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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

EQ 01042 – PROCESSOS INDUSTRIAIS INORGÂNICOS

INDÚSTRIA DO VIDRO

Andrey Alves - 201507540020


Cindie Reis - 201107540035
David Alves - 201307540008
Franck Araújo - 201507540041
Paula Nunes - 201407540030

Belém / 2018
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.1. História do vidro
O vidro começou a ser utilizado há mais de 75000 anos pelos homens primitivos por
uma característica que hoje é considerada um defeito do vidro: o seu poder de corte. O vidro
utilizado na época era feito de pequenas pedras de obsidiana na forma de facas ou pontas de
lança, com o advento da produção de metais o vidro se tornou obsoleto para seu propósito e
foi esquecido. Apenas setenta mil anos depois, por volta de 2500 a.C o homem começou a
produzir o vidro conhecido hoje em dia, em uma origem de produção que gera conflitos entre
os historiadores e os vidreiros, algumas pessoas acreditam que foram os fenícios os pioneiros
na produção do vidro, enquanto que outros relatam que os egípcios foram os responsáveis
pela produção do material.
Na época dos egípcios o vidro era um material extremamente caro e utilizado apenas
pela nobreza com finalidade estética para a confecção de joias e artigos de decoração, apenas
cerca de dois mil anos atrás começou-se a utilizar vidro de maneira popularizada devido o
descobrimento do sopro no processo de produção do vidro, o sopro foi descoberto na síria e
fez com que o vidro começasse a ser utilizado para diversas finalidades principalmente como
embalagem.

1.2. Matérias primas e desenvolvimento


O vidro é um material estudado em ciências dos materiais, determinado como
substância amorfa e sólida a temperatura ambiente que apresenta temperatura de transição
vítrea, em sua forma pura é um óxido metálico transparente de elevada dureza e
essencialmente inerte e biologicamente inativo, fabricado com superfícies muito lisas, sem
rugosidade aparente e impermeáveis. A temperatura de transição vítrea é uma faixa de
temperatura de transição em materiais amorfos, na qual os materiais passam de um estado
duro e rígido para um estado mole e viscoso, embora haja mudanças nas propriedades físicas
dos materiais que apresentam transição vítrea, essa transição não se caracteriza como uma
mudança de fase, como solidificação ou fusão.
O vidro é formado essencialmente por materiais vitrificantes, fundentes e
estabilizantes, os vitrificantes representam aproximadamente 70% da composição do vidro e é
a própria sílica ou dióxido de silício (SiO2), esta matéria prima é o principal constituinte da
areia, que pode ser encontrada na forma de quartzo, ametista ou topázio.
Em seguida temos a barrilha ou carbonato de sódio (Na2CO3) que será utilizado como
fundente no processo de produção do vidro, ou seja, esse carbonato de sódio será responsável
por trazer a temperatura de transição vítrea da mistura para valores menores, fazendo com que
o vidro alcance mais facilmente o aspecto mole e viscoso citado anteriormente, o carbonato de
sódio é um sal branco translúcido produzido sinteticamente em larga escala a partir de sal de
cozinha por um processo denominado de Processo Solvay ou extraído de minérios de trona,
um mineral composto por bicarbonato de sódio hidratado.
Por fim o último dos três materiais essenciais à produção de vidro é o óxido de cálcio
(CaO), este material irá atuar como estabilizante, tendo a função de impedir que o vidro
composto de sílica e álcalis seja solúvel em água, o óxido de cálcio é um sólido branco e
alcalino obtido através da decomposição térmica de calcário durante o processo de calcinação.
Outros materiais podem ser adicionados ao processo de produção do vidro como
matéria prima, como por exemplo alguns materiais metálicos com o objetivo de conferir cor
ao vidro, entretanto são materiais considerados secundários ao processo e não conformam a
base de produção do material, limitando-se apenas à areia, carbonato de sódio e óxido de
cálcio como matéria prima fundamental do processo.

2. PROCESSOS DA FABRICAÇÃO
De forma resumida a fabricação do vidro pode ser dividida em três partes principais: a
fusão, moldagem e têmpera.
- Fusão: Nessa etapa a matéria-prima para a produção do vidro é colocada dentro de um
forno, que pode ser um forno de cadinho ou um forno tanque, e a mistura é aquecida até que o
material fique liquido o suficiente para a moldagem.
- Moldagem: O vidro é resfriado até uma temperatura de 800°C para a moldagem. Existe
várias maneiras de se moldar o vidro desde a moldagem por flutuação até a moldagem por
sopro.
- Têmpera: Depois que o vidro estar conformado ele chega àúltima fase, têmpera, onde ele é
resfriado gradualmente até uma temperatura onde possa ser manejado e depois armazenado
para a venda.
A primeira fase do processo é simplesmente o aquecimento das matérias primas à uma
temperatura aproximada de 1600°C para misturá-los e possibilitar a moldagem. Esta, por sua
vez, consiste na manipulação do material para dar a forma do produto final. O resfriamento da
peça é um processo meticuloso que dá a ela suas propriedades mecânicas, de resistência a
impactos e formação e propagação de trincas de acordo com a velocidade e a temperatura
dessa etapa. A escolha da matéria prima, isto é, aquilo que será adicionado além daquelas que
constituem a “base” de um vidro, varia de acordo com o produto final desejado. Desse modo,
pode-se adicionar outros elementos à composição original com o objetivo de se alterar
propriedades do vidro, como por exemplo propriedades óticas, mecânicas, etc. A matéria
prima é então misturada em um misturador e levada aos fornos. A fusão do vidro ocorre em
uma faixa entre 1600°C a 1800°C. Dependendo do processo de fabricação, o material pode
ser retirado do forno antes de fundir (tornar-se fluido).
A moldagem define o formato final do produto, sendo essa etapa a que definirá as
demais durante a produção. Os processos de moldagem podem ser o sopro, o recozimento
(que aborda diferentes métodos) e também processos artesanais:
- Sopro: consiste na injeção de ar dentro de uma “gota” de vidro fundido, forçando-o
contra um molde. Pode ser feito em escala industrial (por meio de maquinário - exemplo:
produção de garrafas, como ilustrado pela figura 2) ou artesanal;
- Recozimento: pode dar origem à chapas planas que podem ser laminadas (receber
outras camadas de vidro e polímeros) ou temperadas (recebem um tratamento térmico);
- Artesanais: consiste na moldagem do vidro de maneira manual, resultando em
formas complexas e difíceis de serem produzidas por moldes.
O resfriamento é uma etapa determinante para as propriedades mecânicas do vidro, o
tempo desse processo, bem como a temperatura do jato de ar empregado em cada passo. Sua
importância pode ser verificada na produção dos vidros chamados temperados: esta variedade
tem resistência a impactos muito maior que o vidro comum por conta de tensões internas
geradas num tratamento térmico por um aquecimento a 600ºC seguido de um resfriamento
brusco com jatos de ar frio. Por outro lado, resfriar vidros com temperaturas muito elevadas
recém moldados rapidamente ou com jatos frios pode gerar tensões internas tão grandes que
podem originar trincas no interior do vidro. Por tanto nessa etapa da produção do vidro o que
ocorre é um resfriamento em longas esteiras com jatos de temperaturas cada vez menores para
que a peça resfrie gradualmente de forma a evitar a formação dessas tensões. Uma vez
resfriado, o vidro pode passar por processos de acabamento, que podem envolver, por
exemplo, o corte ou lapidação por jato d’água (figura 3). Isso resulta na presença de partículas
em suspensão que precisam ser separadas da água.
É importante lembrar que o vidro não possui limite de ciclos de reciclagem, ou seja,
ele pode ser reutilizado como matéria prima indefinidas vezes para o mesmo uso, o que não
acontece com plásticos e borrachas, por exemplo. Então, para baratear os custos de produção,
adiciona-se pó de vidro à mistura na etapa de fusão diminuindo a demanda de extração de
matéria prima, evitando uma degradação maior do meio ambiente.
Todo o processo descrito está esquematizado nos fluxogramas a seguir:
Figura 1: Fluxograma representando a atividade da indústria do vidro.

Figura 2: Esquema das etapas do processo de vidro float.

2.1 TIPOS DE VIDRO


Existem diversos tipos de vidro com diversas aplicações e finalidades, onde destaca-se
os mais comuns como: vidro float e vidro impresso.

2.1.1 Vidro plano


2.1.1.1 Vidro float

É um vidro plano transparente, podendo ser incolor ou colorido, com espessura


uniforme e massa homogênea. É ideal para aplicações que exijam perfeita visibilidade, por
não apresentar nenhuma distorção óptica, e possui alta transmissão de luz, sendo comumente
utilizado na indústria automobilística, eletrodomésticos, construção civil, móveis e decoração.
É obtido através do deslizamento do material em fusão, sobre uma camada de estanho
líquido, com temperatura e atmosfera controladas, produzindo lâminas de vidro com
superfícies perfeitamente paralelas sem distorções de imagem com excelente qualidade ótica.
Esse vidro é a base para o processamento de todos os demais vidros planos: laminado,
temperado, curvo, serigrafado e usado em duplo envidraçamento.
Seu processo de fabricação apresenta as seguintes fases:

- Forno de fusão:A mistura de areia com os demais componentes do vidro é dirigida


até o forno de fusão através de correias transportadoras. Com a temperatura de até 1600ºC, a
composição é fundida, afinada e condicionada termicamente, transformando-se numa massa
homogênea.
- Banho float: A massa é derramada em um banho de piscina de estanho líquido, em
um processo chamado "FloatBath" (Banho Float). Devido à diferença de densidade entre os
materias, o vidro flutua sobre o estanho, ocorrendo um paralelismo entre as duas superfícies.
Essa é a condição para que a qualidade óptica superior do vidro float seja atingida. A partir
desse ponto é determinada a espessura do vidro, através da velocidade da linha. Quanto maior
a velocidade, menor a espessura resultante.
- Galeria de Recozimento: Em seguida a folha de vidro entra na galeria de
recozimento, onde será resfriada controladamente até aproximadamente 120ºC e, então,
preparada para o recorte
- Inspeção Automática: Antes de ser recortada, a folha de vidro é inspecionada por
um equipamento chamado "scanner", que utiliza um feixe de raio laser para identificar
eventuais falhas no produto. Caso haja algum defeito decorrente da produção do vidro, ele
será refugado e posteriormente reciclado.
- Recorte, empilhamento e armazenagens: O recorte é realizado em processo
automático e em dimensões pré-programadas. As chapas de vidro são empilhadas
automaticamente em pacotes prontos para serem expedidos ou armazenados.

2.1.1.2 Vidro Impresso


O Vidro Plano Impresso é popularmente conhecido como "vidro fantasia" e um vidro é
um translúcido, podendo ser incolor ou colorido. Normalmente é aplicado em janelas e
divisórias de ambientes em que se deseja manter a privacidade e a incidência de luz. Podendo
ser produzido em diversas cores e padrões é utilizado na construção civil, eletrodomésticos, e
com finalidade decorativa.
O processo de fabricação consiste na passagem do vidro já elaborado, na saída do
forno, em torno de 1200ºC, entre dois rolos metálicos e refrigerados com água corrente em
seu interior, que ao mesmo tempo o conformam e o esfriam.O rolo superior é liso ou, em
alguns casos, com uma estampa bem delicada, e o inferior é o que efetivamente imprime o
padrão desejado ao vidro. A espessura do vidro é determinada pelo espaçamento entre os dois
rolos laminadores.
Após a saída dos rolos laminadores, a fita de vidro, que ainda não está completamente
rígida, é conduzida por um conjunto de rolos até a entrada do forno de recozimento, onde se
produz a diminuição da temperatura, de maneira lenta e gradual, até a temperatura ambiente.
Na saída do forno de recozimento, a fita é cortada em chapas, nos tamanhos
adequados, passando pelo processo de controle de qualidade, embalagem, armazenagem e
expedição.

2.1.2 Vidro de segurança


Produzido a partir do vidro float tem como objetivo minimizar riscos em casos de
acidentes, pois quando rompidos devem produzir menos suscetíveis a causar ferimentos.
Podem ser temperados e laminados.

2.1.3 Vidro acústico


Os vidros acústicos impedem que os ruídos passem de um ambiente para outro. Esse
conforto sonoro

2.1.4 Vidros especiais


Com o avanço tecnológico na criação de micro camadas, surgiram inúmeros tipos de
vidros especiais como: controle solar, autolimpante, baixa reflexão e baixo-emissivo.

2.1.5 Vidros Coloridos:


Os vidros coloridos podem ser pintados e serigrafados.

2.1.6 Espelho
Espelhos são produzidos a partir de um vidro float que recebe uma camada a base de
prata. Em seguida essa camada é protegida por camadas de tinta, para prolongar a vida útil do
espelho, para que não haja oxidação. Podem ser produzidos em cores verde, fume e bronze.

2.1.7 Vidro acidado


São vidros tratados com ácido e com aparência esbranquiçada. Oferece diversas opções
estéticas para arquitetos e decoradores, pois combinam a leveza do vidro com a sutileza da
translucidez, dando um toque de nobreza ao design de móveis e à decoração dos mais
diversos ambientes

2.1.8 Vidro jateado


É um vidro trabalhado com jatos de grãos de areia, que agridem mecanicamente o
vidro, transformando-o em translúcido e levemente áspero. Usado em móveis e decoração.

2.1.9 Vidro resistente ao fogo


Os vidros resistentes ao fogo, sem malha metálica, são vidros laminados compostos
por várias lâminas intercaladas com material químico transparente, que se funde e dilata em
caso de incêndio. Essa reação se ativa quando a temperatura de uma das faces do vidro atinge
120ºC.

2.1.10 Vidro curvo


São vidros comuns (float) aplicados sobre moldes em aço inox ou aço carbono em
uma elevada temperatura e rigidamente controlada. A temperatura sobe rapidamente para que
o vidro tome a forma do molde e em seguida a temperatura é levemente baixada para que o
vidro não sofra um choque térmico e se quebre.
Pode-se fazer vidros curvos de quaisquer espessuras e diversos raios, o ideal é sempre
consultar o fabricante para verificar se o raio que precisa está disponível.

2.2 COMPOSIÇÃO
O vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa, obtida através do
resfriamento de uma massa a base de sílica em fusão. As propriedades do vidro são função
direta de sua composição química. Quando se conforma o vidro se joga com sua viscosidade.
Esta, no início, não pode ser muito baixa, pois não seria possível dar-lhe forma. Por outro
lado, ele não pode estar muito viscoso, pois também dificultaria a conformação. Durante a
conformação o vidro vai se esfriando e ficando mais viscoso até que ele fique viscoso o
bastante para não continuar a fluir.
Os componentes e suas funções são as seguintes:
- Sílica (SiO2): Matéria prima básica com função vitrificante.
- Alumina (Al2O3): Aumenta resistência mecânica.
- Magnésio (MgO): Garante resistência ao vidro para suportar mudanças bruscas de
temperatura e aumenta a resistência mecânica.
- Cálcio (CaO): Proporciona estabilidade ao vidro contra-ataques de agentes
atmosféricos.

Os ingredientes básicos na composição do vidro são a sílica com 72%


aproximadamente nos componentes dos vidros ou oxido de silício (SiO2), obtida
principalmente da areia branca pura, e álcalis. Os vidros são produzidos industrialmente com
esses materiais.
O elevado ponto de fusão e a alta viscosidade tornam muito cara à fabricação devido
ao alto teor de sílica. Por isso vimos que os outros 28% podemos encontrar potássio, alumina,
sódio, magnésio, cálcio, entre outros que servem para reduzirem o custo do processo e
aumentam na variedade de tipos.

2.2.1 Vidros coloridos


O vidro colorido nada mais é que a adição de manganês, cobalto, ferro, níquel,
antimônio e outros componentes metálicos.
As matérias primas vitrificáveis são em quase toda sua totalidade sólidos granulados,
com os grãos numa faixa de tamanho 0,1 a 2 mm. A granulométrica é muito importante sobre
dois aspectos:
- Fusão: quando mais fina mais fácil de fundir, pois possui maior superfície
especifica. Porém muito fina não é conveniente, pois acaba formando muito pó que é perdido
na manipulação indesejável nas emissões atmosféricas.
- Misturas: Para se obter a composição que vai ser enforcada e através da fusão
passara a constituir o vidro, é necessário se misturar diversas matérias primas de tamanhos
parecidos para não dificultar na homogeneidade do vidro.
As matérias primas podem ser classificadas em grupos conforme a função que
desempenham:
- Vitrificantes: São aquelas passiveis de se transformar em vidros (Sílica).
Fundentes: A sílica sozinha possui um vidro de ótima qualidade, porem necessita de
temperaturas extremamente altas para fundir e para ser conformado. O que torna o vidro com
um custo elevado. Para resolver esse problema adicionam a matérias primas fundentes
barrilha (carbonato de sódio) que apresentam características de se fundirem a temperaturas
muito inferiores. O Brasil não é autossuficiente em barrilha que é importada da Europa e dos
Estados Unidos.
- Estabilizantes: Para evitar que o vidro se dissolva em contato com água se
acrescenta os principais estabilizantes o óxido de magnético e o óxido de alumina.
- Afinantes: Servem para retirar da massa vítrea criada pela fusão as repletas bolhas
que não conseguem sair do seu interior devido à alta viscosidade.
- Colorantes: os vidros são incolores e para dar cores a eles são acrescidos óxidos ou
elementos metálicos a sua composição para ficarem dissolvidos na massa, interferindo com a
luz e produzindo cores. Corantes mais comuns cobalto (azul), selênio (rosa), manganês
(vinho), ferro (verde) vidro plano automóvel e cromo (verde) vidro garrafa de vinho.
O vidro é um material 100% reciclável, portanto tudo que não é aproveitado como
produto, seja por razões de processo como as bordas do vidro plano, ou por algum defeito ou
quebra retorna ao forno para ser refundido.Ao ser descartado por pessoas e empresas, pode
passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produção do vidro
reciclado, pois este material demora cerca de cinco mil anos para se decompor, desta forma a
destinação de resíduos de vidro feita adequadamente é uma forma de diminuir o volume de
aterros. O vidro reciclado tem praticamente todas as características do vidro comum. Ele pode
ser reciclado muitas vezes sem perder suas características e qualidade. O destino final dos
resíduos de vidro são as indústrias de vidro, que compram os cacos que serão utilizados na
reciclagem com forma de produção.
A reciclagem do vidro é de extrema importância para o meio ambiente. Quando
reciclamos o vidro ou compramos vidro reciclado estamos contribuindo com o meio
ambiente, pois este material deixa de ir para os aterros sanitários ou para a natureza (rios,
lagos, solo, matas). Não podemos esquecer também, que a reciclagem de vidro gera renda
para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e
recicladores de vidro e outros materiais reciclados.
.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
3.1. Aplicações
O vidro é talvez o material com a maior gama de aplicações conhecidas, devido todas
as suas características de qualidade, como dureza, impermeabilidade, transparência,
durabilidade, baixa condutividade térmica, ótimo isolante elétrico, inerte, higiênico, liso, e
acima de todas essas qualidades, é um material com taxa de reciclagem de 100%, portanto, as
suas aplicações são diversas, pode ser aplicado como embalagens (garrafas, potes, frascos),
vidros para a construção civil (vidros impressos, refletivos, anti reflexo, aramados), vidros
domésticos (tigelas, travessas, copos), vidros técnicos (lâmpadas fluorescentes ou
incandescentes, telas de tv), vidro temperado para aumento da resistência mecânica, vidro
laminado composto por lâminas plásticas de vidro (para-brisas, claraboias, vitrines), vidros
para telas de celular, vidros para aplicação ótica (lentes, telescópios, microscópios, óculos).

3.2. Indústria
Existem diversas indústrias no Brasil que trabalham no setor de produção de vidro
para os mais diferentes tipos de uso, temos por exemplo a Nadir Figueiredo, Duralex, Owens-
Illinois entre diversas outras.
A Nadir Figueiredo é uma das principais indústrias brasileiras no ramo de vidros
domésticos, também conhecida como NF Brasil, Nadir NF ou apenas NF, a indústria é a
responsável pela criação do famoso “copo americano”, muito comum nos bares e botecos do
Rio de Janeiro, a indústria foi fundada em 1912 e teve momentos conturbados em sua história,
entretanto a partir do início da década de 70 a empresa cresceu e ampliou sua linha de
produção, comprou fábricas e na década de 80 exportavam seus produtos para mais de 70
países além de atender o mercado interno, receberam o prêmio Enaex – Empresa Destaque no
Comércio Exterior, em 2011 compraram uma indústria pertencente ao grupo francês Saint-
Gobain, detentores da marca Duralex, fazendo com que a Nadir Figueiredo recebesse o direito
de vender no território brasileiro com o nome da marca Duralex.

4. CONCLUSÃO
A opção pelo vidro está cada vez maior devido ao relacionamento com as
características, que nos proporciona como a translucidez, integração com o meio externo,
eficiência energética (proporcionada pela redução da necessidade de iluminação e uso de ar-
condicionado), acústico e de segurança. Com as técnicas atuais de fabricação, podemos
fabricar vidros com diversas características e para todos os tipos de finalidade.
Pode-se concluir que, o vidro, por ser um material 100% reciclável, é um dos poucos
materiais do qual é possível amenizar os impactos ambientais -apesar do grande tempo de
decomposição- de forma mais simples, sem precisar de tratamento com transformação.
Apesar da falsa concepção de que investir em uma cadeia produtiva mais ecológica
prejudica financeiramente as empresas, vemos que a preservação ambiental pode sim trazer
benefícios econômicos. Investir em tecnologia para a reutilização de água é uma forma de
poupar recursos e, consequentemente, dinheiro, o que ilustra com precisão a capacidade da
engenharia de construir soluções para a crise ambiental sem prejudicar a qualidade de vida,
um dos conceitos principais apresentados em nosso curso.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BONAR, VERÔNICA. Vidro reciclagem. Scipione, 2001.

AKERMAN, MAURO.Introdução ao vidro e sua produção. Disponível em:


<https://www.abividro.org.br/mat/introducao-vidro-e-sua-producao-fevereiro-
2013.pdf/>. Acesso em 12 de julho de 2018.

FAU-USP. A Indústria e a Produção do Vidro. Disponível


em:<http://www.fau.usp.br/deptecnologia/docs/bancovidros/prodvidro.html/>. Acesso
em: 12 de julho de 2018.

Vidro. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Vidro/>. Acesso em: 11 de julho de


2018.

INDÚSTRIA HOJE. “Como é fabricado o vidro?”. Disponível em:


<https://www.industriahoje.com.br/como-e-fabricado-o-vidro/>. Acesso em: 13 de julho de
2018.

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