Introdução
2. Criacionismo histórico:
Deus criou o universo durante um tempo
indeterminado, que o autor chama “o
princípio” (Gn 1:1).
Esse “princípio” não foi uma questão de
tempo, mas um período de tempo, com
toda a probabilidade de um longo período
de tempo.
Após esse período de tempo, Deus passou
a preparar a terra “como um lugar para
os seres humanos a habitar”.
Essa visão compreende 1:2-2:4 como
uma descrição da preparação de Deus do
Jardim do Éden, ou mais
especificamente, a Terra Prometida.
3. Criacionismo Progressivo:
Os defensores desta posição de dia-era
acreditam que o dia em Gênesis 1 não se
referem a seis períodos literais de 24
horas, mas a seis períodos
indefinidamente longos séculos.
Acredita-se que o universo tem entre oito
a desesseis bilhões de anos e que a vida
começou na Terra há 3,5 bilhões de anos
atrás.
Criacionistas Progressivos salientam
que a palavra hebraica para dia (yom) é
usado em três diferentes maneiras na
narrativa da criação (1:4-5; 2:4). Nesses
três versos, yom é usado para descrever
um período de 12 horas, um período de
24 horas, e durante todo o período de
criação.
Criacionistas Progressivos também citam
o Salmo 90:4 e 2 Pedro 3:8 como prova de
que “dias” no calendário de Deus são
muito mais do que os nossos dias.
4. Evolução Teísta:
Defensores da evolução teísta ensinam
que as plantas, animais e homem
evoluiram gradualmente a partir de
formas inferiores, mas que Deus
supervisionou o processo.
Enquanto os criacionistas da Terra-jovem
e Terra-velha acreditam que Deus criou
formas de vida, por ordem divina, os
evolucionistas teístas acreditam que
Deus usou a evolução, ou algo
semelhante, para fazer parte de sua obra.
A maioria dos evolucionistas teístas tem
dificuldades em passagens como Gênesis
1:1-1:24 por argumentar que Deus criou
formas vivas indiretamente, usando as
leis da natureza.
Por sua própria confissão, evolucionistas
teístas tem uma abordagem poética ou
alegórica na interpretação de Gênesis
1:1-2:4. Proponentes: C. S. Lewis,
Howard Van Till e Francis Collins.
Sugiro a leitura do livro “A Linguagem de
Deus” de Francis Collins.
5. Design Inteligente:
Uma nova escola de pensamento está a
evoluir (desculpem o trocadilho).
É conhecido como o movimento do
“design inteligente”.
é uma hipótese pseudocientífica, baseada
na assertiva de que certas características
do universo e dos seres vivos são melhor
explicadas por uma causa inteligente, e
não por um processo não-direcionado (e
não estocástico) como a seleção natural;
e que é possível a inferência inequívoca
de projeto sem que se façam necessários
conhecimentos sobre o projetista, seus
objetivos ou sobre os métodos por esses
empregados na execução do projeto.
1. Promover correção:
Diante da cosmologia egípcia, e pelo
tempo que passaram em sujeição ao
domínio egípcio, não seria estranho que o
Povo de Deus tivesse sido contaminado
pela visão altamente religiosa do Egito.
Isso é claramente percebido nas
declarações de fidelidade a YHWH e nas
diversas advertências para o povo
abandonar os ídolos que carregavam.
“Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor
teu Deus requer de ti, senão que temas o
Senhor teu Deus, que andes em todos os
seus caminhos, e o ames, e sirvas ao
Senhor teu Deus de todo o teu coração e
de toda a tua alma” (Dt. 10.12)
2. Promover Informação:
Negativamente, Gênesis corrige muitas
concepções populares erradas a respeito
de Deus.
Positivamente, retrata(apresenta) Seu
caráter e Seus atributos.
Título do Livro
O Autor do Livro
Enquanto nenhuma declaração é dada
sobre quem teria escrito esse livro, a
tradição sempre tem dito que o autor
desse livro é Moisés. Evidências para isso
tem-se encontrado:
Propósito
Mensagem
Poucas pessoas foram capazes de
resumir a mensagem de um livro tão
grande em tão poucas palavras de modo
tão impressionante: Carlos Osvaldo tem
sintetizado a mensagem do livro da
seguinte maneira:
Teologia de Gênesis
Como temos dito que esse livro é uma
Auto-Revelação de Deus para o povo de
Israel, não poderíamos deixar de falar de
Sua Pessoa como apresentada por ele.
Sobre isso, House diz:
Deus é Criador:
Em Gênesis não difícil falar em um Deus
Criador: “No princípio criou Deus os céus
e a terra”. O relato da criação em Gênesis
é realizado em duas etapas para ressaltar
a Pessoa do Criador: Enquanto o primeiro
relato aponta para um fato (há um
Criador de todas as coisas) o segundo
relato mais específico sobre a criação do
homem apresenta o Criador como zeloso,
atencioso e relacional. Essa descrição de
Deus é certamente uma demonstração do
Seu poder e de Seu cuidado graciosos.
Entretanto, é válido dizer que a descrição
da criação demonstra a ordem e a
dignidade dela. “Enquanto outras
histórias da criação tendem a tratar a
raça humana como fonte de irritação
para o panteão e o mundo criado como
alo que os deuses não pensaram
inicialmente, Gênesis 1.1-2.3 apresenta a
ordem criada como resultado da atividade
intencional da parte do Deus único[14]”.
Deus é Soberano:
Sidlow Baxter quando comenta sobre
Gênesis diz: “Pelo fato de ter sido
colocado logo no início dos 66 livros,
Gênesis nos faz dobrar os joelhos em
obediência reverente diante de Deus, por
exibir perante os nossos olhos, e trovejar
em nossos ouvidos, aquela verdade que
deve ser aprendida antes de todas as
outras em nosso trato com Deus, em
nossa interpretação da história e em
nosso estudo da revelação divina, a saber
A SOBERANIA DIVINA[19]”.
Deus é Justo:
No trato com a humanidade desde a
Criação, Deus demonstra sua habilidade
para exercer sua Justiça. Na retribuição
justa de Gn.3 vemos que Deus é severo
no trato com o pecado e na imposição das
punições para cada um dos participantes
da rebelião contra Ele no Éden.
Entretanto, é importante lembrar que
“quando Sua bondade original foi
desprezada no jardim do Éden em troca
da independência que as criaturas
queriam Dele, foi Deus quem tomou a
iniciativa de buscar o homem (3.8, 9), de
prometer a vitória definitiva sobre a
serpente pela semente da mulher (3.15) e
remediar a nudez e a vergonha do
primeiro casal[23]”. No exercício de sua
Justa punição, Deus não deixou de
manifestar sua Graça Salvadora: O maior
prejudicado na queda foi o próprio Deus,
pois Ele mesmo assume as piores
conseqüências da Queda e doa-se em
amor ao mundo.
Deus é Gracioso:
“Pelo contrário, ele opera exclusivamente
em benefício do mundo que não tem
intenção alguma de fazer o que é certo.
Neste caso a eleição demonstra a
misericordiosa bondade de Deus com o
mundo[27]”.
Deus é Único:
Em oposição ao conceito do Oriente
Médio Antigo, Gênesis apresenta um
Deus que é Único, “nenhuma outra
divindade questiona o direito divino de
criar; nenhuma outra divindade ajuda
Deus a criar nem se opõe à sua atividade
criadora. Desde o princípio, ou desde a
origem do tempo e da história, só Deus
existe ou age[31]”.