SERVIÇOS PÚBLICOS – CONCESSÃO x PERMISSÃO de serviço público: art.175, CF. PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA – lei 11.
CF. PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA – lei 11.079/04 – ler
Ler: art.175, CF e a lei 8.987/95.
ELEMENTOS: material e formal.
(I) Material – serviço público é uma atividade
positiva.
-O Estado ou quem faz o papel do Estado oferece um
serviço para a população, para garantir a dignidade
da pessoa humana. Tem que agregar valor à vida do
cidadão. Ex: art.21, CF – trata de uma competência
material exclusiva da União: serviço postal, serviço
de telecomunicação, serviço público de transmissão
de energia elétrica.
(II)Formal – princípios do serviço público.
Segundo o §1º do artigo 6º da Lei 8.987/95 SERVIÇO
ADEQUADO é aquele que satisfaz oito princípios:
MACETE: CESAR MOTA anda de CG C de
continuidade; E de eficiência; S de segurança; A de
atualidade; R de regularidade; MOTA de modicidade
das tarifas; C de cortesia na sua prestação e G de
generalidade.
i. CONTINUIDADE: o serviço público não pode ser
interrompido. §3º do artigo 6º da lei 8.987/95
estabelece três hipóteses em que o serviço público
pode ser interrompido sem afetar/violar
necessariamente este princípio. 1º) Numa situação
de emergência, o serviço público pode ou até
mesmo deve ser interrompido para não criar um mal
maior a coletividade, mas não depende de aviso
prévio. Ex: fios arrebentados de energia elétrica. 2º)
Ser interrompido por questões de ordem técnica. 3º)
Por inadimplemento do usuário, só que neste caso
deve ser previamente avisado o usuário.
ii. EFICIÊNCIA: ideia de melhor resultado que o
cidadão pode usufruir, não é de lucro para quem
presta o serviço. Sempre que possível o serviço
público deve ser prestada num regime de
competição. A regra é ter competição, as vezes não
dá aí tem que ser monopólio.
iii. SEGURANÇA: não pode ter a minha vida colocada
em risco em razão de uma prestação de serviço
público..
iv. ATUALIDADE: é a mesma coisa que princípio da
atualização do sistema, da atualidade. Em virtude do
avanço social/avanço tecnológico temos que buscar
a modernização do serviço.
v. REGULARIDADE: além do princípio da continuidade
tem que existir a regularidade na prestação do
serviço para que eu, cidadão, possa organizar a
minha vida. Ex: ônibus que cada dia passa num
horário, ele não está me ajudando a organizar a
minha vida
vi. MODICIDADE DAS TARIFAS: preços razoáveis de
acordo com a prestação do serviço pelo estado. É
admitida receitas alternativas em termos de política
tarifária. Ex: publicidade no ônibus para baixar a
tarifa.
vii. CORTESIA: a figura principal aqui é o cidadão, o
serviço é público porque é prestado ao cidadão.
Então, quem tem que ser bem tratado é o cidadão.
É desse princípio que advêm a importância das
agências reguladoras, para ajudar que o serviço
público seja prestado de forma satisfativa ao
cidadão.
vi. GENERALIDADE: mesma ideia de igualdade.
Jamais pode admitir na prestação de serviço público
qualquer tipo de discriminação, valorização da ideia
de impessoalidade.
:
PERSONALIDADE JURÍDICA
-As duas são formas de delegação de competência pública.
-A titularidade é sempre do Estado apenas a execução é que ele vai
transferir.
-Para escolher quem será o concessionário ou o permissionário
sempre tem que ser por MEIO DE LICITAÇÃO - lei 8.987/95
CONCESSÃO:
-- modalidade para a concessão é a concorrência,
- Essa lei ainda estabelece que a concorrência para a concessão
pode ter inversão de fases, ou seja, é possível que a fase de
julgamento venha antes da fase da habilitação. Assim, primeiro o
Estado vai escolher a proposta mais vantajosa para depois passar
para a fase de documentação
- o Estado tem que prestar um serviço público para a população só
que no caso esse serviço EXIGE UM CUSTO MUITO ALTO, o Estado
não tem dinheiro para tanto e aí ele faz concessão. Na concessão de
serviço público é um contrato administrativo por prazo determinado,
normalmente por longo prazo para que a tarifa seja pequena . O
Estado pode antes do final do prazo acertado romper esse contrato?
R: pode, mas se não teve culpa do concessionário, ele terá direito a
uma indenização.
EXTINÇÃO DA CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO: art.35 da lei
8.987/95 – formas de extinção da concessão de serviço público.
Analisando o artigo nós temos basicamente seis hipóteses de
extinção:
MACETE: ARFACE
i.- A de ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL/chegada do termo final
do contrato;
ii.R de RESCISÃO JUDICIAL – o Estado não está cumprindo com
aquilo que prometeu no contrato de concessão, o concessionário só
está tendo prejuízo como ele não pode parar de fornecer o serviço
ele vai até o juiz e pede a rescisão (rescisão judicial), nesta situação o
concessionário tem direito a uma indenização, só que como essa
rescisão ocorre por processo judicial essa indenização será por
precatório. Nem todos os problemas entre poder público e privado
vão se resolver no judiciário. **PQ A LEI 8.987/95 EM SEU ART.23-A
PREVE A POSSIBILIDADE DE MECANISMOS PRIVADOS DE SOLUÇÃO
DE LITIGIOS, INCLUSIVE A ARBITRAGEM. Isso para que a empresa não
tenha que se sujeitar a receber por precatório;
iii.F DE FALÊNCIA OU DE FALECIMENTO DO EMPRESÁRIO EM FIRMA
INDIVIDUAL;
iv. A DE ANULAÇÃO – extinção por ilegalidade/vício insanável;
v.C de CADUCIDADE – também é extinção antecipada realizada pelo
Poder Público do contrato de concessão, mas pelo motivo de falta
grave do concessionário. Neste caso, o concessionário por ter dado
causa a extinção não precisa ser indenizado, todavia pelo
investimento que ele teve ele deverá ser indenizado, para declarar a
caducidade não precisa de lei autorizando, mas o concessionário terá
direito a um processo administrativo que tem que assegurar ampla
defesa e contraditório;
vi. E de ENCAMPAÇÃO também chamada de resgate, é a extinção
antecipada pelo poder público (cláusula exorbitante), antes do prazo
final de concessão, motivo disso é o interesse público. Nesse caso, o
concessionário tem direito a uma indenização prévia, porque ele não
teve culpa pela extinção. O art. 37 diz que neste caso tem que ter
uma lei autorizando a encampação e isso porque o dinheiro da
indenização, que será de milhões, sairá do bolso do povo e portanto
a decisão não pode ficar nas mãos de apenas uma pessoa.
PERMISSÃO:
- já quanto a permissão a lei não estabelece a modalidade de
licitação.
- também se trata de delegação a uma empresa privada, mas aqui a
empresa não tem que fazer um grande investimento e ainda que
tenha que injetar uma certa quantia de dinheiro o lucro aqui é alto. A
permissão também é formalizada por contrato (art.40 da lei
8.987/95).
Qual é a grande diferença entre a permissão e a concessão? R: a
permissão é um contrato, mas é um CONTRATO PRECÁRIO, o que
significa dizer que o Estado pode a qualquer momento acabar com
esse contrato e não tem que pagar indenização ao permissionário .
Exemplo clássico de permissão são os de transportes coletivos.
ATO ADMINISTRATIVO
pelo menos o artigo 2º dessa lei. É espécie de
concessão de serviço público. Quando nós
falamos da lei 8.987/95 nós estamos falando de
concessões comuns, aquelas normalmente
cobram uma tarifa do usuário. As PPP são para as
concessões não comuns, existe dois tipos dela: a
concessão patrocinada e a concessão
administrativa. Neste dois casos, o parceiro
privado tem que fazer um investimento mínimo
de 10 milhões de reais e depois o parceiro pode
explorar a atividade durante um período de 5 até
35 anos.
Concessão Patrocinada – geralmente serve para
rodovias em que passam poucos veículos, os
parceiros vão poder cobrar uma tarifa razoável
desses poucos veículos que passam por ali, só que
o estado de tempos e tempos vai poder dar uma
olhada para saber se o parceiro está lucrando e
quanto ele está lucrando, porque o Estado pode
nesses casos garantir uma contraprestação.
Concessão Administrativa – NÃO TEM COBRANÇA
DE TARIFA, isso porque o usuário direito e
indireto é o próprio estado. Ex: para construção
de presídios. IMPORTANTE: dentro do presídio os
servidores e os agentes que trabalharão lá dentro
serão servidores do Estado, porque o poder de
polícia e o poder disciplinar são indelegáveis a
particulares. Todavia, quem vai fornecer, por
exemplo, a lavagem das roupas, as marmitas,
serviços médicos será o próprio parceiro privado,
só que o valor disso tudo será mais caro porque
está embutido o preço do presídio + o preço do
serviço e quem paga é o estado.
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – órgãos
públicos, estrutura do Estado. Administração
direta e administração indireta.
ADMINISTRAÇÃO DIRETA - decreto lei 200 -
Dentro da União, por exemplo, nós temos os
poderes judiciário, legislativo e executivo,
- dentro do poder executivo o chefe é o
Presidente da República, que juntamente do
Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde e o
Ministério do Trabalho. No âmbito federal a
administração pública direta ou centralizada é a
Presidência da República e os ministérios.
**ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA – art.37,
XIX, CF. Esse artigo diz que somente por
- LEI ESPECIFICA poderá ser criada AUTARQUIA
[Agências reguladoras são autarquias especiais.]
-AUTORIZADA a criação de FUNDAÇÃO PÚBLICA,
EMPRESA PÚBLICA e SOCIEDADE DE ECONOMIA
MISTA.
- as agencias executivas são como um “prêmio”
que se dá as autarquias e as fundações públicas
CONSÓRCIOS PÚBLICO –LEI 1107/05 (ler
primeiros 5 artigos) – acordo entre entidades
federativas distintas para alcançar interesses
comuns. União e estados, estados e municípios,
municípios entre si.
- desse consórcio público vai nascer uma PJ de
direito público chamada associação pública ou
um PJ de direito privado que não tem nome.
- cuida dos interesses comuns dos envolvidos.
Ex: Serviço de limpeza de pública,
- As pessoas jurídicas são abstrações, assim, não existe a possibilidade de
você conversar com ela, tomar um cafezinho com ela. Mas assim como nós
seres humanos, as pessoas jurídicas também são compostas por
órgãos/repartição interna. Portanto, só as pessoas física/jurídicas tem
personalidade jurídica (capacidade de exercer direitos, contrair obrigações e
assumir responsabilidades), JÁ O ÓRGÃO NÃO TEM PERSONALIDADE
JURÍDICA. Assim, por exemplo, se a pessoa tiver seu sigilo fiscal quebrado
indevidamente pela receita federal quando ela for propor uma ação de
indenização ela não deverá propor contra a secretaria da receita federal mas
sim contra a União, porque a secretaria é um órgão da União e, portanto,
não possui personalidade jurídica.
PESSOA JURÍDICA – União, Estados, Municípios, Distrito Federal,
Autarquias, Fundação Pública, Empresa Pública, Sociedade de economia
mista.
PESSOA JURÍDICA DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
AUTARQUIAS – pessoa jurídica de direito público.
- Ela desempenha uma atividade típica, uma atividade exclusiva do estado
que não pode ser delegada aos particulares. PODER EXTROVERSO = ideia de
imperatividade (atributo do estado, o estado pode impor obrigações sem
precisar da concordância da outra parte). Autarquia pode exercer poder de
polícia porque ela é pessoa jurídica de direito público, somente pessoa
jurídica de direito público pode exercer poder de polícia. Assim, empresa
pública e sociedade de economia mista não podem exercer tal poder. Ex:
DNIT, INSS, BACEN, INCRA. Art.37, XIX, CF – somente por LEI ESPECIFICA (lei
ordinária que trata de um único assunto) poderá ser criada uma autarquia
ou extinta. Servidores estatutários, bens públicos, prazo dilatados contra a
Fazenda Pública.
**As empresas públicas e as sociedades de economia mista são autorizadas
por lei, vão nascer depois e seus estatutos deverão ser registrado no registro
de pessoa jurídicas.
FUNDAÇÕES PÚBLICAS – pessoa jurídica que pode ser de DIREITO PÚBLICO
OU DE DIREITO PRIVADO. Se for de direito público ela é uma espécie de
autarquia e, portanto, deve ser criada por lei especifica e se for de direito
privado ela será autorizada por lei especifica. A fundação pública
desempenha uma ATIVIDADE SOCIAL, uma atividade não exclusiva do
estado, que pode ser exercida por particulares. Ex: as universidades públicas
são fundações públicas porque exercem atividade de ensino que não é
exclusiva do estado.
EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA – pessoas
jurídicas de direito privado. Os seus bens, em primeiro momento, são bens
privados. Apesar de serem privados, se determinado bem dessas empresas
estiverem sendo usados para prestar um serviço público, esse bem se torna
impenhorável. Mas as regras gerais de licitação devem ser respeitadas.
Dentro de uma empresa pública e de sociedade de economia mista
empregados público celetista, regidos pelo direito do trabalho, entretanto,
dependem de concurso público. Inicialmente elas foram criadas para
explorar atividade econômica, hoje em dia elas ou prestam serviço público
ou exploram atividade econômica.
Ex: Empresa pública que presta serviço público – correios; empresa pública
que explora atividade econômica – caixa econômica federal.
Ex: sociedade de economia mista que presta serviço público – sanepar,
copel; sociedade de economia mista que explora atividade econômica –
banco do brasil, Petrobrás.
Art.173, CF – exploração direta de atividade econômica pelo estado somente
em casos de imperativos de segurança nacional ou relevante interesse
coletivo.
EMPRESA PÚBLICA  qualquer forma jurídica (sociedade civil, empresarial,
limitada, S/A, unipessoal) CAPITAL SEMPRE PÚBLICO, se for federal será
julgada no juízo deferal.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA  tem que ser SOCIEDADE ANONIMA,
 CAPITAL MISTO (público deve prevalecer) (Causa sempre julgada no
juízo estadual)
CAUSA QUE FOR PARTE UNIAO FEDERAL, ENTIDADES AUTARQUICAS
FEDERAIS, E EMPRESAS PUBLICAS FEDERAIS -> CAUSAS SERAO JULGADAS
POR JUIZES FEDERAIS
JURISPRUDENCIA STF -> uma sociedade de economia mista poderia ter
participação no capital social de empresa pública.
OSCIP, OS -> não fazem parte da administração pública
*conceito – é um ato jurídico que decorre do exercício da
função administrativa, sob um regime jurídico de direito
público. Ele existe para realizar a função administrativa, seja
de poder de polícia, de prestação de serviço público, entre
outros.
* Lei 9784/99 – trata sobre o processo administrativo no
âmbito federal. O art.2º fala dos princípios do processo
administrativo, fala sobre princípio da segurança – é proibida
a aplicação retroativa de nova interpretação da lei.
* Elementos do ato administrativo/Pressupostos de validade
– segundo a doutrina tradicional, são cinco os elementos do
ato administrativo:
CO(competência)FI(finalidade)FO(forma)M(motivo)O(objeto)
.
COFIFOMO
VV V DD
1) Sujeito competente –
-> A competência é um conjunto de atribuições que a lei
deferi a um cargo ou a um emprego público..
- Competência SEMPRE decorre de lei, por isso, a competência
é sempre um elemento vinculado (a lei não dá opção para o
servidor público) o ao ato administrativo.
-A competência é irrenunciável ou inderrogável.
- Todavia, a competência pode ser delegada ou avocada
(chamar a competência do subordinado para si), esse fato
decorre da hierarquia. Porém, existe exceções, que constam
no art.13 da lei 9784/99, são três as hipóteses que não se
podem delegar competência aos subordinados: i) não pode
delegar a decisão de recursos administrativos; ii) atos de
caráter normativo; e iii) atos da competência exclusiva de um
determinado agente. Para gravar DENOREX.
- O vício mais comum que atingi o elemento competência é o
excesso de poder (espécie do gênero abuso de poder), que é
quando um agente pratica um ato sendo que ele não detêm
competência para tanto. Desvio de finalidade/desvio de poder
que quando o agente busca interesses privados ao invés de
buscar interesses públicos no desempenho das funções
públicas. Cada ato administrativo tem uma finalidade
especifica prevista em lei, sendo assim a finalidade
administrativa também é sempre um elemento vinculado.
2) Finalidade
-> é o resultado que se espera alcançar com a prática de um
ato. Assim, ela surge depois que o ato é praticado.
->O entendimento que predomina é que o princípio da
finalidade pública é a mesma coisa que o princípio da
impessoalidade.
-> Desvio de finalidade/desvio de poder que quando o agente
busca interesses privados ao invés de buscar interesses
públicos no desempenho das funções públicas. Cada ato
administrativo tem uma finalidade especifica prevista em lei,
sendo assim a finalidade administrativa também é sempre um
elemento vinculado.
->Não pode ser usada como forma de punição do servidor a
mudança de localidade, isso é desvio de poder/desvio de
finalidade.(remoção – deslocamento do servidor, com a
finalidade de organização)
3) Forma –
-> é a exteriorização do ato administrativo. Todo ato
administrativo tem forma, mas no direito brasileiro o silêncio
não é considerado um ato. Forma é sempre um elemento
vinculado, se a lei diz que tem que ser utilizada essa forma é
essa forma que tem que ser utilizada.
-> Forma em sentido amplo - é o procedimento. Forma
especifica do ato pode ser uma portaria, um decreto.
4) Motivos –
-> são as razões de fato e de direito que
levaram a prática do ato. O motivo do ato
vem antes, porque se ele não tiver um
motivo ele nem será praticado. TODO ATO
TEM MOTIVO, mas NEM TODO ATO TEM
MOTIVAÇÃO. MOTIVAÇÃO É A EXPOSIÇÃO
DOS MOTIVOS, é você contar para todo
mundo os motivos que levaram a prática do
ato. Assim, nem sempre a autoridade é
obrigada a contar qual a motivação de seu
ato. Ex: o ato de exoneração de um
ocupante de cargo em comissão. Todavia, a
partir do momento que a autoridade coloca
um motivo e expõe esse motivo para aquele
ato, esse motivo fica preso, ainda que para
esse ato ele não precisasse dar motivação.
- Os motivos podem ser discricionários ou
vinculados. Quando a lei diz os motivos
para que o ato seja praticado ele é
vinculado, agora quando a lei não
estabelece os motivos é porque o ato é
discricionário.
-Teoria dos motivos determinantes – que
diz que os motivos são elementos muito
importantes para a prática do ato e uma vez
apresentados esses motivos eles ficam
presos a este ato. Mas se o cidadão
conseguir provar que o motivo é falso, que
o motivo não ocorreu ou que ele é
juridicamente inadequado para a prática do
ato é possível anular todo o ato
administrativo.
5) Objeto
- é o efeito jurídico imediato. Objeto é a
ordem, é o comando, é a determinação e
assim como o motivo o objeto pode ser um
elemento vinculado ou discricionário. O
objeto e o verbo, é o demitir, o alterar.
Pode delegar a competência para expedir o
ato de demissão? Pode, art.13 da lei
9784/99.
EXEMPLO – Demissão auditor receita
federal -> órgão executivo da união 
autoridade mais elevada? COMPETENCIA:
Presidente da República – pode delegar.
FINALIDADE: punição. FORMA: processo
administrativo disciplinar – decreto de
demissão. MOTIVO: aquilo que aconteceu +
previsão legal. OBJETO: demitir
VINCULAÇÃO– quando o legislador elabora
a lei ele já diz em quais situações o agente
tem liberdade de escolha ou não. Assim, na
vinculação o agente não tem liberdade de
escolha, ele tem que cumprir exatamente
aquilo que diz a lei. Normalmente a licença
é um ato vinculado. Sempre que for um
direito do cidadão perante a administração
pública gera um ato vinculado.
DISCRICIONARIEDADE Já discricionariedade
significa que o legislador sabe que ele não
tem como prever tudo aquilo que vai
ocorrer no futuro, então ele deixa certa
liberdade de escolha dentro da lei nas
mãos do agente público. Normalmente
autorização é exemplo de ato discricionário,
que irá decidir conforme o caso concreto.
No ato vinculado todos os elementos do ato
administrativo estão vinculados. Já no ato
discricionário, nem todos os elementos são
discricionários, porque a competência, a
finalidade e a forma são SEMPRE
VINCULADOS mesmo no ato discricionário.
LEGALIDADE– ato válido é a mesma coisa que
norma legal. É possível analisar a legalidade de
cada elemento do ato vinculado, bem como do
ato discricionário, com relação ao motivo e ao
objeto do ato discricionário por ser discricionários
a análise tem que se dar para saber se a
discricionariedade se deu dentro dos limites da lei.
- O controle da legalidade é realizado em primeiro
lugar pela própria administração pública, pelo seu
poder de autotutela. Em segundo lugar, o poder
judiciário que age somente quando provocado.
MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO O mérito do
ato administrativo é o juízo de conveniência e
oportunidade – DECISÃO - que o administrador
público faz quando tem discricionariedade em
suas mãos. Só existe mérito onde existe
discricionariedade, ou seja, só existe mérito
dentro da discricionariedade.
A diferença entre discricionariedade e mérito –
discricionariedade é a liberdade para
decidir/escolher, mérito é a decisão, é a escolha.
Quem faz o controle de mérito do ato
administrativo? R: somente a administração
pública, por meio de seu poder de autotutela,
nem mesmo o juiz no exercício da função judicial
pode fazer o controle do mérito do ato
administrativo.
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS – o ato
administrativo pode ser extinto de diversas
maneiras.
1) Cassação do ato administrativo – é uma
punição;
2) Caducidade do ato administrativo – é a extinção
do ato em virtude de uma lei superveniente, essa
lei modificou as condições para o exercício do ato,
o ato caducou/morreu. Ex: o sujeito que tinha
uma autorização para portar arma e depois em
virtude de uma lei que, por exemplo, proíbe o
cidadão comum de portar arma o ato de
autorização de porte caduca.
3) Art.53 da lei 9784/99 – anulação e revogação
do ato administrativo.
- Anulação do ato administrativo – é a extinção, a
morte do ato administrativo tendo como motivo
ilegalidade, um vício insanável, uma nulidade
absoluta, que pode ser realizada pela
administração pública ou pelo poder judiciário,
este quando provocado. Normalmente, se diz que
a anulação tem uma eficácia retroativa (ex tunc), a
partir do momento que é declarado ilegal todos os
efeitos produzidos no passado devem
desaparecer. Cuidado com o art.54, que diz que a
administração pública tem o direito de anular os
seus atos administrativos num período de 5 anos,
salvo comprovada a má-fé, esse prazo é
decadencial.
- Revogação do ato administrativo – também é
extinção do ato administrativo, só que neste caso
na revogação o ato é válido, legal, ele foi praticado
de acordo com a lei e só deve desaparecer por ser
incompatível com o interesse público, é extinto
porque o mérito não é mais conveniente com o
interesse público. NÃO É POSSÍVEL REVOGAR ATO
VINCULADO, ISSO PORQUE NO ATO VINCULADO
NÃO EXISTE MÉRITO. Assim, a revogação é a
extinção do ato discricionário. Somente a
administração pública pode fazer a revogação de
um ato administrativo discricionário. Não existe
eficácia retroativa na revogação (ex nunc), os
efeitos do ato devem perdurar mesmo que ele
seja revogado.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL D E
- Estado é um sujeito de direito, então se ele causa
um dano a alguém tem o dever de reparar esse
prejuízo
- Pode se responsabilizar por atos executivos,
legislativos e judiciários.
-. É o dever do poder público ou de quem faz o
papel do poder público de indenizar prejuízos
causados a terceiros em virtude de
comportamentos de seus agentes.
- O comportamento do agente público que pode
gerar uma indenização por parte do estado pode
ser tanto uma AÇÃO COMO UMA OMISSÃO.
- O dever poder surgir tanto de um ATO JURÍDICO
(produz efeitos jurídicos) como de um ATO
MATERIAL (não produz efeitos jurídicos, mas pode
provocar reflexos econômicos).
-O dever de indenizar pode surgir tanto de um ato
LÍCITO quanto de um ATO ILÍCITO.
Art.37, §6º, CF - As pessoas jurídicas de direito
público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra
o responsável nos casos de dolo ou culpa.
- Responsabilidade objetiva do Estado (independe
da demonstração de dolo ou culpa para restar
caracterizada o dever de indenizar do Estado).
-A regra no Brasil é a teoria do risco administrativo
– o cidadão precisa apenas demonstrar que a ação
por parte do Estado foi determinante para causar
um prejuízo em seu patrimônio, precisa
demonstrar o nexo de causalidade. A teoria do
risco administrativo diz que o Estado tomou para
si a incumbência de tomar conta da população.
-Quem responsabilidade objetivamente pelos
danos? R: pessoas jurídicas de direito pública que
são: União, Estados, Municípios, DF, autarquias,
fundação pública. As pessoas jurídicas de direito
privado desde que sejam prestadoras de serviços
públicos, que são as empresa públicas e as
sociedades de economia mista (não podem ser as
exploradas de atividade economia como a Caixa),
concessionária ou permissionária de serviço
público (por exemplo, a rede globo que é
concessionária de rádio e tv).
-O agente público para provocar uma
responsabilidade da pessoa jurídica tem que estar
nessa qualidade, ou seja, no desempenho da
função pública.
- A responsabilidade do estado é objetiva, todavia
a do agente público é subjetiva, ou seja, ele só
será responsabilizado se ficar caracterizado dolo
ou culpa. Quem terá que provar que
houve dolo ou culpa do agente é a União.
-HIPÓTESES QUE EXCLUEM OU ATENUAM A
RESPONSABILIDADE DO ESTADO: i) força maior –
forças da natureza ou atos praticados por
terceiros, nos casos da força da natureza tem
sempre que analisar o caso concreto porque as
vezes o estado não agiu da forma que deveria agir.
Por exemplo, cai uma chuva torrencial e alaga
várias casas, todavia o Estado não cumpriu com o
seu dever de manter os bueiros limpos
contribuindo para o alagamento, neste caso ele
será responsabilizado;
ii) culpa da vítima.
LICITAÇÃO – LEI 8666/93.
Lei 8429/92 (ler) lei de improbidade
administrativa.
Artigo 3º -. Três OBJETIVOS:
i) para escolha da proposta mais
vantajosa;
ii) garantir o mesmo tratamento aos
licitantes (ideia de igualdade, isonomia e
impessoalidade);
iii) promover o desenvolvimento
nacional sustentável (direito
fundamental ao futuro).
PRINCÍPIOS
- legalidade, da moralidade, da probidade
administrativa, da publicidade.
-> Importantes: Principio da vinculação ao
instrumento convocatório - é o edital,
todos os agentes tem que se ater ao
instrumento convocatório, não podem
mudar a regra da brincadeira no meio do
jogo (não pode mudar o edital no meio
do concurso, da concorrência).
->Princípio do julgamento objetivo –
devem ser levados em, consideração
critérios técnicos, impessoais.
TIPOS DE LICITAÇÃO: art.45 §1º da lei
8666/93 - são quatro tipos –
i) menor preço;
ii) menor técnica;
iii) técnica/preço e
iv) maior lance ou oferta.
- Esses tipos se referem as formas de
julgamento objetivo que podem ser
utilizadas, a mais comum é o preço.
REGRA -A regra é que a administração
pública sempre tem que fazer
licitação/está obrigada para contratar
obras, compras, serviços e alienações.
Agora, existem hipóteses que a
administração não está obrigada a fazer
licitação, são as hipóteses de dispensa e
de exigibilidade.
DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DE
LICITAÇÃO -.
-DISPENSAS-
- rol taxativo ->o administrador público
tem discricionariedade para decidir no
caso concreto se realiza ou não licitação.
O administrador até pode fazer licitação
ele só não faz porque não é do interesse
público
Ex: - calamidade público, valor muito
baixo,
- art.17, I e II (parte final) e art.24 da lei
8666/93 tratam sobre as hipóteses de
dispensa da licitação
INEXIGIBILIDADE
-> é inviável a competição, impossível
fazer licitação..
Art.25 da lei 8666/93 – rol
exemplificativo.
I – bem único ou fornecedor exclusivo. Ex:
a compra de lotes de tamiflu na época do
surto da gripe suína.
II – serviços técnicos de notória
especialização, não cabe para prestação
de serviços de publicidade.
III – contratação de profissional do setor
artístico, desde que seja consagrado pela
opinião pública OU consagrado pela
crítica especializada.
MODALIDADES DE LICITAÇÃO –
num primeiro momento as
modalidades de licitação estão
previstas no art.22 da lei 8666/93,
que são:
a) concorrência; - alto valor ->
serviços e obra de engenharia
acime de 1.000.000 + venda de bem
imóvel, por maior lance ou oferta.
b) tomada de preços; - médio valor
-> serviços e obra de engenharia até
1.000.000
c) convite; - pequeno valor ->
serviços de obra de engenharia até
150 mil reais
d) concurso – escolha de trabalho
técnico, artístico ou cientifico
(“show de novos talentos)
e) leilão – administração vende
bens móvel que para ela não tem
mais utilidade maior lance ou
oferta. Excepcionalmente pode ser
vendido bem imóvel conseguido
por dação em pagamento ou ação
judicial.
. Os cinco primeiros parágrafos
do art.22, de maneira sucinta,
trazem o conteúdo de cada uma
dessas modalidades.
+ PREGÃO (serve para bens e
serviços comuns – n importa
valor), que não está previsto na lei
8666/93 e sim na lei 10.520/02
(ler).
- São aqueles bens ou serviços que
tem padronização no mercado ex:
gasolina, material de escritório,
fotocopia, uniforme,...
1. EDITAL
2. JULGAMENTO
a) Apresentam proposta por escrito
b) Fazem os lances
3. HABILITACAO (MAIS RAPIDO -
só do primeiro colocado avalia a
habilitação
4. HOMOLOGACAO
5. ADJUDICACAO
CONCORRENCIA
1.EDITAL]
2.HABILITACAO – Vai olhar
regularidade fiscal e trabalhista, (...)
3.HOMOLOGAÇÃO = APROVAÇÃO
fase de controle. Se chegar aqui e
encontrar vício insanável ANULA a
licitação. Se não for mais
conveniente REVOGA.
4.ADJUDICAÇÃO – ATRIBUIR O
OBJETO LICITADO AO VENCEDOR
TOMADA DE PRECOS
1.EDITAL
(OS LICITANTES JÁ ESTÃO
PREVIAMENTE CADASTRADOS)
2.HOMOLOGACAO
3.ADJUDICACAO
CONVITE
1.CARTA CONVITE (convida pela
menos 3 interessados cadastrados
ou não)
BENS PÚBLICOS
CONCEITO BEM PÚBLICO -> não
são apenas os bens que se
encontram vinculados a admiração
pública, o bem pode estar
vinculado a pessoa jurídica de
direito privado e pode estar
desempenhando atividade de
direito privado.
-> A partir do CC art.98.
-> Aqueles que pertencem as PJ de
direito público + bens de
particulares envolvidos em serviços
públicos
CLASSIFICAÇÃO
A.USO DE BEM COMUM DO POVO –
bens que não precisa pagar,
simplesmente utiliza. Ex: sentar no
banco da praça – bem de uso
comum do povo.
(Praia – estresse – dependendo da
Praia é fácil chegar, locais onde
construiu empreendimento
imobiliário onde tem acesso a Praia
– caso do costão do santinho.)
- ruas, praças, água do mar,
B. BENS DE USO ESPECIAL – bens
que tem uma destinação específica.
A administração na posse daquele
bem dá um destino específico para
aquele bem e veículos especiais.
Ex: carro da presidência da
república, repartições públicas,
museus (até quando você abre sua
casa – bem tombado - para
visitação pública)
C. BENS DO DOMINICAIS OU BENS
DOMINIAIS – bens que são
considerados desafetados, que não
tem destino específica, que não
estão sendo utilizados. Ex: terras,
matas, matas, -terras que
pertencem ao estado, mas sem uso.
-- detalhe A e B – AS bens afetados-
que tem determinado uso!
AFETACÃO -> dar um destinação
pública a um determinado bem
DESAFETACÃO
Desapegar um bem  tira a
destinação do uso! Pode tirar um
bem especial para bem dominiacal,
ex: sai de um prédio e vai para
outro e deixa o outro desocupado.
(MESMA FORMA QUE AFETA DEVE
DESAFETAR ex: lei, decreto..)
Administrador alienar bem imóvel
 faz leilão
BEM PÚBLICO É ÀS VEZES
INALENÁVEL – DEPENDE – são
inalienáveis quando tiverem
destinação pública e são
inalienáveis pelos procedimentos
de direito privado
BEM PÚBLICO É IMPENHORÁVEL -
bem público é impenhorável –(se vc
ganha um processo contra
prefeitura não pode pegar um bem
Dela)
BEM PÚBLICO É IMPRESCRITÍVEL –
pode passar o tempo que quiser, o
bem sempre vai ser do estado.
NÃO PODE Usucapião.
DESAPROPRIAÇÃO
- CF Art. 22.,inciso II; art.5, XXIV
- art., 5 -> desapropriação precisa ser
JUSTA(o valor costuma ser super
discrepante em relação ao valor real) ,
PREVIA (tem que indenizar antes de
ser desapropriado – 24/48 horas de
antecedência) E EM DINHEIRO
(moeda corrente- pode ser conta B.B.
Ou caixa- – n cabe permuta)
- se considera a desapropriação injusta
vai ao judiciário
- se não for feita a ou uma finalidade
pública  pode fazer a tredestinação
– tem direito de retrocessão (pessoa
pede a propriedade de volta ou
indenização)
DESAPROPRIAÇÃO ORDINÁRIA:
CATEGORIAS
A.INTERESSE PÚBLICO
B.NECESSIDADE PÚBLICA – é aquela
que acontece para o Estado atender às
situações de anormalidade ou
emergência. Ex: guerra. Estado não
tem opção. Ele tem que desapropriar.
C.UTILIDADE PÚBLICA – ex: aeroporto,
precisa construir empreendimento
para gerar energia
DESAPROPRIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
INTERESSE SOCIAL -é a desapropriação
do estado para impor maior
aproveitamento da propriedade em
virtude do interesse da sociedade, ele
mesmo adquire a propriedade é o
repassa para um terceiro. Trata-se de
um fundamento para as
desapropriações extraordinárias.
(Estatuto da cidade, reforma agrária, e
confiscos)
Na desapropriação extraordinária não
faz sentido ter indenização.
É uma oportunidade de arrecadar
dinheiro para a administração pública.
Confisco -> possibilidade de perder
propriedade pela propriedade
extraordinária  Ex: pessoa que tem
maconha na propriedade. Estado
confisca sua propriedade e depois
revende em leilão. Uma das formas
que o estado tem para fazer caixa pela
propriedade extraordinária.
Reforma agrária ->
Dívida ativa -> imposto que a pessoa
paga -> se a pessoa na paga ela ode ser
desapropriedada-> teoricamente sim,
mas na prática ninguém, é
desapropriado.
*PODE DESAPROPRIAR BENS DO
PRÓPRIO ESTADO  UNIÃO PODE
DESAPROPRIAR BENS ESTADOS, E
ESTADOS DOS MUNÍPIOS (o contrário
não pode)
SERVIDOR PÚBLICO CONCURSO IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LEI Nº 8.429/92)
 aquele que tem vínculo profissional com o estado e recebe a sua remuneração diretamente dos cofres -Até 2 anos + prorrogável por igual período - forma mais contundente de atingir a moralidade administrativa
públicos. -aprovado tem prioridade de contratação sibre outros *consequências (- art. 47): a) suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público b) perda da função pública, c)
Lei 8112/90 – é o estatuto do servidor público em âmbito federal. Tentar ler até o art.33 desta lei. concursador indisponibilidade dos bens, d) ressarcimento ao erário... sem prejuízo da ação penal.
Geralmente cai sobre provimento e vacância. A CF também traz várias informações sobre servidor, do art.37 - n pode mudar de carreira sem carreira  apenas subir - ISOLADAMENTE NÃO É ATO PENAL -> não é crime! É PROCESSO CIVIL.  Pode acontecer de tipificar um ilícito penal.
ao art.41. ESTABLIDADE *sujeito- AGENTE PÚBLICO ->> cargo, emprego ou função pública +++ PESSOAS QUE BENEFICAM, INDUZEM OU CONCORREM
O servidor tem um vínculo com o estado, mas esse vínculo pode advir de um cargo, de um emprego ou de *Atos de improbidade:
- ocupante de cargo efetivo + 3 anos de efetivo exercício
uma função pública. (i) locupletar (enriquecer) indevidamente (art.9)-
(estágio probatório) + aprovação em avaliação de
Em regra, para cargo e emprego público é preciso concurso. Cargo público nós vamos encontrar na pessoa (ii) causa prejuízo ao patrimônio público (art.10) – (doloso ou culposo)
desempenho
jurídica de direito público, emprego público nós vamos encontrar na pessoa jurídica de direito privado que (iii) atenta contra princípios da administração (art.11) -
fazem parte da administração pública (empresa pública e sociedade de economia mista). PERDA DO CARGO IMPROBIDADE ADMINITRATIVA
Função pública em sentido estrito – exemplo: art.37, VIII, CF – fala sobre contratação temporária por (I) Processo administrativo com ampla defesa - amparo na CF + lei improbidade
excepcional interesse público. Ex: pesquisador do IBGE. Pode ser feito um processo seletivo para a (II) Sentença transitada em julgado - preciso analisar elementos que configuram ato de improbidade
contratação, mas não é obrigatório. (III) avaliação periódica – não tem avaliação satisfatória SUJEITO ATIVO
Cargo vitalício nem sempre é por meio de concurso público. Ex: Ministro. (iv) redução de despesas  (detalhe: 1ª medida deve ser - quem prática o ato
redução de 20% em cargo em comissão e função de - agente público ou particular em parceria com agente público (Induz, concorre ou se beneficia)
confiança – 2ª medida quem não tem estabilidade -3ª SUJEITO PASSIVO (contra quem)
AGENTE PÚBLICO = toda e qualquer pessoa que exerce funções em nome do estado manda estável)]] - Administração pública direta e indireta!
(i)agentes políticos -> presidente, deputado, ministro VITALICIEDADE -- Empresa incorporada ao patrimônio do Estado
(ii)particulares com função pública  ex: mesário, cartorários, - Juiz - Empresa privada que tenha dinheiro público – estado concede benefício fiscal, dá dinheiro para a empresa se manter. (se a participação do estado
(iii)servidor público -> vínculo profissional - Membro MP for menos que 50% - na hora de aplicar a penalidade – sansão pecuniária fica limitada a participação do Estado)
ESPECIES DE SERVIDOR PÚBLICO - Membro TCU ATOS DE IMPROBIDADE
ATRIBUIÇÕES VÍNCULO INGRESSO OBS **GARANTIA ++ -> só pode ser demitido com sentença (I)enriquecimento ilícito –
CARGO EFETIVO Administração Permanente Concurso Estatutário com transito em julgado (II) dano ao erário –
direita/autarquias/fundações público *único com - precisa ter 2 anos de efetivo exercício (III) concessão de benefício fiscal – que é indevida
estabilidad REMUNERAÇÃO (IV) ofendem ou violam princípios da administração pública – (ex: administração não púbica certos atos ou divulga um segredo)
CARGO EM Direção/chefia e Transitório Livre Concursado -TETO: limite máximo que um servidor pode ganhar ****CUIDADO: não precisa ter dano ao erário, não precisa enriquecimento ilícito para ter ato de improbidade
COMISSÃO assessoramento nomeação e não. Servidor da União -> Ministro do STF] PENALIDADES – podem ser cumuladas ou não
EMPREGO SEM e EP Permanente concurso veletista Servidor Estadual -> Governador (p.executivo). i. suspenção dos direitos políticos - é temporária – n pode se eleger **
FUNÇÃO DE Direção/chefia e transitproio Livre Somente Desembargador (p.legislativo). Deputado (p.legislativo)
CONFIANÇA assessoramento nomeação efetivo ii.perda da função pública – só se efetivam após o transito em julgado ** (não impede o afastamento cautelar)
Servidor Municipal -> Prefeito iii. indisponibilidade bens – é uma medida cautelar -> liminada pelos valores das sanções pecuniárias (ex: roubou 10.000 só pode bloquear 10.000
TEMPORÁRIA Excepcional interesse público Prazo Seleção Previsão = ***gratificação, adicional e etc  tudo deve respeitar o
determinado pública CF + LEI iv. ressarcimento ao erário
teto v. perda dos valores/bens acrescidos
**NÃO RESPEITA O TETO -> verba indenizatória (ex: vi. condenação ao pagamento de multa civil
**exemplo temporária : professor substituto
despesa moradia) ++ SEM e EP que n receba recursos do v. proibição de contratar com a adm pública
Estado para despesa de pessoa e corrente. . (**Penalidade aplicada após transito em julgado – no geral o sujeito ativo da Ação é o MP)
IRREDUTIBIDADE: desde que respeitado ao teto ++ n tem sanção de caráter penal – porém essas sanções podem ser cumuladas com sanções penais se o ato configurar crime!
- SALÁRIO BASE PODE SER INFERIOR AO MINIMO -> desde
que com as gratificações fique acima do salário mínimo!! ENR. DANO AO BENEFICI OFENSA A
PROIBIÇÃO DE ACUMULAÇÃO -> emprego ou cargo ILICITO ERÁRIO O FISCAL PRINCÍPIOS
remunerado (vale para cargo, emprego, função, SUSPENÇÃO 8-10 5-8 5-8 anos 3-5 anos
administração direta e indireta) DTOS Anos anos
Exceções -> pode acumular desde que: POLITICOS
(I) respeitado o teto MULTA 3x 2x valor 3x valor 100x
(II) haja compatibilidade de horários CIVIL valor do dano do remuneção
Hipóteses: (limite) enr. beneficio do servidor
a) Dois cargos de professor PROIBIÇÃO 10 5 anos N tem 3 anos
b) Um cargo de professor e outro técnico ou científico DO DEVER anos previsão
c) dois cargos de profissional da saúde desde que essas DE
profissões sejam regulamentadas CONTRATAR
( n importa se é militar, se um cargo é da adm direta e
outro da indireta, se um é federal e outro municipal)
PRESCRIÇAO
- Eletivo, função de confiança, cargo em comissão  5 anos do termino do mandato
- cargo efetivo, emprego -> mesmo prazo da demissão – federais -> prazo 5 anos do conhecimento do fato
- entidades privadas -> 5 anos da prestação de contas