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1.

Define o regulamento administrativo apresentando conceitos nas três (3)


vertentes (orgânica, material e formal)

1. Regulamento administrativo

Normas emanadas por órgãos ou autoridades competentes no exercício da função


administrativa, com valor infra-legal e destinadas, em regra, à aplicação das leis ou de
normas equivalentes (v.g. disposições normativas directamente aplicáveis da união
europeia

a) Do ponto de vista orgânico, o regulamento é editado por uma autoridade


administrativa, isto é, de um órgão da Administração Pública.

b) Do ponto de vista material, o regulamento administrativo consiste em normas


jurídicas. Mas, para além de norma que é, o regulamento é norma jurídica: quer isto
dizer que o regulamento administrativo não é um mero preceito administrativo; trata-se
de uma verdadeira e própria regra de direito; que, nomeadamente, pode ser imposta
mediante a ameaça de coacção e cuja violação leva, em geral, à aplicação de sanções,
sejam elas de natureza penal, administrativa ou disciplinar.

c) Como elemento funcional, cumpre referir que o regulamento é ameaçado no


exercício do poder administrativo.

2.Fale sobre as características do regulamento administrativo

O Regulamento Administrativa é caracterizado por seguintes aspectos:

 Regulamento Administrativa Face à lei – regulamentos complementares ou de


execução (aprofundam a matéria) e regulamentos independentes ou autónomos
(aqueles regulamentos que os órgãos administrativos elaboram no exercício da
sua competência, para assegurar a realização das suas atribuições específicas).
(confrontar artigo 112º CRP);
Regulamento Administrativa Quanto ao objecto – regulamentos de organização
(distribuição de funções), de funcionamento (disciplinar serviços públicos) e de polícia
(impõe limitações à liberdade individual para evitar danos sociais);

Regulamento Administrativa no âmbito de aplicação – regulamentos gerais, locais e


institucionais;

Regulamento Administrativa de projecção de eficácia – regulamentos internos e


externos.

3.Distinga o Regulamento administrativo:

a) Da Lei
b) Do Acto administrativo

Distinção do Regulamento administrativo da Lei

Há vários critérios de distinção entre lei e regulamento.

 Um primeiro critério assenta na diferença entre princípios e pormenores – à lei


caberia a formulação dos princípios, ao regulamento a disciplina dos
pormenores.
 Um segundo critério baseia-se na identidade material entre a lei e regulamento,
defendendo por isso que a distinção só pode ser feita no plano formal e orgânico.
Ou seja, tanto a lei como o regulamento são materialmente normas jurídicas; a
diferença vem da diferente posição hierárquica dos órgãos de onde emanam e,
consequentemente, do diferente valor formal de uma outra.
 O terceiro critério, reconhece haver algumas afinidades no plano material entre o
regulamento e a lei, considera possível distingui-los porque o regulamento falta
a novidade que é característica da lei. Os regulamentos complementares ou de
execução são, caracteristicamente, normas secundárias que completam ou
desenvolvem leis anteriores, sem as quais não podem ser elaborados; e os
regulamentos independentes ou autónomos, embora não se destinam a
regulamentar determinada lei em especial, são feitos para a “boa execução das
leis”, isto é, “visam a dinamização da ordem legislativa”.
Mas a distinção a fazer entre lei e regulamento pode se fazer seguinte em três pontos:

 Do ponto de vista orgânico, a lei provém do poder político, o regulamento


emana do poder administrativo;
 Do ponto de vista formal, a lei figura sempre acima do regulamento: a norma
legal contrária à norma regulamentar revoga esta; a norma regulamentar
contrária à norma legal é uma norma ferida de ilegalidade;
 Do ponto de vista material, a lei é o acto típico da função legislativa, o
regulamento inclui-se na função administrativa. A lei é inovadora, o
regulamento é executivo; a lei traz alterações à ordem jurídica, o regulamento
não; a lei visa disciplinar relações jurídicas entre as pessoas, o regulamento visa
assegurar a boa execução das leis.

Distinção do Regulamento administrativo do Acto Administrativo

Tanto o regulamento como o acto administrativo são comandos jurídicos unilaterais


emitidos por um órgão da Administração no exercício de um poder público de
autoridade: mas o regulamento, como norma jurídica que é, é umaregra geral e
abstracta, ao passo que o acto administrativo, como acto jurídico que é, é uma decisão
individual e concreta.

Há a considerar três dificuldades principais:

Comando relativo a um órgão singular: é norma, e não acto, se dispuser em função das
características da categoria abstracta e não da pessoa concreta que exerce a função; será
acto no caso contrário;

Comando relativo a um grupo restrito de pessoas, todas determinadas ou


determináveis: é norma, e não acto, desde que disponha por meio de categorias
abstractas, tais como “promoção”, “funcionários”, etc. será acto se contiver a lista
normativa dos indivíduos abrangidos, devidamente identificados;

Comando geral dirigido a uma pluralidade indeterminada de pessoas, mas para ter
aplicação imediata numa única situação concreta.

Mas para a utilidade desta distinção manifesta-se pelo menos nos pontos seguintes:
a)Interpretação e integração: o regulamento é interpretado, e as suas lacunas são
integradas, de harmonia com as regras próprias da interpretação das leis; para o acto
administrativo há outras regras aplicáveis em matéria de interpretação e integração;

b)Desobediência: a desobediência dos cidadãos ao regulamento tem determinadas


consequências; a desobediência dos particulares ao acto administrativo tem outras, e
segue um regime jurídico diferente;

c) Revogação e caducidade: são diversos os respectivos regimes jurídicos, conforme se


trate de regulamento ou de acto administrativo;

c) Vícios e formas de invalidade: também não coincidem. Nesta matéria, o paradigma


aplicável ao regulamento é o das leis; o modelo seguido no acto administrativo, ainda
que com grande número de particularidades, é o do negócio jurídico;

d) Impugnação contenciosa: para além de os regulamentos ilegais poderem como tal ser
declarados fora dos Tribunais Administrativos, ao contrário do que sucede com o acto
administrativo, os termos da impugnação contenciosa de regulamentos e de actos
administrativos são diferentes.

Que relevância representa a distinção entre regulamento administrativo e acto


administrativo

A relevância que apresenta a distinção entre o regulamento administrativo e oacto


administrativo é:

Interpretação e integração – o regulamento são interpretadas, e as suas lacunas são


integradas de acordo com as regras próprias da interpretação e integração das normas
jurídicas. No que respeita ao acto administrativo, este tem outras regras específicas
aplicáveis no que toca a interpretação e integração que são próprias.

Vício de forma de invalidade – quanto ao regulamento aplica-se o paradigma das leis.


No acto administrativo aplica-se o regime do negócio jurídico.

Impugnação contenciosa – os regulamentos podem ser consideradas ilegais em qualquer


tribunal. Contrariamente, no acto administrativo, que pode ser anulado apenas nos
tribunais administrativos. Neste aspecto, o regulamento e o acto administrativo diferem
no que respeita a legitimidade, prazos, regras processuais.
5. Defina o poder regulamentar e indique os órgãos de poder regulamentar,
indicando os respectivos exemplos:

O Poder regulamentar é atribuição ou instrumento conferido pela constituição aos


chefes do poder executivo para conduzir regulamentos e decretos, sem a participação
ordinária ou regular do poder legislativo.

Os órgãos de poder regulamentar são:

6. Falar dos Limites do Poder Regulamentar

Os limites do poder regulamentar são desde logo aqueles que decorrem do seu
posicionamento na hierarquia das Fontes de Direito:

a) Os Princípios Gerais de Direito;

b) A Constituição;

c) Princípios Gerais do Direito Administrativo;

d) A lei;

e)Reserva de competência legislativa da Assembleia da República (arts. 164º e 165º


CRP) nas matérias que integram esta o Governo somente pode aprovar regulamentos de
execução;

f) Disciplina jurídica constante dos regulamentos editados por órgãos que


hierarquicamente se situem num plano superior ao do órgão que editou o regulamento
considerado (art. 241º CRP);

g) Não podem ter eficácia retroactiva. A esta limitação podem escapar os regulamentos
aos quais a lei haja concedido à Administração a faculdade de dispor retroactivamente.

h) O poder regulamentar está sujeito a limites de competência e de forma. Sendo a lei


que determina a competência dos órgãos, é evidente que sofrerá de incompetência um
regulamento editado por um órgão que não disponha de poderes para tal.

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