UM DOSSIÊ PARTICIPATIVO
SOBRE A PESCA TRADICIONAL
EM GOIANA
GOVERNADOR DE PERNAMBUCO
Paulo Câmara
VICE-GOVERNADOR
Raul Henry
SECRETARIA DE CULTURA
Secretário de Cultura | Marcelino Granja
Secretária Executiva | Silvana Meireles
Chefe de Gabinete |Severino Pessoa
FUNDAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE PERNAMBUCO – FUNDARPE
Diretora-Presidente | Márcia Souto
Vice-Presidente | Antonieta Trindade
Chefe de Gabinete | Marcela Torres
Gerente Geral de Preservação do Patrimônio Cultural | Márcia Chamixaes
Gerente de Preservação Cultural | Célia Campos
Gerente de Equipamentos Culturais | André Brasileiro
Superintendente de Gestão do Funcultura | Gustavo Duarte de Araújo
Superintendente de Planejamento e Gestão | André Cândido
Gerente de Produção | Diego Santos
Gerente de Administração e Finanças | Jacilene Oliveira
Este projeto foi realizado com o patrocínio da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco
através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura)
Olinda, 2018
3
Herszenhut, D.F. & Wiedemann, M. et al.
58 f.
e Itamaracá.
III. Inventário Cultural. IV. Projeto Camboas Tupy. V. Dossiê participativo sobre a pesca
tradicional em Goiana.
2. Introdução................................................................................................................................13
2.1. Breve histórico pré-colonial das sociedades costeiras do brasil....................................................16
3.2.2. As embarcações.......................................................................................................................29
4. Avaliação e Recomendações...................................................................................................34
4.1. Recomendações...................................................................................................................................35
4. 2. Avaliação...............................................................................................................................................35
5. Lista de Entrevistados.............................................................................................................37
6. Bibliografia..............................................................................................................................37
7. Leitura Adicional.....................................................................................................................38
Com o objetivo de realizar ações de educação patrimonial para professores e gestores públicos
sobre as atividades da pesca tradicional, o projeto “Camboas Tupi: Educação patrimonial sobre
as atividades de pesca tradicional em Goiana e Itamaracá”, patrocinado pela Secretaria de
Cultura do Estado de Pernambuco através do FUNCULTURA, entre os meses de Maio e Outubro
de 2017 capacitou 10 professores da rede Estadual de ensino do estado de Pernambuco e 4 estu-
dantes da Escola Estadual Frei Campo Mayor, localizada no distrito de Ponta de Pedra - município
de Goiana.
Vista como uma ação de vinculação social às ações de preservação de bens culturais, a Educação
Patrimonial amplia o acesso ao conhecimento científico ao levá-lo às esferas públicas. E deve
ser compreendida como um processo dialógico de formação de largo alcance, aproximando os
diferentes atores sociais envolvidos nos processos de preservação e identificação de patrimônios
culturais. A educação construída por meio das ações de preservação patrimonial nos permite
estimular as percepções e o envolvimento da comunidade com sua cultura tradicional, enraizar
as noções de pertencimento e promover, por meio de processos de construção participativa, o
engajamento coletivo nas transformações do território.
Este dossiê participativo sobre a pesca tradicional no município de Goiana foi elaborado
com base no curso de formação que teve duração de 60 horas. As atividades incluíram idas a
campo, palestras e exibição de filmes. O objetivo principal foi o de ressaltar a importância da
pesca artesanal enquanto patrimônio cultural do município, um hábito secular que revela
muitos dados sobre a história e a pré-história do estado de Pernambuco. Bem como apon-
ta igualmente para a construção e elaboração da identidade cultural dos habitantes desta
região através do tempo.
Este dossiê foi elaborado através da metodologia participativa proposta pelo IPHAN e baseia-se
nas diretrizes políticas para a elaboração do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC).
Ao longo do curso foram apresentadas ferramentas de pesquisa e identificação de bens cultu-
rais, dados bibliográficos e filmográficos; foram experimentadas técnicas de pesquisa de campo
etnoarqueológicas e, ao final do processo, através da metodologia sugerida pelo IPHAN para a
elaboração de inventários participativos de bens culturais, os alunos do curso de formação, sob a
orientação dos coordenadores, utilizaram-se das fichas de referências culturais como guias para
o levantamento deste bem cultural.
Palestra com o pesquisador Sérgio Romualdo Santos no auditório da E.E. Frei Campo Mayor.
A segunda atividade de campo, realizada ao longo de dois intensos dias, ocorreu na comunidade
de Barra de Catuama e visita ao estuário por meio de embarcação. O objetivo desta atividade
foi a aplicação das fichas de inventário sobre as atividades de pesca tradicional, registro de seus
lugares importantes e os objetos envolvidos na pesca praticada na comunidade. Além da expe-
riência de conhecimento e diálogo com os pescadores da região, caminhamos pela comunidade
e, ao final dos dias, pós-campo, promovemos o debate entre os alunos participantes sobre as
percepções, memórias e insights relativos à pesquisa. Nesta atividade colhemos as informações
e imagens que comporão este dossiê e que seguem detalhadas a seguir.
Na comunidade de Barra de Catuama, localizada na Ponta do Funil, foz do estuário que se forma
pela Ilha de Itapessoca, Camboas são armadilhas utilizadas para captura de peixes na maré do
mangue. As Camboas constituem-se pelas reentrâncias e esteiros que se enchem com a maré, de
acordo com suas variações. Ou seja, nessas reentrâncias formam-se grandes “tanques” de águas
calmas, localizados fora da circulação da maré. Este é o local procurado pelos peixes, segundo
os pescadores, para se alimentar, reproduzir e “fugir” do fluxo contínuo da maré. Neste inventá-
rio, exploramos, sobremaneira, as atividades de pesca praticadas nestas armadilhas conhecidas
como Camboa, que encontram-se em larga escala ao longo do canal de Santa Cruz1.
1 O Canal de Santa Cruz se comunica com o mar através das desembocaduras, Barra Orange, ao sul, e Barra de Catuama,
ao norte, onde estas duas extremidades representam dois sistemas hidrodinâmicos de intenso intercâmbio de água
fluvial com água marinha.
Em Barra de Catuama, boa parte das atividades dos pescadores desta comunidade está rela-
cionada com uma diversa arte de pesca, derivada, inexoravelmente, das excelentes condições
naturais do estuário e do mar. A Ponta do Funil é o local de hoje e de muito tempo escolhido por
muitos destes pescadores e suas famílias para a realização destas práticas de pesca tradicionais.
É visível e sensível a complexa relação que existe entre estes pescadores, as soluções e estraté-
gias estabelecidas para o exercício destas atividades. Neste complexo de tarefas simples e traba-
lhosas, é fundamental colocar nesta equação o movimento da maré e compreendê-la como um
elemento cardíaco2 que movimenta as águas no seu fluxo contínuo e orienta a pesca ali. Esse
fluxo contínuo é acompanhado pela mudança de toda a biodiversidade marinha e estuariana.
Considerando que são duas marés por dia, variando verticalmente (maré da lua) e lateralmente
(ventos e temporais), a pesca e a coleta nas Camboas são determinadas por estas variáveis.
2 Nas Camboas como em outras estratégias de pesca realizadas neste estuário, as atividades estão intimamente liga-
das à maré, que nesta região varia mais de 2m de altura provocando alterações sensíveis das águas na paisagem.
Algumas das estratégias de pesca realizadas na região: Pescador lançando a rede de cerco no interior da Camboa
Preguiça. Pesca de linha e mariscagem (esta última no quilombo de São Lourenço).
Agulhas,e anzol de osso e ponta de arpão em silexito - Recolhidos na área da Redução Jesuítica de São Paulo
do Inaí - Acervo Museu Paranaense - Curitiba - PR
3 Um dos fatores indicados por pesquisadores é o de que muitos “Sambaquis” ou concheiros pré-históricos estariam
localizados em áreas inundadas pela maré há aproximadamente 5.000 anos, última grande transgressão marinha
registrada para esta região.
4 Eduardo Viveiros de Castro desenvolveu o conceito de Multinaturalismo para referir-se “aos traços contrastivos do
pensamento ameríndio em relação às cosmologias “multicuturalistas “modernas”. Ver: CASTRO, 1996.
No início do século XVI dá-se início a um processo paradigmático da história indígena brasileira.
Os povos que ocupavam o litoral deste território, que viria a se chamar Brasil, estabeleceram
contato direto com os colonizadores.5 A resistência indígena foi intensa, mas abalada pela escra-
vização, extermínio, mortes por doenças e deslocamento de grupos para o interior. Pouco mais de
um século depois já não havia registro de nenhuma aldeia tupi livre na costa ancestral Brasileira.
5 Em toda a costa nordeste do Brasil, coincidente com áreas de ocupação tupi, segundo Neves & Araújo (2015), pode-se
observar a pesca de currais e demais técnicas que também podem ser atribuídas a uma prática, tecnologia ou técnica
herdada das culturas que ali viveram. (Colonese El all, 2015; Paiva & Nomura, 1975; Maneschy, 1993; Piorski, 2009;
Araújo, 2012; Gomes et all, 2012; Fiddellis, 2013; Lucena et all, 2013, Nascimento, 2014; TAMAR, 2013; Mai et all, 2012,
2012; Tavares et all, 2005; entre outros ).
6 Ver Albuquerque, 2011 ; Barthel, 2007 http://www.brasilarqueologico.com.br/relatorios/Diagnostico%20Fiat%20
LP%20final_WEB.pdf. Último acesso em: 29 mar 2018.
O relevo de Goiana faz parte, predominantemente, da unidade dos Tabuleiros Costeiros e Baixadas
Costeiras, a última caracterizada por restingas, mangues e dunas, com destaque para as porções
Sudeste e Nordeste, onde observa-se, em grau elevado de conservação, a vegetação no interior
dos estuários. A unidade dos Tabuleiros Costeiros que acompanha o litoral de todo o Nordes-
te apresenta altitude média de 50 a 100 metros. Compreende platôs de origem sedimentar, que
apresentam grau de entalhamento variável, ora com vales estreitos e encostas abruptas, ora
abertos com encostas suaves e fundos com amplas várzeas.
Vista do interior do estuário para áreas de ocupação sob os tabuleiros costeiros ao redor do estuário.
O clima é do tipo tropical chuvoso com verão seco. O período chuvoso tem início em Abril/maio
e término em Setembro/outubro. A vegetação é predominantemente do tipo Floresta Ombrófila,
caracterizada pela sua estatura elevada e densidade aumentada da mata. (CPRH, 2005). Nos
estuários e rios que compõem a bacia do Rio Goiana, presença marcante do mangue.
Cabe destacar que a paisagem do município de Goiana está inserida em um contexto de mudan-
ças culturais intensas desde o que se define como a Pré-história. As características ambientais
desta região, representada por seus estuários de grande magnitude, possibilitam a ampla bio-
diversidade deste ecossistema, fator que historicamente agrega comunidades às margens deste
grande braço de mar.
À esquerda Chiquinho, nosso guia local apresentando o estuário e a prática da pesca na região.
Exemplo de agulha para confecção de rede de pesca artefato utilizado historicamente pelos povos costeiros que
modificou-se com e adaptou-se ao longo tempo.
8 A “maré” é também o lugar para onde vai o pescador, é o seu território de pesca, independente
do tipo de pesca que praticará.
3.1. As Camboas
9 Boca: Refere-se à boca da Camboa, o local de entrada e saída do peixe das Camboas.
10 Malhar: É o nome dado a ação do peixe ao ficar preso na malha da rede.
Detalhe da estrutura construída como suporte para sustentar a rede na estrada da Camboa, destacando que esta
camboa não estava em uso no momento do campo.
Acima pescadores trabalhando no reparo das redes em Barra de Catuama. No detalhe, a agulha com a linha.
3.2.2. As embarcações
As caiçaras são construções de madeira, cobertas com palha ou telha e/ou materiais de reapro-
veitamento. Estão, em geral, localizadas à beira da água e sua função principal é guardar os ins-
trumentos de trabalho. Lá são guardadas as velas, o motor, as redes, esteiros e outros objetos
do cotidiano do trabalho na pesca. A construção da caiçara como local importante para a pesca
acontece há muito tempo em Goiana, fruto da sabedoria e força de vontade dos pescadores que
se juntam também neste momento para construir ou fazer a manutenção destes espaços de tra-
balho muitas vezes compartilhados, criando um movimento de integração neste local. Um dos
elementos que apresentou-se evidente para o grupo que inventariou as caiçaras foi a mudança
nas características estruturais, modificando-se não só a partir do uso e das necessidades, mas em
função do tempo e de acordo com a disponibilidade de matéria-prima.
4. 2. Avaliação
As Camboas tem uma importância econômica relevante para a comunidade de Barra de Catu-
ama. Parte do ano a pesca encontra-se favorável, mas há períodos de escassez. Muitas famílias
ainda dependem dessas estratégias de pesca para o sustento alimentar. Alguns pescadores, no
entanto, acreditam que a pesca em Camboas deveria ser proibida, pois, como relatado, ela agri-
de o meio ambiente, levando em consideração que muitos peixes morrem durante a técnica de
arrasto e são descartados nas próprias Camboas.
Ficou evidente para a equipe de pesquisa que a atividade de pesca nas Camboas vem passando
por transformações severas nos últimos 100 anos, reduzindo progressivamente sua intensidade,
mas mantendo-se e adaptando-se às novas referências culturais e geopolíticas. Alguns dos fato-
res que provocaram a redução desta atividade são internos, locais, outros externos. A pesqui-
sa nos permite apontar para uma redução drástica desta atividade nos últimos 20 anos. A esta
queda estão relacionadas também, dentre outras razões, a redução do pescado, as transforma-
ções e restrições que a atividade sofreu perante as legislações e restrições ambientais e, sobretudo,
à perda do território pelo pescador.
No contexto da Barra de Catuama e arredores, o que se pode identificar é a presença de uma série
de empreendimentos que geram pressão ao estuário, sua biodiversidade e pressão sociocultural.
A saber: As fazendas de camarão, os loteamentos e expansão da mancha urbana da cidade, o
turismo e a indústria que fica na Ilha de Itapessoca.
O território de vida do pescador não se limita ao seu espaço privado, à sua unidade domiciliar.
Para o pescador, sua casa é um espaço, em geral, pequeno, necessário para pousar e cuidar da
família, e também todo o ambiente que o rodeia - o rio, a mata, a praia, a caiçara - faz parte de
seu território. Em cada um desses lugares, o pescador exerce sua atividade
Partindo-se da premissa de que para comunidades pesqueiras território é conhecimento (WAGNER
& SILVA, 2013), devemos pensar a antiguidade de determinadas práticas e técnicas ao longo da
costa brasileira. Wagner e Silva (2013:61) afirmam: “Os territórios de pesca são mais do que es-
paços delimitados. São lugares conhecidos, nomeados, usados e defendidos. Cada grupo possui
uma familiaridade com essas áreas criando territórios que são incorporados à tradição cultural”.
Entendendo desta maneira, constata-se um cenário caótico de mudança cultural profunda para
as comunidades costeiras de todo o Brasil. A perda paulatina do território de pesca, por razões
já descritas, incorre na “desidentificação” ou desconexão haliêutica, ou seja, do distanciamento
dessas comunidades com o mar, seus ciclos naturais, sua técnica e por fim sua prática. Esse é o
cenário que se observa em algumas comunidades que ocupam o litoral pernambucano.
A relação do conhecimento da pesca se transformará nos próximos anos em razão do abandono
de atividades relacionadas ao mar, sobremaneira as atividades de coleta de mariscos, a pesca de
lagosta, a pesca de currais e outras artes de pesca presentes na Ilha. Quando as comunidades
costeiras, pescadoras e coletoras não podem mais acessar seu território, são impedidas de prati-
car sua pesca, torna-se desnecessária a construção do artefato. Torna-se desnecessário conhecer
a sazonalidades dos peixes, celebrar os santos padroeiros da pesca, conhecer as variações da
maré, entre outros elementos que regem a cultura das comunidades costeiras.
Marcelo, Pescador
Niton, Barqueiro
6. Bibliografia
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7. Leitura Adicional
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