1. Regulamento administrativo
a) Da Lei
b) Do Acto administrativo
Comando relativo a um órgão singular: é norma, e não acto, se dispuser em função das
características da categoria abstracta e não da pessoa concreta que exerce a função; será
acto no caso contrário;
Comando geral dirigido a uma pluralidade indeterminada de pessoas, mas para ter
aplicação imediata numa única situação concreta.
Mas para a utilidade desta distinção manifesta-se pelo menos nos pontos seguintes:
a)Interpretação e integração: o regulamento é interpretado, e as suas lacunas são
integradas, de harmonia com as regras próprias da interpretação das leis; para o acto
administrativo há outras regras aplicáveis em matéria de interpretação e integração;
d) Impugnação contenciosa: para além de os regulamentos ilegais poderem como tal ser
declarados fora dos Tribunais Administrativos, ao contrário do que sucede com o acto
administrativo, os termos da impugnação contenciosa de regulamentos e de actos
administrativos são diferentes.
Os limites do poder regulamentar são desde logo aqueles que decorrem do seu
posicionamento na hierarquia das Fontes de Direito:
b) A Constituição;
d) A lei;
g) Não podem ter eficácia retroactiva. A esta limitação podem escapar os regulamentos
aos quais a lei haja concedido à Administração a faculdade de dispor retroactivamente.