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BEATRIZ CARVALHO D’ÁVILA LORENZONI

AVALIAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL NA UNIDADE

SÃO SEBASTIÃO NO MUNICÍPIO DE RIBAS DO RIO PARDO

NO MATO GROSSO DO SUL

RIBAS DO RIO PARDO MS

2011
BEATRIZ CARVALHO D’ÁVILA LORENZONI

AVALIAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL NA UNIDADE

SÃO SEBASTIÃO NO MUNICÍPIO DE RIBAS DO RIO PARDO

NO MATO GROSSO DO SUL

Projeto de Intervenção apresentado à


Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
como requisito para conclusão do curso de
Pós Graduação à nível de especialização em
Atenção Básica em Saúde da Família.

Orientador (a): Prof. Adriane Pires Batiston

RIBAS DO RIO PARDO MS

2011
RESUMO
A doença periodontal é uma infecção bacteriana, crônica, progressiva e leva a
perda dos dentes. Novos paradigmas estão sendo adicionados a periodontia,
baseados em que a doença periodontal influência e é influenciada por doenças
sistêmicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a condição periodontal dos
usuários cadastrados na ESF São Sebastião, no município de Ribas do Rio
Pardo – MS, Brasil. Foi realizado um projeto de intervenção que consistiu em
três etapas: um exame inicial, ações de educação em saúde bucal com
orientações individuais e coletiva, motivação para a promoção da saúde bucal
e um novo exame clínico. Foram examinados e entrevistados 100 pessoas de
ambos os sexos, através de procura espontânea do usuário para a área de
odontologia, com idade entre 13 à 83 anos. Os parâmetros clínicos
periodontais registrados foram: sangramento gengival após sondagem, cálculo
dentário, profundidade de sondagem e nível clinico de inserção. Em relação à
doença periodontal,no primeiro exame, 80 % apresentaram algum tipo de
alteração periodontal, a após as ações de orientações em saúde bucal, foi
realizado um segundo exame constatando uma redução de alterações no
periodonto de 17%.

Palavras-Chave: Doenças Periodontais, Saúde Bucal, Saúde da Família.

INTRODUÇÃO
A doença periodontal é uma doença infecto-inflamatória que acomete os
tecidos de suporte (gengiva) e sustentação (cemento, ligamento periodontal e
osso) dos dentes. Segundo Lindhe et al., 1973, caracteriza-se pela perda de
inserção do ligamento periodontal e destruição do tecido ósseo adjacente. A
evolução deste processo leva à perda dos dentes, pois o comprometimento e a
destruição, pela ação bacteriana, acúmulo de tártaro e inflamação destas
estruturas colaboram para a formação de bolsas periodontais que levam à
mobilidade dentária.

Duas formas clássicas são descritas como manifestações do processo


saúde/doença periodontal: gengivite e periodontite. O termo doença periodontal
refere-se a diferentes quadros clínicos denominados doenças gengivais ou
gengivite quando limitados aos tecidos de proteção, e denominados
periodontite quando acometem os tecidos de suporte do elemento dentário
(Brasil – Brasília, 2006).

A mais comum das doenças periodontais é a gengivite, que é uma


alteração inflamatória envolvendo somente o tecido gengival, causada pelo
acúmulo da placa bacteriana nas superfícies dos dentes (CLARK, ;HIRSCH,
1995).

Frente às dificuldades para a melhoria da saúde bucal, a saúde pública


deve reforçar as medidas de prevenção e promoção, que são desafios
importantes nos países em desenvolvimento (PETERSEN et al., 2005).
Moimaz et al.,2007, afirmam que a Educação em Saúde Bucal tem papel
relevante na prevenção dos problemas bucais, pois leva o indivíduo a ter
consciência das doenças que podem acometer a boca e das medidas
preventivas para sua prevenção.

As doenças da cavidade bucal são consideradas um grande problema de


saúde pública devido à alta prevalência e incidência, e aos impactos desses
agravos, por causarem muita dor e sofrimento, afeta a qualidade de vida das
pessoas (PETERSEN, 2003).

As doenças periodontais já foram reconhecidas como um problema de


saúde publica há muitos anos. A conscientização da natureza destrutiva das
doenças periodontais e da importância de um rígido controle da placa
bacteriana são conceitos básicos do tratamento periodontal. Na última década ,
houve uma mudança conceitual das doenças periodontais como um problema
bucalpara o impacto da periodontite sobre a saúde sistêmica. Evidências
sugerem uma forte relação entre a doença periodontal e doenças sistêmicas
(Sheilesh et al., 2004).

A doença periodontal é referida como tendo seu início com a própria


história da humanidade. É identificada com todas as civilizações do mundo.
Comprovada através de estudos arqueológicos e paleontológicos como tendo
existência desde os tempos primitivos, é considerada o segundo problema de
saúde pública (Marcos, 1977, apud Pinto et al, 1994, p. 1231). Atualmente,
sabe-se que somente através de métodos preventivos, podemos manter um
estado de ausência ou de controle da doença periodontal.

A área da saúde, cada vez mais tem encontrado a sua frente a


necessidade de uma mudança. Não se deve mais enxergar o individuo em
partes, e sim como um todo, especificamente na Odontologia. A doença
periodontal rompe as fronteiras da Odontologia. Essa doença não pode ser
vista apenas como um problema que acomete os tecidos de sustentação
dentaria por apresentar, muitas vezes relações diretas e bidirecionais com
outras doenças sistêmicas, a exemplo da diabetes, doenças cardiovasculares,
ocorrência de parto prematuro em bebês de baixo peso (Silva, 2004).

Uma das doenças mais freqüentes nos seres humanos é a doença


periodontal, e atinge todas as faixas etárias (Jahn et al.,1997).

A doença periodontal é a patologia mais prevalente no mundo,


principalmente nos países em desenvolvimento, onde os cuidados básicos de
higiene oral adequada não atingem a população de forma homogênea
(Serrano, 2006).

As doenças periodontais estão entre as doenças crônicas mais comuns


em humanos, afetando até 30% da população adulta. Essas doenças estão
entre as causas mais importantes de desconforto e perda de dentes em
adultos, e existem evidências de que as periodontites aumentam o risco para
certas doenças sistêmicas. A prevenção e o tratamento da doença periodontal
são necessários para manter a saúde periodontal; e sem a saúde periodontal, a
saúde geral pode ficar comprometida (Cury et al., 2003).

A doença periodontal e a cárie são altamente prevalentes e interferem


na qualidade de vida das pessoas em diversos aspectos além do físico, como
na função mastigatória, na aparência e até nas relações interpessoais (Locker,
1988).

A placa bacteriana sempre foi considerada a maior responsável na


etiologia da doença periodontal. Houve uma época que sua importância foi
diminuída, portanto, a partir de 1960, foi novamente enfatizada sua atuação
como principal agente etiológico, permanecendo ate agora o conceito de que,
com o controle da placa bacteriana, a doença periodontal é clinicamente
inexistente (Pinto et al.,1994).

A etiologia primária da doença periodontal se deve a presença de placa


bacteriana que se acumula nos tecidos dentários (Rech et al., 2007).

A doença periodontal é a segunda patologia bucal mais prevalente no


mundo. Constitui-se de um processo inflamatório bacteriano no tecido
periodontal que resulta do acúmulo de placa dentária na superfície externa do
dente. Sua ocorrência encontra-se associada a baixas condições
socioeconômicas, dificuldade de acesso aos serviços de saúde, bem como a
comportamentos relacionados à saúde como: tabagismo, alcoolismo, dieta rica
em carboidratos e higiene bucal deficiente (Mumghamba et al., 1995).

Os principais fatores de risco da doença periodontal é a placa bacteriana,


película viscosa e incolor que constantemente se forma sobre os dentes.
Entretanto, outros fatores também podem afetar a saúde da gengiva, sendo
eles: fumo, fatores culturais e sócios econômicos, fatores genéticos,
imunodepressão e stress, ausência de controle de placa, medicamentos, má
nutrição, Diabetes e outras doenças sistêmicas (Cury et al., 2003).

Estudos realizados por equipes multidisciplinares, compostas por


gastroenterologistas, psiquiatras, otorrinolaringologistas e periodontistas,
constataram que aproximadamente 87% das causas de halitose são de ordem
Bucal (Vieira, 2011).

As bactérias da Doença Periodontal podem exacerbar ou predispor


doenças sistêmicas, tais como doenças respiratórias, cardiovasculares,
diabetes, artrites, e também parto prematuro de bebês de baixo peso, além de
outras patologias, ou seja, a presença e falta de tratamento ou controle das
Doenças Periodontais pode levar o individuo à morte. Portanto, além de
prevenir a perda dentaria e o prejuízo na qualidade de vida, a terapia
periodontal pode ser indicadora de manutenção da vida, evitando gastos
financeiros no tratamento de doenças sistêmicas (Gonçalves, 2010).

Para manter a saúde periodontal, é preciso haver um bom estado


imunológico, nutricional e endocrinológico e ausência de placa bacteriana,
visando uma resposta adequada do organismo frente às agressões (Grobler,
1989).

As periodontites, nos estágios mais avançados, são as causas mais


comuns de perdas dentárias em adultos (Araujo e Sukekava, 2007, Zeeman).

As doenças periodontais são uma causa significativa da perda dos


dentes em adultos (Graves et al., 2004).

Segundo o Dr. Marco Tulio Pettinato Pereira, 2009 , a prevenção de


periodontopatias, ou melhor, das chamadas "doenças da gengiva" é
fundamental na saúde, pois ter saúde bucal é importante tanto na aparência,
auto-estima, como na saúde geral de seu corpo. Além disso, uma boca
saudável é também aquela que proporciona uma boa mastigação — que
consequentemente trará uma boa digestão e uma melhor absorção dos
nutrientes.

O diagnostico, a prevenção e o tratamento das doenças periodontais na


infância poderão contribuir para diminuir a incidência da doença periodontal no
adulto (Pinto, 1990).

A teoria mais moderna diz que a doença manifesta-se através de surtos,


apresentando períodos de calma ou de exarcebação. A ausência de dor, que só
se manifesta realmente na doença em sua forma aguda, é, possivelmente, um
fator negativo no estabelecimento de um diagnostico precoce (Pinto et al.,
1994).

A alimentação é uma necessidade básica do organismo que envolve,


primariamente, a utilização da cavidade bucal para a realização dos processos
de mastigação, deglutição e início da digestão (Rouquayrol, 1999).

Frente a esse universo que se abre com a Medicina Periodontal, o


dentista, de um modo geral, precisara estar mais envolvido com os
conhecimentos relativos às condições sistêmicas modificadas pela saúde
bucal e vice versa, além disto, necessita trabalhar integrado a sua equipe para
obter mais resultados positivos na saúde bucal e sistêmica de seus pacientes
(Silva, 2004)

Diante do exposto o objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da


doença periodontal e inserir ações de educação em saúde visando a
prevenção da doença em pessoas cadastradas na Estratégia de Saúde da
Família São Sebastião, no município Ribas do Rio Pardo – MS.

METODOLOGIA

Foi realizado um projeto de intervenção, no período entre outubro de


2010 a marco de 2011, com dados coletados em três etapas, que serão
descritas abaixo.
A população estudada foi composta por indivíduos de ambos os sexos,
de idades variada, residentes na zona urbana de Ribas do Rio Pardo, MS –
Brasil.

A seleção dos participantes, deu-se de forma aleatória através da


procura espontânea por parte dos usuários da Unidade de Saúde São
Sebastião.

Os critérios para inclusão era possuir mais de 13 anos, pois,


teoricamente, é a idade em que todos os dentes permanentes já estão em
oclusão, sem a presença de falsas bolsas acarretadas pelo processo de
erupção dentária, presença mínima de seis dentes naturais.

Os critérios para exclusão era ter realizado tratamento periodontal em


um período menor que três meses antes da data do primeiro exame clínico.

A investigação foi realizada por uma única examinadora.

Uma auxiliar treinada funcionou como anotadora.

Um questionário também foi respondido por cada participante, visando


coletar dados como idade, sexo, uso de fio dental e freqüência de escovação,
sensação de mau hálito, sangramento gengival espontâneo, tipo de
alimentação, tabagismo, etilismo, problemas cardíacos, diabetes, outras
doenças, última visita ao dentista.

Após a seleção dos 100 participantes foi realizado um primeiro exame


clínico, este exame foi realizado na própria ESF. Utilizando-se EPI
(equipamento de proteção individual), sonda periodontal milimetrada e espelho
bucal estéreis. Utilizou-se a sondagem periodontal.

Os parâmetros clínicos para a avaliação da doença periodontal foram:


profundidade de sondagem (PS) , perda de inserção (PI), sangramento
gengival, cálculo supra gengival.

Após o exame, os pacientes com necessidades foram submetidos a


procedimentos de raspagem supra gengival, raspagem sub gengival e
alisamento radicular sob anestesia, escovação orientada e instrução de higiene
bucal.

A segunda etapa do projeto consistiu em ações de educação em saúde


bucal, com realização de oficina individual e coletiva com escovação
supervisionada, com auxilio de material de apoio, tais como modelos
anatômicos. Roda de conversa abordando temas sobre a importância da saúde
bucal, relação saúde bucal e doenças sistêmicas, hábitos de higiene
(escovação e fio dental), hábitos alimentares e auto cuidado.

A terceira etapa do projeto foi o convite após quatro meses do primeiro


exame, aos pacientes já examinados, para realizar um segundo exame clinico
com nova sondagem periodontal, avaliando a saúde periodontal após as ações
de educação em saúde bucal.

RESULTADOS

Foram examinados 100 pessoas com idade entre 13 a 83 anos de idade.


A população foi composta por 53% de pessoas do sexo feminino e 47% do
sexo masculino.

Comparando a doença periodontal entre o sexo masculino e feminino,


encontra-se uma proporcionalidade, já que dos 47 participantes do sexo
masculino, 38 apresentaram a doença, e das 53 participantes do sexo
feminino, 42 também apresentaram a doença.

A população estudada apresentou média de 2 escovações por dia, 5%


usavam fio dental, 48% relatam sensação de mau hálito e 56% que tem
sangramento gengival espontâneo. Foi observado elevado acumulo de biofilme
e cálculo dentário (Tabela 1).

TABELA 1

PERGUNTAS Número %

Uso do fio dental 5 5%

N° de escovação diária 2 100%

Sensação de mau hálito 48 48%

Sangramento gengival espontâneo 56 56%

Tabagismo 23 23%

Problemas cardíacos 13 13%

Diabetes 11 11

Mais de 6 meses da última visita ao dentista 87 87

Etilismo 11 11

Fonte: dados coletados através de exame clinico realizado no período de outubro de 2010 à março de 2011.

A maioria dos autores estudados consideraram a idade como um fator


altamente determinante da prevalência da doença periodontal, como Norderyd,
Hugoson e Grusovin (1999), Albandar e Kingman (1999), Petersen e Kaka
(1999), Timmermann et al. (2000), Suda et al. (2000), Hugoson e Laurell
(2000), Moore et al. (2001), Brennan, Spencer e Slade (2001) e Heldermann et
al. (2001). Isto também foi observado em nosso projeto (tabela 2).
TABELA 2
PERIODONTO SAUDÁVEL PERIDONTO NÃO SAUDÁVEL
FAIXA ETÁRIA N° 1° % N° 2° % N° 1° % N° 2° %
exame exame exame exame
13 a 19 anos 5 46,2 9 69,2 7 53,8 4 30,8
20 a 29 anos 5 20 9 36 20 80 16 64
30 a 39 anos 3 11,5 9 34,6 23 88,5 17 65,4
40 a 49 anos 3 18,8 6 37,5 13 81,2 10 62,5
50 a 59 anos 2 25 3 37,5 6 75 5 62,5
Mais de 60 anos 1 8,3 1 8,3 11 91,7 11 91,7

Fonte: dados coletados através de exames clínicos realizado no período de outubro de 2010 à março de 2011.

Durante o período do tratamento, a maioria dos pacientes mostra-se


receptivos e ansiosos com o projeto.

Após as orientações de educação em saúde, observa-se grande melhora


na saúde periodontal dos participantes do estudo, quando comparados os
exames. Os métodos para educação em saúde bucal que obtiveram melhores
resultados, foram os métodos participativos (tabela 3).

TABELA 3
Estado Periodontal N° de examinados Percentual

1° 2° exame 1° 2°
exame exame exame

Periodonto Saudável 20 37 20% 37%

Gengivite 26 20 26% 20%

Periodontite Leve 31 28 31% 28%

Periodontite 13 18 13% 8%
Moderada

Periodontite Severa 10 07 10% 7%

Total 100 10 100% 100%

Fonte: dados coletados através de exame clinico realizado no período de outubro de 2010 à março de 2011.
Apesar de existirem muitos relatos na literatura da Doença Periodontal,
estar associada com o hábito de fumar, diabetes, problemas cardíacos, parto
prematuro de crianças de baixo peso, entre outras doenças, o número de
pacientes examinados com alguma dessas associações foi relativamente
pequeno, então não foi possível obter resultados.

Evidências sugerem uma moderada associação, mas não um


relacionamento casual entre a Doença Periodontal e a Doença Cardiovascular
(Genco, 2002).

Os pacientes com idade mais avançada, apesar de mostrarem-se


entusiasmados com o projeto, não obtiveram o mesmo resultado positivo,
atribuo isto também as dificuldades de coordenação motora que existe com o
passar dos anos.

IMPACTOS

Com base nos resultados apresentados, a doença periodontal na forma


de gengivite ou periodontite, parece ser altamente prevalente na população
atendida na ESF São Sebastião em Ribas do Rio Pardo.

A doença periodontal pode ser cumulativa, aumenta com a idade, pode


ser encontrada em diversos graus de severidade.

É provável que quanto pior a condição econômica e menor o acesso aos


serviços de saúde geral e odontológica, pior será a condição
periodontal. .
Após o segundo exame, observa-se, uma melhora na condição
periodontal dos pacientes, já que esses receberam motivação e foram
orientados em corretas técnicas de higienização.

O programa de ações de educação em saúde bucal possui estratégias de


baixo custo, que podem ser aplicadas à realidade brasileira, proporcionando
uma melhora na saúde bucal.

Através do projeto, percebe-se que pessoas com doença periodontal


têem a oportunidade de ser monitoradas clinicamente, o que é imprescindível
para a preservação de sua saúde periodontal. É de fundamental importância o
acompanhamento contínuo destas pessoas para prevenir a reinfecção e
progressão contínua da doença periodontal.

Um dos principais sinais das doenças da gengiva é cor da gengiva


alterada, supuração, mobilidade dental, índice de placa, sangramento gengival
que estão associado à doença. Outro sinal é o mau hálito, que muitas vezes
está relacionado à presença de pus que se forma nas feridas da gengiva
(Ministério da Saúde,Manual Técnico em Saúde Bucal, disponível no site
http//bvsms.saude.gov, acesso no dia 27/10/2011).

Cada indivíduo deve ser esclarecido sobre o processo saúde-doença


através da conscientização de seu estado de saúde bucal e da motivação para
incorporar práticas de higiene bucal adequadas que são fundamentais para o
sucesso do tratamento.

CONSIDERAÇÔES FINAIS

É muito importante a aproximação , o vínculo, do cirurgião dentista com a


população a fim de promover os esclarecimentos necessários e o treinamento
da mecânica da escovação adequada às necessidades de cada indivíduo.

O cirurgião dentista é o principal membro da equipe responsável na


prevenção, na promoção e no tratamento da doença periodontal, é através dele
que pode-se diminuir os agravos locais e sistêmicos ocasionados por sua
presença na cavidade bucal.

A placa bacteriana é o principal agente da doença periodontal.

A motivação e a instrução de higiene oral devem atingir níveis que


sensibilizem os pacientes no controle da placa bacteriana.

Somente com a integração entre todos os membros da ESF, o cuidado


com os pacientes será melhorado.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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7. SCIELO, disponível em http://www.scielo.br, acesso no dia 12/04/2011.
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Cad. Saúde Pública vol.20 n.2 Rio de Janeiro Março./April. 2004
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disponível no site: HTTP//WWW.ccs.uel.br/pos/saudecoletiva/Mestrado,
acesso no dia 07/09/2011.
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Vasconcelos ALVES, Renata CIMÕES, disponível em
www.revistargo.com.br, acesso no dia 20/10/2001.
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WWW.portaldafamilia.org, acesso no dia 13/10/2011 (Prevenção de
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http://www.opas.org.br/mostrant.

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Aguda: um estudo caso – controle São Paulo, 2002. 183 p. Tese
(Doutorado) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo.,
disponível em http:// www.teses.usp.br/teses/disponiveis.

20. Manual Técnico em Saúde Bucal, disponível no site


http//bvsms.saude.gov, acesso no dia 27/10/2011.
21. Eduardo Luiz da Mata Gonçalves, 2010 “ A Importância da Prevenção e
da Intervenção em Doença Periodonta Pela Equipe de Saúde da
Família”, disponível em http: WWW.nescon.medicina.ufmg.br, acesso
no dia 27/10/2011.

22. Lorentz Telma Campos Medeiros – Doutoranda em Periodontia e Profa


Assistente de Periodontia da Faculdade de Odontologia da UFMG,
Coordenadora do Projeto de Extensão Terapia Periodontal de Suporte
da FO-UFMG; Costa ,Fernando de Oliveira – Coordenador da área de
Doutorado em Periodontia da FO-UFMG e Prof. Adjunto de Periodontia
da FOUFMG; Moreira, Allyson Nogueira – Subcoordenador do Projeto
de Extensão Terapia Periodontal de Suporte da FO-UFMG e Prof.
Adjunto da FO-UFMG; Souza Cristiane Martins de, – monitora-bolsista
de extensão e aluna de graduação; Souza Cristina Martins de cirurgiã-
dentista voluntária. (Monitoramento dos parâmetros clínicos periodontais
de pacientes submetidos à terapia periodontal de suporte),2005.
23. Compêndio de Educação Continuada em Odontologia: “Gengivite: Uma
Doença Periodontal Inflamatória”, com o suporte da The Colgate-
Palmolive Company, 2004, Medical World Business Press, Inc.

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