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CURSO: ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: ESTRADAS I - 224M05/224N02

PROFESSOR(A): PEDRO ALMI DA COSTA FREIRE

SEMESTRE/ANO: 2017.1

HORÁRIOS: QUARTA E SEXTA

CARGA HORÁRIA: 80h/a


PROGRAMA DA DISCIPLINA – ESTRADAS I
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO

UNIDADE 2 - ESTUDOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS VIÁRIOS

UNIDADE 3 - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA

UNIDADE 4 - FASE DE CONSTRUÇÃO DE UMA RODOVIA

UNIDADE 5 - PROJETO GEOMÉTRICO

UNIDADE 6 -PROJETO DE TERRAPLENAGEM


PROGRAMA DA DISCIPLINA DETALHADO – ESTRADAS I
1. Unidade - Introdução
1.1. Histórico.
1.2. O setor rodoviário.
1.3. Classificação das rodovias.
1.4. O plano nacional de viação
1.5. Fases de serviços de engenharia.
2. Unidade – Estudos viários
2.1. Estudo topográfico e estudo de traçado.
2.2. Estudo de tráfego.
2.3. Estudo geológico/ geotécnico e estudo hidrológico.
2.4. Estudo ambiental, estudo de viabilidade e estudo de melhoria e adequação viária.
De acordo com a Resolução CONAMA no 237/97, o licenciamento ambiental é o

procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a

localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades

utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras;

ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental,

considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao

caso.
É a fase onde encontra-se os principais estudos e projetos ambientais exigidos pelos

órgãos licenciadores de uma obra rodoviária, compatíveis com a etapa em que se encontra

o empreendimento, como o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e o RIMA (Relatório de

Impacto Ambiental) no anteprojeto e projeto, o PCA (Plano de Controle Ambiental) na

construção e operação e o PRAD (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas) relativo à

liberação de áreas específicas como pedreiras, caixas de empréstimo, etc.


Compete ao DNIT implementar, em sua esfera de atuação, a política formulada para a

administração da infra- estrutura do Sistema Federal de Viação, compreendendo sua

operação, manutenção, restauração ou reposição, adequação de capacidade, e

ampliação mediante construção de novas vias e terminais, dentro dos critérios legais e

técnicos existentes, atividades essas passiveis de licenciamento ambiental.


O êxito do processo de licenciamento demanda dentre outras coisas interface
constante com os diversos entes partícipes do processo, que são consultados durante
as fases de licenciamento, destacando-se:

• Fundação Nacional do Índio – FUNAI

• Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN

• Fundação Cultural Palmares;

• Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBIO;

• Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA.


Unidade 2 - Estudo ambiental
A Licença Prévia é emitida pelo órgão ambiental após a análise do estudo
ambiental elaborado para o empreendimento– como por exemplo, o Estudo de
Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental, EIA/RIMA. Contém
condicionantes que devem ser seguidas e estabelece a necessidade de elaboração
do Plano Básico Ambiental – PBA, o qual corresponde ao conjunto de programas
ambientais a serem implantados na área de influência do empreendimento.

Licença de Instalação é emitida pelo órgão ambiental após a análise do estudo e


do Plano Básico Ambiental. Permite a instalação do empreendimento, mediante a
execução dos programas ambientais e o cumprimento de condicionantes.
Juntamente com a LI, o órgão ambiental expede a autorização de Supressão da
Vegetação (ASV) com base no inventário florestal apresentado. A ASV te por
finalidade autorizar as intervenções em Área de Preservação Permanente,
conforme o art. 4 do Código Florestal.

A Licença de Operação é emitida pelo órgão ambiental após a implantação do


empreendimento com a adequada implementação do Plano Básico Ambiental.
Para empreendimentos que já estavam em operação quando do advento da
legislação de licenciamento, a CGMAB busca a regularização ambiental através da
obtenção da licença de operação, cumprindo as condicionantes que o órgão
licenciador indicar.
Para a elaboração dos estudos ambientais para uma rodovia se faz necessário os seguintes dados:

DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO;

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL;

MEIO BIÓTICO;

MEIO ANTRÓPICO;

LEVANTAMENTO DO PASSIVO E ATIVO AMBIENTAIS;

MAPEAMENTOS E DOCUMENTO FOTOGRÁFICO;

PROGNÓSTICO AMBIENTAL;
DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Descrever as dimensões da rodovia, as obras de arte, obras de contenção, bota-foras,

resíduos, áreas de empréstimo e de mineração, áreas de operação (usina de asfalto,

britagem, abastecimento, estacionamentos, oficinas, lavagem e lubrificação de

equipamentos e armazenagem), áreas administrativas (escritórios, refeitórios,

dormitórios, áreas de ensino e de lazer).


DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
O diagnóstico ambiental da área de influência direta e indireta do
empreendimento deverá ser caracterizado quanto aos meios:
• físico (geológico, hidrológico e edáfico);
• biótico (flora e fauna), incluindo áreas protegidas por lei e unidades de
conservação;
• antrópico (social e econômico), incluindo sítios histórico-culturais.
MEIO BIÓTICO
• Geologia Local
• Geologia Regional
• Hidrologia
• Solos
• Clima

MEIO BIÓTICO
Caracterização florística e faunística da área de influência indireta incluindo dados primários (fauna e
vegetação autóctones inalterados) e secundários (fauna e vegetação alterados ou introduzidos por ação
antrópica), inclusive levantamento da fauna aquática ocorrente na área do empreendimento.
MEIO ANTRÓPICO
Os estudos sobre o meio antrópico incluem aspectos históricos da
ocupação, sóciodemográficos, saúde, educação, econômicos, emprego,
renda e paisagísticos, etc.
Deve-se realizar a caracterização socioeconômica das principais
comunidades atingidas pela execução das obras.
O levantamento do passivo e ativo
ambientais deverá contemplar os
impactos sobre os meios físico, biótico e
antrópico, nas áreas de influência da
rodovia, ocorridos em função de obras já
existentes ou executadas anteriormente.
Ativos Ambientais
São todos os insumos já adquiridos, empregados e disponibilizados por uma
instituição com a finalidade de controlar o impacto ambiental, preservar e
recuperar o meio ambiente. Estão incluídos nesse critério as máquinas, os
equipamentos e insumos utilizados diretamente no processo produtivo,
empregados na eliminação de resíduos poluentes ou para o descarte correto
de resíduos sólidos.
Além das plantas de obras civis e mapas de descrição, caracterização e localização do empreendimento em si, são
necessários para realização do diagnóstico a elaboração dos seguintes mapas:

Geológico, Hidrográfico; Edáfico, Cobertura vegetal e fisionomias,

Mapas das áreas de restrição


Localização referenciada aos Mapas de localização das
(áreas protegidas por Lei Federal,
Uso atual dos solos; centros urbanos na escala pedreiras, jazidas e usinas de
Estadual e Municipal) na escala
1:10.000; asfalto (escala 1:50.000);
1:50.000;

Planta indicando a localização


das áreas de bota-fora, curvas de Planta de localização da rodovia
nível, rodovias, ferrovias acessos, com indicação dos pontos onde Relatório fotográfico dos
aglomerados urbanos, áreas de serão executadas as estruturas levantamentos de campo.
preservação, cursos d’água em de contenção em escala 1:2.000;
escala 1:25.000;
A previsão de impactos deverá levar em
consideração todos os aspectos do
diagnóstico realizado. Para tanto, é
recomendável o uso de uma matriz como a
do quadro ao lado, que relaciona aspectos
mais comuns de influência geral das
rodovias nas suas diferentes fases.
Plano de Medidas Mitigadoras e Compensatórias – Proposição de um plano de
medidas mitigadoras e compensatórias para execução imediata, contemplando tanto
os impactos previstos para a fase de conclusão das obras quanto aqueles relacionados
ao passivo ambiental; prever também ações para controle e execução das medidas
mitigadoras;
Plano de monitoramento, onde deverão estar especificados os responsáveis pela sua
execução (na fase de implantação e de operação), sua duração e a periodicidade das
ações de monitoramento;
As áreas utilizadas na infraestrutura de implantação do empreendimento
deverão ser objeto de planejamento para recuperação como segue:
Plano de recuperação ambiental das áreas utilizadas como canteiro de
obras, caminhos de serviço, áreas de jazidas;
Plano de recuperação da vegetação (plano de estocagem de solos
orgânicos e de recomposição da cobertura vegetal).
Estudo de viabilidade

Um estudo de viabilidade tem por objetivo levantar o nível de receita


necessária para cobrir o investimento de um determinado
empreendimento.
O período deve ser medido em anos, revelando-se, assim, o break-even
que é o ponto de equilíbrio.
O retorno de um empreendimento depende, todavia, dos elementos
produtivos que o compõem (marca, localização, serviços, infraestrutura e
qualidade de recursos humanos entre outros).
O SOFTWARE HDM-4
Podemos considerar como marco inicial para o modelo HDM, os
estudos elaborados em 1968 pelo Banco Mundial em conjunto
com o Laboratório de Transporte e Investigações de Rodovias da
Grã- Bretanha Transport and Road Research Laboratory (TRRL) e o
Laboratoire Central des Ponts et Chaussées (LCPC) da França.
(MIQUEL; HENAO, 2007).
A partir destes estudos e o envolvimento do Instituto Tecnológico
de Massachussets (MIT), pode-se dizer que foi desenvolvido a
primeira versão do HDM, denominado de Highway Cost Model
(HCM).
• 1979-HDM-II;
• 1987-HDM-III;
• 2000-HDM-IV.
Nesta última versão foi conservada a sigla, entretanto o HDM-4 foi
denominado como Highway Development and Management Tool –
Ferramenta de Gestão e Desenvolvimento de Estradas.

O modelo HDM-4 de maneira sintética, podemos afirmar que o modelo é


capaz de prever as cargas de tráfego, os efeitos das obras de manutenção, a
deterioração do pavimento e os efeitos: socioeconômicos, ambientais e para
os usuários da rodovia.
Todos os modelos, que compõem o HDM-4, simulam as
condições da estrada durante o seu ciclo de vida e os custos
associados a tais condicionantes (custos de construção,
conservação e dos usuários) para um período de análise pré-
estabelecido inserido num cenário de circunstâncias.
A estrutura do software HDM-4 é
formada por quatro gestores de
entrada de dados: uma rede de
estradas, frota, obras e configurações e
por três ferramentas de análise para o
ciclo de vida da rodovia (projeto,
estratégia e programa), conforme
apresentado na Figura.
A aplicação das ferramentas de análise é viabilizada através dos modelos disponíveis no software que
simulam ano a ano as condições de cada segmento homogêneo da rodovia, os recursos físicos consumidos
pela operação dos veículos e os recursos utilizados com a construção e conservação com cada estratégia
planejada. Estes modelos estão agrupados da seguinte maneira:

• RD - Deterioração da Rodovia: simula as condições ou o estado de deterioração;


• WE - Efeitos dos Trabalhos: implementa os programas de trabalho e determina os seus
custos;
• RUE - Efeitos sobre os Usuários: determina os custos da circulação dos veículos,
acidentes e tempo de viajem;
• SEE - Efeitos Sociais e de Meio Ambiente: determina os efeitos produzidos por
emissões e o consumo de energia.
Os modelos utilizados no HDM-4, para análise da deteriorização da estrada, são resultantes dos estudos
elaborados por Paterson (1987) que adaptou modelos mecânicos e empíricos, considerados modelos
mecanísticos-empíricos, para desenvolver a versão HDM-III, A modelagem abrange os seguintes defeitos:
trincas por fadiga, desgaste, panelas, trincas nos bordos, deformação permanente nas trilhas de roda e
irregularidade longitudinal, sendo que são apresentadas equações que preveem o surgimento e a
progressão para cada um desses defeitos. (NASCIMENTO, 2005)
Na modelação do RD são consideradas a deterioração do pavimento e da
drenagem, em função de variáveis como: clima e meio-ambiente,
tráfego, histórico do pavimento, características geométricas e estruturais
do pavimento e as propriedades dos materiais.
lO sistema dispõe de um catálogo de diversos tipos de revestimentos e
bases, apresentando flexibilidade em se trabalhar com rodovias sem e
com revestimentos betuminosos e de concreto de cimento Portland.
Os principais objetivos dos modelos WE consistem em:
• Definir os trabalhos de forma lógica visando alcançar um objetivo
padronizado;
• Distribuir os trabalhos sobre o período analisado;
• Calcular as quantidades físicas de trabalho que será realizado;
• Estimar os custos dos trabalhos;
• Ajustar a alteração de uma ou mais das características que definem a
estrada, como resultado da aplicação dos trabalhos.
Estes trabalhos estão estruturados hierarquicamente por categoria, classe e tipo,
conforme apresentado no Quadro abaixo:
No HDM-4, os modelos dos efeitos sobre os usuários da rodovia analisam
basicamente as seguintes ocorrências:

• Velocidades dos veículos motorizados (velocidade livre, velocidade de


congestionamento, velocidade de operação média anual e velocidade de
tráfego média anual), seus custos de circulação e tempo de viagem;

• Velocidades do transporte não-motorizado e seus custos de circulação;

• Segurança da rodovia.
Os modelos relacionados no grupo SEE se subdividem em balanço de
energia e emissões dos veículos.

Quando trata do balanço de energia, o sistema permite comparar o


consumo total de energia do ciclo de vida como resultado de diferentes
políticas de transportes. É possível se obter as diferenças dos consumos de
combustíveis e energia, utilizada pelos transportes motorizados e não-
motorizados; e a energia utilizada durante a construção ou conservação
das redes de rodovias.
As emissões dos diferentes componentes emitidos pelos veículos são
calculadas em função do consumo de energia. O modelo analisa os
efeitos das emissões resultantes da implantação das diferentes
intervenções e melhorias na rodovia e, ainda, as implicações da mudança
da frota, como por exemplo, a presença de veículos de tecnologia mais
avançada.
O software HDM-4 proporciona ao usuário a análise da viabilidade
física, funcional e econômica de um determinado projeto, bem como
permite definir padrões de conservação adotados pela administração
da rodovia.

A opção de análise de projeto permite a avaliação de alternativas de


projeto específicas, comparando-as com um caso básico ou uma
alternativa sem projeto.
A análise de programas é indicada quando o administrador da rede rodoviária necessita
hierarquizar um catálogo de programas de trabalhos a curto e médio prazo, com baixas
restrições orçamentárias.

Quando se necessita otimizar padrões de desempenho ou custos de curto a longo prazo, o


ideal é se utilizar da ferramenta de análise de estratégia, que permite maximizar o Valor
Presente Líquido (VPL) ou melhorar a condição da rede rodoviária (redução da
irregularidade) ou minimizar os custos para se obter um valor de IRI desejado.

A opção de matriz de rede permite definir um número de trechos representativos usando


parâmetros somados, para representar a rede de rodovias que está em análise.
A Análise Econômica

A análise econômica no HDM-4 é realizada através de indicadores


econômicos considerando a taxa de desconto especificada, usando
os fluxos de benefícios e custos, calculados ano a ano, resultantes
das diferentes comparações entre pares de opções de
investimentos.

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