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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

LIVES com Pedro Barretto – Portal F3.


Periscope: @pedrobarrettopb
Por: Thaianne Nogueira - @oabprapassar.xxi
300 dicas para OAB

29/10/2016

DICA 001 – PROCESSO CIVIL – PRAZOS RECURSAIS – “Os nove recursos para que
sejam admitidos – tempestividade”.

 Regra: Prazo de 15 dias


 Exceção: Embargos de Declaração – 5 dias
 Obs.: Recursos fora do CPC: Inominado (10 dias em juízo) e Embargos Infringentes de
Alçada (10 dias)

DICA 002 – DIREITO DO CONSUMIDOR – “Propaganda Abusiva e Propaganda


Enganosa – Art. 37, CDC”.

 Os fornecedores – práticas abusivas no que tange a propaganda.


 Iludir ao consumidor induz ao consumidor que não é verdadeiro, e por acreditar faz
consumo.
 Ainda por deixar de colocar uma informação vital, induzindo o consumidor a uma
informação errada, é propaganda pode ser enganosa por omissão, e desta feita estará
configurada a indução a erro do consumidor.
 Publicidade Abusiva – Incentiva de modo nocivo; o fornecedor está abusando da
hipossuficiência das crianças, dos incapazes e dos idosos.

DICA 003 – DIREITO CIVIL – GERAL – “Defeitos do negócio jurídico e prazo para
arguição para invalidação dos negócios jurídicos. O prazo é de 4 anos, para ajuizar
ação anulatória.

a. Defeitos do negócio jurídico


 Erro
 Dolo
 Coação
 Lesão
 Estado de Perigo
 Fraude contra credores – não é vício de consentimento, da vontade. É um vício contra
moral, vício social – Art. 138 a 165, CC.
 Simulação – não é vício – é uma causa de nulidade absoluta – Art. 167, CC.

DICA 004 – DIREITO CONSTITUCIONAL – PROCESSO LEGISLATIVO CONSITUTICONAL –


“Emendas Constitucionais”.

 Fonte do processo legislativo – Art. 59, I, CF.


 É a única das fontes que qualifica o Poder Constituinte derivado reformador.
 EC Reforma – Art. 60, CF/88 – apresenta as PEC’s, com dois turnos em cada casa com
quórum de 3/5. Competência do PR, 1/3 ou mais dos deputados ou senadores,
Assembléia Legislativa.

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 Não se pode deliberar EC com tendência a abolir as cláusulas pétreas, - Art. 60, §4º,
CF/88.
 Art. 60, §5º, CF - Senado rejeita PEC, na sessão legislativa seguinte que pode ser
apreciada.

DICA 005 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Igrejas tem imunidades para impostos,


entretanto, não tem imunidades para taxas e contribuições”.

 Os serviços tem que estar atrelados a atividade fim.


 Se a Igreja locar imóveis, tem que ser convertido para atividade fim.
 Se o imóvel estiver vago, continua com a imunidade.

30/10/2016

DICA 006 – DIREITO ADMINISTRATIVO – “Extinção dos atos administrativos


(Anulação x Revogação)”.

 O ato administrativo é a via unilateral de manifestação de vontade da Administração


Pública no que tange ao “interesse público”.
 Anulação – Uma situação jurídica em que a Administração pratica através de um
agente um ato com uma patologia e não cumpre os requisitos necessários para sua
validade. Nasce de forma viciada, neste contexto não pode prosperar, pois colide com
os proclames normativos, salvo, a hipótese de convalidação, o ato tem que ser
retirado do mundo jurídico por força da invalidade. Pode ser decretada de ofício, mas
também pode ser através de provocação de um administrado mediante um processo
administrativo, com o ajuizamento de uma ação para anular o ato administrativo
viciado (ação anulatória, MS). Também pode decorrer de uma iniciativa do próprio
agente público, quando na autotutela, podemos anular o ato viciado, ou podendo ser
por iniciativa de um superior. Efeitos “ex tunc” – operam efeitos retroativos, salvo,
preservando os direitos adquiridos dos terceiros de boa fé.
 Revogação – Em relação de atos válidos, sem vícios. Entretanto, ao longo do tempo se
tornam desisteressantes, inconvenientes e inoportunos ao interesse da Supremacia do
interesse público pela continuidade do ato no que tange a sua eficiência, passando a
colidir com a conveniência e oportunidade. A Administração pode tomar uma decisão
discricionária de retirar esse ato do mundo jurídico. É uma medida exclusiva da
Administração Pública – efeitos “ex nunc”.

DICA 007 – DIREITO CIVIL – DIREITO DE FAMÍLIA – “Causas de extinção do Poder


Familiar”.

 Morte dos pais;


 Adoção – constitui a paternidade adotiva;
 Maior idade – tornando-se plenamente capazes;
 Emancipação – Art. 5, § único, CC.;
 Decisões judiciais – Art. 1635, CC (Castigar imoderadamente o filho; deixar o
filho em abandono; praticar atos contrários á moral e aos bons costumes;
incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigos antecedente).

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DICA 008 – DIREITO HUMANOS – “Tratados internacionais que tratam de direito


humanos”.

 Natureza Jurídica: Todo o tratado que tutelam normas de proteção a integridade de


direitos humanos tem um status superior as leis.
1) Equiparados a EC – são dotadas de supremacia – Requisitos: Tem que ser
aprovado após a vigência da EC 45/04 (08/12/2004) e no processo de
internalização do tratado, no mesmo procedimento, no Congresso Nacional,
de ratificação é necessário que se obedeça o mesmo trâmite utilizado para
PEC para virar EC. O primeiro caso foi o Tratado de Proteção de Deficiências.
2) Não equiparados a EC – tem status de supralegalidade infraconstitucional,
estão acima das leis – Ex.: Pacto de Sun José da Costa Rica.

DICA 009 – SÚMULA VINCULANTE

 São documentos que o STF edita entendimento para julgar certo perfil de caso
concreto, vincula, obriga todos os órgãos jurisdicionais quando estiverem julgando
casos concretos com eles relacionados. É assim como a Administração Pública. Este
documento passa a ser de procedimento obrigatório.
 Legitimados: Ministros do STF, e todos legitimados do Art. 103, da CF/88 para ADI,
ADPF, ADC, ADO; Defensor Público Geral da União e todos os Tribunais (TJ, TRF, TST),
os Municípios incidentalmente (quando é autor ou réu).
 Súmula Vinculante antes de ser aprovada é obrigatório parecer do PGR.
 Não vincula o Poder Legislativo, na função legislativa, não fica vinculado a Súmula
Vinculante. Entretanto, vincula e atividades atípicas.

31/10/2016

DICA 010 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Criação de tributos/ Lei Complementar/ Lei


Ordinária”.

 Os tributos se criam por lei, em regra por lei ordinária e se houver relevância e
urgência cabe Medida Provisória.
 Exceções: Lei Complementar – Nestes casos, é proibido MP/ Lei delegada/ Lei
Ordinária – Emprestimos compulsórios (Art. 148, CF), Impostos Residuais,
contribuições residuais para seguridade social, IGF (Art. 153, ITCMD vem do exterior
para o Brasil (Art. 155, §1º, III, CF/88).

DICA 011 – DIREITO CIVIL – “Alienação entre ascendentes e descendentes”.

 O que deverá ser considerado é a natureza do contrato


a) Compra e venda – é anulável – entre ascendente e descendente se
não estiver consentimento do cônjuge e dos demais descentes.
Apenas será inválida, se não houver descendentes e cônjuge e não
houver o consentimento. Do contrário será válido. O prazo para
que o herdeiro interessado possa arguir a compra e venda é de
dois anos (Art. 179 e 496 do CC.).
b) Troca (Permuta – Art. 533, CC) – Somente será anulável
permutados se forem os valores desiguais. O contrato é VÁLIDO se
os valores forem iguais, independentemente de ter ocorrido
anuência dos demais herdeiros e cônjuge.

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c) Doação (Art. 544 c/c 2002 á 2009, CC) – É VÁLIDA! Entre


ascendente e descende é válido, desde que esteja dentro dos 50%
da legítima, sem a necessidade de anuência dos demais herdeiros
ou cônjuge.
 Efeitos concretos:
1. Regra: A doação entre ascendente e descendente até 50% da legítima, é válida
e não é necessária a anuência. Neste caso configura mera antecipação da
legítima.
2. Exceção: Cláusula de dispensa de colação – Se o doador expressamente
colocar “clausula de dispensa de colação” – não configurará antecipação de
legítima.
 Hipótese de doação de mais de 50% do patrimônio (Art. 548, CC) – É possível quando
não existam herdeiros necessários.

DICA 012 – PROCESSO CIVIL – RECURSOS – “Regime Jurídico dos Agravos”.

 São três os Agravos:


a) Agravo de Instrumento (ou por instrumento) – Art. 994, II, c/c Art. 1015 á 1020,
CPC – Utilizado para questionar decisão interlocutória de um juiz na primeira
instância, almejando que a decisão atacada seja reformada ou anulada.
b) Agravo Interno (Agravo Regimental) – Art. 994, III c/c 932, CPC – É utilizado para
questionar decisão monocrática de desembargador relator para o próprio órgão
colegiado.
c) Agravo em Recursos Especial (ARESP) ou Agravo Recurso Extraordinário (ARE) –
Art. 994, VIII, c/c 1042, CPC – Agravo nos Autos em face da decisão de
inadmissibilidade de recursos especial ou extraordinário pela Presidência ou vice-
presidência DO Tribunal local (a quo) – Utilizado para questionar decisão de
inadmissibilidade do recurso do Presidente ou Vice-Presidente do tribunal, tal
recurso será feito nos autos e encaminhado para o STF OU STJ.
 Prazo para interposição – Prazo de 15 dias.

DICA 013 – DIREITO ADMINISTRATIVO – “Características dos Bens Públicos” – Art. 98


e 99, CC.

 Bens que pertencem as pessoas jurídicas de direito público. Entes federativos,


autarquias e fundações de direito público.
a) Impenhorabilidade – Os bens públicos não são passíveis de constrição, pois estaria
prejudicando o bem da coletividade. Assim, no que tange as Ações contra a
fazenda Pública, havendo procedência, será pelo sistema de precatórios – Art.
100, CF c/c Art. 78, ADCT;
b) Isonerabilidade – Não pode ceder o imóvel em penhor, hipoteca ou anticrese, não
podem ser cedidos em ônus reais de garantia;
c) Imprescritibilidade (inusicapibilidade) – Não é possível aquisição por usucapião de
bem público, tanto para móvel ou imóvel. São imprescritíveis no que tange – Não
ocorre prescrição aquisitiva – Súmula 340, STF (bens públicos dominicais); Art.
102, CC; Art. 191, § único, e 183, §3º da CF/88.
d) Inalienabilidade (inalienabilidade é relativa/condicionada) – A depender das
circunstâncias e preenchendo requisitos como condição para a alienação.
 Bens Afetados –
 Bens Desafetados –

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01/11/2016

DICA 014 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Controle de Abstrato de


Constitucionalidade - Quórum das decisões em ADI, ADO, ADC e ADPF”.

 Número mínimo de Ministros nos processos objetivos seja para tomada de decisão
declarar constitucionalidade , inconstitucionalidade , omissão , preceito fundamental
– Maioria absoluta – são 11 ministros no STF , assim, o número tem que superar a
metade, logo será no mínimo 6 ministros;
 É o mesmo quórum para a concessão das medidas cautelares em ação de controle de
constitucionalidade;
 CUIDADO: Não deve confundir , com os prazos normatizados nas leis que é 2/3 ou
mais:
a) Ministros que devem estar presentes na mesa do plenário para iniciar a sessão de
julgamento - é necessário no mínimo 8 ministros;
b) Para modulação de efeitos para declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato
normativo com força de lei. É relativizar a retroação dos efeitos da declaração de
inconstitucionalidade é o chamado a modulação temporal do efeitos e para tanto
é necessário a concordância de 2/3 ou mais dos ministros. Art. 27, 9868/11 e
Art.11º, 9882/99.

DICA 015 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Contribuições de Melhoria – Art. 145, III,


CRFB/88 e Art. 81 e 82, CTN e DL 195/67”.

 É uma das cinco espécies de tributos que existe no ordenamento jurídico (impostos,
taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições especiais);
 Competência Tributária – Qualquer dos Entes Federativos (União, Estados, DF e
Municípios) – é a competência comum tributária;
 Fato Gerador – Consiste numa valorização de imóveis custeada pelo Poder Público
(aumento no valor venal dos imóveis);
 Sujeito Passivo – Proprietário do imóvel que foi valorizado em razão da obra pública;
 Limites para a cobrança de Contribuição de Melhoria:
a) Global - O Ente Federativo não pode arrecadar na soma mais do que gastou com a
obra pública. Custo total da obra;
b) Individual – O contribuinte não pode ser tributado com a cobrança mais cara do
que foi proporcionado da melhoria do imóvel em virtude obra pública;
c) Pagamento Anual – O contribuinte não é obrigado a pagar dentro do mesmo ano
uma quantia superior a 3% no valor do seu imóvel.
 A criação de Contribuição de Melhoria poder ser criada por “Lei Ordinária”. Devendo
ser respeitado , após criada, o Princípio da anterioridade em suas duas clausulas
temporais, exercício financeiro seguinte e noventena e o Princípio da Legalidade;
 Cabe execução fiscal, penhora (mesmo que seja bem de família, por dívidas relativas
ao imóvel), caso não haja o pagamento;
 Na doação ou alienação – a Contribuição de melhoria sucede para o adquirente.

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DICA 016 – DIREITO CIVIL – “Prazo especiais de prescrição” – art. 206, CC.

 Perde a titularidade em razão do passar do tempo por força da inércia da pessoa – é a


perda da pretensão de exigir do Estado juiz no exercício da jurisdição condenar a
pessoa que causou dano a satisfazer o seu direito subjetivo;
 O prazo regra: a prescrição é de 10 anos – Art. 205, CC;
 Prazos Especiais – Art. 206, CC – 1, 2, 3, 4 e 5 anos;
 Art. 206,§1º,II, a’, b’,CC - Segurado contra o segurador – 1 ano;
 Art. 206,§2º , CC – ação de alimentos – 2 anos;
 Art. 206,§3º ,I e V, CC – Reparação civil , locação– 3 anos;
 Art.206,§4º, CC – Prestação de contas na tutela – 4 anos;
 Art. 206,§5º. II, CC – professores, advogados, profissionais liberais – 5 anos.
ATENÇÃO: ESTUDAR TODO O ARTIGO

DICA 017 – PROCESSO CIVIL – “Recursos: Recursos cabíveis em face de sentença”.

 Em face de sentença cabe apelação - Art. 1009, CPC/15 , mas também em face de
sentença cabem outros recursos.
 Atos decisórios – juiz de primeira instância : interlocutórias e sentenças / Tribunais –
Acórdãos (decisões colegiadas), decisão monocráticas ( decisão de um relator – Art.
932, CPC/15) e ainda decisões singulares de presidentes ou vice-presidentes de
tribunais( Ex.: inadmitir recurso especial).
 Embargos de Declaração – Cabe em qualquer ato decisórios se tiver um de 4 vícios –
Omissão, contraditoriedade, obscuridade e erro material; Art. 1022 à 1026, CPC/15;
 Recurso Inominado – Sentença em juizado especial;
 Embargos Infringentes de alçada – Execução fiscal de dentro do valor da alçada – Art.
34, Lei 6.830/80.
 Recurso Ordinário Trabalhista – cabe em sentença na justiça do trabalho;
 ROC (recurso ordinário constitucional):
a) STF - Sentença nos casos no âmbito no processo penal, numa suposta prática de
crime político (quem julga é juiz federal – art. 109, IV, CRFB/88) sendo a sentença
condenatória ou absolutória;
b) STJ – Sentença nos casos de litígio entre as partes , de uma lado Estado estrangeiro
ou organismo internacional e do outro lado Municípios ou pessoa domiciliada ou
residente no Brasil (art. 109, II, CRFB/88 – Competência de Juiz Federal);
c) Nesses casos de conflito internacional, nas decisões interlocutórias , o “Agravo de
Instrumento “ será interposto no STJ e não no TRF. É o única possibilidade de
interposição direito para o STJ.
 O recurso de Apelação somente será interposto se todas as possibilidades acima não
couberem no caso.
 RE (Recurso Extraordinário) – Em regra cabe em face de acórdãos de tribunais,
entretanto, o STF pacificou que cumprindo todos requisitos para admissibilidade do
RE, pode caber nos casos de sentença nas causas de juizados, alçadas. É uma diferença
entre o RESP e RE, RESP só se usa em face do STJ e STF. Vide Sumula 640, STF.

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DICA 018 – DIREITO HUMANOS – “Classificação dos direitos humanos e dimensões


temporais dos direitos humanos”.

 1ª Dimensão – Direitos de liberdades – Políticos e Civis (PC)


 2ª Dimensão – Direitos de inclusão – econômicos, sociais e culturais – (ESC)
 3º Dimensão - Direitos Coletivos e Difusos – (CD)

02/11/2016

DICA 019 – DIREITO ADMINISTRATIVO – “Atos Administrativos / Competência para a


prática dos atos administrativos (delegabilidade X indelegabilidade)”.

 Via pela qual a Administração através de um agente público manifesta sua vontade
unilateralmente (Seja na administração direta ou indireta).
 Elementos dos atos administrativos – são 5 elementos ( Competência, finalidade,
forma motivo e objeto – COMFIFORMOOB)
 Competência – é um dos atos administrativos – elemento vinculado, quando a lei
define qual agente público
 Elementos discricionários – Motivo e objeto – a lei permite em alguns atos fazer
escolhas , pautados na conveniência e oportunidade o objeto a que deve recair e sua
motivação
 Elementos vinculados – Competência, finalidade e forma – sempre serão vinculados,
mesmos nos atos discricionários.
 Se a lei estabelece que tal agente é competente – outro agente público que não tem a
competência , pratica excesso de competência – abuso de poder (não tem investidura
para a prática do ato)
 A regra é que o agente público pode delegar a sua competência. Exceções:
a) Competência para práticas de atos de caráter normativo – É o exercício do poder
normativo, não podem ser delegados;
b) Competência para decidir recursos dos processos administrativos;
c) A lei diz que a competência é EXCLUSIVA do agente público.
 Delegações de Competência:
a) Delegação vertical – delegação de um superior para um agente hierarquicamente
subordinado – Características : Delegação se fundamenta no exercício do poder
hierárquico ; é de concordância e de cumprimento obrigatório
b) Delegação horizontal – Delegação de uma agente público para outro agente
público na mesma posição hierárquica, obrigatoriamente tem que haver
concordância deste último.

DICA 020 – DIREITO CONSTITUCIONAL – Direitos políticos – “Plebiscito e Referendo”.

 Direitos Políticos – são direitos de liberdade – se consagraram na 1ª dimensão na linha


histórica. Foi o início da afirmação dos direitos humanos. O final do Século XVIII e do
início do século XIX, começa na revolução francesa e revolução americana, é quando

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acontece a consagração da 1ª dimensão, na Constituição Francesa e Americana com o


constitucionalismo liberal.
 Direitos civis -
 Direitos políticos – Liberdade de exercício de participar do processo da
governabilidade – o povo da condução de interferir na politéia. Surge o mecanismo
como a criação de partidos políticos (pluripartidarismo), das consultas populares
(plebiscito e referendo)
 Iniciativa popular – A chance de a população levar o pedido ao parlamento para
aprovação de uma lei.
 Capacidade Eleitoral passiva e ativa – o povo a se eleger e escolher os candidatos para
governabilidade:
a) Instrumentos por via dos quais se concretiza direitos políticos – as pessoas são
consultadas com o poder decisão.
 Plebiscito – É uma consulta prévia – os governantes vão se antecipar a medida e o
povo vai votar nas urnas uma proposta para que se pratica ou não tal medida.
 Referendo - É uma consulta posterior – tomaram a medida sem ter consultado o povo
e a posteriori convoca a consulta popular para manutenção ou não da prática da
medida;
 Quórum – para convocação é de 1/3 ou mais dos deputados ou senadores – é conceito
das minorias;
 Art. 14, CF/88 – Lei 9.709/99 – Lei plebiscito e referendo.

DICA 020 - DIREITO TRIBUTÁRIO – “Regime jurídico dos Empréstimos Compulsórios”.

 É uma das espécies de tributos – 5 espécies de tributos (Impostos, taxas, contribuições


de melhoria, Empréstimo compulsório e Contribuições especiais);
 Empréstimos Compulsórios:
a) Competência exclusiva da União;
b) Lei complementar – obrigatória somente podem ser criados por lei complementar;
c) Três Hipóteses para a instituição do tributo: Art. 148, CRFB/88.
 Casos de calamidade pública;
 Guerra externa;
 Investimento público urgente e de relevante interesse nacional.
a) Princípio de Anterioridade – se forem criados para calamidade pública e guerra
externa a incidência é imediata, não precisa o mínimo nonagésimal e nem o
exercício financeiro seguinte. Art. 150, III,b’ e c”, CRFB/88;
b) Importante: Para investimentos públicos, obedecem integralmente o Principio da
anterioridade; Vide ARt. 150,§1º, CRFB/88 a constituição não afasta o mencionado
principio;
c) No caso de uma guerra externa – tanto pode instituir impostos extraordinários -
art. 154, II, CRFB/88 - como empréstimos compulsórios, entretanto, são tributos
diferentes;
d) No caso dos impostos extraordinários – o governo não tem que devolver – Basta
lei ordinária, Medida Provisória ( em razão da relevância e urgência;

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e) Nos empréstimos compulsórios – Dever de restituição num momento futuro,


criado por lei complementar;
f) Podem ser criados os dois tributos ao mesmo tempo não são considerados “bis in
idem”;
g) A lei complementar é que vai fixar prazo para restituição. O STF pacificou que a
restituição terá que ser feito da mesma forma que foi feito o pagamento.

DICA 021 – DIREITO HUMANOS – “Incidente de deslocamento de competência (IDC) –


Art. 109, V-A e §5º, CRFB/88”.

 Instituto jurídico de natureza processual – Prerrogativa para o PGR – pede ao STJ para
deslocar a competência para um Juiz Federal de um feito que está tramitando sobre
grave violação a Direitos Humanos em que o Brasil é signatário, na justiça estadual ou
processo administrativo.

DICA 022 - ÉTICA PROFISSIONAL – “Processo Disciplinar e sanção de exclusão”.

 Expulsa o advogado, desconstituindo o vínculo na instituição não tenho mais


habilitação para a prática advocatícia.
a) Quando já sofreu três vezes punido com a sanção de suspensão , em votação no
Conselho Seccional com o quórum de 2/3 dos membros.
b) Vários comportamentos de infração éticos disciplinares – Art. 34 EOAB, XXVI, XXVII
e XXVIII.
 Crime Infamante.
 Se tornar moralmente inidôneo para o exercício da advocacia.
 Falsa prova e qualquer requisito para inscrição.
a) Prescrição da punição punitiva – ocorre em 5 anos.

03/11/2016

DICA 024 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Mutação Constitucional”.

 É um fenômeno por via do qual a constituição sofre uma alteração no conteúdo de


suas normas sem que haja modificação no texto. É dizer, que com o tempo passasse
por transformações de costumes, mudanças de paradigmas e das rupturas de valores,
razão pela qual para algumas normas mudam de sentido e tem nova concepção sem
que se altere o texto, decorre de atividade interpretativa.
 Na reforma constitucional oriunda de alteração legislativa, também é um fenômeno
de alteração, entretanto, a mudança é através das Emendas Constitucionais , incluindo
ou retirando texto na Constituição
 Aplica-se no Brasil a tese que consagra um exercício do Poder constituinte derivado
difuso, por se difundir a compreensão na sociedade;

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DICA 025 – DIREITO ADMINISTRATIVO – “Responsabilidade Civil do Estado e


Aplicação da Responsabilidade Objetiva”.

 Contratual - Quando o Estado causa danos no cumprimento dos contratos


administrativos;
 Extra Contratual - Quando o Estado causa danos fora da órbita dos contratos
administrativos, é a responsabilidade aquiliana. Em razão do comportamento de seus
agentes em suas funções públicas;
 Parte da doutrina afirma que o Estado em razão da omissão, com base na culpa
administrativa, e nesse caso a responsabilidade seria subjetiva;
a. Teoria do Risco Administrativo – É a regra no Brasil com a
responsabilidade civil objetiva do Estado . Art. 37,§6º, CRFB/88. O
Estado responde independente culpa ou dolo.
b. Excepcionalmente - Não é a regra no Brasil a aplicação da
responsabilidade objetiva na Teoria do Risco Integral - Quando o
Estado através do seus agentes , se causar danos a terceiros , não
sendo admissíveis qualquer causa excludente da responsabilização.
Assim o Estado fica obrigado a indenizar , para a parte doutrina
afirmam que em três hipóteses:
i. Danos Ambientais;
ii. Danos Nucleares;
iii. Ataques terroristas em aeronaves brasileiras.

DICA 026 – DIREITO HUMANOS – “Tribunal Penal Internacional” – TPI – Art.5º,§4º CF.

 É um tribunal que se insere no cenário do sistema Internacional de proteção dos


Direitos Humanos – É um tribunal penal, tem uma característica que o diferencia de
outros tribunais internacionais que julga conflitos internacionais de violação de
direitos humanos.
 O TPI é o tribunal que julga pessoas e não países, o sujeito passivo é o réu no processo
é a pessoa que praticou o crime, que justificou a denúncia, diferente da Corte
Internacional da ONU, OEA, neste caso o réu no processo é o País
 A responsabilização penal pessoal.
 Tribunal permanente guiando normas do Estatuto de Roma. Se julga e se puni quatro
perfis de crimes “GHUGA”:
a) Crimes de guerra
b) Crimes contra humanidade
c) Crimes de genocídio
d) Crimes de agressão

Obs.: Ler o Estatuto de Roma

 As penas que são aplicadas - de 30 anos no máximo!


 Para algumas situações graves, conforme definidas no Estatuto de Roma – a pena
pode se aplicada em situações excepcionais a pena perpétua.

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 Importante no que tange a Prisão Perpétua - Só pode ser aplicada contra nacionais de
países que reconhecem/legitimam em seus sistemas penais internos a aplicação da
prisão perpétua.
 Caso o TPI decida aplicar a prisão perpétua, existe a necessidade de que algum país
filiado ao TPI diferente de país do condenado aceite acolhe-lo no seu sistema
carcerário, conduzindo a execução da pena, caso contrário a pena fica inexequível e
assim sendo terá que ser reduzida para a aplicação da pena de 30 anos. Nenhum país é
obrigado a aceitar!
 O TPI só julgará se o acusado ao tempo do crime tiver menos de 18 anos - não será
recebida a denúncia.
 O TPI só julga pessoas, se na data do crime o País do qual essa pessoa é nacional, já
tiver aderido ao TPI. Não tem aplicação retroativa na sua jurisdição, é o Princípio da
Irretroatividade do TPI;
 Princípio mais importante é o Principio da complementaridade (subsidiariedade) –
Não se pode levar originariamente a acusação da prática dos crimes “GHUGA”, antes
de ter tentado resolver o feito dentro do sistema penal interno do País, por não ser
uma via alternativa e sim subsidiária. Não é tribunal de revisão, recursal ou via de
escolha jurisdicional. É usado quando não consegue a jurisdição penal interna;
 TPI a pretensão punitiva e executória são imprescritíveis.

DICA 027 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Taxas”.

 É uma das espécies dos tributos;


 Competência Comum – Qualquer Ente (União/Estados/ DF/ Municípios) pode instituir
Taxas;
 Criados por Lei Ordinária, não é necessário Lei Complementar;
 A regra é do lançamento de ofício (ou direto);
 Existem duas modalidades de taxas: Art. 145, II, CRFB/88 e art. 77 e ss, CTN:
a) Taxa de polícia – Fato de gerador – É o exercício regular do Poder de Polícia pela
Administração Pública e o sujeitos passivos que foram fiscalizadas (pessoas físicas
ou jurídicas). É pacifico no STF, não é imprescindível que haja fiscalização in loco
podendo ser feita a distância (por monitoramento), bastando que o órgão esteja
em regular funcionamento. Exemplos que caem na prova:
i. TCFA – Taxa de Controle e fiscalização ambiental - IBAMA
ii. TIS – Taxa de Inspeção Sanitária - Inspeções em ambientes
gastronômicos
iii. TFF (TFL ou TLF) –Taxa de Fiscalização de Renovação de Licença de
funcionamento – renovação da licença para expedição de novo
alvará.
b) Taxa de Serviço - Público (atividade da Administração), específico (consegue
identificar o serviço prestado) e divisível (quando é o serviço prestado de forma
individual ou grupo) o serviço é “uti singuli”. Exemplo:
1- Taxa de coleta de Lixo Domiciliar
 Taxas inconstitucionais
i. Taxa de limpeza pública

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

ii. Taxa de segurança pública


iii. Taxa de iluminação pública;
 Obs.: O supremo pacificou é constitucional
i. Taxa de da coleta de lixo domiciliar – por ser um serviço prestado específico e
divisível – Sumula vinculante 19, STF;
 Cabe a cobrança de CIP - Contribuição de Iluminação Pública – Art. 149 –A , CRFB/88 –
de competência dos Municípios e DF - Vide súmula 670, STF, Súmula Vinculante 41,STF
 Taxa não pode ter base de cálculo própria de imposto – Art. 145,§2º, CRFB/88.
 Importante: Quando se adquire um imóvel com dívidas tributárias atrasadas, inclusive
Taxas – Impostos, Contribuição de Melhoria, Taxa de serviço – A regra que o
adquirente tem a sucessão de tais dívidas do imóvel. NÃO SUCEDE CONTRA O
ADQUIRENTE A TAXA DE POLÍCIA!
 Cabe execução fiscal de taxa não paga, e cabe a penhora do bem de família, por ser
dívida do imóvel;
 As Igrejas possuem imunidades de impostos e não de taxas , assim como, Templos
religiosos, partido políticos, fundações partidárias, entidades sindicais de
trabalhadores, entidades de educação sem fins lucrativos, entidades de assistência
social ou saúde sem fins lucrativos. Art. 150, VI, “b” e “c” e §4º, CRFB/88;
 Imunidade Recíproca – Só imunidade para impostos, não alcança as taxas – Art. 150,
VI, “a”, CRFB/88.

DICA 028 – DIREITO DO CONSUMIDOR – “Fato do Produto e do Serviço” - Acidente de


Consumo e Prescrição.

 Fato do Produto e do Serviço – É o fato é acidente de consumo na relação de consumo


do produto/serviço, quando se materializa um acidente na aquisição e durante o
exercício do consumo ocorre acidente de consumo causando lesão ou dano ao
consumidor. Nasce à pretensão para o consumidor para indenização o prejuízo
sofrido;
 É diferente do vício de produto, que é a imperfeição na coisa que prejudica a
qualidade do uso produto, o que não qualifica um acidente do produto ou do serviço;
 Prescrição – Em cinco anos a contar da data da ciência do fato e da autoria do
responsável pelo dano.

04/11/2016

DICA 029 – DIREITO CIVIL – “Prazo para a alegação de vícios redibitórios”.

 Vício redibitório – é um instituto que indica um perfil de defeitos de problema em


certo bem que se adquire em contratos onerosos, o bem se torna impróprio para a sua
utilidade principal a que esse bem se propõe. É chamado de redibitório porque um dos
direitos de redibição fica maculado.
 Só se pode alegar vício redibitório para que então se faça valer o exercício da redibição
e os demais direitos que estão atrelados a essa teoria dos vícios redibitórios, se a
aquisição do bem ocorreu num contrato oneroso e comutativo, NÂO se aplica nos

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

contratos onerosos aleatórios (gratuitos), não se aplica em quaisquer contratos


onerosos.
a) Contratos Onerosos – Há sacrifício de ambas as partes a ser suportado. O
contrato é chamando de comutativo quando no seu nascimento, ambas
as partes sabem exatamente o que tem que ser cumprido (ajuste
consensual) ; Aleatório – Uma das prestações não está perfeitamente
definida ,uma das partes não sabe exatamente qual o teor da prestação.
b) Contratos Gratuitos - quando uma das partes sofre sacrifício (perda)
patrimonial e para a outra não tal perda patrimonial. Ex.: Contrato de
doação.
 Direitos:
a. Teoria dos vícios redibitórios no Código Civil – Não consumeristas
1) Direito de redibição – É o direito que o adquirente tem de ir até o
alienante e propor o desfazimento do negócio, recuperando o dinheiro e
devolver a coisa com defeito. Ação que se ajuíza – “Ação Redibitória;
2) Direito de abatimento de preço – O adquirente pode propor ao alienante
que peça o abatimento do preço e continuar com a coisa – Ação
Estimatória ou ação Quantis Menoris.
* Essas ações são chamadas de: Ações Edilícias
* No Código Civil – o vício tem que ser oculto- Art. 441 à 446 ,CC

b. Teoria dos vícios ocultos no CDC


1) Direito de redibição –
2) Direito de abatimento de preço –
3) Direito a substituição da coisa – O direito tem o direito de impor que
substitua o produto viciado que o fornecedor disponibiliza.
** Nas relações de consumo ,pode ser o vício oculto, parente ou de fácil constatação
 Prazos para valer os seus direitos:
a) No Código Civil – Prazo regra a coisa adquirida for móvel – Prazo de 30 dias.
Na coisa imóvel – o prazo é 1 ano. O prazo se conta a partir da entrega da
coisa.
* Art.445,CC - todavia , quando o defeito se manifesta a posteriori (vício oculto) em
razão da sua natureza e uso continuo, o prazo é a partir da manifestação do vício
dentro dos seguintes prazos- para os móveis - até 180 dias e para imóveis até 1 ano,
a partir deste lapso temporal caberá os prazos da regra acima exposta.

CUIDADO: Quando se tratar de animais – O prazo há de ser definido por lei especial,
assim, nos termos do código civil aplicam-se os costumes locais e somente se não
houver tais costumes, aplicam-se os prazos da regra.

Exceção: Se o bem já estava na posse da coisa do adquirente – O prazo para coisa


móvel é de 15 dias e para imóvel – o prazo é de 6 meses

b) No CDC – Nas relações de consumo – produto não durável - prazo 30 dias;


produto durável – prazo 90 dias. O prazo é do dia que tomou ciência do vício.

Obs.: O que cai na prova são os bens móveis duráveis!

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

DICA 030 – PROCESSO CIVIL – “Prazo para ajuizamento para Embargos à Execução
Fiscal”.

 No processo civil – para as Execuções CIVIS - 15 dias - Art. 915, CPC/15 – Independente
de garantia do juízo;
 O Prazo para os Embargos à Execução Fiscal da Fazenda Pública – 30 dias - Art.16,
Lei.6.830/80;
 A contar do tipo de garantia dada pelo Embargante: O contribuinte precisa oferecer a
garantia prévia do juízo (art.16,§1º, Lei 6830/80)!
a) Do dia do feitio do depósito em dinheiro
b) Fiança bancária ou seguro garantia – os 30 dias correm na juntada nos
autos da garantia
c) Penhora – os 30 dias correm da intimação da penhora – Art. 16, III, Lei
nº. 6.830/80 – Está explicada no art. 12 da Lei 6.830/80 – Quando a
publicação oficial da juntada dos autos do Termo de Penhora.

DICA 031 – DIREITO CONSTITUCIONAL - Poder Legislativo – “Iniciativa para


apresentação de Lei Art.61, CRFB/88 – no âmbito da União Federal”.

 Em regra as leis surgem através de um projeto de lei (ordinárias e complementares);


 Uma Medida Provisória se convertem em Lei ordinária;
 Lei Delegada – O Presidente da República já faz a lei pronta e acabada, após solicitação
ao Congresso Nacional sua autorização;

 Legitimação para propositura do projeto de lei


1) Próprios parlamentares (Deputados, Senadores, Comissão);
2) Iniciativa extra parlamentar (pan legislativo) – Presidente da
República, STF, Tribunais Superiores, PGE e o Povo (através da
iniciativa popular – Art.61, §2º, CF/88);
3) Não pode apresentar projeto de Lei – AGU, CNJ, CNMP, Vice-
presidente.

Obs.: No âmbito Estadual – Art.27, §4º, CF/88.

a) Quem define é a constituição Estadual , assim como, a Lei


Orgânica Municipal

DICA 032 – DIREITO ADMINISTRATIVO – “Organização da Administração Pública –


Desconcentração X Descentralização”.

 Desconcentração – É o fenômeno por via do qual o Ente Federativo (União, Estados,


DF e Municípios) formaliza a organização da sua administração direta, cria órgãos
públicos (são estruturas parte dos Entes);
 Descentralização – É o fenômeno por via do qual o Ente Federativo organiza a sua
administração indireta, cria entidades ou delega as suas atividades ao mercado do

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

segundo setor. O Ente sai do seu centro existencial, criando Autarquias, Fundações
Públicas, Empesas Públicas e Sociedade de Economia Mista. E ainda publica editais,
através de contrato administrativo para um particular, para a executar suas atividades
administrativas nos segundo setor (mercado), ocorre a desestatização(ou
privatização). Descentralização convencional;
 Eli Lopes – Outorga (descentralização l) da atividade administrativa – Criação das
Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista
que ficam vinculadas aos Entes;
 Eli Lopes – Descentralização por delegação- Através dos contratos;
 Carvalho Filho – Descentralização por delegação legal ou delegação convencional.

05/11/2016

DICA 033 – DIREITO CONSTITUCIONAL – Organização do Estado – “Prestação de


Serviços Públicos”.

 Art. 21 a 25 e 30, CRFB/88;


 Art.30, V, CF /88 – Compete aos Municípios as prestações de serviços públicos de
interesse local, podendo fazer de modo direto ou delegação convencional (contrato
de concessão ou contrato de permissão);
 Incluiu os transportes urbanos de interesses local, mediante contrato por concessão
ou contrato de permissão;
 No que tange ao gás canalizado – A todo Estado interessa a executoriedade do serviço
de gás, NÃO CABE A ESFERA MUNICIPAL, assim a competência é do Estado – Art.25,
§2º, CRFB/88. Somente podendo delegar por contrato de concessão. Não permite
utilização de MEDIDA PROVISÓRIA!

DICA 034 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Concessão de Isenção de Tributos”.

 Benefício fiscal que promove a dispensa antecipada de dever legal do cumprimento do


pagamento da obrigação principal de pagar o tributo;
 É uma causa de exclusão do crédito tributário- Art.175, CTN;
 É sempre dada por antecipação a exclusão de dívida futura, impede o lançamento,
retira do Fisco o direito de lançar;
 A isenção NÃO atinge obrigações acessórias;
 Regra: A isenção é através de “Lei Específica” – a lei é feita exclusivamente para cuidar
daquele tributo, não se pode fazer por lei genérica – Art.150, §6º, CRFB/88 – Pode ser
por simples lei ordinária (pacífico no STF). Nada obsta que não possa ser feito por lei
complementar e podendo ser revogada por lei ordinária. A matéria não é reservada
por lei complementar, razão pela qual pode ser revogada por lei ordinária;
 Exceção – Para o ICMS a isenção é feita por Tratados Internacionais ou Convênios
celebrados no CONFAZ.

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

DICA 035 – DIREITO ADMINISTRATIVO – “Licença X Autorização” – Atos que a


administração pratica para que certos administrados sejam legitimados para alguns
comportamentos.

 Licença – A administração é obrigada a deferir por lei desde que cumpra os requisitos
legais. A expedição da licença é ato vinculado. O alvará é a forma pela qual seja
expedia da licença. É Irrevogável;
 Autorização – Cumprindo os requisitos legais, o agente público terá a
discricionariedade, através de sua avaliação se é oportuno e conveniente ao interesse
público. É o ato discricionário – Ex.: Banca de Jornal. Em regra é revogável.

DICA 036 – PROCESSO CIVIL – “Admissibilidade do Recurso de Apelação” – Mudança


do CPC/15.

 O juízo de admissibilidade é o próprio Tribunal de 2ª Instância;


 Recurso de duas petições – a primeira petição (folha de rosto) para o juiz de que
proferiu a sentença e a segunda petição é dirigida ao Tribunal (Das Razões Recursais);
 O juiz intima o apelado para que apresente as “Contrarrazões” e após juntará aos
autos e encaminhará ao Tribunal que fará o juízo de admissibilidade. Art. 1010, §3º,
CPC/15.

DICA 037 – DIREITO DO CONSUMIDOR – “Formação do Contrato de Consumo” –


Oferta e sua irrevogabilidade.

 Oferta – é o comportamento do fornecedor de anunciar através de publicidade.


Disponibilizar seu produto/ serviço – O fornecedor cria uma expectativa no
consumidor, e o aceita, está formalizado o contrato – Art. 35, CDC – a oferta é
irrevogável.
 Consequências do fornecedor não cumprir o que ofereceu se gera para o consumidor
(Art. 35, I, II e III, CDC) escolhe o quer:
a) Ação judicial de execução de oferta;
b) Entregando coisa diferente equivalente ao que foi prometido;
c) Desfazimento do Contrato e havendo pagamento da devolução do valor
pago;
 No código civil – Em regra é revogável (art.429, § único, CC), se o anúncio estiver
sujeito a revogação, pela mesma maneira ou maneira mais segura do que foi
oferecido, desde que antes da execução do serviço - Art. 427 a 435, CC.

06/11/2016

DICA 038 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Medidas Provisórias”.

 Medida Provisória - são fontes do processo legislativo havendo relevância e urgência,


caso aprovadas se transforma em leis ordinárias – Art. 59, V, CRFB/88;
 Criam normas gerais e abstratas - tem força de lei;
 O Congresso Nacional – Comissão mista que analisará a constitucionalidade da MP,
num prazo de 3 dias enviará o parecer , votará se aprovada ou rejeitada que

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

converterá em lei ordinária. A primeira votação é na Câmara dos Deputados e depois


no Senado, e já se converte em Lei ordinária. Não existe veto ou sanção;
 Se for rejeitada para de produzir efeitos, pode ser rejeitada tacitamente pelo decurso
do prazo;
 A MP perderá a sua eficácia desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo
de 60 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, devendo o Congresso Nacional disciplinar
por decreto legislativo as relações jurídicas dela decorrentes;
 Se a MP não for apreciada em até 45 dias contados de sua publicação entrará em
regime de urgência, subsequentemente em cada uma das Casas do Congresso
Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais
deliberações legislativas da Casa em que tiver tramitado;
 Não editado o decreto legislativo até 60 dias após a rejeição ou perda da eficácia de
MP, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua
vigência conservar-se-ão por elas regidas;
 A MP rejeitada só pode ser reeditada na próxima sessão legislativa subsequente;
 MP pode criar tributos desde que não seja reservada a lei complementar;
 MP para impostos segue o princípio da anterioridade, começa a contar a partir da
conversão em lei ordinária.
 MP para taxas e contribuições segue o princípio da anterioridade começa a partir de
sua publicação;
 Medidas provisórias não cabem nas matérias sobre:
a) Nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito
eleitoral;
b) Direito penal, processual penal e processual civil;
c) Organização do Poder Judiciário e do Ministro Público, a carreira e a
garantia dos membros;
d) Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos
adicionais e suplementares;
e) Que vise á detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou
qualquer outro ativo financeiro;
f) Reservada a Lei complementar;
g) Já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e
pendente de sanção ou veto do Presidente da República em matéria
reservadas a lei complementar – Art. 62,§1º, CRFB/88.

 Passados 45 dias da MP, e não for apreciada, tem que entrar na pauta (sobrestando a
pauta) seja em qual casa estiver, inclusive, na sessão legislativa extraordinária;
 Não cabe MP para os serviços locais de gás canalizado;
 Regem fatos num período de 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias;
 Compete ao Presidente de República adotar Medidas provisórias – art. 62, caput,
CRFB/88;
 O STF já pacificou que havendo previsão nas Constituições Estaduais ou na lei orgânica.

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

DICA 039 – ÉTICA PROFISSIONAL – “Impedimentos e incompatibilidades” – cargos do


poder legislativo e executivo.

 O advogado que é eleito - fica numa incompatibilidade temporária – Licenciado por 4


anos;
 Se for eleito para o parlamento – Deputado, vereador e Senador – Só não poderá
advogar contra ou favor da fazenda que o remunera.
 Se for eleito para mesa diretora do parlamento – fica incompatível e licenciado por
dois anos – Caso seja chefe do parlamento.

07/11/2016

DICA 040 – DIREITO CIVIL – “Direito das Coisas” – Posse em coisa alheia e realizações
de benfeitorias.

 Se o possuidor que possuiu coisa alheia, caso faça benfeitorias, tem direito de
indenização?
 E caso tenha, se teria direito de retenção a coisa no caso do proprietário não pagar a
indenização?
 Regras:
a) Possuidor de má-fé – Art. 1.220, CC – Tem direito a indenização única e
exclusivamente pelas benfeitorias necessárias. Não tem direito a indenização se as
benfeitorias forem úteis ou voluptuárias;
1 – Caso não haja indenização, o possuidor de má-fé não tem direito a retenção da
coisa e se reter e não devolver é esbulho. Neste caso poderá ser ajuizada ação de
cobrança;
b) Possuidor de boa-fé - A regra geral art. 1219, CC – Tem direito de indenização as
benfeitorias necessárias e úteis. Caso o proprietário não o indenize, tem o direito
de retenção da coisa, não se obrigando a devolver a coisa. Quanto ás benfeitorias
voluptuárias (para saciar o conforto pessoal), não é assegurada indenização. Caso
o proprietário não indenize, o possuidor de boa-fé pode levanta-las (levar
consigo), desde que não cause prejuízo.
c) Exceção – Possuidor de boa-fé - Locação imobiliária urbana – Lei 8245/91 – Art. 35
– o locatário só tem direito a indenização e retenção no que tange as benfeitorias
necessárias, quanto as benfeitorias úteis, somente se tiver previsão no contrato
que serão indenizadas. O locador tem que colocar expressamente claúsula de
renúncia que não terá que indenizar as benfeitorias necessárias, úteis e
voluptuárias. Súmula 335, STJ – O art.35 da Lei 8245/91 - legítima tal artigo e a
clausula de renúncia.

DICA 041 – DIREITO ADMINISTRATIVO – “Processo Administrativo Federal” –


Interposição de recursos e prazos.

 É um processo que corre dentro da Administração Pública, guiado e conduzido, pelo


Poder Executivo não trafegando dentro do Poder Judiciário, todavia se aplica o rol de
normas similares que guiam o processo judicial. Por exemplo, as normas que

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

asseguram o direito de recorrer das decisões no Processo Administrativo. Os processos


surgem, ora por impugnação do administrado certo ato da administração ou de ofício
pela Administração (Principio da Oficialidade).
 O recurso é a ferramenta para impugnar a decisão proferida pela autoridade julgadora.
 O legitimado a recorrer, a decisão pode ser impugnada pelo o administrado, terceiros
prejudicados, associações na defesa dos interesses coletivos ou a própria
Administração, em face de decisões de questões de legalidade ou de mérito.
 O recurso só pode tramitar no máximo a três instancias recursais – Lei 9784/99, art. 56
a 65;
 Em regra os recursos no processo administrativo não tem efeito suspensivo, assim
cabe execução provisória do seu conteúdo por ter presunção de validade e veracidade,
continua produzindo seus efeitos;
 Exceção: Quando a lei expressamente atribui o efeito suspensivo. Ex: No
procedimento de habilitação na licitação, os recursos administrativos tem efeito
suspensivo no Art. 151, III, CTN - causa de suspensão da exigibilidade do crédito ou
quando as autoridades decisórias com base no requerimento do recorrente que se
atribua incidentalmente, existindo para o recorrente a possibilidade de prejuízo grave
e de difícil e incerta reparação. Tal pedido poder ser feito para autoridade proferiu a
decisão ou a autoridade superior que irá apreciar o recurso;
 O STF tem jurisprudência pacífica – o recurso administrativo independe de garantia –
Súmula vinculante 21, STF;

Súmula Vinculante 21-É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento


prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

 Prazo – 10 dias a contar da ciência ou quando da sua publicidade – Art. 59, Lei
97894/99;
 A autoridade terá 5 dias para analisar se vai reconsiderar ( ao reconsiderar, perde o
objeto do recurso e não será necessário encaminhar a autoridade superior) ou se
decidir por manter a decisão , encaminhará a autoridade superior competente para
apreciação do recurso, terá 30 dias para julgamento e podendo ser prorrogado ,por
mais 30 dias havendo justificação– Art. 59 c/c 56 Lei 9.784/99.

DICA 042 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Controle de Constitucionalidade” –


Diferença entre controle político e controle jurisdicional de constitucionalidade.

 São espécies do gênero de controle de constitucionalidade;


 É uma atividade analítica, que pode ser exercida por um dos poderes (Executivo,
Legislativo e Judiciário) do Estado se certa fonte normativa é compatível ou não com a
Constituição Federal. Tem como finalidade proteger a constituição;
 O controle político é exercido fora do âmbito jurisdicional, exercido pelos poderes
Legislativo e Executivo – Ex.: Presidente da República vetando projeto de lei com o
fundamento da inconstitucionalidade; O Presidente editou a Medida Provisória o uma
das Casas (Câmara de Deputados ou Senado) vetou com o fundamento da
inconstitucionalidade, quando o Congresso Nacional susta os atos normativos do

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação


legislativa – art.49, V, CRFB/88;
 O controle jurisdicional é exercido pelo Poder Judiciário através dos juízes e tribunais.

DICA 043 – DIREITOS HUMANOS – “Internacionalização dos Direitos Humanos”.

 É o fenômeno que foi se construindo ao longo do século XX, consagrando-se na década


de 1940 – É o fenômeno da aproximação dos Estados, com a criação de sistemas
internacionais, para a proteção dos direitos humanos;
 Foram criados dois perfis de sistemas – Sãos os sistemas intercontinentais ou regionais
e sistema Universal.
a) Sistema Universal – Guiado pela ONU – Brasil é membro fundador
(1943);
b) Sistemas Intercontinentais ou regionais – OEA – Brasil é membro
fundador Discutir questões ligadas;
c) Características:
i. Criação de normas que vão perpetrar em todos os países,
através de tratados e convenções, são fontes normativas
que são de interesse desses países, e introduzem no seu
sistema interno;
ii. Criam-se Tribunais Internacionais de julgamento que
envolve questões de diretos humanos. São formados de
juízes de várias nacionalidades (são 7). Jurisdição
internacional protetiva dos direitos humanos;
iii. Criam-se políticas de cooperação para que se execute
serviço – sócio econômico e cultural dentro de vários
países.

DICA 044 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “CIDE’s”.

 É uma das espécies das quatro de contribuições especiais – são elas: contribuições
sociais, contribuições profissionais, contribuições de iluminação pública e
contribuições de intervenção do domínio econômico;
 São as contribuições que custeiam as intervenções na atividade econômica;
 Competência: Exclusiva da União;
 Criada por Lei Ordinária;
 CIDE dos combustíveis - que incide sobre os combustíveis:
1) É a única que tem previsão de repartição de receita tributária na Constituição.
A União é obrigada a entregar 29 % do valor arrecado para os Estados e DF;
2) Cada Estado tem que entregar ¼ para os Municípios;
3) É a única que tem finalidade expressa na Constituição: Políticas de
preservação do meio ambiente (especialmente para recuperar os danos
oriundos);

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

4)
Exceção da legalidade: É facultado ao Poder executivo, no que tange a
alíquota pode reduzir e restabelecer sem lei – Art. 177 c/c 159, CF/88;
5) Exceção do Princípio da Anterioridade - No restabelecimento não precisa
respeitar a clausula do exercício financeiro seguinte, respeita noventena.
 Não incide CIDE: receita decorrente da exportação – Art. 149, §2º, CFRFB/88.

DICA 045 – ÉTICA PROFISSIONAL – “Diferença de inscrição suplementar facultativa X


inscrição compulsória”.

 Compulsória – São obrigados a fazer quando fazem parte de sociedade de advogados,


quando abrem filial em outro estado;
 Facultativa – O advogado opta por requerer a inscrição para que possa exercer a
advocacia acima de 5 intervenções em outro Estado.

08/11/2016

DICA 046 - DIREITO CIVIL – Parte Geral – Bens móveis ou imóveis por imputação legal
– Art. 80 e 83, CC.

 É fazer uma das classificações que a doutrina fez. Analisa com o critério da mobilidade da
coisa;
 O bem imóvel – Art. 80, CC – São os bens palpáveis, que não se pode deslocar, que
comprometeria a utilidade econômica:
a) O direito à sucessão aberta – Com o falecimento do de cujus, a transmissão dos
bens aos herdeiros. O rol de direitos sobre a sucessão aberta se traduzem em bens
imóveis por definição legal. É sempre seção de bens imóveis;
b) Direitos reais sobre bens imóveis (Art. 1225, CC) e as ações que os assegurem –
Ex.: Direito de hipoteca, direito promitente comprador.
 O bem é móvel – Art.83, CC – São as coisas de deslocamento espacial, sem a perda da
utilidade econômica:
a) As energias elétricas suscetíveis de valor econômico;
b) Direitos reais sobre coisa móvel e ações para protege-los – Ex.: direito de penhor;
c) Os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

DICA 047 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Direitos fundamentais” – Nacionalidade.

 A nacionalidade é o vínculo jurídico com o Estado;


 Nacionalidade originária – surge com o nascimento – nacionalidade nata – Critério do
sangue e o critério do solo. Art. 12, I e 13, CF/88. Os nascidos no solo brasileiro ainda que
sejam os pais estrangeiros, salvo, se os pais sejam estrangeiros e ambos estiverem a
serviço de seu país de origem:
a) Filho de brasileiro em qualquer situação é brasileiro nato. Art. 12, I, “b” e “c”,
CF/88. Nascido o filho no exterior que esteja a serviço do Brasil é brasileiro nato,
será registrado no órgão competente no brasileiro ou a confirmação depois de 18
anos.
 Nacionalidade derivada – surge num momento futuro:

21
300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

a) Qualquer nacionalidade que resida mais de 15 anos ininterruptos sem condenação


penal;
b) Aos originários de países estrangeiros de língua portuguesa que residirem há mais de
um ano ininterrupto e inidoneidade moral;
c) Aos portugueses que optarem de pedir uma equiparação para usufruir o status de
brasileiro naturalizado, ser houver reciprocidade em favor dos brasileiros;
d) Se admite diferenças entre brasileiro nato e naturalizado;
e) Casos privativos de brasileiro nato – Art. 12,§3º, CRFB/88 – Os cargos que envolvem a
soberania nacional: Comando do executivo, legislativo, judiciário, diplomata, Chefes
de defesa e força armadas;
f) Art. 89, CRFB/88, Art.222, CRFB/88;
g) Art. 12,§4º, CF – Perda da Nacionalidade – Quando do cancelamento da naturalização,
somente com ordem judicial. Quando o brasileiro adquiri naturalidade de outro País,
SALVO de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
h) Imposição da norma estrangeira como condição - Art. 12, §4º, II, “b” CRFB/88.

DICA 048 – DIREITO ADMINISTRATIVO – “Licitações” – Diferenças entre DISPENSA E


INEXIGIBILIDADE.

 São fenômenos que relativizam da regra da aplicação do Princípio da


obrigatoriedade é afastada a licitação - art. 37, XXI, CRFB/88.
 Dispensa – são situações fáticas que é possível disputa:
a) Licitação dispensada - O legislador entende que não deve ter a licitação,
considerando a conveniência e oportunidade valorando a Supremacia do
interesse público. A lei afasta a licitação. É o Poder Executivo – Ex.: Art. 17 a
19 da Lei nº 8666/93 – Alienação dos bens públicos;
b) Licitação dispensável – Delega ao administrador, considerando conveniência
e oportunidade em prol da Supremacia do Interesse Público. É o poder
discricionário de promover ou não a dispensa – Art. 24 da Lei 8666/93;
 Inexigibilidade – Situações fáticas que é impossível existir competitividade (que não é
coerente ou razoável) Art. 25 c/c art. 13 da Lei 8666/93 – Não tem como ter disputa.
Ex.: Fornecedor exclusivo, só tem aquele na localidade não tem como licitar,
profissionais técnicos de natureza singular.

DICA 049 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Poder Judiciário” - Número de julgadores


no TRF (Tribunal Regional Federal).

 É o tribunal ( órgão colegiado) que tem a segunda instancia da justiça federal comum.
Existe nas regiões federais
 No mínimo 7 desembargadores –Entretanto os números reais são : Atualmente o
número mínimo é de 15 desembargadores , 27 e 43

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

DICA 050 – DIREITO TRIBUTÁRIO – Contribuições Sociais.

 Uma das espécies de contribuição especial (é uma espécie de tributos) - Contribuição


social, contribuição profissional, CIDE’s, Contribuição de Iluminação Pública;
 Contribuições Sociais tem a finalidade de captar recursos financeiros ao custeio do das
despesas do Estado Social (art.6º, C/C Art. 193 e ss da CRFB/88 , art.
149,CRFB/88).Custear as políticas publicas para os direitos sociais:
a) Saúde / Assistência / Previdência – É o núcleo dos direitos sociais – Art. 194,
CRFB/88 - Seguridade Social - É a Contribuição Social de seguridade social -
COFINS ( Contribuições que financia a seguridade). Criada por lei ordinária;
b) Obs.: Esta contribuição tem uma exceção no que tange ao Princípio da
Anterioridade: Não se aplica a clausula do exercício financeiro seguinte,
somente a noventena – Art. 195,§6º, CRFB/88:
I. - Ordinárias - são as que já estão previstas no art. 195, I a IV da CRFB/88
– Incide sobre empregadores (receita ou faturamento, folhas de salários
dos empregados e lucro líquido); empregados, concurso de prognósticos
e importadores.
II. Residuais - Art.195,§4, CFRB/88 – A União poderá criar contribuições
sociais de seguridade sendo estes residuais e somente por lei
complementar – art. 195,§4º c/c 154, I da CRFB/88.

c) Contribuição Social Geral – Para os demais direitos sociais – Art.6º, CRFB/88;


d) Imunidades – São imunes de contribuições para a seguridade social – as
entidades beneficentes de assistência social – Art. 195, §4º, CRFB/88.

DICA 051 – DIREITO CIVIL – “Usucapião familiar”.

 Pode cair usucapião por abandono de lar, é uma das modalidades de usucapião
imobiliário previstos no Código Civil.
 É a única modalidade de aquisição de bem móvel e imóvel.
 Quando é usucapião imobiliário tem diferentes performances. Tem diferentes
modalidades: usucapião extraordinário, usucapião ordinário, usucapião especial rural –
chamado também de pro-labore, usucapião pro-urbana individual e coletiva,
usucapião indígena, usucapião imobiliário por abandono de lar ou familiar.
 Característica mais explorada em provas é o de usucapião por abandono de lar, é a
usucapião com o menor prazo no direito brasileiro, Art. 1240-A do CC – prazo de 2
anos.
 O que é usucapião familiar: É aquela que pode acontecer em favor de um cônjuge ou
companheiro quando um cônjuge abandona o lar ignorando o imóvel no prazo de dois
anos, passados os dois anos, o outro que fica na posse direta desse imóvel, esse que
permanece no lar pode usucapir a parte que caberia ao outro cônjuge na propriedade
da coisa, transformando esse bem em bem particular. Só será confirmada se alguns
requisitos forem obedecidos como:
a) Só poderão ser imóveis urbanos;

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

b) Para que o cônjuge possa usucapir para ficar com a totalidade da coisa,
esse imóvel só poderá ter 250 metros quadrados. Áreas superiores a 250
metros quadrados não podem ser usucapidas.

Obs.: Para que o cônjuge possa usucapir é imprescindível que ele não possua nenhum outro
imóvel urbano e nem rural. Só se consumara nas hipóteses em que o cônjuge esteja exercendo
a posse direta da coisa.

 Se certa pessoa se valer do direito de usucapião, não poderá essa pessoa novamente
ter o direito a essa prerrogativa, ou seja, só uma única vez por pessoa tem esse direito.

DICA 052 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Controle de Constitucionalidade” –


Ajuizamento das ações de controle Abstrato – Capacidade postulatória e necessidade
de advogado.

 As ações clássicas de controle concentrado no STF são: ADI; ADO; ADC; e ADPF.
 Quem são os legitimados para tanto: São os listados no Art. 103 da CF/88; 3 chefes:
Chefe do poder executivo da união – Presidente da República; chefe dos estados e do
DF – Governador; chefe do Ministério Público – PGR; 3 mesas: Mesa diretora dos
Estados e DF; Mesa diretora da Câmara dos Deputados Federais; Mesa diretora do
Senado Federal.
CONPACON

PA
CON
PARTIDO POLÍTICO COM
CON CONFEDERAÇÃO SINDICAL OU
REPRESENTAÇÃO NO ENTIDADE SINDICAL DE
CONSELHO FEDERAL
CONGRESSO NACIONAL CLASSE NACIONAL

 Obs.: O fato de não precisar de advogado não quer dizer que não ter, não é obrigatório
aos demais, mas poderá ter advogado caso acredite ser necessário, lembrando que
PACON é necessário ter advogado.
 Ações de Controle abstrato – ADI( ação de inconstitucionalidade), ADO (ação direta
por omissão), ADC ( Ação de Constitucionalidade) e ADPF
 Legitimados – Art. 103, CRFB/88 – Três chefes nas três meses CONPACOM
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB
Importante: Precisam de Advogado constituído munido procuração com poderes
especiais para ajuizamento das ações de controle de constitucionalidade:
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

DICA 053 – PROCESSO CIVIL – “Recursos” – Impugnação das Decisões interlocutórias


de 1ª instância.

 Quando o juiz exercendo o 1º grau de jurisdição do processo que se instaura – profere


decisão interlocutória – decisões entre as falas do autor da petição e do próprio juiz. É
um pedido que tem que ser julgado, ora pelo réu, autor ou terceiros, após o ajuizamento
da petição inicial e antes da sentença.
 Existem dois perfis de recursos :
a) Embargos de Declaração (art. 1022 a 1026, CPC/2015) – Contra decisões que tenha
obscuridade, omissão, contrariedade ou erro material – Prazo para interposição 5
dias em petição dirigida ao Juiz.
b) Agravo de Instrumento – Cabível para impugnar decisões interlocutórias
1 – Com as inovações do CPC, nem toda decisão interlocutória pode ser impugnada
por agravo de instrumento – Art. 1015 à 1020, CPC/15
Importante: O Agravo não é mais utilizado para impugnar qualquer decisão
interlocutória , mas tão somente nas hipóteses previstas no art. 1015, CPC/15.
Essa restrição não se aplica contra decisões interlocutórias proferidas na fase de
liquidação ou cumprimento de sentença, no processo de liquidação, no processo de
execução e no processo de inventário – Art. 1015,§ único, CPC/15;
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que
versarem sobre:
I - tutelas provisórias; - “concedendo ou não a liminar requerida pelo autor”;
II - mérito do processo; “Versa sobre parte ou todo do mérito”;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua
revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à
execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões
interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de
sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

2– Quanto as decisões interlocutórias que não estão previstas no Art. 1015, CPC –
Não podem ser atacadas por agravo de instrumento, não ocorre preclusão, e se a
parte tiver interesse, poderá ser atacada no final do processo – Art. 1.009,§1º,
CPC/15 - deverão ser suscitadas em preliminar de apelação ou nas contrarrazões.

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.


§ 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não
comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas
em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas
contrarrazões.

3 – Prazo – 15 dias para interposição do recurso


4 – O juízo de admissibilidade – O recurso será encaminhado diretamente para o
pelo Tribunal que fará o juízo de admissibilidade.
5 – Agravo de Instrumento para o STJ – Art. 1.027, II, b’ e §1º, CPC/15
Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário:
II - pelo Superior Tribunal de Justiça:
b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo
internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.
§ 1o Nos processos referidos no inciso II, alínea “b”, contra as decisões
interlocutórias caberá agravo de instrumento dirigido ao Superior Tribunal de
Justiça, nas hipóteses do art. 1.015.

DICA 054 – DIREITOS HUMANOS – “Sistema Interamericano e Capacidade Processual


Ativa”.

 Legitimidade para provocar a instauração de um processo na Corte interamericana (OEA)


– Se houve lesão aos direitos humanos de uma pessoa que morreu, os familiares não
podem ajuizar a ação, e ainda se a lesão não causou morte a vítima, essa não poderá
também ajuizar a ação, por não possuírem capacidade ativa originária para a propositura
da ação.
 Para que possa haver a instauração do processo deverá ser pela comissão Interamericana
ou um dos países membros do Sistema Interamericano. A capacidade ativa para a
denúncia é exclusivamente reservada a Comissão Interamericana e os Países membros
do Sistema Interamericano.
 Feita a denúncia pela Comissão Americana ou outro País e a corte tenha recebido a
denuncia e determinando instauração do processo, caso a vítima esteja viva ou no caso
de seu falecimento, os familiares podem propor a habilitação incidental.

DICA 055 – DIREITO CIVIL – “Diferença entre forma e solenidade (negócios jurídicos
formais e informais; solenes e não solenes)”.

 Forma – É um dos elementos estruturais da existencialidade de um negócio jurídico


(Pressupostos de existência de um negócio jurídico agente, forma, vontade e
objeto) – É o meio de exteriorização da vontade (verbal, escrita e gestual) para o mundo.
A regra é a liberdade de forma – Princípio da informalidade.
 Todo negócio jurídico tem forma!!
a) Negócios Formais – é aquele que a lei impõe a forma a ser usada. A Lei retira a
liberdade. Ex.: Art. 819, CC – “A fiança dar-se-á por escrito”. É exceção!
b) Negócios informais – Se a lei não obriga à forma pela qual será constituído o negócio,
tendo o agente a liberdade escolher.
 Solenidade - É um procedimento exigido pela lei quando do momento a lei imponha.

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

DICA 056 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Quóruns de 1/3 e Princípio da Proteção dos


direitos das minorias”.

1 – Dos deputados federais ou do senado federal pode propor emendas constitucionais (PEC)
– Art. 60, CRFB/88.
2 – Convocação de Plebiscito - Lei 9.709/98, art.3º.
3 - convocação de refendo - Lei 9709/98, Art.3º.
4 - CPI – Art. 58,§3º da CRFB/88.
5 -1/3 dos Senadores pode propor ao Senado que aprove uma Resolução para estabelecer
alíquotas mínimas de ICMS nas operações internas dentro do Estado. Art. 155,§2º, V, a’,
CRFB/88.

DICA 057 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Tributos que são exceções ao Princípio da


Anterioridade – Art. 150,III,b’ e c’, CF”.

Incidência Imediata Noventena 1º de janeiro


Art. 150,§1º, CF IPI – imposto extrafiscal IR - Art. 150,§1º, CF
Impostos Extraordinários Contribuições de Seguridade IPVA – Base de cálculo.
de Guerra Externa e Social – Art. 195,§6º, CF.
Empréstimos compulsórios
para a Calamidade Pública
ou Guerra Externa.
II, IE, IOF – Impostos Restabelecimento de IPTU - Base de cálculo.
extrafiscais. alíquotas reduzidas de duas
tributações: CIDE’s do
combustíveis – Art. 177,§4º,
I,b’, CF e ICMS Monofásico
que pode um dia incidir na
origem nas operações que se
destinem a outros Estados
derivados de petróleo – art.
155, §4º,IV,c’, CF.

11/11

DICA 058 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Exceções ao Principio da Irretroatividade”.

 Em que se aplica retroativamente a lei tributária, portanto se tratando de exceções:


1 – Uma lei tributária benéfica em infrações ou penalidades - Todavia há exceções, não é
toda lei benéfica que retroage, de tal modo, que se já houve o pagamento das infrações
ou penalidades, pois neste caso já se exclui o crédito tributário não tendo alcance a lei
benéfica e quando já houve coisa julgada na ação que se discutiu a cobrança da multa, a
aplicação da sanção. Art. 106, II, CTN;
2 – É quando a lei é conceituada como interpretativa, se aplica retroativamente. É uma
lei que não veio criar tributo, vem esclarecer o conteúdo de uma lei anterior. Art. 106, I,
CTN;
3 – É quando se fala de uma lei que altera os aspectos procedimentais, formais do da
cobrança do tributo, não muda o conteúdo da cobrança – Art. 144,§1º, CTN.

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

DICA 059 – DIREITO CONSTITUCIONAL – Preâmbulo da Constituição

 A Constituição brasileira tem a estrutura binária ou dual – tem o preâmbulo e o


articulado (conjunto de artigos);
 E o articulado também é dual – Tem artigos que abrigam normas de caráter permanente
(Títulos de I ao IX) e artigos de caráter transitório (ADCT)
 Preâmbulo – É um texto que apresenta uma síntese dos valores que inspiram a as
normas constitucionais. Tem o papel político
 No preâmbulo não existe norma constitucional, é desprovido de caráter normativo. O
papel do preâmbulo tem um texto que ensina como interpretar as constituições. O STF
afirma que o preâmbulo é ser um instrumento de hermenêutica constitucional.
 O preâmbulo não pode ser parâmetro de controle constitucionalidade.
 Nas constituições dos Estados não há obrigatoriedade de se colocar o preâmbulo.

Dicas Extras – Processo do Trabalho – “Procedimento no Sumaríssimo”.

 O equivalente a Apelação no Processo do trabalho é o Recurso Ordinário. No


procedimento ordinário, o prazo é 8 dias;
 Tem diferença no Recurso Ordinário no Procedimento Sumaríssimo - Art. 895, CLT - Vai
ser imediatamente distribuído ao Tribunal e ficará 10 dias com o Relator, o MP pode
optar para dar seu parecer o que e ficará na certidão;
 No sumaríssimo se a sentença não sofrer nenhuma alteração, não precisa de acórdão,
basta a certidão que a sentença foi mantida por seu próprio fundamento.

Dicas Extras – Direito do Consumidor – “Não se usa o termo Propaganda no CDC”.

 Propaganda visa propagar um ideal e a publicidade visa lucro;


 Publicidade Enganosa – É que leva o consumidor a erro;
 Publicidade Abusiva – Tem uma carga de lesividade que abusa do direito.

DICA 060 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Causas de exclusão do crédito tributário” – Art.


175, CTN.

 Isenção
 Anistia

DICA 061 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Efeitos das decisões nos julgamento ADI,
ADO, ADC e ADPF”.

 Efeito vinculante;
 Efeito erga omnes;
 Efeito Ex-tunc;
 Modulação Efeitos – quando se declarar a inconstitucionalidade, é relativizar o efeito ex-
tunc, para ser aplicado é preciso 2/3 de quórum dos ministros do STF.

DICA 062 – DIREITO CIVIL – “Incapacidade Civil absoluta e relativa”.

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

 Não existe mais incapacidade civil absoluta – não se fala atualmente em incapacidade em
razão de deficiência (transtorno mental). Assim somente serão considerados
absolutamente incapazes os menores de 16 anos - Art.3º, CC.

DICA 063 – DIREITO ADMINISTRATIVO – “Organização hierárquica dos órgãos


públicos”.

 São criados através da descentralização da administração pública;


 Órgãos independentes, órgãos autônomos, órgãos superiores, órgãos subalternos
(IASUSUB).

DICA 064 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Leis Delegadas” – Processo legislativo


constitucional delegado.

 É uma lei que o chefe do Poder executivo recebe autorização do Congresso Nacional para
editá-la – Art. 59 C/C 68, CF, após solicitação do Presidente da República através de
resolução;
 Não se confunde com a MP, fonte normativa feita pelo Presidente da República sem a
necessidade de aprovação do Congresso Nacional.
 A delegação pode ser limitada, devendo ser respeitada pelo Presidente, e caso não o seja
poderá ser sustada pelo Congresso Nacional, quando são normas que exorbitem os seus
limites de validade. Art. 49, V, CRFB/88;

DICA 066 – DIREITO ADMINISTRATIVO – “Improbidade administrativa” – Dolo e


culpa.

 É possível se configurar uma improbidade administrativa sem que houvesse dolo no


comportamento do agente público na prática do comportamento que tipifica a conduta,
ou seja, na modalidade culposa. A regra é que não, todavia tem uma exceção;
 Improbidade administrativa não é crime – são infrações contra a supremacia do interesse
público dentro da Administração Pública, que se configura como ilícito de natureza
administrativa. Ensejam sanções administrativas, ora políticos ora cíveis. Art. 9, 10 e 11
da Lei 8.429/92;
1 – Obtenção de vantagem indevida (enriquecimento ilícito);
2 – Causar lesão ao erário;
3 – Colidem (violam) os princípios administrativos.

DICA 067 – DIREITO CIVIL – “contrato de fiança e de locação” – sujeitos do contrato –


Art. 818 c/c 114 CC, 821, CC.

 Locação é um contrato bilateral e oneroso – Contrato principal;


 Fiança é um contrato unilateral gratuito – Contrato acessório;
 Fiança é o contrato pelo via do qual garante o crédito através da sub-rogação da
locação;
 As partes do contrato de fiança são o fiador e o credor do contrato principal (locador), o
locatário não é parte no contrato de fiança;
 Para que se celebre contrato de fiança, independe da presença do locatário.

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

DICA 068 – DIREITO DO CONSUMIDOR – “Lesão nos Contratos de Consumo e direitos


básicos do consumidor”.

 Art. 6º,V, CDC - Lesão no contrato de consumo – Um fato superveniente, venha


desequilibrar o contrato, previsível ou não, transformando as prestação excessivamente
onerosas gerando prejuízos aos consumidor, as clausulas podem ser revistas – Assegura
ao consumidor , propor extra judicialmente ou por ações revisionais;
 O consumidor não pode pedir a extinção do contrato;
 Teoria revisional – enseja a revisão do teor das cláusulas.

DICA 069 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Ações básicas do contribuinte”.

 Ação consignatória;
 Ação Repetitória;
 Ação Declaratória;
 Ação Anulatória.

DICA 070 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Remédios constitucionais” – competência


para julgar MS.

 Um dos remédios constitucionais – HC, HD, MI, Ação Popular e MS – proteção aos
direitos fundamentais através do poder judiciário.
 Hipóteses de impetração de MS no Tribunal – critério que determina a quebra da regra
do ajuizamento originário na 1ª instância fixando a exceção, e ajuizando no tribunal –
Quem é a autoridade coatora -

1 - Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição,


cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores;
o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União,
do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
I - processar e julgar, originariamente:
c) Os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz
federal;

 No Tribunal de Justiça – nas hipóteses que a as constituições estaduais determinar.


Um caso previsto em todas as constituições estaduais – MS contra ato praticado
por Governador da República é impetrado no TJ.
 Não sendo nenhuma das hipóteses supramencionadas o ajuizamento é na primeira
instância, para um juiz estadual ou federal, observando se a autoridade coatora é federal
ou não. Se for federal, vai para juiz federal e não sendo vai para juiz estadual.

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

30
300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal,


excetuados os casos de competência dos tribunais federais;

Importante: É quando ato de uma das autoridades controladas pela União atinge o patrimônio
da União – Art. 109,VIII, CF c/c art.2° , 12.016.

Art. 2o Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as consequências de ordem


patrimonial do ato contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas
pela União ou entidade por ela controlada.

15/11

DICA 071 – DIREITO CIVIL – “Relativização do Princípio da Relatividade Contratual”.

 É um dos princípios clássicos que regem os contratos – P. da Autonomia da Vontade


(Autonomia privada); P. da Obrigatoriedade das Convenções; P. do Consensualismos; P.
da Relatividade Contratual. Consagrados em 1804 – Séc. XIX;

 P. da Relatividade Contratual – Só gera efeitos entre partes que. Também chamado de


P. Da eficácia intersubjetiva contratual. O contrato que os deveres e direitos só vinculam
entre as partes do contrato;

 Relativização da relatividade contratual - Um contrato pode gerar direito, deveres,


limitações, vedações – Fenômeno em que os códigos civis, passaram a consagrar limites
e deveres aos contratantes em relação a terceiros. Princípio da Função Social do Contrato
art. 421, CC, juntamente consagrados com três institutos: Promessa de fato de terceiro,
contrato com pessoa a declarar, estipulação em favor de terceiro;

 Dar função social ao contrato – Todo contrato tem que cumprir a função social o
resultado dos contratos celebrados – é um resultado que deve gerar desde das tratativas
pré-contratuais , durante a execução do contrato e mesmo depois de exauridos. Tem o
prisma comissivo (incidental) e Omissivo (essencial). Se o contrato não gera lesões a
dignidade das partes ou de outrem, se possível fazer do contrato instrumento de
efetividade dos direitos fundamentais;

 A função social é dividida em dois prismas:


a) Interno – Os contratantes entre si não podem promover comportamentos que
atentem contra eles próprios. Art. 608, CC;
b) Externo – Significa que os contratantes não podem violar dignidades de terceiros e
vice-versa. De dentro para fora;
c) Instrumentos de relativização da relatividade;
 Promessa de fato de terceiro – 436 a 438, CC – Estrutura contratual em que o terceiro
cumprirá deveres;
 Estipulação a favor de terceiro – 439 e 440, CC;
 Contrato com pessoa a declarar – 467 a 471, CC;

DICA 072 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Característica do Poder Originário e suas


classificações”

 É poder por via do qual o Povo faz um constituição para o seu estado . O titular do poder
constituinte originário é o POVO:

31
300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

a) 1º grau – fundacional – fundou o constitucionalismo naquele país. Só se exerce uma


vez;
b) 2º grau – pós fundacional – São as constituições feitas após a primeira constituição.

 Características:
a) Permanente;
b) Soberano – Não hierarquizável;
c) Inicial;
d) Ilimitado - A tese que prevaleceu foi o jus-positivismo;
e) Incondicionado;
f) Político.

DICA 073 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Causas de Suspensão da exigibilidade do


crédito tributário”.

MODERECOCOPA – Art. 151, CTN

1 – Moratória;
2 – Depósito do montante integral em dinheiro;
3 – Reclamação e recursos administrativos;
4 – Concessão de Medida Liminar em MS;
5 – Concessão de Medida Liminar ou Antecipação de tutela;
6 – Parcelamento.

DICA 074 – DIREITO CIVIL – “Erro como Causa de invalidade e do casamento/


prazo para alegações”.

 Erro – Vício do Consentimento/ da Vontade – Causa de anulabilidade;


 Quando os nubentes contraem o matrimônio e um dos cônjuges comete erro essencial, é
caso de anulabilidade;
 Tanto dos negócios jurídicos em geral como o casamento, celebrado em erro pode ser
anulado. O Erro e a Coação que também são causas de anulabilidade do casamento;
 São 5 (cinco) vícios do consentimento: Erro, dolo, coação, lesão e estado de perigo;
 Há uma diferença no prazo para alegar o erro: para anular negócios jurídicos como todo
é de 4 anos ( Art. 178 c/c art.171, CC). E PARA O CASAMENTO POR ERRO (Art. 1556 e
1.557, CC) É DE 3 ANOS (Art. 1.560, III, CC), SE FOR COAÇÃO SÃO 4 ANOS (art. 1.550, III,
CC)!!!!

DICA 074 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Idade mínima para ser Presidente, Vice-
Presidente, Ministro de Estado e Advogado Geral da União”.

 Presidente da República, Vice-Presidente da República e AGU – 35 anos – Art. 14,


CRFB/88;
 Ministros de Estado – Tem que ter pelo menos 21 anos – Art. 87, CRFB/88;

DICA 075 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Aplicação do Princípio do Não Confisco e Multas


fiscais”.

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

 Se aplica para as multas fiscais tanto a tributos como as multas – O STF, entendeu que se
trata de interpretação extensiva em consonância com os Princípios da proporcionalidade
e da capacidade contributiva – ADIN 2010
 Art. 150, IV, CRFB/88.

DICA 076 – DIREITO ADMINISTRATIVO – “Uso gratuito ou remunerado dos bens


públicos”.

 O uso dos bens públicos em regra é gratuito, excepcionalmente é remunerado sendo


possível desde que haja expressa autorização legal – Art. 103, CC;

Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for
estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

DICA 078 – DIREITO CONSTITUCIONAL – “Critério etário para ser desembargador ou


Ministro”.

 Idade mínima : é de 30 anos – desembargador do TRT ou TRF – Art. 107 e 115 da CF/88

Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes,
recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da
República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos,
sendo:...

Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes,
recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da
República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos,
sendo...

DICA 079 – DIREITO TRIBUTÁRIO – “Parcelamento”.

 O parcelamento é uma causa de suspensão de exigibilidade do crédito com o termo da


confissão da dívida, mas interrompe a prescrição contra a Fazenda Pública, se cair o
parcelamento volta a contar 5 anos de prescrição– Art. 151, VI c/c 174,§ único, CTN.

DICA 080 – DIREITO CIVIL – “Formas de perda propriedade”.

 Perecimento;
 Renuncia;
 Desapropriação;
 Abandono;
 Alienação.

Art. 1.275, CC - Além das causas consideradas neste Código, perde-se a propriedade:
I – por alienação;
II – pela renúncia;
III – por abandono;
IV – por perecimento da coisa;
V – por desapropriação.

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300 DICAS PARA OAB – PERISCOPE COM PB

Parágrafo único. Nos casos dos incisos I e II, os efeitos da perda da propriedade imóvel
serão subordinados ao registro do título transmissivo ou do ato renunciativo no
Registro de Imóveis.

 Alienação do bem móvel – o alienante só adquire o bem móvel, será através do registro.

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