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N-13 REV.

D JUL / 93

CONTEC - SC - 14
Pintura e Revestimentos
Anticorrsivos APLICAÇÃO DE TINTA

Emenda

Esta é a primeira EMENDA da Norma PETROBRAS N-13 REV D, devendo ser


grampeada na frente da Norma, e se destina a modificar o seu texto
na (s) partes indicada (s) a seguir.

a)Incluir no item 2 - NORMAS A CONSULTAR, a N-1987 -


“Revalidação de Prazo de Validade de Tintas”.

b)Incluir o item 4.3.5 com a seguinte redação:

“As tintas que, eventualmente, tenham a data de validade


de utilização vencida, poderão ter até 2 revalidações,
mediante o procedimento indicado na N-1987”

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


N-13 REV. D JAN / 90

APLICAÇÃO DE TINTA

Procedimento

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
SC - 14
Pintura e Revestimentos Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Anticorrosivos para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
N-13d
Jan 90

APLICAÇÃO DE TINTA
(procedimento)

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis na aplicação e controle


da qualidade de esquemas de pintura em equipamentos industriais,
tubulações (parte externa), monobóias, tanques, plataformas
marítimas de exploração e de produção, esferas e cilindros para
armazenamento de gás liqüefeito de petróleo, estruturas metálicas,
embarcações, máquinas, equipamentos elétricos e de instrumentação e
adutoras. Abrange também condições para armazenamento e recebimento
de tintas e diluentes e requisitos de segurança.

2 NORMAS A CONSULTAR

2.1 Da PETROBRAS

N-2 - Pintura de Equipamento Industrial;


N-5 - Limpeza de Superfícies de Aço por Ação Físico-
Química;
N-6 - Limpeza de Superfícies de Aço com Ferramentas
Manuais;
N-7 - Limpeza de Superfícies de Aço com Ferramentas
Mecânicas;
N-9 - Limpeza de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo;
N-11 - Exposição de Superfícies de Aço às Intempéries
para Remoção de Carepa;
N-442 - Pintura Externa de Tubulação em Instalações
Terrestres;
N-449 - Revestimento de Estrutura Metálica em Zona de
Transição;
N-1019 - Pintura de Monobóias;
N-1192 - Pintura de Embarcações;
N-1194 - Tinta de Silicato Inorgânico de Zinco;
N-1197 - Tinta Acrílica;
N-1198 - Tinta de Acabamento Epoxi;
N-1199 - Tinta Antiincrustante;
N-1204 - Inspeção Visual de Superfícies de Aço para
Pintura;

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Propriedade da PETROBRAS Palavras-chave: Tinta -
Aplicação.
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N-1205 - Pintura Externa de Tanque;


N-1211 - Tinta Epoxi Zarcão-Óxido de Ferro de Alta
Espessura;
N-1228 - Tinta de Fundo Alquídica - Zarcão;
N-1259 - Tinta de Alumínio Fenólica;
N-1261 - Tinta de Aderência de Cromato Básico de Zinco e
Polivinilbutiral;
N-1277 - Tinta de Fundo Epoxi-Pó de Zinco Amida Curada;
N-1288 - Inspeção de Recebimento em Recipientes Fechados;
N-1344 - Tinta de Fundo Epoxi-Pó de Zinco Amina Curada;
N-1349 - Tinta de Fundo Epoxi Óxido de Ferro, Curada com
Poliamina;
N-1374 - Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de
Produção;
N-1375 - Pintura de Esfera e Cilindro para Armazenamento de
GLP e Amônia;
N-1513 - Tinta de Alumínio Silicone para Alta Temperatura;
N-1515 - Pintura;
N-1550 - Pintura de Estruturas Metálicas;
N-1657 - Tinta de Fundo Epoxi Zarcão-Óxido de Ferro Curada
com Poliamida;
N-1658 - Tinta Estirenoacrilato;
N-1661 - Tinta de Zinco Etil-Silicato;
N-1735 - Pintura de Máquinas;
N-1736 - Pintura de Equipamentos Elétricos e de
Instrumentação;
N-1841 - “Shop Primer” de Zinco Etil-Silicato;
N-1849 - Pintura Interna de Adutoras
N-2135 - Determinação da Espessura de Películas Secas de
Tintas;
N-2136 - Determinação do Perfil de Rugosidade para Pintura;
N-2137 - Determinação de Descontinuidade em Película Seca de
Tinta;
N-2231 - Tinta Etil-Silicato de Zinco - Alumínio
N-2241 - Determinação da Aderência de Películas Secas de
Tintas;
N-2288 - Tinta de Fundo Epoxi Pigmentada com Alumínio.

2.2 Da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

NBR 5734 - Peneiras para Ensaio.

2.3 DO SIS (Sveriges Standardiseringskommission)

SIS 055900-1967 - Pictorial Surface Preparation Standards For


Painting Steel Surfaces.
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2.4 DO ASTM (American Society of Testing and Materials)

(a) D 714 - Method for Evaluating Degree of Blistering of


Paints;
(b) D 3359 - Method for Measuring Adhesion by Tape Test.

3 DEFINIÇÕES

Os termos citados nesta Norma estão definidos na N-1515 -


Pintura (Terminologia).

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Procedimento de Aplicação de Pintura da Executante

O procedimento de aplicação dos esquemas de pintura de


equipamentos e partes a pintar deve conter, pelo menos, as
seguintes informações:

(a) esquema de pintura a ser usado;


(b) norma do esquema de pintura a ser usado;
(c) recebimento e armazenamento;
(d) preparo de superfície;
(e) seqüência de execução do esquema de pintura;
(f) processo de aplicação das tintas;
(g) tintas a serem usadas, incluindo fornecedores e
respectivas referências comerciais;
(h) retoques no esquema de pintura;
(i) plano de controle de qualidade.

4.2 Recebimento

4.2.1 A data de validade de utilização e a marcação da embalagem


devem estar de acordo com as normas PETROBRAS específicas para cada
tipo de tinta.

4.2.2 O estado de conservação e o grau de enchimento da embalagem


devem estar de acordo com a N-1288.

4.3 Armazenamento

4.3.1 Os locais de armazenamento das tintas, vernizes, solventes e


diluentes devem ser cobertos, bem ventilados, não sujeitos a calor
excessivo, protegidos contra centelhas, descargas atmosféricas e
raios diretos do sol.

4.3.2 O armazenamento deve ser feito em locais exclusivos e


providos de sistema de combate a incêndio.

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N-13d

4.3.3 O empilhamento máximo dos recipientes deve obedecer ao


seguinte esquema:

(a) vinte galões;


(b) cinco baldes;
(c) três tambores (200 L).

4.3.4 O armazenamento deve ser feito de forma tal que


possibilite a retirada, em primeiro lugar, do material mais
antigo no almoxarifado e que a movimentação seja feita de
forma a evitar danos.

4.4 Preparo de Superfície

4.4.1 O preparo de superfícies deve ser executado de acordo com as


normas N-5, N-6, N-7, N-9, N-11, e N-1204.

4.4.2 Os graus de limpeza exigidos na preparação de superfícies


são aqueles definidos nas normas PETROBRAS, para cada equipamento
ou tubulação.

4.4.3 As superfícies usinadas de flanges e conexões devem ser


protegidas do jateamento abrasivo por meio de um tampo de madeira
ou pelo envolvimento de uma lona plástica.

4.4.4 O jateamento próximo à superfície “recém” pintada só deve


ser executado quando a tinta estiver seca ao toque.

4.5 Mistura, Homogeneização e Diluição.

4.5.1 Toda a tinta ou componente deve ser homogeneizado em seus


recipientes antes e durante a mistura e, na aplicação deve ser
agitada freqüentemente a fim de manter o pigmento em suspensão.

4.5.2 A homogeneização deve se processar no recipiente original,


não devendo a tinta ser retirada do mesmo enquanto todo o pigmento
sedimentado não for incorporado ao veículo, admitindo-se,
entretanto, que uma parte do veículo possa ser retirada
temporariamente para facilitar o processo de homogeneização.
Caso haja dificuldade na dispersão do pigmento sedimentado,
a tinta não deve ser utilizada.

4.5.3 A mistura e a homogeneização devem ser feitas por misturador


mecânico, admitindo-se a mistura manual para recipientes com
capacidade de até 18 litros; sendo que as tintas pigmentadas com
alumínio devem ser misturadas manualmente. Para tintas ricas em
zinco a mistura deve ser sempre mecânica, mesmo para recipientes
com capacidade inferior a 18 litros

4.5.4 A operação de mistura em recipientes abertos deve


ser feita em local bem ventilado e distante de centelhas ou
chamas.

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4.5.5 A utilização de fluxo de ar sob a superfície da tinta, com a


finalidade de misturá-la ou homogeneizá-la, não é permitida em
nenhum caso.

4.5.6 Caso se tenha formado nata, pele ou espessamento, em lata


recentemente aberta, a tinta deve ser rejeitada.

4.5.7 Quando a homogeneização for manual, a maior parte do veículo


deve ser despejada para um recipiente limpo e em seguida solta-se o
material do fundo do recipiente por meio de uma espátula larga,
homogeneizando-se o pigmento com o veículo.

4.5.7.1 A parte do veículo retirada deve ser reincorporada à


tinta, sob agitação ou pelo despejo repetido de um para outro
recipiente, até que a composição se torne uniforme.

4.5.7.2 O fundo do recipiente deve ser inspecionado para verificar


se todo o pigmento aderente ao fundo foi homogeneizado à tinta.

4.5.8 Tintas a dois ou mais componentes devem ter os mesmos


homogeneizados separadamente e então misturados exatamente de
acordo com os métodos e nas proporções recomendadas pelo
fabricante.

4.5.8.1 A homogeneização e a mistura devem ser perfeitas, não


devendo aparecer veios ou faixas de cores diferentes e a aparência
final deve ser uniforme.

4.5.9 A mistura, homogeneização e diluição só devem ser feitas por


ocasião da aplicação.

4.5.10 A tinta não deve permanecer nos depósitos dos


pulverizadores e baldes dos pintores de um dia para o outro.
Somente as tintas de um componente e a tinta de alumínio fenólica
(N-1259) podem ser aproveitadas. Neste caso as sobras de tinta
devem ser recolhidas a um recipiente que deve ser fechado e
novamente misturadas e/ou homogeneizadas antes de usá-las
novamente.

4.5.11 As tintas a serem pulverizadas, se não tiverem sido


formuladas especificamente para essa modalidade de aplicação, podem
requerer diluição, quando por meio de ajustagem ou regulagem do
equipamento de pulverização e de pressão de ar não for possível
obter aplicação satisfatória.

4.5.12 Quando houver necessidade de diluição para facilitar a


aplicação, deve ser usado o diluente especificado pelo fabricante
da tinta, não devendo ser ultrapassada a quantidade máxima
recomendada pelo fabricante, para cada método de aplicação.

4.5.12.1 O diluente deve ser incorporado à tinta durante o


processo de mistura e homogeneização, não sendo permitido aos
pintores adicionar diluente à tinta depois desta ter sido diluída
até a consistência correta.
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4.5.13 Não devem ser usadas tintas cujo tempo de vida útil (“pot
life”) tenha sido ultrapassado.

4.5.14 Nas tintas de dois componentes de cura química, deve ser


respeitado o tempo de indução e o tempo de vida útil após a mistura
(“pot life”).

4.5.15 Não é permitida a adição de secantes à tinta.

4.6 Aplicação de Tintas

4.6.1 O preparo de superfície e a aplicação da tinta de fundo


devem sempre ser feitos no campo, antes da montagem dos
equipamentos ou tubulações, exceto para a pintura de manutenção.

4.6.2 Em equipamentos ou tubulações a serem soldados após a


montagem, deve ser deixada uma faixa de 5 cm sem pintura em cada
extremidade do tubo, que deve receber preparo de superfície e tinta
de fundo após a soldagem e teste, inclusive o hidrostático.

4.6.3 Antes da aplicação da tinta de fundo a superfície que foi


submetida a jateamento abrasivo deve ser inspecionada segundo a N-9
e a N-1204 quanto a pontos de corrosão, graxa, umidade e outros
materiais estranhos.

4.6.4 Frestas, cantos e depressões de difícil pintura devem ser


vedados por meio de soldas ou massas epoxi.

4.6.4.1 A vedação por meio de soldas deve ser executada antes da


pintura.

4.6.4.2 A vedação por meio de massas epoxi pode ser executada após
o jateamento ou logo após a aplicação da tinta de fundo.

4.6.5 Toda a superfície, antes da aplicação de cada demão de


tinta, deve sofrer um processo de limpeza por meio de escova ou
vassoura de pêlo, sopro de ar ou pano úmido para remover a poeira.

4.6.6 Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a


temperatura ambiente for inferior a 5ºC.

4.6.6.1 Nenhuma tinta deve ser aplicada, se houver a expectativa


de que a temperatura ambiente possa cair até 0ºC, antes da tinta
ter secado.

4.6.6.2 Não deve ser aplicada tinta a superfícies metálicas


cuja temperatura seja inferior à temperatura de ponto de
orvalho + 3ºC, inferior a 5ºC, ou superior a 52ºC. No caso de
tintas a base de silicatos inorgânicos ricos em zinco, a
temperatura da superfície metálica não deve exceder a 40ºC.
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4.6.6.3 Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta em tempo de


chuva, nevoeiro ou bruma, ou quando a umidade relativa for superior
a 85%, nem quando haja expectativa desta ser alcançada.

4.6.7 A aplicação de tinta de fundo em arestas, cantos, rebaixos,


fendas e soldas deve ser sempre feita a trincha, exceto para tintas
inorgânicas ricas em zinco.

4.6.8 Cada demão de tinta deve ter uma espessura uniforme, isenta
de defeitos tais como porosidade, escorrimento, enrugamento,
empolamento, fendilhamento, bolhas, crateras e impregnação de
abrasivos.

4.6.9 Quaisquer pontos de espessura insuficiente ou áreas em que a


aplicação se apresenta com defeitos, devem ser repintadas e
deixadas secar antes da aplicação da demão seguinte.

4.6.10 As espessuras recomendadas são aquelas das normas


PETROBRAS, específicas para cada equipamento ou tubulação.

4.6.11 Os intervalos de tempo (máximo e mínimo) entre demãos devem


ser aqueles citados nas normas PETROBRAS, específicos para cada
esquema de pintura de equipamento ou tubulação.

4.6.12 Os equipamentos ou tubulações pintados antes da montagem


não devem ser manuseados sem ter sido alcançado o tempo de secagem
para repintura da tinta utilizada.

4.6.13 O manuseio após o tempo de secagem mencionado em 4.6.9 deve


ser efetuado de forma a minimizar danos à pintura, utilizando-se
cabos de aço com proteção ou cintas de couro, para pequenas peças.

4.6.14 Caso ocorram danos na pintura de equipamentos, estruturas


metálicas ou segmentos de tubulação, após a montagem ou transporte,
os mesmos devem ser retocados utilizando-se o esquema originalmente
aplicado, sempre que operacionalmente aceitável.

4.6.14.1 Para tintas a base de silicato de zinco deve-se observar


o prescrito no item 5.1.2.5.

4.6.15 As regiões soldadas após a montagem devem receber a mesma


tinta de fundo do sistema original, podendo o preparo de superfície
ser feito com escovamento mecânico até o padrão
ST 3 da SIS-055900-1967, desde que o jateamento abrasivo não seja
técnica e economicamente recomendado. Em atmosferas contendo gases
derivados de enxofre ou salinidade, a tinta de fundo a ser
utilizada deve ser a N-2288.

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Nota: Para as tintas inorgânicas (N-1661 e N-1194) ver subitem


5.1.2.5.

4.6.16 Quando os intervalos para repintura forem ultrapassados, a


demão anterior deve receber um lixamento leve (quebra de brilho)
para melhorar a ancoragem da demão subseqüente, exceto para tintas
ricas em zinco com veículo inorgânico (N-1194, N-1661 e
N-1841),que devem apenas ser lavadas com água doce.

4.6.17 Durante a aplicação e a secagem da tinta deve ser tomado


todo o cuidado para evitar a contaminação da superfície por cinzas,
sal, poeira e outras matérias estranhas.

4.6.18 As superfícies usinadas e outras que não devem ser


pintadas, mas que exijam proteção devem ser recobertas com uma
camada de verniz destacável. Exemplo: os chumbadores devem ser
protegidos por verniz destacável logo após a sua colocação.

4.6.19 Os equipamentos, tubulações ou partes estruturais pintados


e ainda não montados devem ser mantidos afastados entre si e do
solo e devem ser posicionados de modo a tornar mínima a quantidade
de locais coletores de água de chuva, terra, contaminação ou
deterioração da película da tinta.

4.6.19.1 Tais partes devem ser limpas, retocadas com a(s) tinta(s)
exigida(s) sempre que isso for necessário à manutenção da
integridade da película.

4.6.20 Os equipamentos ou tubulações recém-pintados não devem ser


postos em operação antes da cura total das tintas utilizadas.

4.6.21 Em pintura de manutenção deve ser removida somente a tinta


solta, rachada ou não aderente, quando não for determinada a
repintura total, em face de uma análise técnico-econômica.

4.6.21.1 Onde a tinta velha se apresentar em camada espessa, todas


as bordas devem ser chanfradas ou desbastadas por meio de
lixamento.

4.6.21.2 A repintura parcial deve ser feita de modo a reduzir


ao mínimo qualquer dano a parte da pintura que se encontre
em boas condições.

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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Tintas

5.1.1 Tinta de alumínio fenólica (N-1259)

5.1.1.1 As pastas devem ser trabalhadas manualmente de modo a


serem fragmentados todos os torrões e partículas, para formar uma
tinta homogênea.

5.1.1.2 A tinta deve ser passada por peneira no 60 a 80 da ABNT


após a mistura e a homogeneização, salvo nos casos em que o
equipamento de aplicação possua peneiras adequadas que separem
apenas as matérias estranhas, sem separar o pigmento.

5.1.1.3 Não deve ser aplicada por meio de pistola de pulverização


com agitador mecânico.

5.1.1.4 A tinta depois de aplicada deve apresentar um aspecto


uniforme na coloração, sem manchas nem tonalidades diferentes.

5.1.2 Tintas Ricas em Zinco (N-1194, N-1277, N-1661, N-1841


e N-2231)

5.1.2.1 A mistura da tinta deve ser feita com a maior uniformidade


e de modo tal, que todas as partículas do pó seco sejam molhadas
pelo veículo, devendo o pó ser lançado ao veículo lentamente e com
agitação constante.

5.1.2.2 A tinta deve ser passada por peneira no 80 a 100 da ABNT


após a mistura e a homogeneização, salvo nos casos em que o
equipamento de aplicação possua peneiras adequadas que separem
apenas as matérias estranhas, sem separar o pigmento.

5.1.2.3 A pulverização só deve ser feita com equipamentos de


pintura que disponham de agitação mecânica durante toda a
aplicação.

5.1.2.4 As tintas a base de silicato de zinco (N-1194 e N-1661)


não devem ser aplicadas à trincha ou rolo.

5.1.2.5 As tintas a base de silicatos inorgânicos (N-1661 e


N-1194) não devem ser retocadas com o mesmo produto, devendo-se
utilizar para tanto, Tinta de Fundo Epoxi Pó de Zinco Amida Curada
(N-1277),Tinta de Fundo Epoxi Pó de Zinco Amina Curada (N-1344) ou
Tinta Epoxi para Superfícies Não Jateadas (N-2288),para
equipamentos ou tubulações que operem até 120ºC.

5.1.3 Tinta antiincrustante (N-1199)

Não deve ser aplicada à pistola convencional devido à sua


toxidez.
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5.1.4 Tintas pigmentadas com Zarcão (N-1211, N-1228, N-1349 e


N-1657)

5.1.4.1 Não devem ser aplicadas a pistola em ambientes fechados,


devido à sua alta toxidez. Exemplo: interior de tanques de
armazenamento.

5.1.4.2 A N-1211 deve ser aplicada, preferencialmente, com pistola


sem ar.

5.1.5 Tinta de alumínio silicone para alta temperatura (N-1513)

5.1.5.1 Quando for possível, a aplicação deve ser feita o mais


próximo da data da entrada em operação do equipamento.

5.1.5.2 A cura deve se processar com elevação de temperatura de


50ºC por hora até 250ºC, permanecendo nesta temperatura por um
período mínimo de 3 horas, quando então o equipamento pode operar
normalmente.

5.1.6 Tinta de aderência de cromato básico de zinco e


polivinilbutiral (N-1261)

Não deve ser aplicada a pistola em ambientes fechados,


devido à sua alta toxidez. Exemplo: interior de tanques de
armazenamento.

5.2 Processo de Aplicação

5.2.1 Trincha

5.2.1.1 A trincha deve ser construída de fibra natural vegetal ou


animal, de maneira tal que não haja desprendimento de fibra durante
a execução da pintura. Devem ser mantidas convenientemente limpas,
isentas de qualquer resíduo.

5.2.1.2 Deve ser usada para a pintura de regiões soldadas,


superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades, exceto quando se
tratar de tintas a base de silicatos inorgânicos.

5.2.1.3 A largura deve ter no máximo a dimensão de 125 mm (5”).

5.2.1.4 A aplicação deve ser feita de modo que a película não


apresente marcas de trincha após a secagem.

5.2.1.5 Escorrimentos ou ondulações devem ser corrigidos


imediatamente com a trincha.

5.2.2 Rolo

5.2.2.1 A largura do rolo deve ter no máximo a dimensão de


175 mm (7”).

5.2.2.2 Deve ser usado para a pintura de extensas áreas


planas, cilíndricas e esféricas de raio longo, exceto quando se
tratar de tintas a base de silicitos inorgânicos.
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5.2.2.3 A aplicação deve ser feita em faixas paralelas, começando


pela parte superior da estrutura e a demão seguinte deve ser dada
em sentido transversal (cruzado) à anterior.

Nota: As partes da superfície acidentadas ou inacessíveis ao rolo


devem ser pintadas à trincha ou pistola.

5.2.2.4 Entre duas faixas adjacentes de uma mesma demão deve ser
dada uma sobreposição mínima de 5 cm (“overLapping”).

5.2.2.5 A aplicação deve ser feita de modo que a película não


apresente bolhas, arrancamento da demão anterior ou impregnação de
pêlos removidos do rolo.

5.2.3 Pistola Convencional

5.2.3.1 Deve ser usada em pintura de extensas áreas e onde uma


grande produtividade é desejada.

5.2.3.2 O ar comprimido utilizado na pistola deve ser isento de


água ou de óleo. O equipamento deve ser provido de separadores,
contendo sílica gel e carvão ativado, para retirada de água e de
óleo, respectivamente.

5.2.3.3 Os separadores devem ser de tamanho e tipo adequados e


devem ser drenados periodicamente durante a operação de pintura.

5.2.3.4 O equipamento de pintura deve possuir reguladores e


medidores de pressão de ar e da tinta.

5.2.3.5 As capas de ar, bicos e agulhas devem ser os recomendados


pelo fabricante do equipamento para a tinta a ser pulverizada.

5.2.3.6 A pressão sobre a tinta no depósito e a pressão do ar na


pistola devem ser ajustadas em função da tinta que está sendo
pulverizada.

5.2.3.7 A pressão sobre a tinta no depósito deve ser ajustada


sempre que necessário, para compensar as variações da elevação da
pistola acima do depósito.

5.2.3.8 A pressão de ar na pistola deve ser suficientemente alta


para atomizar a tinta, porém não tão alta que venha causar
excessiva neblina, excessiva evaporação do solvente ou perda por
excesso de pulverização.

5.2.3.9 Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida


perpendicularmente à superfície e a uma distância constante que
assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo a tinta
chegar à superfície ainda pulverizada.

5.2.3.10 Este método de aplicação não deve ser usado em locais


onde existam ventos fortes nem em estruturas extremamente delgadas
que levam a perdas excessivas da tinta.
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5.2.4 Pistola sem Ar (“air less”)

5.2.4.1 Deve ser usada para pintura de áreas extensas, quando se


deseja alta produtividade, tintas com baixo teor de solvente,
grande espessura por demão e tintas com propriedades tixotrópicas.
Exemplos: Tinta Epoxi sem Solvente e Tinta Antiincrustante.

5.2.4.2 Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante para a


tinta a ser aplicada.

5.2.4.3 O equipamento de pintura deve possuir reguladores e


medidores de pressão de ar e da tinta.

5.2.4.4 A pressão da bomba pneumática do equipamento de pintura


deve ser ajustada em função do tipo da tinta que está sendo
pulverizada.

5.2.4.5 Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida


perpendicularmente à superfície e a uma distância constante que
assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo a tinta
chegar à superfície ainda pulverizada.

6 INSPEÇÃO

6.1 Tintas

Para cada lote de tinta recebido devem ser comparados os


resultados do certificado da qualidade emitido pelo fabricante com
a especificação da tinta.

6.2 Preparo de Superfície

6.2.1 Examinar visualmente se a superfície está isenta de poeira,


óleo, pontos de corrosão e outras substâncias, de acordo com a
norma N-1204.

6.2.2 Comparar a superfície com o grau de limpeza especificado no


esquema de pintura, tomando por base a norma SIS-055900-1967.

6.3 Perfil de Rugosidade

A determinação do perfil de rugosidade deve ser feita de


acordo com as normas N-9 e N-2136.

6.4 Umidade Relativa do Ar e Temperatura

Efetuar medições de umidade relativa e temperatura do


ambiente antes do início dos trabalhos de aplicação de tintas.
Repetir medições ao longo da jornada de trabalho sempre que
houver modificações ambientais tais como vento, neblina e
queda de temperatura.

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N-13d

6.5 Película

Examinar se cada demão de tinta (durante a aplicação e após a


exposição) está isenta de falhas dos seguintes tipos:

(a) escorrimento;
(b) empolamento;
(c) enrugamento;
(d) fendilhamento;
(e) bolha;
(f) cratera;
(g) impregnação de abrasivo e/ou materiais estranhos;
(h) descascamento;
(i) oxidação/corrosão;
(j) inclusão de pêlos;
(l) poros.

6.6 Adesão

6.6.1 O teste de adesão deve ser efetuado, após decorrido o tempo


de secagem para repintura de cada demão, de acordo com a N-2241.

6.6.2 Para tinta de fundo a base de silicato inorgânico ou para


tintas com espessura de película seca por demão maior ou igual
a 100 µm, deve-se utilizar o teste em x, conforme ASTM D 3359.

6.6.3 Efetuar um teste para cada 250 metros ou fração de


comprimento da tubulação.

6.7 Espessura de Película Seca

6.7.1 O teste de espessura deve ser efetuado após cada demão, de


acordo com a N-2135.

6.7.2 Efetuar medições da espessura para cada 250 metros ou fração


do comprimento da tubulação.

6.7.3 Efetuar medições da espessura para cada 250 m2 ou fração da


superfície do equipamento.

6.8 Descontinuidades

6.8.1 O teste de determinação de descontinuidades deve ser


efetuado após a última demão da tinta de acabamento, de acordo com
a N-2137.

6.8.2 O teste de determinação de descontinuidade deve ser


feito sempre que a norma de pintura do equipamento ou tubulação
assim o determinar.

-13-
N-13d

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 Tintas

As tintas devem atender as exigências das respectivas normas


da PETROBRAS que as especificam.

7.2 Preparo de Superfície

7.2.1 A superfície examinada não deve apresentar vestígios de


materiais citados em 6.2.1.

7.2.2 A superfície deve apresentar aspecto idêntico ao padrão


fotográfico da norma SIS-055900-1967 especificado no esquema de
pintura.

7.3 Umidade Relativa do Ar e Temperatura

São os seguintes os critérios para umidade relativa do ar e


temperaturas ambiente e da superfície:

(a) U.R. máxima 85%;


(b) Temperatura máxima da superfície: 52ºC;
(c) Temperatura mínima da superfície: 3ºC acima do ponto de
orvalho ou 2ºC (a que for maior);
(d) Temperatura ambiente: não deve ser feita nenhuma aplicação
de tinta quando a temperatura ambiente for inferior a
5ºC, salvo quando se tratar de tintas cuja secagem se
opera exclusivamente pela evaporação dos solventes; tais
tintas podem ser aplicadas, se a temperatura não for
inferior a 2ºC.

7.4 Película

São os seguintes os critérios de aceitação para películas


examinadas segundo 6.4:

- Não devem ser aceitos defeitos tais como citados em 6.5,


exceto para Tinta Acrílica (N-1197), Tinta Estirenoacrilato
(N-1658) e Tinta Esmalte Epoxi (N-1198) onde aceita-se
empolamento até o tamanho 8, pequena densidade (Size no 8
Few) da ASTM D 714.

7.5 Adesão

7.5.1 A superfície pintada, quando testada segundo 6.6.1, não deve


apresentar remoção de nenhum quadriculado.

7.5.2 Se algum quadriculado ficar aderido à fita adesiva, deve-se


repetir o teste em dois pontos diametralmente opostos, distanciado
de 1 metro do teste anterior.

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N-13d

7.5.2.1 Se os dois testes não acusarem falta de adesão, deve ser


retirada e reaplicada a película de tinta da região vizinha
inicialmente testada, e retocadas as áreas dos testes posteriores.

7.5.2.2 Se um dos dois testes ou ambos acusarem falta de adesão,


deve-se proceder conforme 7.5.2

7.5.3 Após 3 (três) ensaios consecutivos, segundo o item 7.5.2, o


teste deve ser repetido em outra região, permanecendo o problema,
toda a pintura correspondente a esta inspeção deve ser rejeitada.

7.5.4 Quando se utilizar o teste em X o critério de aceitação é o


nível 3 da ASTM D 3359.

7.6 Espessura da Película Seca

7.6.1 São aceitas áreas com redução de espessura por demão até
10%, desde que a área não seja superior a 10% superfície total.

7.6.2 São aceitas áreas com aumento de até 30% da espessura


prevista por demão no sistema de pintura, com exceção das tintas de
silicato inorgânico de zinco (N-1194) que pode ser de 10% e de etil
silicato (N-1661)que pode ser de 20%.

7.6.3 Se a redução de espessura for superior a 10% deve-se aplicar


uma demão adicional em toda a área afetada, exceto para tinta de
etil silicato de zinco que, neste caso, deve ser totalmente
removida para nova aplicação.

7.7 Descontinuidade

A superfície examinada segundo 6.8 não deve apresentar


descontinuidades, devendo ser retocada a região que apresentar
defeitos.

8 SEGURANÇA

8.1 Os locais de armazenamento de tintas devem ser providos de


sistema de combate a incêndio e não podem armazenar outro tipo de
material.

8.2 Os operadores de jato abrasivo devem estar devidamente


protegidos com calças compridas de brim, jaqueta de mangas
compridas de raspa ao cromo e máscara de ar comprimido para
jateamento abrasivo (ar mandado).

-15-
N-13d

8.3 Os balancins utilizados na operação de jateamento devem ser


construídos de cantoneiras L de 25mm x 25mm x 9mm (1” x 1” x 3/8”)
tendo uma largura mínima de 60cm, e guarda-corpo em toda volta numa
altura mínima de 80cm. As tábuas utilizadas como piso devem ter uma
espessura mínima de 25mm. Se o comprimento do balancim for maior
que 1,5m, devem ser previstos reforços intermediários espaçados de
no máximo 1,5m.

8.4 Na operação de pintura deve ser utilizada máscara com filtro


mecânico (contra pó), ou no caso de se trabalhar com solventes
tóxicos com filtro químico (contra gases).

8.5 Não é permitida a utilização de detector de descontinuidades


em dias em que haja perigo de descargas atmosféricas.

8.6 Devem ser observadas as recomendações constantes do ANEXO do


Manual de Pintura.

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CONTEC - Subcomissão no 14 - Pintura e Revestimentos
Anticorrosivos.

Esta Norma substitui e cancela a N-13c.


Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e
sugestões, para seu aprimoramento, devem ser encaminhados à
Comissão de Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.

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