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DESENHO TÉCNICO II Cláudio da Silva Andretta

Rosangela De Sordi Afonso


Valdemir Alves Junior
DESENHO DE CONJUNTO

Corpo livre: 12 possibilidades de deslocamento, isto é, 6 Paralelepípedo retângulo ligado em uma canaleta: 3
graus de liberdade dos quais 3 em translação segundo possibilidades e deslocamento.
os eixos cartesianos x,y,z, e 3 em rotação em torno
destes mesmos eixos.

Apoio plano simples: movimento qualquer no plano e Apoio plano com centragem: movimento de rotação e
acima dele. possível translação em um único sentido.

Apoio plano com guia prismática trapezoidal: somente


Apoio plano com guia prismática paralela: translação translação ao longo da direção da guia.
ao longo da direção da guia ou para o alto.

União cilíndrica: translação na direção do eixo e União prismática: somente translação na direção do
rotação eixo.

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União cônica: translação em um sentido e rotação.


União mediante perfil acanalado: somente translação na
direção do eixo.

No caso representado na figura, o anel elástico impede A cavilha da manivela é rebatida após a montagem,
somente a translação e a união resulta provisória. obtendo assim uma conexão completa por obstáculo.

CONEXÕES POR OBSTÁCULO MEDIANTE ÓRGÃOS PADRONIZADOS

Conexão indireta por obstáculo obtida empregando uma Conexão indireta por obstáculo efetuada mediante
lingüeta. contra-pino e copilha.

Conexão indireta por obstáculo realizado com cavilhas


cilíndricas. Conexão indireta ou completa por obstáculo obtida
mediante rebitagem.

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Conexão cubo-eixo mediante chaveta longitudinal.


A chaveta transversal e o encunhamento no eixo
imobilizam completamente o eixo com o cubo d roda.

Imobilização completa Imobilização completa


Imobilização completa eixo-cubo de roda mediante anel-eixo mediante eixo-cubo de roda
chaveta transversal, parafuso e porca. pino cônico. mediante pino elástico.

Imobilização completa eixo-cubo de roda mediante Imobilização em rotação e liberdade em translação


parafuso sem cabeça, com hexágono encaixado na mediante parafusos de extremidade cilíndrica e
extremidade de ponta cônica. canaletas.

Exemplos de ligações de duas peças com posicionamento relativo mediante:


Parafuso, porca e anel calibrado. Parafuso calibrado e porca. Parafuso, porca e bucha calibrada.

Imobilização em translação e liberdade em rotação. Imobilização em translação e liberdade em rotação.

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A solução a) não é correta porque esta conexão não permite a distribuição uniforme do jogo entre os diâmetros d1 e d2
do eixo e do tampão, o que é obtido somente com a solução b).

Exemplo de junta rígida a discos:


a) A conexão é obtida fechando entre os dois discos um anel intermediário em dois pedaços mediante uma
coroa de parafusos calibrados.
b) As forças de atrito que se geram desta serragem entre as faces dos discos devem ter o máximo braço
possível, com o fim de transmitir o máximo momento de torção em relação à tensão exercida pelos
parafusos.
Trata-se ainda de uma conexão típica mista por atrito dos parafusos e por obstáculo dos dois semi-anéis de
centragem.

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18 01 PORCA M8
17 01 CHAVETA 10 X 8 X 56
16 01 EIXO PINHÃO AÇO NB 1040 34 06 PINO NBR6430 6 X 15
15 01 VEDADOR SNH 207 IC 33 01 PORCA FIX KM 10
14 01 TAMPA ROLAM FOFO 32 01 TAMPA ROLAM FOFO
13 01 CAIXA FOFO 31 01 EIXO COROA AÇO NB 1030
12 04 PORCA SEX M16 30 01 CHAVETA PAR 12 X 8 X 80
11 04 ARRUELA A 16 29 01 VEDADOR FEL SNH 209 TC
10 04 PARAF CAB SEX M16 X 70 28 01 ARRUELA TRAV MB 10
09 01 TAMPA FOFO 27 01 ROLAM AUT CO 1211 E
08 12 PARAF CAB SEX M10 X 35 26 01 TAMPA ROLAM FOFO
07 01 PARAF ARGOLA M20 25 01 ROLAM RIGIDO SKF 6209
06 01 BUJÃO ½” 24 01 CORÔA AÇO NBR 4524
05 06 PARF. CAB ESC M3 X 12 23 01 ROLAM RIGIDO 6211
04 01 VISOR ACRILICO 22 01 CHAVETA PAR 18 X 11 X 50
03 01 MOLDURA AÇO NB 1020 21 01 TAMPA ROLAM FOFO
02 12 PARF. CAB. SEX M8 X 35 20 01 ROLAM AUT CO 1209 E
01 01 BUJÃO ¾” 19 01 ARRUELA TRAV M8 X 8

POS QDE DENOMINAÇÃO MATERIAL/DIM. POS QDE DENOMINAÇÃO MATERIAL/DIM

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

TRIANGULAR

TRAPEZOIDAL
TIPOS DE
PERFIL
EM DENTE DE SERRA

REDONDA

RETANGULAR

CILINDRICA
FORMAS DE
SUPERFÍCIE
CÔNICA

EXTERIOR (MACHO)
POSIÇÃO

INTERIOR (FÊMEA)

ROSCA
DE FIXAÇÃO

MODO DE
UTILIZAÇÃO MOVIMENTO

ESPECIAL

UNIFILAR
Nº DE FIOS

MULTIFILAR

DIREITA
SENTIDO DA
HÉLICE
ESQUERDA

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

TRIANGULAR

TIPOS DE TRAPEZOIDAL
PERFIL

EM DENTE DE SERA

RETANGULAR

CILINDRICA

FORMAS DE
SUPERFÍCIE

CÔNICA

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

EXTERIOR (MACHO)

POSIÇÃO

INTERIOR (FÊMEA)

DE FIXAÇÃO

MODO DE
UTILIZAÇÃO

MOVIMENTO

ESPECIAL

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

UNIFILAR

Nº DE FIOS

MULTIFILAR

DIREITA

SENTIDO DA
HÉLICE

ESQUERDA

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

ROSCA É UM CANAL COM FORMATO HELICOIDAL


APLICADO EM EIXOS, PARAFUSOS, HASTES, ETC...
QUE POSSIBILITA FIXAÇÕES DESMONTÁVEIS,
TRANSMISSÃO DE MOVIMENTO E FORÇA ALÉM DE
OUTRAS APLICAÇÕES.

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS

Obtemos uma hélice cilíndrica, combinando o movimento de


rotação do cilindro com o de translação de um ponto numa
geratriz. Como os dois movimentos são uniformes e
simultâneos, temos: A0A1 = p = A1A2 = A2A3 = ....
Elementos característicos de uma rosca:
- d= diâmetro do cilindro
- p= passo
- α= ângulo entre os flancos do filete
- dn= diâmetro do núcleo
- b= comprimento da rosca

Tome-se um cilindro girando e uma


ferramenta de perfil ou seção triangular
cortando-o. O resultado será uma rosca
externa.
SÉRIES DE UM SISTEMA DE ROSCAS

Nas NORMAS DE ROSCAS encontramos valores de passos variáveis. Para um mesmo diâmetro, a
série de maior passo denomina-se COMUM e as outras de menor passo, são chamadas de Séries
FINAS.

NORMAS OU SISTEMAS DE ROSCAS

As roscas diferenciam-se pelo sistema de unidade de medidas e pela forma de perfil. Em uma norma, é
importante a forma correta de ESPECIFICAÇÃO, ou seja, como indicar a ROSCA NO DESENHO, e sua
REPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA.

REPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA DE ROSCAS.

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

Uma rosca é caracterizada pelo diâmetro nominal e pelo passo.


Qualquer tipo de rosca é representado graficamente da mesma forma,
portanto o que finaliza a sua representação é a designação, que faz parte da
cotação e deve ser feita conforme norma.

Representação simplificada de roscas

Rosca externa

Rosca externa em corte

Rosca interna passante

Rosca interna
não passante

Montagem

O sistema de rosca métrica ISO (NBR 9527) apresenta quatro séries, sendo a série 1 de passo normal
e as 2,3 e 4 de passo fino. Quando a rosca designada for de passo fino deve-se informar o passo na
designação.

Exemplos de cotação

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DENOMINAÇÕES E PERFIS DE ROSCAS

ROSCAS PADRONIZADAS NAS NORMAS BRASILEIRAS


(Transcrição parcial da norma NBR 11701)
SÍMBOLOS / DIÂMETROS
PERFIL NORMA OUTRAS NORMAS
DENOMINAÇÃO EXEMPLOS DE EM MM OU APLICAÇÃO PRINCIPAL
(DESENHO) BRASILEIRA CORRESPONDENTES
DESIGNAÇÃO TAMANHOS

ISO 68, 262,


M(A) 1,6mm Elementos de
Rosca 965, 724.
M8-LH NBR 9527 a fixação (parafusos
métrica ISO DIN 13
M8 300mm e porcas).
BS 3643

Rosca para R, Rp ou
Tubos conexos ISO R7/1
tubos onde a Rc. 1/16”
fundidos roscados, DIN 2999
vedação é R 1/2 (B) NBR 6414 a
bujões e metais BS 21
feita pela Rp 1/2 6”
sanitários. JIS B 0203
rosca Rc 1/2

Rosca para G ou G...A


Eletrodutos, ISO 228/1
tubos onde a G1/2 1/16”
conexões DIN ISO 228/1(D)
vedação não (interna) NBR 8133 a
roscadas e metais BS 2779
é feita pela G1/2 A 6”
sanitários. JIS B 0202
rosca (externa)

M... cônica
Rosca 6mm Graxeiras, bujões
M8x2 cônica
métrica PB-981 a e conexões de alta DIN 158
ou
cônica 60mm pressão.
M8x2PB981

14mm
E Lâmpadas e DIN 40400
Rosca Edson EB 42 a
E27 fusíveis. BS 98
27mm

ISO 2401 a
Tr 8mm 2404
Rosca Rosca de
Tr40x14 NBR 5868 a DIN 103
trapezoidal movimento
Tr40x7P7(D) 300mm BS 5346
JIS B 0221

1,5mm Parafusos auto- ISO 1478


Rosca auto- ST
PB-353 a atarraxantes para DIN 7970
atarraxante ST3,5
9,5mm chapas e plásticos. BS 4174

1/16”
Rosca NPT NPT Tubos, conexões e ANSI / ASME
NBR12912 a
para tubos ½ - 14NPT similares. B.1.20.1
24”

(A) Para rosca esquerda usar o símbolo internacional LH = Lefthand


(B) A norma ISO exige a citação da Norma da rosca, p.ex., R1/2 ISO7,para evitar confusão com a antiga DIN 259.
(C) Após o símbolo e o diâmetro nominal ou tamanho da rosca segue o avanço Ph, seguido da letra P e o passo da rosca em mm.

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(D) Esta Norma substitui a DIN 259


EXERCÍCIOS

Completar o desenho e cotar as roscas seguindo as indicações


1. Furo roscado passante M12
2. Furo roscado passante M10 x 1
3. Furo roscado não passante M16 – profundidade da rosca 20mm
4. Furo roscado não passante M18 x 1,5 – profundidade da rosca 20mm

5. Rosca externa métrica fina – série 3, comprimento roscado 20mm Rosca externa métrica normal
6. Furo roscado passante, rosca métrica normal Φ 14mm
7. Furo roscado passante, rosca métrica normal Φ 14mm

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ELEMENTOS NORMALIZADOS
São elementos de construção mecânica freqüentemente utilizados, para os quais foram elaboradas
normas técnicas que fixam suas características, dentre elas formas e dimensões.
Os Elementos Normalizados são representados nos desenhos de conjunto, designados nas listas de
componentes e não necessitam de desenho de detalhe.
Na designação ou denominação destes elementos devem constar:
• Nome,
• Norma técnica e
• Dimensão(ões) de especificação (De).

EXEMPLOS

• Parafuso com cabeça sextavada e rosca total


Norma técnica: NBR 10107
De: diâmetro nominal da rosca x comprimento

Parafuso com cabeça sextavada e rosca total NBR 10107 M16 x60

• Parafuso com cabeça sextavada e rosca parcial


Norma técnica: NBR 10087
De: diâmetro nominal da rosca x comprimento

Parafuso com cabeça sextavada e rosca parcial NBR 10087 M10x40

• Parafuso de cabeça cilíndrica com sextavado interno


Norma técnica: NBR 10112
De: diâmetro nominal da rosca x comprimento

Parafuso de cabeça cilíndrica com sextavado interno NBR 10112 M8 x30

• Parafuso de cabeça cilíndrica com fenda


Norma técnica: NBR 10113
De: diâmetro nominal da rosca x comprimento

Parafuso de cabeça cilíndrica com fenda NBR 10113 M6 x20

• Parafuso prisioneiro
Norma técnica: NBR 13251
De: diâmetro nominal da rosca x comprimento

Parafuso prisioneiro NBR 13251 M12 x80

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• Porca sextavada
Norma técnica: NBR 8852
De: diâmetro nominal da rosca

Porca sextavada NBR 8852 M20

• Arruela lisa
Norma técnica: NBR 12657
De: diâmetro nominal da rosca

Arruela lisa NBR 12657 - 8

• Arruela de pressão
Norma técnica: NBR 5854
Forma: A ou B
De: diâmetro nominal da rosca

Arruela de pressão NBR 5854 A 10

• Anel de retenção para eixos


Norma técnica: NBR 10096
De: diâmetro nominal do eixo x espessura

Anel de retenção NBR 10096 – 40 x 1,75

• Anel de retenção para furos


Norma técnica: NBR 10097
De: diâmetro nominal do furo x espessura

Anel de retenção NBR 10097 – 36 x 1,5

• Pino cilíndrico
Norma técnica: NBR 6430
Forma: A, B ou C.
De: diâmetro nominal x comprimento

Pino cilíndrico NBR 6430 A 10 x 50

• Chaveta paralela
Norma técnica: NBR 6375
Forma: A, B ou C.
De: largura x altura x comprimento

Chaveta NBR 6375 – A 10 x 8 x 36

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EXERCÍCIOS

1. Completar o desenho do rasgo de chaveta (forma B) do eixo.


Cotar o alojamento da chaveta.
Especificar o elemento normalizado.

2. Fixar os dois flanges através de parafusos cabeça sextavada diâmetro 10mm, arruela lisa e porca
sextavada.
Fazer a designação dos itens normalizados.

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TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO)
NBR 6158

GENERALIDADES Dimensões limites


Dimensões máxima e mínima admissíveis de
O sistema ISO de tolerâncias e ajustes é
um elemento dentre as quais se encontra a
relativo às tolerâncias para dimensões de peças
dimensão efetiva.
uniformes e os ajustes correspondem a sua
montagem.
Elemento
Para simplificar, somente as peças de seção
Parte em observação de uma peça.
circular são previstas explicitamente.
No entanto tudo que se diz a respeito deste tipo
Afastamentos fundamentais
de peças aplica-se integralmente a todas peças
Diferença algébrica entre uma dimensão
uniformes.
(dimensão efetiva, dimensão limite, etc.) e a
Em particular “furo” e “eixo” são termos
correspondente dimensão nominal.
convencionalmente utilizados para designar
características internas ou externas de uma peça
Afastamento superior
qualquer: largura de um rasgo, espessura de uma
Furo: ES = Dmax - Dnom
chaveta, etc.
Eixo: es = Dmax - Dnom
TOLERÂNCIA
Afastamento inferior
Pela inevitável imprecisão dos processos de Furo: EI = Dmin - Dnom
fabricação, uma peça não pode ser executada Eixo: ei = Dmin - Dnom
rigorosamente a um dimensão fixa, mas para que
ela cumpra a sua função, é suficiente que ela Afastamento fundamental
esteja entre dois limites admissíveis e a diferença Afastamento que define a posição do campo de
entre eles constitui a tolerância. tolerância com base na linha zero.

Linha zero
DEFINIÇÕES
Na representação gráfica é a materialização da
Dimensão cota nominal.
Número que expressa em uma unidade Por convenção, já que a linha zero é uma reta
particular o valor numérico de uma dimensão desenhada horizontalmente, os afastamentos
linear. positivos são mostrados acima e os negativos
abaixo da mesma.
Dimensão nominal
Dimensão a partir da qual são derivadas as Campos de tolerância
dimensões limites pela aplicação dos afastamentos Em uma representação gráfica das tolerâncias,
superior e inferior. é o campo compreendido entre as duas linhas,
representando as dimensões máxima e mínima, é
Dimensão efetiva definido pela magnitude da tolerância e sua
Dimensão de um elemento obtido pela medição. posição relativa à linha zero.

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TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO)


NBR 6158

TOLERÂNCIA Valores dos afastamentos fundamentais.


Para eixos, ver tabela 2.
Diferença entre a dimensão máxima e a mínima, Para furos, ver tabela 3.
ou seja, diferença entre o afastamento superior e o
afastamento inferior.
A tolerância é um valor absoluto, sem sinal.

Tolerância padrão (IT)

Qualquer tolerância pertencente a este sistema.


O símbolo IT significa International Tolerance

Graus de tolerância padrão (IT)

Grupo de tolerâncias considerado como


correspondente ao mesmo nível de precisão para
todas as dimensões nominais. Os graus de
tolerância padrão são designados pelas letras IT e
por um número.
O sistema prevê um total de 20 graus de
tolerância padrão, IT1, IT2, ..., IT18 são de uso
geral. IT01 e IT0 são dadas para fim de
informação.

Valores dos graus de tolerância padrão.


Para furos e eixos, ver tabela 1.

Posição dos campos de tolerância


A posição é definida pelo valor normalizado dos
afastamentos fundamentais e é função da
dimensão nominal, mas na maioria dos casos a
posição do campo de tolerância é independente do
grau de tolerância padrão.

Furos
O valor do afastamento fundamental é
representado por letras maiúsculas (uma, ou por
vezes duas) A, B, C, CD, ..., Z, ZA, ZB, ZC.
Eixos
O valor do afastamento fundamental é
representado por letras minúsculas (uma, ou por
vezes duas) a, b, c, cd, ..., z, za, zb, zc.

Observações:
ƒ O afastamento fundamental é nulo para as
posições H e h.
ƒ As letras I, i, L, l, O, o, Q, q, não são usados
para evitar confusão com 1 ou 0 (zero).
ƒ Para JS e js : afastamentos limites ( ES e EI ou
es e ei ) são iguais ao grau de tolerância
padrão dividido por dois, ou seja, + ITn/2
ƒ O quadro ao lado apresenta a representação
esquemática dos afastamentos fundamentais.

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TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO)


NBR 6158

Classe de tolerância

Combinação de letras representando o afastamento fundamental, seguida por um número


representando o grau de tolerância padrão. Exemplo: H7 (furos), h7 (eixos).

Valores dos afastamentos superior e inferior

Ver tabelas das páginas 8 e 9.

Eixos Furos
ei = es – IT ou es = ei + IT ES = EI + IT ou EI = ES – IT

AJUSTES

Relação resultante da diferença, antes da montagem, entre as dimensões de dois elementos a serem
montados.

Ajuste com folga


Ajuste no qual sempre ocorre uma folga entre o
furo e o eixo quando montados, isto é, a dimensão
mínima do furo é sempre maior ou, em caso
extremo, igual à dimensão máxima do eixo.

Ajuste com interferência


Ajuste no qual ocorre uma interferência entre o
furo e o eixo quando montados, isto é, a dimensão
máxima do furo é sempre menor ou, em caso
extremo, igual à dimensão mínima do eixo.

Ajuste incerto
Ajuste no qual pode ocorrer uma interferência ou
uma folga entre o furo e o eixo quando montados,
dependendo das dimensões efetivas do furo e do
eixo, isto é, os campos de tolerância do furo e do
eixo se sobrepõem parcialmente ou totalmente.

SISTEMA DE AJUSTES

Sistema compreendendo eixos e furos


pertencentes a um sistema de tolerâncias.

Eixo-base
Sistema de ajustes no qual as folgas ou
interferências exigidas são obtidas pela associação
de furos de várias classes de tolerâncias com eixos
de uma única classe de tolerância. Neste sistema a
dimensão do eixo é idêntica à dimensão nominal,
isto é, o afastamento superior é zero.

Furo-base
Sistema de ajustes no qual as folgas ou
interferências exigidas são obtidas pela associação
de eixos de várias classes de tolerâncias com furos
de uma única classe de tolerância. Neste sistema a
dimensão mínima do furo é idêntica à dimensão
nominal, isto é, o afastamento inferior é zero.

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COTAÇÃO

As tolerâncias devem ser escritas imediatamente após a cota nominal, acima e levemente
destacadas da linha de cota, disposta de modo a serem lida pela base ou pelo lado direito do desenho e com
caracteres de altura menor que os da cota. No desenho as folgas jamais são representadas.

Se as tolerâncias são indicadas por símbolos ISO os


elementos da cota devem ser escritos na seguinte ordem: cota
nominal - símbolo ISO - valores dos desvios, entre parênteses, se
necessário.
Os desvios devem ser escritos um sobre o outro, levando
em consideração que se deve escrever o desvio superior acima e o
desvio inferior abaixo, seja para os furos como para os eixos.

Nos desenhos de fabricação é conveniente indicar, além do


símbolo ISO da tolerância, também o valor dos desvios.

Se as tolerâncias são indicadas mediante valores


numéricos os elementos da cota devem ser escritos na seguinte
ordem: cota nominal - valores dos desvios.
Os desvios devem ser escritos um sobre o outro, levando-
se em consideração que se deve escrever o desvio superior acima
e o desvio inferior abaixo, tanto para furos como para eixos.

Se os desvios da tolerância estão dispostos simetricamente


em relação à cota nominal, escreve-se uma só vez o valor absoluto
dos dois desvios precedidos pelo sinal ±.

Os desvios são, em regra, indicados na mesma unidade de


medida da cota nominal.
Se os desvios são indicados com unidade de medida
diferente da adotada para a cota nominal, deve ser escrita em
seguida aos valores dos desvios a unidade supra e indicar a
unidade de medida também após a dimensão nominal.

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AJUSTES USUALMENTE UTILIZADOS


Furos
Eixos
Casos para emprego H6 H7 H8 H9 H11
(afastamento)
Eixos (IT)
c 9 11
Peças móveis uma em

Peça onde o funcionamento necessite de uma


grande folga. (dilatação, mau alinhamento, etc)
relação à outra

d 9 11
Casos comuns de peças que giraram ou e 7 8 9
deslizam em anéis ou guias. (deve-se assegurar
boa lubrificação) f 6 6-7 7
Peças com guia precisa para movimentos de
g 5 6
pequena amplitude
Montagem h 5 6 7 8
Desmontagem possível à
Peças imóveis uma em relação à outra

O acoplamento
e remontagem mão js 5 6
não pode
possível sem
transmitir k 5
danificar as Montagem
esforços
peças por golpe m 6
Montagem
p 6
com prensa
Desmontagem s 7
O acoplamento
impossível sem Montagem
pode transmitir u 7
danificar as com prensa
esforços
peças ou por x 7
dilatação
z 7

Graus de tolerância padrão mais utilizados

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TABELA 1 – Graus De Tolerância Padrão Rosangela De Sordi Afonso
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DIMENSÕES GRAUS DE TOLERÂNCIA PADRÃO PARA DIMENSÕES ATE 3150 mm
> ≤ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
0 3 0,8 1,2 2 3 4 6 10 14 25 40 60 100 140 250 400 600 1000 1400
3 6 1 1,5 2,5 4 5 8 12 18 30 48 75 120 180 300 480 750 1200 1800
6 10 1 1,5 2,5 4 6 9 15 22 36 58 90 150 220 360 580 900 1500 2200
10 14 1,2 2 3 5 8 11 18 27 43 70 110 180 270 430 700 1100 1800 2700
14 18 1,2 2 3 5 8 11 18 27 43 70 110 180 270 430 700 1100 1800 2700
18 24 1,5 2,5 4 6 9 13 21 33 52 84 130 210 330 520 840 1300 2100 3300
24 30 1,5 2,5 4 6 9 13 21 33 52 84 130 210 330 520 840 1300 2100 3300
30 40 1,5 2,5 4 7 11 16 25 39 62 100 160 250 390 620 1000 1600 2500 3900
40 50 1,5 2,5 4 7 11 16 25 39 62 100 160 250 390 620 1000 1600 2500 3900
50 65 2 3 5 8 13 19 30 46 74 120 190 300 460 740 1200 1900 3000 4600
65 80 2 3 5 8 13 19 30 46 74 120 190 300 460 740 1200 1900 3000 4600
80 100 2,5 4 6 10 15 22 35 54 87 140 220 350 540 870 1400 2200 3500 5400
100 120 2,5 4 6 10 15 22 35 54 87 140 220 350 540 870 1400 2200 3500 5400
120 140 3,5 5 8 12 18 25 40 63 100 160 250 400 630 1000 1600 2500 4000 6300
140 160 3,5 5 8 12 18 25 40 63 100 160 250 400 630 1000 1600 2500 4000 6300
160 180 3,5 5 8 12 18 25 40 63 100 160 250 400 630 1000 1600 2500 4000 6300
180 200 4,5 7 10 14 20 29 46 72 115 185 290 460 720 1150 1850 2900 4600 7200
200 225 4,5 7 10 14 20 29 46 72 115 185 290 460 720 1150 1850 2900 4600 7200
225 250 4,5 7 10 14 20 29 46 72 115 185 290 460 720 1150 1850 2900 4600 7200
250 280 6 8 12 16 23 32 52 81 130 210 320 520 810 1300 2100 3200 5200 8100
280 315 6 8 12 16 23 32 52 81 130 210 320 520 810 1300 2100 3200 5200 8100
315 355 7 9 13 18 25 36 57 89 140 230 360 570 890 1400 2300 3600 5700 8900
355 400 7 9 13 18 25 36 57 89 140 230 360 570 890 1400 2300 3600 5700 8900
400 450 8 10 15 20 27 40 63 97 155 250 400 630 970 1550 2500 4000 6300 9700
450 500 8 10 15 20 27 40 63 97 155 250 400 630 970 1550 2500 4000 6300 9700
500 560 9 11 16 22 32 44 70 110 175 280 440 700 1100 1750 2800 4400 7000 11000
560 630 9 11 16 22 32 44 70 110 175 280 440 700 1100 1750 2800 4400 7000 11000
630 710 10 13 18 25 36 50 80 125 200 320 500 800 1250 2000 3200 5000 8000 12500
710 800 10 13 18 25 36 50 80 125 200 320 500 800 1250 2000 3200 5000 8000 12500
800 900 11 15 21 28 40 56 90 140 230 360 560 900 1400 2300 3600 5600 9000 14000
900 1000 11 15 21 28 40 56 90 140 230 360 560 900 1400 2300 3600 5600 9000 14000
1000 1120 13 18 24 33 47 66 105 165 260 420 660 1050 1650 2600 4200 6600 10500 16500
1120 1250 13 18 24 33 47 66 105 165 260 420 660 1050 1650 2600 4200 6600 10500 16500
1250 1400 15 21 29 39 55 78 125 195 310 500 780 1250 1950 3100 5000 7800 12500 19500
1400 1600 15 21 29 39 55 78 125 195 310 500 780 1250 1950 3100 5000 7800 12500 19500
1600 1800 18 25 35 46 65 92 150 230 370 600 920 1500 2300 3700 6000 9200 15000 23000
1800 2000 18 25 35 46 65 92 150 230 370 600 920 1500 2300 3700 6000 9200 15000 23000
2000 2240 22 30 41 55 78 110 175 280 440 700 1100 1750 2800 4400 7000 11000 17500 28000
2240 2500 22 30 41 55 78 110 175 280 440 700 1100 1750 2800 4400 7000 11000 17500 28000
2500 2800 26 36 50 68 96 135 210 330 540 860 1350 2100 3300 5400 8600 13500 21000 33000
2800 3150 26 36 50 68 96 135 210 330 540 860 1350 2100 3300 5400 8600 13500 21000 33000
Graus de tolerância padrão IT 14 a IT 18 não devem ser utilizados para dimensões menores ou iguais a 1 mm

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DESENHO TÉCNICO II Cláudio da Silva Andretta
TABELA 2 – Afastamentos fundamentais para eixos Rosangela De Sordi Afonso
Valdemir Alves Junior

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Rosangela De Sordi Afonso
TABELA 3 – Afastamentos fundamentais para furos Valdemir Alves Junior

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TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO)
NBR 6158

EXEMPLOS DE CÁLCULO DE AJUSTES

Acoplamento 45 H8/g7
Dimensão nominal: D = d = 45 mm
Furo:45 H8
Grau de tolerância padrão: IT8 = 39 µm = 0,039 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = ES-EI
Afastamento inferior: EI = 0 (Tab. 3)
Afastamento Superior: ES = 38 µm = 0,038 mm
Eixo:45 g7
Grau de tolerância padrão: IT7 = 25 µm = 0,025 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = es-ei
Afastamento Superior: es = -9 µm = 0,009 mm (Tab. 2)
Afastamento inferior: ei = -34 µm = 0,034 mm
Ajuste 45 H8/g7 - Ajuste com folga
Fmax = ES – ei = 39 – (-34)= 73 µm = 0,073 mm
Fmin = EI – es = 0 – (-9)= 9 µm = 0,009 mm

Acoplamento 30 G7/k6
Dimensão nominal: D = d = 30 mm
Furo:30 G7
Grau de tolerância padrão: IT7 = 21 µm = 0,021 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = ES-EI
Afastamento inferior: EI = 7 (Tab. 3)
Afastamento Superior: ES = 28 µm = 0,028 mm
Eixo:30 k6
Grau de tolerância padrão: IT6 = 13 µm = 0,013 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = es-ei
Afastamento Superior: es = 15 µm = 0,015 mm
Afastamento inferior: ei = 2 µm = 0,002 mm (Tab. 2)
Ajuste 30 G7/k6 – Ajuste Incerto
Fmax = ES – ei = 28-2 = 26 µm = 0,026 mm
Imax = es – EI = 15 – 7= 8 µm = 0,008 mm

Acoplamento 120 K8/js7


Dimensão nominal: D = d = 30 mm
Furo:120 K8 (Regra especial para furos)
Grau de tolerância padrão: IT8 = 54 µm = 0,054 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = ES-EI
Afastamento Superior: ES = -3 + ∆ = -3+19 = 16 µm (Tab 3)
Afastamento Inferior: EI = 38 µm = 0,038 mm
Eixo:120 js7
Grau de tolerância padrão: IT7 = 35 µm = 0,035 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = es-ei
Afastamento Superior: es = IT7/2= 35/2 = 17µm = 0,017 mm
Afastamento inferior: ei =- IT7/2= -35/2 = -17µm =- 0,017 mm
Ajuste 120 K8/js7 – Ajuste Incerto
Fmax = ES – ei = 16-(-17) = 33 µm = 0,033 mm
Imax = es – EI = 17 –(-38) = 55 µm = 0,055 mm

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TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO)
NBR 6158

EXEMPLOS DE CÁLCULO DE AJUSTES

Acoplamento 22 E6/k5
Dimensão nominal: D = d = 22 mm
Furo:22 E6
Grau de tolerância padrão: IT6 = 13 µm = 0,013 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = ES-EI
Afastamento inferior: EI = 40 µm = 0,040 mm (Tab. 3)
Afastamento Superior: ES = 53 µm = 0,053 mm
Eixo:22 k5
Grau de tolerância padrão: IT5 = 9 µm = 0,009 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = es-ei
Afastamento inferior: ei = 2 µm = 0,002 mm (Tab 2)
Afastamento Superior: es = 11 µm = 0,011 mm
Ajuste 22 E6/k5 - Ajuste com folga
Fmax = ES – ei = 53 –2 = 51 µm = 0,051 mm
Fmin = EI – es = 40 – 11= 29 µm = 0,029 mm

Acoplamento 850 H8/g7


Dimensão nominal: D = d = 850 mm
Furo:850 H8
Grau de tolerância padrão: IT8 = 140 µm = 0,140 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = ES-EI
Afastamento inferior: EI = 0 (Tab. 3)
Afastamento Superior: ES = 140 µm = 0,140 mm
Eixo:850 g7
Grau de tolerância padrão: IT7 = 90 µm = 0,090 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = es-ei
Afastamento Superior: es = -26 µm = -0,026 mm (Tab. 2)
Afastamento inferior: ei = -116 µm = 0,116 mm
Ajuste 850 H8/g7 - Ajuste com folga
Fmax = ES – ei = 140 – (-116)= 256 µm = 0,256 mm
Fmin = EI – es = 0 – (-26)= 26 µm = 0,026 mm

Acoplamento 1500 G7/k7


Dimensão nominal: D = d = 1500 mm
Furo:1500 G7
Grau de tolerância padrão: IT7 = 125 µm = 0,125 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = ES-EI
Afastamento Inferior: EI = 30 µm = 0,030 mm (Tab 3)
Afastamento Superior: ES = 155 µm = 0,155 mm
Eixo:1500 k7
Grau de tolerância padrão: IT7 = 125 µm = 0,125 mm (Tab. 1)
Calculo do afastamento: T = es-ei
Afastamento inferior: ei = 0 (Tab 2)
Afastamento Superior: es = 125 µm = 0,125 mm
Ajuste 1500 G7/k7 – Ajuste Incerto
Fmax = ES – ei = 155-0 = 155 µm = 0,155 mm
Imax = es – EI = 125 –30 = 95 µm = 0,095 mm

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EXERCÍCIOS

Cavilha de centragem

Referencia com pino

Cavilha de centragem

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EXERCÍCIOS

Ponteiro

Ajuste Biela-bronzina

Chave e cabeça parafuso

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EXERCÍCIOS

Engrenagem motriz

Engrenagem louca

Polia lisa

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TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
(Tolerâncias de forma e Tolerâncias de posição)
NBR 6409

OBJETIVO

O objetivo essencial deste método de tolerância é


assegurar condições corretas de funcionamento e
emprego dos produtos acabados. Ele fixa as
definições geométricas necessárias.

GENERALIDADES

• Uma tolerância geométrica de um elemento


(ponto, linha, superfície ou plano mediano)
define o campo em cujo interior deve estar
situado esse elemento.
• Salvo indicação em contrário especificada, a Quadro de tolerância
tolerância se aplica a todo o comprimento ou
superfície do elemento considerado.
• A forma do elemento de referência (ao qual se
reportam às tolerâncias de posição, de
orientação e de batimento) deve ser
suficientemente precisa para que possa ser
utilizada como tal. Sendo assim necessário,
por vezes, prescrever tolerâncias de forma
para os elementos de referência.
• As superfícies reais das peças podem se
afastar da forma geométrica especificada
desde que permaneçam enquadradas no
interior da tolerância dimensional e do campo
de precisão especificado. Se os erros de forma
se encontrarem no interior de outros limites,
então dever-se-á especificar uma tolerância de
forma adequada para essa condição.
• Uma tolerância geométrica pode ser
especificada ainda que nenhuma tolerância
dimensional for prescrita.

INDICAÇÃO NOS DESENHOS

Posição em
No prolongamento
relação ao No contorno No eixo
da linha de cota
elemento Quando o quadro
de tolerância não
puder ser ligado ao
Elemento elemento de
Tolerado tolerância

Elemento
de
referência

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SÍMBOLOS E DENOMINAÇÕES

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
SÍMBOLOS E DENOMINAÇÕES Indicação no
Interpretação
desenho
O eixo do cilindro de onde a cota é realizada
Retilineidade ao quadro de tolerância deve estar
de uma linha ou eixo compreendido em uma zona cilíndrica de
0,03mm.
Elementos isolados

A superfície real deve estar compreendida


Planesa (planaridade)
entre dois planos paralelos distantes no
de uma superfície
máximo 0,05mm entre si.
Tolerância de forma

Circularidade Toda seção reta deve ter o contorno situado


de um disco, de um cilindro, de no interior de uma coroa circular de largura
um cone, etc. 0,02mm.

A superfície do cilindro real deve estar


Cilindricidade compreendida entre dois cilindros cujos raios
diferem de 0,05mm.
Cada seção paralela ao plano de projeção ,o
perfil considerado deve estar compreendida
Elementos isolados ou

Forma de uma linha qualquer entre duas linhas que envolvam círculos de
φ0,08mm e seus centros estão situados em
associados

uma linha com o perfil geométrico correto.


A superfície considerada deve estar
compreendida entre duas superfícies que
Forma de uma superfície
envolvam esferas de Φ0,03mm e seus
qualquer
centros estão situados em uma superfície
de forma geométrica correta.

Paralelismo O eixo do furo do lado direito deve estar


de uma linha (eixo), de uma compreendido em uma zona cilíndrica de
Tolerância de orientação

superfície com relação a uma reta Φ0,1mm paralela ao eixo do lado esquerdo A
ou plano de referência. (que constitui a referência).

O eixo do cilindro em cujo diâmetro é


Perpendicularidade
indicada a tolerância de orientação deve
de uma linha (eixo), de uma
estar compreendido em uma zona cilíndrica
superfície com relação a uma reta
de Φ0,06mm perpendicular a superfície de
ou plano de referência.
referência A.

Inclinação O eixo do furo deve estar compreendido


de uma linha (eixo), de uma entre duas retas paralelas distantes de t =
superfície com relação a uma reta 0,1mm e formar com o plano de referência
Elementos associados

ou plano de referência. um ângulo de 60º.

Localização O eixo do furo deve estar compreendido em


de linhas, eixos ou superfícies entre uma zona cilíndrica de Φ0,05mm, cujo eixo
Tolerância de posição

eles ou com relação a um ou mais coincide com a posição teórica individuali-


elementos. zada pelas cotas enquadradas.

Concentricidade e coaxialidade O eixo do cilindro em cujo diâmetro é indicada


de um eixo ou de um ponto com a tolerância deve estar compreendido em uma
relação a um eixo ou um ponto de zona cilíndrica de Φ0,03mm e coaxial com o
referência. eixo comum de referência A.
O plano de simetria do rasgo deve estar
Simetria
compreendido entre dois planos paralelos
de um plano mediano ou de uma
distantes de 0.06mm e dispostos simetrica-
linha mediana (eixo) com relação a
mente em relação ao plano médio do
uma reta ou plano de referência.
elemento de referência A
Tolerância de

O batimento radial não deve ultrapassar


batimento

Batimento
0.02mm em cada plano de medida durante
de um elemento sobre o eixo de
uma revolução completa em torno do eixo de
revolução.
referência A-B.

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EXERCÍCIOS

Indicar nos desenhos a tolerância geométrica especificada.


Especificação Representação gráfica Indicação no desenho

PLANARIDADE

A superfície real deve estar


compreendida entre dois planos
paralelos distantes no máximo
0,01 mm entre si.

CILINDRICIDADE

A superfície do cilindro real deve


estar compreendida entre dois
cilindros cujos raios diferem de 0,02
mm.

CIRCULARIDADE

Toda seção reta deve ter o


contorno situado no interior de uma
coroa circular de largura 0,01 mm.

ORTOGONALIDADE

A superfície vertical deve estar


compreendida entre dois planos
paralelos distantes entre si de 0,05
mm e perpendiculares à superfície
ortogonal de referência.
ORTOGONALIDADE

O eixo do cilindro em cujo diâmetro


é indicada a tolerância de
orientação deve estar
compreendido em uma zona
cilíndrica de diâmetro, 0,01 mm
perpendicular à superfície de
referência.

PARALELISMO

O eixo do furo inferior deve estar


compreendido em uma zona
cilíndrica de diâmetro 0,05mm
paralela ao eixo superior, que
constitui a reta de referência.

PARALELISMO

O eixo do furo deve estar


compreendido entre dois planos
distantes de 0,04mm e paralelos
ao plano de referência.

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ESTADO DE SUPERFÍCIES
(Indicação de estado de superfícies em desenho técnico)
NBR 8404

GENERALIDADES

A aptidão de uma peça cumprir sua função


depende de um conjunto de fatores e à medida que
aumenta a precisão de ajuste entre peças a serem
acopladas, a precisão dimensional e a geométrica
não são suficientes para garantir a funcionalidade
do conjunto, tornando-se assim necessário, às
vezes, o estudo das irregularidades
microgeométricas das superfícies resultantes dos
processos de fabricação, normalmente formadas
por sulcos e arranhões.
O estado de uma superfície é função do
tipo de acabamento ou processo de produção, para
a analise dos desvios da superfície real em relação
à superfície geométrica deve-se considerar:
ƒ Erros macrogeométricos, já vistos em
tolerância geométrica, que podem ser medidos
com instrumentos de medição convencional;
ƒ Erros microgeométricos ou rugosidade, que só
podem ser medidos com instrumentos
especiais como, rugosímetros, perfilógrafos,
perfiloscópios, etc.

DEFINIÇÕES

Superfície real
Superfície que limita um corpo e o separa
do meio ambiente. Perfil real
Interseção da superfície real com o plano
Superfície geométrica perpendicular à superfície geométrica.
Superfície ideal prescrita em projeto, na
qual não existem erros de forma macrogeométricos Perfil geométrico
ou microgeométricos. Interseção da superfície geométrica com o
plano perpendicular a ela.
Superfície efetiva
Superfície obtida por aparelhos Perfil efetivo
analisadores de superfície. Aproxima-se da Interseção da superfície efetiva com o
superfície real com o aumento da precisão da plano perpendicular à superfície geométrica.
medição. Sistemas de medida diferentes podem
resultar em superfície efetivas diferentes, para uma Irregularidade da superfície
mesma superfície real. Saliências e reentrâncias existentes na
superfície real.

Passo das irregularidades


Média das distâncias entre as saliências
mais pronunciadas do perfil efetivo, situadas no
comprimento de amostragem.

Comprimento de amostragem
Comprimento medido na direção geral do
perfil, suficiente para avaliar os parâmetros de
rugosidade.

54
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MEDIDA DA RUGOSIDADE ( Ra)

Conforme a normalização brasileira, defini-


se medida da rugosidade como o valor médio
aritmético, dos valores absolutos das ordenadas do
perfil efetivo em relação à linha média, em um
comprimento de amostragem, expresso em
micrometros.
L


1 A
Expressão matemática Ra = y dx =
L L
0
i=n
Expressão aproximada Ra =
1
n ∑
i =1
yi

Parâmetros Normalizados Ra (em micrometros)


0,008 0,010 0,012 0,016 0,020 0,025 0,032 0,040 0,050 0,063
0,08 0,10 0,12 0,16 0,20 0,25 0,32 0,40 0,50 0,63
0,8 1,0 1,25 1,6 2,0 2,5 3,2 4,0 5,0 6,3
8,0 10 12,5 16 20,0 25,0 32,0 40,0 50,0 63,0
80,0 100,0

Relação aproximada com o sistema antigo APLICAÇÕES TÍPICAS DE RUGOSIDADE


SUPERFICIAL
Ra ~ acima de 12 µm Ra Aplicações
0,01 Blocos-padrão, réguas e guias de alta precisão.
Ra ~ 3 - 9 µm 0,02 Aparelhos de precisão, superfícies de medida em micrômetro.

Ra ~ 0,8 – 1,5 µm 0,03 Calibradores, elementos de válvulas de alta pressão.


Agulhas de rolamentos, super acabamento de camisas de
0,04 blocos de motores.
Ra ~ 0,1 – 0,3 µm 0,05 Pistas de rolamentos, peças de aparelhos de alta precisão.
Válvulas giratórias de alta pressão, camisas de blocos de
0,06 motores.
Agulhas de rolamentos de grandes dimensões, colos de
0,08 virabrequim.
Assentos cônicos de válvulas, eixos montados sobre mancais
0,1 de bronze, teflon, etc., a velocidades médias, superfícies de
RELAÇÃO ENTRE TOLERÂNCIA ISO cames a baixas velocidades.
Pistas de rolamentos de dimensões médias, colos de rotores
E ESTADO DE SUPERFÍCIE 0,15 de turbinas e redutores.
Dimensão (mm) 0,2
Mancais de bronze, náilon, etc., cones de cubos
sincronizadores de caixas de câmbio.
IT 3 3–18 18-80 80-250 >250 Flancos de engrenagens, guias de mesa de máquinas
Ra (em micrometros) 0,3 ferramenta.
6 0,2 0,3 0,5 0,8 1,2 0,4 Superfície de guia de elementos de precisão
7 0,3 0,5 0,8 1,2 2 0,6 Válvulas de esfera, tambores de freio.
8 0,5 0,8 1,2 2 3 Assentos de rolamentos em eixos com carga pequena, eixos
1,5 e furos para engrenagens.
9 0,8 1,2 2 3 5 Superfícies usinadas em geral, eixos, alojamento de
2
10 1,2 2 3 5 8 rolamentos, chavetas de precisão.
Superfícies usinadas em geral, superfícies de referência, de
11 2 3 5 8 12 3 apoio, etc.
12 3 5 8 12 20 4 Superfícies desbastadas em geral por usinagem
13 5 8 12 20 - 5 a15 Superfícies fundidas ou estampadas
14 8 12 20 - - > 15 Peças fundidas, forjados e laminados.
Conforme indicações da norma italiana UNI-3963

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Valdemir Alves Junior
INDICAÇÃO NOS DESENHOS TÉCNICOS

h H1 H2 Sinal gráfico convencional


3,5 5 10 para indicação do estado de
5 7 14
7 10 20
superfícies.
10 14 18
14 20 40
20 28 56
h= altura da letra maiúscula Sinal gráfico a ser empregado
para superfícies obtidas com
extração de aparas.
a = valor da rugosidade Ra, em µm
b = método de fabricação,
tratamento ou revestimento.
c = comprimento da amostra,
em mm Sinal gráfico a ser empregado
d = direção das estrias para superfícies obtidas sem
e = sobremetal para usinagem,
em mm extração de aparas.
f = outros parâmetros de rugosidade

SÍMBOLOS CONVENCIONAIS PARA INDICAÇÃO DA ORIENTAÇÃO DOS SULCOS

Indicaçã Indicaçã
Símbol

Símbol

Orientação dos Orientação dos


Esboço o no Esboço o no
o

sulcos sulcos
desenho desenho
Os sulcos devem ser
orientados Os sulcos devem ser
paralelamente ao orientados segundo
= traço da superfície
sobre o qual o
M várias
sulcos
direções. (

símbolo se apoia no multidirecionais )


desenho.
Os sulcos devem ser
Os sulcos devem ser
orientados em
aproximadamente
direção normal ao
traço da superfície
sobre o qual o
C concêntricos em
relação ao centro da
superfície à qual o
símbolo se apoia no
símbolo se refere
desenho.
Os sulcos devem ser
orientados segundo
Os sulcos devem ser
direções aproxi-
X orientados segundo
duas direções R madamente radiais
em relação ao centro
cruzadas.
da superfície à qual o
símbolo se refere.
As setas indicam as direções segundo as quais deve ser controlada a rugosidade

CARACTERÍSTICAS DA RUGOSIDADE RA

Classe N12 N11 N10 N9 N8 N7 N6 N5 N4 N3 N2 N1

Rugosidade Ra µm 50 25 12,5 6,3 3,2 1,6 0,8 0,4 0,2 0,1 0,05 0,25

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EXEMPLOS

O sinal gráfico da rugosidade deve ser marcado no traço que


representa, no desenho, a superfície do objeto.
A posição das diversas indicações (a, b, c,...) deve ser sempre a mesma
em relação ao sinal gráfico.

Se a indicação da rugosidade se refere somente a uma parte da


superfície, esta deve ser precisada mediante cota ou mediante linha
mista grossa paralela ao traço da superfície.

Nos corpos de revolução o sinal gráfico é marcado em somente uma geratriz e só


uma vez. Ele se refere a toda a superfície representada pelo traço para cuja
indicação é referido, salvo diferentes especificações.

Para os detalhes representados em vista e corte, o sinal


gráfico é marcado somente na vista ou na seção onde a
superfície interessada é cotada.

Para a indicação da rugosidade das superfícies dos lados dos


dentes de uma engrenagem, que não estão representados no
desenho, coloca-se os sinais gráficos na circunferência primitiva
ou na seção axial ou na vista.

Para as roscas a eventual indicação da rugosidade dos lados dos


filetes deve ser colocada em correspondência ao diâmetro das
mesmas. Nestes casos a rugosidade não deve ser entendida
senão para eventuais porções planas de diâmetro que
permaneçam após a execução da rosca.

Quando um detalhe apresenta a mesma rugosidade em todas


as suas partes indistintamente, a indicação respectiva é
colocada uma só vez no canto inferior esquerdo do desenho
ou ao lado do número do item da peça.

Quando em uma peça existe a predominância de uma


mesma rugosidade com exceção de algumas
superfícies, a indicação relativa à rugosidade
predominante é posta uma só vez no canto inferior
esquerdo ou ao lado do número do item da peça,
seguida pelos sinais gráficos que são colocados nos
traços que representam as superfícies interessadas,
entre parênteses.

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ESTADO DE SUPERFÍCIES
EXEMPLOS

EXEMPLOS DESCRIÇÃO

Geralmente a indicação da rugosidade para


duas superfícies de contato se relaciona uma
só vez se é requerido o mesmo.

Se, ao invés, são exigidos valores diferentes,


devemos marcar as indicações relativas a
cada uma das superfícies ao lado do detalhe a
que se referem.

Para a indicação da rugosidade das


superfícies dos lados dos dentes de uma
engrenagem que não estão representados no
desenho, colocam-se os sinais gráficos na
circunferência primitiva ou na seção axial da
vista.

Para a filetagem, a eventual indicação da


rugosidade dos lados dos filetes, deve ser
colocada em correspondência ao diâmetro de
filetagem. Nesses casos a qualidade da
superfície indicada pelo parâmetro de
rugosidade, deve ser entendida como a
rugosidade da superfície cilíndrica que
permanece após a usinagem da rosca.

Exemplos de indicações da rugosidade nos desenhos.

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EXERCÍCIO
O desenho abaixo refere-se a uma engrenagem de dentes retos, que teve todas as suas superfícies
obtidas através de usinagem. A rugosidade das superfícies que não tiverem seu estado de superfície
especificado é de 6 µm.

1. Utilizando a simbologia da norma NBR 8404 informar no desenho o estado das superfícies cotadas e das
demais.
2. Expressar numericamente as tolerâncias dimensionas apresentadas na forma ISO.

3. Interpretar as tolerâncias geométricas especificadas.

................................................................................................................................................
................................................................................................................................................
................................................................................................................................................

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................................................................................................................................................
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