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O artigo de Heliana Vargas traz um conjunto de ideias refletivas, entre elas a intervenção

em centros urbanos deteriorados, e os aspectos de definição do termo deterioração no


espaço urbano. Segundo a autora, essa locução remete ao congestionamento de atividades
nos centros das cidades que geram uma série de problemas como a escassez de áreas e o
aumento do fluxo de carros no trânsito que acabam levando ao anacronismo das
edificações. A respeito dessa posição sobre o anacronismo nos núcleos urbanos, Heliana
Vargas fala sobre a tendência atual de utilização dos conceitos de uma época para analisar
fatos de outro tempo, denominada anacronismo ou anticronismo. Segue-se o artigo
citando outras causas para a degradação dos centros, como a expansão urbana, e mostra,
de forma conclusiva, que houve uma “alteração no fluxo que se dirigia ao centro urbano”.
A narrativa percorre o subtítulo seguinte enumerando os objetivos da intervenção e
apresentando alguns aspectos como a otimização, a infraestrutura, valorização imobiliária
e até a dinamização da economia urbana como propósitos a serem alcançados. De maneira
muito sábia, a autora ressalta a comum diferença entre os projetos idealizados e a
realidade a ser resolvida. Posterior a esses pontos, o outro tópico, caracterizado como
fundamental, busca a verificação dos resultados das ações de intervenções atribuindo o
sucesso dos resultados ao alcance dos objetivos estabelecidos. A clareza de objetivos é
fundamental para a definição das estratégias para alcançá-los, mas, nem sempre esta
clareza está explicitada nas propostas, não sabemos aonde queremos ir, qualquer caminho
pode nos conduzir!

Os objetivos devem refletir as reais demandas sociais, mediadas pela possibilidade


técnica e viabilidade de alcançá-los. Não podem ser estabelecidos a partir dos desejos dos
administradores públicos em acordo com os empreendedores imobiliários ou a partir de
alguns devaneios dos que propõe e projetam estas intervenções.

Para a autora, a verificação dos resultados é fundamental para servir de base para outras
propostas de intervenção e corrigir rumos. Apesar de que isso geralmente ocorre no
processo de planejamento e gestão urbana. A intervenção para ser considerada um sucesso
deve alcançar seus objetivos estabelecidos, voltando assim à questão da clareza na
formulação dos objetivos. A autora ainda conclui que as diferenças nas formas de
intervenção através do tempo ocorrem em virtude das estratégias adotadas para atingir os
objetivos.
Heliana Vargas pontua que os indivíduos conhecem, pensam e agem segundo os padrões
em que se inserem culturalmente, assim é possível explicar, em parte, as formas de
intervenção adotadas em cada momento da história. Estivessem estas intervenções
baseadas nos ideais do movimento moderno, onde o espaço projetado responderia
fortemente pela mudança nas relações sociais (fase da renovação urbana), seja através dos
ideais preservacionistas e da contra-cultura, que de um lado é expressa pela negação do
consumo, ainda que se utilizando do lema ‘’vender a história num ambiente de compras’’
(fase da preservação urbana). Tem-se assim, na fase atual, pelo esforço da imagem da
cidade, pensada como produto de consumo, onde a arquitetura tem prestado
‘’brilhantemente’’ o seu serviço (fase da reinvenção urbana).

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