9
outros títulos da coleção cult Os textos aqui reunidos avaliam os estudos e as políticas públicas e A Coleção Cult, é uma iniciativa do
identitárias no Brasil, tendo como marco a revolta ocorrida no famoso Centro de Estudos Multidisciplinares
• Políticas Culturais na Ibero-América
• Estudos da Cultura no Brasil e de Portugal
bar de Nova Iorque, em 28 de junho de 1969, data apontada como
fundadora do movimento LGBT no mundo. A maioria dos textos foi
Stonewall 40 + o que no Brasil? em Cultura da ufba. Ela tem como
objetivo publicizar reflexões na
coleção
c u lt
• Transversalidades da Cultura
• Políticas Culturais no Governo Lula apresentada no evento realizado em 2010, o Stonewall 40 + o que no área de cultura, em uma perpectiva
• Políticas Culturais para as Cidades Brasil?, em Salvador, pelo grupo de pesquisa em Cultura e Sexualidade, Leandro Colling (Org.) multidisciplinar, ampliando o
• Políticas Culturais, Democracia & vinculado ao Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, da intercâmbio entre os estudiosos
Conselhos de Cultura Universidade Federal da Bahia. da cultura e contribuindo para
Para saber mais visite www.cult.ufba.br consolidar esta área de estudos.
Stonew a l l 4 0 + o que no B r a s il ?
Stonew a l l 4 0 + o que no B r a s il ?
Leandro Colling
(Organizador)
edufba
s a lva d o r , 2 0 1 1
CDD - 306.760981
EDUFBA
Rua Barão de Jeremoabo, s/n Campus de Ondina
CEP 40.170-115 Salvador-Bahia-Brasil
Telefax: (71) 3283-6160/6164
edufba@ufba.br www.edufba.ufba.br
7
A p r e s e nt a ç ã o - P o lít i c a s p a r a um B r a s il a l é m d o St o n e w a ll
L e a n d ro C o l l i n g
2 1
O s r e s p e it áve i s milit a nt e s e a s b i c h a s l o u c a s
E d w a rd M a c R a e
3 7
N ã o s o m o s , qu e r e m o s – r e f l e x õ e s qu e e r s o b r e a p o lít i c a s e x u a l
b r a s il e ir a c o nt e mp o r â n e a
R i c h a rd M i s k o l c i
5 7
C o mp o s i ç õ e s (c o m) e r e s i s t ê n c i a s ( à) n o r m a : p e n s a n d o c o r p o ,
s a ú d e , p o lít i c a s e dir e it o s LG B T
Fer nando Sef f ner
7 9
P o lít i c a d a di f e r e n ç a : f e mini s m o s e t r a n s e x u a li d a d e s
B e re nice B e nto
1 1 1
É o qu e t e m pr a h o je – O s limit e s d a s c at e g o r i a s c l a s s i f i c at ó r i a s
e a s p o s s í ve i s n o v a s s ub j e t i v i d a d e s t r ave s t i s
L ar issa Pelúc io
1 5 3
St o n e w a ll : 4 0 a n o s d e lu t a p e l o r e c o nh e c im e nt o LG B T
D e c o R i b e i ro
15 7
M a r c a d o r e s d e di f e r e n ç a n a “c o muni d a d e LG B T ”: r a ç a , g ê n e r o e
s e x u a li d a d e e nt r e j ove n s n o c e nt r o d e s ã o p aul o
Júlio Simões
175
M e s a 1 - O s e s t u d o s e m o v im e nt o s LG B T n o B r a s il p ó s -
St o n e w a ll
197
M e s a 2 - O s e s t u d o s , p o lít i c a s e dir e it o s s o b r e o c o r p o e a s aú d e
LG B T n o B r a s il p ó s - s t o n e w a ll
2 1 3
M e s a 3 - E s t u d o s , p o lít i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s d a di f e r e n ç a
n a c o muni d a d e LG B T n o B r a s il p ó s - St o n e w a ll
2 47
M e s a 4 - N o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o lít i c o s at u a i s
Leandro Colling*
a p r e s e n t a ç ã o 7
8 l e a n d r o c o l l i n g
a p r e s e n t a ç ã o 9
10 l e a n d r o c o l l i n g
a p r e s e n t a ç ã o 11
12 l e a n d r o c o l l i n g
a p r e s e n t a ç ã o 13
14 l e a n d r o c o l l i n g
a p r e s e n t a ç ã o 15
16 l e a n d r o c o l l i n g
a p r e s e n t a ç ã o 17
Sempre haverá aqueles que lembrarão que a luta é seria, que travestis
são regularmente torturados e mortos e que muitos homossexuais são
desrespeitados em sua dignidade humana. Eles têm razão e a luta por
melhores condições de existência sempre é valida. Porém, é bom que fique
sempre lembrado que seus novos valores também são arbitrários e não são de
nenhuma forma ‘naturais’. Aliás, como dizia, se não me engano, Oscar Wilde:
‘A naturalidade é uma pose tão difícil de se manter’.
18 l e a n d r o c o l l i n g
a p r e s e n t a ç ã o 19
o s r e s p e i t á v e i s m i l i t a n t e s e a s b i c h a s l o u c a s 21
22 e d w a r d m a c r a e
o s r e s p e i t á v e i s m i l i t a n t e s e a s b i c h a s l o u c a s 23
24 e d w a r d m a c r a e
o s r e s p e i t á v e i s m i l i t a n t e s e a s b i c h a s l o u c a s 25
“Poder Gay”
“Sou bicha e me orgulho disso”
“Eu gosto de rapazes” etc.
26 e d w a r d m a c r a e
o s r e s p e i t á v e i s m i l i t a n t e s e a s b i c h a s l o u c a s 27
28 e d w a r d m a c r a e
o s r e s p e i t á v e i s m i l i t a n t e s e a s b i c h a s l o u c a s 29
30 e d w a r d m a c r a e
o s r e s p e i t á v e i s m i l i t a n t e s e a s b i c h a s l o u c a s 31
32 e d w a r d m a c r a e
Seu desdém por uma sociedade que os rejeita só pode ser entendido
nos termos em que aquela sociedade concebe o orgulho, a dignidade e a
independência. Em outras palavras, a menos que ele possa recorrer a uma
cultura estrangeira, quanto mais ele se separa estruturalmente dos normais,
mas ele se torna culturalmente parecido com eles. (GOFFMAN, 1968, p. 139)
o s r e s p e i t á v e i s m i l i t a n t e s e a s b i c h a s l o u c a s 33
Referências
EULÁLIO, Alexandre (Org.). Caminhos cruzados: linguagem,
antropologia, ciências naturais. São Paulo: Brasiliense, 1982,
p. 99-111.
FOUCAULT, M. História da sexualidade I - a vontade de saber. 2. ed.
Rio de Janeiro: Graal, 1979.
GOFFMAN, E. Stigma - notes on the management of spoiled identity.
Londres: Penguin Books, 1968.
GUATTARI, F. Revolução molecular: pulsações políticas do desejo.
São Paulo: Brasiliense, 1981.
ISHERWOOD, C. Christopher and his kind. Nova York: Avon
Books, 1977.
34 e d w a r d m a c r a e
o s r e s p e i t á v e i s m i l i t a n t e s e a s b i c h a s l o u c a s 35
Richard Miskolci*
n ã o s o m o s , q u e r e m o s 37
38 r i c h a r d m i s k o l c i
n ã o s o m o s , q u e r e m o s 39
40 r i c h a r d m i s k o l c i
n ã o s o m o s , q u e r e m o s 41
42 r i c h a r d m i s k o l c i
n ã o s o m o s , q u e r e m o s 43
44 r i c h a r d m i s k o l c i
n ã o s o m o s , q u e r e m o s 45
46 r i c h a r d m i s k o l c i
n ã o s o m o s , q u e r e m o s 47
48 r i c h a r d m i s k o l c i
n ã o s o m o s , q u e r e m o s 49
50 r i c h a r d m i s k o l c i
n ã o s o m o s , q u e r e m o s 51
52 r i c h a r d m i s k o l c i
Referências
ADELMAN, Miriam. A voz e a escuta: encontros e desencontros
entre a Teoria Feminista e a sociologia contemporânea. Curitiba:
Blucher, 2009.
ALMEIDA, Miguel Vale de. Ser mas não ser, eis a questão: o
problema persistente do essencialismo estratégico. Conferência de
encerramento do SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO
GÊNERO 9., 2010, Florianópolis. Seminário... Florianópolis: [s.n.],
2010.
BAKER, Paul. No effeminates please: a corpus-based analysis of
masculinity via personal adverts in gay news/times 1973-2000. In:
BENWELL, Bethan (Ed.). Masculinity and men’s lifestyle magazines.
Oxford: Blackwell Publishing, 2003. p. 243–60.
BUTLER, Judith. Deshacer el género. Barcelona: Paidós, 2006.
______. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
______. Undoing gender. New York: Routledge, 2004.
CARRARA, Sérgio. Políticas e direitos sexuais no Brasil
Contemporâneo. Bagoas, Natal, v. 4, n. 5, p.131-147, 2010.
n ã o s o m o s , q u e r e m o s 53
54 r i c h a r d m i s k o l c i
n ã o s o m o s , q u e r e m o s 55
56 r i c h a r d m i s k o l c i
Fernando Seffner*
1
Florbela Espanca, um amar perdidamente A 1ª Conferência Nacional de Gays,
Lésbicas, Bissexuais, Travestis e
Transexuais decidiu padronizar a
nomenclatura usada pelos movimentos
e pelo governo. Assim, em lugar do
tradicional GLBT, a sigla passou a ser LGBT
Duas retas paralelas se encontram no - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais.
infinito. Será que é sempre assim?
Este texto foi escrito em dois momentos. Primeiro,
como um roteiro de pontos para fala na mesa Os est u
dos, políticas e direitos sobre o corpo e a saúde LGBT 1
c o m p o s i ç õ e s ( c o m ) e r e s i s t ê n c i a s ( à ) n o r m a 57
58 f e r n a n d o s e f f n e r
c o m p o s i ç õ e s ( c o m ) e r e s i s t ê n c i a s ( à ) n o r m a 59
60 f e r n a n d o s e f f n e r
c o m p o s i ç õ e s ( c o m ) e r e s i s t ê n c i a s ( à ) n o r m a 61
62 f e r n a n d o s e f f n e r
c o m p o s i ç õ e s ( c o m ) e r e s i s t ê n c i a s ( à ) n o r m a 63
64 f e r n a n d o s e f f n e r
c o m p o s i ç õ e s ( c o m ) e r e s i s t ê n c i a s ( à ) n o r m a 65
66 f e r n a n d o s e f f n e r
c o m p o s i ç õ e s ( c o m ) e r e s i s t ê n c i a s ( à ) n o r m a 67
68 f e r n a n d o s e f f n e r
c o m p o s i ç õ e s ( c o m ) e r e s i s t ê n c i a s ( à ) n o r m a 69
70 f e r n a n d o s e f f n e r
c o m p o s i ç õ e s ( c o m ) e r e s i s t ê n c i a s ( à ) n o r m a 71
72 f e r n a n d o s e f f n e r
c o m p o s i ç õ e s ( c o m ) e r e s i s t ê n c i a s ( à ) n o r m a 73
74 f e r n a n d o s e f f n e r
c o m p o s i ç õ e s ( c o m ) e r e s i s t ê n c i a s ( à ) n o r m a 75
Trata-se, para o novo homossexual, de exigir ser assim, para enfim dizer:
ninguém o é, isto não existe. Vocês nos chamam de homossexuais, de acordo,
mas nós já estamos alhures. Não há mais sujeito homossexual, mas produções
homossexuais de desejo e de agenciamentos homossexuais produtores de
enunciados que enxameiam por toda parte, SM e travestis, nas relações de
amor tanto quanto nas lutas políticas.
Referências
BIRMAN, Joel. A predação e o mal na contemporaneidade. Revista
Cult, ano 13, n. 150, 2010.
CARRARA, Sérgio. Só os viris e discretos serão amados? [20—?].
Disponível em: <http://www.clam.org.br/publique/cgi/cgilua.
76 f e r n a n d o s e f f n e r
c o m p o s i ç õ e s ( c o m ) e r e s i s t ê n c i a s ( à ) n o r m a 77
78 f e r n a n d o s e f f n e r
Berenice Bento*
Introdução
Nomadismo, fragmento, diferença, pluralidade, 1
Agradeço a Leandro Colling, Larissa
esquisitices. Eis algumas das expressões que andam Pelúcio e a Pedro Paulo Gomes Pereira pela
leitura e críticas.
nos textos e bocas de pesquisadores/as brasileiros/
as que se dedicam ao estudo dos conflitos e fissuras *
Professora da Universidade Federal do
nas questões de gêneros e sexualidades. Aqui há um Rio Grande do Norte, coordenadora do
Núcleo de Estudos Interdisciplinares em
saudável incômodo em relação à velha dicotomia Diversidade Sexual, Gêneros e Direitos
“nós” e “eles”. A alteridade está em todos os lugares. Humanos, autora dos livros A (re)
invenção do corpo: sexualidade e gênero
Habita-nos. na experiência transexual e O que é
No mundo da vida, não encontramos a mulher, o transexualidade
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 79
80 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 81
82 b e r e n i c e b e n t o
Também não. O que faço não é absolutamente uma filosofia [...] Como me
definiria? Como um pirotécnico. Fabrico alguma coisa que serve, finalmente,
para um cerco, uma guerra, uma destruição. Não sou a favor, da destruição,
mas sou a favor de que se possa passar, de que posso avançar, de que se posso
fazer caírem os muros. Um pirotécnico é, inicialmente, um geólogo. Ele olha
as camadas do terreno, as dobras, as falhas. O que é fácil cavar? O que vai
resistir? Observa de que maneira as fortalezas estão implantadas. Perscruta
os relevos que podem ser utilizados para esconder-se ou lançar-se de assalto.
Uma vez tudo isto bem delimitado, resta o experimental, o tatear. Enviam-se
informes de reconhecimento, alocam-se vigias, mandam-se fazer relatórios.
Define-se, em seguida, a tática que será empregada. Seria o ardil? O cerco?
Seria a tocaia ou bem o ataque direto? O método, finalmente, nada mais é que
esta estratégia. (POL-DROIT, 2006, p. 70)
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 83
84 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 85
86 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 87
88 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 89
90 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 91
92 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 93
94 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 95
O cara pode fazer o que quiser na cama, mas não precisa achar que virou
mulher por causa disso e imitar a Madonna e a Cher na pista de dança. Não
tem nada mais ridículo que uma gorda peluda e barbuda dando uma de drag
queen...e ainda achar que pode ser chamada de urso! (FRANÇA, 2009)
96 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 97
98 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 99
100 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 101
102 b e r e n i c e b e n t o
Minha mãe era assim patologizada por seu generoso afeto, que era chamado
pelos ‘profissionais da saúde’ de superproteção e excessiva presunção, o que
me geraria um quadro de neuroses que estaria associado a um ódio das
mulheres que seria no fundo uma projeção de um ódio de minha mãe. Minha
mãe seria essencialmente patologizada por um excesso também, por um
excesso de masculinidade, que se expressava em sua relativa independência,
em sua voz, em suas maneiras (ou na ausência delas), e por ser a principal
provedora econômica em minha casa. Não apenas meu gênero era disciplinado,
o seu também era. (CORNEJO, 2010, p. 3)
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 103
104 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 105
106 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 107
Referências
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Nordestino: uma
invenção do falo. Maceió: Catavento, 2003.
AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua.
Belo Horizonte: UFMG, 2002.
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1990.
BENJAMIN, Harry. El fenómeno transexual. Sevilla:[s.n.], 2001. .
Versión española del Dr. J. Fernández de Aguilar Torres.
BENTO, Berenice. Gênero: uma categoria cultural ou diagnóstica?
In: ARILHA, Margareth et al. Transexualidade, travestilidade e
direito à saúde. São Paulo: CCR, 2010.
______. O que é transexualidade. São Paulo: Brasiliense, 2008.
(Coleção Primeiros Passos).
______. A (re) invenção do corpo: sexualidade e gênero na
experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond/CLAM, 2006.
BRAZ, Camilo Albuquerque de. Men Only: clubes e bares de
sexo para homens em São Paulo (Brasil) e Madrid (Espanha).
CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA, 14., 2009, Rio de
Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: [S.n.], 2009.
BRAIDOTTI, Rosi. Sujetos nómades. Buenos Aires: Paidós, 2000.
BUTLER, Judith. Cuerpos que importan. Sobre los límites materiales
y discursivos del sexo. Buenos Aires: Paidós, 1999.
CABRAL, Mauro. Relatório do Seminário Transexualidade,
Travestilidade e Direito à Saúde. Arilha, Margareth (et alli). São
Paulo: CCR, 2010.
CARRARA, Sérgio. Só os viris e discretos serão amados? Folha de
São Paulo, 19 jun. 2005.
CORNEJO, Giancarlo. La guerra declarada contra el niño afeminado.
108 b e r e n i c e b e n t o
p o l í t i c a d a d i f e r e n ç a : f e m i n i s m o s e t r a n s e x u a l i d a d e s 109
110 b e r e n i c e b e n t o
Larissa Pelúcio*
é o q u e t e m p r a h o j e 111
112 l a r i s s a p e l ú c i o
é o q u e t e m p r a h o j e 113
114 l a r i s s a p e l ú c i o
é o q u e t e m p r a h o j e 115
116 l a r i s s a p e l ú c i o
é o q u e t e m p r a h o j e 117
118 l a r i s s a p e l ú c i o
Pois são muitas vezes eles, os “manos” que têm como “minas”
as travestis jovens ou as montadas, com quem desfilam de mãos
dadas pelo retângulo da Bento Quirino. Elas, também mais escuras,
ainda que haja as que podem ser vistas como brancas. Em comum
é o q u e t e m p r a h o j e 119
120 l a r i s s a p e l ú c i o
é o q u e t e m p r a h o j e 121
122 l a r i s s a p e l ú c i o
é o q u e t e m p r a h o j e 123
124 l a r i s s a p e l ú c i o
De trânsitos e gêneros
Vivian está poderosa no tubinho preto. Ao encontrar com Tiago
Duque, se mostra contente, pois não se viam desde que ele havia
encerrado seu campo ali no “Sucão”. “E aí, mona?”. Ela conta que
largou a escola, não conseguiu conciliar com o trabalho, onde
segue firme, “de carteira assinada”. Por isso só tem se montado
nos finais de semana, quando aproveita para perambular pela
Praça antes de ir para a Avenida Aquidaban, ponto tradicional de
prostituição travesti em Campinas. “É uma adrenalina que coloquei
na minha vida”, comenta referindo-se ao fato de “fazer pista”16 16
É como muitas travestis
eventualmente. se referem ao ato de se
prostituir na rua.
Uma travesti mais velha depois comentaria conosco que se
admira com o fato de hoje em dia haver “tanto mamão-macho na
avenida sem apanhar”. Ela se refere justamente a casos como de
Vivian, que não faz um investimento corporal que pode ser tomado
é o q u e t e m p r a h o j e 125
126 l a r i s s a p e l ú c i o
é o q u e t e m p r a h o j e 127
128 l a r i s s a p e l ú c i o
é o q u e t e m p r a h o j e 129
130 l a r i s s a p e l ú c i o
é o q u e t e m p r a h o j e 131
132 l a r i s s a p e l ú c i o
Referências
BARBOSA, Bruno C. Nomes e diferenças: uma etnografia dos usos
das categorias travesti e transexual. 2010. Dissertação (Mestrado em
Antropologia Social) - Universidade de São Paulo.
BENEDETTI, Marcos. Toda feita: o corpo e o gênero das travestis.
Rio de Janeiro: Garamond-Universitária, 2005.
BRAH, Avtar. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu,
Campinas, n. 26, p. 329-376, jan./jun. 2006.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da
identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
é o q u e t e m p r a h o j e 133
134 l a r i s s a p e l ú c i o
é o q u e t e m p r a h o j e 135
136 l a r i s s a p e l ú c i o
Wilton Garcia*
Introdução
Ao abordar o campo da performance e da diversidade, *
Professor da Universidade Braz Cubas
este texto trabalha um ensaio de ideias sobre tema (UBC), autor dos livros Corpo, mídia e
da homocultura 1 no Brasil. O modo de vivenciar representação: estudos contemporâneos e
Homoerotismo & imagem no Brasil.
e expor performance e diversidade perpassa pelo
1
corpo e a leitura de sua contextualização. E para A contemporaneidade propicia uma
exemplificar este texto aponto o filme Elvis e Madona abertura dinâmica e flexível para se
investigar essa noção de homocultura
(2009), de Marcelo Laffitte. Nota-se que, experiência, ao reconhecer diferentes traços do
homoerotismo entrelaçados à cultura e
imagem e subjetividade elencam-se como categorias,
seus aspectos estéticos e/ou identitários
inscritas ao longo desta investigação. Assim, estudos como objeto de investigação. (GARCIA,
2010, p. 156)
contemporâneos, estrategicamente, convocam uma
perspectiva teórico-metodológica.
d a p e r f o r m a n c e à d i v e r s i d a d e : e s t u d o s c o n t e m p o r â n e o s 137
138 w i l t o n g a r c i a
d a p e r f o r m a n c e à d i v e r s i d a d e : e s t u d o s c o n t e m p o r â n e o s 139
140 w i l t o n g a r c i a
Da proposição
Assim, proponho um olhar crítico para observar o corpo de
Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (LGBTT) no
cinema nacional, atualmente, cuja extensão envereda diferentes
estratégias de sobrevivência dessa comunidade. Embora se perceba
o avanço democrático, a realidade brasileira coloca em cheque o
sujeito.
Parto dessa premissa para (re)pensar a diversidade sexual/
cultural no cinema brasileiro, em que o corpo se inscreve, de
modo (inter)subjetivo, como dado contemporâneo. Então, passo
a eleger situações emergentes acerca da imagem do corpo em
cena, cujo desfecho exemplifica tal diversidade. Logo, impressões
audiovisuais se acumulam em um somatório com o desdobramento
flexível da película e o espectador assiste à ênfase da extensão
cultural de uma brasilidade: contingente, híbrida, intercambial,
mestiça.
É preciso apreciar as variáveis extensivas da representação
homocultural que, contingencialmente, somam o plural recorrente
de nossa brasilidade. Diante dessa brasilidade, termos p opulares
como bicha, viado, marica, afetado, pederasta, sapatão ou
simpatizante são variações que equacionam a instância discursiva
como gay, lésbica, bissexual, travesti, transexual, transgênero. E,
d a p e r f o r m a n c e à d i v e r s i d a d e : e s t u d o s c o n t e m p o r â n e o s 141
142 w i l t o n g a r c i a
Do cinema
Como termo guarda-chuva, a diversidade na sociedade atual,
consequentemente interpretada no cinema, tenta agregar a tudo e
a tod@s, de forma inclusiva. Sua derivação toca o modo de expor
o corpo – em uma atmosfera para além da diferença anatômica de
homem e/ou mulher, da orientação sexual e distante de binômios
taxativos de gênero e sexualidade como masculino e/ou feminino,
bem como categorias destoantes como atividade e/ou passividade.
O que vale é o ato, a prática em si.
E aviso: esta leitura distancia-se de uma perspectiva essencialista
e/ou materialista. Pelo contrário, melhor ainda, seria reconhecer
o enlace da diversidade a partir da estratificação desse corpo
como performance e sua espetacularidade. O ato insurgente,
em constante transformação. Isto é, uma manifestação corpórea
capaz de articular sua vertente política no cinema, ao equacionar
a expressão do SER/ESTAR Lésbico, Gay, Bissexual, Transexual,
Travesti (LGBTT) e afins.
Na cadência rítmica de imagem/som, considero os enlaces
estéticos e políticos que despertam efeitos emblemáticos do
modo de exposição do corpo exposto nesse filme, o qual aposta na
diversidade cultural/sexual. Assim, o tema da diversidade amplia
a condição adaptativa entre alteridade e diferença no combate ao
preconceito e à discriminação mediante o discurso cinematográfico
contemporâneo; em (dis)junção com corpo e performance. A partir
do corpo, penso na sua visibilidade crítico-conceitual, ideológica
e política. Impossível não considerar a dinâmica corporal neste
contexto cinematográfico. (GARCIA, 2009)
Atores e atrizes encenam conjulgalidades socioculturais em
prol de uma estética marcadamente envolvente, na dinâmica
d a p e r f o r m a n c e à d i v e r s i d a d e : e s t u d o s c o n t e m p o r â n e o s 143
144 w i l t o n g a r c i a
Da película
Sendo assim, apresento uma leitura crítica sobre a diversidade
cultural/sexual, no país, a partir da exemplificação de uma
2
produção audiovisual contemporânea – o filme Elvis e Madona Sobre a teoria queer no
cinema, Stam (2003,
(2009). p. 292) destaca que
Com pré-estreia nacional, em 2009, na 17ª edição do Festival da “[...] a performance
sexual desfaz, por
Diversidade Sexual Mix Brasil, o premiado filme de Laffitte encanta assim dizer, a rigidez
e contagia o público, porque traduz leveza na trama; ainda que da identidade sexual”.
E complementa: “[...]
aborde a contundência de um tecido emaranhado de problemas a teoria queer do
cinema também se
cotidianos – e sutil de (inter)subjetividades. Afinal, a narrativa revitalizou em um
abre espaço para um olhar flexível sobre a diversidade, no contexto constante diálogo com
um crescente número
brasileiro atual. de longas-metragens,
documentários e vídeos
E, por isso, pergunto: como gerar um debate teórico e político queers […].” (STAM,
mediante essa subalternidade ao percorrer o processo de criação 2003, p. 293)
cinematográfica contemporânea? 3
A sinopse enuncia: ambientada em Copacabana (região Nos dicionários
brasileiros de língua
emblemática da cidade do Rio de Janeiro como zona de prostituição portuguesa, termo
travesti apresenta-se
e sexo fácil), a trama traz um casal de protagonistas queers2. Ela é pelo gênero masculino,
Elvis e ele Madona. Uma é lésbica, a outra “boneca”. Inverteram- conforme segue a
gramática normativa
se os papéis? Não, ajustaram-se! atual. Contudo,
utilizo este termo,
Para além da referência popstar americana, Elvis, ou melhor, aqui, respeitando a
Elvira (vivida por Simone Spoladore) é uma fotógrafa lésbica que cultura das travestis
que considera gênero
começa a trabalhar como entregadora de pizza para juntar dinheiro. feminino para sua
autoidentificação.
Um dia, ela conhece Madona (interpretada por Igor Cotrim), uma Registra-se,
travesti,3 que sonha em fazer um grande show – um musical no portanto, a condição
sociolinguística e
estilo Teatro de Revista. política.
d a p e r f o r m a n c e à d i v e r s i d a d e : e s t u d o s c o n t e m p o r â n e o s 145
146 w i l t o n g a r c i a
d a p e r f o r m a n c e à d i v e r s i d a d e : e s t u d o s c o n t e m p o r â n e o s 147
148 w i l t o n g a r c i a
d a p e r f o r m a n c e à d i v e r s i d a d e : e s t u d o s c o n t e m p o r â n e o s 149
Considerações finais
Diante das premissas elencadas ao longo desse texto, procurei
enveredar em um conjunto representacional de imagens que
tangem a performance e a diversidade como estados intermediários
de ações contemporâneas. Entre objetos discursivos e seus
respectivos contextos somam-se os deslocamentos necessários
para fluxo recorrente do pensar a arte e a comunicação. Portanto,
atrelo no escopo algumas diretrizes midiáticas.
Da subjetividade aos traços identitários, a partir dos estudos
contemporâneos, seria uma projeção identificatória no cinema
que aproximaria e alicerçaria uma (re)dimensão mais afetiva
do espaço (inter)subjetivo, mediante as relações humanas. No
país, essas relações extrapolam pequenas caixas fragmentadas
de subcategorias para ecoar uma carnavalidade sensual, erótica,
desejante. Ressaltam-se os valores humanos.
E com esse olhar, impregnado da experiência homoerótica da
homocultura, inscreve-se uma pesquisa de (de/trans)formação
150 w i l t o n g a r c i a
Referências
CANCLINI, Nestor Garcia. Leitores, espectadores e internautas.
Tradução de Ana Goldberg. São Paulo: Iluminuras, 2008.
COSTA, Horácio et al. (Org.). Retratos do Brasil homossexual:
fronteiras, subjetividades e desejos. São Paulo: Edusp; Imprensa
Oficial, 2010.
COSTA, Jurandir Freire. O vestígio e a aura: corpo e consumismo na
moral do espetáculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
ELVIS & MADONA. Direção de: Marcelo Laffitte. [S.l.: s.n.],
p 2009. Duração: 105 min. Ficção.
GARCIA, Wilton. Cinema brasileiro, corpo e diversidade sexual:
estudos contemporâneos. Revista Conexão, Caxias do Sul, v. 8,
n. 15, p. 79-91, jan./jun. 2009.
______. Diversidade sexual no documentário brasileiro: estudos
contemporâneos. Revista Bagoas, Natal, v. 4, n. 5, p 149-166, jan./
jun. 2010.
______. Homoerotismo & imagem no Brasil. São Paulo: Nojosa
edições/Fapesp, 2004.
GARLSON, Marvin. Performance: uma introdução crítica. Tradução
de Thais Flores Nogueira Diniz e Maria Antonieta Pereira. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2009.
d a p e r f o r m a n c e à d i v e r s i d a d e : e s t u d o s c o n t e m p o r â n e o s 151
152 w i l t o n g a r c i a
Deco R ibeiro*
Introdução
Stonewall é uma palavra com forte significado para a *
Jornalista, educador, ativista e diretor da
comunidade LGBT. primeira Escola Jovem LGBT do Brasil, em
Foi em um bar gay chamado Stonewall, em Nova Campinas.
s t o n e w a l l : 4 0 a n o s d e l u t a p e l o r e c o n h e c i m e n t o l g b t 153
154 d e c o r i b e i r o
s t o n e w a l l : 4 0 a n o s d e l u t a p e l o r e c o n h e c i m e n t o l g b t 155
Referências
MATTOS, Patrícia. A sociologia política do reconhecimento: as
contribuições de Charles Taylor, Axel Honneth e Nancy Fraser. São
Paulo: Annablume, 2006.
156 d e c o r i b e i r o
1
Para uma apresentação geral do Projeto
Júlio Simões* Relations among “race”, sexuality and
gender in different local and national
contexts, ver Moutinho e Carrara (2010).
O projeto foi elaborado originalmente por
Laura Moutinho, Omar Ribeiro Thomaz,
A pesquisa destacada neste texto é uma investigação Cathy Cohen, Simone Monteiro, Rafael
comparada internacional, Relações entre raça, Diaz e Elaine Salo.
m a r c a d o r e s d e d i f e r e n ç a n a “ c o m u n i d a d e l g b t ” 157
158 j ú l i o s i m õ e s
II
m a r c a d o r e s d e d i f e r e n ç a n a “ c o m u n i d a d e l g b t ” 159
160 j ú l i o s i m õ e s
m a r c a d o r e s d e d i f e r e n ç a n a “ c o m u n i d a d e l g b t ” 161
162 j ú l i o s i m õ e s
m a r c a d o r e s d e d i f e r e n ç a n a “ c o m u n i d a d e l g b t ” 163
164 j ú l i o s i m õ e s
Desde cedo, a única consciência que tinha era de que eu não deveria ser
um cara efeminado, e daí você sabe o que não deveria ser e procura pessoas
como deveriam ser e começa a tentar encontrar agulha num palheiro. Daí fui
procurar outra turma. E minha turma era a turma com quem eu não falava
da minha sexualidade, mas tinha a ver comigo... Era complicado... Eu nunca
achei que a malandragem, o fato de eu ser da periferia, fosse uma coisa legal,
fosse o máximo. Eu não queria me mostrar um pseudomarginal, pra bancar
a onda desses caras que gostam de marginalzinho, assim, sabe? Tem muito
cara que gosta de fazer o estilo: ‘vou pegar um cara com jeitinho de mano’.
Apesar de eu saber que a imagem que eu passava era justamente essa. E eu
brincava com isso, eu gostava de brincar com isso, porque na verdade por
dentro eu dava risada. (frança, 2010)
III
m a r c a d o r e s d e d i f e r e n ç a n a “ c o m u n i d a d e l g b t ” 165
166 j ú l i o s i m õ e s
m a r c a d o r e s d e d i f e r e n ç a n a “ c o m u n i d a d e l g b t ” 167
168 j ú l i o s i m õ e s
IV
m a r c a d o r e s d e d i f e r e n ç a n a “ c o m u n i d a d e l g b t ” 169
170 j ú l i o s i m õ e s
m a r c a d o r e s d e d i f e r e n ç a n a “ c o m u n i d a d e l g b t ” 171
Referências
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008.
BUTLER, Judith. Excitable speech: a politics of the performative.
New York, London: Routledge, 1997.
______. Problemas de gênero. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2003.
______. Undoing gender. New York, London: Routledge, 2004.
CRAPANZANO, Vincent. Imaginative horizons: an essay in
172 j ú l i o s i m õ e s
m a r c a d o r e s d e d i f e r e n ç a n a “ c o m u n i d a d e l g b t ” 173
o s e s t u d o s e m o v i m e n t o s l g b t n o b r a s i l p ó s - s t o n e w a l l 175
176 m e s a 1
o s e s t u d o s e m o v i m e n t o s l g b t n o b r a s i l p ó s - s t o n e w a l l 177
178 m e s a 1
o s e s t u d o s e m o v i m e n t o s l g b t n o b r a s i l p ó s - s t o n e w a l l 179
180 m e s a 1
o s e s t u d o s e m o v i m e n t o s l g b t n o b r a s i l p ó s - s t o n e w a l l 181
182 m e s a 1
o s e s t u d o s e m o v i m e n t o s l g b t n o b r a s i l p ó s - s t o n e w a l l 183
184 m e s a 1
o s e s t u d o s e m o v i m e n t o s l g b t n o b r a s i l p ó s - s t o n e w a l l 185
186 m e s a 1
o s e s t u d o s e m o v i m e n t o s l g b t n o b r a s i l p ó s - s t o n e w a l l 187
188 m e s a 1
o s e s t u d o s e m o v i m e n t o s l g b t n o b r a s i l p ó s - s t o n e w a l l 189
190 m e s a 1
o s e s t u d o s e m o v i m e n t o s l g b t n o b r a s i l p ó s - s t o n e w a l l 191
192 m e s a 1
o s e s t u d o s e m o v i m e n t o s l g b t n o b r a s i l p ó s - s t o n e w a l l 193
194 m e s a 1
o s e s t u d o s e m o v i m e n t o s l g b t n o b r a s i l p ó s - s t o n e w a l l 195
o s e s t u d o s , p o l í t i c a s e d i r e i t o s 197
198 m e s a 2
o s e s t u d o s , p o l í t i c a s e d i r e i t o s 199
200 m e s a 2
o s e s t u d o s , p o l í t i c a s e d i r e i t o s 201
202 m e s a 2
o s e s t u d o s , p o l í t i c a s e d i r e i t o s 203
204 m e s a 2
o s e s t u d o s , p o l í t i c a s e d i r e i t o s 205
206 m e s a 2
o s e s t u d o s , p o l í t i c a s e d i r e i t o s 207
208 m e s a 2
o s e s t u d o s , p o l í t i c a s e d i r e i t o s 209
210 m e s a 2
o s e s t u d o s , p o l í t i c a s e d i r e i t o s 211
212 m e s a 2
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 213
214 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 215
216 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 217
218 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 219
220 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 221
222 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 223
224 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 225
226 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 227
228 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 229
230 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 231
232 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 233
234 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 235
236 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 237
238 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 239
240 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 241
242 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 243
244 m e s a 3
e s t u d o s , p o l í t i c a s e o s m a r c a d o r e s s o c i a i s 245
246 m e s a 3
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 247
248 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 249
250 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 251
252 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 253
254 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 255
256 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 257
258 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 259
260 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 261
262 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 263
264 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 265
266 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 267
268 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 269
270 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 271
272 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 273
274 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 275
276 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 277
278 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 279
280 m e s a 4
n o v a s p e r s p e c t i v a s e d e s a f i o s p o l í t i c o s a t u a i s 281
282 m e s a 4
500 exemplares.
9
outros títulos da coleção cult Os textos aqui reunidos avaliam os estudos e as políticas públicas e A Coleção Cult, é uma iniciativa do
identitárias no Brasil, tendo como marco a revolta ocorrida no famoso Centro de Estudos Multidisciplinares
• Políticas Culturais na Ibero-América
• Estudos da Cultura no Brasil e de Portugal
bar de Nova Iorque, em 28 de junho de 1969, data apontada como
fundadora do movimento LGBT no mundo. A maioria dos textos foi
Stonewall 40 + o que no Brasil? em Cultura da ufba. Ela tem como
objetivo publicizar reflexões na
coleção
c u lt
• Transversalidades da Cultura
• Políticas Culturais no Governo Lula apresentada no evento realizado em 2010, o Stonewall 40 + o que no área de cultura, em uma perpectiva
• Políticas Culturais para as Cidades Brasil?, em Salvador, pelo grupo de pesquisa em Cultura e Sexualidade, Leandro Colling (Org.) multidisciplinar, ampliando o
• Políticas Culturais, Democracia & vinculado ao Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, da intercâmbio entre os estudiosos
Conselhos de Cultura Universidade Federal da Bahia. da cultura e contribuindo para
Para saber mais visite www.cult.ufba.br consolidar esta área de estudos.