CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Resumo 3
Introdução 4
Perdas do sistema 7
Gráficos 10
Umidificadores 11
Referências 12
Resumo
O presente relatório tem por objetivo tratar do assunto das células de combustível,
falando brevemente sobre sua fundamentação teórica, algumas aplicações práticas, bem
como os dados experimentais obtidos no laboratório da disciplina de Análise experimental
de Máquinas e Sistemas Térmicos, do professor Edson Bazzo, do curso de graduação em
Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina.
1. Introdução
Energia é um assunto que está sempre em alta, pois ela está diretamente ligada às
atividades de um país. Em uma nação jamais podem haver famosos apagões, visto que eles
trazem demasiados prejuízos para todos os setores da economia. A partir disso, muito se
discute sobre fontes de energia, podendo ser elas renováveis ou não. Porém, atualmente a
preocupação com a poluição e a qualidade de vida nas cidades, além das legislações mais
rigorosas, argumenta-se sobre métodos e meios para o desenvolvimento e a geração de
energia limpa que sejam altamente eficientes e com ciclos de vida renováveis.
Uma tecnologia que vem ganhando espaço para uso em veículos, estações geradoras
de energia em residências, hospitais, pequenas indústrias e outras atividades. É a tecnologia
das células a combustível.
(a) (b)
CONDIÇÕES DE TESTE
Ânodo (H2) Cátodo (O2) Condições Gerais
Temperat
ura
Temperat Temperatura
50 50 Média da 43
ura (°C) (°C)
Célula
(°C)
Tempo
Pressão Total de
1,5 Pressão (kPa) 1,5
(kPa) Teste
(min)
Vazão Vazão
1,5 3
(ml/min) (ml/min)
CONDIÇÕES DE TESTE
Ânodo (H2) Cátodo (O2) Condições Gerais
Temperat
ura
Temperat Temperatura
50 50 Média da 43
ura (°C) (°C)
Célula
(°C)
Tempo
Pressão Total de
1,5 Pressão (kPa) 1,5
(kPa) Teste
(min)
Vazão Vazão
0,6 0,3
(ml/min) (ml/min)
P H .pO0,5
RT 2
E rever = E ° + 2F
ln( PH
2
) (3)
2O
J
R = 8, 31 mol.K
F = 96485, 33289 C.mol −1
E ° = 1, 23V
ηO
P O2 = η O +η H
2
P total = 0, 5 (4)
2 2
ηH
P H2 = η O +η H
2
P total = 1 (5)
2 2
Substituindo os valores achados nas equações (4), (5) e da tabela de dados das
condições de teste encontramos:
E rever = 1, 22538 V
−2,3RT
a= αη e F
log(I o ) (8)
2,3RT
b= αη e F
(9)
Onde Req é a resistência total das células, valor buscado neste relatório.
O grande fluxo de densidade de corrente proporciona uma produção excessiva de
água. Dependendo do nível de produção, se muito elevado, aumenta o consumo de
reagentes. A perda de concentração pode ser encontrada com a equação (11):
4. Resultados
Utilizando o curve fitting tool do MatLab foi possível encontrar os valores de Req e
m , e também a representação da interpolação de uma curva teórica com os dados
experimentais. Os valores encontrados para cada condição são de:
C1 C2
m -7,827 -7,84
Req 27,99 38,28
5. Gráficos
A partir dos dados experimentais para cada um dos casos aplicados, pôde-se
perceber a variação da tensão com o aumento da corrente, desde a tensão de circuito
aberta e a sua queda com o aumento da corrente. A corrente de curto circuito não pôde ser
medida por uma limitação do equipamento. Estes dados estão disponíveis no gráfico da
figura 5. Estes gráficos correspondem à curva de polarização da célula, apesar de
incompleta.
6. Umidificadores
A célula PEMFC utiliza, como o próprio nome aponta, uma membrana polimérica
para a reação. Os prótons passam pela membrana e os elétrons passam pelo circuito
elétrico. Porém, o uso deste tipo de material necessita o uso de umidificadores. A
hidratação das faces em contato com os gases é de extrema importância para aumentar a
eficiência e a durabilidade da membrana. No caso do ar estar seco o desgaste das placas é
bem maior.
Na célula utilizada para o teste existem 2 umidificadores: um instalado no fluxo do
hidrogênio e outro no fluxo do oxigênio. Os gases passam em contato com água destilada, e
carregam consigo parte dessa umidade em forma de vapor. Assim, umidificam as células do
stack para preservar seu funcionamento.
7. Referências