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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Mato Verde
2016
TÍTULO DO TRABALHO:
Subtítulo do Trabalho, se Houver

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção do título de ....... em
Nome do Curso.

Orientador: Prof.

Cidade
Ano
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Mato Verde
2016

Dedico este trabalho...


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................04

DESENVOLVIMENTO.................................................................................................05

CONCLUSÃO.............................................................................................................08

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO.............................................................................09
INTRODUÇÃO

O presente estudo acadêmico pretende elucidar a importância da


educação transformadora para a compreensão da educação escolar, embasando-se
em Tozoni-Reis (2010) e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 1996, além de
outros autores, a análise acadêmica busca ressaltar como anda na sociedade atual
os princípios matrizes da escola numa perspectiva que permita além da igualdade
no processo de ensino-aprendizagem, a significação neste processo de
aprendizagem; um dos grandes desafios da atualidade.
Tendo em vista o papel da escola na formação do cidadão, fica cada
vez mais difícil distinguir o real conceito de como ela deve atuar na formação do
indivíduo como ser pensante, já que a escola é vista como uma organização social,
cultural onde através dela norteiam as várias missões de nos tempos atuais
promover o desenvolvimento do aluno, preparando-o para a sociedade e
qualificando-o para o mercado de trabalho.
DESENVOLVIMENTO

Com base nos artigos da LDB/96 que enfatizam os princípios da


educação no âmbito escolar, à qual segundo o artigo 2º da mesma lei define o
seguinte “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.”
Complementando este pensamento pode-se citar Tozoni-Reis (2010)
à qual enfatiza que a educação escolarizada – a educação na escola –, tanto
conceitualmente quanto na prática social, reflete o caráter contraditório que
encontramos na sociedade capitalista moderna. Se por um lado, implica na
preparação dos sujeitos sociais para esse modo de produção que tem dimensão
social, política, econômica e cultural, caracterizando o que a Sociologia identificou
como um papel reprodutor das desigualdades sociais, por outro, a educação escolar
pode ser considerada como um processo que oferece aos sujeitos em formação um
dos mais fundamentais instrumentos para o enfrentamento dessas desigualdades.
Esse enfrentamento ocorre quando a escola se organiza de modo a sistematizar a
transmissão crítica e reflexiva do saber elaborado historicamente pela humanidade.
O artigo 3º da LDB/96 define dentre outros princípios a igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola, a liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; valorização do
profissional da educação escolar, garantia de padrão de qualidade, vinculação entre
a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais e consideração com a
diversidade étnico-racial
A este artigo soma-se a fala de Tozoni-Reis (2010) que enfatiza a
necessidade de o estado através de seu pode estatal permitir a plena superação do
senso comum destacando a importância do papel que o Estado tem na formulação e
realização da escola pública. Esse papel se refere ao de assegurar escolas que
facultem o acesso a todas as crianças, jovens e adultos, bem como sua
permanência em igualdade de circunstâncias, independentemente das suas
condições históricas, econômicas, políticas e sociais.
De acordo com Brandão (2011) a peça chave fundamental da função
social da escola é garantir a possibilidade do sujeito tornar-se livre, consciente,
responsável a fim de realizar sua função enquanto cidadão, mas isso não é só
trabalho da escola, as demais esferas sociais também devem contribuir para essa
liberdade, proporcionando ao sujeito o direito de procurar, investigar, questionar,
refletir, buscando soluções para os problemas do cotidiano enquanto ser social.
Para Ribeiro (2011) há a necessidade de a escola repensar
profundamente sua organização, sua gestão, sua maneira de definir os tempos, os
espaços, os meios e as formas de ensinar, ou seja, o seu jeito de fazer escola e hora
de jogar fora as roupas velhas e tornar a vestir a escola, a partir da essência de sua
função social que permanece: ensinar bem e preparar os indivíduos para exercer a
cidadania e o trabalho no contexto de uma sociedade complexa, enquanto se
realizam como pessoas.
Compreende-se até aqui a questão da escola como uma das
maiores instituições sociais do país responsável pela igualdade e desenvolvimento
da população, uma instituição formadora e ponto de partida para uma educação
transformadora, porém, muitas das vezes em virtude de políticas públicas defasadas
e planejamentos inertes, observa-se que este papel encontra diversos entraves para
ser executado, uma vez que os profissionais da educação não têm o devido alicerce
e autonomia para dar a seus alunos uma igualdade de condições de aprendizagem,
citam-se: salas cheias, material pedagógico defasado, pouco reconhecimento social,
falta de infraestrutura adequada, salários defasados, necessidade de capacitação,
crescente violência dentro do âmbito escolar com ameaças a professores e demais
profissionais da área e até mesmo necessidade de maior autonomia dos
profissionais da educação.
Neste sentido o que se observa é uma grande incoerência entre o
que é assegurado pela lei e o que realmente acontece no âmbito escolar. A tudo isto
acrescenta-se ainda a necessidade de a própria escola rever seus planejamentos e
analisar se realmente a mesma está conseguindo assegurar uma educação de
qualidade para todos. Neste sentido nota-se também que muitos profissionais da
educação, várias das vezes, se acomodam e deixam de dar o seu melhor para
realmente transformar os educandos o que transforma a educação muitas das vezes
em uma invenção social que reproduz o grande quadro alienante perpetuado por
outras instituições sociais.
Com respeito as teorias que embasam a tendência transformadora
da educação visando garantir a apropriação de elementos da cultura que se
transformem, na prática social, em instrumentos de luta no enfrentamento da
desigualdade social; a Pedagogia crítico-social dos conteúdos é sem sobra de
dúvidas a mais eficiente, uma vez que segundo Aranha (1996) citado no Portal
Educação (2016), constrói uma teoria pedagógica a partir da compreensão de nossa
realidade histórica e social, a fim de tornar possível o papel mediador da educação
no processo de transformação social. Não que a educação possa por si só produzir
a democratização da sociedade, mas a mudança se faz de forma mediatizada, ou
seja, por meio da transformação das consciências.
De acordo com o Portal Educação (2016) pode-se perceber, na
fundamentação desta tendência, uma preocupação com a transformação social,
contudo, para tal, parte-se da compreensão da realidade, a partir da análise do
mundo do trabalho, das vivências sociais, buscando entendê-lo não como algo
natural, mas sim construído culturalmente - torna-se importante no processo de
transformação social a mediação cultural.
O papel do professor nesta tendência é, de acordo com Azevedo
(2013), de extrema importância na sala de aula, assim como o educando também
tem seu papel fundamental, em confrontar a partir de sua experiência imediata os
conteúdos propostos pelo professor tendo uma participação ativa e sucessivamente
a interação ocorrerá de forma natural, progredindo trocas de conhecimentos mútuos,
desse modo, o professor como mediador, deve intervir para levar o educando a
acreditar em si mesmo e alcançar os objetivos esperados pela educação.
Luckesi (2003) citado por Azevedo (2013) declara que o professor
precisa saber (compreender) o que os alunos dizem ou fazem, o aluno precisa
compreender o que o professor procura dizer-lhes. A transferência da aprendizagem
se dá a partir do momento da síntese, isto é, quando o aluno supera sua visão
parcial e confusa e adquire uma visão mais clara e unificadora.
CONCLUSÃO

Conclui-se diante de tudo o que foi abordado no presente estudo que a


escola ainda está muito longe de oferecer um ensino de qualidade que norteie o
cidadão para uma ação efetiva na sociedade, percebe-se legalmente e nos
discursos de vários autores que a função precípua da escola é muito importante e
um dos meios para se efetivar esta função seria na reavaliação das políticas
públicas educacionais, que se encontram muito defasadas em consonância com os
péssimos resultados vislumbrados nas avaliações externas nacionais.
Entende-se que a pedagogia crítico-social dos conteúdos é uma das
formas mais interessantes de se promover a socialização do ensino com fins
transformadores, porém para que isso aconteça deve-se realizar um trabalho de
mediação junto aos professores, que muitas vezes divagam pelo tradicionalismo na
educação e perfazem um caminho sombrio de processo de ensino-aprendizagem
que perfaz a alienação social tão perpetuada no seio da sociedade.
4. REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Antulio José de. Contribuições da pedagogia crítico social dos conteúdos
na prática docente: um estudo de caso. Revista científica eletrônica de pedagogia,
Ano XI – Número 21 – Janeiro de 2013.

BRANDÃO, Juliano. Função social da escola nos dias atuais. 2011. Disponível em <
http://profinglesmcz.blogspot.com.br/2011/12/funcao-social-da-escola-nos-dias-
atuais.html> Acesso em 22/10/2016.

BRASIL. Lei Nº 9.394, De 20 de Dezembro de 1996. Brasília, 1996. Disponível em <


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm> Acesso em 20/10/2016.

PORTAL EDUCAÇÃO. Pedagogia critico-social dos conteúdos. 2013. Disponível em


< https://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/32706/pedagogia> Acesso
em 25/10/2016.

RIBEIRO, Nayara. A escola e seu papel social nos tempos atuais. 2011. Disponível
em < http://pedagogiadoamornayara.blogspot.com.br/2011/01/escola-e-seu-papel-
social-nos-tempos.html> Acesso em 22/10/2016.

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. A contribuição da sociologia da educação


para a compreensão da educação escolar. Disponível em <
www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/169/3/01d09t03.pdf> Acesso em
15/10/2016.

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