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Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

Programa de Engenharia Nuclear


COPPE – UFRJ

ELETRÔNICA

Maíra Ecard Pinto


Aluno 2
Aluno 3

Rio de Janeiro
2015
Sumário
1) INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 3
2) OBJETIVO ................................................................................................................................................ 3
3) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................................ 3
3.1) Fonte de tensão ....................................................................................................................................... 4
3.1.1) Fonte de baixa tensão ....................................................................................................................... 4
3.1.2) Fonte de alta tensão .......................................................................................................................... 4
3.2) Gerador de sinais.................................................................................................................................... 5
3.3) Pré-amplificador .................................................................................................................................... 5
3.4) Amplificador linear ................................................................................................................................ 6
3.5) Analisador multicanal (MCA)............................................................................................................... 7
3.6) Analisador monocanal (SCA)................................................................................................................ 7
3.7) Contador (scalers) .................................................................................................................................. 8
4) METODOLOGIA...................................................................................................................................... 8
5) ANÁLISE DOS DADOS ........................................................................................................................... 8
6) CONCLUSÃO............................................................................................................................................ 8
7) BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................... 8
1) INTRODUÇÃO

2) OBJETIVO

3) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Um detector é um dispositivo capaz de indicar a presença de radiação. Quando ocorre a interação


da radiação, o detector transforma essa interação em um sinal elétrico chamado pulso. Os sinais
gerados geralmente são rápidos e de baixa amplitude, o que impede a leitura imediata pelo sistema
de aquisição. Com isso, é preciso que esse sinal passe por um tratamento ou processamento.
Existem vários processos que podem ser aplicados e os mais utilizados visam melhorar a relação
sinal/ruído, ou seja, dar ao sinal uma forma de onda mais adequada para a utilização dos integrantes
do sistema.
O equipamento eletrônico utilizado em conjunto com o detector para realizar o pré-
processamento vai depender do tipo de informação que se deseja obter.

Figura 1: Sistema de medição nuclear

Contador
Alimentação

12V

Pré - Amplificador
Amplificador Monocanal

Detector Multicanal
Alta
Tensão Gerador

(HV) de Sinal

Para realizar o pré-processamento, os módulos eletrônicos são interligados mecânica e


eletricamente e, para isso, dois padrões são utilizados:
 CAMAC – Computer Automated Measurement and Control
 NIM – Nuclear Instrumentation Modules

O padrão NIM é o mais utilizado, por ser mais simples e mais adequado para aplicações de
rotina. O COMAC é mais utilizado para experimentos de grande porte, sendo um padrão mais
complexo que o NIM.
O sistema NIM tem como configuração padrão um bastidor, conhecido como bin ou NIM bin,
com capacidade para 12 módulos de largura mínima (3,43 cm) ou um número menor de módulos
com larguras múltiplas. As fontes de alimentação DC devem fornecer, pelo menos, quatro voltagens
padrões: ± 12V e ± 24V. Entretanto, alguns também oferecem ± 6V. Suas dimensões externas
permitem sua montagem em um gabinete com 19 polegadas.
A alimentação dos módulos é realizada através de conectores de 42 pinos fixados no final de
cada posição de encaixe e na parte traseira de cada módulo.
Existe uma faixa variável de amplitude de pulso que podem ser utilizadas, porém, a maior
parte dos módulos é de 0 a ± 10V para pulsos lineares e 5V para pulsos lógicos.
A transferência de sinal entre os módulos é feita através de cabos e conectores BNC.

3.1) Fonte de tensão

As fontes de tensão são responsáveis por fornecer potência para os detectores e para a
instrumentação empregada em um sistema de medição.

3.1.1) Fonte de baixa tensão

As fontes de baixa tensão fornecem potência para a instrumentação nuclear. Para o padrão
NIM, como foi citado anteriormente, os valores mais comuns são: ± 12V, ± 24Ve ± 6V.
É importante tomar cuidado com o limite de corrente para cada fonte para que não se conecte
no bin mais instrumentos do que a fonte pode alimentar.

3.1.2) Fonte de alta tensão

A fonte de alta tensão, em geral, é constituída por um transformador. Ele é responsável por
elevar a tensão alternada da rede (110V) até certa de 2000V – 5000V, retificar, filtrar e regular a
tensão.
Um ponto importante a ser observado é que a alta tensão não deve apresentar grandes
flutuações (1% para variações de 10% da rede elétrica), de forma a garantir o bom funcionamento do
detector.

3.2) Gerador de sinais

O gerador de sinais é um equipamento de precisão responsável pela calibração, verificação do


ruído eletrônico e verificação de linearidade do sistema.
É um aparelho de que gera voltagens 𝑉𝑔 variáveis como funções do tempo t. Essas voltagens
são periódicas, de período T (dado em segundos), frequência f (dada em Hz) e amplitude 𝑉0
(correspondente ao valor máximo, em módulo, da voltagem gerada em relação à referência),
assemelhando-se a uma onda.
A voltagem gerada pode ter valores positivos ou negativos em relação a uma referência que
pode ser denominada de GND ou terra.

3.3) Pré-amplificador

Os pré-amplificadores são o primeiro componente no tratamento de pulsos em uma cadeia de


medidas nucleares. Seu objetivo é transformar a carga coletada no processo de detecção em um pulso
de tensão, onde a amplitude é proporcional à carga total coletada no detector.
Devem ficar localizados o mais próximo possível do detector para maximizar a relação sinal
ruído.
Existem 3 tipos básicos de pré-amplificadores: sensíveis à tensão, à corrente e a carga.

Figura 2: Forma dos pulsos de saída do pré-amplificador


3.4) Amplificador linear

Os amplificadores utilizados na norma NIM são muitos e podem ser divididos basicamente
em dois grupos:
 Amplificadores lentos – circuitos de medição de energia
 Amplificadores rápidos – circuitos gerados de marca de tempo
A finalidade básica de um amplificador linear é a expansão da amplitude dos sinais provenientes
do pré-amplificador (normalmente menores que 1V) para faixar de tensão mais convenientes para
análise posterior (0 - 10V).
Os dois fatores predominantes para os métodos de modulação de pulso são: melhorar a relação
sinal-ruído e diminuir a superposição de pulsos em altas taxas de contagem.
Entretanto, esses dois fatores estão interligados opostamente, uma vez que, em termos práticos, a
melhor relação sinal-ruído é obtida com pulsos constantes de tempo grande e isto aumenta a
probabilidade de empilhamento.
Para eliminar o problema de empilhamento dos pulsos na saída do pré-amplificador, é feita a
conformação baseada somente na parte de subida do pulso que varia mais lentamente. A modulação
do pulso de entrada mais comum é feita processando-se o sinal por um conjunto de blocos em
sequência, podendo ser empregado um bloco de diferenciação no final do processo para a produção
de um novo pulso bipolar.
O pulso bipolar é formado a partir do unipolar pela aplicação de um bloco de processamento
diferenciador após blocos integradores. Os pulsos unipolares possuem apenas uma polaridade para o
sinal e os bipolares, duas.

Figura 3: Forma dos pulsos de saída do amplificador


Em geral, esses módulos são incluem um ganho variável (~10 – 500), diferentes constantes de
tempo do diferenciador e dos integrados (em combinações pré-fixadas, que produzem o pulso final
com largura entre 0.5 - 10µs).
Pode-se ainda ajustar o cancelamento do polo zero e em alguns modelos, introduzir um atraso
temporal na saída do pulso unipolar.
Os amplificadores aceitam tanto pulsos negativos quanto positivos na entrada, mas a saída padrão
é sempre positiva.

3.5) Analisador multicanal (MCA)

A principal função do analisador multicanal é coletar e armazenar as informações produzidas


pelos conversores analógicos digitais e permitir sua manipulação de forma conveniente. Seu
funcionamento é simples: a cada informação de número de pulsos de conversão produzidos no
conversor analógico digital (ADC) é somada uma unidade no canal correspondente, obtendo-se ao
final da medida um gráfico do número de pulsos lineares que chegam ao ADC em função de sua
amplitude. A esse gráfico é dado o nome de espectro e, a análise deste, o nome de espectrometria.
Dois fatores influenciam na escolha do número de canais que devem ser usados em um MCA
para qualquer medida de distribuição de pulsos: a resolução e o número total de contagens que pode
ser obtida.
O número total de canais nos quais a faixa de voltagem é digitalizada é conhecido como o
ganho de conversão e é responsável pela determinação da resolução do MCA. Os ganhos de
conversão frequentemente encontrados em MCAs comerciais estão na faixa de 128K à 16K.

3.6) Analisador monocanal (SCA)

O analisador monocanal produz um pulso lógico em sua saída quando a amplitude do pulso
presente em sua entrada está acima de um determinado valor ou dentro de uma faixa de valores por
dois ajustes de discriminação, um inferior (LLD – Lower Level Discriminator) e outro superior
(ULD – Upper Level Discriminator), como o modo de operação selecionado.
O monocanal possui três modos de operação:
 Integral: para cada pulso de entrada cuja amplitude é superior ao nível fixado no
discriminador inferior é produzido um pulso lógico na saída. O ULD é completamente
removido do circuito. Os sinais que passam vão desde o limiar até o limite do SCA
(tipicamente 10V). O discriminador superior não afeta a operação;
 Normal ou diferencial: quando o pulso de entrada está entre os níveis fixados pelo
discriminador inferior e pelo discriminador superior, é produzido um pulso lógico na saída.
Os discriminadores podem ser ajustador de 0V a 10V;
 Janela: será produzido um pulso lógico na saída quando o pulso de entrada estiver dentro da
faixa determinada pelo valor do discriminador inferior e pela soma do valor de discriminador
inferior e do discriminador superior. O discriminador inferior pode variar de 0V a 10V e o
discriminador superior, de 0V a 1V, estabelecendo dessa forma uma faixa que se estende até
1V acima do valor do discriminador inferior.
Em condições adequadas, analisadores monocanais podem ser utilizados para aquisição de
espectros de altura de pulsos para uma fonte estacionária.

3.7) Contador (scalers)

A finalidade do contador é acumular o número de pulsos que recebe. A cada pulso que chega à
entrada é somada uma unidade ao total armazenado. Suas características básicas são o número de
dígitos que possui e a taxa máxima de contagem. O número de dígitos varia normalmente entre 6 e 8
e a taxa de contagem entre 20 a 10Mhz, sento estes fatores limitantes para tempos de contagem
muito longos ou taxas de contagem.
Do ponto de vista do operador, os contadores eletrônicos se dividem em duas classes: decimais e
binários.
A grande maioria dos contadores de pulsos construídos hoje em dia apresenta os resultados no
sistema decimal, podendo a leitura do número de contagens ser feita diretamente no aparelho.

4) METODOLOGIA

5) ANÁLISE DOS DADOS

6) CONCLUSÃO

7) BIBLIOGRAFIA

 Conti, L. F. C., “Instrumentação Nuclear”, IRD-CNEN


 Fonseca, A. C. C., “Introdução a Instrumentação Nuclear”, IEN – CNEN

 Knoll, E. G., “Radiation Detection and Measurement”, Ed. Wiley E. Sons, 3ª Edição.

 Ribas, R. V., “Instrumentação Nuclear”, IF-USP, 2011.

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