2017
No art. 2º, empregador é aquele que dirige (relação heterodeterminada). No art. 3º, temos o
termo mediante direção.
A crítica quanto a essas dependências é que nem todas são verdades. Por exemplo,
empregados de grandes salários, anula a dependência econômica, empregado que
conhece a técnica anula a dependência técnica. Ainda, era analisado que essas
dependências buscavam fora do Direito definições (sociologia por exemplo).
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A reforma da CLT leva em consideração a questão econômica, pra diminuir direitos – art.
444, parágrafo único. Seja como for, vemos a dependência econômica e técnica
aparecendo no nosso sistema.
Limites à subordinação: Esse poder que o empregador tem não é absoluto. Há limites para
exercício regular dessas subordinação. Temos 3 limites gerais:
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maiores manobras. Normalmente, não é comum haver esse contrato, só assinam a
CTPS e pronto. Art. 456 trata da cláusula expressa, que restringe.
O empregador tem mecanismos, através do poder punitivo, quando não seguem as regras. A
punição não é ilimitada. Há 3 punições previstas:
Suspensão (art. 474, CLT): Médio. Implica em não trabalhar e não receber.
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Essas três modalidades, não tem nenhuma previsão de como ocorre. O empregador define
qual punição aplica. Se o empregado não gostar, ele que deve buscar o judiciário
posteriormente. Observamos, portanto, um poder discricionário do próprio empregador. Deve
ser analisada a gravidade do ocorrido, além da sua continuidade.
Há quem diga que o problema da subordinação é que ela está presente na grande maioria das
relações de trabalho. A diferença é a intensidade que ela aparece. Por que é possível que a
ingerência da subordinação pode ser máxima? Porque essa relação pressupõe uma pessoa
sempre disponível, aguardando ordens para cumprir. O empregado estar integrado. É
justamente a pessoalidade. Substituições pontuais são possibilitadas pela jurisprudência. É
justamente essa pessoalidade que permite a máxima intensidade no exercício da
subordinação.
Por outro lado, ainda que paradoxal, é verdade também que essa pessoalidade põe limites a
essa subordinação.
Arts. 223 A e B. Muda a redação, incluindo nacionalidade, idade, orientação sexual e outros.
Uma terceira mudança destacável é sobre a reiteração entre as mesmas partes – antes era
dobrado. Agora, há um ajuste. No caso de reiteração de qualquer das partes, e não
necessariamente entre as mesmas, será considerado uma conduta reiterada. Por exemplo,
uma empresa que assediou um empregado e depois assedia outra, há dobra, mesmo que não
nas mesmas partes. É estabelecido prazo de 2 anos pra essa ação lesiva ser cometida
novamente – dentro do prazo, causa dobra, em razão da reincidência. Isso se aplica a empresa
e a empregado.
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08.11.2017
Situações diferentes:
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Ele não deixa de ser empregado por isso. Esse contrato foi apelidado de precário,
pela insegurança ao empregado. Vai ser possível pagar o salário-mínimo-hora.
Poder diretivo: Se justifica porque como o contrato de emprego é longo, é preciso organizar a
prestação de serviço de maneira mais complexa do que se fosse um serviço específico de 3 ou
4 dias. Essa é a relação da não-eventualidade e do poder diretivo.
Jurisprudência possível:
Não-essencialidade (Leandro 22.11): Um trabalho não eventual é aquele que faz parte da
rotina da empresa de uma forma necessária ou essencial à concepção do seu fim – médico
no hospital, mecânico na oficina, bancário no banco, etc. Portanto, não é conceito ligado
ao tempo – professor pode ser empregado mesmo não sendo todo dia, pode ser 1 vez por
semana, por exemplo. Não é sinônimo da continuidade, portanto.
O trabalho eventual é o contrário, ele existe para incidentes, como um cano que estoura.
Não é uma normalidade empresarial consertar encanamento.
Como esse elemento se relaciona à teoria do fim empresarial, notamos que o sujeito
empregador é uma empresa. Portanto, no âmbito doméstico, essa lei não se aplica. A lei
do doméstico, de 2015, mostra o conceito do empregado doméstico, sem o termo “não-
eventual”. Usa o termo contínuo. No espaço doméstico, há a teoria da natureza contínua
(art. 3º da lei do doméstico). Tirando esse âmbito doméstico, a toeira dos fins
empresariais é a mais aplicada.
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ONEROSIDADE: 4º elemento da relação de emprego.
Cabo eleitoral: Jurisprudência diz que não há o efetivo elemento da onerosidade. Portanto,
não é relação de emprego. Às vezes há julgados que dizem que, após eleito, aquela
pessoa, se seguir em cabo eleitoral, pode possuir então onerosidade.
Ao mesmo tempo, a igreja pode contratar alguém, de forma a ser empregado – faxineiro,
secretário, zelador. Daí sim a vinculação não é espiritual – é a igreja, mas podia estar
trabalhando no mercado da esquina.
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Elemento objetivo da onerosidade: Entregar valor em troca de trabalho.
Elemento subjetivo da onerosidade: Retirar da atividade do trabalhador uma
forma de mão de obra barata ou o estagiário/pessoa sem vínculo de emprego
tenha necessidade de remuneração.
Quanto mais a atividade tem relação com a técnica do profissional, mais é possível verificar a
onerosidade. Mesmo assim, pode ser equivocado pensar isso.
Pessoas que vendem Avon e etc: A supervisora, que recebe ordens, cabe o vínculo
empregatício. Ela se insere na empresa e coordena outras pessoas. Para as vendedoras, não.
TERCEIRIZAÇÃO:
A terceirização era tática da industrialização. Porém, na virada para o século 20, com a
ascensão do DT, foi proibida – era intermediação de mão de obra.
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terceirização começa a se apresentar no mundo do trabalho como algo externo à empresa.
Isso vem na produção automobilística – a fábrica que fabricava tudo e juntava tudo passa a ser
dividida, passando a ser montadora. A globalização e a crise do petróleo, a produção just in
time, faz com que se perceba que era mais lógico e mais em conta para a fábrica de
automóveis não produzir o carro do zero, apenas pensar a ideia do veículo e encomendar de
outras empresas as partes para montar. A fábrica vira um lugar de encaixe. A grande indústria
vira algo menor e indústrias periféricas vão fornecendo o restante. Esse é um fenômeno
clássico de terceirização externa. Foi exacerbado a tal ponto com a globalização e a 3
revolução tecnológica, que poderia ser feito não mais num parque industrial, mas delegando
pra outros países, inclusive verificando tutela trabalhista bem mais em conta. Portanto, muitas
empresas começam a terceirizar de forma transnacional. A indústria têxtil vem usando
bastante esse mecanismo. Há redução do custo de produção e aumento da lucratividade. Essa
foi a reinserção da terceirização no mundo do DT. Terceirização externa tem associação com a
falta de relação do trabalhador com a empresa tomadora – aquela que junta tudo e finaliza o
produto.
Entretanto, chegou ao ponto que se questionou a possibilidade de fazer isso com as pessoas
dentro do próprio estabelecimento. Ou seja, não é necessário que a empresa se preocupe nem
todos que estão trabalhando naquela empresa. Num banco, é necessário a empresa se
preocupar com o segurança, a moça que serve o café? Aqui surge mais uma forma de inserção
da terceirização. É a terceirização das atividades meio no setor de serviços. É uma terceirização
interna. O banco vai ser preocupar apenas com os bancários, com aqueles que cuidam da
atividade fim. O RH não quer gastar seu tempo com esses outros trabalhadores, podendo se
ocupar apenas com os empregadores da atividade fim.
Ao mesmo tempo, bancário tem limite de horas (6h, por exemplo). Os terceirizados não.
Podem ter mais horas, por exemplo.
Notamos ainda que a terceirização é um fenômeno que tira a regra da pessoalidade. Não tem
como o banco dizer “hoje eu quero que me mande a faxineira Maria”. Isso não pode, porque a
empresa tomadora está contratando a empresa que presta serviço. Ela paga pelo serviço, não
pela pessoalidade. A pessoalidade há entre empresa que terceiriza e empregador terceirizado.
Em relação à empresa tomadora, não há. Agora, se há uma preferência da empresa tomadora
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do vigilante Pedro, já temos uma pessoalidade, uma distorção na prática, podendo ser
aplicado o art. 9º da CLT – uma irregularidade na terceirização.
A terceirização, portanto, é precarização das condições de trabalho. Mesmo assim, passa a ser
tolerada do ponto de vista jurídico e social. Apesar de ser vedada pela CLT, que não expressa a
possibilidade da terceirização, temos abertura com a lei dos vigilantes, nos anos 70, além da lei
com a abertura de terceirizados na administração pública.
Ainda, o TST analisa dois elementos que não podem existir na terceirização: não fazer parte da
atividade fim e não ter o elemento de pessoalidade.
A reforma da CLT entende que a terceirização pode ser de atividade fim. A subordinação direta
e a falta de pessoalidade seguem, no entendimento de alguns, elementos necessários. Tendo
esses elementos presentes, vai se tratar, ainda na reforma, como irregularidade.
OJ 386 TST.
A reforma vai distorcer essa noção de categoria. Os laços de categoria vão ser mais afastados,
com a terceirização agora, também, da atividade fim.
Antes, na vigência atual, é possível que haja uma “terceirização de atividade fim”, que são as
concessionárias e o contrato temporário. O contrato temporário podia ter subordinação
direta, podia ser de atividade fim, mas não podia ser de forma ilimitada.
Existem outras formas ainda de relação triangular. Por exemplo, grupo econômico. Antes, TST
enxergava grupo econômico bastando a conjugação de objetivos empresariais. Agora, no art.
2º, a CLT torna mais difícil a formação do grupo econômico.
Art. 455 CLT: Contrato de empreitada é outra forma de terceirização. Uma empresa pode
contratar uma empreiteira e essa contratar subempreiteiras – vemos até uma quarteirização.
OJ 191.
22.11.2017
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RELAÇÃO DE EMPREGO
Súmula 386 TST – Não é proibido que o empregado trabalhe pra mais de uma empresa. Isto é,
desnecessária exclusividade. Mesmo quando a lei ou o contrato de trabalho impõe
exclusividade, não é elemento necessário pra relação de emprego. Ou seja, ainda será relação
de emprego naquela outra empresa. O que ocorre é que o empregado será sujeito a multa e
sanções, mas não terá sua relação de emprego descaracterizada. A súmula trata de policial
militar, mas se aplica por analogia.
Art. 2º da CLT fala do empregador. Empregador é quem admite e dirige, dando a ideia da
subordinação e verticalização da relação. É quem assalaria – elemento da onerosidade. A
relação pessoal fala da pessoalidade, elemento também necessário.
Considera-se empregador a empresa. Vem críticas. Fala empresa no sentido de não ser pessoa.
Perfeito seria o conceito se falasse pessoa jurídica ou física. Empresa não contrata. A crítica é
como pode figurar polo sem ser pessoa, entendendo qque a relação de trabalho tem natureza
jurídica.
Embora hoje se tenha como majoritariamente que a relação de emprego é contrato, não é a
única teoria e nem foi na história do DT. A CLT é de uma época que essas outras teorias não-
contratualistas eram mais fortes. Então, a CLT bebe de fontes teóricas nesse sentido.
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Empresa individual ou coletiva é para lermos como pessoa física ou pessoa jurídica.
O art. 2º também traz o elemento da não-assunção de riscos, quando fala que empregador
assumir riscos da atividade econômica. Alguns chamam isso de princípio da auteridade. É uma
cláusula geral de blindagem. O resultado do empregador é de outrem, do empregador, então o
empregador que assume os resultados. Por exemplo, se fornecedor atrasou matéria prima e
trabalhador não trabalhou, não deixa de pagar. O empregador que assume o risco disso. Outro
exemplo bem comum é quando é fundamental pro exercício da atividade, pra que se
concretize a construção pra a atividade empresarial a qual foi contratado, visitar fornecedores
e clientes. O carro é instrumento de trabalho. É ônus do empregador, ele que deve fornecer
isso/pagar gastos. Não é preciso de expressividade no contrato que deve pagar gasolina – se
presume do art. 2º.
Vemos o compartilhamento parcial do risco quando, por exemplo, o vendedor que ganha por
comissão, se ele vende afu num mês de natal e no próximo ele vende bem menos, há uma
baixa no seu recebimento, bem como uma baixa no recebimento do empregador. Aqui há um
compartilhamento do risco, portanto, mas não é integral porque o empregador ainda precisa
pagar o salário mínimo daquele empregador e demais direitos trabalhistas.
Tele trabalhador é o tele empregado – subordinado, mas a distância. Tudo se aplica a ele. A
regra geral é que, com ônus da atividade econômica, instrumentos adequados, ambiente de
trabalho seguro e etc – tudo o empregador que deve zelar. Na prática, a lei vai mudar,
excepcionando o risco da atividade econômica, que ele que vai ter que providenciar
computador, internet, luz e etc. A lei disse que vai constar em contrato quem vai ficar com
esse risco.
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A empresa que sucede, herda também as responsabilidades/o passivo
deixadas por aquela outra. O art. 448-A trata da responsabilidade da empresa
sucessora. Quando houver fraude na transferência, parágrafo único.
Não é solidária a responsabilidade porque não há essa previsão expressa e,
portanto, impossível interpretar assim.
O art. 10-A trata do sócio retirante. Não há sucessão de empresas, mas, sim,
há retirada de um sócio. Ele responde solidariamente, devendo analisar a
ordem (incisos).
O DT tem conceito mais largo de fraude. Agora, ou a jurisprudência precisará
reinterpretar a fraude, enquadrando numa forma mais rigorosa, de acordo
com o direito privado, ou seguirá responsabilizando de modo solidário todo
mundo.
29.11.2017
Despersonalização patronal
Art. 2º CLT
A outra exceção é a do art. 141 II, Lei 11.101/05, que trata de processo falimentar, em que há
ativos na empresa. Os débitos não se transmitem. Quem adquire essa nova empresa, não
herda os débitos trabalhistas.
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Eram citadas as empresas todas pro processo de conhecimento, antes. Mas, agora, foi
excluída a súmula que previa isso, passando a deixar a interpretação de que somente
na execução vão ser chamadas.
Súmula 129 TST: Responde a questão da responsabilização ativa, já que os parágrafos falam
dos passivos. A dúvida que surgia era “se todos vão pagar, todos podem usar aquele
trabalhador, sem que isso forme vários vínculos?”. A súmula diz que todas as empresas podem
usar ele, sem que gere vários vínculos simultâneos.
EMPREGADO
Art. 3º CLT: Empregado é quem trabalha com subordinação, não eventualidade, onerosidade e
pessoalidade. Isso é o que já vimos.
Há outros indicativos na prática usados para diferenciar essas duas figuras. O primeiro, é mais
clássico: a exigência ou não de horário fixo. Se cumpre horário é empregado e se não cumpre é
autônomo. Outra diferenciação é de quem são os equipamentos de trabalho. O autônomo tem
os equipamentos dele mesmo. Na relação de emprego, é o empregador que assume esses
riscos, então os equipamentos são do empregador. Um último aspecto utilizado diz respeito à
forma de pagamento.
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Art. 442-B trata da contratação do autônomo. O legislador admitia, antes, que a exclusividade
não fosse tão importante, apesar de que o comum é o exclusivo ser empregado. Temos essa
aplicação do art. 442-B agora. Reforçou a ideia de que exclusivo é só empregado.
Há, também, o setor portuário. A diferença é que, via sindicato, os empregadores conseguiram
avanços. Esses trabalhadores vão trabalhando conforme o sindicato vai chamando conforme
demanda.
Art. 7º, XXXIV da CF trata que o avulso não é empregado, mas tem todos os direitos de um
empregado. Fez equiparação. Isso gera solução e problema. Primeiro, que hoje em dia se há
discussão se há pessoalidade ou não, dane-se: é avulso, e é equiparado a trabalhador. Porém,
vemos que sendo avulso, é equiparado. Ou seja, pode não ter nenhuma característica da
coluna da esquerda, e sim só as da direita: sendo avulso, é equiparado.
O problema é o que é avulso? A partir da CF, passa a ser importante definir o que é avulso.
Ocorre, porém, que é muito inviável pagar aviso prévio, por exemplo, do boia fria. Não existe
relação dele com o empregador. Para que esse instituto da CF seja cumprido, é necessário uma
conceituação. Na prática, só ficaram dentro dessa classificação o avulso que está vinculado ao
sindicato (portuários) e não tem pessoalidade. A relação é tomador, sindicato/órgão gestor de
mão de obra e os associados ao sindicato (trabalhadores). Não há vínculo de emprego entre os
associados e o sindicato e nem entre o tomador e o sindicato. É de responsabilidade do
sindicato aqueles direitos trabalhistas – FGTS, 13º e etc.
Doutrina diz que há avulso formal e avulso informal. A CF trata do avulso formal. O informal
ainda existe, mas não está protegido pelo art. 7º. Também, há quem fale do avulso
sindicalizado, previsto na CF, e o avulso não sindicalizado.
Esse conceito de avulso provém de doutrina. Pra que não seja esvaziada a CF, literalmente por
isso, a doutrina inventou essa maçaroca ae.
O boia fria era avulso rural, antigamente. Não faz muito tempo, teve modificação na legislação
rural (Lei 5.889), com inclusão do art. 14-A. Regula o contrato rural de curto prazo, que é a
descrição do bóia fria. Professor diz que não há muito conhecimento da prática ocorrer.
A CLT fala no art. 6º a não distinção de o trabalhador trabalhar em casa. Devemos lembrar do
princípio da primazia. Se o empregador controla o horário de alguma forma, o trabalhador,
mesmo de longe, deve ter aplicado o intervalo, hora de almoço, hora extra e etc. Não é só
trabalhar fora, é o trabalhar fora, sem a porra do chefe pentelhando teu horário.
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Teletrabalho é fora da empresa – não necessariamente em casa. Ele deve fazer uso de
tecnologia de informação, e não pode ser externo por natureza (motorista). É aquele trabalho
que poderia ser feito na empresa (professor pode dar aula presencialmente, mas está sendo
ministrada EAD). Então, poderia ser feito na empresa, mas, contratualmente, é feito fora.
Art. 75-D deixa pras partes negociarem quem vai arcar com equipamentos. Na prática, quando
o DT deixa essa possibilidade para ser acordada, o empregado é que acaba arcando – “o de
cima sobe e o de baixo desce”1.
06.12.2017
CONTRATO DE TRABALHO
Arts. 442 e 443 CLT: É o acordo tácito ou expresso correspondente à relação de emprego. O
contrato é aquilo que correspondendo a uma relação de emprego.
Há uma discussão jurídica da natureza da relação de empego. A larga maioria hoje entende
que a relação de emprego tem base contratual, se identificando como um negócio jurídico.
Características:
1
Xibom bom bom – As Meninas.
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Obrigações principais: São as que têm caráter econômico notório, em comparação às outras.
Essa relação contratual só existe graças a essas obrigações principais – o que leva o
trabalhador e o empregador a estarem nessa relação? São principais por demonstrarem a
razão dessa relação. O empregador precisa da força de trabalho e o empregado precisa de
dinheiro.
Salário
Art. 4º CLT: Diz que o tempo que o empregado está à disposição do empregador é o tempo do
trabalho efetivo. Ou seja, pode estar tomando um cafezinho, mas conta, pra fins de
remuneração, como tempo de trabalho efetivo. Subentende-se por isso, que a obrigação
principal do empregado é estar à disposição do empregador (tempo à disposição).
A reforma mexeu um pouco no art. 4º, porque se entendia que literalmente entrou na
empresa, é o tempo à disposição. Mas, existem empresas que o muro está longe da sede,
efetivamente. CLT adicionou o §2º, limitando esse tempo.
Obrigações acessórias patronais: Nada mais são que as obrigações anexas decorrentes do
princípio da boa fé objetiva, que todo mundo deve observar visando a melhor relação
contratual. Essas obrigações independem de estar no contrato.
Essas obrigações acessórias possibilitam que a obrigação principal exista de forma melhor.
A regra é que as regras das acessórias só existem durante a existência das principais – ou seja,
durante o contrato de trabalho. Mas, há a relativização disso.
Arts. 482 e 483 são usados como contraponto pra distinção desses princípios.
São obrigações não necessariamente escritas em lei, que provém de princípio geral do direito
civil, nem é do DT. Em razão disso, o rol de obrigações acessórias depende de autor pra autor.
Professor selecionou as principais:
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exemplo, perguntando coisas desnecessárias. A ideia de a informação não
vazar é porque isso pode causar a dificuldade da reinserção do trabalhador no
mundo do trabalho.
Urbanidade: Dever de observância do trata das regras de comportamento.
Podemos colocar também as regras relativas à moral sexual.
Forma: Arts. 442, 443, 452-A e 428 da CLT. Art. 37, II, §2º da CF. Lei 6019/74.
Alguns desses artigos são formas especiais de trabalho que exigem forma
escrita. A regra, porém, é a forma ser livre.
Há porém, quando a forma deve ser escrita pelo plus. Por exemplo, o prazo do
contrato a prazo. O que chama a forma escrita é o colocar um prazo. Então, se
na prática não se observa o prazo, esse plus é nulo. O resto do contrato,
porém, não se torna nulo. A nulidade vai atingir somente a característica
adicional.
Capacidade: Art. 7º, XXXIII CF e 403 e seguintes da CLT. Em relação ao
empregador, a legislação trabalhista não tem regras especiais. Portanto,
aplicamos as regras do Código Civil. Quanto ao empregado, menor de 14 anos
é absolutamente vedado. Dos 14 aos 16 pode trabalhar como empregado
desde que seja como aprendiz – o caráter produtivo prepondera o caráter
pedagógico. Dos 16 aos 18, pode firmar qualquer contrato de trabalho, apenas
com algumas restrições. A própria CF prevê as restrições. Serviço à noite,
insalubre e perigoso. Lei do doméstico proíbe o trabalho doméstico ao menor
de 18 anos.
Objeto: Arts. 456 e 460 da CLT. O objeto do contrato deve ser possível. A
obrigação principal do contrato é a disponibilidade do trabalhador. É muito
difícil não vermos isso. Ainda, ser determinado ou determinável não é
aplicável ao DT.
Sobre a licitude do objeto, muito em razão da própria jurisprudência, se
distinguem situações pra verificar a questão da validade ou invalidade.
Primeiro, trabalho lícito, num contexto ilícito. Nesse caso, não há nulidade
pelo objeto.
Segundo, trabalho intrinsicamente ilícito. Nesse caso, há nulidade contratual.
OJ 199.
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Em terceiro, o que a jurisprudência chama por trabalho proibido. Diz respeito
ao trabalho lícito, possível, etc, mas, vedado especificamente para aquele
sujeito que está fazendo – motorista sem habilitação. O objeto, porém, é lícito.
A Teoria da Irrestitubilidade das Prestações Trabalhistas diz que não pode ser devolvido o
salário do trabalho exercido de forma a ser nula, por exemplo. Por isso, é a indenização que
cabe. O prejuízo é o trabalho indevido. O cara não podia trabalhar porque não tinha idade.
Precisa ressarcir esse prejuízo. O valor do trabalho é o valor do seu trabalho. Art. 182.
Nulidade por ilicitude do objeto: não se aplica teoria; não se reconhece os efeitos do contrato.
Contrato nulo desde sempre, e não há prejuízo indenizável.
13.12.2017
CONTRATOS A PRAZO DETERMINADO: Contrato de obra certa. É para um serviço pontual, não
recorrente na empresa. Uma reforma, uma manutenção, ou algo específico. Considerando que
o empregado é contratado para realizar algo transitório, nada mais natural do que o legislador
abrir essa possibilidade na CLT. Dá para estimar o tempo “2 meses” ou pode ser até o fim da
obra – será aberto o prazo.
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Os prazos estão no art. 445. Alínea a e b do art. 443, §2º têm prazo de 2 anos, no máximo. A
terceira alínea, tem prazo de 90 dias no máximo. O contrato de experiência existe para que as
pessoas se conheçam. É um teste recíproco, tanto do empregador quanto do empregado –
eles se testam.
A CLT, nesse título, não pede forma escrita, de forma expressa, como essencial a esses
contratos. Na medida em que tem essa lacuna do legislador quanto à forma, entende-se que o
contrato a prazo é incompatível com a modalidade tácita. Em algum momento, as partes
precisam expressar o momento de término. De forma tácita, isso é muito difícil de acontecer.
Portanto, os contratos a prazo devem ser expressos. Isso não elimina a discussão se é escrito
ou não. Duas doutrinas separadas, uma que entende que pode ser verbal, já que a lei não
prevê nada – é a majoritária hoje. A outra corrente entende que deve ser descrita, fazendo
uma interpretação sistemática do art. 29. Contratar a prazo é exceção, é situação especial.
Assim, precisa estar na CTPS isso anotado. Logo, há registro escrito. Para essa corrente, se feito
verbalmente, a cláusula causa nulidade de forma, deixando a cláusula viciada. A experiência
seria considerada nula e não o contrato em si.
O art. 451 nos coloca à possibilidade de renovação/prorrogação contratual. A CLT nos coloca
que há a possibilidade de haver 1 renovação possível, que deve respeitar o prazo máximo
possível pra aquela modalidade contratual. Observar que não pode queimar a largada: Não
pode já pedir em 2 anos o prazo e depois querer prorrogar. Precisa ser menor. É nesse sentido
a Súmula 188 TST. Ela fala do contrato de experiência, mas podemos aplicar por analogia aos
outros contratos. Não precisa ter simetria (por exemplo, pode ser contratar por 60 dias e
depois renovar mais 30).
O art. 452 traz uma regra geral sobre o período de carência que deve ser respeitada nesse
contrato a prazo. O prazo é de 6 meses. Esse intervalo deve ser observado mesmo depois que
as modalidades de contrato muda – de obra certa por aprendizagem, por exemplo. Há exceção
desse prazo para os contratos temporários (a reforma colocou a mudança nesse prazo).
Na CLT: Art. 443, §1º e 2º, art. 445, 29, 451 e 452.
A. Contrato de aprendizagem: É um contrato a prazo determinado. Já vimos ele quando
vimos a capacidade mínima para ser contratado. O art. 428 traz todas as principais
características.
A lei é clara sobre ele ser escrito. A idade máxima é excepcionada em caso de trabalhador
com deficiência (não há idade mínima). Necessário estar inscrito em curso.
Prazo máximo de 2 anos (§3º), exceto em se tratar pessoa com deficiência. Ou seja, a
deficiência excepciona a idade máxima e o prazo. O prazo precisa existir – não precisa ser
de 2 anos, mas precisa ter prazo (pode ser até o fim do curso). Não tem como ser aprendiz
sem estar estudando – lembrar disso.
Art. 429 estabelece reserva de mercado de trabalho para essa categoria. É pra incentivar a
inserção de jovens no mercado de trabalho.
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O art. 431 traz uma hipótese bastante confusa. É necessário ter três instituições para a
validade do contrato de aprendizagem: Empresa, escola técnica e aprendiz. São duas
relações: trabalhista e pedagógica. Esse é o natural do contrato de aprendizado. O art. 431
possibilita, porém, que o vínculo saia da empresa e passe à escola. A contratação ser feita
diretamente pela escola, e ela cede o aprendiz a uma empresa conveniada. É uma
terceirização do aprendizado. Há quem diga que isso se justifica pra que empresas públicas
contratem, sem o óbice do concurso público.
Não há previsão legal, mas como se assemelha à terceirização, se aplica a analogia de que
a escola tem responsabilidade subsidiária.
B. Contrato temporário: Disciplinada por lei especial – não está na CLT. Foi modificada a
pouco tempo, sendo incluída a terceirização.
Essa contratação temporária se justifica em duas situações, nos termos da lei. Pressupõe,
primeiro, a substituição de pessoal regular e permanente. Chama substituição transitória de
pessoal. Por exemplo, contrato temporário pra substituir trabalhadora que vai ficar fora por
licença maternidade, para cobrir aquele período. A segunda situação prevista é frente à
demanda complementar (acréscimo de serviço). Ou seja, Natalzão, galera comprando muito.
Há um acréscimo na demanda daquela empresa. O acréscimo é temporário, pontual, sazonal.
O contrato é só pra atender aquele pico de demanda.
Outra coisa que a reforma alterou foram os prazos. Antes, o contrato temporário admitia 3
meses. Agora, nos parágrafos do art. 10 da lei, as partes podem firmar contrato de até 180
dias. Ainda, é possível renovação, que está para além do prazo de 180. Permite mais 90 dias –
no máximo.
Essa modalidade é mais cara que o contrato de experiência. O trabalhador temporário tem
todos os direitos dos trabalhadores permanentes da tomadora. Então, os vendedores
temporários têm o mesmo direito dos vendedores permanentes. Eles têm direito ao mesmo
salário.
21
Há uma mudança no prazo para recontratar. Está no art. 10. Entre as duas partes, necessário
respeitar o prazo entre os contratos de 90 dias – é exceção do DT.
A empresa temporária não pode impedir que, se o tomador quiser, o trabalhador vire
trabalhador permanente da tomadora. Inclusive, pode tacitamente.
Lei 6019/74
Art. 2º
Art. 10
Art. 11
Art. 12
Art. 16
O contexto dessa lei é a crise econômica no Brasil, de empresas reclamando que não
contratavam em razão dos custos que a lei trabalhista impunha.
A lei torna atrativa a contratação pras empresas, primeiro, prevendo uma situação de contrato
a prazo sem necessidade de justificativa pontual.
A segunda vantagem que esse contrato traria estimulando a contratação (não existe mais) era
a redução de determinados custos. No campo trabalhista, especialmente a alíquota do FGTS
(de 8% era 2%).
A lei fala que deve ser prevista na norma coletiva do sindicato ou no acordo. Deve haver essa
autorização genérica, e sendo contratado por essa lei, necessário que os acordos individuais
sejam contratos escritos. Ou seja: precisa de normal coletiva e contrato escrito.
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O contexto dessa lei é tentar reverter crise de emprego, então se criou a regra de que a
empresa não pode se valer dessa contratação mais barata, para não ter mais empregados
permanentes. Para isso, precisa fazer uma média para que visse quantos empregados há na
média nos últimos tempos. Havendo 60 empregados normais, pro exemplo, só a partir do 61
podia ser com o contrato provisório. É uma lei para novos empregados.
Prazo desse contrato é de 2 anos. Em relação às renovações, foge da regra. São admitidas
infinitas renovações. Renovar é acessório. 6 meses o período entre contratações – regra geral.
Lei 9601/98.
A plena eficácia está condicionada a ter demanda. Firma um contrato, que é de modalidade de
contrato indeterminado. O cumprimento, porém, é à medida que a necessidade vai
aparecendo para o empregador. O contrato fica vigente, mas adormecido, enquanto não há
demanda pro serviço.
Esse contrato exige forma escrita (art. 452). O empregado recebe os direitos
proporcionalmente ao chamamento, de acordo com o tempo trabalhado. Ser chamado todos
os dias não descaracteriza esse contrato.
Diz respeito às licenças, que é descumprimento que não enseja punições ao trabalhador.
A regra em geral é que se o trabalhador não está trabalhando, mas está recebendo, aquele
tempo de serviço conta pra todos os fins. Essas situações interruptivas precisam estar
expressas na lei. Pois, não estando expresso, entra na situação suspensiva.
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II – Licença gala. O art. 320 amplia.
III – Licença paternidade, que precisa ser ajustada a CF. A CF ampliou o prazo para 5 dias.
Devemos aplicar a CF (art. 10 do ADCT).
Lei 11.770 traz a hipótese dessa licença paternidade ser ampliada em mais 15 dias. A empresa
deve estar inscrita no programa Empresa Cidadã. Não é qualquer empregador. O prazo para
solicitar é decadencial de 2 dias, para pedir. É direito potestativo – solicitada, a empresa deve
dar o prazo adicional. A empresa não cadastrada PODE aumentar. A cadastrada, TEM que
aumentar. Se o empregador conseguir a dilação de prazo, esses quinze dias adicionais podem
ser abatidos do imposto de renda.
IV – Doar sangue.
V – Alistamento eleitoral.
VIII – Tiver que comparecer em juízo – qualquer coisa, júri, testemunha, réu.
Art. 161, §6º CLT: Quando a empresa é embargada por situação de segurança, esse tempo sem
trabalho é remunerado normalmente. É ônus da empresa.
Art. 392, §4º, II: Empregada gestante faltar o serviço para, no mínimo 6 consultas médicas
durante o pré natal.
Lei 9504/97 (art. 98): O empregador tem direito do dobro de folga, pois o trabalho eleitoral é
no dia de descanso (domingo). Folga em dobro (2 dias).
Situações suspensivas:
Licença em que não trabalha não recebe. Elas não precisam estar na lei. Exemplo é a previsão
da lei maria da penha. O legislador não colocou a previsão de que deve seguir recebendo
durante o afastamento.
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O empregado está liberado do dever de obediência (obrigação principal).
Art. 472: Encargos civis (o cidadão deve observar em razão de sua condição de cidadão).
Art. 543, §2º: Representação sindical. A subsistência dessa pessoa corre por conta do
sindicato.
Art. 475 + Sumula 160 TST+Lei 8213/91. Art 47 + Súmula 440 TST + Súmula 269 TST:
Aposentadoria por invalidez. Caso empregado, em razão de acidente ou doença, for
considerado incapaz ao exercício de qualquer trabalho, vai ser aposentado por invalidez. Essa
aposentadoria não é vitalícia. Ele fica fazendo perícias periódicas. O contrato de trabalho fica
suspenso, sem salário, e ele pode retornar ao trabalho se, passado um tempo, termina sua
invalidez. Há a discussão se o plano de saúde pago pela empresa deve seguir sendo paga,
mesmo com empregado aposentado por invalidez. A súmula 440 diz que o empregado deve
seguir com esses benefícios.
Súmula 296 TST trata do empregado que assume direção da empresa. As figuras de
empregado e empregador se confundem na mesma pessoa. A súmula entende que o contrato
de trabalho fica considerado suspenso.
Situações especiais
Forças armadas:
Art. 473, VI CLT: Cumprir exigências militares do empregado já reservista que
seja convocado para obrigações cívicas – desfile na semana da pátria, jurar
bandeira, etc;
Art. 472 CLT (art. 15, §5º da Lei 8036/90): Empregado que completa 18 anos e
precisa cumprir o serviço militar obrigatório. Aqui não há direito de
remuneração. Contrato de trabalho fica suspenso. O empregador deve seguir
recolhendo FGTS;
Art. 61 da Lei 4375/64: Empregado que for convocado para manobras de
guerra (acontece direto né gente uma guerra e pah). A empresa permanece
com a obrigação de pagar 2/3 do salário.
Doença/acidente: A regra básica é que não importa se a doença ou acidente é
no trabalho, decorrente do trabalho e etc. O fato é que, ocorrendo isso, o
empregado precisa de um tempo de recuperação. A regra em geral é que os
primeiros 15 dias são normalmente remunerados pela empresa. O empregado
tem direito de afastamento da empresa pelo tempo que o médico determinar.
A partir do 16º dia, o trabalhador deve ser encaminhado ao INSS para buscar
algum tipo de benefício. Há duas exceções desses 15 dias: PEGAR ISSO.
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Lei complementar 150/15: Exceção
Lei 8036/90 (art. 15, §5º): Não paga salário, mas recolhe FGTS.
Lei 8213/91 (art. 60, §3º)
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