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Blog Receita de Samba
www.receitadesamba.blogspot.com A SAUDOSA PRAÇA ONZE (Texto) ..................................................................... 2
A NOVA AURORA RAIOU ................................................................................... 4
BOM DIA, AVENIDA ........................................................................................... 4
LAURINDO ......................................................................................................... 4
MANGUEIRA, NÃO! ........................................................................................... 5
OBRIGADO, GENERAL ........................................................................................ 5
PRAÇA 11, BERÇO DO SAMBA ........................................................................... 5
PRAÇA ONZE ...................................................................................................... 6
PRAÇA ONZE, CARIOCA DA GEMA .................................................................... 6
RANCHO DA PRAÇA ONZE ................................................................................. 7
SAMBA NA PRAÇA ONZE ................................................................................... 7
VEM SURGINDO A AVENIDA ............................................................................. 7
VOZ DO MORRO ................................................................................................ 8
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Pixinguinha, Donga, João da Baiana... O próprio João da Baiana fala sobre a Tempos de Paulo da Portela, Ismael Silva e outros grandes líderes que dava a
época: vida por suas escolas e faziam samba por amor, bem diferente dos dias de
hoje.
As nossas festas duravam dias, com comida e bebida, samba e
batucada. A festa era feita em dias especiais, para comemorar algum
acontecimento, mas também para reunir os moços e o povo “de origem”. Tia
Ciata, por exemplo fazia festa para os sobrinhos dela se divertirem. A festa
era assim: baile na sala de visitas, samba de partido alto nos fundos da casa e
batucada no terreiro. A festa era de preto, mas branco também ia lá se
divertir. No samba só entravam os bons no sapateado, só a “elite”. Quem ia
pro samba, já sabia que era da nata. Naquele tempo eu era carpina
(carpinteiro). Chegava do serviço em casa e dizia: mãe, vou pra casa da Tia
Ciata. A mãe já sabia que não precisava se preocupar, pois lá tinha de tudo e
a gente ficava lá morando, dias e dias, se divertindo. Eu sempre fui
responsável pelo ritmo, fui pandeirista. Participei de vários conjuntos, mas
era apenas para me divertir. Naquele tempo, não se ganhava dinheiro com
samba. Ele era muito mal visto.
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O morro inteiro sabia que a Praça Onze voltava Favela do Camisa Preta, do Sete Coroas
Voltou, está aí pra quem quiser sambar Cadê o teu samba, Favela?
Sambar até cansar Era criança na Praça Onze
Já se ouve o som do tamborim Eu corria pra te ver desfilar
Anunciando que vai haver carnaval Favela, queremos teu samba
A cidade agradece, Obrigado, General! Teu samba era quente
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VOZ DO MORRO
Geraldo Pereira e Moreira da Silva
Moreira da Silva, 1942