Advogado
Professor Universitário
Mestre em Direito
Primeira Edição
São Paulo
2014
Dados Internaciononais de Catalogação na Publicação (CIP)
__________________________________________________
238p.
Bibliografia.
1. Direito. 2. Direito – Engenharia.
CDU 340
__________________________________________________
Impresso no Brasil
2
SUMÁRIO
PREFÁCIO............................................................................................... 5
APRESENTAÇÃO................................................................................... 7
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISA.................... 8
INTRODUÇÃO....................................................................................... 9
UNIDADE I
NOÇÕES DE DIREITO............................................................................. 11
CAPÍTULO 1
CONHECENDO O DIREITO................................................................ 11
CAPÍTULO 2
FONTES JURÍDICAS........................................................................... 19
CAPÍTULO 3
DIREITO E MORAL............................................................................ 25
CAPÍTULO 4
RAMOS DO DIREITO......................................................................... 29
UNIDADE II
A EMPRESA DE ENGENHARIA............................................................... 34
CAPÍTULO 5
ATIVIDADE DO ENGENHEIRO........................................................... 34
CAPÍTULO 6
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL............................................................... 37
CAPÍTULO 7
PESSOAS JURÍDICAS (ASSOCIAÇÃO E COOPERATIVA) ..................... 50
CAPÍTULO 8
SOCIEDADE LIMITADA E EMPRESA INDIVIDUAL DE
RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI) E SOCIEDADE ANÔNIMA............. 64
CAPÍTULO 9
MICROEMPREENDEDOR, MICROEMPRESA E EMPRESA DE
PEQUENO PORTE....................................................................................... 85
CAPÍTULO 10
REGISTRO PÚBLICO DA ATIVIDADE.................................................. 89
UNIDADE III
CONTRATOS NA ÁREA DE ENGENHARIA............................................... 96
3
CAPÍTULO 11
REGRAS GERAIS DO CONTRATO...................................................... 96
CAPÍTULO 12
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO................................................................. 104
CAPÍTULO 13
CONTRATO DE EMPREITADA........................................................... 108
CAPÍTULO 14
CONTRATO DE ENGENHARIA........................................................... 113
CAPÍTULO 15
CONTRATO DE TRABALHO............................................................... 122
UNIDADE IV
DIREITO DE CONSTRUIR........................................................................ 155
CAPÍTULO 16
REGRAS DO DIREITO CIVIL PARA CONSTRUIR.................................. 155
CAPÍTULO 17
REGRAS DO DIREITO CONSUMIDOR................................................ 166
CAPÍTULO 18
LICITAÇÃO E TOMBAMENTO E DESAPROPRIAÇÃO.......................... 177
CAPÍTULO 19
DIREITO E O LICENCIAMENTO AMBIENTAL..................................... 190
CAPÍTULO 20
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ENGENHEIRO, DO EMPREITEIRO,
DO CONSTRUTOR, DO INCORPORADOR E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 196
UNIDADE V
ÉTICA PROFISSIONAL............................................................................ 208
CAPÍTULO 21
ÉTICA E ÉTICA PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO.............................. 208
CAPÍTULO 22
ÉTICA E AS FORMAS DE MEDIAR CONFLITOS.................................. 214
MODELOS DE CONTRATOS.................................................................. 220
REFERÊNCIAS........................................................................................ 230
4
PREFÁCIO
Como uma inovação surge essa obra da lavra do Mestre Leonardo !
Como não poderia deixar de ser, a unidade cinco aborda a ética profissional
do engenheiro e apresenta as formas de mediar os conflitos que porventura
venham a surgir.
5
Por fim, após toda a construção doutrinária, apresenta modelos de
contratos que poderão auxiliar na compreensão da presente temática.
6
APRESENTAÇÃO
7
ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO E DA PESQUISA
Para facilitar seu estudo, o livro foi desenvolvido e organizado em 05 (cinco)
unidades, subdivididas em capítulos, de forma didática, objetiva e coerente e, ao
final de cada capítulo, em regra, há textos para reflexões, questionamentos
provocativos, indicação de sites, leitura complementar e vídeo, para
aprofundamento dos estudos. Ao desfecho do livro, indica-se a lista de referências
utilizadas na sua elaboração.
Para refletir
Provocação
Praticando
8
INTRODUÇÃO
9
Assim, a dificuldade que paira sobre empresas de engenharia (os diversos
tipos de sujeitos) reside exatamente em sua amplitude e em sua relevância para o
dia a dia, tanto na prática dos tribunais como na doutrina.
A quinta unidade será composta dos aspectos éticos que o engenheiro deve
possuir para realizar as suas atividades, pois nas profissões, as entidades são
permeadas pelos preceitos éticos dos profissionais que as compõem.
10
UNIDADE I – NOÇÕES DE DIREITO
11
Se há outros instrumentos de controle social, cada um o é em sua faixa
própria. Preceitua Nader (2007, p. 31-49), a do direito é regrar a conduta social,
com vistas à ordem e à justiça, e somente os fatos sociais mais importantes para o
convívio social é que são juridicamente disciplinados. Assim, o Direito, não visa ao
aperfeiçoamnete interior do homem; essa meta pertence à Moral. Não pretende
preparar o ser humano para uma vida supraterrena, ligada a Deus, finalidade
buscada pela religião. Nem se preocupa em incentivar a cortesia, o cavalherismo
ou as normas de etiqueta, campo específico das regras de trato social, que
procuram aprimorar o nível das relações sociais.
O fato é que o Direito, dentro da faixa que lhe é própria, provoca, pela
precisão de suas regras e sanções, um grau de certeza e segurança no
comportamento humano, que não pode ser alcançado pelos outros tipos de
controle social.
4. Conhecendo o Direito
Aos olhos do homem comum, o Direito é a lei e a ordem, isto é, um
conjunto de regras obrigatórias que garantem a convivência social graças ao
estabelecimento de limites à ação de cada um de seus membros. Assim sendo,
quem age em conformidade com essas regras comporta-se direito; quem age fora
dessas regras, age torto ou de forma ilícita.
13
jurídicas, ao contrário, indicam apenas aquilo que na sociedade deve ser. Por esse
motivo diz-se que o Direito é a ciência do dever-ser.
Em regra, a lei é criada pelo Poder Legislativo, porém, para a sua criação, a
proposta deve ser realizada por quem possui legitimidade. Nesse caso podem
propor projetos de leis: os Deputados, os Senadores, o Presidente da República,
as assembleias estaduais e distritais, o Supremo Tribunal Federal (STF), os
Tribunais Superiores e Tribunais de Justiça e os cidadãos.
5. Revogação do Direito
Pelo princípio da continuidade da norma, pode-se afirmar que a norma (lei)
só perde a sua validade (eficácia) em razão de uma força contrária a sua vigência,
ou seja, Uma lei deve ser aplicada até que seja revogada ou modificada por outra
(no Brasil, este princípio está positivado no artigo 2º da Lei de Introdução as
Normas do Direito Brasileiro).
14
A revogação pode ser classificada em: total (ab-rogação) ou parcial
(derrogação). A ab-rogação ocorre quando a lei anterior é totalmente substituída
pela nova e a derrogação ocorre quando parte da anterior permanece em vigor.
A forma tácita ocorre quando uma lei nova é incompatível coma lei
anterior, ou quando regula inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
15