CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO I
PROFESSORA: ANA MARIA MELO
ALUNO: JEFFERSON PINHEIRO DA SILVA - 201512214281
PORTIFÓLIO FINAL
JUNHO – 2018
RESUMO DO TEXTO: A ESCUTA CLÍNICA: UM INSTRUMENTO DE
INTERVENÇÃO DO PSICÓLOGO EM DIFERENTES CONTEXTOS.
O aluno que está no 8º semestre do curso de psicologia, que está cursando a disciplina
de Diagnóstico e Intervenções em Psicologia, tem seu primeiro contato com a
realidade da clínica psicológica. O aluno participa de estudos dirigidos, apresentações
em seminários, relacionando assuntos teóricos e práticos, além de conhecer as
principais linhas teóricas de trabalho como a psicanálise, o humanismo e a cognitivo
comportamental. Após essa etapa o aluno é direcionado pelo professor a iniciar o
atendimento na clínica, mas antes o aluno tem que se comprometer com as regras de
funcionamento da clínica escola, que vão desde a postura do aluno, preenchimento
de formulários e elaboração de relatórios. O atendimento se realiza em nove etapas,
todas sendo supervisionadas pelo professor, que são: contato telefônico com o
paciente ou responsável; primeira entrevista; entrevistas preliminares; condução dos
atendimentos; conclusão diagnóstica; devolução do trabalho para o paciente e
familiares; encaminhamento, quando necessário, para psicoterapia, atendimento
psiquiátrico ou qualquer encaminhamento que se faça necessário e por fim, a
elaboração do relatório.
CONSIDERAÇÕES E DEBATES SOBRE O TEXTO: A ESCUTA CLÍNICA: UM
INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO DO PSICÓLOGO EM DIFERENTES
CONTEXTOS.
O psicodiagnóstico é um processo que deve ser levado muito a sério pelo estudante
de psicologia, independente da abordagem de trabalho escolhida. Durante o curso
passamos por diversas cadeiras que nos preparam para a realização do
psicodiagnóstico, posso citar por exemplo, as cadeiras de psicopatologia 1 e 2, de
teorias e técnicas psicoterápicas, da psicologia da percepção, da psicologia da
aprendizagem e memória, como também a cadeira de estágio básico 1.
O aluno deve buscar conhecer o código de ética do psicólogo, pois é por meio dele
que evitará cometer práticas abusivas e que podem piorar a situação do paciente,
além de práticas que podem denegrir a imagem dos psicólogos.
RESUMO DO TEXTO: ACOLHIMENTO E ESCUTA COMO PRÁTICA DE
TRABALHO DO PSICÓLOGO NO CONTEXTO HOSPITALAR.
O psicólogo que atua no contexto hospitalar tem uma tarefa muito importante,
que é minimizar o sofrimento causado pelo processo de internalização, como também
das condições precárias de atendimento que os pacientes muitas vezes recebem.
Nesse contexto ao invés do paciente buscar o psicólogo em uma clínica, o psicólogo
é que vai até o paciente. O atendimento também se estende aos familiares e
cuidadores. O processo de escuta é fundamental para se conhecer o histórico de vida
desse paciente. Colher informações dos familiares e cuidadores é importante para
montar a história de adoecimento desse paciente, levantando as principais causas,
além de coletar informações sobre os relacionamentos familiares, vícios que a pessoa
possa ter, traumas e outras informações importantes que podem ajudar no diagnóstico
do paciente. O psicólogo deve buscar conhecimento também em outras áreas, pois
geralmente vai trabalhar em conjunto com a equipe multidisciplinar, e para isso deve
ter conhecimento sobre diversos termos médicos e conhecer algumas doenças. Não
é difícil encontrar médicos que descartam a importância do psicólogo hospitalar.
O aconselhamento teve sua origem em 1909, com Frank Parsons, e era utilizada como
ferramenta para conhecer o perfil profissional dos jovens e encaminha-los ao mercado
de trabalho. Tempos depois o aconselhamento passou a ser visto como uma forma
de alívio de tensões, esclarecimento de dúvidas e acompanhamento terapêutico para
problemas escolares, no trabalho e emocionais. Somente a partir dos estudos de Carls
Rogers foi que o aconselhamento se aproximou da Psicologia Clínica e da
Psicoterapia.
Para se ter uma intervenção com sucesso, o processo de aconselhamento deve seguir
as etapas: Identificar e analisar problemas específicos, ampliar a compreensão da
pessoa acerca do problema, avaliar os recursos que podem ser desenvolvidos, definir
o potencial de mudanças dessas condições e atitudes pessoais, e utilizar ações
especificas para o processo de mudança.
Um processo de separação entre casais pode causar uma série de conflitos que,
embora muitas vezes possa ser sofrido, em outas pode significar algo positivo, pode
ser um trampolim, uma gama de possibilidades. Segundo Müller (2005), a mediação
de conflitos é o método de solução de controvérsias que trabalha na perspectiva de
que o conflito ou a crise possui um potencial transformativo. É possível perceber
através da mediação de conflitos, além dos elementos materiais, os afetivos e
inconscientes, estes últimos ultrapassam as questões jurídicas.
É um processo que parece ser fácil de executar, mas na maioria das vezes não
é. A maior dificuldade é fazer com que uma das partes escute o que a outra tem a
dizer, já que ambas querem ter razão e só querem falar. No Brasil o ponta pé inicial
para a mediação de conflitos está sendo dada pelo judiciário, os juízes já contam com
uma equipe formada e especializada para realizar esta tarefa. Para esse
procedimento, as pessoas são convidadas a conhecer e entender esse processo da
mediação, qual o objetivo do processo e se estão dispostas a sentar para conversar,
já que a mediação não pode ser algo imposto, tem que ser voluntário.