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SOCIEDADE TEOSÓFICA

Helena Petrovna Blavatsky

Madame Blavatsky ou simplesmente HPB


Helena Petrovna Blavatsky
(12 de agosto de 1831 ~ Londres, 8 de maio de 1891)
Foi a responsável pela sistematização da moderna
Teosofia, e foi uma das fundadoras da Sociedade
Teosófica.
Os seus mais importantes livros são “Ísis Sem Véu” e
“A Doutrina Secreta”, escritos em 1875 e 1888,
respectivamente.
Nascimento
Blavatsky nasceu na cidade de Ekaterinoslav, situada
às margens do rio Dnieper, no sul da Rússia
(atualmente território da Ucrânia).
O sobrenome Blavatsky deve-se a um curto casamento
com um homem bem mais velho, chamado Nikifor
Vassilievitch Blavatsky, aos dezessete anos de idade.
A rigor, a grafia correta e coerente com a forma
feminina russa do sobrenome seria Blavatskaia. Já
Petrovna é um patronímico, ou seja, identifica o pai.
Deste modo, Petrovna significa "filha de Petr (Pedro)".
Blavatsky era filha do Coronel Feter von Hahn e
Helena de Fadeyev, uma conhecida escritora de
romances.
Pela parte materna, era neta da princesa Helena
Dolgorukov, botânica e escritora.
Depois do precoce falecimento de sua mãe em 1842,
Helena cresceu sob cuidados de seus avós em Saratov,
onde seu avô era governador.
Helena era uma talentosa pianista e, segundo várias
testemunhas, era dotada de poderes psíquicos ou
sobrenaturais.
Desde nova mostrou-se interessada no esoterismo,
lendo várias obras da biblioteca pessoal do seu bisavô
que tinha sido iniciado na Maçonaria no final do século
XVIII.
Aos dezessete anos, Helena casou-se com Nikifor
Vassilievitch Blavatsky, vice-governador da província de
Erevan na Armênia. Helena aceitou casar-se com a
esperança de adquirir independência.
Afastou-se do marido quando ainda estava a decorrer a
lua-de-mel e iniciou uma série de viagens que incluíram
a Turquia, Egito e Grécia.
Viagens e encontro com o Mestre
Em algumas dessas viagens, ela foi acompanhada por
Albert Rawson, um explorador natural dos Estados
Unidos, também interessado no esoterismo e que era
membro de lojas maçônicas.
Segundo conta-se, em seu aniversário de vinte anos,
em 1851, Helena estava com seu pai em Londres,
quando pela primeira vez encontrou-se com seu
Mestre, que ela conhecia de visões e sonhos desde sua
infância.
Este Mestre seria um iniciado oriental de Rajput, o
Mahatma M. (ou Mestre Morya), como é conhecido
entre os teósofos.
No mesmo ano, Blavatsky embarcou para o Canadá, e
depois viajou por várias partes dos EUA, México,
América do Sul, e Índia.
Sua primeira tentativa em entrar no Tibete falhou,
retornando então a Inglaterra, passando por Java.
Em 1855, retornou à Índia e foi bem sucedida em sua
tentativa de entrar no Tibete através de Caxemira e
Ladakh.
No Tibete, passou por um período de treinamento sob
a influência de seu Mestre.
Em 1858, foi para a França e para a Alemanha, e
retornou à Rússia no mesmo ano, passando um curto
período com sua irmã Vera em Pskov.
De 1860 até 1865, viveu e viajou no Cáucaso,
passando por experiências e crises de natureza
psíquicas. O que lhe possibilitou, segundo ela própria,
adquirir total controle sobre seus poderes psíquicos.
Partiu da Rússia novamente em 1865, e viajou
extensivamente nas Balcãs, Grécia, Egito, Síria e
Itália, entre outros lugares.
Em 1868, retornou à Índia, via Tibete. Nesta viagem,
Blavatsky, segundo conta-se, conheceu o Mestre K.H.
(ou Mestre Koot Hoomi) e hospedou-se em sua
residência. No final de 1870, retornou a Chipre e à
Grécia.
Embarcou, depois, para o Egito, do porto de Perea na
Grécia. O navio por onde viajava, a caminho do Egito,
naufragou próximo à ilha de Spetsai em 4 de Julho de
1871.
Salva, foi para o Cairo e fundou a Societe Spirite, onde
pretendia inicialmente incentivar os fenômenos espíritas
e mediúnicos codificados por Allan Kardec, para aos
poucos introduzir os ensinamentos do ocultismo e
demonstrar a natureza mayávica (ou seja, ilusória, em
uma perspectiva teosófica) de tais práticas.
Em cartas para seus familiares, Blavatsky fica desolada
com os participantes do grupo. Alguns fingiam serem
médiuns, enquanto outros eram alcoólatras contumazes
e assim por diante. O Grupo não durou muito tempo e
não alcançou os objetivos iniciais.
Depois de viagens através do Oriente Médio, retornou
por um curto período de tempo a Odessa, na Rússia,
em Julho de 1872.
Segundo Helena, na primavera de 1873, o seu Mestre
deu-lhe instruções para seguir para Paris e, depois,
para Nova York.
Fundação da Sociedade Teosófica
Em Outubro de 1874 Blavatsky conheceu o
Coronel Henry Steel Olcott, bem como William
Quan Judge, um jovem advogado irlandês em
Nova Iorque.
A fundação da Sociedade Teosófica se deu em 7
de setembro de 1875, com a participação de
dezesseis teósofos: Helena Blavatsky, Cel.
Henry Steel Olcott Henry Steel Olcott, William Quan Judge, Charles
Sotheram, Dr. Charles E. Simmons, W.L. Alden,
G.H. Felt, J. Hyslop, D.E. de Lara. C.C. Massey,
E.D. Monachesi, Henry J. Newton, H.M.
Stevens, Jonh Storer Cobb, Dr. Britten e sua
esposa, e seus nomes constam nas minutas
elaboradas pelo então secretário William Quan
Judge.
Mudança para Índia
Em Maio de 1882, Blavatsky e Olcott adquiriram uma grande área em
Madras, na Índia, no bairro de Adyar, estabelecendo oficialmente lá a
Sede Internacional da Sociedade Teosófica.

A sede internacional da Sociedade Teosófica às margens do Rio Adyar


Publicações
Em setembro de 1875, Blavatsky publicou sua
primeira grande obra, “Ísis Sem Véu”, uma obra
que menciona a história, o desenvolvimento das
ciências ocultas, a natureza e origem da magia,
assim como as raízes do cristianismo; e, segundo a
perspectiva da autora, os erros da teologia cristã e
as falácias estabelecidas pela ciência ortodoxa.
Neste mesmo ano, H.P. Blavatsky foi naturalizada
cidadã estadunidense. Em 1878, Blavatsky e Henry
Olcott transferiram a Sede da Sociedade Teosófica
para a Adyar, Índia.
Conheceram nessa altura Alfred Percy Sinnett, o
editor do jornal oficial do governo da Índia, The
Pioneer de Allahabad. Este contato foi extrema-
mente importante para Blavatsky e para a
Sociedade Teosófica.
Publicações
Em outubro de 1879, foi iniciada a publicação da
primeira revista teosófica, The Theosophist (ainda
publicada), e Blavatsky era a editora responsável.
A Sociedade Teosófica rapidamente cresceu, tendo
a ela associadas pessoas de grande importância.
Em 1880 Blavatsky e Olcott passaram algum tempo
no Ceilão (atual Sri Lanka), o que estreitou ainda
mais o apreço deles para o sistema ético do
budismo esotérico mahayana.
Em setembro desse ano, H.P.B. e o Coronel Olcott
visitaram A.P. Sinnett e sua esposa em Simla na
Índia. O sério interesse de Sinnett nos ensinamentos
e trabalho da Sociedade Teosófica fez com que
Blavatsky estabelecesse correspondência entre
Sinnett e os Mahatma K.H. e M.
Publicações
Como fruto desta correspondência, Sinnet escreveu
“O Mundo Oculto” (1881) e o “Budismo Esotérico”
(1883).
Ambos os livros exerceram grande influência e
fizeram com que o interesse pela teosofia e pela
Sociedade Teosófica aumentasse.
As respostas e explanações enviadas pelos
Mahatmas a Sinnett estão contidas em uma
correspondência que durou de 1880 até 1885 e
foram publicadas em 1923 como as “Cartas dos
Mahatmas” para A.P. Sinnett.
As cartas originais dos Mahatmas estão preservadas
no Museu Britânico em Londres. Elas podem ser
vistas com uma permissão especial do departamento
de manuscritos raros do Museu Britânico.
Cartas dos Mahatmas
Ataques pessoais contra Blavatsky
Um forte ataque contra Blavatsky, feito por Alexis e
Emma Coulomb (dois membros do grupo de
trabalho de Adyar), teve rapidamente efeitos na
vida e obra de Blavatsky.
Ela retornou para Adyar em 21 de dezembro de
1884 para informar-se melhor sobre a situação.
Ela desejava processar o casal, que havia sido
banido de Adyar por tentar acusar Blavatsky de
fraude.
Mas o comitê líder da S.T. não aceitou que
Blavatsky processasse o casal. Muito desapontada,
renunciou ao cargo de secretária correspondente
de Adyar.
Em Março de 1885, partiu para a Europa para
nunca mais retornar à Índia.
Blavatsky acusada de impostora
Baseado no relatório Hodgson, o comitê da S.P.P.*,
em um promunciamento final em 1885, acusou
Madame Blavatsky como "uma das maiores
impostoras da história”.
Hodgson também acusou Madame Blavatsky de
ser uma espiã russa.
Esse relatório do comitê da S.P.P. foi utilizado
durante anos como base para atacar Madame
Blavatsky e tentar provar a inexistência dos
Mestres ou Mahatmas.
Em 1963, Adlai Waterman (pseudônimo Walter A.
Carrithers, Jr.) em sua obra Obituário do Relatório
de Hodgson sobre Madame Blavatsky, analisou e
refutou as acusações de Hodgson a Madame
Blavatsky. * Sociedade de Pesquisas Psíquicas de
Londres (que retratou-se um século depois)
Uma mais recente refutação de algumas das
acusações de Hodgson contra Blavatsky é o livro
de Vernon Harrison intitulado H. P. Blavatsky and
the SPR: An Examination of the Hodgson Report
of 1885.
Esse ataque afetou a saúde de Blavatsky, que
partiu da Índia para a Europa em agosto de 1885.
Na Alemanha, em Wurzburg, começou a escrever
A Doutrina Secreta, sua obra-prima.
Em Maio de 1887, aceitando o convite de teósofos
da Inglaterra, mudou-se para Londres.
Retorno a Londres
Na Inglaterra, iniciou a revista Lúcifer (do latim
luciferius, significando "estrela matutina", "estrela
d'alva" ou "aquele que é portador da luz").
Desde as acusações de fraude levantadas na
Índia, Madame Blavatsky foi repetidas vezes
desenganada pelos médicos.
Segundo o testemunho de Helena, ela recebeu um
dia, a visita de um de seus instrutores tibetanos
que lhe deu, segundo ela, a seguinte escolha: "ou
morrer, libertando-me (do corpo doente), ou
continuar viva para terminar A Doutrina Secreta".
Ela recuperou-se e continuou a escrever sua
grande obra, que finalizou, e foi publicada em
1888, simultaneamente em Londres e Nova Iorque.
Em Londres
Seus auxiliares na transcrição e edição dos
manuscritos foram Bertram Keightley e Archibald
Keightley.
A Doutrina Secreta é a maior obra da carreira
literária de Blavatsky.
O volume primeiro é dedicado à cosmogênese e é,
basicamente, composto por estudos relativos à
evolução do Universo.
O esqueleto deste volume é formado por sete
stanzas traduzidas do Livro de Dzyan
(pergaminhos tibetanos) com comentários e
explanações feitas por Blavatsky.
Neste volume também são elucidados os símbolos
fundamentais contidos nas grandes religiões e
mitologias do mundo.
Fundação da Escola Esotérica
O segundo volume contém outra série de stanzas
do Livro de Dzyan, que descrevem a evolução
humana (antropogênese)
As palavras finais de Blavatsky sobre a obra
foram: "Esta obra é dedicada a todos os
verdadeiros teosofistas".
Também em 1888, Madame Blavatsky fundou a
Seção Esotérica da Sociedade Teosófica dedicada
a um estudo mais profundo da filosofia esotérica e
escreveu para os estudantes desta escola três
trabalhos.
Como foram escritos as obras “Ísis sem
Véu” e a “Doutrina Secreta”
Segundo testemunhas da época, Blavatsky
trabalhava incessantemente em seus projetos,
mesmo com sua saúde seriamente abalada.
Seu trabalho pode ser visto na monumental obra “A
Doutrina Secreta”.
Nesta obra ela inclui mais de 2.000 citações, com
indicações precisas de páginas e autores,
relacionadas a livros que ela não poderia ter lido,
pelo menos diretamente.
Outro exemplo de seu extenso trabalho e dedicação
é o livro “Ísis Sem Véu”, com mais de 1.300 páginas.
Várias testemunhas afirmam que sua biblioteca, que
a acompanhava nas viagens, se limitava a poucos
dicionários de inglês.
Segundo o crítico inglês William Emmett Coleman,
para escrever Isis sem Véu, Blavatsky precisaria ter
estudado 1.400 livros, o que seria impossível para
alguém que viajava constantemente com uma
pequena quantidade de livros em sua biblioteca
pessoal.
Além disso, se Blavatsky tivesse lido todos os livros
dos quais cita trechos in verbatim nas suas obras,
teria levado várias vidas para concluir a leitura.
Madame Blavatsky explicava que escreveu tanto
“Ísis Sem Véu” quanto a “Doutrina Secreta” com a
ajuda dos Mahatmas, que certas vezes transferiam
suas consciências para o corpo físico de HPB, em
um processo chamado tulku.
Blavatsky afirma que tal processo, na concepção
teosófica, não seria mediúnico, uma vez que os
Mahatmas não seriam espíritos dos mortos, mas
seres humanos em corpos físicos.
Ainda segundo ela própria, algumas cenas e
citações lhes eram mostradas clarividentemente
através da luz astral, outras vezes, enquanto dormia,
páginas inteiras eram precipitadas em sua própria
letra, ou cartas dos Mestres se materializavam em
papéis.
Esses fatos contribuíram fortemente para que
Blavatsky fosse tomada como uma farsante.
Os livros “A Chave para a Teosofia” e
“Ísis sem Véu” de HPB
Em 1889 Blavatsky publicou o livro “A Chave para
a Teosofia”, uma exposição clara de Ética,
Filosofia e Ciência em forma de perguntas e
respostas expondo a razão pela qual a Sociedade
Teosófica foi fundada e quais eram seus
ensinamentos básicos.

Ela também publicou “A Voz do Silêncio”, um livro


poético baseado no Livro dos Preceitos de Ouro,
que ela havia memorizado enquanto residia em
uma lamaseria tibetana, e que foi traduzido para a
língua portuguesa por Fernando Pessoa.
Sucessão e testamento
Helena Blavatsky faleceu 1891, em Londres.
Após sua morte e a de Henry Steel Olcott, a
liderança da Sociedade Teosófica foi entregue à
discípula favorita de Blavatsky, Annie Besant, e a
William Quan Judge.
Seu corpo foi cremado e um terço das cinzas ficou
na Europa, um terço foi para os Estados Unidos,
levado por William Quan Judge, e o outro terço
encontra-se na Sede Internacional da S.T.,
depositadas no interior de uma estátua dela.
Em seu testamento, Blavatsky pede aos teósofos que celebrem
a data de seu falecimento como o Dia do Lótus Branco.

Atendendo ao seu pedido, desde 1892, os membros da


Sociedade Teosófica ao redor do mundo reúnem-se nesta
data, 8 de maio, para homenageá-la.
Selo de H.P.B.
Foi elaborado por ela,
na sua cor original.
H.P.B. colocou-a no papel
carta e foi utilizado em
cada volume de
"Collected Writings"
Galeria HPB

1876-78
1860 1870
1887
1888
1890
“O homem deve adquirir a
Verdadeira Consciência de Si
Mesmo para compreender a origem
da ilusão (que o consome)”.
Blavatsky

1890-91
Estátua de H. P. Blavatsky
e Henry Steel Olcott no rol
de entrada da ST em Adyar
na Índia
F IM DA P A R T E III
Helena Petrovna Blavatsky
SOCIEDADE TEOSÓFICA
Nossa História, nossa Missão - Parte II
Helena Petrovna Blavatsky

Formatação:

Jaime Sanz Yeboles Camaño

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