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Tarefa 01

O objeto da lógica é a proposição, que é a expressão dos


juízos formulados pela razão humana, sendo assim a lógica
para Aristóteles é um instrumento para o correto pensar. Nesse
sentido a revelação da lógica é o pensar corretamente quando
se está elaborando uma linha de raciocínio. A lógica é extraída
da essência da linguagem (Porto, p.86,2013), se assim for,
então a revelação lógica traz consigo a revelação do sentido
daquilo que está sendo dito ou elaborado como pensamento.
A lógica é um campo que conecta verdade e sentido (conteúdo
comunicável), tomemos um exemplo proposto por Wittgenstein:
a sentença inglesa “It rains!”. Segundo essa
abordagem, aquela expressão tem o sentido que tem (semelhante à frase
portuguesa “Chove!”) por sua conexão com certas situações no mundo
(situações envolvendo a queda de pingos d’água do céu…). Assim, por
exemplo, a despeito de que a frase inglesa tenha um pronome (é o tal “it”
que “rains”) e a portuguesa não, o que determina o sentido destas frases
nas duas línguas é sua conexão com situações chuvosas, não sua estrutura
gramatical. (Porto, p.84,2013)

Com o exemplo fica claro que a revelação lógica busca a


conexão da língua com a situação, a elaboração do
pensamento busca uma integração significativa entre os
conceitos. Ainda sobre o exemplo de Wittgenstein, elaboro a
seguinte lógica de raciocínio:

A imagem da chuva só tem significância real pelo de que a


palavra chuva traz na sua origem a relação entre a situação e a
formação da palavra. Se analisarmos a origem etimológica da
palavra chuva : do Latim pluvia, “chuva” mesmo. Deriva de uma
fonte Indo-Europeia pleu-, “agitar a água”.
(http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/chuva/)
Imaginemos aqui que a primeira vez que a palavra teve seu
primeiro uso exatamente em um momento onde a “agitação a
água” foi observada e o sujeito observador exprimiu a situação
em palavras.
Nesse sentido o caráter universal proposto por Aristóteles faz
sentido pelo fato de que ele entendeu que a elaboração lógica
entre pensamento, língua e situação ocorre de forma
semelhante por mais que as palavras expressem e contenham
fonemas e morfologia distinta. Previamente analisei o sentido
da palavra chuva no latim, mas agora farei o mesmo com a
origem da palavra analisada a partir do inglês. Vejamos:
Inglês antigo regn "chuva", de Proto-Germânico * regna- (fonte
também de Old Saxon regan, Old Frisian rein, Middle Dutch reghen, holandês regen,
alemão regen, Nórdico antigo, Gótico rign "rain"), sem certeza cognatos fora do
germânico, a menos que seja de um presumido PIE * reg- "úmido, úmido", que pode
ser a fonte do rigare latino "para molhar, umedecer" (irrigar)
(http://www.etymonline.com/index.php?term=rain)
Pela lógica de análise da origem de ambas palavras chegamos
a mesma raiz da palavra chuva, enquanto na primeira traz o
sentido de agitar água, na segunda de irrigar, ou seja, denotam
o mesmo juízo. Sendo assim a partir do momento que eu sigo
uma lógica de análise eu consigo identificar de forma estrutural
a construção do pensamento, com isso a ambição universal da
lógica faz sentido pois a origem do pensamento e da linguagem
podem variar de contexto, mas o processo de elaboração é o
mesmo.

Compreensão e extensão
“Ser se diz de várias maneiras” (Aristóteles)

Quanto menor é a extensão de um termo maior é a


compreensão, ou seja, quando menos sabemos sob as formas
de variação do ser mais compreendemos o ser. Assim é com a
linguagem, quando menor é o universo léxico e fonético da
linguagem maior conhecimento o indivíduo terá sobre a
mesma, agora a partir do momento que temos maior extensão
a compreensão será proporcionalmente complexa. Nesse
sentido um olhar universal sobre a linguagem e o sentimento
lógico da construção das proposições facilita a compreensão
das variações e interpretações.

Possibilidade: Duas sentenças diferentes com o mesmo


sentido.
Vamos analisar as duas orações, embora uma esteja ao
entendimento subordinado da outra podemos concluir que:
I - “Teve lugar a rápida derrota do Brasil, não estava previsto no
plano tático de jogo dos alemães."
- O Brasil foi derrotado com rapidez.
- Não era algo previsto no plano dos alemães.
II- Não estava previsto no plano tático de jogo dos alemães, a
rápida derrota do Brasil.”
- a derrota rápida não era algo previsto.
- o Brasil foi derrotado com rapidez.
- não se sabe se o Brasil previu a derrota rápida.

As duas frases têm exatamente o mesmo significado. No


entanto, a troca das orações permite que na primeira frase se
destaque e dê mais importância ao fato do Brasil ter sido
derrotado com rapidez e na segunda frase permite que o
destaque se coloque no não saber se o Brasil pudesse ser
derrotado pelos alemães de forma tão rápida.
Podemos analisar outras duas frases:

A seguinte frase
pode ser entendida como um paradoxo: Não há subida sem
descida, invertendo a frase, Não há descida sem subida. A
subida só é considerada a mesma pois existe a descida, assim
como a descida é enquanto tal pois a subida é o que é, ou seja,
as relações de conceitos ajudam a entender a oposição dos
mesmos.
Nessa semana que passou eu realizei uma atividade da escola
com a minha filha do livro Duplo Duplo, é um livro repleto de
imagens mas achei de grande valia lógica.

Na primeira
imagem o livro está na posição normal (posição da palavra
receber), mas ao colocar o livro de ponta-cabeça surgiu um
outro significado para a imagem da mão (posição da palavra
dar). Nesse sentido percebemos que a relação dos conceitos
está na sua oposição, ou seja, tenho noção de um quando
tenho uma referência lógica de sentido do outro. Os conceitos
opostos são diferentes em graus mas participam da relação de
natureza.

Verdade e validade
Um argumento válido pode ter uma conclusão falsa desde que
pelo menos uma das suas premissas seja falsa. Agora dizer
que essa conclusão falsa é de argumento sólido não faz
sentido lógico ou coerência de sentido.
Ex: Todos os animais voam.
Os gatos são animais.
Logos, os gatos voam.
O argumento acima é valido mas não é verdadeiro, a primeira
premissa é falsa porque nem todos os animais voam, já a
segunda é verdadeira mas a conclusão é falsa. Temos então
uma premissa verdadeira (que não é falsa) e duas que não tem
validade (inválidas). Nessa linha de raciocínio podemos
entender que a validade diz respeito à relação entre o valor de
verdade das premissas e o valor de verdade da conclusão. A
verdade então será a característica possível das diferentes
partes do argumento, que são, premissas e conclusão.
Podemos analisar o silogismo proposto previamente no
quadrado lógico:

O silogismo se tornou sem validade pelo fato de se tornar


contraditório e consequentemente caracterizar-se como não
verdade.
O sentido lógico está na relação de validade entre os conceitos
que então produzirá a conclusão que nos levará ao
entendimento da verdade.
Um outro exemplo que comumente coloca para meus alunos é
o seguinte raciocínio: A mentira é aquilo que não é verdade,
sendo assim isso é uma verdade, então para que a mentira
continue a ser uma mentira é preciso que seja verdade que
aquela mentira seja uma mentira de verdade. A confusão no
entendimento levará os alunos a refletirem sobre os dois
conceitos.
Referências Bibliográficas
A Lógica ou A arte de pensar. Antoine Arnauld e Pierre
Nicole.2016
Introdução à Lógica. Harry J. Gensler.Paulus,2016
Filosofia, Linguagem e Comunicação. Danilo Marcondes.2012.
Filosofia, Conhecimento e Linguagem. Vários
Autores,Cuiabá.2013
Duplo Duplo.Menena Cottin.Warth, Rio de Janeiro.2013.

Sites
http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/chuva
http://www.etymonline.com/index.php?term=rain

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