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PLANEHAMENTO TRIBUTÁRIO

Planejamento tributário é a gestão do pagamento de tributos de uma empresa e


também o estudo de maneiras de reduzir legalmente a carga tributária que incide sobre
ela.
O cumprimento das obrigações fiscais também deve ser gerido de maneira organizada.
Podemos dividir o planejamento tributário em duas categorias:

Estratégico
O estratégico, que é o enquadramento da empresa no regime tributário mais
conveniente e o conhecimento de outras particularidades fiscais, que variam de acordo
com o ramo de atividade, estrutura de capital, localização, modelo de contratação de
recursos humanos e outras.
Ou seja, ao contrário do que muitos pensam, o planejamento tributário é muito mais do
que apenas cumprir as obrigações em dia e anotar as receitas e despesas em
planilhas. Planejar, envolve conhecer, analisar, estudar e verificar todas as formas
existentes de tributação que envolvem o seu negócio.
O objetivo do planejamento tributário é diminuir as despesas da empresa. Isso quer
dizer reduzir o número de tributos pagos e os valores que incidem sobre o negócio – o
que é chamado de elisão fiscal. Afinal, para ter um produto ou serviço competitivo,
chegar a um preço de venda mais baixo é fundamental, e um dos fatores que
atrapalham isso são os altos impostos.
Para aliviar a carga tributária da empresa, é possível ir por três caminhos:
1. Evitar a incidência do imposto
Adotar procedimentos que impedem a ocorrência do fato gerador do tributo. Um
exemplo é aproveitar uma regra de isenção de impostos do seu município, caso ela
exista, adequando-se às exigências. Outro exemplo são medidas como abrir mão
do pró-labore, para não pagar imposto de renda e INSS sobre ele, ficando apenas com
a retirada dos lucros.
2. Reduzir os valores totais a serem recolhidos
Após uma análise criteriosa das regras de cada imposto pago, planejam-se medidas
para reduzir as taxas. Por exemplo, reduzindo a contribuição para o Seguro de
Acidentes de Trabalho (SAT) ao diminuir o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), ou
aproveitando políticas de incentivo que possibilitem a redução das alíquotas.
3. Retardar o pagamento
Há ações que permitem postergar o pagamento dos tributos sem a incidência de
multas. Essa tática pode ser útil para quando você está com pouco capital de giro e
precisa de alguns dias a mais para ter fôlego no caixa.
Legalidade é a principal premissa no planejamento tributário, antes dela, vem a
legalidade. Seja eliminando o fato gerador, reduzindo as alíquotas ou retardando o
pagamento sem multa, tudo isso deve ser feito de acordo com a lei.

Espécies de Tributos
Imposto
- Tributos não vinculados à atividade estatal, ou seja, são devidos independentemente
de qualquer atividade estatal em relação ao contribuinte.
- “ Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independentemente de qualquer atividade estatal especifica, relativa ao
comtribuinte”(CTN – Art.16).
- É de competência privativa, distrubuída pela CF, isto é, exclusivamente da União ou
dos Estados ou dos Municipios ou do Dsitrito Federal.
- Destina-se ao custeio de despesas gerais (correntes e de capital)
EX: IPI, ICMS, IR etc.

Taxa
- Tributos vinculados à atividade estatal, devidos pelo exercício regular do poder de
polícia ou pela utilização efetiva ou potencial de serviço público, específico e divisível,
prestado ou colocado à disposição do contribuinte (CTN – arts. 77 e 78).
- Poder de polícia = atividade pública que limita e disciplina direito, interesse ou
liberdade a favor do interesse público, no que se refere a segurança, higiene, ordem,
costumes etc.
- Não pode ter o mesmo fato gerador e nem a mesma base de cálculo do imposto.
• Ex.: TLIF – Taxa de Licença de Instalação e Funcionamento
Contribuições especiais
- As contribuições especiais têm sido caracterizadas como uma nova espécie de
tributos que engloba:
Contribuições Sociais = INSS, COFINS e CLS (CF–art. 195) ; CIDE – Contribuição de
Intervenção no Domínio Econômico (CF – art. 149) ; Criada para ajustar a economia
aos objetivos da política econômica. Ex. CIDE sobre combustíveis de derivados de
petróleo (Lei 10.336/01) ; Contribuições de interesse de categorias profissionais ou
econômicas ; CRC, OAB, Crea etc.
São aquelas que a União Federal institui com fundamento nos arts. 149 a 195 da
Constituição Federal; dividem-se em 2 espécies: as contribuições sociais e as
contribuições de seguridade social.
Os tributos dividem-se;
• Tributos Diretos = Recaem sobre a pessoa (física e jurídica) ; Incidem sobre o
patrimônio e a renda, são de responsabilidade pessoal. Ex.: IRPJ, IRPF, IPTU, ITR,
IPVA etc.
• Tributos Indiretos = Recaem sobre a produção e circulação de bens e serviços, são
repassados para os preços dos produtos e serviços. O consumidor é o contribuinte de
fato, o produtor, vendedor ou prestador do serviço é o contribuinte de direito
responsável pelo recolhimento do tributo. Ex.: IPI, ICMS, ISS, COFINS etc.

Fato Gerador
• É o fato que gera a obrigação tributária, refere-se à concretização da hipótese de
incidência, conforme prevista na lei. Deve ser definido em lei complementar.
Exemplos: Prestar serviços (ISS); Fazer circular mercadorias (ICMS); Receber ou ser
creditado renda (IR).
Quanto da ocorrência do fato gerador pode ser: Instantâneo – concretiza-se num único
ato. Ex.: ITBI. (imp.trans.bens imóveis).
Periódico – concretiza-se em vários atos, mas são apurados num determinado
período. Ex.: IPI, ICMS, PIS/COFINS.
Complexivo – quando resulta de uma série de operações para apuração da base de
cálculo e do montante devido. Ex.: IRPF, IRPJ.
ANALISES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Estudar a situação patrimonial da entidade através da decomposição, comparação e


interpretação do conteúdo das demonstrações contábeis, visando obter informações
analíticas e precisas sobre a situação patrimonial da empresa. Visando relatar, com
base nas informações contábeis fornecidas pelas empresas, a posição econômica
financeira atual, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências
futuras. Pela análise extraem-se informações sobre a posição passada, presente e
futura (projetada) de uma empresa. O processo preparatório para as conclusões e
decisões acerca da análise das demonstrações financeiras é fundamentalmente
importante à qualidade das informações tal como exatidão dos valores registrados,
rigor nos lançamentos e princípios contábeis adotados e etc.
É importante acrescentar, ainda, que a análise de balanços é fundamentalmente
comparativa, determinado índice, quando avaliado isoladamente, não produz
informações suficientes para uma correta conclusão. É indispensável que se conheça
como evoluiu esse resultado nos últimos anos e em que nível ele se situa em relação
aos concorrentes e aos padrões de mercado.
Para um analise minuciosa é preciso saber dividir em áreas os riscos, ou seja, fazer
uma segmentação de risco empresarial.
EX: Risco operacional – sazonalidade.
Risco financeiro – endividamento.
- Risco Legal - Medida de incerteza relacionada aos retornos por falta de um completo
embasamento legal de suas operações.
-Risco de Reputação ou Imagem.
- Risco de Mercado - Preços das ações, Taxas de juro, Taxas de câmbio, Preços das
commodities.

Análise Horizontal e Vertical


Análise Horizontal Tem por objetivo avaliar o aumento ou a diminuição dos valores que
expressam os elementos patrimoniais ou do resultado, numa determinada série
histórica de exercícios.
Análise Vertical Tem por objetivo medir percentualmente cada componente em relação
ao todo do qual faz parte e fazer as comparações caso existam dois ou mais períodos.
Índices
- Liquidez – Avalia a capacidade da empresa, para satisfazer compromissos de
pagamentos com terceiros.
- Rentabilidade – Avalia o rendimento, a lucratividade da empresa obtida em
determinado período.
- Rotação – Determina o giro (velocidade) dos valores aplicados.
-Endividamento – Avalia o grau de endividamento da empresa.
- Rentabilidade e Lucratividade – Avalia o rendimento obtido pela empresa em
determinado período.

Índices de Liquidez
Avalia a capacidade da empresa para honrar compromissos assumidos. “O índice
quanto maior melhor”.

Índice de Rentabilidade
Avalia o rendimento, a lucratividade da empresa obtida em determinado período. “O
índice quanto maior melhor”.

Ciclo Operacional
Fases operacionais existentes no interior da empresa, que vão desde a aquisição de
materiais para a produção até o recebimento das vendas efetuadas.

Fases operacionais de uma indústria Aquisição de Matéria Prima - MP ; Prazo Médio


de Estocagem da MP – PME; Prazo Médio de Fabricação – PMF; Prazo Médio de
Estocagem do Produto Acabado (PA) – PME; Prazo Médio de Recebimento das
Vendas – PMRV; Prazo Médio de Pagamento aos Fornecedores – PMPF.

Fases operacionais de um comércio Aquisição de mercadorias para revenda Prazo


Médio de Estocagem – PME; Prazo Médio de Recebimento das Vendas – PMRV;
Prazo Médio de Pagamento aos Fornecedores – PMPF.

Ciclo Operacional Comercial


PME + PMRV
20 dias + 16 dias = 36 dias Prazo Médio
Quanto mais longo se apresentar o ciclo operacional, mais elevado serão às
necessidades de investimento em giro.
AUDITORIA
Uma auditoria é uma revisão das demonstrações financeiras, sistema financeiro,
registros, transações e operações de uma entidade ou de um projeto, efetuada por
contadores, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar
credibilidade às demonstrações financeiras e outros relatórios da administração.
A auditoria também identifica deficiências no sistema de controle interno e no sistema
financeiro e apresenta recomendações para melhorá-los.
As auditorias podem diferir substancialmente, dependendo de seus objetivos, das
atividades para os quais se utilizam as auditorias e dos relatórios que se espera receber
dos auditores.

Auditoria Interna e Externa

A auditoria Interna é idêntico aquele executado pela Auditoria externa. Ambas realizam
seus trabalhos utilizando-se das mesmas técnicas de auditoria, ambas têm sua
atenção voltada para o controle interno como ponto de partida de seu exame e
formulam sugestões de melhorias para as deficiências encontradas, ambas modificam
a extensão de seu trabalho de acordo com as suas observações e a eficiência dos
sistemas contábeis e de controles internos existentes.Entretanto, os trabalhos
executados pelos Auditores Internos e Externos têm suas diferenças básicas
caracterizadas por:

Programas de Auditoria para Contas do Ativo

Os objetivos de uma auditoria em uma entidade são variados, podendo ser nos itens de
caixa e bancos, estoques, investimentos, etc. Porém, para a elaboração da auditoria
são seguidos objetivos gerais, que geralmente se repetem nos diversos itens do ativo.
Os objetivos gerais são Existência, Avaliação, Autorização, Propriedade, Restrições,
Exatidão de Valores, Utilidade e Apresentação nas demonstrações.

Existência - esse objetivo visa verificar a existência do ativo. E o procedimento é o


exame pessoal do auditor, quando o objeto de verificação é um ativo tangível. A
confirmação da existência do bem pode ser uma simples observação, ou uma análise
de documentos. Porém em certos casos são necessárias evidências qualitativas, ou
seja, um procedimento especial, como por exemplo, uma análise de um especialista.

Avaliação - A avaliação de ativos muitas vezes é o objetivo da auditoria. Alguns ativos


que geralmente são avaliados são os estoques, contas a receber e investimentos. Os
procedimentos para provar o valor dos bens são:

- Consulta às listas de cotações de mercado no caso de investimentos.


- Exame das listas de preços, catálogos e outros dados correntes sobre custos,
para estoques.
- Classificação por vencimento e confirmação.
- Avaliação por elemento independente.

Autorização - É necessário garantir que os ativos de uma empresa foram adquiridos


dom autorização. Essa autorização tem de ser expressa em termos gerais. Por
exemplo, a política da empresa determina que somente deva haver reposição de
estoque mediante pedido do departamento de produção, após concorrência para
avaliação de preços. Portanto o auditor deve examinar os manuais de procedimentos
da empresa para se certificar destas possíveis autorizações específicas.

- Propriedade O auditor precisa determinar a posse dos ativos da empresa. Na maioria


dos casos a propriedade do bem é confirmada por uma nota ou fatura de venda. Porém
em outros casos, como o ativo Contas a receber, as provas necessárias são, por
exemplo, faturas de venda que comprovem o posterior recebimento ou recibos de
Caixa e Bancos.

Restrições A propriedade ou posse de um bem é ligada estreitamente a existirem


restrições do referido bem perante outros indivíduos ou entidades. Se houver, devem
ser retratados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos usuais para descobrir
se existem tais restrições são exame de dados públicos, cartoriais e cláusulas
contratuais. Buscando informações que apontem qualquer ônus contra a propriedade
do cliente a respeito dos bens em questão.

Exatidão de Valores - Um outro objetivo de auditoria em qualquer ativo é verificar se


os valores estão representados fielmente. Entre os procedimentos adotados para
buscar a exatidão matemática dos bens são, a confirmação física dos ativos, como por
exemplo, a contagem. E também o exame e verificação dos registros contábeis da
empresa auditada. Não se deve apenas confirmar a exatidão das contas, mas também
estabelecer a razoabilidade dos períodos apropriados e a exatidão de despesas
apropriadas a períodos futuros, como por exemplo, amortizações, despesas
antecipadas ou ativos depreciáveis.

Utilidade - Em muitos itens do ativo a auditoria procura definir sobre seu uso potencial
na entidade. Voltando atenções também para descobrir se o item é obsoleto ou é um
bem usado na produção de um bem que sairá de linha. Essas informações podem
levar a uma baixa nas demonstrações ou apenas a divulgação do fato em notas
explicativas. Os procedimentos para tal objetivo incluem estudos dos registros de
venda de determinada linha de produtos, movimentação de estoques e inspeção física
do bem.

Apresentação nas demonstrações - Este objetivo é crucial para a auditoria, e


consiste em verificar se os itens do ativo são apresentados corretamente nas
demonstrações financeiras. Julgando principalmente sua classificação, através da
análise das características do bem e da aplicação das regras de classificação,
englobando métodos de avaliação, divulgação de valores e descrições de restrições.

Auditoria de Caixas e Bancos Este ativo é considerado o item mais problemático, com
um alto risco de ser fraudado e de difícil controle, por isso os procedimentos de auditoria
são normalmente maiores e mais complexos. A eficiência do controle interno referente à
Caixa e Bancos determina a extensão e a profundidade dos procedimentos de auditoria.
Na maioria das vezes, o Caixa e Bancos aparece no balanço da empresa na forma de
dois itens, o Encaixe, que são os valores em mãos, e os depósitos em bancos. Encaixe
O encaixe consiste num fundo fixo de Caixa e de recebimentos de clientes, antes de
serem depositados. Os procedimentos mais usados para esses dois tipos de encaixe
são:
• Contagem feita pelo auditor.
• Conferência dos totais obtidos na contagem com os registros contábeis.
• Certificação de que itens como cheques de clientes e comprovantes de Caixa são
corretos.
• Verificação dos depósitos e recebimentos nas contas bancárias.

Programas de Auditoria para Contas do Patrimônio Liquido (PL)

Os aspectos mais importantes a verificar, na área, são os de observância dos


formalismos legais e estatutários:
- Determinar se as ações ou o título de propriedade do capital social foram
adequadamente autorizados e emitidos;
- Determinar se todas as normas descritas nos estatutos sociais, as obriga ações sociais
e legais foram cumpridas
- Assegurar-se da organização e atualização dos livros societários, atas de assembleias
gerais e de reuniões da diretoria ou do Conselho de Administração;
- Determinar se o Patrimônio Líquido foi corretamente contabilizado e classificado nas
demonstrações contábeis.
Os objetivos da auditoria das Contas de Patrimônio Líquido, consistem nas
seguintes finalidades:
-Determinar a quantidade de ações ou títulos de propriedade do capital, bem como se
tais foram adequadamente autorizados ou emitidos;
- Determinar se todas as normas descritas nos estatutos sociais, as obrigações sociais
e legais foram cumpridas, tal como for entendido pelo auditor;
- Determinar se foram utilizados os Princípios Fundamentais de Contabilidade em bases
uniformes.
PRÁTICA CONTÁBIL
Procedimentos de um sistema contábil informatizado: Plano de contas, lançamentos
contábeis. Relatórios contábeis oficiais, demonstrativos, livros. Estudo de técnicas e
práticas contábeis e fiscais, envolvendo cálculos e lançamentos em software contábeis,
e assim implantar um sistema de contabilidade numa empresa, considerando suas
características e a necessidade de dados e informações dos gestores para tomada de
decisões.

SPED FISCAL ( ICMS )


Emenda Constitucional nº 42 de 19/12/2003 Art. 37 XXII - as administrações tributárias
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao
funcionamento do Estado, Professor: Rogério Moura atividades essenciais ao
funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão
recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada,
inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da
lei ou convênio.
Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de Professor: Rogério Moura
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior. Alíquota Interna Pará: 17% Art. 155, II e § 2°, CF
ICMS Antecipado Integral
DEFINIÇÃO Art. 107 ANEXO I. O estabelecimento localizado neste Estado que
adquirir, em operações interestaduais, as mercadorias discriminadas no Apêndice I,
sem que o Professor: Rogério Moura mercadorias discriminadas no Apêndice I, sem
que o imposto tenha sido retido no Estado de origem, fica sujeito ao recolhimento
antecipado do ICMS correspondente à operação subsequente, a ser efetuada pelo
próprio contribuinte. Vide RICMS-PA

AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS PROVENIENTES DO ESTADO DE SÃO PAULO


PARA COMERCIALIZAÇÃO NO ESTADO DO PARÁ.
VALOR DA OPERAÇÃO ----------------------- R$ 10.000,00 x 120% MVA = R$
12.000,00 ALÍQUOTA INTERNA 17%------------------------- R$ 2.040,00
VALOR DO ICMS DESTACADO ORIGEM 7%--- R$ 700,00
VALOR ICMS ANTECIPADO A RECOLHER R$ 2.040,00 (-) R$ 700,00 = R$ 1.340,00

ICMS Antecipado Especial

Art. 114-E. O estabelecimento localizado neste Estado que adquirir, em operações


interestaduais, mercadorias para fins de comercialização fica Professor: Rogério Moura
mercadorias para fins de comercialização fica sujeito ao regime da antecipação
especial do imposto, a ser efetua da pelo próprio adquirente.

AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS PROVENIENTES DO ESTADO DE SÃO PAULO


PARA COMERCIALIZAÇÃO QUE NÃO ESTA INSERIDA DO APÊNDICE I E NÃO
ESTA SUJEITA A SUBSTITUIÇÃO NO ESTADO DO PARÁ. VALOR DA OPERAÇÃO
----------------------- R$ 10.000,00
ALÍQUOTA INTERNA 17%------------------------- R$ 1.700,00
VALOR DO ICMS DESTACADO ORIGEM 7%--- R$ 700,00
VALOR ICMS ANTECIPADO ESPECIAL A RECOLHER R$ 1.700,00 (-) R$ 700,-------
R$ 1.000.00

ICMS Substituição Tributária

A Substituição Tributária (ST) é o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS


devido em relação às operações ou prestações de serviços é atribuída a outro
contribuinte. A Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a
qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a
condição de substituto tributário.
Assim temos na legislação 2 modalidades de contribuintes: 1) Contribuinte Substituto: é
aquele eleito para efetuar a retenção e/ou recolhimento do ICMS Professor: Rogério
Moura efetuar a retenção e/ou recolhimento do ICMS 2) Contribuinte Substituído: é
aquele que, nas operações ou prestações antecedentes ou concomitantes é
beneficiado pelo diferimento do imposto e nas operações ou prestações subsequentes
sofre a retenção.

ICMS – Diferencial de Alíquota


Todos os contribuintes do ICMS são obrigados a recolher o ICMS relativo à diferença
existente entre a alíquota interna (praticada no Estado destinatário) e a alíquota
interestadual nas seguintes operações e prestações:
– Na entrada, de mercadorias de outra Unidade da Federação destinadas para uso e
consumo;
– Na entrada, de mercadorias de outra Unidade da Federação destinadas para o ativo
imobilizado.

AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS PARA USO E CONSUMO DO ESTADO DO DE


SÃO PAULO PARA O ESTADO DO PARÁ. VALOR DA OPERAÇÃO OPERAÇÃO ----
-------------- R $ 10.000,00 x 7 % R$ 700,00 ALÍQUOTA INTERNA 17%----------------------
--- 10.000,00 X 17%
VALOR DO DIFERENCIAL R$ 1.700,00 – 700,00 = 1.000,00

Software Emissor NF-e


O Software Emissor NF-e é um programa, que após instalado na máquina do Emissor
(Empresa), permite a emissão de Notas Fiscais eletrônicas (NF-e) para a
correspondente Secretaria de Fazenda Estadual (SEFAZ). NF-e - Nota Fiscal
Eletrônica O Software compreende a geração do arquivo da Nota Fiscal eletrônica,
meios para realizar a assinatura com o Certificado Digital que o Emissor (Empresa)
possuir e a sua transmissão para a SEFAZ relacionada. Também permite o
gerenciamento das NF-e's e o cancelamento das mesmas, a impressão do Documento
Auxiliar da Nota Fiscal eletrônica (DANFE) para a circulação das mercadorias e outras
funcionalidades acessórias para facilitar a criação da NF-e, tais como os cadastros de
clientes, produtos e transportadoras.
Objetivo do Software: Fornecer, de forma gratuita, um Software para a emissão de
notas fiscais eletrônicas em substituição às notas fiscais modelos 1 e 1A, de forma a
auxiliar o processo de envio de NF-e - Nota Fiscal Eletrônica informações ao Fisco. Ser
compatível com a maioria dos Sistemas Operacionais existentes no mercado, com
preferência ao Sistema Operacional Windows e Linux.
Contabilidade Aplicada ao Setor Publico

NBC T 16 – NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR


PÚBLICO NBC T 16.1 – CONCEITUAÇÃO, OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma estabelece a conceituação, o objeto e o campo de aplicação da


Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Para efeito desta Norma, entende-se por
campo de aplicação, espaço de atuação do profissional de contabilidade que demanda
estudo, interpretação, identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e
evidenciação de fenômenos contábeis, decorrentes de variações patrimoniais em:
entidades do setor público e ou de entidades que recebam, guardem, movimentem,
gerenciem ou apliquem recursos públicos, na execução de suas atividades, no tocante
aos aspectos contábeis da prestação de contas.

Entidade do Setor Público: órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou


que, possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem,
movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução
de suas atividades. Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam
subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público. ( Resolução
CFC nº. 1.268/09).

Instrumentalização do Controle Social: compromisso fundado na ética profissional,


que pressupõe o exercício cotidiano de fornecer informações que sejam
compreensíveis e úteis aos cidadãos no desempenho de sua soberana atividade de
controle do uso de recursos e patrimônio público pelos agentes públicos.

Normas e Técnicas Próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público: o


conjunto das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, seus
conceitos e procedimentos de avaliação e mensuração, registro e divulgação de
demonstrações contábeis, aplicação de técnicas que decorrem da evolução científica
da Contabilidade, bem como quaisquer procedimentos técnicos de controle contábil e
prestação de contas previstos, que propiciem o controle social, além da observância
das normas aplicáveis.

Projetos e ações de fins ideais: todos os esforços para movimentar e gerir recursos e
patrimônio destinados a resolver problemas ou criar condições de promoção social.
Recursos controlados: ativos em que a entidade mesmo sem ter o direito de
propriedade detém o controle, os riscos e os benefícios deles decorrentes. (Incluído
pela Resolução CFC nº. 1.268/09)
Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no
processo gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas
contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. (Redação
dada pela Resolução CFC nº. 1.437/13).
Tem por objetivo fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e
os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da
entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de
decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a
instrumentalização do controle social, e seu objeto principal é o patrimônio público. A
função social da Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve refletir,
sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar informações
necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do
controle social.

Unidade Contábil
A soma, agregação ou divisão de patrimônio de uma ou mais entidades do setor
público resultará em novas unidades contábeis. Esse procedimento será utilizado nos
seguintes casos:
- Registro dos atos e dos fatos que envolvem o patrimônio público ou suas parcelas,
em atendimento à necessidade de controle e prestação de contas, de evidenciação e
instrumentalização do controle social; - Unificação de parcelas do patrimônio público
vinculadas a unidades contábeis descentralizadas, para fins de controle e evidenciação
dos seus resultados;
- Consolidação de entidades do setor público para fins de atendimento de exigências
legais ou necessidades gerenciais.

Unidade Contábil é classificada em:


- Originária – representa o patrimônio das entidades do setor público na condição de
pessoas jurídicas;
- Descentralizada – representa parcela do patrimônio de Unidade Contábil Originária;
- Unificada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais
Unidades Contábeis Descentralizadas;
- Consolidada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais
Unidades Contábeis Originárias.

Definições:

Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis até o


término do exercício seguinte.
Conversibilidade: a qualidade do que pode ser conversível, ou seja, característica de
transformação de bens e direitos em moeda.
Exigibilidade: a qualidade do que é exigível, ou seja, característica inerente às
obrigações pelo prazo de vencimento.
Não Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis após o
término do exercício seguinte.
Unidade Contábil: a soma, a agregação ou a divisão de patrimônios autônomos de
uma ou mais entidades do setor público.

Patrimônio Publico e Sistema Contábil

Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados


ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas
entidades do setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios,
presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração
econômica por entidades do setor público e suas obrigações.

O sistema contábil representa a estrutura de informações sobre identificação,


mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação dos atos e dos fatos da
gestão do patrimônio público, com o objetivo de orientar e suprir o processo de
decisão, a prestação de contas e a instrumentalização do controle social.

Estrutura do Sistema Contábil


A Contabilidade Aplicada ao Setor Público é organizada na forma de sistema de
informações, cujos subsistemas, conquanto possam oferecer produtos diferentes em
razão da respectiva especificidade, convergem para o produto final, que é a informação
sobre o patrimônio público. São eles:

- Orçamentário – registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao


planejamento e à execução orçamentária;
- Financeiro – registra, processa e evidencia os fatos relacionados aos ingressos e aos
desembolsos financeiros, bem como as disponibilidades no início e final do período;
- Patrimonial – registra, processa e evidencia os fatos não financeiros relacionados
com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público;
- Custos – registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e
ofertados à sociedade pela entidade pública;
- Compensação – registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos
possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como
aqueles com funções específicas de controle.
Notas Explicativas
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. As
informações contidas nas notas explicativas devem ser relevantes, complementares ou
suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes nas
demonstrações contábeis. As notas explicativas incluem os critérios utilizados na
elaboração das demonstrações contábeis, as informações de naturezas patrimonial,
orçamentária, econômica, financeira, legal, física, social e de desempenho e outros
eventos não suficientemente evidenciados ou não constantes nas referidas
demonstrações.
Tópicos Integradores

Custo

Mercadorias são os bens que uma empresa adquiri com estoque para poder revender,
são assim chamadas de “bens de venda”.
Para que possamos registrar as Operações com Mercadorias, devemos então utilizar
as contas Compras e Vendas (Método da Conta Desdobrada).
De acordo com as Normas Contábeis existem dois métodos a serem utilizados no
registro das Operações com Mercadorias, que são:

Conta Mista – consiste na utilização de uma só conta para poder ser chamada de
Estoque de Mercadorias (Estoque Inicial e Estoque Final).

Conta Desdobrada – consiste em desdobrar a conta de mercadorias em quantas forem


necessárias para que se possa contabilizar cada tipo de fato que envolva as operações
com mercadorias.

Independentemente do método utilizado pela empresa ela poderá adotar um dos


seguintes sistemas:

Inventário Periódico: acontece quando a empresa efetua uma venda sem um controle
do estoque, deixando assim de registrar o custo das Mercadorias Vendidas naquele
momento, portanto o valor do estoque somente será conhecido no final do período,
após uma contagem física de todas as mercadorias existentes (inventário).

Inventário Permanente: a empresa controla de maneira rotineira o Estoque de


Mercadorias, a cada compra feita, o custo da respectiva compra será acrescido do
Estoque, a cada venda efetuada, o custo da venda é diminuído do estoque.

Operações nas Mercadorias

Custo da Mercadoria Vendida

É o custo da mercadoria que fi vendida no período. Para que se possa calcular o CMV
(custo da mercadoria vendida) não é preciso se ter o preço de venda.
Para eu a empresa possa analisar o CMV, apenas soma-se o estoque inicial
juntamente com suas compras e subtrai do estoque final.
O CMV é uma despesa e na apuração do resultado será deduzido da receita líquida de
vendas.
Fórmula do CMV:

CMV = EI + C + CA – DC – EF

CMV – custo da mercadoria vendida


EI – estoque inicial
C – compras
CA – custo acessório (fretes, seguros, carga e descarga)
DC – devoluções de compras
EF – estoque final

Exemplo:

Em determinada empresa, os saldos das contas em 31/12/X1, foram:

Estoque mercadorias: R$ 5.000


Compras de mercadorias: R$ 20.000
Vendas de mercadorias: R$ 23.000
Estoque final: R$ 12.000

Então:

CMV = EI + C + CA – DC – EF
CMV = 5.000 + 20.000 + 0 – 0 – 12.000
CMV = 13.000

Resultado Simplificado da Conta Mercadorias

Aqui serão apurados os resultados das Contas Mercadorias para podermos identificar
se a empresa obteve lucro ou prejuízo.
O resultado da negociação com as mercadorias pode ser apurado na DRE
(Demonstração de Resultado do Exercício), onde é chamado Resultado Bruto com
mercadorias e é obtido através da equação:

RCM = V – DV – CMV

RCM – resultado com circulação de mercadorias


V – vendas
DV – devolução de vendas
CMV – custo da mercadoria vendida

Exemplo:

Usando os mesmo dados do exemplo anterior para cálculo do RMC:

RCM = V – DV – CMV
RCM = 23.000 – 0 – 13.000
RCM = 10.000

Sendo o RCM positivo, significa que o valor das vendas de mercadorias foi superior ao
custo das respectivas Mercadorias Vendidas; isto corresponde a lucro.
Esse lucro apurado nas vendas de mercadorias denomina-se Lucro Bruto do Exercício.
Sendo o RCM negativo, significa que o valor das vendas de mercadorias foi inferior ao
custo das respectivas mercadorias vendidas; isto corresponde a prejuízo. Esse prejuízo
apurado nas vendas de mercadorias denomina-se Prejuízo Sobre Vendas.
Contabilização de algumas Operações que Afetam a Mercadoria nas Compras

Devoluções e Abatimentos

Quando um comerciante se vê prejudicado ao receber certa mercadoria cujo tipo,


qualidade, preço, de outra característica esteja em desacordo com seu pedido ou com
a nota fiscal, ou mesmo com as condições físicas que deveriam cercar o produto, pode
ele adotar uma das seguintes medidas.

- devolver a mercadoria, total ou parcialmente;


- solicitar um abatimento (desconto) não vendedor

A questão das “devoluções” e dos “abatimentos” pode ser analisada sob ângulos: a
empresa como compradora das mercadorias que revende e a empresa como
vendedora dessas últimas.

Fretes e Seguros Sobre Compra

São importâncias pagas diretamente ao fornecedor de uma empresa, ou a uma


empresa transportadora, referentes a Despesas com seguros e transporte de
mercadorias do estabelecimento do fornecedor até a empresa que as comprou.

Notas:

• Os valores dos fretes e dos seguros calculados sobre as vendas, quando correram
por conta do fornecedor (vendedor), deverão ser contabilizados em contas
representativas de Despesas Operacionais, classificadas no grupo das Despesas com
vendas. Portanto, esses gastos não interferem no valor das vendas de mercadorias.
Lembrando que estamos tratando somente dos fatos que interferem nos valores das
compras e das vendas de mercadorias.
• Como os saldos das contas Vendas Anuladas, Abatimentos sobre Vendas, interferem
no valor das vendas, eles serão transferidos para a conta RCM, no final do Exercício,
por ocasião da apuração do resultado Bruto.

Impostos e Taxas Sobre Venda

Os Impostos ou Taxas Sobre Vendas incidem sobre vendas e guardam


proporcionalidade com preço de venda. Portanto quanto maior for a venda, maior será
os impostos ou taxas sobre vendas, por outro lado, se a empresa nada vender, não
serão gerados impostos e taxas sobre vendas.
São considerados impostos sobre vendas:

- IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) – de competência da União


(Governo Federal). A alíquota do IPI varia de acordo com o produto, ou seja, tratando-
se de produtos de primeira necessidade, a alíquota é baixa ou até mesmo zero
(produtos alimentícios, vestuário, calçados, matéria-prima básica, etc), tratando-se de
produtos supérfluos, a alíquota é elevada, podendo chegar, como é o caso de cigarros,
próximos dos 400%. Outros produtos de alíquotas elevadas são: bebidas alcoólicas,
perfumes, automóveis, etc.
- ICMS (Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre
Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação) – de competência dos Estados e do Distrito Federal, alguns impostos
vendas que eram de competência da União foram, com a Constituição de 1988, para o
alcance do ICMS (por exemplo: Imposto Único Sobre Energia Elétrica, Imposto Único
Sobre Minerais, Imposto Sobre Combustíveis e Lubrificantes). O ICMS incide, também,
sobre a entrada de mercadorias importadas, ainda que se trate de bens destinados ao
consumo ou ao ativo imobilizado das empresas.
- ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) – de competência dos
Municípios e do Distrito Federal, por este não possuir municípios. As alíquotas variam
de acordo com as legislações municipais e de acordo com a natureza dos serviços.
IVVC (Imposto Sobre Vendas a Varejo de Combustíveis) – de competência dos
Municípios e do Distrito Federal, foi criado com a Constituição de 1988. Entre os
contribuintes do IVVC podem estar as empresas distribuidoras, quando efetuarem tal
tipo de venda.

São Taxas guardam proporcionalidade com Vendas:

PIS (Programa de Integração Social) – quando calculado pela aplicação de uma


alíquota sobre a soma das receitas que entram no calculo do lucro operacional
(Líquido) delas podendo ser excluídos alguns valores, tais como: as Vendas
Canceladas, as Devoluções de Vendas, os Descontos Incondicionais, o IPI as
reversões de Provisões e Recuperações de créditos.
Cofins (Contribuição Para Financiamento da Seguridade Social)

Alguns Aspectos Contábeis do ICMS

Na Compra

De acordo com a Legislação Fiscal, deve ser excluído do custo de aquisição de


mercadorias para revenda e de matéria-prima o montante do ICMS recuperável,
destacado em Nota Fiscal. Tal procedimento implica registrar em conta própria de
“ICMS a Recuperar”.
Contabilidade Avançada

Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e
qualitativas ocorridas no patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações)
das entidades (qualquer pessoa física ou jurídica que possui um patrimônio). Através
dela é fornecido o máximo de informações úteis para as tomadas de decisões, tanto
dentro quanto fora da empresa, estudando, registrando e controlando o patrimônio.
Todas as movimentações existentes no patrimônio de uma entidade são registradas
pela Contabilidade, que resume os fatos em forma de relatórios e entrega-os aos
interessados em saber como está indo a situação da empresa.

Através destes relatórios são analisados os resultados alcançados e a partir daí são
tomadas decisões em relação aos acontecimentos futuros. Sendo assim, a
Contabilidade é a responsável pela escrituração (registro em livros próprios) e
apuração destes resultados e é só através dela que há condições para se apurar
o lucro ou prejuízo em determinado período.

Consolidação

A controladora pode deixar de apresentar as demonstrações consolidadas somente se


satisfizer todas as condições a seguir, além de permitido legalmente:

- A controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a


qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto,
foram consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das
demonstrações consolidadas pela controladora;

- Seus instrumentos de dívida ou patrimoniais não são negociados publicamente


(bolsa de valores nacional ou estrangeira ou mercado de balcão, incluindo mercados
locais e regionais);

- Ela não tiver arquivado nem estiver em processo de arquivamento de suas


demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão
regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no
mercado de capitais; e

- A controladora final, ou qualquer controladora intermediária da controladora,


disponibiliza ao público suas demonstrações em conformidade com as normas do CFC,
em que as controladas são consolidadas ou são mensuradas ao valor justo por meio do
resultado de acordo com esta norma; (Alterado pela NBC TG 36 (R3)).

Também se faz necessário ler a Norma Contábil para entender com clareza as
circunstâncias que devem ser consideradas para a definição de controladora, porém
não vamos entrar nesse mérito aqui neste artigo, pois ficaria extenso demais e isso não
é crucial para entendermos como fazer a consolidação, que é o objetivo principal, basta
que saibamos que a consolidação é obrigatória para as Controladoras. Fazer a
consolidação de balanços nada mais é do que somar os saldos das contas
semelhantes dos Balanços Patrimoniais da Controladora e Controladas, e eliminar
(zerar) os saldos das contas que representam transações entre elas. Talvez, resumir
em um único parágrafo o que é consolidação torne difícil o seu entendimento, portanto
vamos partir diretamente para um Exemplo para facilitar a compreensão.

Exemplo:

Digamos que a Investidora tem 100% de participação na Investida, sendo então


Controladora desta, e por isso irá providenciar o Balanço Consolidado.A primeira coisa
a fazer é elaborar um papel de trabalho onde colocaremos um balanço ao lado do
outro, com suas contas correspondentes, conforme a figura 1

agora vamos identificar Contas que representam transações realizadas entre a


Controladora e a Controlada. No caso deste exemplo, temos na Controladora a Conta
“Contas a Receber de Controlada” e na Controlada temos a conta “Contas a Pagar
Controladora”, ambas com o mesmo saldo, como não poderia deixar de ser. Essas
contas demonstram que a controladora vende produtos para a controlada, gerando
valores a receber em seu balanço e valores a pagar no balanço da controlada. Em um
balanço consolidado essas duas contas se anulam, porque no grupo de empresas esse
valor não existirá.
Dessa forma a primeira coisa a fazer é eliminar os saldos, lançando a Débito e a
Crédito conforme demonstrado na Figura 2 abaixo.

Agora nós temos outro valor a ser eliminado, trata-se do valor do Investimento
contabilizado na Controladora. No caso do nosso exemplo, a Controladora detém 100%
de participação na Controlada, portanto o valor de Investimento contabilizado na
Controladora é exatamente igual ao valor do Patrimônio Líquido da Controlada.
Faremos como no caso anterior, vamos debitar e creditar esses valores zerando os
saldos, conforme está na Figura 3 abaixo
Eliminamos os saldos das contas que representam transações entre a Controladora e a
Controlada, bem como o valor do investimento. Agora resta apenas somar os saldos
das contas restantes para que tenhamos então o Balanço Consolidado, conforme
demonstrado na Figura 4 abaixo

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