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10/08/2016

Por que Estudar Imperfeições em Sólidos?

Por que Estudar Imperfeições em Sólidos?


As propriedades de alguns materiais são profundamente influenciadas pela
presença de imperfeições.

Todos os materiais contêm grandes números de uma variedade de defeitos ou


imperfeições

Muitas das propriedades dos materiais são profundamente sensíveis a desvios da


perfeição cristalina

"DEFEITO CRISTALINO" designamos uma irregularidade na rede cristalina com


uma ou mais das suas dimensões na ordem de um diâmetro atômico

A classificação de imperfeições cristalinas é feita freqüentemente de acordo com a


geometria ou dimensionalidade do defeito

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DISCORDÂNCIAS

As imperfeições possibilitam o escorregamento de planos


dentro do cristal.

A movimentação de discordâncias é o principal fator


envolvido na deformação plástica de metais e ligas.

DISCORDÂNCIAS E ESCORREGAMENTO

Nos materiais cristalinos o principal mecanismo


de deformação plástica é o escorregamento de
planos atômicos através da movimentação de
discordâncias

Um sistema de escorregamento é definido por


um plano e por uma direção de escorregamento,
ambos com a maior densidade atômica em um
dado reticulado cristalino.

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Defeitos pontuais: irregularidades que se estendem sobre somente alguns átomos (defeitos
adimensionais - dimensão zero), podendo ser lacunas, intersticiais ou substitucionais;

Defeitos lineares: irregularidades que se estendem através de uma única fileira de átomos
(unidimensionais), podendo ser discordâncias em hélice ou discordâncias em cunha;

Defeitos planares: irregularidades que se estendem através de um plano de átomos


(bidimensionais, que incluem as superfícies exteriores e os limites de grão interiores), podendo
ser contornos de pequeno ângulo, contornos de grão, interface precipitado - matriz;

Defeitos volumétricos: defeitos macroscópicos tridimensionais se estendem sobre o conjunto dos


átomos na estrutura ou no volume. Como exemplos destes defeitos pode-se citar os poros, as
fendas, os precipitados e as inclusões.

Tipos de Defeitos: classificados de acordo com sua geometria ou dimensões

• Defeitos Pontuais associados c/ 1 ou 2


posições atômicas

• Defeitos lineares uma dimensão

• Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras)


duas dimensões

• Defeitos volumétricos três dimensões

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Nem sempre é Maléfico

DEFEITOS

INTRODUÇÃO CONTROLE
ARRANJO
SELETIVA DO NÚMERO

Permite desenhar e criar novos materiais


com a combinação desejada de propriedades

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O defeito pontual mais simples é a lacuna, que corresponde a uma posição


atômica na qual falta um átomo.

As lacunas podem ser originadas durante a solidificação, como resultado de


perturbações locais durante o crescimento dos cristais, ou podem ser
criadas pelo rearranjo dos átomos de um cristal, devido à mobilidade
atômica.

Defeitos Pontuais: vacâncias ou lacunas

• Envolve a falta de um
átomo.
• São formados durante
a solidificação do
cristal ou como
resultado das vibrações
atômicas (os átomos
deslocam-se de suas
posições normais).

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Vacância (Lacuna)
É a ausência de um átomo ou íon na rede
cristalina.
Metais e Ligas:
vacâncias são introduzidas durante a
solidificação, em altas temperaturas,
devido a perda de radiação.
A necessidade da existência de vacâncias
é explicada pelo aumento da entropia
(aleatoriedade) de um cristal

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Defeito Pontual: vacâncias ou vazios

• O número de vacâncias aumenta


exponencialmente com a temperatura

Nv= N exp (-Qv/KT) lacunas/m3

Nv= número de vacâncias


N= número total de sítios por unidade de volume N= NAρ
Qv= energia requerida para formação de vacâncias
K= constante de Boltzman = 1,38x1023J/at.K ou PA
8,62x10-5 eV/ at.K Onde: NA=no avogrado;
ρ = densidade e PA=
peso atômico

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Um defeito Frenkel é aquele em que o átomo se transfere de um sítio da rede


até uma posição intersticial, uma posição que não é normalmente ocupada por
um átomo

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FRENKEL

• Ocorre em sólidos
iônicos
• Ocorre quando um íon
sai de sua posição
normal e vai para um
interstício

SCHOTTKY

• Presentes em compostos
que tem que manter o
balanço de cargas
• Envolve a falta de um
ânion e/ou um cátion

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Criando um defeito tipo Schottky


Podemos criar um defeito Schottky em um cristal perfeito
fazendo a transferência de um átomo do interior da rede até
um sítio da rede na superfície do cristal.

No equilíbrio térmico de um cristal perfeito, um certo número


de vacâncias está sempre presente, uma vez que a entropia
cresce com a desordem da estrutura.

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Defeito Intersticial
• Envolve um átomo extra no interstício (do
próprio cristal)

• Produz uma distorção no reticulado, já que o


átomo geralmente é maior que o espaço do
interstício

• A formação de um defeito intersticial implica


na criação de uma vacância, por isso este
defeito é menos provável que uma vacância

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Defeitos Pontuais

Um defeito pontual substitucional importante ocorre quando um íon de uma


determinada carga substitui um íon de carga diferente

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Defeitos Pontuais: visão geral

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IMPUREZAS NOS SÓLIDOS

• As impurezas (chamadas elementos de liga) são adicionadas intencionalmente


com a finalidade:
• aumentar a resistência mecânica
• aumentar a resistência à corrosão
• aumentar a condutividade elétrica

IMPUREZAS EM SÓLIDOS
Um metal puro que consista em apenas um tipo de átomo é simplesmente impossível

Impurezas ou átomos estranhos estarão sempre presentes

Alguns irão existir como defeitos cristalinos pontuais.

A formação de ligas é utilizada em metais para aumentar a sua resistência mecânica


e sua resistência à corrosão

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IMPUREZAS NOS SÓLIDOS


• Um metal considerado puro sempre tem impurezas
(átomos estranhos) presentes

99,9999% = 1022-1023 impurezas por cm3

• A presença de impurezas promove a formação de


defeitos pontuais

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OS TERMOS SOLUTO E SOLVENTE

São comumente empregados:

"Solvente" representa o elemento ou composto que está presente em maior


quantidade

Os átomos de solvente são também chamados de átomos hospedeiros.


O termo "soluto" é usado para indicar um elemento ou composto que está
presente em menor concentração

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Terminologia

• Elemento de liga soluto (< quantidade)


(ou impureza)

• Matriz solvente(>quantidade)
(ou hospedeiro)

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SOLUÇÕES SÓLIDAS

Uma solução sólida se forma quando, à medida que os átomos do soluto são
adicionados ao material hospedeiro, a estrutura cristalina é mantida, e nenhuma nova
estrutura é formada

Defeitos pontuais devidos à presença de impurezas são encontrados em soluções


sólidas, e eles podem ser de dois tipos: substitucional e intersticial.

No caso dos defeitos substitucionais, os átomos do soluto ou átomos de impurezas


tomam o lugar dos átomos hospedeiros ou os substituem.

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SOLUÇÕES SÓLIDAS
Existem várias características dos átomos do soluto e do solvente que determinam o grau segundo o qual o
primeiro se dissolve no segundo; são estas:

Fator do tamanho atômico = Quantidades apreciáveis de um soluto podem ser acomodadas neste
tipo de solução sóli da somente quando a diferença entre os raios atômicos dos dois tipos de átomos é menor
do que aproximadamente ±15%.

Estrutura cristalina = Para que a solubilidade dos sólidos seja apreciável, as estruturas cristalinas para os
metais de ambos os tipos de átomos devem ser as mesmas.

Eletronegatividade = Quanto mais eletropositivo for um elemento e mais eletronegativo for o outro,
maior é a ten dência de que eles venham a formar um composto intermetálico em lugar de uma solução sólida
substitucional.

Valências = Sendo iguais todos os demais fatores, um me tal terá uma maior tendência de dissolver um
outro metal de maior valência do que um de menor valência.

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São defeitos lineares. Existe uma linha separando a seção perfeita, da seção
deformada do material

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As discordâncias são produzidas durante solidificação do material ou quando éaplicada uma


tensão cisalhante sobre o mesmo

As deformações plásticas em um material apenas são possíveis a partir do movimento


de discordâncias no mesmo, pois as discordâncias facilitam o movimento de planos de
átomos dentro da rede cristalina

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Como a maioria dos metais são menos resistentes ao


cisalhamento que à tração e compressão e como estes últimos
podem ser decompostos em componentes de cisalhamento,
pode-se dizer que os metais se deformam pelo cisalhamento
plástico ou pelo escorregamento de um plano cristalino em
relação ao outro.

O escorregamento de planos atômicos envolve o movimento de


discordâncias.

DISCORDÂNCIAS E DEFORMAÇÃO PLÁSTICA

Em uma escala microscópica a deformação plástica é o resultado do


movimento dos átomos devido à tensão aplicada. Durante este
processo ligações são quebradas e outras refeitas.

Nos sólidos cristalinos a deformação plástica geralmente envolve o


escorregamento de planos atômicos, o movimento de discordâncias.

Então, a formação e movimento das discordâncias têm papel


fundamental para o aumento da resistência mecânica em muitos
materiais. A resistência Mecânica pode ser aumentada restringindo-
se o movimento das discordâncias.

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DISCORDÂNCIAS — DEFEITOS LINEARES

Uma discordância é um defeito linear ou unidimensional em torno do qual alguns dos átomos estão desalinhados

Discordância aresta; este é um defeito linear que está centralizado em torno da linha que fica definida ao
longo da extremidade do semiplano de átomos adicional é perpendicular ao plano da página.

• Os átomos acima da linha da discordância na Figura são


pressionados uns contra os outros
• Os átomos abaixo são puxados um para longe do outro
• Isso está refletido na ligeira curvatura para os planos de átomos
verticais à medida que eles se curvam em torno deste semiplano
adicional.

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As discordâncias são defeitos de não-equilíbrio e armazenam energia na região distorcida da rede


cristalina, em torno da discordância.

Na discordância cunha (aresta) existe uma região em compressão, do lado em que o semiplano
adicional se encontra, e uma região em tração abaixo do semiplano atômico adicional

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Defeitos superficiais

Os defeitos superficiais são defeitos bidimensionais ou interfaciais que


compreendem regiões do material com diferentes estruturas cristalinas
e/ou diferentes orientações cristalográficas.

Estes defeitos incluem:

• superfícies externas;
• contornos de fase;
• contorno de grão;
• contornos de macla;
• defeitos de empilhamento.

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Contorno de fase
Os contornos de fase são as fronteiras que separam fases
com estruturas cristalinas e composições distintas

CONTORNOS DE GRÃO
Um outro tipo de defeito interfacial, o contorno de grão
como sendo o contorno que separa dois pequenos grãos ou
cristais que possuem diferentes orientações cristalográficas
em materiais policristalinos

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Limites de grão
Os limites de grão são defeitos interfaciais, em materiais
policristalinos, que separam grãos (cristais) com diferentes
orientações.
Nos materiais metálicos, os limites de grão formam-se durante
a solidificação, quando os cristais, gerados a partir de
diferentes núcleos, crescem simultaneamente e se encontram

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