POPULAÇÃO:
Manaus
Fundação 24 de outubro de 1669 (341 anos)
Gentílico manauense; manauara
Lema Nap dlise or armozen
"A metrópole da Amazônia"
Prefeito(a) Amazonino Mendes (PTB)
(2009 – 2012)
Localização
Fundada em 1669 com o forte de São José do Rio Negro.[13] Foi elevada a vila em 1832
com o nome de Manaus, que significa "Mãe dos deuses" , em homenagem à nação
indígena dos manaos,[9] sendo legalmente transformada em cidade no dia 24 de outubro
de 1848 com o nome de Cidade da Barra do Rio Negro .[13] Somente em 4 de setembro
de 1856 voltou a ter seu nome atual.[13]
Sexta cidade mais rica do Brasil,[15] a cidade possui a maior região metropolitana do
norte do país e a décima segunda do Brasil, com 2 210 825 habitantes (IBGE/2009).
[16][17]
Em Manaus residem atualmente (2010) 1,803 milhão de pessoas, sendo a sétima
cidade mais populosa do Brasil.[5] A cidade aumentou gradativamente a sua participação
no Produto interno bruto brasileiro nos últimos anos, passando a responder por 1,4% da
economia do país. No ranking da revista América Economía, Manaus aparece como
uma das 50 melhores cidades para fazer negócios da América Latina,[18] ficando à frente
de capitais de países como San Salvador , Caracas e La Paz.[18] O crescimento constante
de Manaus tentando se estabelecer como uma das cidades mais importantes não foi
despercebido. Em 2008, o World Cities Study Group and Network (GaWC), do Reino
Unido, incluiu o nome da cidade em uma lista de cidades classificadas por sua
economia, cultura, acontecimentos políticos e patrimônios históricos.[19] A cidade foi
classificada na mesma categoria de outras áreas metropolitanas do mundo de grande
destaque, como Ancara, Salt Lake City, Tashkent, Marselha e Durban, sendo que a
cidade ficou acima de outras como Tijuana, Sevilha, Libreville e Halifax.[19]
Amazonas, geografia
Amazonas (AM)
Capital: Manaus. População: 2.389.279 habitantes. Área: 1.577.820 km²
Ponto mais alto: Pico da Neblina (3.014,1 metros)
Habitante: amazonense
Principais Municípios: Manaus, Manacapuru, Itacoatiara, Parintins, Coari e Tefé.
Atividades Econômicas: silvicultura, extrativismo (borracha, castanha-do-pará), agricultura (abacaxi, arroz, feijão,
juta, guaraná, malva, mandioca, milho), pecuária (suínos, bovinos) e avicultura.
Principais Rios: Solimões, Negro, Madeira, Purus, Japurá, Juruá.
Principais Rodovias: BR-230, BR-319, BR-174.
Geografia
É o Estado portador da maior área territorial em relação aos demais Estados brasileiros, correspondendo a uma
parcela de 18% da área total do país. Situa-se na Região Norte do país. Dadas as grandes proporções territoriais do
Estado, as zonas de fronteira são inúmeras: na porção oeste, há as fronteiras internacionais ao norte com a
Venezuela, ao noroeste com a Colômbia, ao sudoeste com o Peru. Com relação às fronteiras interestaduais, estas
localizam-se ao norte com Roraima, ao leste com o Pará, ao sudeste com Mato Grosso e ao sudoeste com o Acre.
Hidrografia
O Estado é servido pelo maior rio do planeta em volume de água, o rio Amazonas, com 6.570 quilômetros de
extensão e 100.000 metros cúbicos em volume. O rio Amazonas nasce no Peru, onde recebe o nome de Vilcanota. Ao
penetrar no território brasileiro, recebe o nome de Solimões e, só a partir de sua confluência com o rio Negro, famosa
por suas águas de diferentes colorações não se misturarem por cerca de 6 quilômetros, termina por receber o nome
de Amazonas. A profundidade do Amazonas pode chegar a quase 100 metros e, em alguns locais, sua largura por
atingir até 10 quilômetros. Ao desembocar no Oceano Atlântico, o violento encontro das abundantes águas fluviais
com as águas marítimas gera periodicamente o fenômeno da pororoca.
Acompanhando a grandeza de seu principal rio, a Bacia Amazônica encerra cerca de 20% de toda a reserva de
água doce no mundo. Uma infinidade de rios banha o Estado, apresentando uma hidrografia integrada principalmente
pelos rios Purus, Juruá, Iça, Uapés, Negro, Madeira e Solimões. Os rios amazonenses são de extrema importância
para a economia e para a população local, já que constituem, entre outros aspectos, as principais vias de transporte.
As atividades garimpeiras têm sido responsáveis pelo processo de gradativa poluição, ao qual muitos destes rios têm
sido submetidos. O garimpo do ouro tem como rejeito um grande despejo de mercúrio nos rios, um elemento químico
altamente tóxico.
Clima e Vegetação
O clima equatorial predominante no Amazonas apresenta os mais altos índices pluviométricos do país, sempre
superiores a 2.000mm anuais, com temperaturas médias anuais superiores a 26°C..
A Floresta Amazônica, também Hiléia Brasileira, é a maior floresta tropical úmida existente, abrangendo uma área
de mais de cinco milhões de quilômetros quadrados, ultrapassando em larga escala os limites do Estado do Amazonas.
As variações deste tipo predominante de vegetação ocorrem conforme a localização, seja em várzeas (periodicamente
inundadas), igapós (inundadas permanentemente) ou terras firmes ou baixos platôs. Nos baixos platôs encontam-se
os espécimes vegetais robustos e altos, dos quais são extraídas as madeiras de lei. Além deste exemplo, há também
nestas regiões a ocorrência de seringueiras, castanheiras-do-pará, guaraná e timbó. Já nas várzeas, árvores de
grande porte como o jatobá, a palmeira e a novamente a seringueira podem ser comumente encontrados. Nos igapós,
o espécime vegetal mais famoso é a vitória-régia, cujo caule é inteiramente submerso e cuja folha pode chegar a
apresentar um diâmetro de até 1,8 metros. Nestas áreas surgem também árvores altas, mas as mais baixas são mais
comuns. Há também pequenas áreas de exceção, onde surge a vegetação típica de campos. Dentre as milhares e
milhares de espécies vegetais que configuram a mata amazônica, muitas delas são comestíveis ou servem para fins
medicinais, e muias destas ainda sequer são totalmente conhecidas. Enquanto as pesquisas neste sentido são
escassas no próprio país, acredita-se que, atualmente, a indústria farmacêutica mundial utilize plantas de florestas
tropicais em uma considerável parcela de sua produção. Paralelamente, toda esta variedade vegetal propicia o
estabelecimento de uma das mais ricas biodiversidades do planeta, embora, com os progressivos desmatamentos e as
caças criminosas, muitas espécies estão ameaçadas de extinção.
A vasta riqueza vegetal, em termos tanto qualitativos quanto quantitativos, causa discussões internacionais a
respeito do desmatamento indiscriminado na Amazônia. Segundo estatísticas, cerca de meio milhão de árvores são
derrubadas anualmente para a exploração da madeira, podendo este número ser bastante superior, considerando os
desmatamentos clandestinos e as queimadas.
Relevo
Na maior parte de seu território, o Amazonas apresenta terrenos sedimentares de formação recente. O relevo
perdominante no Estado do Amazonas consiste em uma vasta área de planície, onde as altitudes não superam os 100
metros acima do nível do mar. São três as configurações básicas predominantes do relevo amazonense em relação à s
suas altitudes: os baixos platôs, os igapós e as várzeas. Os baixos platôs consistem em partes mais elevadas, libertos
das cheias dos rios, diferentemente dos igapós, áreas de inundação permanente, e as várzeas, de altitude média,
inundadas periodicamente com as cheias. É às várzeas que exemplares vegetais como as seringueiras são mais
adaptados, enquanto que nos igapós a vegetação existente adapta-se com suas raízes submersas.
Destaca-se de todo o conjunto do relevo amazonense o Pico da Neblina, tratando-se do ponto de mais elevada
altitude no Brasil (3.014 metros), localizado nas proximidades da região de fronteira com a Venezuela, na Serra do
Imeri. Nesta região próxima à Venezuela é que o relevo passa a sobrelevar-se com as escarpas do Planalto das
Guianas.
População
Com uma população de 2.389.279 habitantes, o Amazonas é, no entanto, pouco povoado, apresentando uma
densidade demográfica abaixo de 2 habitantes por quilômetro quadrado. Desta população, grande parte, f ormada por
uma parcela de 71,4%, concentra-se nas regiões urbanas. Praticamente metade da população do Estado vive na
capital de Manaus.
A distribuição da população do Estado por sexo encontra-se equilibrada entre 49,6% de mulheres e 50,4% de
homens. Já a divisão da população em faixas etárias apresenta o seguinte quadro:
- entre 0 e 14 anos de idade: 43,8%
- entre 15 e 59 anos de idade: 52,0%
- acima de 60 anos: 4,2%
O Estado do Amazonas ainda é o território e m que se concentram as maiores populações indígenas restantes no
Brasil. Concentrados em regiões de difícil acesso, nesta região os indígenas possuem mais possibilidades para a
preservação de seus costumes culturais tradicionais: sabe-se que o contato não discriminado dos brancos com
indígenas pode acarretar num processo de deformação e hibridismo das culturas indígenas e levar tais povos de uma
condição de senhores de seu meio a uma condição de miséria. Daí deriva a necessidade da criação de reservas
indígenas, da qual o governo federal deve ser encarregado.
De qualquer forma, a população do Estado do Amazonas, como um todo, representa a parcela da população
brasileira que mais se vincula à tradição cultural dos índios, haja visto, por exemplo, a forte presença indígena em
seus costumes, sua alimentação etc..
Economia
As principais atividades econômicas do Estado são o extrativismo vegetal e mineral, a indústria e a pesca. O
extrativismo vegetal orienta-se para a exploração da castanha-do-pará e da borracha. Já no setor de mineração, os
principais produtos são o calcário e o estanho.
A capital do Estado, Manaus, é a cidade mais populosa, tratando-se ainda de um importante centro industrial, gerado
a partir da criação da Zona Franca de Manaus em 1967. No setor industrial amazonense, destaca-se a indústria eletro-
eletrônica, além das indústrias voltadas aos produtos da mineração e aos produtos alimentícios.
A pesca consiste numa importante atividade para o Estado, em grande parte voltada para a subsistência, já que o
Amazonas possui uma rica e abundante malha hidrográfica.
Entre os principais produtos da agricultura amazonense têm destaque o arroz, a banana, a laranja e a mandioca.
Os olhos do mundo inteiro voltam-se para a região do Estado do Amazonas e, de modo mais amplo, à Floresta
Amazônica, num momento de esgotamento de muitas das fontes energéticas, minerais e vegetais. Paralelamente, o
interesse internacional pela região dá-se pelo fato do Amazonas conter hoje uma das últimas florestas de grande
porte existentes no mundo que ainda não foram totalmente estudadas e exploradas.
Acesso a região
Clima
Região
Diferentemente do que se tem divulgado, a Região Amazônica não é uma
vasta planície, mas sim uma peneplanície, notada pelas elevações que se
podem observar próximas às calhas, como as serras de Maraguases e
Maracaçu, em Parintins, as da Lua e outras antes do altiplano guianense.
Rios
Volume de água
Rio Negro
Ilhas
Margem direita:
Rio Javari: Esse rio nasce na Serra da Contamana ( 400 metros de altitude), com o nome de Jaquirana,
servindo seus 1.180 quilômetros de extensão de limites entre o Brasil e Peru, banhando o município de
Benjamim Constant. É muito sinuoso em em sua foz possui as ilhas de Islândia e Petrópolis. Mesmo
atravessando uma região inóspita com população escassa, é navegável por embarcações de pequeno e
médio porte. Inicialmente segue na direção Nordeste até a confluência com Bará a partir de onde
denomina-se Javari. Daí até proximidades de Envira assume a direçao Norte e depois corre novamente
pelo Nordeste desaguando no Solimões junto a cidade de Atalaia do Norte.
Rio Jutaí: Com sua nascente próximo a região banhada pelo Ipixuna, afluente do Juruá
possui passagens estreitas e águas barrentas.
Rio Juruá: Nascendo no serro das mercês ( Serra da Contanama) a 453 metros de altitude, é um dos
mais importantes afliuentes da Amazônia, por ser bastante caudaloso e o mais sinuoso da região. Possui
3.283 quilômetros de extensão e a largura na foz, em fente a Ilha Consciência, próximo da Vila d e
Tamaniquá ( 511 milhas de Manaus), varia de 350 -400m. Banha as cidades de Carauari, Juruá, Eirunepé,
Itamarati, Ipixuna e Canamari. De sua foz até o rio Tarauacá a largura média é de 140 metros, caindo
para 100-120 metros nos estirões e 80-120 metros nas curvas. Seu leito pode sofrer variações entre 8-16
metros no nível das águas entre a vazante e a enchente, respectivamente. Mais de 1000 quilômetros de
seu curso sao navegáveis durante a cheia ( janeiro e fevereiro). No período da seca ( maio a setembro) a
navegação se restringe a 136 milhas de sua foz. Seus inúmeros tributários são itntensamente navegáveis
durante boa parte do ano, pois no verão surgem em alguns baixios que impedem o tráfego.
Rio madeira: Com 3.240 Km, é o mais notável afluente do Amazonas, nascido da junçào dos rios
Mamoré e Guaporé, em frente a Cachoeira "Madeira", formada por grandes rochedos e ilhas, como
também por entulhos trazidos durante as enchentes. Pode ser navegável de sua foz até a cabeceira de
Santo Antônio na divisa com os estados do Amazonas e Mato Grosso. O principal braço do Madeira
desagua no Amazonas com cerca de 50 km a montante da cidade de Itacoatiara. Em suas águas
barrentas carrega restos de árvores, terras caídas, balsedos e matupás, principalmente na enchente, o
que inspira muito cuidado, pois por ele trafegam centenas de embarações. Durante as estiagens
emergem bancos de areia que mudam de direção nas cheias e baixos que obrigam os práticos a reduzir a
velocidade das embarcacões.
Rio Purus: Com águas barrentas iguais a do Solimões e variando de cor conforme a época da enchente
ou vazante, esse rio nasce com o nome de Pucani a uma altitude de 500 m, na serra de Contamana que
o separa da bacia do rio Ucayalli. Seus principais formadores são os riachos Curiuja e Cujar. É um rio
bem extenso considerando que possui cerca de 3.325 km de extensão.
Rio Tefé: Surgindo das terras altas entre os rios Tapauá e Juruá, co rre em direção Nordeste, recebendo
águas dos lagos e de inúmeros igarapés.
Rio Coari: Durante a maior parte do ano a navegação é intensa, embora em alguns momentos só
trafeguem pequenas embarcações.
A distribuição de municípios em micro-regiões;
Geografia
Amazônia - Relevo e solo
Geografia
Amazônia - Hidrografia
O contraste das cores dos rios se estende por vários quilômetros, até se
misturarem formando o Rio Amazonas.
Geografia
Clima na Amazônia