O lugar deveria estar com lotação ao máximo, não só a parte superior como a
casa toda (Sl 122: 1). Eles estavam orando no cenáculo por aproximadamente
dez dias, e até então ninguém tinha ouvido nada. Por quê? Não tinha fogo do
Espírito Santo? Nem toda barulho é fogo do Espírito Santo. Eles não podiam
orar alto, a situação dos seguidores de Cristo não eram boas, eles estavam
correndo risco de morte (Atos 12: 1- 17). A razão do silencio era a
perseguição que estava se iniciando (Lc 22: 31- 62; Atos 8: 1- 4). A pergunta
que fica: Como eles conseguiram ficar por vários dias orando sem chamar a
atenção dos sacerdotes e da grande multidão que se amontoava pelas ruas de
Jerusalém? (Amós 5: 13; Mt 6: 6; Gn 32: 24- 30).
Jesus os mandou esperar em Jerusalém (Atos 1: 1- 5), mas não disse o dia e
nem a hora do batismo (Dt 29: 29). Eles sabiam da promessa (Jo 16: 7),
fizeram a parte que cabia ao homem (I Co 15: 58). Foram para Jerusalém se
reuniram no cenáculo (Atos 1: 12- 13) entraram em oração (Atos 1: 14),
buscaram na Palavra (Atos 1: 15- 16) entenderam através da Palavra que era
da vontade de Deus que houvesse um substituto para ocupar o lugar de Judas
(Atos 1: 17- 19). Fizeram a eleição (Atos 1: 20- 22) separam dois (Atos 1: 23),
entregaram para Deus escolher (Atos 1: 24- 25), e Deus escolheu (Atos 1: 26),
fizeram tudo debaixo da luz da Palavra (Sl 119: 105). A parte do homem
estava feita. A Parte humana da igreja estava pronta, faltava à parte divina. No
dia de pentecoste, no ultimo dia da festa a parte humana da igreja estava
reunida no mesmo cenáculo (Jo 7: 37- 39; Atos 2: 1- 39; Jo 14: 6).
O barulho do vento é algo que se ouve, e não que se vê; som é algo que não se
vê, mas apenas se ouve. O texto fala que veio do céu o som, ou seja, o barulho
como de um vento, não era vento, mas pelo barulho parecia um vento
impetuoso. Foi algo muito rápido que os arrebatou; por um momento eles
ficaram sem entender nada (Jo 13: 7; Atos 3: 1- 10; Atos 5: 12- 26; Atos 8: 1-
8). O barulho parecia vento, mas não era vento. O barulho tomou toda a casa e
atingiu a todos que estavam assentados, era o vento do Espírito atingindo toda
a igreja (Jo 20: 19- 22; Ez 37: 1- 10). O barulho encheu toda a casa não deixou
nenhum lugar vazio e atingiu a todos (Ez 43: 1- 5; I Co 6: 19). Podemos
entender que é do desejo de Deus que o barulho do Evangelho atinja á todos
(Jo 4: 31- 35), em todos os lugares (Mt 24: 14; Atos 1: 8; Mc 16: 15).
ATOS 2: 3 – E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as
quais pousaram sobre cada um deles.
Eles ouvindo o barulho, e não sentindo nada olharam, e viram! O que eles
viram? A parte divina possuindo a parte humana (I Sm 10: 6- 7). A parte
divina veio de encontro com a parte humana e pousou sobre cada um deles.
Neste momento aconteceu à junção, á fusão, a união do divino com o humano
(II Co 6: 16). De que forma isto aconteceu? E foram vistas por eles línguas
repartidas, como que de fogo. Veja que este texto, como o texto anterior não
deixa dúvida na interpretação da visão. Se interpretar- mos bem o texto,
vamos conseguir entender o que aconteceu no cenáculo no dia de pentecoste.
Primeiro: Foi algo parecido com um vento tinha barulho de vento, mas não era
vento. Era algo glorioso parecido com vento, mas não era vento (Jo 20: 19-
22; Ez 37: 1- 10). Segundo: Eles viram; foi algo visível. Ao olhar eles viram
que junto com o barulho que tomou toda casa apareceram línguas (chamas)
como de fogo que repartidas pousava sobre cada um que estava dentro da casa
(Ez 39: 29;). Não era fogo, foi algo glorioso, parecido com fogo, mas não era
fogo (Ex 3: 1- 6). Este algo glorioso parecido com fogo pousou sobre cada um
deles (Jo 16: 7; Atos 1: 1- 5; Jo 14: 18- 23).
O corpo agora estava completo. Deus agora estava habitando nos homens (I
Co 6: 20), e entre os homens (II Co 6: 16). A presença de Cristo na igreja
através do seu Espírito era real (Atos 16: 6- 7). A presença de Jesus na
continuação da obra é a união do divino com o humano (Jo 14: 18- 23). Assim
a igreja foi formada (Mt 16: 13- 19; Mt 18: 18- 20). A igreja é o corpo de
Cristo, os homens é a parte humana que forma este corpo, membros deste
corpo (I Co 12: 12- 27). O batismo de Jesus nas águas, e no Espírito Santo já
dava a entender a formação da igreja. A parte humana precisa ser completa.
Jesus completou a sua parte (Mt 3: 13- 15), mas precisava da parte divina (Mt
3:16- 17). A igreja é a continuidade da obra de Cristo na Terra, por isto ela é o
corpo (Cl. 1: 24; I Co. 12: 27; Rm. 12: 1-5; Ef. 1: 15-23). Se a cabeça (Cl 1:
15-18) é batizada (Lc. 3: 21,22; Cl. 1: 18,19), o corpo também é (Rm 12: 5).
Se o corpo é batizado certamente seus membros também o são (I Co. 12: 12-
14; Gl 3: 27- 29; Atos 2: 1-4; Jl. 2: 19-32; Atos 2: 1-21; Ez. 37: 1-10; II Co. 3:
3-8). Não tem como separar a cabeça do corpo (Cl. 1: 15-19). Não têm como
separar o corpo dos membros (I Co. 12: 12-14; Gl. 3: 26-29). A primeira
igreja fez a sua parte, como deveria fazer; confessaram arrependimento e
passaram pelas águas (Mt 3: 1- 6) obedeceram à ordem de Cristo; foram
esperar em Jerusalém (Atos 1: 4- 5). Em Jerusalém no cenáculo eles
esperaram orando (Atos 1: 12- 14). Quando oravam receberam a revelação;
tinham que por a casa em ordem (Atos 1: 15- 20) foi o que fizeram (Atos 1:
21- 26). A igreja estava com a parte humana pronta, a espera do Divino (Atos
1: 8), como noiva a espera do noivo (Jo 3: 29; Ct 4: 8- 16; Ap 22: 17; II Co
11: 1- 2). É isto, O que acontece com aqueles que aceitam a Cristo como seu
Senhor e Salvador: (Rm 10: 8- 11), O Divino possui o humano (Ef 1: 13; I Sm
10: 6- 7). , e o transforma em um novo homem (II Co 5: 17; Rm 8: 1- 2; Ef 2:
11- 22). João Batista veio apresentar o Noivo para a noiva (Jo 3: 22- 29; Jo 1:
29 e 35- 42; Ml 4: 5; Mt 11: 1- 14) e o Espírito Santo veio para cuidar da
noiva (Jo 16: 7- 14; II Co 11: 2), até o Noivo voltar (Jo 14: 1- 3 e 18; I Ts 4:
13- 17; Ap 19: 1- 9).
Até então ninguém tinha ouvido nada, a casa não era percebida, não havia
barulho algum, mas de repente começa uma gritaria e cento e vinte pessoas
falando ao mesmo tempo, o barulho era imenso (Atos 2: 4). E, correndo
aquela voz, ou seja, o som da voz, e a língua que eles falavam, e o que eles
falavam penetraram pelas ruas de Jerusalém. Jerusalém estava tomada pela
multidão de seguidores do judaísmo de todas as nações (Is 60: 3- 4). Era dia
de festa, era dia de pentecoste (Atos 2: 1). E, a multidão ao ouvir o som que
vinha de uma daquelas centenas de casas, identificou a casa e correu em
direção a ela. A multidão estava confusa, e perguntavam um ao outro: O que
esta acontecendo? O Espírito Santo sabendo das quais nações era composto à
multidão, tomava os discipulos e cada momento falava em uma determinada
língua ou idioma.
Como você sabe que os discipulos falavam na língua dos peregrinos e não que
peregrinos ouviam em sua língua natal? Porque era o Espírito Santo que
concedia a língua a ser falada e o momento a ser falado (Atos 2: 4). Eles
ouviam o que o Espírito Santo concedia aos discipulos que falassem. Os
discipulos falavam o idioma de cada um que ia se achegando a casa (Jo 4: 31-
35; Tg 4: 8- 10). Era manhã de um dia de festa, os religiosos seguidores do
judaísmo já super lotava as ruas de Jerusalém (Is 52: 9- 10). O que eles
ouviram naquela manhã em Jerusalém? (Atos 2: 14- 15). Qual foi a mensagem
que Espírito Santo concedeu que os discipulos falassem? Sim porque os
judeus de outras nações que ali se encontravam ouviram (Atos 2: 8- 11). O
Que será que eles ouviram? (I Co 1: 18- 25; Atos 4: 1- 20; I Co 2: 1- 5; Atos
16: 31).
O que nos deixa impressionado é fato de que muitos que trabalham na área de
ensino entendem e ensinam que estas línguas faladas neste texto é a mesma
falada na carta que o apóstolo Paulo escreveu aos coríntios (Atos 2: 8; I Co
14: 1- 2; I Co 12: 7- 10). Pensar desta maneira é erro de interpretação (Os 4:
6ª).
Para que não ficasse qualquer dúvida de que as línguas ali faladas eram
idiomas conhecidos à época e não línguas estranhas ininteligíveis (I Co 14: 1-
2), o autor de Atos ainda destacou uma lista bastante extensa de povos de
nacionalidades diferentes que foram identificados entre a multidão e que
ouviram a primeira mensagem da igreja. “Somos partos, medos, elamitas e os
naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da
Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos
que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os
ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?” (Atos 2:9-
11; Dt 5: 24; Sl 145: 1- 11).
Sendo assim, fica claro que os acontecimentos daqueles dias em Jerusalém foi
sim um milagre do Espírito Santo. Esta manifestação que aconteceu no dia de
pentecoste não mais se repetiu nas Escrituras (Atos 2: 1- 12). Batismo no
Espírito Santo e derramar do Espírito Santo têm o mesmo significado. Veja
este texto (Atos 11: 15- 16), e agora veja este (Atos 10: 44- 45). E para
finalizar, fica claríssimo que as línguas ali faladas devem ser entendidas como
línguas (idiomas) e não como línguas (falar em línguas estranhas) (I Co 14: 1-
2; I Co 13: 11; I Co 14: 20- 21). A manifestação do Espírito Santo não
significa barulho, ficar fechado entre quatro paredes ou formar uma religião,
mas sim testemunhar a Jesus, deve- se observar que testemunhar a Jesus é
diferente de dar testemunho (Mt 5: 23- 16). Testemunhar a Jesus é ser
revestido do Poder (Atos 1: 8; Lc 24: 49), fazer a obra movida por um poder
sobrenatural (Atos 5: 1 – 16; Atos 8: 1 – 13; Rm. 15: 14 – 19; Atos 2: 17 –
19).
Muitos tomam este texto e distorcem para criarem doutrinas que induzem ao
erro (Ef 4: 7- 14). Alegam que os discipulos foram confundidos com
embriagados por estarem tontos e caindo (I Jo 4: 1; II Co 11: 13- 15). A obra
do Espírito Santo é derrubar as pessoas? (Jo 14: 26; Jo 16: 7- 14). Eles foram
confundidos por alguns escarnecedores enviados de Satanás para tumultuar.
Confundiram com embriagados por aquilo que eles falavam (Atos 2: 14- 21; Jl
2: 23- 32; II Co 4: 3- 4). Já para os santarrões que acham que o povo no tempo
da igreja primitiva não bebia bebida fermentada, este texto serve de
esclarecimento (Gn 9: 20- 21), pois eles não diriam isto se não fosse costume
do povo beber vinho e se embriagar (I Co 11: 17- 21; Lc 5: 27- 30; Lc 12: 42-
45; Jo 2: 1- 10).
A pergunta é: Porque Deus escolheu o Dia de Pentecoste para derramar sobre
o seu povo o Espírito Santo? Por que Pentecoste era a festa da colheita e esta
festa acontecia cinqüenta dias depois da Páscoa (Dt. 16: 1- 12). Nesta festa e
neste dia o derramar do Espírito Santo da inicio o tempo da colheita. Atos dos
Apóstolos Cap. 2 mostra a revelação de Deus: O tempo de colher (Jl 3: 23- 32;
Jo. 4: 33 – 35; Jl. 3: 13 e 14; Mt. 9: 35 – 38. Ap. 22: 17).
Este acontecimento foi à promessa de Jesus (Jo 16: 7), foi o batismo também
anunciado por Jesus (Atos 1: 4- 5), o batismo com fogo do qual também
profetizou João Batista (Mt 3: 11).
Pedro agora cheio do Espírito Santo e revestido do poder de Deus (Lc 24: 46-
49), e com toda autoridade que Jesus já lhe havia entregado (Jo 21: 15- 17; Mt
16: 13- 19), se lembra das promessas do Senhor Jesus, lembra quando Jesus
lhe disse: Tu és Simão, filho de Jonas. Ele lembra que Jesus mudou o seu
nome e o transformou em uma pequena rocha (Jo 1: 35- 42). Ele lembra o que
Jesus lhe falou: És tu pequena rocha, quem vai abrir a porta do evangelho,
para os judeus e também para os gentios (Mt 16: 13- 19; Mt 24: 14; Dn 2: 31-
44). Ele lembra que Jesus lhe disse: Pedro vai ser você que vai ministrar no
meio de uma grande chuva (Jl 2: 23- 32). Avivamento que Deus derramaria
sobre os judeus (Ez 39: 29; Os 6: 14- 3; Atos 2: 1- 4), e também sobre os
gentios (Atos 15: 7- 9; Atos 10: 1- 48; Atos 11: 1- 17). Quando esta profecia
alcançou os gentios; pois os textos estudados nos dão a entender que
derramamento foi só sobre os judeus convertidos? (Atos 11: 1- 18; Atos 10: 1-
48; Gl 3: 8- 14).
Então Pedro com os onze apóstolos se põe de pé (Sl 133; Pv 11: 14). Pedro
levantou a sua voz e falou sem medo, com ousadia e autoridade (Mt 10: 32-
33). Pedro inicia a sua primeira pregação dizendo: Vocês anotem tudo,
escreva tudo que vou dizer agora. O que vou dizer aqui fique conhecido de
todas as nações que aqui se encontram (Atos 2: 6- 11). Escutai as minhas
Palavras (Ap 2: 29; Mc 13: 11; I Sm 10: 6-7; II Sm 23: 2).
ATOS 2: 15 – Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo
a terceira hora do dia.
No que diz respeito ao Espírito Santo o crente pode ser cheio ou vazio, nem
cheio nem vazio, meio cheio meio vazio. Como assim? Tem aqueles que tudo
que começa termina, mas também temos aqueles que começam e nunca
terminam. Começam uma campanha de oração não termina, começa uma
campanha de jejum não termina. Decide buscar a Deus na madrugada não
persevera, começa ler a bíblia logo desanima. Uma semana vai à aula
dominical outra não, um dia vai ao circulo de oração outro não, um dia vai ao
culto de doutrina outro não. Não vou nem falar daqueles que só vão aos cultos
nos domingos. Deste jeito não tem como ser cheio do Espírito Santo (Mt. 25:
1-13; Jl. 3: 18; Jl. 2: 23-32; Is. 41: 18). Entra de vez no rio (Sl. 46: 4; Ap. 22:
1). Ficar só molhando a ponta dos dedos não dá; se não mergulhar no rio para
se banhar não tem como ser cheio do Espírito Santo (Ez. 47: 1-9; Jo. 7: 37-39;
Ez. 37: 1-10).
Pedro era rude, pescador e não era instruído, mas andou com Jesus (Atos 4: 1-
13) era cheio do Espírito Santo (Atos 5: 1- 16) conhecia a Palavra (Atos 1: 15-
20) e tinha temor de Deus (Jo 13: 1- 9; Jo 6: 63- 68). Pedro sabia que sem
Jesus ele não era nada (Jo 15: 1- 5; Lc 22: 31- 34 e 54- 62). Pedro mostrou ser
um grande líder, reconheceu a grandeza de Deus e adorou; não só adorou
como colocou a igreja para adorar (Atos 1: 12- 14). No momento difícil da
igreja em sua formação, sem o seu grande Líder, sem o Espírito Santo, sem o
Novo Testamento, quando todos estavam cheios de tristezas e temor, quando
tudo estava escuro e parecia que não haver mais luz, ele foi buscar na Palavra
de Deus (Sl 119: 105). A luz da Palavra o guia, e também guia a igreja até este
momento único: a realização da profecia de Joel (Jl 2: 23- 32).
Nos últimos dias: A profecia não deu data, mas esta falando de tempo. O texto
se refere a tempo: Neste tempo, Deus derramaria do seu Espírito sobre toda a
carne (Rm 10: 11- 13; Atos 1: 19- 21; Jo 16: 14). Pedro esta citando como
base a Palavra de Deus, para dizer que este acontecimento: O derramar do
Espírito Santo foi sobre toda a carne e não só sobre uma camada separada da
elite (Atos 10: 9- 34). O texto mencionado pelo ao apóstolo Pedro está no
passado e se refere ao momento em que esta profecia começou a se cumprir
(Atos 2: 1- 4). Como assim não estou entendendo? Esta profecia se
completaria mais tarde na casa de Cornélio (Atos 10: 35- 48; Atos 11: 1- 18;
Atos 15: 7- 8; Rm 10: 8- 10). Pedro tinha revelação de Deus, ele tinha a unção
de apóstolo e o Espírito de sabedoria. Deus revelou a Pedro na Palavra a
importância de substituir Judas (Atos 1: 15- 20). Agora Deus revela para
Pedro dentro da Palavra o que estava acontecendo naquela manhã em
Jerusalém (Amós 3: 7- 8; Sl 25: 14; Ez 39: 29).
Pedro não era profeta, mas era apóstolo, e tinha a unção e poder para fazer
milagres (Atos 3: 1- 10; Atos 5: 1- 16). Tinha sabedoria para interpretar e
pregar a Palavra de Deus (Atos 4: 1- 13), e era homem de confiança de Jesus
(Lc 22: 31- 32 e 54- 62; Jo 21: 15- 17; Mt 16: 13- 19). Podemos confiar na
mensagem; ela é única, não há como contestar. O evento que ocorreu em
Jerusalém foi o cumprimento das profecias do Velho Testamento, não
aconteceu antes e nem depois daqueles dias (Pv 1: 20- 23; Is 32: 11- 15; Is 44:
1- 3; Ez 39: 29; Zc 12: 10ª; Nm 23: 19). Não existe outra profecia além destas
sobre outro derramar (Mt 11: 13; II Pd 1: 19- 21; I Co 14: 33 e 20).
A igreja foi batizada naquele dia (Atos 1: 4- 5). Por que alguns dos sinais
anunciado não aconteceram? Não aconteceram naquele dia, mas aconteceram
depois na vida daquelas pessoas que faziam parte da igreja (Atos 21: 1- 9; I
Co 12: 1- 11) e continua acontecendo hoje na vida daqueles que aceitam
Jesus. Os crentes não têm sonhos, visões e profetizam? Não mudou nada (Hb
13: 8; I Co 12: 1-27). A profecia se cumpriu naquele dia. O Que Pedro esta
dizendo? A partir de agora todos aqueles vier para o nosso meio, e aceitar
Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador (Rm 10: 8- 10) e fazer parte da
igreja vão ter sonhos, visões e profetizarão (Atos 2: 37- 39; Mc 16: 17- 18; I
Co 12: 12- 13; Ef 1: 13), e em testemunho de que Deus agora habita nos
homens (Ef 2: 11- 22) e também entre os homens (II Co 6: 15- 16)
acontecerão sinais no céu (Sl 72: 1- 14), na terra embaixo na terra (Lc 21: 25-
27; Atos 2: 19- 20). Todos são batizados em um só Espírito, a todos foi dado
de beber de um só Espírito (I Co 12: 13), mas nem todos são revestidos de
poder. Pense: existem crentes que se encheram do Espírito Santo, falaram em
línguas e continuam falando. Segundo eles foram batizados. O que aconteceu
em suas vidas? Nada. Continuam como membros de bancos (Nm. 11: 16-25).
Já outros, não passaram por esta experiência e tem uma vida de oração de
jejum, comem a palavra, pregam a palavra, expulsam demônios e curam os
enfermos (Mc. 16: 15-18).
Na igreja de Deus, igreja cujo Espírito Santo foi derramado (Ez 39: 29; Jo 14:
15- 16; Atos 2: 1- 4) há os que tem poder e os que não têm, os que falam em
línguas e os que não falam, tem os que buscam a Deus e os que não buscam.
A igreja de Deus é formada pelos fortes e pelos fracos, pelos adultos e pelas
crianças. Todos são membros de um só corpo, todos formam um só corpo,
todos foram batizados em um só Espírito, a todos foi dado a beber de um só
Espírito (I Co 12: 12- 14). O batismo no Espírito Santo foi para toda a igreja
(Ez. 39: 29; Nm. 11: 16-25). O batismo trouxe o poder (Atos 1: 8), mas
também trouxe a presença (I Co 3: 16; Hb 3: 1- 6; II Co 6: 16). A presença
para sempre (Jo. 14: 15,16; Is 32: 15-17; Atos 2: 4; Atos 8: 26-40; Jo. 14: 26;
Jo. 16: 7-15). Como Faço para alcançar o poder? O poder o crente só alcança
quando busca. (II Cr 16: 1-11; Sl. 105: 4; Ef. 6: 10-12; Ef. 5: 18,19). Buscar
com quem, e onde? Com o próprio; o Espírito Santo que já mora dentro do
crente (Ef 1: 13; Lc. 17: 20,21; Jl. 2: 28,29; I Co. 2: 9-15; Jo. 14: 15-26; I Co.
6: 19; II Co. 6: 11-18; Ef. 2: 11-22). Muito perto, e ao mesmo tempo muito
distante (Is. 29: 13; Jo. 4: 23,24; I Co. 2: 9-15; Hb. 11: 6). O Espírito Santo é
uma pessoa, e com esta pessoa está o poder (I Co. 12: 1-11; I Co. 14: 1 e
12,13). Para o crente receber o poder é preciso que ele se encha da pessoa do
Espírito Santo (Ef. 5: 14-18; Sl 23: 1- 5). Crente vazio não alcança o poder. (I
Ts. 5: 17; Lc. 18: 1-8; Atos. 16: 16-26).
Há dois tipos de crente que passam vida inteira dentro da igreja e não
conseguem desfrutar do poder. Os crentes que não buscam por isso são vazios.
Se quiserem ser cheio terão que buscar (Jr. 33: 3; Jr. 29: 11-13; II Cr 16: 11).
Outros são os que estão muito cheio e se quiserem se encher do Espírito Santo
vai ter que se esvaziarem. Como assim? Para o Espírito Santo entrar, alguém
tem que sair (Jo. 3: 30). Esvaziar do que? Do seu ego. Não há como se encher
do Espírito Santo, quando se está cheio de soberba, de vaidade, da letra do
conhecimento humano de Deus (Is. 29: 13,14; II Co 3: 6; Jo 6: 63).
Pedro esta dizendo: Não será difícil entender este tempo, Jesus já falou sobre
o assunto (Mt 24: 29- 30; Lc 21: 15- 27). O Espírito de Deus permanece para
sempre com os homens. A profecia diz: Vossos filhos e vossas filhas
profetizarão, vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão
sonhos e também do meu Espírito derramarei sobre meus servos e minhas
servas naqueles dias e profetizarão (Atos 2: 16- 18; Atos 21: 1- 9; I Co 14: 1-
4). Esta manifestação poderosa do Espírito Santo resplandeceu por vários dias.
Por isso o texto da profecia de Joel fala da colheita com fartura (pentecoste)
(Atos 2: 1; Jl 2: 24; Jl 3: 13). Fala também de duas chuvas, a temporã e a
serôdia (Jl 2: 23; Atos 2: 1- 4; Atos 10: 1- 45).
Deus estava sacudindo Jerusalém com a chuva; a Chuva do Espírito (IRs. 18:
41; Atos 4: 31). A promessa de Deus era duas chuvas (Jl 2: 23- 29). A
temporã (primeira) (Atos 2: 1-4) e a serôdia (tardia) (Atos Atos 10: 1- 47; Os
6: 1- 3). Onde houve o mover do Espírito Santo na época, todos se encheram e
não apenas alguns (Atos 8: 14-17; Atos 10: 1-44; Atos 19: 1-7). Enquanto o
Espírito Santo permanecer na terra (Atos 2: 22), e Deus estiver habitando e
andando entre os homens (II Co 6: 15- 16) o mundo espiritual estará sofrendo
tremendos abalos (Mt 16: 18; Atos 2: 16- 19; Ap 1: 17- 18). Estes abalos
estarão refletindo na natureza: O sol se converterá em trevas, e a lua, em
sangue, antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor (Sl 72: 3-
4). Sinais em cima do céu e embaixo da terra. Os sinais em cima do céu já
temos visto como: meteoros, eclipse, mudanças na cor da lua, tempestade
solar e provavelmente as gerações seguinte verão coisas espantosas (Lc Jl. 2:
30,31; Lc 21: 25- 27; Atos 2: 19,20). Já temos visto alguns sinais na Terra
como: os grandes maremotos que mataram milhares de pessoas na Ásia (As
Tsunamis), e também terremotos que têm sacudido vários países (Lc. 21: 11;
Mc. 13: 8; Is. 29: 6; Zc. 14: 5-9).
Podemos ver pelo inicio da pregação de Pedro que a voz, é a voz do Espírito
Santo (Jo 15: 26- 27; Jo 16: 13- 15; Jo 14: 26). Pedro se levanta no meio da
multidão, e em voz alta diz: Varões israelitas escutem estas palavras: Pedro
começa a falar de Jesus. A primeira pregação de Pedro, a primeira pregação
da igreja, a primeira mensagem de Pedro, a primeira mensagem da igreja o
tema era JESUS VIVE (Is 53: 1- 11). Semelhante a mensagem de Jesus.
Como assim? Assim que a igreja ao receber o Espírito Santo, teve como
primeira mensagem a obra de salvação através de Jesus (Atos 2: 21- 36), a
mesma mensagem teve Jesus, logo após ele receber o Espírito Santo (Lc 3:
21- 22; Lc 4: 14- 21). Neste dia começou o ministério da igreja ((Mt 3: 1- 2).
A unção da igreja e a mesma unção de Jesus (Ap 22: 17), Jesus e a igreja são
um (I Co 12: 1- 13). A mensagem do Espírito Santo, a mensagem da igreja,
não tem outro tema (Ap 22: 17; Atos 1: 8; Mc 16: 15). De Jesus, nós podemos
deixar de falar (Atos 4: 1- 20). De Jesus, temos muito o que falar (Jo 7: 37-
39; Jo 16: 13- 14). Podemos falar da Cruz (Ef 2: 11- 16, da graça (Jo 1: 1- 17),
da salvação (Atos 16: 31), da misericórdia (Lc 1: 67- 72) e do amor (Rm 8:
35- 39). A obra do Espírito Santo é nos inspirar a falar de Jesus (Jo 14: 26).
Em Jesus nós vamos encontrar a mensagem da cruz (Cl 2: 12- 14; Is 53: 1-
12), na mensagem da cruz nós vamos encontrar a mensagem da graça (Ef 2: 1-
8), na mensagem da graça nós vamos encontrar a mensagem da salvação (I Co
1: 18- 24), na mensagem da salvação nós vamos encontrar a mensagem da
misericórdia (Tt 3: 1- 6), na mensagem da misericórdia nós vamos encontrar a
mensagem do amor (Jo 3: 16; Rm 13: 8; I Jo 3: 18; Lc 6: 45).
Satanás achava que a morte pararia o ministério de Cristo (Is 43: 13). Pedro
com toda autoridade e revestido do poder, revela ágora para os israelitas, que
eles se deixaram usar por Satanás, e deram ouvido ao espírito da morte (Mc
15: 1- 14), instrumento usado por Satanás para parar o Cristo (Rm 5: 12; Is 53:
1- 10). Este Jesus, o qual os israelitas o crucificaram estava VIVO (Jo 20: 19-
27; Rm 5: 13- 21). Satanás e a morte não foram páreo para Jesus (Fp 2: 9- 11;
Hb 4: 14- 16). Pedro em sua pregação surpreende a multidão de israelita que
se ajuntaram naquele lugar ao revelar que a morte não pode conter Jesus (Rm
8: 2- 3). Até então nenhum ser humano havia escapado do espírito da morte (I
Co 15: 55- 56), ou seja, ninguém depois de morto e enterrado ter voltado à
vida (Lc 16: 19- 31; Jo 5: 21- 24). Jesus foi o primeiro a vencer a morte (Rm
6: 9; I Co 15: 20). Jesus não venceu a morte em vida. Ou seja, Jesus não
venceu a morte escapando dos perigos, das doenças e enfermidades. Jesus
venceu a morte no campo dela (Ap 1: 17- 18). Jesus era homem igual a todos,
o corpo de Jesus a carne, a vida tudo igual a qualquer homem normal (Hb 4:
14- 15; I Jo 4: 1- 3). Jesus morreu foi sepultado e ressuscitado pelo poder de
Deus (I Co 6: 14; I Co 15: 1- 7). Ao ressuscitar Jesus, Deus o fez Senhor e
Cristo (Ef 3: 1- 11). É isto que esta dizendo o apóstolo Pedro em sua pregação
(Atos 2: 32- 36; Mt 1: 1- 16; Mt 24: 1- 5).
ATOS 2: 25 – Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor,
porque está a minha direita, para que eu não seja abalado;
Acredito que Pedro vivia vinte quatro horas por dia meditando na Palavra (Sl
1: 1-3). Pedro comia a Palavra, não tomava nenhuma decisão sem antes
consultar a Palavra (Atos 1: 16). Pedro era próximo de Jesus (Mt 17: 1- 2; II
Pd 1: 16- 18), andou com Jesus (Atos 4: 13), recebeu de Jesus autoridade (Lc
10: 17- 19) e ministério (Lc 6: 12- 13), recebeu de Jesus a igreja (Mt 16: 13-
19) e foi escolhido por Jesus para ser primeiro pastor da igreja (Jo 21: 15 17).
Pedro não se exaltou (Jo 6: 68). Se fosse alguns que temos em nossas igrejas?
Em nenhum momento desde que Pedro ficou sem o seu grande Mestre ele se
apartou da Palavra de Deus (Js 1: 8). Na substituição de Judas, na eleição de
Matias, no derramar do Espírito Santo, e agora no testemunhar Cristo ele tem
como base a Palavra de Deus (Sl 16: 8). Pedro não recorreu a livros,
faculdades e cursos (Atos 4: 13; Ec 12: 12). Pedro aprendeu com mestre (Mt
10: 24- 25), recorreu à oração e a Palavra (Atos 1: 13- 16; Atos 6: 1- 4).
Aqueles dez dias que antecederam o derramar do Espírito Santo foram intenso
com muito preparo e aprendizado, quando as situações apareceram e eles
estavam preparados (Atos 1: 13- 26), por isso Pedro com autoridade e voz alta
se levanta e apresenta para os israelitas um salmo de Davi. Davi inspirado
pelo Espírito Santo compôs um salmo, este salmo é uma revelação da
ressurreição de Cristo (Sl 16: 8- 11). Alguns salmos de Davi são profecias de
Cristo (Sl 2: 1- 2; Sl 8: 4- 6; Sl 22: 1- 18; Sl 34: 20; Sl 45: 1- 7; Sl 69: 1- 9; Sl
89: 1- 37; Sl 109: 1- 32; Sl 110: 1- 4).
O texto mencionado por Pedro se refere a Jesus e não a Davi. O salmo esta
dizendo o que Jesus viu antes de passar pelo sacrifício. Davi era um
verdadeiro adorador (Sl 95: 6), ele amava o Senhor (Sl 18: 1), honrava e
glorificava (Sl 34: 1- 3) o Senhor vinte quatro horas por dia na sua vida (Sl 84:
10: Sl 112: 1), pois ele sabia que não era nada (Sl 139: 1- 14), Deus o tinha
tirado de traz das malhadas (II Sm 7: 8; I Cr 17: 7; I Sm 17: 17- 36). Davi
amava o Senhor e o Senhor amava Davi (Atos 13: 22), Davi sabia da
promessa (Atos 2: 29- 30), queria conhecer o Cristo e pensava muito nisso (Sl
110: 1- 5; Mt 22: 41- 45) e por pensar muito, em uma noite inspirado pelo
Espírito Santo (Sl 16: 7), ele profetizou o triunfo de Cristo sobre a morte (Sl
16: 9- 11; II Pd 1: 19- 21). Jesus pela boca de Davi se alegra e diz: Por isso, se
alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de
repousar em esperança.
ATOS 2: 30 e 31 – Sendo, pois, ele profeta e sabendo que Deus lhe havia
prometido com juramento que do fruto dos seus lombos, segundo a carne,
levantaria o Cristo, para o assentar sobre seu trono. Nesta previsão, disse da
ressurreição de Cristo, que sua alma não foi deixada no hades, nem a sua
carne viu a corrupção.
Os judeus tinham esperança que dos lombos de Davi Deus iria levantar um rei
que os iria libertar do domínio romano. Depois do Reinado de Salomão, o
Reino de Israel foi dividido (I Rs 12: 1- 17) levado cativo, pela Síria,
Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma (Ne 1: 1- 8). O povo na época de Jesus
acreditava que ELE era um Rei semelhante a Davi (Lc 1: 67- 70; Sl 60: 1- 7).
Um rei que viria com o objetivo de libertá-los definitivamente da escravidão.
De fato Jesus vinha não só para libertar os judeus, mas também os gentios
(Atos 10: 1- 48). Não libertar da escravidão física, mas sim da escravidão
espiritual, para libertá-los da escravidão dos pecados, dos vícios, do legalismo
em fim da lei (Rm 10: 4). Trazendo uma nova Dispensação: A Dispensação da
Graça (Ef 2: 1- 9; Jo. 8: 31 -36; Rm. 6: 14; Is. 43: 19; Ap. 21: 5). Na religião
judaica existiam os que acreditavam em anjos e os que não acreditavam, havia
os que acreditavam em espírito e os que não acreditavam e os que acreditavam
na ressurreição dos mortos e os que não acreditavam (Atos 23: 1- 8; Lc 20:
27; Lc 16: 19- 31).
Pedro segue com a pregação: Por quarenta dias nós convivemos com a Vossa
Majestade. Era desta forma simples que Pedro falava do Rei dos reis do
Senhor dos senhores ((II Pd 1: 16; Ap 19: 11- 16). Falando de uma maneira
simples ele continua: Este Jesus que nós convivemos por quarenta dias e
estava coberto de glória (Jo 21: 1- 12; Lc 24: 13- 31; Jo 20: 19), nos ensinou
tudo com respeito ao Reino de Deus (Atos 1: 1- 3) e depois foi recebido no
céu e nós somos testemunhas disso (Atos 1: 8- 11). De sorte que, exaltado
pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo,
derramou isto que vós agora vedes e ouvis (Atos 1: 1- 4; Ez 39: 29; Jl 2: 25-
29).
ATOS 2: 34 e 35 – Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz:
Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te À minha direita, até que ponha os
teus inimigos por escabelo de teus pés.
Davi não subiu ao céu, mas ele viu o céu. O que Davi viu foi tremendo
demais. O que Davi viu? Ele viu Deus, o Pai, recebendo Jesus, o filho, logo
após ele vencer a morte, o inferno e tomar a chave das mãos de Satanás (Jo
20: 11- 17). Não só viu como ouviu o que Deus falou. Veja o que ele diz:
Disse o Senhor: Quem é o Senhor que ele menciona no salmo 110: 1? O
Senhor é Deus. Disse o Senhor Deus, ao meu Senhor, agora esta falando do
Senhor dele. Quem o Senhor dele neste salmo? Jesus é o Senhor do qual ele
trata de meu Senhor no salmo (Lc 20: 41- 44; Fp 2: 9- 11). Disse Deus a
Jesus: Assenta-te a minha direita (Atos 7: 48- 56), até que ponha os teus
inimigos por escabelo de teus pés (Mt 22: 41- 44). Jesus agora a direita de
Deus, ouviu Deus dizer: Descansa, assenta ao meu lado a tua parte esta feita
(Ap 1: 17- 18). A morte o inferno e Satanás estão debaixo do teu Reinado (Dn
2: 1- 44). Agora e a vez da igreja (Ef 5: 18- 20), quando a igreja completar a
parte dela (Rm 16: 20; I Ts 4: 13- 17) então todos os teus inimigos estará
debaixo dos teus pés (I Co 15: 22- 25 e 54- 58; Ap 12: 1- 10; Ap 21: 5- 8).
Por que eu não mencionei o pecado como um reino que também está debaixo
do reinado de Cristo? Porque a morte, o inferno e Satanás, estão agindo sob
permissão de Deus, mas o pecado age com a permissão do homem (Tg 1: 13-
15; Rm 6: 9- 14). Qual é a parte da igreja? A parte da igreja é a parte do
homem, a parte humana (Lc 22: 29; Mc 16: 15; Mt 24: 14). Assim como Jesus
precisou da parte divina para fazer aquilo pelo qual ele foi enviado (Mt 3: 13-
17), a igreja também iria precisar da parte divina para fazer a sua parte (Atos
1: 8; Lc 24: 49). Por isso Jesus fez a promessa (Jo 14: 15- 16; Atos 1 4- 5), e
cumpriu (Atos 1: 1- 4). O Espírito Santo esta na igreja e no crente, para zelar
(II Co 11: 1-2), cuidar (Jo 10: 14- 18; Atos 16: 5- 8), ensinar (Jo 14: 26) e
guiar em toda verdade (Jo 16: 7- 14; Ef 4: 7- 16; Jo 14: 6; Is 48: 17).
ATOS 2: 36 – Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus,
a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
As primeiras conversões
O Espírito Santo fez a sua parte, agora a igreja tinha que fazer a sua. O
Espírito moveu o coração da multidão (Atos 2: 37). Levou cada um daqueles
que estava naquela manhã em Jerusalém a fazer uma reflexão (I Co 11: 28),
preparou cada um para receber a resposta de Pedro (Ap 3: 20). E disse lhes
Pedro: A Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo, para perdão dos pecados.
Para fazer parte da igreja de Cristo, e ser realmente sua testemunha, é preciso
reconhecer o erro e produzir o arrependimento verdadeiro (Lc 3: 1- 8 e 10-
14). O arrependimento verdadeiro traz o perdão de Deus (Lc 18: 9- 14; I Pd 5:
6). Como eu demonstro diante de Deus, dos anjos, das potestades nas regiões
celestes, e diante dos homens e da sociedade que eu realmente estou
arrependido da minha natureza velha? Tenho que dar dois passos. Quais?
Primeiro: Corro para uma igreja evangélica e aceito a Jesus Cristo como meu
Senhor e Salvador (Rm 10: 6- 13; Hb 12: 1- 2). Já nesse primeiro passo que eu
dou em direção a Deus eu sou justificado pelo sangue de Cristo (Rm 5: 8-
11),e recebo a marca de Deus na minha vida (Ef 1: 13; Jo 6: 27; I Co 6: 20).
Segundo: Corro para o pastor de uma igreja evangélica e falo para ele: Quero
passar pelas águas já aceitei a Cristo na igreja, eu creio que Jesus levou sobre
si os meus pecados na Cruz (I Co 1: 18; Cl 2: 8- 15). Portanto quero
testemunhar diante dos homens e da sociedade (Mt 3: 1- 6; Atos 8: 26- 38; Is
53: 1- 13).
A promessa era para aqueles que estavam pertos e também para os que
estavam longe (Jr 23: 23- 24). É também para a todos quantos o Senhor
chamar (Jo 10: 15- 16). O Espírito Santo é para mim, para você, para todos
nós que já estamos no caminho, e para aqueles ainda não estão, mas vão estar,
por que o Senhor vai chamar (Is 27: 2- 3; Nm 23: 19; Atos 16: 31). Esta é a
obra do Espírito Santo e da Igreja (Ap22: 17; Atos 15: 1- 28; Atos 13: 1- 4).
Batismo no Espírito Santo é seu é meu é nosso, o batismo no Espírito Santo é
o batismo da igreja (Atos 1: 4,5; Atos 2: 1-4). Já aconteceu; por isto todos
foram cheio do Espírito Santo e não apenas alguns (Atos 2: 1-4; Atos 10: 1-
47; Jl. 2: 28- 29; Atos 2: 17-18; Mt. 16: 18,19; Ef. 4: 1-6). O batismo do
Espírito Santo faz parte da igreja, pertence à igreja (I Co. 12: 12-14). Se você
faz parte da igreja de Cristo mergulhe fundo no derramar do Espírito Santo,
mergulhe fundo nas águas do Espírito Santo (Ez. 47: 1-5). Se encha do
Espírito Santo (Ef. 5: 18; Sl. 23: 1-5). Imergir é mergulhar nas águas do rio do
Espírito (Ap 22: 1; Jo 14: Jo 14: 21- 23; Jo 7: 37- 39; Rm 8: 1- 2), mergulhar é
tomar posse de tudo que o Espírito Santo tem á oferecer (II Co 3: 3 Rm. 8: 18;
I Co 2: 9; Jo. 4: 23-24; Jr 33: 3; Pv. 13: 7).
A Palavra é a mesma (Mt 24: 35), Jesus é o mesmo (Hb 13: 8), O Espírito
Santo é o mesmo (Jo 14: 15- 16), a mensagem tem que ser a mesma. É preciso
renunciar. Pedro mostrava dentro da Palavra que para receber Jesus é
necessário renunciar? Renunciar a que? O mundo (I Jo 2: 15- 17; Tg 4: 4- 5;
Lc 4: 5- 7), e os costumes desta geração malvada. Pedro, é a voz da Primeira
igreja (Mt 16: 13- 19). De que geração perversa Pedro esta falando? Qual
geração crucificou Jesus? A geração dos religiosos (Mt 23: 1- 39; Mt 26: 1-
5). Estamos vivendo no meio de uma geração perversa que esta crucificando
Cristo de novo. O Espírito Santo é a voz da igreja hoje (Ap 2: 29). Salvai- nos
desta geração de falsos apóstolos, de falsos pastores e obreiros da iniqüidade
(II Co 11: 13- 15; II Pd 2: 1-2; I Jo 4: 1).
Salvai- nos dos grandes empresários: Dos grandes empresários que estão
disfarçados de apóstolos, pastores e bispos (Atos 20: 28-30). Homens que
dizem serem homens de Deus, e na verdade não o são (I Jo. 2: 19), não foram
enviados por Deus (Mt. 10: 16; I Jo. 2: 18-21; I Jo. 4: 6). O objetivo destes na
verdade é o lucro (Ez. 33: 31; Mt. 6: 19-24; I Tm. 6: 3-10; Pv. 28: 20). O deus
destes é o ventre, é o dinheiro (Fp. 3: 18,19; Jd. 12-16). O prazer deste é fazer
a vontade de seu líder (Satanás) (Lc. 4: 1-7; Mt. 6: 24). O desejo destes é fazer
da igreja uma empresa; mentirosos como seu pai (Jo. 8: 44; II Co 11: 13-15).
Enganam os seus membros e os fazem acreditar que serão os novos
milionários deste mundo (Mt. 24: 4; I Jo. 2: 18-21; II Co. 11: 1-3; Fp. 3:
18,19; Ef. 4: 27; I Pd. 5: 8).
Estamos vendo o lugar, que deveria ser usado para profetizar a Palavra
genuína, pregar e ensinar a Palavra de Deus em verdade e em Espírito (Ef 4:
7-14; I Tm. 4: 6-15; II Tm. 4: 1-5; Sl. 1: 1-3), sendo usados por mercenários
que são lobos em pele de cordeiros, servos de Satanás transfigurados em
obreiros de Cristo (Fp. 3: 18,19; II Co. 11: 13-15). Obreiros fraudulentos que
estão fazendo da igreja e do povo de Deus negócio (Jd. 12-16; Jo. 10: 1- 13;
Jo. 7: 16,17). O púlpito está sendo o lugar onde só se ouve falar de dinheiro,
riqueza e fortuna (Mt. 6: 25-33; II Co. 4: 18: I Co. 2: 9; Cl. 3: 1-4; I Co. 15:
47-58).
O púlpito é o lugar onde só ouvimos testemunhos sobre alguém que era pobre
ou mendigo (andarilho) que depois que foi para a igreja virou empresário,
ficou milionário (Lc. 12: 13-21; LC. 16: 19-29; Tg. 5: 1-3; Ec. 5: 10; Jo. 6:
26,27; Sl. 1: 1-3; Sl. 119: 11,105). Deus chama o pobre e chama o rico, Deus
salva o pobre e salva o rico, Deus usa o pobre e também usa o rico (Jó 34: 10-
19; I Tm. 6: 17-19; Jr. 9: 23, 24; Mt. 5: 45b; Dt. 10: 17; I Pd. 1: 16-19; I Sm.
16: 1-7; Is. 43: 13; Amós 3: 7,8).
O que tem haver com a Palavra de Deus a pobreza e riqueza? Tem a haver
com a Palavra e com o poder do criador (Is. 45: 5-7; I Cr. 29: 12; II Cr. 1: 1-
12; Jó. 34: 18,19; Pv. 22: 2). Mas não tem nada a haver com Evangelho de
boas novas (Atos 8: 1-20; Is. 55: 1; Atos 10: 9-47 Ap. 22: 17). Não tem nada a
haver com o plano de Salvação de Deus para homem (Is. 52: 3; Rm. 5: 12; Jo.
3: 16; Rm. 10: 4-10; Pv. 23: 26; Mt. 6: 19-21; Atos 2: 39; Is. 12: 3; Ap. 22:
17; IS. 55: 1-3; Pv. 13: 7). Veja o que diz a Palavra: “Riqueza se recebe
(herança) (Lc 15: 11- 12); se conquista com educação, trabalho e suor”. (Gn.
3: 17-19; Sl. 128: 1-4; Ec. 3: 12-14); ou roubando, como muitos por ai (Mc.
11: 15-17; Atos 20: 29; Jd 12-16). Veja na Palavra o que Deus diz da pobreza.
(Dt. 15: 11; Pv. 22: 2; Jó. 34: 18,19). A salvação é de graça, é para todos,
pobres ou ricos (Jo. 3: 16; Ef. 2: 1-9; Jr. 9: 23,24). A mensagem é da igreja e
pertence à igreja (Ap. 22: 17; Is. 55: 1-3; IS. 12: 3). Os homens de Deus
chamados para pregar e ensinar; foram chamados para ensinar e pregar a
verdade (I Co 2: 1- 5; I Co. 3: 10-17; II Tm. 4: 1-
5).
Temos que usar as estratégias que eles usam? Temos que aprender com eles?
(Jo. 14: 26; Is. 48: 17). Temos que trocar o precioso pelo vil? (Jr 15: 19-20).
Quem é o precioso? (Jo. 14: 6; Jo. 7: 37-38; Ap 22: 17; Atos 16: 31). O que é
o vil? (I Tm 6: 3-10; Jr. 2: 13 e 14; Pv. 14: 12). Toda ajuda é bem vinda?
Mesmo que venha tirar nossa credibilidade diante de Deus? (Lc. 4: 1-8).
Ainda que esta ajuda venha nos levar a fazer alianças com o mundo (Tg. 4: 4 e
5), e com Satanás? (Is. 28: 15; Is. 30: 1-3). Ainda que esta ajuda venha
demonstrar toda a nossa fraqueza? (Gn. 3: 1-12; Ap. 3: 16- 18; Ap. 16: 15).
Ainda que esta ajuda venha mostrar toda nossa falta de fé e toda nossa
incredulidade? (Lc. 18: 8; Is. 65: 2; Pv. 14: 12; Is. 29: 13). Ainda que esta
ajuda venha expor toda nossa nudez? (Ap. 3: 15-18; Ap. 16: 15; Na. 3: 5).
Veja a pregação de Pedro e compare com as pregações de hoje. Pedro não
usou estratégia e artimanhas, ele usou o poder do Espírito Santo. Em uma
simples pregação três mil se converteram (Atos 1: 8; Lc 24: 49; Mt 28: 18-
20).
Veja que o texto diz que só o apóstolo fazia sinais e maravilhas. A presença
do Espírito Santo na vida dos apóstolos foi tão forte e sobrenatural, que por
onde eles passavam havia um grande mover do Espírito Santo, havia sinais de
poder (Atos 5: 1-16; Atos 3: 1-10). O Espírito Santo se movia de um lado para
outro, ele estava procurando novos crentes para encher (I Sm. 19: 12-24; Atos
4: 1-31; Atos 8: 14-17; Atos 10: 1-46; Atos 19: 1-7). A igreja precisava de
ensino (Atos 18: 24-28; Gl. 1: 6-12; I Co. 11: 1-3; I Co. 3: 1-6; Atos 6: 1-4; II
Pd. 3: 15-18). Os apóstolos era o templo, o tabernáculo (II Co. 5: 1; II Pd. 1:
12-14), eles transportavam o Espírito Santo (I Co. 6: 19; II Co. 6: 11-16; Ef. 2:
17-21).Diante dos sinais maravilhosos que os apóstolos faziam e a Palavra
poderosa pregada pelo apóstolo Pedro; um grande temor de Deus veio sobre
aquele povo (Atos 2: 37). Algo estava acontecendo no coração deles? (Ez 36:
25- 27; Ez 39: 29; Os 6: 1- 3).
Hoje o Espírito Santo é o mesmo (Jo. 14: 15,16); Jesus é o mesmo (Hb. 13: 8);
a igreja é a mesma (Ef. 4: 1- 6); a necessidades é a mesma (Jr. 33: 3); o poder
é o mesmo (Ml. 3: 6; Atos 1: 8). A igreja continua precisando do poder (Sl.
105: 4; Lc. 18: 1), porém a forma de alcançá-lo é outra (I Cr 16: 11; Mt. 13:
52; Lc. 17: 20,21; I Co. 2: 9). Temos o que os irmãos primitivos não tiveram
(Atos 8: 1- 3; Atos 12: 1- 2); tempo para aprender (II Co 6: 1- 3; Mt 25: 1- 4).
Temos o conhecimento, o ensino a Palavra e o Novo Testamento; portanto
agora não adianta o crente ficar esperando Deus o encher ou usar algum irmão
com imposição de mãos que isto não vai acontecer (I Tm 5: 22ª). Deus não vai
derramar o Espírito Santo de novo, Ele já foi derramado (Atos 2: 1- 21; Atos
10: 1- 45). Ele já está em nosso meio (Jo. 14: 15,16; Jo. 16: 7; At. 2: 1-4; Atos
14: 1-47). Ele está na igreja (Is. 55: 6; I Co. 12: 12-14; Ef. 1: 13,14; Ef. 4: 1-
5; Jo. 14: 26; II Co. 3: 3-8). Pense: Se o batismo no Espírito Santo (Atos 1: 4-
5; Atos 11: 15- 16), e o derramar do Espírito Santo (Atos 2: 1- 4) tem o
mesmo significado, ou seja, são a mesma coisa (Atos 10: 44- 45). Então cada
vez que alguém se converte e vem para Cristo, para que ele venha a ser
batizado com o Espírito Santo é necessário que o Espírito Santo seja
derramado novamente (Ez 37: 1- 10; I Co 14: 20; I Co 13: 11).
A mensagem agora é outra (Ef, 5: 18-20; Is. 55: 6; Hb. 12: 14; I Pd. 2: 1-5;
Hb. 13: 8).Todos os crentes em Jesus têm o Espírito Santo (Ef. 1: 13; I Co 6:
19- 20; II Co 6: 15- 18). É direito e dever do crente desfrutar de todas as
virtudes do Espírito Santo (Atos 2: 37-39; At. 10: 1-45). O poder é uma de
Suas virtudes (Mq. 3: 8ª; Lc. 4: 1-14; Rm. 15: 18,19; Atos 1: 8). O poder só
alcança quem está cheio do Espírito Santo (Atos 4: 31; Mq 3: 8). O poder já
está derramado na igreja (Atos 6: 1- 8; I Cr 16: 11). A igreja de hoje não tem
poder. Não tem por quê? Porque os crentes são vazios do Espírito Santo. Onde
o Espírito Santo está se movendo os crentes são cheios, e o amor sobressai
(Rm 5: 5; Rm 13: 8; I Jo 3: 16- 18).
A semente tinha sido lançada (Mt 13: 31- 32; Lc 17: 20- 21; Lc 22: 29). No
dia da colheita Deus lançou a semente do Reino (Mc 4: 26- 29). A terra a ser
semeada era o coração dos judeus (Ez 36: 25- 26; Ez 39: 29) e também dos
gentios (I Co 3: 3; Atos 10: 44- 45). A onde o Reino de Deus está, o Espírito
de Deus esta operando, e onde Espírito de Deus esta operando, o amor esta
presente (Rm 5: 1- 5; I Jo 4: 7- 8). Onde o amor esta operando ninguém busca
proveito próprio, ninguém pensa em si mesmo (Lc 10: 25- 37; I Jo 3: 16- 17; I
Co 13: 1- 13; Rm 13: 8). Todos eram iguais: Os apóstolos, as famílias dos
apóstolos, os discipulos e também os três mil, todos tinham tudo em comum.
(Sl 133; Sl 122: 1; Ef 5: 16- 20). Veja, agora não é mais os doze apóstolos e
famílias (Atos 1: 12- 14), ou um pequeno grupo (Atos 1: 15), agora era quase
três mil almas. A menor das sementes (Mt 3: 1- 2; Atos 2: 37- 38) estava se
transformando na maior das plantas (Mt 13: 31- 32; Atos 2: 39; Atos 10: 1-
47; Dn 2: 31- 35).
Muitos dizem que eles esperavam Jesus por aqueles dias por isso eles
perderam o interesse pelas coisas materiais. Quem fala isso não conhece a
Palavra de Deus, e não conhece o Espírito Santo. Aqueles que interpretam este
texto desta maneiras são carnais e materialistas, mercenários disfarçados de
apóstolos, pastores e bispos, são lobos cruéis responsáveis por termos uma
geração vazia e sem poder (Atos 20: 28- 30; Jd 11- 19; Fp 3: 18- 19). Eles
perderam o interesse pelas coisas materiais por que eles encontraram algo de
maior valor (Mt 13: 44- 46), eles ouviram a voz do verdadeiro Pastor (Mt 6:
19- 33; Jo 10: 9- 15). O Espírito Santo em uma das atuações mais brilhante
envolveu o coração da multidão em um só amor (Rm 5: 5). O que estava
operando era o amor, o amor puro e genuíno (I Co 13: 1- 10). Era uma
multidão, mas era um só corpo (Atos 4: 32- 37; Ef 4: 1- 6; I Co 12: 12- 13).
Os mais ricos ajudava os mais pobres, os que tinham mais repartiam com os
que tinham menos (I Jo 3: 16- 18; Lc 10: 15- 37; Rm 13: 8).
Em cada casa que eles iam fazendo culto e celebrando a ceia, multidões se
aglomerava para participar (Mq 4: 1- 2). Muitos aceitavam a Jesus (Atos 6: 7).
O culto se alongava; na presença de Deus, e ninguém queria ir embora, era
muito poder (Atos 20: 6- 11). O poder de Deus, e a unção contagiavam. Foi
um tempo de muita oração, jejum, Palavra e louvor, a presença do Espírito
Santo na igreja era notável (Atos 3: 1- 12; Atos 5: 1- 16). Eles não estavam ali
movidos por campanha de prosperidade ou em busca da qualquer benção pára
sua vida material (I Co 15: 19), as palavras do Senhor Jesus (Mt 6: 19- 33)
ecoava em seus ouvidos (Jo 14: 26; Mt 13: 44- 46). Não é impossível viver o
que eles viveram (Lc 1: 37); onde se faz combinação do Espírito Santo (Ef 1:
13), Palavra de Deus (Js 1- 8; Sl 1: 1- 3), muita oração (I Ts 517; Sl 55: 17; Pv
8: 17), jejum (Mt 17: 14- 23; Mt 9: 14- 17) e louvor (Ex 15: 2; Sl 30; 8- 12);
com união (Sl 133), comunhão (Atos 2: 42), perseverança (Rm 12: 11),
renuncia (Mt 19: 16- 21; Mt 6: 24) e amor (Atos 4: 32-35), o resultado é o
verdadeiro Reino de Deus entre os homens . Abra o teu coração e deixe o
Reino de Deus entrar (Ap 3: 20) faça como Barnabé (Atos 4: 36- 37), e colha
os frutos como ele colheu (Atos 9: 1- 28; Atos 11: 19- 30; Atos 13: 1- 4).
O que estava acontecendo era maravilhoso de mais, era quase três mil almas
tomada pelo Espírito Santo, era muita unção em um só lugar. Todos estavam
louvando a Deus e todos estavam cheios do Espírito Santo. O louvor ecoava
pelas ruas de Jerusalém. Aquele coral espiritual tendo como regente o Espírito
Santo, enchia a multidão de graça e poder (Atos 4: 31; Atos 16: 9- 26). Era um
só corpo, era uma só voz (Jo 14: 21- 23; Jo 4: 23- 24). Naqueles dias eles
tiveram a certeza que o céu tinha descido até eles (Lc 17: 20- 21; Mt 3: 1- 2;
Lc 10: 17- 24; Mt 10: 1- 7). Durante dias aquela chuva caia sobre Jerusalém (I
Rs 18: 41; Jl 2: 23- 32 Atos 4: 1- 31) o Espírito Santo movia multidão, era
tempo de fartura (Jl 2: 19), tempo de colheita (Jo 4: 31- 38; Jl 3: 13), todos os
dias multidões aceitava a Cristo e iam se agregando a este grande exército (Ez
37: 1- 10), que estava sendo formado (Is 13: 1- 4, Jl 3: 9- 11; Sl 110: 1- 3), e
sendo preparado para invadir o inferno (Mt 16: 13- 18; Atos 1: 8; Mc 16: 15).