Matéria e Energia
Matéria: Tudo o que possui matéria e ocupa lugar no espaço. Ex: Homem.
Corpo: Porção limitada da matéria. Ex: Braço.
Objeto: Todo corpo, que devido a sua forma, tem certa finalidade. Ex: Relógio.
Massa: Unidade de medida de determinada quantidade de matéria. Ex: ton, kg, g, mg.
OBS: a massa de uma determinada quantidade de matéria determina 2 propriedades importantes que
são a inercia e a força-peso.
Inércia: É a resistência que um determinado corpo tem para entrar em movimento. Quanto maior a massa
de uma determinada quantidade de matéria, maior a sua inércia.
Força-peso: É a força que uma determinada quantidade de matéria exerce sobre um referencial.
𝑃 =𝑀×𝑔
Onde:
P: Peso [N]
M: Massa [Kg]
g: Gravidade [m/s²]
Ponto de Fusão (PF): É a temperatura em que uma determinada quantidade de matéria passa do estado
sólido para o estado líquido. [°C, °F, K]
Ponto de Ebulição: É a temperatura em que uma determinada quantidade de matéria passa do estado
líquido para o estado gasoso. [°C, °F, K]
Representação Gráfica dos Pontos de Fusão e Ebulição Para Substâncias Puras e Misturas:
Substâncias Puras:
Misturas:
𝐾𝐶 ×1000×𝑚1 𝐾𝐸 ×1000×𝑚1
∆𝑇𝐶 = 𝑚2×𝑀1
∆𝑇𝐸 = 𝑚2×𝑀1
Onde:
∆TC: Variação de temperatura com o efeito crioscópico.
KC : Constante crioscópica.
∆TE: Variação de temperatura com o efeito ebuliométrico.
KE : Constante ebuliométrica.
m1: Massa do soluto.
m2: Massa do solvente.
M1: Massa molar do soluto.
Densidade: É a relação entre a massa de uma determinada quantidade de matéria e o volume que essa
quantidade de matéria ocupa no espaço.
𝑚
𝑑=
𝑉
Onde:
d: Densidade [g/cm³, g/ml]
m: Massa [g, Kg]
V: Volume [cm³, ml, L]
Regra da Solubilidade
“Semelhante dissolve semelhante.”
Compostos Moleculares: São todas as moléculas formadas por átomos não metálicos com não metálicos,
e não metálicos com hidrogênio.
Compostos Iônicos: São todas as moléculas formadas por átomos metálicos com não metálicos.
Moléculas Apolares: São todas as moléculas onde a resultante do somatório dos vetores de suas ligações
é nulo. Toda molécula que possui seu elemento central menos eletronegativo que os elementos das
extremidades é considerada apolar.
Ex:
H2O CH4
𝑊 = 𝐹×𝑑
Onde:
W: Trabalho [joule]
F: Força [Kg.m/s²]
d: Deslocamento [m]
Joule = kg.m²/s²
Fenômenos Físicos: É toda transformação da matéria reversível, que ocorrem sem alterar a estrutura
molecular da matéria.
Ex: Mudança de estados físicos da matéria.
1ª Lei da Termodinâmica:
Cálculo para Determinação da Quantidade de Calor (Energia Térmica):
𝑄 = 𝑚 × 𝑐 × ∆𝑇
Onde:
Q: Quantidade de calor liberado/absorvido [cal]
m: Massa [g]
c: Calor específico da matéria [cal/g . °C]
∆T: Variação de temperatura [°C]
Fenômenos Químicos: É toda transformação da matéria irreversível, que ocorre com a alteração da
estrutura molecular da matéria.
Ex:
Reações de Combustão (Exotérmicas)
25
𝐶8 𝐻18 + 2 2
𝑂 → 8 𝐶𝑂2 + 9 𝐻2 𝑂 + 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟
Reações:
𝑅𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 → 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
Reações de Combustão:
𝑀𝑎𝑡é𝑟𝑖𝑎 𝐶𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡í𝑣𝑎 + 𝐶𝑜𝑚𝑏𝑢𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 → 𝐺á𝑠𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡ã𝑜 + 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟
Reações de Decomposição:
𝑅𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 + 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟 → 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
𝑇°𝐹 − 32
𝑇°𝐹 = (𝑇𝐾 − 273,15) × 1,8 + 32 𝑇𝐾 = 273,15 + 1,8
Calor: É uma certa quantidade de energia térmica que pode ser transferida de um corpo para
outro o que depende da quantidade de matéria que está sendo transformada.
Unidades de medida: caloria (cal), Joule (J), British Thermal Unit (BTU ou BThU).
Energia Mecânica (EM): É a soma entre a energia cinética mais a energia potencial, de uma quantidade
de matéria em massa.
𝐸𝑀 = 𝐸𝐶 + 𝐸𝑃
Energia Cinética (EC): É a energia que depende do movimento de uma quantidade de matéria em massa.
𝑚 × 𝑐²
𝐸𝐶 =
2
Onde:
EC: Energia Cinética [Joule ou Kg.(m/s)²]
m: Massa [Kg]
c: Velocidade [m/s]
Energia Potencial (EP): É a energia que uma determinada quantidade de matéria em massa possui,
dependendo da posição que se encontra em relação a um determinado referencial.
𝐸𝑃 = 𝑚 × 𝐺 × ℎ
Onde:
EP: Energia Potencial [Joule ou Kg.(m/s)²]
m: Massa [Kg]
G: Gravidade [9,81 m/s²]
h: Altura [m]
Estrutura Atômica:
1ª Ideia Sobre o Átomo: Surgiu em 365 a.C. por dois filósofos gregos (Leucipo e Demócrito) através da
Teoria da descontinuidade.
A palavra átomo vem do latim: a (não);tomos(divisível). → não divisível.
Experimento de Rutherford:
Conclusão de Rutherford:
Teoria Quântica de Max Plank: Toda energia radiante como luz, calor, raios X, são constituídos de uma
certa quanta de energia.
Quanta de energia: É uma certa quantidade de energia, também denominada de pacote de
energia emitida por uma determinada fonte de energia.
Para calcular essa quanta de energia, Max Plank propôs a seguinte equação matemática:
ℎ×𝑐 𝑐
𝐸= 𝜆
𝛾=𝜆 𝐸 = ℎ×𝛾
Onde:
E: Energia [joules]
h: Constante de Plank [6,6 . 10-27 Hz ou erg.s]
c: Velocidade[m/s]
OBS: utilizar velocidade da luz para ondas eletromagnéticas [3,0 . 108 m/s]
λ: Comprimento de onda <lâmbda> [m]
γ: Frequência <gama> [Hz ou s-1]
ℎ×𝑐 ℎ ℎ
𝑚 × 𝑐² = ℎ × 𝛾 𝑚 × 𝑐² = 𝜆
𝑚×𝑐 =𝜆 𝑚 = 𝜆×𝑐
Onde:
m: Massa [Kg]
h: Constante de Plank [6,6 . 10-34 Kg.m²/s ou J.s]
Modelo de Bohr:
Números Quânticos Terciários (ml): Denominados orbitais, representam a região de maior
probabilidade de encontrar elétrons girando ao redor dos seus próprios eixos (x, y, z).
OBS: Ao fazer a distribuição eletrônica, deve-se preencher todos quadros do subnível com setas para cima
e da esquerda para a direita (- → +), para então realizar o preenchimento com os elétrons restantes como setas
direcionadas para baixo.
Distribuição Eletrônica:
Diagrama de Linus Pauling:
Conceitos Fundamentais:
Atomicidade: Representa o número de átomos que faz parte ou que constituem uma determinada
molécula.
Ex: H2O
2 × 6,023 . 1023 → Átomos de hidrogênio
23
+1 × 6,023 . 10 → Átomos de oxigênio
15,069 . 1023 → Átomicidade da molécula de água
Número Atômico (Z): Representa a quantidade de prótons (P) (cargas positivas) existentes no núcleo de
um determinado átomo.
Número de Massa (A): Representa a quantidade de prótons (P) mais a quantidade de nêutrons (N)
presentes no núcleo de um átomo.
𝐴=𝑃+𝑁
Isótopos: São grupos de átomos que pertencem ao mesmo elemento químico, mas que possuem
números de massa diferentes.
𝑍= 𝑃= 𝑁≠ 𝐴≠
Para encontrar o número de massa de um elemento, leva-se em conta a abundância de cada isótopo. O
cálculo é realizado através da seguinte fórmula:
𝐴1 × 𝑃1 + 𝐴2 × 𝑃2 + ⋯
𝐴0 =
100%
Onde:
A0: Número de massa do elemento.
A1, A2, etc.: Número de massa de cada isótopo.
P1, P2, etc.: Abundância de cada isótopo [%]
Isóbaros: São grupos de átomos que pertencem a elementos químicos diferentes, mas que possuem
mesmo número de massa.
𝑍≠ 𝑃≠ 𝑁≠ 𝐴=
Isótonos: São grupos de átomos que pertencem a elementos químicos diferentes, mas que possuem
mesmo número de nêutrons.
𝑍≠ 𝑃≠ 𝑁= 𝐴≠
Átomo no estado Fundamental: É todo átomo em equilíbrio, que não ganhou nem perdeu elétrons, ou
seja, a quantidade de prótons em seu núcleo é a mesma que o número de elétrons em sua eletrosfera.
𝑍=ē
Íons: É todo átomo em desequilíbrio elétrico, ou seja, que ganhou ou perdeu elétrons, portanto, que
possuem número de elétrons diferente da quantidade de prótons em seu núcleo.
𝑍≠ē
Cátions:
o Perdem elétrons para se estabilizar.
o Íons positivos.
o Redutores.
o Característica de átomos metálicos.
Ânions:
o Ganham elétrons para se estabilizar.
o Íons negativos.
o Oxidantes.
o Característica de átomos não-metálicos.
Número de Oxidação (NOX): Representa a quantidade de elétrons que um átomo pode doar ou receber
para se estabilizar, ou seja, para atingir a configuração de um gás nobre (regra dos octetos: ter 8 elétrons na
última camada, ou 2 quando a última camada for a K).
Oxidação: É a perda de elétrons por parte de um átomo ou substância, durante uma reação de
oxirredução.
Redução: É o ganho de elétrons por parte de um átomo ou substância, durante uma reação de
oxirredução.
Redutor: É todo átomo ou substância que sofre oxidação durante uma reação de oxirredução.
Oxidante: É todo átomo ou substância que sofre redução durante uma reação de oxirredução.
Zona Catódica: É todo átomo ou substância denominado de oxidante.
Zona Anódica: É todo átomo ou substância denominado de redutor.
Semi-reações:
𝑁𝑎0 − 1ē = 𝑁𝑎+1
𝐶𝑙 0 + 1ē = 𝐶𝑙 −1
Exemplo 2:
Reação de Oxiredução:
Semi-reações:
10𝐹𝑒 +2 − 10ē = 10𝐹𝑒 +3 → 𝐹𝑒 +2 − 1ē = 𝐹𝑒 +3
2𝑀𝑛+7 + 10ē = 2𝑀𝑛+2 → 𝑀𝑛+7 + 5ē = 𝑀𝑛+2
Ligações Químicas:
Introdução: A maioria das propriedades físicas, químicas e mecânicas da matéria dependem do tipo de
ligação química que suas moléculas são formadas, como por exemplo:
Ponto de fusão.
Ponto de ebulição.
Densidade.
Resistência a tração.
Resistência a torção.
Dureza.
Resistência a corrosão.
Condutividade térmica.
Condutividade elétrica.
Estrutura cristalina.
Estados físicos.
Conceito de Ligação Química: São forças de natureza elétrica que mantém átomos unidos, dando origem
a determinadas moléculas ou aglomerados iônicos.
OBS: A quantidade de ligações químicas que um átomo pode fazer com outros depende da sua camada
de valência, ou seja, da quantidade de elétrons que ele pode doar, receber ou compartilhar para se estabilizar,
para assim atingir a configuração de um gás nobre (regra dos octetos).
Ligações Iônicas: São forças que mantém íons cátions e ânions unidos entre si após um átomo
entregar definitivamente elétrons a outro átomo. Portanto ocorrem entre cargas elétricas
opostas, ou seja, pela atração de íons.
OBS: As ligações iônicas ocorrem entre átomos metálicos com não metálicos, onde o metal doa
seus elétrons para se estabilizar e se transformar em um íon positivo, enquanto que o não-metal
recebe esses elétrons e se transforma em um íon negativos, após ocorre a atração entre esses
íons, dando origem a uma ligação iônica.
Ligações Covalentes:
o Normais: É a união entre átomos estabelecida por meio de pares eletrônicos, ou seja,
pelo compartilhamento de elétrons, sendo que a ligação entre dois átomos é formada
por um elétron de cada átomo envolvido na ligação.
Ligações Tipo Sigma (σ): São todas as ligações formadas pelo compartilhamento
de elétrons girando em torno dos eixos Px-Px.
Ligações Tipo Pi (π): São todas as ligações formadas pelo compartilhamento de
elétrons girando ao redor dos eixos Py-Py ou Pz-Pz.
OBS: Toda ligação simples é do tipo Sigma (σ). Toda ligação dupla tem uma
ligação do tipo Sigma (σ) e uma do tipo Pi (π). Toda ligação tripla tem uma ligação
do tipo Sigma (σ) e duas do tipo Pi (π).
As ligações do tipo Sigma (σ) são mais fortes que as ligações do tipo Pi (π), devido
a maior proximidade dos eixos Px-Px de cada átomo.
o Dativas: É a união entre átomos estabelecida por meio de pares eletrônicos trazidos por
apenas um dos átomos que faz parte da ligação.
o Preparação das Ligações Metálicas: As ligas metálicas são preparadas, no geral em altas
temperaturas, conjuntamente com as fusões completas dos elementos que irão compor
a liga, após deixando esfriar e solidificar a mistura. Esse processo se faz necessário para
dar a homogeneização dos elementos entre si e a formação da nuvem eletrônica
(elétrons livres) entre os elementos da liga.
Ex: Aço carbono.
Ao fornecer energia para os elétrons (via aquecimento), os elétrons tendem a saltar das
camadas mais internas para as camadas mais externas (4º postulado de Bohr).
Soluções
Conceito: São todas as misturas homogêneas, pois todas as misturas heterogêneas são consideradas
soluções falsas.
Classificação das Soluções: As soluções são classificadas quanto:
1. Estado de agregação das partículas:
a. Soluções Sólidas: São todas as soluções onde o soluto pode ser sólido, líquido ou gasoso,
mas o solvente sempre será sólido. Ex: Ligas metálicas.
b. Soluções líquidas: São todas as soluções onde o soluto pode ser sólido, líquido ou gasoso,
mas o solvente sempre será líquido. Ex: H2O + NaCl.
c. Soluções gasosas: São todas as soluções onde tanto o soluto quanto o solvente são
gasosos. Ex: Ar atmosférico.
2. Razão entre soluto e solvente:
a. Diluídas: Quando a quantidade de soluto é pequena para a quantidade de solvente.
b. Concentradas: São todas as soluções onde a quantidade de soluto é grande para uma
determinada quantidade de solvente.
c. Saturadas: São todas as soluções onde a quantidade de soluto é a máxima permitida para
uma determinada quantidade de solvente.
d. Supersaturadas: São todas as soluções onde a quantidade de soluto é maior que o
máximo permitido para uma determinada quantidade de solvente.
3. Natureza das partículas em solução:
a. Soluções Iônicas: São soluções onde a natureza das partículas do soluto dispersas na
solução são íons (cátions e ânions).
b. Soluções Moleculares: São todas as soluções onde a natureza das partículas do soluto
dispersas na solução são moléculas.
𝑚1
𝐶=
𝑉
Onde:
C: Concentração comum [g/L]
m1: Massa do soluto [g]
V: Volume da solução [L]
𝑛1 𝑚1
𝑚= 𝑛1 =
𝑉 𝑀1
Onde:
m: Molaridade [mol/L]
n1: Número de mols de soluto [mol]
V: Volume da solução [L]
m1: Massa do soluto [g]
M1: Massa molar [g/mol]
𝐶 𝑚1⁄ 𝐶
→ 𝑉 → = 𝑀1
𝑚 𝑚1⁄ 𝑚
(𝑀1 × 𝑉)
Onde:
C: Concentração comum [g/L]
m: Molaridade [mol/L]
M1: Massa molar [g/mol]
𝑚1
𝑇=
𝑚𝑇
Onde:
T: Concentração título [adimensional entre 0 e 1]
m1: Massa do soluto [g]
mT: Massa total da solução [g]
𝑇% = 𝑇 × 100%
Onde:
T %: Concentração título percentual [%]
𝐶 𝑚𝑇
= = 𝑑 × 1000
𝑇 𝑉
Onde:
C: Concentração comum [g/L]
T: Concentração título [adimensional entre 0 e 1]
mT: Massa total da solução [g]
V: Volume da solução [L]
d: Densidade [g/cm³]
OBS: Considerando que a concentração comum (C) é expressa em g/L e a densidade (d)
é expressa em g/ml ou em g/cm³, obrigatoriamente usa-se a seguinte equação
matemática para expressar a relação entre as duas concentrações.
𝐶 = 1000 × 𝑑 × 𝑇
Onde:
C: Concentração comum [g/L]
T: Concentração título [adimensional entre 0 e 1]
d: Densidade [g/cm³]
𝑚 × 𝑀1 = 1000 × 𝑑 × 𝑇
Onde:
m: Molaridade [mol/L]
M1: Massa molar [g/mol]
d: Densidade [g/cm³]
T: Concentração título [adimensional entre 0 e 1]
𝑛1
𝑋1 =
𝑛𝑇
Onde:
X1: Concentração fração molar do soluto [adimensional entre 0 e 1]
n1: Número de mols do soluto [mol]
nT: Número total de mols da solução [mol]
OBS: Quando houver mais de um soluto, utilizar sempre n1, mas fazer a
diferenciação entre os solutos. Ex: n1[CCl4], n1[SCl4].
𝑛1
𝑋1 =
𝑛𝑇
Onde:
X2: Concentração fração molar do solvente [adimensional entre 0 e 1]
N2: Número de mols do solvente [mol]
nT: Número total de mols da solução [mol]
𝑛1 𝑚1
𝑊 = 𝑚𝑇×1000 𝑊 = 𝑀1×𝑚𝑇×1000
Onde:
W: Molalidade [mol/Kg]
n1: Número de mols de soluto [mol]
mT: Massa total da solução [Kg]
m1: Massa do soluto [g]
M1: Massa molar do soluto [g/mol]
m2: Massa do solvente [g]
Funções Inorgânicas:
Ácidos: São todas as substâncias, que em presença de água se ionizam e liberam como cátion o
Hidrogênio (H+).
Ex:
Ácido Clorídrico (HCl):
𝑛° 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑖𝑜𝑛𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠
𝛼=
𝑛° 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎𝑠
OBS: Nos oxiácidos (tem oxigênio na fórmula) pode se dizer se o ácido é forte, semiforte ou fraco através
da diferença do número de átomos de oxigênio para o número de átomos de hidrogênio.
𝑚 = 𝑛°[𝑜𝑥𝑖𝑔ê𝑛𝑖𝑜𝑠] − 𝑛°[ℎ𝑖𝑑𝑟𝑜𝑔ê𝑛𝑖𝑜𝑠]
Cálculo do pH:
𝑝𝐻 = −𝑙𝑜𝑔10 [𝑎𝐻+]
Onde:
[aH+] : Representa a atividade em mol/dm-3.
Bases ou Hidróxidos: São todas as substâncias que em presença de água se ionizam e liberam como ânion
a hidroxila (OH-).
Ex:
Hidróxido de Sódio (NaOH):
OBS: Todas as bases, em que há hidroxila(s) ligada(s) a elementos dos grupos 1A e 2A, são bases fortes e
tem ionização igual a 100%.
Óxidos: São todas as substâncias binárias onde um dos elementos é o oxigênio (O), e este deve ser o
elemento mais eletronegativo da molécula.
Ex:
H2O Óxido de Hidrogênio (água).
CO2 Dióxido de Carbono.
CO Monóxido de Carbono.
Fe2O3 Trióxido Ferrico (menor NOX).
FeO Óxido Ferroso (menor NOX).