morfossintática?
Dica:
Seguindo 5 passos...
Antes de tudo:
A primeira coisa a saber sobre a análise morfossintática é que temos
o que chamamos de termos essenciais e termos acessórios da
oração;
substantivo
adjetivo
nomes
numeral
variáveis pronome
verbo
artigo
advérbio
conjunção
Invariá- conectivos
veis preposição
interjeição
Segundo:
Algumas classes de palavras (como as preposições e os artigos)
podem se contrair ou se combinar. Veja alguns exemplos
abaixo:
Contração: Combinação:
por + a = pelas a + o = ao
de + a = da a+a=à
de + o = do a + aquele = àquele
de + um = dum
de + ele = dele
de + esta = desta
de + isso = disso
de + aqui = daqui
de + aí = daí
de + outro = doutro
de + um = dum
com + vós = convosco
de + aquele = daquele etc.
Agora sim, vamos voltar à frase
exemplo:
Primeiro passo:
Faça a classificação das classes de palavras
existentes na frase (oração):
c) Algumas expressões podem aparecer após o verbo para dar ênfase a algo
na frase, como de intensidade/quantidade (mais, menos, muito, pouco),
modo (calmamente, furiosamente) lugar (aqui, lá) ou tempo (hoje, ontem,
agora, amanhã). Se você QUISER colocar essas palavras em qualquer
outra parte da frase, perceberá que elas não alteram seu sentido, mas
estão intimamente ligadas ao verbo. Chamamos essas palavras, por esse
motivo, de advérbios.
Terceiro passo:
Após identificar algumas funções de cada parte da frase,
passemos às demais (que estão destacas em vermelho):
a) Elas são chamadas de preposições, isto significa que elas reservam ou marcam,
antecipadamente, o lugar de uma outra palavra que virá após o verbo. Se você voltar
ao slide 7, vai notar que elas recebem também o nome de conectivos. Isso explica
tudo!
b) Por causa da presença ou não dessas palavras após ele, o verbo pode ser chamado
de transitivo direto (quando se liga à palavra seguinte sem precisar delas), ou
indireto (quando se liga à palavra seguinte precisando do auxílio de uma delas).
c) Há casos em que o verbo pode precisar e não precisar ao mesmo tempo delas! Por
isso, são chamados de transitivos diretos e indiretos. Para exemplificar, forme uma
frase com o verbo dar e veja como as coisas ficam!
d) Em outros casos, diz-se que o verbo sozinho já tem sentido e, portanto, não precisa
ser completado com qualquer outra palavra. Nesses casos, ele dispensa as
preposições e, se aparecer alguma palavra após ele, com certeza se trata de um
advérbio. Esse tipo de verbo é, por esse motivo, chamado de intransitivo. Exemplos
deles são os verbos chegar, ir, morar, viver, deitar-se, levantar-se. Lembre de frases
formadas por esses verbos e confira mesmo se o que aparece após eles são
advérbios.
Quarto passo:
Agora que você já pode identificar o tipo de verbo
que é o verbo conectar, falta dar nome ao seu
complemento, isto é, à palavra que vem logo após
ele. O complemento do verbo será sempre chamado
de objeto, e ele será direto ou indireto dependendo
também se o verbo for uma coisa ou outra:
Segundo passo: a partir do verbo, identifique quem é o sujeito da oração. Por meio dele, você já poderá
ir para o terceiro passo;
Terceiro passo: identificados o sujeito e o predicado, você agora identifica as funções sintáticas das
palavras que estão junto deles: adjunto adnominal, adjunto adverbial. Lembrando que o verbo e o
sujeito também podem ser classificados;
Quarto passo: agora vamos nos concentrar especificamente nas palavras que vêm logo após o verbo. Se
o verbo não for intransitivo, elas são chamadas de complementos verbais. Dependendo da
transitividade do verbo (determinada pela presença ou ausência de preposições), podem ser:
predicativo do sujeito, objeto direto, objeto indireto, objeto direto e indireto.
Quinto passo: se “sobrarem” palavras, elas poderão ter as seguintes funções: predicativo do objeto,
agente da passiva, complemento nominal, vocativo ou aposto. (sobre eles aprenderemos nas próximas
aulas).
DICA: lembre-se de que toda função sintática tem um núcleo, mesmo que seja apenas uma palavra.
Também a frases que podem não ter sujeito, mas isso veremos também mais à frente. Quando
analisamos o que a conjunção “faz” em toda oração, estamos em outra etapa de análise, que,
igualmente, veremos mais à frente, mas, por ora, podemos analisar o sentido que elas criam entre as
partes da oração.
Anexos
Palavras que podem confundir tudo...! É apenas uma questão de
saber com quem elas estão andando!
Carroça de João.
Para compreender