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UNIDADE I

1. Conceito e autonomia
Direito processual trabalhista é o conjunto de normas que objetivam
regulamentar a solução dos conflitos individuais e coletivos do trabalho.
Assim como outros ramos processuais, o direito processual trabalhista é
autônomo em relação à CLT e ao CPC. Lembrando que quando necessário, o direito
processual trabalhista irá se socorrer do CPC para resolver matérias que não são
encontradas em seu próprio ordenamento.
2. Princípios
A. Princípios constitucionais:
a. Devido processo legal;
b. Inafastabilidade da jurisdição;
c. Contraditório;
d. Publicidade dos atos processuais;
e. Duplo grau de jurisdição;
f. Duração razoável do processo.
B. Princípios do Direito Processual:
a. Princípio do dispositivo mitigado: no processo trabalhista os Juízos e
Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo
andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao
esclarecimento delas. No CPC, o princípio do dispositivo mitigado dá ao juiz o poder de,
entendo necessário, determinar a produção de provas capaz de fazer do processo
instrumento eficaz da investigação da verdade.
b. Princípio da oralidade: O princípio da oralidade determina que certos
atos devem ser praticados oralmente, ou seja, recomenda a prevalência da palavra falada
sobre a escrita nos processos. No processo trabalhista não há o limite de 20 salários
mínimos para a sua aplicação.
c. Princípio da imediação: O juiz deve proceder direta e pessoalmente à
colheita das provas na audiência, o que significa que ele deve ouvir as partes em
interrogatórios ou depoimentos pessoais, inquirir as testemunhas através de indagações
formuladas pelos procuradores das partes ou por ele mesmo, pedir esclarecimentos do
perito sobre o laudo pericial e do assistente técnico sobre o parecer técnico.
d. Princípio da economia processual;
e. Princípio da imparcialidade;
f. Princípio da cooperação;
g. Princípio da proibição da decisão surpresa: o art. 10 do Código de
Processo Civil (CPC) estabelece que "o juiz não pode decidir, em grau algum de
jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes
oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de
ofício".
C. Princípios peculiares ao direito processual civil
a. Irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias*: os atos do juiz
podem ser classificado em dois grupos: ordinatórias e decisórias. O ato decisório pode,
ainda, ser dividido em decisão interlocutória e sentença. Diferentemente do processo
civil, no processo do trabalho a decisão interlocutória não pode ser imediatamente
recorrida, deve-se esperar a sentença para que se possa recorrer através do recurso
ordinário.
b. Capacidade postulatória*1: diferentemente do processo civil, no
processo trabalhista o trabalhador poderá atuar no processo sem intermédio de um
advogado.
c. Da proteção: como já é sabido, o direito trabalhista preza pela proteção
do trabalhador.
3. Fontes
Em uma visão dicotômica o direito apenas teria como fonte a lei e os
costumes. No entanto, atualmente as fontes são vistas de maneira mais ampla e são elas:
a lei, os costumes, os princípios, doutrina e jurisprudência, sendo esta última as súmulas
e as orientações jurisprudenciais (OJ).
4. Interpretação
Toda norma deve ser interpretada de acordo com a situação concreta. No caso
da falta de norma processual trabalhista que lide com o assunto, o CPC deve ser aplicado
de forma subsidiária (quando a CLT for totalmente silente) e supletivamente (quando a
CLT for parcialmente silente).

1
* Alguns autores (e o professor) não consideram como princípio.

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