MAUÁ – SP
LEI FEDERAL Nº 11.445/2007
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
DRENAGEM URBANA
RESÍDUOS SÓLIDOS
SETEMBRO/2013
2/527
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO 25
2. MARCO LEGAL 28
2.1. Fundamentação 28
2.2. Princípios 30
2.3. Princípios Constitucionais 30
2.4. Princípios da Política Urbana (Estatuto das Cidades – Lei nº 10.257/2001)
31
2.5. Princípios da Lei Nacional de Saneamento Básico (Art. 2º da Lei nº
11.445/2007) 31
2.6. Princípios de Políticas Correlatas ao Saneamento 31
2.6.1. Política de Saúde (Lei nº 8.080/1990) 31
2.6.2. Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433/1997) 32
2.6.3. Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) 32
2.7. Outorgas 33
2.7.1. Água, o problema global 33
2.7.2. O problema da água no contexto brasileiro 34
2.7.3. Experiência brasileira de gestão de recursos hídricos 36
2.7.4. Legislação relativa à gestão de recursos hídricos 37
2.7.5. O Federalismo e a gestão de recursos hídricos 38
2.7.6. Entidades do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos 38
2.7.7. Comitês de Bacia 40
2.7.8. Agências de Bacia 40
2.7.9. Instrumentos da política de recursos hídricos 41
2.7.10. Plano de bacia hidrográfica 41
2.7.11. Sistema de informações sobre recursos hídricos42
2.7.12. Outorga como instrumento de gestão 43
2.7.13. Enquadramento dos corpos d’água 44
2.7.14. Cobrança pelo uso da água no Brasil 46
3. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 48
3.1. Localização 48
3.2. Características Físicas 49
3.2.1. Relevo 49
3/527
3.2.3. Vegetação 51
3.2.4. Hidrografia 52
3.2.5. Clima 54
3.3. Caracterização Socioeconômica 54
3.4. Indicadores Sanitários, Epidemiológicos e Ambientais 61
3.4.1. Indicadores Sanitários 62
3.4.2. Indicadores Epidemiológicos 62
3.4.3. Indicadores Ambientais65
3.4.4. Indicadores Socioeconômicos 70
4. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 74
4.1. Sistema de Abastecimento de Água Existente 74
4.1.1 Sistema de Produção 74
4.1.1.1 Sistema Produtor Rio Claro 74
4.1.1.2 Sistema Alto Tietê 75
4.1.1.3 Sistema de Reservação 76
4.2 EVOLUÇÃO POPULACIONAL 77
4.2.1 MUNICÍPIO DE MAUÁ 80
4.2.2. ESTRUTURA URBANA DO MUNICÍPIO E DIRETRIZES DE USO E OCUPAÇÃO
DO SOLO 81
4.2.3 EVOLUÇÃO POPULACIONAL ADOTADA 81
4.2.4 NÍVEIS DE ATENDIMENTO 81
4.3 METAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ADEQUADO 83
4.4 PARÂMETROS E CRITÉRIOS ADOTADOS 84
4.4.1 DEFINIÇÃO DO PERÍODO DE PROJETO 84
4.4.2 CENÁRIO DE PROJETO PARA O SISTEMA DE ÁGUA 85
4.4.3 PARÂMETROS E CRITÉRIOS DE PROJETO 85
4.4.4 DISTRIBUIÇÃO DAS ECONOMIAS POR CATEGORIA DE USUÁRIO 86
4.4.5 ECONOMIAS E LIGAÇÕES NO PERÍODO DE PROJETO 87
4.4.6 IMPLANTAÇÃO DAS REDES E LIGAÇÕES DE ÁGUA 90
4.5 EVOLUÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA 91
4.6 PROGNÓSTICO 93
4.6.1 INTERVENÇÕES GERAIS 93
4.6.2 Obras para implantação do “Setor Caixa de Passagem” (Zona
Coroa): 94
4.6.3 Obras para implantação do “Setor Anchieta”: 94
4.6.4 Obras para ampliação e regularização do “Setor Magini” (Zona
Média): 94
4/527
4.6.5 Obras para ampliação e regularização do “Setor Zaira” (Zona Alta):
95
4.6.6 Obras de ampliação de e setorização de abastecimento nos bairros
mais antigos do município 95
4.6.7 Obras de resetorização e instalação de macro-medidores no
município 99
4.7 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA PROPOSTO 99
4.7.1 Setor Caixa de Passagem 100
4.7.2 Setor Anchieta 101
4.7.3 Setor Magini 102
4.7.4 Setor Mauá 104
4.7.5 Setor Zaíra 105
4.7.6 METAS DE COBERTURA DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA DURANTE A
IMPLANTAÇÃO DO PLANO 105
4.8 PROJETOS, PROGRAMAS E AÇÕES 105
4.8.1 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE E
REDUÇÃO DE PERDAS 106
4.8.2 PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES
GEOGRÁFICAS 108
4.9 PLANO PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNICIAS108
4.10 INVESTIMENTOS 109
4.11 Evolução Financeira SAMA 111
4.11.1 Categorias de receitas e despesas 111
4.11.2 Comparativo com municípios similares 114
4.12 ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO FINANCEIRA DO
PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE MAUÁ
123
4.12.1 Contexto e Conceituação 123
4.12.1.1 ASPECTOS ECONÔMICOS, REGULATÓRIOS E MODELOS DE PROVISÃO.
123
4.12.1.2 CONTEXTO SETORIAL 126
4.12.1.3 CONCEITUAÇÃO 127
4.12.1.4 CENÁRIOS DE ESTUDO 132
4.13 ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO FINANCEIRA DO
PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE MAUÁ
133
4.14 DESCRIÇÃO DAS RECEITAS DO PLANO 133
4.14.1 Faturamento 133
4.14.2 Receitas Arrecadadas 136
4.15 DESCRIÇÃO DAS DESPESAS DO PLANO 136
5/527
4.15.1 Recursos Humanos 136
4.15.2 Despesas diversas 136
4.15.3 Despesa com água comprada 139
4.15.4 Despesas de promoção, regulação e administrativas 139
4.15.5 Depreciação 139
4.15.6 Impostos 139
4.16 INVESTIMENTOS 140
4.17 RESUMO DOS RESULTADOS 140
4.18 TABELAS DE CUSTO, IMPOSTOS, INVESTIMENTO E RESULTADOS 142
5. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 154
5.1 Sistema de Esgotamento Sanitário no Município 154
5.1.1 Características Físicas e Urbanas 154
5.1.2. Descrição do Sistema de Coleta e Afastamento 163
5.1.3. Mapeamento dos Fundos de Vales do Município 172
5.1.4. Histórico de Investimentos Efetivados 173
5.1.5. Ações Específicas Realizadas 174
5.1.6. Avaliação Geral do Sistema de Coleta e Afastamento 177
5.1.7. Sistema de Tratamento de Esgoto 180
5.1.8. Delegação de Serviços – Acompanhamento da Produtividade Operacional
181
5.1.9. Sistema de Gestão da Qualidade 184
5.1.10. Estrutura do Departamento Operacional da Concessionária 187
5.1.11. A Estrutura Atual e a Estrutura da Proposta Técnica à Licitação da Concessão
189
5.1.12. Estudos e Planos Existentes 190
5.2. Gestão Contratual 191
5.2.1. Gestão Operacional 192
5.2.2. Gestão Administrativa e Financeira 197
5.2.3. Gestão Comercial 203
5.2.4. Relação com o poder Concedente 221
5.3. Planejamento dos Sistemas Físicos de Esgotamento Sanitário – Previsão de
População 222
5.3.1. Dados Censitários 222
5.3.2. Evolução Populacional 228
5.4. Níveis de Atendimento 233
5.5. Metas de Prestação de Serviço Adequado 234
5.6. Parâmetros e Critérios Adotados 236
6/527
5.6.1. Distribuição das Economias por Categoria de Usuário 237
5.6.2. Economias e Ligações no Período de Projeto 237
5.6.3. Implantação das Redes e Ligações de Esgoto 238
5.7. Evolução das Vazões de Esgoto 242
5.8. Sistema de Esgotamento Sanitário Proposto 247
5.8.1 Concepção Proposta 247
5.9. Renovação de Redes e Ligações 255
5.10. Plano de Obras de Esgoto 257
5.11. Estudo de Viabilidade – Metodologia de Análise 257
5.11.1. Método de Planejamento Econômico-Financeiro 257
5.11.2. Considerações Metodológicas Concernentes à Modelagem 261
5.12. Estudo de Viabilidade – Bases para o Planejamento 262
5.12.1. Itens de Caráter Geral 262
5.12.2. Variáveis Físicas 262
5.12.3 Projeção dos Volumes Vendidos, Vazões e Receitas 267
5.12.3.a. 267
5.12.3.b. 269
5.12.3.c. 269
5.12.3.d. 271
5.12.3.e. 271
5.12.3.f. 271
5.12.3.g. 271
5.12.4. Definição do Custeio 274
5.12.5. Investimentos 278
5.12.6. Parâmetros Financeiros e Fiscais 285
5.13. Estudo de Viabilidade – Resultados Econômicos-Financeiros 287
5.13.1. Concessão segundo a Lei Federal n.º 8.987/95 287
6 DRENAGEM URBANA 310
6.1. Diagnóstico do Sistema de Drenagem Urbana 310
6.1.1. Aspectos Institucionais 310
6.1.2. Infraestrutura existente311
6.2. Estudo de Vazões dos Serviços de Drenagem Urbana 319
6.2.1. Vazões para a microdrenagem 322
6.2.2. Vazões para a macrodrenagem 322
6.3 Critérios para a Formulação e Seleção de Alternativas Técnicas 329
6.3.1. Cenário das alternativas 329
7/527
6.3.2. Princípios 331
6.3.3. Tipologia das Alternativas 331
6.3.4. Sistema de Alerta 338
6.4. Proposições 339
6.4.1. Ações Emergenciais (2013) 339
6.4.2. Ações de Curto Prazo (2014 a 2016) 340
6.4.3. Ações de Médio Prazo (2017 a 2026) 340
6.4.4. Ações de Longo Prazo (2027 a 2043) 341
6.5. Estimativa de Custo das Alternativas 341
6.5.1. Custos envolvidos na implantação 342
6.5.2. Estudo de Sustentabilidade 352
6.6. Arranjo Institucional para as Alternativas 354
6.6.1. Município 354
6.6.2. Gestão da Drenagem na Bacia Hidrográfica do Rio Tamanduateí 356
6.7. Proposição de Indicadores 357
6.7.1. Indicador da gestão do serviço 358
6.7.2. Outros indicadores do serviço 359
6.7.3. Mecanismos de avaliação das metas 360
6.8. Plano de Contingência e Emergência 362
6.8.1. Diagnóstico 363
6.8.2. Desenvolvimento do plano de contingência 363
6.8.3. Atribuições / responsabilidades365
6.8.4. Restauração da normalidade 365
7. RESIDUOS SÓLIDOS 366
7.1. Panorama Atual da Geração e Disposição de Resíduos Sólidos 366
7.1.1. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 366
7.1.2. Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo368
7.1.3. Panorama dos Resíduos Sólidos na Região Metropolitana de São Paulo - RMSP
370
7.1.4. Legislação e Normas Técnicas Aplicáveis 372
7.2. Diagnóstico dos Serviços de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos
376
7.2.1. Levantamento e Descrição dos Serviços de Limpeza Urbana no Município
376
7.2.2. Programas de redução e minimização de resíduos 400
7.2.3. Legislação Municipal 409
7.2.4. Diagnóstico Econômico-Financeiro para os Serviços de Limpeza Urbana 412
8/527
7.3. Estimativa de Geração de Resíduos Domiciliares e de Varrição no Município de
Mauá 414
7.3.1. Projeção da geração de resíduos sólidos domiciliares e de varrição 414
7.4. Diretrizes e Metas para o Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos
Sólidos do Município de Mauá 418
7.5 Estudo Econômico Financeiro para o Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de
Resíduos Sólidos 427
7.5.1. Projeção de Custos por Grupo de Serviços 428
7.5.2. Custos Totais por Escopo 479
7.5.3. Sustentabilidade Econômico-Financeira 481
7.6 Indicadores para Acompanhamento da Implementação do Plano Municipal de
Resíduos 483
7.7 Diretrizes para o Plano de Emergências e Contingências 492
7.8 Considerações Finais494
7.9 Definições 495
8. SUSTENTABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DO PLANO
MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO 500
8.1 FINANÇAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE MAUÁ 500
8.1.2 CATEGORIAS DE RECEITAS DO MUNICÍPIO 500
8.1.3 CATEGORIA DE DESPESAS DO MUNICÍPIO 504
8.1.4 FINANÇAS PÚBLICAS MUNICIPAIS PER CAPITA (1999 A 2011)
508
8.2 FONTES DE FINANCIAMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
DE SANEAMENTO BÁSICO 510
8.2.1 COBRANÇA DIRETA DOS USUÁRIOS – TAXA OU TARIFA 511
8.2.2 SUBVENÇÕES PÚBLICAS – ORÇAMENTOS GERAIS 511
8.2.3 SUBSÍDIOS TARIFÁRIOS 511
8.2.4 FINANCIAMENTO 511
8.2.5 Financiamento com Recursos Federais 511
8.2.6 Financiamento com Recursos Externos 512
8.2.7 Parceria Público Privada e Gestão Associada 512
9. SISTEMA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO 513
9.1 A ATIVIDADE REGULATÓRIA E DE FISCALIZAÇÃO: CONCEITO E
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA MUNICIPAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS
PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO 513
9.2 A delimitação da abrangência e intensidade da regulação 515
9.2.3 A questão da alocação institucional de competências regulatórias
517
9/527
9.2.4 Modelo institucional da entidade de regulação a ser estruturada
521
10. INSTRUMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO
PLANO 523
10.1.1 DivulgaçãodoPlanoe Sistema deInformações 523
10.1.2 Os Meios a Serem Utilizados 523
11. MARCO REGULATÓRIO MUNICIPAL DO SISTEMA DE SANEAMENTO BÁSICO
525
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS 525
ORGÃOS DE REFERÊNCIA E BIBLIOGRAFIA 526
10/527
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Localização do Município de Mauá no Estado de São Paulo................................................45
Figura 27: Fotos de comércio construído às margens do rio no Jardim Feital e moradias
construídas às margens do córrego no assentamento Jussara......................................117
11/527
Figura 28: Mapa de Sub-Bacias de Coleta de Esgoto do Município de Mauá.........................119
Figura 30: Travessia com método não destrutivo da linha férrea da CPTM............................123
Figura 32: Demonstração da construção de redes coletoras nas nas Ruas da Paz e
Açucena, onde, anteriormente seus imóveis esgotavam diretamente nos córregos in
natura........................................................................................................................................ 125
Figura 33: Água limpa à direita proveniente da despoluição da nascente do rio, na Gruta
Santa Luzia. Água poluída proveniente do Tamanduateí à esquerda na foto................126
Figura 49: Vista aérea do centro da cidade a partir do Mauá Plaza Shopping........................160
Figura 50: Vista aérea do centro da cidade a partir do Terminal Rodoviário Central.............161
12/527
Figura 53: PAC Jardim Zaira........................................................................................................... 162
13/527
Figura 83: Malhaviáriadanificada.................................................................................................... 270
Figura 89: Quantidade de resíduos gerada nos diferentes setores do Município de Mauá
.................................................................................................................................................... 335
Figura 90: Histórico de geração de resíduos nos diferentes setores de coleta (2005 a
2010).......................................................................................................................................... 336
Figura 91: Histórico de geração de resíduos nos diferentes setores de coleta (2005 a
2010).......................................................................................................................................... 337
Figura 92: Histórico de geração de resíduos nos diferentes setores de coleta (2005 a
2010).......................................................................................................................................... 338
Figura 102: Aterro Sanitário da Empresa Lara Central de Tratamento de Resíduos Ltda.....349
Figura 103: Situação do Aterro de Mauá- IQR em comparação a média do Estado de São
Paulo......................................................................................................................................... 350
Figura 104: Vista aérea da empresa Boa Hora Central de Tratamento de Resíduos..............351
14/527
Figura 105: Ecoponto instalado no Município de Mauá, com equipamentos para descarte
de RCC e espaços destinados para recebimento de materiais recicláveis e outros
.................................................................................................................................................... 353
Figura 111: Composição dos custos dos serviços executados no Município de Mauá no
ano de 2010.............................................................................................................................. 364
Figura 115: Comparativo de custos dos serviços de coleta e transporte de RCC de áreas
de disposição irregular nos diferentes Escopos................................................................395
Figura 121: Comparativo dos custos de disposição em Aterro Sanitário nos diferentes
Escopos.................................................................................................................................... 429
15/527
LISTA DE TABELAS
Tabela 15: Índice de abastecimento de água potável em Mauá e municípios vizinhos (%)
..................................................................................................................................................... 64
Tabela 16: Índice de atendimento com coleta de esgoto em Mauá e municípios vizinhos
(%)................................................................................................................................................ 65
Tabela 18: Salários mínimos per capita no Estado de São Paulo, em Mauá e municípios
vizinhos....................................................................................................................................... 67
Tabela 19: Valores de IDHMs no Brasil, Estado de São Paulo, Mauá e municípios
vizinhos, e ordem de Classificação no Brasil.......................................................................68
16/527
Tabela 26: Metas de serviço adequado – CBA...............................................................................80
17/527
Tabela 54: Informações sobre os Postos de Atendimento Descentralizado...........................162
Tabela 71: Quantidades e preços unitários de materiais para redes primária de esgoto......195
Tabela 80:Resumo do efluente tratado Parâmetro Concentração (mg/L) Carga (kg/d) Per
Capita (g/c/d)............................................................................................................................ 202
18/527
Tabela 82: Obras nas Sub-bacias 01/02 - Oratório......................................................................203
19/527
Tabela 111: Impostos....................................................................................................................... 237
Tabela 115: Resultados do fluxo de caixa descontado para a Concessão com 5,31% de
aumento na matriz tarifária.................................................................................................... 240
Tabela 125: Relação de Quantidades e Custos dos Serviços de Limpeza Urbana de Mauá
.................................................................................................................................................... 363
20/527
LISTA DE QUADROS
21/527
Quadro 26: Classificação dos dispositivos de armazenamento ou retenção.........................288
Quadro 27: Síntese das Técnicas Compensatórias Disponíveis, com suas Funções,
Vantagens e Desvantagens.................................................................................................... 289
Quadro 32: Demanda por sistemas de microdrenagem - perfil plano (até 5%).......................300
Quadro 33: Demanda por sistemas de microdrenagem - perfil misto (de 5 a 30%)...............300
Quadro 34: Demanda por sistemas de microdrenagem - perfil ondulado (acima de 30%)
.................................................................................................................................................... 301
22/527
Quadro 54: Legislação Municipal................................................................................................... 364
Quadro 67: Caçambas para coleta e transporte de resíduos em áreas de difícil acesso......387
23/527
Quadro 79: Poda de Galhos de Árvores e afins...........................................................................400
24/527
Quadro 107: Indicadores para a reestruturação do sistema de limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos................................................................................................................. 437
25/527
1. APRESENTAÇÃO
Em dezembro de 2010foi consolidado, no âmbito dos serviços de
saneamento, o quadro de leis que conferem operacionalidade específica aos
preceitos gerais estabelecidos pela Constituição Federal de 1988, no tocante à
prestação de serviços públicos, a saber:
Lei Federal N.º 8.078/1990 Código de Proteção e Defesa do
Consumidor;
Lei Federal N.º 8.987/1995 Lei das Concessões de Serviços Públicos;
Lei Federal N.º 11.079/2004 Lei das Parcerias Público-Privadas;
Lei Federal N.º 11.107/2005 Lei dos Consórcios Públicos;
Lei Federal N.º 11.445/2007 Lei das Diretrizes Nacionais sobre o
Saneamento Básico.
Lei Federal N.º 12.305/2010 – Lei que Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos;
A Lei Federal Nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que estabeleceu as
diretrizes nacionais para o Saneamento Básico, define, em seu Art. 9º, que “o
titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento
básico”, devendo, para tanto, dentre outros requisitos, elaborar os planos de
Saneamento Básico.
O presente documento visa apresentar o Plano de SaneamentoBásico
do Município de Mauá, para cumprimento das leis supracitadas, constituído
pelos seguintes documentos:
Plano Municipal de Abastecimento de Água – PMAA;
Plano Municipal de Esgotamento Sanitário – PMES;
Plano Municipal de Drenagem Urbana – PMDU;
Plano Municipal de Resíduos Sólidos – PMRS.
Embora articulados, os planos podem ser elaborados de forma
independente, e a lei deixa claro que poderão existir planos específicos para
cada serviço (Art. 19).Aformulaçãodeuma PolíticaMunicipal
deSaneamentoBásicoconstitui,atualmente, pressuposto essencial parao
desenvolvimentodascidades brasileiras,especialmenteportratartema
queserelacionacomaprestaçãoeficiente dos
demaisserviçospúblicoscomosaúde, educaçãoemoradia.
Desde osprimórdiosdoséculoXX,saneamentobásicotemsidoentendidonoBrasil
comoabastecimentodeágua eesgotamento sanitário.Recentemente,aLei
Federalnº11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para a politica
de saneamento básico ampliou esse entendimento, isto porque no artigo 3°
define saneamento básico como o conjunto de serviços, infraestrutura e
instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento
26/527
sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem e manejo
de águas pluviais, compreendendo-se, para cada um, o seguinte:
a) Abastecimento de água potável: constituído pelas atividades,
infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água
potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos
de medição;
b) Esgotamento sanitário: constituído pelas atividades,
infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e
disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais
até o seu lançamento final no meio ambiente.
c) Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de
atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte,
transbordo, tratamento e destino final do lixo domestico e do lixo originário da
variação e limpeza de logradouros e vias publicas;
d) Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de
atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana das
águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de
vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas
nas áreas urbanas.
As ações de saneamento são consideradas essenciais e preventivas
para a saúde pública, quando garantem a qualidade da água de
abastecimento, a coleta, o tratamento e a disposição adequada de esgotos e
resíduos sólidos. Elas também são necessárias para prevenir a poluição dos
corpos de água e a ocorrência de enchentes e inundações, que quando
ocorrem, causam transtornos e prejuízos irrecuperáveis aos indivíduos e as
municipalidades.
27/527
valorização,a proteçãoe agestãoequilibrada dosrecursosambientais no
município e região, num processo de discussão permanente, participativo e
democrático.
Investir nosaneamento básicodomunicípiomelhora a qualidade de
vida da população, combinadocompolíticasdesaúde e habitação,o
saneamentobásicodiminuiaincidênciadedoençaseinternaçõeshospitalares.Pore
vitar comprometer
osrecursoshídricosdisponíveisnaregião,osaneamentogaranteo
abastecimentoea qualidade daágua.Alémdisso,melhorandoa qualidade
ambiental,o municípiotorna-seatrativoparainvestimentos externos, ampliando a
sua capacidade de crescimento econômico.
O conceitode desenvolvimentosustentávelintegra a dimensão ambientalao
desenvolvimentosocioeconômico.Abusca
desoluçõesparaosproblemasambientaistornou-seuma prioridade noBrasile
nomundo.
28/527
social e econômico do município.Adotar umnovoposicionamentofrenteà
questãoexigepassardeumaabordagempontualpara
umaabordagemsistêmica,baseada em ações integradas e
participaçãocomunitária.
2. MARCO LEGAL
2.12 Fundamentação
A prestação de serviços públicos é definida como incumbência do
Poder Público no artigo175 da CF88, mandamento que pode ser cumprido
diretamente sob o regime de concessão oupermi’ssão.
A elaboração de Plano Setorial de Abastecimento de Água Potável nas
suas definições deconteúdo, desde as diretrizes e os objetivos, até os
instrumentos metodológicos do processo departicipação e elaboração, deve
pautar-se pelos princípios e instrumentos definidos na legislaçãoaplicável e nos
Programas e Políticas Públicas do Saneamento Básico, em particular:
Lei nº 10.257/2001 – Estatuto das Cidades.
Lei nº 11.445/2007 – Lei Nacional de Saneamento Básico.
Lei nº 11.107/2005 – Lei de Consórcios Públicos.
Lei nº 8080/1990 – Lei Orgânica da Saúde
Lei nº 11.124/2005 – Lei que Dispõe sobre o Sistema Nacional de
Habitação de InteresseSocial e cria o Fundo Nacional de Habitação de
Interesse Social.
Lei nº 9.433/1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos.
Portaria nº 518/2004 e Decreto nº 5.440/2005 – Que, respectivamente,
define osprocedimentos para o controle de qualidade da água de
sistemas de abastecimento e instituimecanismos e instrumentos para
divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade daágua
para consumo humano.
Resoluções nº 25 e 34, de 2005 do Conselho das Cidades sobre
participação e controlesocial na elaboração e acompanhamento do
Plano Diretor do Município.
Resoluções e outras definições dos conselhos de saúde, de meio
ambiente, de recursoshídricos que impactam a gestão dos serviços de
saneamento básico.
A Lei Orgânica Municipal.
O Plano Diretor do Município e o Plano Local de Habitação de
Interesse Social.
As Resoluções da Conferência da Cidade e das Conferências
Municipais de Saúde, deHabitação e de Meio Ambiente.
Os Planos das Bacias Hidrográficas onde o Município está inserido.
Plano Municipal de Redução de Risco.
Os interesses dos usuários estão disciplinados na Lei nº 8.078/1990,
Código de Proteçãoe Defesa do Consumidor.
A Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, estabelece as
diretrizes nacionais parao saneamento básico. É o artigo 9º dessa lei que
29/527
obriga o titular dos serviços (i) formular a políticade saneamento básico,
ordenando a elaboração dos planos; (ii) prestar os serviços diretamente
oudelegá-los a terceiros; (iii) definir o ente responsável pela regulação e
fiscalização e osprocedimentos de atuação; (iii) fixar os direitos e deveres dos
usuários; (iv) estabelecermecanismos de controle social; e (v) estabelecer
sistema de informações sobre os serviços. Oartigo 10 do mesmo diploma
determina que a eventual delegação dos serviços a terceiro nãointegrante da
administração do titular depende de celebração de contrato. Escapam desta
regra ascooperativas e associações, condomínios determinados, localidades
de pequeno porte deocupação predominante por população de baixa renda.
A lei federal acima mencionada considera saneamento básico o
conjunto de serviços,infraestruturas e instalações operacionais de:
a) abastecimento de água potável (o que este Plano contempla),
desde a captação atéas ligações prediais e instrumentos de medição;
b) esgotamento sanitário, incluindo coleta, transporte, tratamento e
disposição finaladequados, desde as ligações prediais até o seu
lançamento final no meio ambiente;
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos abrangendo coleta,
transporte,
transbordo, tratamento e destinação final do lixo doméstico e do lixo
originário de varrição elimpeza de logradouros e vias públicas;
d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas compreendendo,
transporte, detençãoou retenção para o amortecimento das vazões de
cheias, tratamento e disposição final das águaspluviais drenadas nas
áreas urbanas.
Uma das diretrizes fundamentais enunciadas pela Lei nº 11.445/2007 é
a que determina aelaboração de plano, no caso municipal, de saneamento
básico, sendo facultada a preparação deplanos independentes para cada um
dos sistemas, assegurada a compatibilidade entre eles.
O Plano Municipal de Saneamento consiste numa peça de
planejamento definidora dapolítica para o setor e num instrumento da execução
dessa política e deve conter, segundo a lei eos princípios da boa
administração, dentre outros requisitos metas progressivas para se alcançar
auniversalização dos serviços;
Programas;Projetos e ações para se atingir as metas estabelecidas;Ações para
emergências e contingências e dispositivos de avaliação dos resultados
doplano e sua revisão periódica.
A par dos elementos de planejamento do Plano há um princípio
fundamental a serseguido, qual seja, o da sustentabilidade econômico-
financeira, assegurada, sempre que possível,mediante remuneração pela
cobrança dos serviços, admitida a concessão de subsídios tarifáriosou não.
Assim, importa definir uma política tarifária compatível com as necessidades
econômicase sociais dos programas, ações e projetos considerados no Plano.
Na dimensão institucional a Lei nº 11.445/2007 preconiza a segregação
administrativapara a prestação dos serviços de saneamento básico,
mencionando as funções de organização,regulação, fiscalização e prestação
desses serviços. Para a função reguladora, a lei explicita doisprincípios:
a) independência decisória, incluindo autonomia administrativa,
orçamentária e financeirada entidade reguladora;
30/527
b) transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.
Além disso, a ordemlegal expressa no artigo 22 quatro objetivos:
a) estabelecer padrões e normas (relativas às dimensões técnica,
econômica e social)para a adequada prestação dos serviços e para a
satisfação dos usuários;
b) garantir o cumprimento das condições estabelecidas;
c) prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a
competência dos órgãosintegrantes do sistema nacional de defesa da
concorrência; e
d) definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e
financeiro dos contratoscomo a modicidade tarifária, mediante
mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dosserviços e que
permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.
As funções doexercício da titularidade dos serviços de saneamento
básico (organização, regulação, fiscalizaçãoe prestação) podem ser delegadas,
nos termos da legislação pertinente.
2.13 Princípios
A Política Pública de Saneamento Básico deve estabelecer os
princípios que no âmbito doPlano de Saneamento Básico deverão orientar os
objetivos, as metas, os programas e as ações ebalizar as diretrizes e condições
para a gestão dos serviços de saneamento básico.
Com a observância das peculiaridades locais e regionais, devem ser
considerados comoreferência para essa definição os princípios da Constituição
Federal, da Lei Nacional deSaneamento Básico, do Estatuto das Cidades, e de
outras políticas com interface em relação aosaneamento básico.
Os princípios relevantes a serem considerados nos Planos Municipais
deSaneamento Básico são descritos nos itens seguintes.
31/527
2.15 Princípios da Política Urbana(Estatuto das Cidades – Leinº
10.257/2001)
Direito a cidades sustentáveis, ao saneamento ambiental, [...]
para as atuais e futurasgerações (inciso I, art. 2º).
Direito a participação na gestão municipal por meio da
participação da população e deassociações representativas dos vários
segmentos da comunidade na formulação, execução eacompanhamento
de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano (inciso II, art.
2º).
Garantia das funções sociais da cidade e do controle do uso do
solo para evitar adeterioração de áreas urbanizadas, a poluição e a
degradação ambiental; e garantia do direito àexpansão urbana compatível
com a sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município edo
território e a justa distribuição dos benefícios e ônus da urbanização (art.
2º).
Garantia à moradia digna como direito e vetor da inclusão social.
32/527
Participação da União, Estados e Municípios na formulação da
política e na execução dasações de saneamento básico (art. 15).
Considerar a realidade local e as especificidades da cultura dos
povos indígenas nomodelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena
(art. 19-F).
Ações do setor de saneamento que venham a ser executadas
supletivamente peloSistema Único de Saúde (SUS) serão financiadas por
recursos tarifários específicos e por outrasfontes da União, Estados,
Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro
daHabitação (SFH) (§3º, art. 32).
33/527
O direito da sociedade à informação e ao controle social (inciso X,
art. 6º)
A razoabilidade e a proporcionalidade (inciso XI, art. 6º).
2.18 Outorgas
35/527
baixa cobertura de serviços de saneamento. Ainda existem nas cidades, vilas e
pequenos povoados, mais de 35 milhões de pessoas sem abastecimento
d’água e 57,3 % do esgoto coletado não é tratado 1. Devido aos problemas de
saúde e ambientais gerados por esta situação, o problema se tornou uma das
principais preocupações de toda a sociedade e dos governantes. Em pesquisas
de opinião recentes, a população tem posto a falta de saneamento como um
dos problemas com maior urgência por solução, à frente até de saúde e
educação. Sem os investimentos necessários para suprir a demanda
crescente, parcelas expressivas da população, majoritariamente de baixa
renda, não são atendidas pelos serviços de abastecimento e coleta de esgotos
e também uma grande parte dos esgotos não são tratados. No Brasil, segundo
o IBGE, 12,4% das famílias que ganham até 2 salários mínimos por mês não
tem acesso a abastecimento d’água, enquanto que entre as famílias com renda
superior a 10 salários mínimos esse percentual é menor que 7%.
A situação gerada é socialmente injusta e ambientalmente degradante.
Enquanto as áreas mais ricas recebem água tratada e têm esgoto coletado,
pagando por isso tarifas subsidiadas quando até possuem renda suficiente
para pagar tarifas realistas pelos serviços, as camadas mais pobres da
população não recebem água em quantidade e qualidade suficiente e não têm
coleta de esgoto. A situação é ainda mais grave nas áreas onde ocorre
escassez extrema e a população tem que pagar preços exorbitantes pela água
de má qualidade entregue por incipientes serviços privados, caso de áreas do
nordeste brasileiro e cidades balneárias. Os resultados disso são os problemas
de saúde gerados pela má qualidade da água e pela falta de saneamento e
também perda de renda em função do tempo e esforço gastos em busca de
água ou por doenças e até pelo valor pago pela mesma. Trata-se de um caso
de apropriação de renda pela camada mais rica em detrimento da camada
mais pobre.
A degradação ambiental gerada pela falta de investimentos em coleta e
tratamento de esgotos tem levado a crescente poluição dos recursos hídricos
superficiais e subterrâneos por carga orgânica e nutrientes. Como
conseqüências, têm-se a redução da disponibilidade do recurso e o aumento
dos custos de tratamento para fins de abastecimento público. A médio e longo
prazo tem-se o comprometimento dos recursos hídricos para gerações futuras
e a destruição ou comprometimento de ecossistemas dependentes destes
recursos. Trata-se de deseconomias ou externalidades geradas por usuários do
recurso. A internalização dos custos de tratamento, recuperação e preservação
1
39/527
2.18.8 Entidades do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos
As entidades que exercem papel formal na gestão dos recursos
hídricos, tanto no nível federal, como no nível estadual e das bacias, estão
organizadas dentro do chamado “Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos - SINGRH”. O SINGRH foi instituído pela Constituição
Federal de 1988 (artigo 21 inciso XIX), tendo sido regulamentado pela Lei nº
9.433/97, e modificado pela Lei nº 9.984/00, artigo 30.
As entidades que compõem o SINGRH são as seguintes 2:
Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH: Órgão
deliberativo e normativo máximo do SINGRH integrado por representantes do
poder executivo federal (MMA, Secretaria da Presidência da República), dos
Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, dos Usuários e das organizações
civis de recursos hídricos, e tem por secretaria executiva a Secretaria de
Recursos Hídricos do MMA, entre suas funções está a aprovação da criação de
comitês de bacias que envolvam rios de domínio federal, do plano nacional de
recursos hídricos e de valores de cobrança pelo uso da água;
Agência Nacional de Águas – ANA: Autarquia federal sob
regime especial com autonomia administrativa e financeira, criada pela Lei nº
9.984, de 17 de julho de 2000, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente,
funciona como agência reguladora da utilização dos rios de domínio da União,
e como agência executiva encarregada da implementação do Sistema Nacional
de Recursos Hídricos, a ANA está encarregada ainda do recolhimento dos
recursos da cobrança pelo uso da água em rios de domínio da União e da
aplicação destes e de outros recursos destinados ao gerenciamento dos
recursos hídricos e da aplicação de alguns instrumentos de gestão, tais como,
outorga e fiscalização, que são de competência da União;
Os Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do
Distrito Federal: constituem-se em fóruns de discussão e deliberação para os
assuntos que envolvem bacias sob seu domínio, são responsáveis pela
aprovação dos planos estaduais e distritais de Recursos Hídricos, e
representam a instância estadual no Conselho Nacional de Recursos Hídricos,
ainda se encontram em fase incipiente de implantação e atuação;
Os Comitês de bacias hidrográficas: são previstos para atuar
como "parlamento das águas da bacia", contando com a participação dos
usuários públicos e privados, do poder municipal, da sociedade civil organizada
e dos demais níveis de governo (estaduais e federal), entre suas atribuições
está a aprovação do Plano da Bacia e do valor da cobrança pelo uso da água,
além de se constituir no fórum de discussão e decisão no âmbito de cada bacia
hidrográfica;
As Agências de Água: devem atuar como “braço executivo”
do(s) seu(s) correspondente(s) comitês, estão encarregadas da elaboração e
implementação do Plano de Recursos Hídricos da Bacia, gerir os recursos
oriundos da cobrança pelo uso da água e os demais recursos destinados à
gestão, entre outras atribuições.
2
40/527
Tendo em vista os fatores complicadores derivados da estrutura
federalista discutidos anteriormente, o SINGRH prevê que todos estes órgãos
devem atuar de forma articulada de forma a respeitar o princípio da
subsidariedade e ultrapassar os entraves legais a uma efetiva gestão por bacia
hidrográfica.
A Política Nacional de Recursos Hídricos prevê um arranjo institucional
estruturado em entidades de gestão (propositoras e executivas) que
conformam a organização político-administrativa do “Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos - SINGRH” e em instrumentos de
planejamento (planos de recursos hídricos, outorga, sistema de informações e
enquadramento dos corpos hídricos) e no instrumento econômico da cobrança
pelo uso da água. Deve-se observar que a Lei nº 9.433/97 criou o sistema
“nacional” de recursos hídricos e não o sistema federal, por isso o SINGRH é
integrado pelas entidades “federais e estaduais” com atribuições na gestão de
recursos hídricos. Da mesma forma, os instrumentos da política devem ser
aplicados de forma integrada pela União e pelos estados nos corpos hídricos
dos seus respectivos domínios.
Além destes órgãos pertencentes à estrutura formal do SINGRH, os
órgãos federais e estaduais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente
– SISNAMA – têm ingerência na gestão de recursos hídricos derivada de sua
atuação na regulamentação, licenciamento e fiscalização de atividades
impactantes, dentre outras competências. Uma delimitação mais clara da
competência dos órgãos de meio ambiente e de gestão de recursos hídricos
deverá ocorrer à medida que estes últimos forem se implantando e
estruturando. Até lá o que ocorre muitas vezes é o usuário perdido num cipoal
de leis e entidades, sem saber exatamente a quem se dirigir, órgãos com
duplicação de funções e com dificuldades na execução de suas tarefas.
41/527
pesquisa; e ONGs com atuação na área de recursos hídricos): 20% no mínimo
dos membros.
As legislações estaduais estabelecem composições diversas. O Estado
de São Paulo, por exemplo, prevê uma composição tripartite repartida ente
Estado, Municípios e sociedade civil organizada. Neste caso, os usuários são
parte integrante da sociedade civil e não contam com uma cota específica
como no nível nacional.
42/527
os Planos de Recursos Hídricos são construídos de forma democrática, onde
os diferentes atores “pactuam” como, com quem e com que recursos se fará a
proteção e recuperação dos recursos hídricos da sua respectiva bacia. No
plano, ao se aprovar a cobrança pelo uso da água é garantida, pelo menos em
parte, uma fonte de financiamento para a implantação das intervenções
previstas nos planos de recursos hídricos.
Os planos de recursos hídricos introduzidos pela Lei nº 9.433, de 1997,
foram regulamentados através da Resolução nº 17, de 29 de maio de 2001, do
CNRH e seus respectivos termos de referência. Os Planos de Recursos
Hídricos são planos diretores que visam a fundamentar e orientar a
implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento
dos recursos hídricos e devem ser elaborados por bacia hidrográfica, por
Estado (Plano Estadual) e para o País (Plano Nacional).
Os Planos de Recursos Hídricos devem estabelecer metas e indicar
soluções de curto, médio e longo prazos, com horizonte de planejamento
compatível com seus programas e projetos. Outro aspecto ressaltado na
legislação é o caráter dinâmico dos planos, que devem estar em contínua
atualização e articulados com os planejamentos setoriais e regionais e
definindo indicadores que permitam sua avaliação.
Os planos deverão apresentar o seguinte conteúdo mínimo:
Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos;
Análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução
de atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo;
Balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos
hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais;
Metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e
melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis;
Medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e
projetos a serem implantados, para o atendimento das metas previstas;
Prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos;
Diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos
hídricos;
Propostas para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso,
com vistas à proteção dos recursos hídricos.
Algumas bacias brasileiras já contam com seus planos de recursos
hídricos, como a bacia do rio Paraíba do Sul.
2.18.13 Sistema de informações sobre recursos hídricos
Um sistema de informações de recursos hídricos reúne dados ligados à
disponibilidade hídrica e usos da água com dados físicos e socioeconômicos,
de modo a possibilitar o conhecimento integrado das inúmeras variáveis que
condicionam o uso da água na bacia.
A Lei nº 9.433/97, em seu art. 25, define o Sistema de Informações
sobre Recursos Hídricos como um sistema de coleta, tratamento,
armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e
fatores intervenientes em sua gestão, integrado por dados gerados pelos
órgãos integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos.
Os princípios básicos para o funcionamento do Sistema de
Informações sobre Recursos Hídricos são:
43/527
I - descentralização da obtenção e produção de dados e informações;
II - coordenação unificada do sistema;
III - acesso aos dados e informações garantido à toda a sociedade.
Atualmente, a ANA disponibiliza em sua página web dados atualizados
sobre os recursos hídricos nacionais, como por exemplo, o sistema HIDRO de
informações hidrométricas, além de planos, estudos e pesquisas sobre
recursos hídricos. Estão disponíveis ainda os dados sobre a cobrança pelo uso
da água na bacia do Paraíba do Sul.
2.18.14 Outorga como instrumento de gestão
A Outorga de direito de uso ou interferência nos recursos hídricos é um
dos instrumentos nos quais se baseia o sistema nacional de gestão dos
recursos hídricos instituído pela Lei nº 9.433/97. A Outorga é uma autorização
concedida pelo poder público, através de seu órgão responsável, aos usuários
públicos ou privados e tem como objetivos garantir a qualidade e a quantidade
dos recursos hídricos e o efetivo exercício do direito de acesso à água.
É o ato administrativo mediante o qual o Poder Público outorgante
(União, Estados ou Distrito Federal) faculta ao outorgado o uso de recurso
hídrico, por prazo determinado, nos termos e nas condições expressas no
respectivo ato. O referido ato é publicado no Diário Oficial da União (caso da
ANA), ou nos Diários Oficiais dos Estados ou Distrito Federal, onde o
outorgado é identificado e estão estabelecidas as características técnicas e as
condicionantes legais do uso das águas que o mesmo está sendo autorizado a
fazer.
A outorga é necessária porque água pode ser usada para diversas
finalidades, como: abastecimento humano, dessedentação animal, irrigação,
indústria, geração de energia elétrica, preservação ambiental, paisagismo,
lazer, navegação, etc. Porém, muitas vezes esses usos podem ser
concorrentes, gerando conflitos entre setores usuários, ou mesmo impactos
ambientais. Nesse sentido, gerir recursos hídricos é uma necessidade
premente e tem por objetivo harmonizar as demandas observando o uso
sustentável e os interesses sócio-econômicos do país. O instrumento da
outorga é aplicado para ordenar e regularizar o uso da água, assegurando ao
usuário o efetivo exercício do direito de acesso à água, bem como para realizar
o controle quantitativo e qualitativo desse recurso.
A Constituição de 1988, em seu art. 20, inciso III, define os rios, lagos e
correntes de água em terrenos de domínio da União, que banhem mais de um
Estado e que sirvam de limite, se estendam ou se originem de território
estrangeiro como de domínio da União. As águas superficiais que não se
enquadram nesta categoria, assim como as águas subterrâneas, são de
dominialidade estadual, conforme o art. 26, inciso I. O art. 22, em seu inciso IV,
dá competência privativa à União para legislar sobre águas.
Assim, o poder outorgante será exercido pela União, através da ANA,
ou pelo Estado, através do respectivo órgão gestor, em função da
dominialidade do corpo hídrico objeto do uso pretendido. Entretanto, as
decisões quanto à outorga não são de competência exclusiva dos órgãos
gestores. A base institucional para a outorga contempla também os órgãos
deliberativos do sistema de gestão de recursos hídricos (Conselhos e Comitês),
as agências de bacia, quando instituídas, e outras entidades intervenientes
(órgãos ambientais, por exemplo).
A Lei nº 9.433/97, em seu art. 11, estabelece como sujeitos à outorga
44/527
os seguintes usos:
Derivação ou captação de água para consumo final ou insumo de
produção;
Extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou
insumo de produção;
Lançamento em corpo de água de esgotos e resíduos líquidos ou
gasosos;
Aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade
da água.
Pela Lei nº 9.433/97 a emissão de outorga está condicionada às
prioridades de uso estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos (Planos de
Bacia) e ao respeito ao enquadramento qualitativo dos corpos de água.
A lei estabelece ainda como usos que não sujeitos a outorga:
Uso de recursos hídricos por pequenos núcleos populacionais
rurais;
As derivações, captações e lançamentos considerados
insignificantes;
As acumulações de volumes de água consideradas
insignificantes.
2.18.15 Enquadramento dos corpos d’água
A Política Nacional de Recursos Hídricos define o enquadramento dos
corpos de água em classes de usos como um importante instrumento de
gestão, uma vez que esse enquadramento, segundo os usos preponderantes,
visa a assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a
que forem destinadas e diminuir os custos de combate à poluição, mediante
ações preventivas permanentes. Dispõe, também, que as classes de corpos de
água serão estabelecidas pela legislação ambiental e delega aos Comitês de
Bacia a proposição do enquadramento dos corpos de água em classes de uso
para encaminhamento ao Conselho Federal ou Estadual de Recursos Hídricos,
conforme a dominialidade das águas.
Além dos aspectos apontados, a lei federal e as leis estaduais de
recursos hídricos ampliaram o papel do enquadramento dos corpos d’água,
anteriormente circunscrito aos mecanismos de comando e controle,
associando-o à outorga e à cobrança pelo uso do recurso hídrico.
Os principais marcos legais para o enquadramento dos corpos hídricos
são a Resolução CONAMA nº 20/1986 e a Resolução nº 12 do Conselho
Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), de 19 de julho de 2000.
A resolução CONAMA nº 357 estabelece um sistema de classificação
das águas e enquadramento dos corpos hídricos relativos as águas doces,
salobras e salinas. Esta resolução estabeleceu uma classificação para as
águas doces do território, segundo seus usos preponderantes, conforme é
descrito a seguir:
46/527
com a sua classe;
e) padrão: valor limite adotado como requisito normativo de um
parâmetro de qualidade de água ou efluente.
47/527
sustentável destes recursos nos diferentes cenários.
Por outro lado, a cobrança pelo uso da água introduz um custo que se
reflete em toda a cadeia produtiva. Mesmo que estes custos sejam inicialmente
baixos, a inserção da economia brasileira num mercado global recomenda que
estes novos custos sejam facilmente comparáveis nacional e
internacionalmente. Este princípio poderá aumentar a aceitabilidade da
cobrança pelos setores usuários, entre eles indústrias e outras atividades
econômicas que atuam em escala nacional ou até mesmo internacional.
As experiências de cobrança pelo uso da água no Brasil são ainda
bastante restritas. A primeira bacia federal onde se iniciou a cobrança foi a
Bacia do Rio Paraíba do Sul, em 2003, mas restrita aos rios de domínio da
União. Em dezembro de 2005, através da Resolução CNRH nº 52, de 28 de
dezembro de 2005, foi aprovada a cobrança para as águas de domínio da
União da Bacia do Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Para as águas de domínio
dos Estados, o pioneiro foi o Estado do Ceará que implantou a cobrança em
1996. O Estado do Rio de Janeiro implantou inicialmente a cobrança apenas
para as águas fluminenses da bacia do Paraíba do Sul, iniciada em 2004, e,
com a aprovação da Lei estadual nº 4247/04, estendeu a cobrança para as
demais bacias fluminenses.
.
48/527
3. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
3.12 Localização
Mauá é um município do estado de São Paulo, da Região
Metropolitana de São Paulo, pertencente à região do ABC Paulista. A
densidade demográfica, em 2010, era de 6.703,1 hab/km² (estimado em
7,425,3 hab/km² para 2017). Porém, a densidade urbana é bem maior, já que
um terço do município é área industrial e 10% pertence à área de mananciais.
É o 23º município do estado em PIB e o 11º em população, com 417.064
habitantes em 2010 (IBGE). Mauá está entre as 50 maiores cidades de todo o
Brasil.
49/527
Figura 2: Localização do Município de Mauá na RMSP
Fonte: IGC
3.13.3 Relevo
A região mauaense é caracterizada pela formação de morros e picos
íngremes, típicos da Serra do Mar e por profundos vales alagadiços, que
atualmente encontram-se aterrados e ocupados de forma desordenada.
Somente a região do vale do Rio Tamanduateí no bairro Capuava é tipicamente
plana. O município encontra-se na área de transição entre a Serra do Mar e o
Planalto Paulista.
3.2.1. Geologia
Na Tabela 1 estão apresentadas as características geológicas do
Município de Mauá e ilustradas na Figura 3 e na Figura 4.
50/527
Figura 3: Geologia do Município de Mauá
Fonte: Geobank – Serviço Geológico do Brasil
51/527
Tabela 1: Descrição dos litotipos encontrados em Mauá
Er – Ocupa a porção noroeste do município. Os litotipos encontrados são:
Litotipo Classe Subclasse
Representatividade
Calcrete Material superficial Residual 0 a 10%
Arenito Sedimentar Clástica 10 a 40%
Conglomerado Sedimentar Clástica 10 a 40%
Diamictito Sedimentar Clástica 10 a 40%
Siltito arenoso Sedimentar Clástica 0 a 10%
Lamito Sedimentar Clástica 10 a 40%
3.13.4 Vegetação
Devido à grande variação de altitude, a cidade possui um vasto
espectro de paisagens naturais, embora grande parte tenha sido transformada
pela ocupação humana. As encostas dos morros eram originalmente ocupadas
por uma exuberante vegetação de Mata Atlântica, embora, já misturada com
espécies do Planaltoaulista e com araucárias típicas do clima de altitude. Na
cidade, as áreas de Mata Atlântica mais preservadas são as áreas de
mananciais, o Tanque da Paulista, o Parque Ecológico Santa Luzia e as
encostas do Guaraciaba. As várzeas eram de modo geral cobertas por juncos e
taboas, plantas típicas de áreas alagadiças e pantanosas. Atualmente, apenas
52/527
o Córrego Taboão possui vegetação original em ambiente urbano, mas, deverá
perder boa parte dela, devido às obras de retificação para a ligação com o
Rodoanel. Os vales dos rios Guaió e Pinheirinho, na região de Capiburgo estão
ainda com essa vegetação, apesar de crescente favelização local. Os picos
dos morros, principalmente os mais elevados, eram cobertos por gramíneas e
vegetações ralas - atualmente, o maior representante é o Morro Pelado, que
leva esse nome pela vegetação muito baixa que o cobre.
3.13.5 Hidrografia
A rede de hidrografia do município drena em direção a duas sub-
bacias: a sub-bacia do Guaió e a sub-bacia do Tamanduateí, ambas
integrantes da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê - Figura 5.
A Bacia Hidrográfica do Alto Tietê é dividida em seis sub-bacias que
drenam os principais rios da Região Metropolitana de São Paulo: Sub-bacia
Cabeceiras, Sub-bacia Cotia-Guarapiranga, Sub-bacia Billings-Tamanduateí,
Sub-bacia Juquery-Cantareira, Sub-bacia Jusante Pinheiros-Pirapora e Sub-
bacia Penha-Pinheiros. O rio Tamanduateí compõe a Sub-bacia Billings-
Tamanduateí.
O Tamanduateí, um dos rios mais importantes do Estado, tem suas
nascentes na porção sudeste do município, próximo à divisa com o município
de Ribeirão Pires, no Jardim Adelina. Apresenta extensão de 35 km, sendo 9
km em Mauá e deságua no rio Tietê, em frente ao Parque Anhembi, cortando a
área central da cidade de São Paulo e sendo o principal canal de drenagem de
grande parte da região doABC. Na Sub-Bacia Billings -Tamanduateí, o rio
Tamanduateí também se divide em outras quatro sub-bacias: Bacia do
Tamanduateí Superior, na qual se insere o município de São Paulo, Bacia dos
Meninos Inferior e do Couros, Bacia do Curso Superior e dos Meninos e Bacia
do Tamanduateí Superior e Oratório que possui maior extensão e na qual se
encontra sua nascente.
Como principais contribuintes da sub-bacia do Tamanduateí destacam-
se pela margem esquerda os córregos Barroca/Pedra Branca e Taboão, que
nascem respectivamente no Sertãozinho e no Jardim Primavera, ambos
próximos à divisa com o município de Ribeirão Pires. O córrego Taboão recebe
o Barroca na altura da Vila Assis Brasil, seguindo paralelo à Avenida Papa João
XXIII, até desaguar no rio Tamanduateí, no Jardim Rosina. Ambos drenam o sul
do município, seguindo em direção ao norte, recebendo além dos esgotos
domésticos, efluentes de indústrias do Sertãozinho.
Ainda como contribuinte do rio Tamanduateí, o córrego Capitão João
nasce na Vila Morelli, correndo canalizado em grande parte ao longo da
ferrovia, até encontrar o rio Tamanduateí no Jardim Rosina.
53/527
Figura 5: Mapa de Hidrografia Municipal
Fonte: Secretaria de Planejamento Urbano de Mauá
3.13.6 Clima
O município localiza-se a 818 metros acima do nível do mar, no limite
entre a serra do mar e o planalto. De acordo com a classificação de Köppen, o
clima de Mauá segue características do tipo “Cwa” – Subtropical/Tropical de
Altitude. Temperatura média em torno dos 18°C, raramente ultrapassando os
30°C durante o verão, com média de 14°C no inverno.
A Tabela 2 apresenta a temperatura e quantidade de chuva mensal em
Mauá.
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Tabela 5: Educação em Mauá
Região
Descrição Ano Município Metropol Estado
itana
Taxa de analfabetismo da
2010 3,9 3,6 4,3
população de 15 anos e mais (%)
Média de anos de estudos da
2010 7 7,9 7,6
população de 15 a 64 anos
População de 18 a 24 anos com
2010 61,8 57,5 57,9
ensino médio completo (%)
Para o IDHM entre 0,500 e 0,800 o Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento – PNUD, classifica o município na categoria “médio
desenvolvimento humano”, na qual foi enquadrada Mauá em 2010, a partir de
dados censitários do IBGE.
Ainda na tabela 6, os indicadores de domicílio com renda per capita de
até ½ e ¼ salário-mínimo, 21,9% e 8,2%, respectivamente, no ano 2010, são
referências importantes para a caracterização da condição de pobreza e
pobreza absoluta, segundo critérios utilizados no Programa Bolsa Família, do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome.
58/527
contratantes ao Ministério do Trabalho quando da elaboração da Relação Anual
de Informações Sociais – RAIS.
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Tabela 8: Economia em Mauá
Região
Descrição Ano Município Estado
Metropolitana
Participação nas
Exportações do Estado 2015 0,58 31,8 100
(%)
Participação da
Agropecuária no Total
2014 0,01 0,17 2,1
do Valor Adicionado
(%)
Participação da
Indústria no Total do 2014 32,8 17,1 20,3
Valor Adicionado (%)
Participação dos
Serviços no Total do 2014 67,2 82,7 77,6
Valor Adicionado (%)
PIB (Em milhões de
2014 11.329,5 1.022.866,1 2.000.109,6
reais correntes)
PIB per Capita (Em
2014 26.034,6 50,425,04 46.129,06
reais correntes)
Participação no PIB do
2014 0,6 55 100,00
Estado (%)
60/527
Tabela 10: Indicadores do IPVS (2010) selecionados para Mauá (em %)
Baixíss Muito Muito
Descrição Baixa Média Alta
ima Baixa Alta
Crianças com
menos de 6 anos
3,8 7,1 8,4 8,8 9,1 10,8
no total de
residentes
62/527
de doenças (respiratórias, fraturas, acidentes e outras).
Então, para a análise dos indicadores epidemiológicos dispõe-se de
dados referentes a populações sensíveis, como crianças com menos de 1 ano,
e na faixa etária de um a cinco ou quatro anos (dependendo da fonte), uma vez
que as ações de melhoria das condições de saneamento refletem-se mais
especificamente na saúde das crianças.
A seguir, são explicitados sucintamente os principais indicadores
epidemiológicos relacionados com saneamento básico.
63/527
1983 51,6 45,4 42,3
64/527
2008 15,6 12,48 12,5
Fonte: SEADE
3.4.2.b Morbidade
Em epidemiologia, morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de
determinada doença em relação ao número de habitantes, em determinado
local e momento. Quando se fala em morbidade, pensa-se nos indivíduos de
um determinado território (país, estado, município, distrito municipal, bairro)
que adoeceram num dado intervalo do tempo.
Define-se a morbidade como o comportamento das doenças e dos
agravos à saúde em uma população, indicado pela taxa de indivíduos doentes
num dado grupo e durante um período determinado. Dados do DATASUS
(Internação por capítulo CID-10 segundo município), referentes a morbidade
hospitalar em Mauá e municípios vizinhos (Diadema, Ferraz de Vasconcelos,
Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do
Campo, São Caetano do Sul, São Paulo, Suzano), apresentado na tabela 12
mostram valores referentes ao período 2000 a 2007, para a faixa etária de
menores de quatro anos - parte da população mais sensível a enfermidades
relacionadas à falta ou inadequação dos serviços de saneamento básico, tais
como: cólera, febres tifoide e paratifoide, shigelose, amebíase, diarreia e
gastroenterite de origem infecciosa presumível, e outras doenças infecciosas
intestinais. (falta atualizar)
65/527
S. Caet. do 307
45 33 41 40 49 32 21 21
Sul
São Paulo 604 714 1.055 1.355 1.431 1.522 1.711 1.496 9.888
Suzano 4 6 1 19 5 4 7 7 53
Total Estado 11.150 12.222 11.389 12.531 11.468 11.201 11.008 7.895 88.864
66/527
O IAP completo é designado como sendo aquele que inclui no grupo de
Substâncias Tóxicas (ST) do ISTO, o Teste de Ames e o Potencial de
Formação de THM, e é aplicado para todos os pontos da Rede de
Monitoramento que são utilizados para abastecimento público. Nos demais
pontos, o IAP é calculado excluindo-se tais parâmetros. O IAP, comparado com
o IQA, é um índice mais fidedigno da qualidade da água bruta a ser captada
para abastecimento público.
67/527
fundamental para a melhoria das condições de saúde e higiene. Associado a
outras informações ambientais e socioeconômicas, incluindo outros serviços de
saneamento, saúde, educação e renda, é um indicador universal de
desenvolvimento sustentável.
Trata-se de um indicador importante para a caracterização básica da
qualidade de vida da população, quanto ao acompanhamento das políticas
públicas de saneamento básico e ambiental.
A Tabela 14 apresenta os percentuais de atendimento com água
potável em Mauá e de municípios vizinhos, segundo o SEADE, referentes aos
censos de 1991, 2000 e 2010.
Fonte: SEADE
Fonte: SEADE
69/527
contaminar, principalmente, o solo e corpos d’água. Dados relativos à cobertura
com coleta de Resíduos Sólidos Domiciliares e de Varrição (RSDV), referentes
a Mauá e municípios vizinhos nos anos de 1991, 2000 e 2010, fornecidos pelo
SEADE, são apresentados na tabela 16.
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educação e renda, é um bom indicador de desenvolvimento humano. Trata-se
de indicador muito importante tanto para a caracterização básica da qualidade
de vida da população residente em um território e das atividades usuárias dos
solos e das águas dos corpos receptores, quanto para o acompanhamento das
políticas públicas de saneamento básico e ambiental.
O lixo do município de Mauá é destinado para o Aterro Lara Energia,
localizado no Pólo Industrial de Sertãozinho, em Mauá. O aterro recebe o lixo
proveniente das cidades de: Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, São
Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Praia Grande e São Vicente.
A área destinada a disposição dos resíduos é impermeabilizada com
camadas de argila compactada, revestidas com material geossintético
(Polietileno de Alta Densidade – PEAD), que associada a uma rede de
drenagem de líquidos percolados, garantem a manutenção da qualidade das
águas subterrâneas, totalizando em média 2.000 toneladas/dia de lixo.
Atualmente, os gases formados pela decomposição dos resíduos
dispostos no aterro são captados e encaminhados para a Usina de Biogás. A
Figura 7 mostra o aterro do município de Mauá.
Tabela 17: Salários mínimos per capita no Estado de São Paulo, em Mauá
e municípios vizinhos, em 2010.
LOCALIDADE ANO 2010
Total do Estado de São Paulo 2,1
Região Metropolitana de São Paulo 2,4
Mauá 1,4
Diadema 1,4
Ribeirão Pires 1,7
Santo André 2,6
São Bernardo do Campo 2,4
São Caetano do Sul 4,0
São Paulo 3,0
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O salário mínimo em 31/12/2000 era de R 510,00.
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano – PNUD, 2013.
Tabela 18: Valores de IDHMs no Estado de São Paulo, Mauá e municípios vizinhos, nos anos
1991, 2000 e 2010, e a Ordem de Classificação no Estado
ORDEM NO
IDHM IDHM IDHM
ESTADO DE SÃO LOCALIDADE
1991 2000 2010
PAULO (2010)
- Estado de São Paulo 0,578 0,702 0,783
131 Mauá 0,523 0,664 0,766
182 Diadema 0,528 0,664 0,757
55 Ribeirão Pires 0,580 0,718 0,784
7 Santo André 0,630 0,738 0,815
14 S. Bernardo do Campo 0,642 0,740 0,805
1 São Caetano do Sul 0,697 0,820 0,862
14 São Paulo 0,626 0,733 0,805
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano – PNUD, 2003
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Tabela 20: Índice de Gini
LOCALIDADE PERÍODO
1991 2000 2010
Total do Estado de São Paulo 0,56 0,59 0,62
Mauá 0,43 0,49 0,44
Diadema 0,43 0,49 0,43
Ribeirão Pires 0,47 0,52 0,44
Santo André 0,48 0,53 0,53
São Bernardo do Campo 0,51 0,56 0,54
São Caetano do Sul 0,48 0,50 0,54
São Paulo 0,56 0,62 0,56
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano – PNUD.
74/527
4. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
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4.1.1.2 Sistema Alto Tietê
O sistema Alto Tietê teve início de sua operação nos anos 1990 e o
sistema compreende a ETA Taiaçupeba. Este sistema trabalha hoje com uma
vazão da ordem de 10 m3/s e alimenta um sistema de tubulações adutoras de
água tratada, uma das quais é designada como SAM Leste Mauá, em aço
DN 1,20 m.
Esta adutora interliga-se à do Rio Claro em local próximo à Estrada de
Sapopemba, segue pela Estrada do Carneiro, cruza o divisor Tamanduateí –
Guaió no bairro do Jardim Helida, na cota 819, seguindo depois pela Av. Barão
de Mauá, numa extensão aproximada de 7 km, até o Reservatório Mauá
Centro, tem NA médio aproximadamente na cota 815. Desse reservatório é
feita a distribuição de água para as partes baixas da cidade.
A vazão aproximada aduzida hoje pelo SAM Leste Mauá ao reservatório
Mauá Centro é de (apenas) 300 l/s.
Em princípio, o ponto de entrega da água da Sabesp do sistema Alto
Tietê à SAMA é a entrada do Reservatório Mauá Centro.
Existem diversas alternativas operacionais de transferência de água
entre os três reservatórios, por gravidade e por recalque, sendo a mais
importante a que é feita por meio de uma elevatória que recalca do reservatório
Mauá Centro para o reservatório Magini.
A elevatória está situada no pátio da SAMA, junto ao reservatório Mauá
Centro, dispõe de 2 + 1 conjuntos motobombas capazes cada uma de recalcar
205 l/s contra uma altura manométrica de 43,8 mca, com potência unitária de
175 HP, em uma adutora DN 500 mm com cerca de 700 m de extensão.
Ao longo das diversas redes de distribuição existem cerca de vinte
pequenas elevatórias, ou boosters, pressurizando pequenas extensões de rede
em locais altos.
É importante assinalar que, tendo em vista a separação das funções da
Sabesp (produção) e da SAMA (distribuição), pelo menos duas situações
inadequadas permanecem até hoje. Parte da região da Av. Cidade de Mauá, na
divisa com a capital, ao Norte, continua sendo abastecida diretamente pela
Sabesp, a partir de um booster existente em São Mateus. No outro extremo da
cidade, a Sudeste, algumas redes da vizinha cidade de Ribeirão Pires, operada
pela Sabesp, são alimentadas a partir das redes da Zona Alta de Mauá.
As principais características das adutoras do sistema Rio Claro e Alto
Tietê que abastecem os reservatórios de Mauá estão indicadas a seguir na
Tabela 1.
76/527
3
Alto Tietê 1.995 DN 1,20 m 10 /s 300 s
77/527
Caixa de Passagem Coroa 935 0 m3
Zaíra (antigo) 2.000 m3
Alta 880
Zaíra (novo) 5.000 m3
Magini (alto) 850 1.000 m3
Média
Magini (baixo) 845 2 x 3.000 m3
Mauá Centro Baixa 815 2 x 15.000 m3
Total 44.000 m3
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Figura 8 - Esquema do sistema existente de abastecimento de água
de Mauá
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Figura 9 - Mapa do Rodoanel Metropolitano Mário Covas
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viabilizando sua utilização para o transporte de passageiros urbanos, além dos
aspectos logísticos relacionados com a sua operação dos dois sistemas.
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4.2.2. ESTRUTURA URBANA DO MUNICÍPIO E DIRETRIZES DE USO E
OCUPAÇÃO DO SOLO
4.2.4NÍVEIS DE ATENDIMENTO
82/527
Tabela 12 – Evolução Populacional Adotada
83/527
Para os fins do PMAA adota-se a progressão proposta na Tabela 13,
iniciando com 3,497 hab./dom em 2013 conforme projeção do censo
demográfico de 2010 elaborado pelo IBGE e dados de economias levantados
junto ao SAMA e assumindo um valor igual a 3,00 em 2040, em concordância
ao PMES.
84/527
Tabela 14 – Metas de serviço adequado – CBA
Cobertura Cobertura
Ano Ano
água água
2013 97,50% 2029 100,00%
2014 97,50% 2030 100,00%
2015 97,50% 2031 100,00%
2016 98,00% 2032 100,00%
2017 99,00% 2033 100,00%
2018 100,00% 2034 100,00%
2019 100,00% 2035 100,00%
2020 100,00% 2036 100,00%
2021 100,00% 2037 100,00%
2022 100,00% 2038 100,00%
2023 100,00% 2039 100,00%
2024 100,00% 2040 100,00%
2025 100,00% 2041 100,00%
2026 100,00% 2042 100,00%
2027 100,00% 2043 100,00%
2028 100,00%
85/527
município e a possibilidade de delegação, nos termos do artigo 175 da
Constituição Federal, dois envolvem a delegação do serviço a terceiros.
O prazo padrão de concessões no Brasil tem sido de 30 anos, tempo
considerado adequado para permitir que o concessionário seja remunerado
pelos investimentos efetuados. Considerando que tais investimentos muitas
vezes são expressivos, é necessário um prazo compatível, de modo a permitir
praticar níveis tarifários viáveis. A necessidade de estabelecer bases de
comparação entre diferentes modalidades institucionais de prestação do
serviço leva então à necessidade de fixar um período de planejamento de 30
anos.
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No PMAA – VOLUME I, foi determinado o índice de perdas atual, a partir
dos dados operacionais da macromedição e da micromedição. O valor atual é
de 46,0%.
Quanto às perdas comerciais, a operação da SAMA em Mauá está
ciente de que existe uma quantidade significativa de perda provocada por
ligações clandestinas e fraudes. Adotando como base valores de perda
comercial obtidos nos estudos elaborados pela SABESP de 13%, adotaremos
para Mauá o valor inicial de 15%.
Em termos de evolução, assumiu-se a seguinte hipótese de redução da
perda total com o tempo: redução linear de 46% para 30% de 2014 a 2023,
seguida de redução linear de 30% em 2023 para 25% em 2033, se mantendo
assim até o final do plano de projeto.
Quanto à perda comercial assumiu-se uma redução linear de 15% para
12,5% de 2014 a 2033, seguida de redução linear de 12,5% para 11,59% de
2034 a 2043.
A qualidade da medição, além dos programas de manutenções corretiva
e preventiva com a substituição dos medidores a cada 5 ou 8 anos, conforme
critérios de utilização e operação, deverão ser obtidos por meio de várias ações
que envolvem como um todo e que são orientadas pelos indicadores – perdas
por ligação, perdas de faturamento, hidromedição, macromedição,
produtividade de pessoal, etc. Deve-se atentar às ligações clandestinas, as
quais deverão ser pesquisadas, e cadastradas ou cortado o seu fornecimento.
Além disso, deve-se promover também a renovação de redes e eliminação de
vazamentos.
Principalmente nos grandes centros urbanos onde a ligação coletiva é
muito comum, com a individualização da medição gera-se o conceito de justiça
na cobrança da água – o usuário paga apenas o seu consumo – e atua como
incentivadora para a sua economia e conservação.
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Tabela 16– Distribuição de economias por categoria de usuário (dez/2012)
%
Categoria Economias Ligações
Economias
Residencial 91,85% 122.009 91.586
Comercial 6,79% 9.021 9.020
Industrial 1,10% 1.461 1.461
Público Municipal 0,16% 210 210
Público Estadual 0,06% 79 79
Público Federal 0,01% 11 11
Grandes
0,02% 33 33
Consumidores
Entidades
0,01% 10 10
Assistenciais
Receita Garantida NÃO CONSIDERADO NO ESTUDO
TOTAL 100,00% 132.834 102.410
88/527
Tabela 17 – Relação entre n.º de economias e n.º de ligações de água.
89/527
Tabela 18 - Economias e ligações de água
4.4.6 IMPLANTAÇÃO DAS REDES E LIGAÇÕES DE ÁGUA
91/527
De forma a quantificar os investimentos necessários às expansões de
redes ao longo dos 30 anos são estabelecidos critérios distintos em função de
tratar-se de atendimento ao crescimento vegetativo, ou redes para atendimento
de programas de expansão.
Os investimentos em redes foram divididos em três tipos: Crescimento
Vegetativo, Crescimento do Índice de Atendimento e Substituição de redes
existentes. Foi considerada a construção de aproximadamente 74 km de redes
para que o índice de atendimento alcance a meta de 100%.
Adicionalmente, como a cidade já está quase completamente
urbanizada, todo o crescimento vegetativo considerado neste estudo
corresponde à ocupação de lotes vagos ou crescimento vertical da cidade, o
que não demandam esforços na construção de novas redes. Nestes casos, a
ligação destas novas residências na rede de distribuição de água fica a cargo
de cada proprietário (o SAMA realiza a ligação, mas repassa este custo).
Para a substituição de redes e ligações necessárias para o controle de
perdas foi considerado uma verba de aproximadamente R$60 milhões. No
entanto, deve-se realizar um diagnóstico mais preciso do estado de
conservação das redes e ligações existentes e desta forma avaliar o total a ser
investido nestas atividades.
92/527
Tabela 19 – Vazões requeridas de água
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94/527
4.6 PROGNÓSTICO
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• O controle do sistema como um todo será facilitado ao passo que a água
fornecida pela SABESP passará pelo CRD Mauá, sendo o único ponto
de entrega, a medição será realizada por apenas uma entrada, com isso
poderemos fazer a medição das redes primárias de saída de cada
centro de reservação e criar os distritos pitométricos para monitorar o
abastecimento e implantar um maior controle e redução nas perdas;
• Vários boosters serão suprimidos, possibilitando que áreas hoje
abastecidas apenas por bombeamento podem ser abastecidas por
gravidade, diretamente dos reservatórios, diminuindo a possibilidade de
falhas no abastecimento, reduzindo o consumo de energia e gastos em
manutenção, regularizando o abastecimento nas regiões mais altas do
município.
96/527
4.6.5 Obras para ampliação e regularização do “Setor Zaira” (Zona Alta):
97/527
Com a implantação dos três Setores, a rede de distribuição de água do
Bairro Parque São Vicente, demandará de uma vazão total de 108,16 l/s e
possuirá extensão total de rede a ser substituída igual a 33.269,81 m, com
diâmetros que variam de 50 a 250 mm.
98/527
O Setor 01 do Bairro Vila Vitória necessitará de uma vazão de 22,94 l/s
(de acordo com a planilha de cálculo), possuindo extensão de rede de 5.162,81
m, com diâmetros que variam entre 50 a 200 mm.
O Setor de Abastecimento 02 terá sua distribuição realizada por
gravidade, com ponto inicial na divisa das ruas Carlo de Campo e Carlos
Tamagnini, sendo sua variação de pressão entre 40 e 44 mca. Neste setor não
foi necessário o emprego de Booster e nem Válvula Redutora de Pressão
(V.R.P.).
O Setor 02 do Bairro Vila Vitória necessitará de uma vazão de 41,08 l/s
(de acordo com a planilha de calculo), possuindo extensão de rede de 9.244,89
m, com diâmetros que variam entre 50 a 250 mm.
O Setor de Abastecimento 03 será utilizado um booster para pressurizar
a rede, com ponto inicial no cruzamento das ruas Cap. João e Riachuelo,
sendo sua variação de pressão (dados passados pela SAMA) entre 25 e 35
mca. Neste caso faz o uso do booster para manter a pressão inicial de 35 mca,
necessária para atendimento de todas as economias do bairro com pressão
mínima de 10 mca.
Setor 03 do Bairro Vila Vitória necessitará de uma vazão de 5,91 l/s,
possuindo extensão de rede de 1.335,06 m, com diâmetros que variam entre
150 a 50 mm.
Com a implantação dos três setores, o Bairro Vila Vitória, terá uma
demanda total de 69,94 l/s e com extensão total de rede a ser substituída de
15.737,79 m, com diâmetros que variam de 50 a 250 mm.
99/527
O
100/527
estiver entre 20 e 22 mca, quando a pressão da linha de abastecimento
superar valores de 22 mca entrará em funcionamento a VRP para manter a
pressão máxima igual a 22 mca.
O Setor 02 do Bairro Sônia Maria necessitará de uma vazão de 23,22 l/s
(de acordo com a planilha de calculo), possuindo extensão de rede de 9.793,93
m, com diâmetros que variam entre 50 e 200 mm.
O Setor de Abastecimento 03, o abastecimento será feito a partir de
um Booster que deverá ser instalado na linha primaria localizada na Av. Ayrton
Senna da Silva. A necessidade do Booster se dá pelo fato da variação de
pressão neste ponto estar entre 18 e 26 mca e o setor de abastecimento
necessita de no mínimo de 35 mca no inicio do abastecimento para atender a
todas as economias com pressão mínima de 10 mca.
O Setor 03 do Bairro Sônia Maria necessitará de uma vazão de 9,18 l/s
possuindo extensão de rede de 3.872,70 m, com diâmetros que variam entre
50 e 150 mm.
Com a implantação da setorização neste bairro e distribuição da rede em
três setores, o Bairro Sônia Maria, demandará vazão total de 62,46 l/s e terá
extensão total de rede a ser substituída de 26.345,14 m, com diâmetros que
variam entre 50 e 250 mm.
101/527
Segundo os estudos da setorização, em que se definiram as áreas a
serem atendidas por cada um dos setores, os volumes de armazenamento de
água necessários são os seguintes (Tabela 20):
102/527
vazão média de 79,79 l/s, desativando a adutora de 600 mm, mantendo o
bombeamento apenas pela de adutora de 300 mm, que é a vazão necessária
para alimentar o Setor Caixa de Passagem.
Os estudos para que a desativação total da EEAT Capiburgo ainda estão
no início, em uma concepção inicial o CRD Caixa de Passagem seria
alimentado por uma EEAT localizada na cota mais baixa entre o CRD Zaíra e o
Caixa de Passagem, utilizando a adutora existente de 350 mm apenas
invertendo o sentido para Caixa de Passagem. Desta forma, toda a entrada de
água potável necessária para o abastecimento do município seria pela SAM-
LESTE.
Em pontos baixos próximos as ruas Eugênio Negri e Joaquim Alves de
Oliveira até Guilherme Polidoro, as pressões se mostraram excessivas,
atingindo as pressões dinâmicas máximas de 120,6 a 143,7 mca. Nesse trecho
da rede não há abastecimento, pois a rede está atravessando uma zona baixa.
Devemos ressaltar que esse setor apresenta uma topografia muito acidentada,
com grandes diferenças de cotas, ocasionando também em alguns nós a
necessidade de exceder as pressões para que possam atingir pressões
mínimas em pontos mais altos e distantes.
Existem algumas áreas com cotas acima da cota do reservatório previsto
que deverão ser abastecidas mediante booster, uma delas está localizada
próximo ao reservatório da Caixa de Passagem e outra localizada no final da
Rua Manoel Alves Ferreira.
O esquema de distribuição do setor deverá também aproveitar as
tubulações existentes.
103/527
Figura 12 – Adutoras Mauá e Anchieta
104/527
será reformado e entrará em operação, com isto o sistema irá regularizar o
abastecimento de água neste setor, hoje apresenta déficit de 8.500m 3.
105/527
pública municipal, além dos grandes consumidores, totalizando uma população
de 209.860 habitantes.
107/527
4.8.1 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE E
REDUÇÃO DE PERDAS
108/527
perdas. Para tanto deverá ser concebido uma equipe de controle de perdas e
de gerenciamento das ações de redução de perdas.
Todas as ações e estratégias a serem desenvolvidas pela equipe serão,
após planejamento e definição do Programa de Redução de Perdas,
submetidas à aprovação da superintendência para a sua execução.
As principais atividades desta equipe serão:
109/527
cobertura (Tabela 23), que implicam investimentos em obras, as demais metas
podem implicar investimentos em obras, remanejamentos, renovações, além
de sistemas de controle, equipamentos, materiais e uma vasta gama de itens
não relacionados à execução de obras, mas sim ao desenvolvimento
operacional e gerencial do organismo operador.
Deve-se ressaltar que os indicadores que definem tais metas não são
todos atualmente apurados como tal, o qual implica implantar ações voltadas à
sua apuração regular, determinando a realização de investimentos na operação
destinados à aquisição de equipamentos que a viabilize. Assim, os valores das
metas aqui propostos deverão ser objeto de cuidadosa análise, para sua
confirmação ou retificação. Neste momento constituem uma referência a ser
seguida.
4.10 INVESTIMENTOS
111/527
Vale ressaltar que os investimentos em substituição de redes e ligações
podem sofrer alterações de acordo com um diagnóstico mais preciso do estado
de conservação destas. Segue o resumo geral das obras com as etapas ao
longo da validade do plano.
O Programa de continuidade e melhoria do abastecimento contempla as
atividades de:
• Ampliação de reservação;
•
Obras de reforço de adução de água do sistema de adução de
água tratada (sistema Alto Tietê e Rio Claro).
O Programa de controle operacional e planejamento em longo prazo
compreendem:
112/527
O Programa de Gestão Ambiental e Social compreende as atividades:
• Licenciamento ambiental;
• Atividades de remediação de impactos ambientais;
• Ações sociais para educação e conscientização com relação ao uso da
água.
113/527
Analisando-se a despesa da SAMA (Figura 16), observa-se elevada
participação das despesas com administração e finanças sobre a despesa
corrente (32%), equivalente a R$ 22,68 milhões em 2012. Este valor é ainda
um pouco superior ao total gasto com manutenção e planejamento de obras,
R$22,25 milhões. As despesas serviços de fornecimento de água
correspondem a 14% do total da despesa corrente e o gasto com manutenção
do sistema 13%.
114/527
Figura 17- Evolução das Receitas Correntes X Despesas Correntes da
Prefeitura e SAMA
Na Figura 17 apresenta-se a comparação da evolução das receitas e
despesas da SAMA, com a evolução das receitas de despesas do município de
Mauá. Como observado anteriormente, a partir de 2006 o município começa a
apresentar resultado positivo, especialmente entre 2009 e 2011. Por outro lado,
a SAMA apresentava resultado deficitário de 2006 a 2009, passando a
praticamente equilibrar suas receitas e despesas até 2012, com um pequeno
superávit de apenas 2% em 2012 sobre uma receita de R$ 71,46 milhões.
Verifica-se, portanto a baixa capacidade de investimento do Município e em
especial da SAMA.
3
Bauru, Carapicuíba, Franca, Itaquaquecetuba, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Piracicaba, Santos, São José
do Rio Preto e São Vicente.
4
Diadema, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
5
Itu e Limeira.
115/527
particular, por meio da SAMA presta serviços na modalidade direito público
para abastecimento de água e por meio da Foz do Brasil presta serviço de
esgoto na modalidade empresa privada. Esta análise tem como foco o serviço
de abastecimento de água, portanto Mauá é incluída no grupo de prestação de
serviço com direito público, por meio da SAMA. Os dados são referentes ao
ano de 2011, último ano com informações disponíveis no SNIS (Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento).
Inicialmente observa-se o consumo médio de água em litros por
habitante/dia, a Figura 18 mostra o consumo em 2011 e a média de consumo
nos últimos três anos (2008-10). O nível médio de consumo médio de água
para o Brasil em 2011 foi de 162,6 l/hab.dia, com crescimento de 3,8%, para o
estado de São Paulo o consumo em 2011 foi de 186,8 l/hab.dia, com
crescimento de 2%.
A maioria dos municípios analisados apresenta crescimento no consumo
de médio de água, os municípios servidos pela Sabesp são os que apresentam
menor crescimento ou mesmo queda no consumo. Mogi das Cruzes, com
prestado de serviço público, tem o maior consumo médio, 344 l/hab.dia e maior
crescimento no período, 37,1%. No entanto, este elevado volume por habitante
em comparação aos demais municípios está relacionado ao seu baixo índice
micromedição relativo ao volume disponibilizado, 36,8% (Figura 19).
116/527
Figura 19 – Índice de micromedição relativo ao volume disponibilizado
117/527
Figura 20 – Índice de perdas na distribuição
118/527
Figura 21 – Densidade de economias de água por ligação
A seguir analisa-se a tarifa média praticada entre os municípios no ano
de 2011 (Figura 23). Tanto a tarifa média de água no Brasil (R$1,47/m 3) como a
tarifa média de água do estado de São Paulo (R$1,82/m 3) são inferiores à
média da amostra (R$2,15/m3). As cidades servidas pelas SABESP
apresentam em média as maiores tarifas, R$ 2,23/m 3. Por outro lado, as
empresas privadas apresentam a menor tarifa média R$ 1,96/ m3. Mauá por sua
vez, apresenta a tarifa média (R$ 2,49/m 3), segunda maior tarifa da amostra.
No mesmo gráfico (Figura 23) verifica-se também o nível médio de
despesa total por metro cúbico de água entre os municípios. Mauá (R$1,77/
m3) tem o valor de despesa inferior média R$ 1,95/m 3 dos municípios
analisados, com uma diferença entre tarifa e despesa por metro cúbico de
R$0,72. Este dado também pode apresentar alguma distorção, dado que os
dados dos demais Municípios também podem conter despesas com coleta e
tratamento.
119/527
Figura 22– Índice de produtividade de pessoal
121/527
Figura 25 - Receita operacional e Despesa total pela população atendida
122/527
Tabela 26 – Resumo de indicadores comparativo dos municípios similares
123/527
Tabela 27 – Resumo de indicadores comparativo dos municípios similares (continuação)
124/527
4.11 ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO
FINANCEIRA DO PLANO DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA DO MUNICÍPIO DE MAUÁ
6. Contexto e Conceituação
127/527
público em suas diferentes esferas e pela demora na aprovação das leis
específicas do setor. Com isso, a participação privada no setor é relativamente
menor do que em outros serviços como energia, telecomunicações e
transporte. Deve-se destacar também que este setor acaba sendo o mais
social dentre os serviços públicos o que resulta em resistências políticas e
restrições a uma gestão mais profissional (Foster, 2002).
De acordo com a lei, compete ao município prestar, diretamente ou via
concessão a empresas privadas, os serviços de saneamento básico, coleta,
tratamento e disposição final de esgotos sanitários. As prefeituras são
responsáveis também por elaborar os Planos Municipais de Saneamento
Básico (PMSB), que são os estudos financeiros para prestação do serviço,
definição das tarifas e outros detalhes. O município que não preparar o plano
fica impedido de contar com recursos federais disponíveis para os projetos de
água e esgoto.
O abastecimento de água é constituído pelas atividades e instalações
necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até
as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição. Já o esgotamento
sanitário contempla as ações de coleta, transporte, tratamento e a disposição
final adequada dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu
lançamento final no meio ambiente.
As empresas que prestam serviços de abastecimento de água e
tratamento de esgoto devem detalhar metas progressivas e graduais de
expansão dos serviços, de qualidade, eficiência e de uso racional da água, da
energia e de outros recursos naturais.
O nível de atendimento urbano por rede de água está acima de 90% nas
regiões Sul e Sudeste do país. A meta é alcançar o nível 100% de atendimento
urbano e melhorar o índice de atendimento total, atualmente em 91,5% no
Sudeste.
Além da necessidade de melhorar estes índices, prover este serviço
com qualidade e eficiência, o desafio do setor é reduzir o índice de perdas na
distribuição de água. O país está dividido em estados com perdas elevadas,
acima de 40%, e estados com perdas intermediárias, 30% a 40% de perdas na
distribuição, em média nenhum estado da federação apresenta índices
inferiores a 31%. Analisando o estado de São Paulo, que mais investiu no setor
em 2011 - 37,7% (R$3.159,10 milhões) do total investido no país em 2011 -
verifica-se que seu índice de perda ainda é elevado, 35,2% em média (Figura
27). Verifica-se, portanto a elevada necessidade de investimentos capacidade
de execução de projetos neste setor no país.
4.12.1.3 CONCEITUAÇÃO
128/527
importância para identificar a viabilidade do Plano, se haverá recursos
suficientes e se este é sustentável, prestadores de serviços interessados em
realiza-lo e se este é sustentável ao longo do tempo, garantindo a provisão dos
serviços. Isto é um requisito para chamados serviços de utilidade pública dos
quais faz parte os de limpeza urbana, no qual se busca a universalidade dos
serviços e qualidade adequada.
131/527
TIR Alavancada e Não Alavancada.
132/527
O VPL é a diferença entre o valor investido e o valor resgatado ao final
do investimento, trazido a valor presente, ou seja, o somatório dos valores
presentes dos fluxos estimados de uma aplicação, calculados a partir de uma
taxa dada e de seu período de duração. Se o VPL for positivo, significa que o
investimento é economicamente viável, aumentando o ativo do investidor. Se o
VPL for nulo, significa que o investimento é economicamente viável, mas o
ativo do investidor não irá mudar, e se o VPL for negativo, significa que o
investimento não é economicamente viável e que o investidor terá perdas em
seu ativo. Este método, apesar da baixa complexidade, não é amplamente
utilizado para o cálculo de retorno de um investimento, pois há dificuldade em
definir qual é a taxa de desconto mais adequada, isto é, qual a taxa de juros
que vigoraria no longo prazo. Uma dificuldade adicional deste método, além da
escolha da taxa de desconto, é a sua previsão ao longo do tempo, pois esta
tende a variar no tempo, em especial, em uma economia como a brasileira que
tem apresentado significativa volatilidade e mudanças acentuadas na
percepção de risco pelos agentes econômicos, apesar de já ter se alcançado
padrões de estabilidade muito mais elevados do que no passado recente. Além
disso, o cálculo do VPL traz como resultado um valor monetário, isto é, o valor
excedente que sobra do projeto, já considerando a remuneração dada pela
taxa de desconto aplicada, e não uma taxa de juros. Assim, ainda deve-se
estabelecer um valor normativo diferente de zero para o VPL abaixo do qual o
projeto não deverá ser aprovado pelo investidor interessado.
133/527
análise de retornos de projetos. Sendo assim, foi este o método selecionado
para a análise em questão.
134/527
4.13 ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO
FINANCEIRA DO PLANO DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA DO MUNICÍPIO DE MAUÁ
4.14.1 Faturamento
136/527
Tabela 29 - Perfil de Arrecadação - Cenário 2 Autarquia
137/527
Aplicou-se o índice de arrecadação de 2011 a 2040, proposto no
Estudo para elaboração do PMAA 2010/2011 aplicado sobre o
Faturamento de 2014 a 2042 calculado no item anterior. Estes
valores de faturamento foram utilizados para o Cenário
Concessão e Cenário 1 Autarquia.
138/527
Tabela 30 - Recursos Humanos
139/527
Adicionalmente, para manter a proporcionalidade aos novos
valores de faturamento, foram acrescidos aos valores acima, taxa
percentual de crescimento do faturamento total recalculada para o
período de 2014 a 2043. Conforme apresentado no item
faturamento anterior, esta taxa de crescimento é igual para o
Cenário Concessão (Tabela 35) e Cenário 1 Autarquia (Tabela
36), e é reduzida para o Cenário 2 Autarquia (Tabela 37).
4.15.5 Depreciação
4.15.6 Impostos
140/527
No caso da Autarquia incide-se somente PASEP de 1% sobre a
arrecadação.
Tributo Alíquota
PIS (sobre a receita com os descontos permitidos
0,65%
Impostos sobre a pela legislação tributária)
receita COFINS (sobre a receita com os descontos
7,60%
permitidos pela legislação tributária)
Contribuição Social Sobre o lucro operacional 9,00%
Parcela do lucro líquido até R$ 240.000,00/ano 15,00%
Imposto de Renda Parcela do lucro líquido excedente a R$
25,00%
240.000,00/ano
4.16 INVESTIMENTOS
141/527
6,26% tem potencial para atrair o interesse do setor privado em investir no
plano de abastecimento de água de Mauá.
142/527
Tabela 34 - Resultados do fluxo de caixa descontado - Cenário 2
Autarquia
143/527
Tabela 35 - Custeio Concessão
144/527
145/527
Tabela 36 - Custeio Cenário 1 Autarquia
146/527
147/527
Tabela 37 - Custeio - Cenário 2 Autarquia
148/527
149/527
Tabela 38 - Impostos Concessão
150/527
Tabela 39 - Investimentos
151/527
Tabela 40 - Resultado - Concessão
152/527
Tabela 41 - Resultado - Cenário 1 Autarquia
153/527
Tabela 42 - Resultado - Cenário 2 Autarquia
154/527
PREFEITURA MUNICIPAL DE MAUÁ
5.1.1.a. Histórico
A Organização Mundial de Saúde – OMS (2006) - define saneamento
como: “[...] o controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem,
ou podem exercer, efeitos nocivos sobre a saúde, incluindo as medidas que visam
prevenir e controlar doenças transmissíveis ou não.”
De acordo com as estimativas da OMS, mais de 4% da taxa de
mortalidade no mundo corresponde a enfermidades diarréicas que afetam
principalmente crianças, sendo que 88% destes casos têm sua origem na má
qualidade dos sistemas de abastecimento de água, saneamento em geral e em
falta de higiene.
Assim, sistemas de abastecimento de água, esgotos sanitários,
drenagem, coleta e destinação adequada de resíduos sólidos urbanos e das
áreas rurais estão diretamente relacionados à qualidade de vida da população.
Em 12 de julho de 1968, a Prefeitura do Município de Mauá criou o
Serviço Autônomo de Água e Esgotos, (SAAE), por meio da Lei Municipal n.1.033,
com a figura jurídica de autarquia e com as competências de prestar os serviços
de distribuição de água e coleta de esgotos. Neste período, a água potável era
adquirida da Companhia Metropolitana de Água de São Paulo (COMASP) e os
esgotos lançados in natura nos córregos e no rio Tamanduateí.
Verifica-se por esses dados oficiais que ao menos com relação a rede
coletora de esgoto, houve um aumento representativo da coleta subindo o
indicador dos menos de 75% para os mais de 85% atuais.
Com relação aos resíduos industriais, sua composição na maioria dos
casos necessita de tratamento específico para que possam ser lançados
adequadamente nos corpos hídricos.
O tratamento do tipo convencional utilizado para esgoto doméstico não é
capaz de garantir o tratamento adequado para este tipo de efluente.
As especificidades no tratamento dos resíduos industriais acabam por
impor dificuldades à gestão compartilhada da rede de esgoto municipal, impondo
soluções específicas para cada tipo de efluente para que possam ser lançados
nos corpos hídricos sem risco à população ou aos mananciais de água. Este é o
caso das áreas industriais de Mauá, mais especificamente a região do bairro de
Sertãozinho e do Pólo Industrial Petroquímico.
Por fim, vale ressaltar que o nível de tratamento necessário para cada tipo
de efluente é determinado a partir do padrão do corpo receptor e da qualidade
exigida para o efluente.
As áreas selecionadas para serem atendidas pelo projeto de ampliação
do sistema de esgotamento sanitário proposto para o município de Mauá
possuem carências específicas de infraestrutura de saneamento básico, o que
agrava as condições de saúde das populações que ali residem.
Em diversos pontos da cidade, assentamentos precários e construções
comerciais ocupam as margens de rios e córregos. O exemplo mais marcante é a
área destinada à construção do coletor-tronco na sub-bacia do Guaió, onde há
assentamentos às margens e até mesmo “sobre” os córregos causando grande
dificuldade para a execução das obras de implantação do sistema de
esgotamento sanitário.
Economias Mistas
250 mm, 300 mm e 400 mm, porém em pequenas extensões não representativas.
A extensão de coletores tronco é de aproximadamente 34 km, todos
implantados ou recuperados pela concessionária, uma vez que não havia
coletores tronco em operação antes da concessão para o setor privado.
A Tabela 46apresenta a extensão da rede coletora e coletores tronco nas
sub-bacias.
Figura 37: Travessia com método não destrutivo da linha férrea da CPTM
Antes Depois
Antes Depois
Figura 38: Resultados obtidos com a operacionalização do coletor tronco na
sub-bacia 04
F
igura 46: Trabalho no Parque Guapituba
Jardim Oratório
A região do Jardim Oratório foi formada por ocupações irregulares
desordenadas. Em virtude disso e de a área ocupada ser particular, a população
vivia em situação de calamidade, sem acesso algum às redes de água e esgoto,
assim como nenhuma infraestrutura.
Visando viabilizar a coleta de esgoto e melhorar as condições de vida da
população, a concessionária, no período entre maio de 2005 e agosto de 2007,
construiu 15 quilômetros de redes coletoras no local, beneficiando atualmente
aproximadamente 5.000 famílias.
Jardim Zaíra
Assim como o Jardim Oratório, parte do Jardim Zaíra foi ocupada
desordenadamente em virtude de diversas invasões em áreas particulares e em
Áreas de Proteção Permanente. Devido a essas condições, grande parte da
população vivia sem acesso ao saneamento básico.
Já foram construídos, desde o inicio da concessão, em torno de nove
quilômetros de redes coletoras de esgoto na região, responsáveis pela coleta dos
efluentes de aproximadamente 12.000 famílias, e seu direcionamento para o
coletor tronco do Corumbé, também construído pela concessionária na região.
Vila Magine
No período de maio de 2004 a dezembro de 2005, foram construídos
mais de dois quilômetros de redes coletoras de esgoto nessa região. Atualmente
mais de 1.800 famílias são atendidas com redes coletoras de esgoto.
Vila Nova Mauá
Assim como nas demais regiões citadas, a concessionária construiu,
entre os anos de 2004 e 2008, quase cinco quilômetros de redes coletoras de
esgoto na região, viabilizando o atendimento atual para cerca de 1.300 famílias.
saúde humana, da comunidade e de seu entorno. Mesmo assim tais espaços são
ainda os constituintes da referência de lugar, de repouso onde se desenvolvem
relações familiares e onde são construídos os laços de pertencimento
comunitários, fruto do desenvolvimento de sociabilidades12 identitárias.
O índice de atendimento por rede coletora no Município de Mauá
conforme anteriormente citado é da ordem de 87% valor que está abaixo do
pretendido para o município que é de 95% em 2020. O sistema atual é composto
por rede coletora em quase todas as áreas ocupadas do município, enfrentando
dificuldade de ampliação por ocupações irregulares junto às margens de
córregos, áreas não urbanizadas, zonas de proteção ambiental permanente,
topos de morros etc.
Estima-se que aproximadamente 90 mil pessoas vivam em
assentamentos irregulares em Mauá, mais de 20% da população, em cerca de
dez áreas distribuídas pela cidade, sendo o Jardim Zaíra e o Jardim Oratório as
maiores delas. Nessas áreas a ocupação é predominantemente habitacional de
baixa renda, com precariedade de infraestrutura e serviços públicos, vias estreitas
e alinhamento irregular, lotes de formas e tamanhos irregulares, com construções
não licenciadas e em desconformidade com os padrões legais.
A Figura 47apresenta fotos com o reflexo dessa problemática urbana, que
pode ser observada de forma pulverizada por todos os cantos da cidade de Mauá,
em especial junto às margens dos córregos, trazendo também a preocupação
com as enchentes nas épocas de chuvas torrenciais. É diante desse quadro de
desenvolvimento urbano e espacial que o sistema de esgotamento sanitário
precisa ser ampliado, na perspectiva de contribuir para a construção de uma
melhor relação para o trinômio, cidade, natureza e sociedade, levando em
consideração as particularidades, contradições e conflitos do contexto urbano-
ambiental brasileiro.
:
Figura 47: Fotos de assentamento precário Jussara, às margens de um
afluente do Rio Guaió
Repavimentação
É a equipe responsável pela repavimentação das vias públicas, visando à
reconstrução do pavimento original, onde foram necessárias intervenções da
concessionária. É composta por três funcionários.
Cadastro Técnico
Composta por quatro integrantes, sendo estes: um Desenhista, dois
Auxiliares de Campo e um Analista de Planejamento. O cadastro técnico objetiva
registrar, manter e atualizar informações sobre o posicionamento e características
das tubulações e de todos os equipamentos componentes da estrutura do sistema
de esgotamento sanitário municipal. É através desse cadastro técnico que se
sabe o que se tem e onde está, já que se trata de estruturas essencialmente
subterrâneas e de difícil acesso. Todo esse registro devesse à necessidade de
conhecimento do objeto de trabalho da empresa, facilitando a operação,
manutenção e planejamento da ampliação de cobertura de atendimento do
sistema.
O Desenhista é responsável por cadastrar no sistema de
geoprocessamento as informações coletadas em campo pelos Auxiliares. O
software atualmente utilizado é baseado no sistema GIS (Geographic Information
System). A concessionária participa desde maio/2011 do Comitê Corporativo de
GIS, que busca a padronização de um sistema ideal de geoprocessamento, que
integre as informações comerciais às informações cartográficas do ambiente de
atendimento e possibilite difundir as funcionalidades desta ferramenta para as
aplicações em todos os departamentos da empresa.
Prevê-se que até o final de 2012 o sistema de georeferênciamento já esteja
padronizado pela escolha do software para toda a Organização Foz do Brasil
Manutenção de Coletores Tronco de Esgoto
Em virtude das atividades desenvolvidas, referentes à operacionalização
dos coletores tronco existentes, foi criada a equipe de manutenção de coletores
tronco, que é composta por quatro funcionários, responsáveis pela manutenção
preventiva e corretiva exclusivamente nos coletores tronco de esgoto operantes.
Manutenção e Limpeza
Composta por quatro funcionários, a equipe é responsável pela
manutenção e limpeza, bem como assentamento de calçadas, nivelamento de
poços de visita e inspeção, dentre outros serviços gerais.
Expansão de Ramal Predial de Esgoto
Composta por três funcionários, a equipe é responsável pelo atendimento
das solicitações dos usuários quanto à interligação dos novos empreendimentos à
rede pública coletora de esgoto.
Topografia
Equipe responsável pela realização dos levantamentos topográficos
(altimétricos, planimétricos ou planialtimétricos) do terreno em estudo. Composta
por um Topógrafo e um Auxiliar de topografia.
Projeto e Orçamento
É a equipe responsável pelos diversos serviços referentes ao
departamento, aos quais seguem:
o Elaboração e revisão de projetos e cronogramas para obras de esgoto;
o Atendimento às solicitações do Poder Público;
o Atendimento técnico às solicitações dos usuários;
o Fornecimento de diretrizes técnicas;
o Gestão e planejamento dos processos;
o Apoio à gerência nos serviços gerais do departamento.
Repavimentação
A equipe de repavimentação é responsável pela recomposição asfáltica,
passeio cimentado, piso especial, recolocação de paralelepípedos, execução de
poço de visita, nivelamento de poço de vista, reparo de guias e sarjetas.
Composta por 3 equipes com 2 funcionários, que realizam manutenção civil e de
1 equipe com 3 integrantes que executa pavimentação asfáltica.
Cadastro Técnico
Responsável por executar o cadastramento das redes coletoras de
esgotos e coletores tronco, utilizando o sistema de georefereciamento e GPS.
Composta por 1 equipe de campo com 2 integrantes, 1 líder e 1 desenhista.
Cadastro Técnico
Dificuldades: Dificuldade de localização dos poços, bem como poços
5.2.2.a. Estrutura
O Departamento Administrativo Financeiro tem sua estrutura básica
apresentada no organograma a seguir, sendo composto por um Gestor
Administrativo e Financeiro, três Supervisões e treze áreas, que formam a
seguinte estrutura: Financeira, de Recursos Humanos e de Suprimentos,
atendendo àsdemandas financeiro-contábeis (contas a receber e a pagar,
contabilidade, planejamento e orçamento), recursos humanos, saúde, segurança
no trabalho e meio ambiente (administração de pessoal, recrutamento, seleção e
treinamento, ponto e benefícios, segurança no trabalho, saúde e meio ambiente),
e de suprimentos/serviços gerais (compras, almoxarifado, apoio administrativo,
manutenções civis, elétricas e veiculares e informática/telefonia). É composto por
22 integrantes, sendo apoiado por setores do FOZ DO BRASIL e uma prestadora
de serviços compartilhados que agiliza o trabalho de fechamento de serviços,
mensais/anuais, via uma ERP (Enterprise Resource Planning) de alta definição
mundialmente chamada My Web Day, utilizada pelo Grupo Odebrecht, ao qual a
Foz do Brasil S. A. pertence.
Suprimentos
Coordenado pelo Administrador de Empresas, tem entre as suas
atribuições o controle de diversas Áreas de Serviços, Telefonia, Recepção e
Copa, Manutenção Civil, Vigilância e Portaria, Restaurante (Apoio Administrativo),
Manutenção da Frota de Veículos, Compras e Almoxarifado, e Informática. 1
Coordenador de Suprimentos.
Apoio Administrativo
Realiza o acompanhamento e fiscaliza e controla os contratos de serviços
terceirizados, propondo alterações e modificações em caso de descumprimento
ao contratado, pesquisa novos prestadores de serviços visando à melhoria de
qualidade e custo para atender as necessidades diárias, acompanha e apoia na
contratação de seguros para diversas áreas, controla a central de impressão,
cópias, scanner e fax. Faz o controle de recebimentos de correspondência
Compras e Almoxarifado
Faz a interface local com a central de compras corporativa, através das
Solicitações de Compra inseridas no My Web Day, e a pesquisa necessária para
atendimento de solicitações de materiais não catalogados solicitados pelos
integrantes da concessionária, acompanha os processos de compra até o seu
recebimento pelo Almoxarifado, faz compras de emergência (pequeno porte),
recebe e entrega os materiais adquiridos para as diversas unidades da
concessionária, mantém o controle físico do estoque e faz verificações periódicas
de qualidade dos materiais, trata com fornecedores sobre recebimento e
possíveis diferenças existentes entre o pedido e o material efetivamente entregue,
mantém contato com a Central de Compras Compartilhada (vinculada ao CSC,
sediada em (Guarulhos) para dirimir eventuais divergências, faz as solicitações de
compra de estoque rotativo, atende auditoria de Qualidade interna e externa, faz
inventário de materiais, mensais e anual, auxilia no descarregamento e
arrumação de materiais nas baias determinadas; 1 Almoxarife e 1 Auxiliar de
Almoxarifado.
Manutenção da Frota de Veículos
Faz todo o controle físico, contratual, documental, mecânico, elétrico,
pneumático de veículos, máquinas e equipamentos próprios e de terceiros
preventivos e corretivos com mão de obra própria e de terceiros, à serviço da
concessionária; 1 Mecânico
Informática
Controla todas as ações das políticas de informática da Foz do Brasil S.
A. no ambiente Mauá, apóia a manutenção de software do sistema comercial e de
toda a área de hardware da empresa, apóia consultores de informática da
concessionária e os Gestores da Foz do Brasil S. A., gerenciamento e
manutenção de rede interna, segurança da informação, pesquisa novos
equipamentos e programas de apoio, orienta a utilização de todos os software e
Glossário:
o DCO – Departamento Comercial;
o DMO – Departamento de Manutenção e Operação;
o DGE – Diretoria Geral 0 Diretoria Operacional;
o DPO - Departamento de Planejamento e Obras;
o DAF – Departamento Administrativo e Financeiro;
o DPC – Departamento de Planejamento e Controle.
atividdes:
Cadastro de Consumidores: Manutenção e atualização contínua das
informações que balizam a cobrança correta dentro do perfil de cada
usuário.
Medição dos Consumos (Micromedição): Atividade que permite
determinar a quantidade utilizada dos serviços, promover sua utilização
racional, bem como cobrança desses serviços.
Faturamento e emissão de contas: Atividade pela qual os serviços
prestados são medidos e faturados através de emissão de contas
individuais, que ocorrem através de leitura e emissão simultânea, o que
proporciona ao usuário a imediata verificação dos valores faturados.
Figura 56: Vista aérea do centro da cidade a partir do Mauá Plaza Shopping
Central
Atendimento Descentralizado
A concessionária ampliou a rede de atendimento, através de Postos de
Atendimento ao Público Descentralizados instalados nas administrações
regionais, levando à população atendimento próximo de suas residências, com a
Atendimento Móvel
Possui ainda uma Unidade Móvel de Atendimento ao Público, que visa
levar esse serviço aos moradores das regiões mais afastadas do centro da
cidade, evitando-se o deslocamento aos postos de atendimento.
Atendimento Telefônico
O serviço de atendimento telefônico gratuito, atualmente através da linha
0800-771-0001, encontra-se em funcionamento desde a data da assunção dos
serviços pela concessionária, e passou inclusive por reestruturação tecnológica.
Contamos hoje com cinco pontos de atendimento com 11 (onze) linhas à
disposição da concessionária e dois ramais a disposição da Sama, para
atendimento emergencial, que funcionam todos os dias do ano.
Atendimento Virtual
Via Agência Virtual no Portal da Foz do Brasil, disponibilizam-se consultas
aos seguintes serviços:
o Consulta a Débitos;
o Consulta a tarifas e preços de serviços prestados;
o Solicitação de serviços;
o Emissão da segunda via de fatura;
o Consulta a seu histórico de consumo;
o Pagamento de fatura e
o Simulação de consumo e respectivo valor de fatura.
Serviço de Água
o Aferição de hidrômetros.
o Aferição cobrada - de 1,5 a 5,0 m³/hora.
o Aferição cobrada - acima de 5,0 m³/hora.
o Hidroteste de 1,5 a 5,0 m³/hora.
o Serviços de corte e restabelecimento.
o Corte do fornecimento de água no cavalete a pedido do usuário ou por
falta de pagamento.
o Corte do fornecimento de água no ramal a pedido do usuário ou por
falta de pagamento.
o Corte ou conserto de vazamentos por fraude na ligação.
o Corte do fornecimento de água no ramal a pedido do usuário ou por
falta de pagamento comretirada de HD.
o Restabelecimento da ligação no cavalete (a pedido do usuário ou por
normalização do pagamento).
o Serviços de supressão e restabelecimento.
o Supressão de água / cancelamento da ligação no Cavalete Múltiplo (a
pedido do usuário oupor falta de pagamento).
o Cancelamento de ligação clandestina ou por fraude ramal /cavalete.
o Religação no cavalete múltiplo a pedido do usuário ou por
normalização de pagamento.
o Colocação ou substituição de hidrômetros.
o Colocação / Recolocação de lacre contra violação / Dispositivo
antifraude.
o Hidrometração de 1,5m³/h - (colocação ou troca).
o Hidrometração de 3,0m³/h - (colocação ou troca).
Fonte: IBGE
Tabela 66: Taxa Geométrica de Crescimento
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
concluir que a maioria das redes e ligações existentes atualmente terá que ser
substituída ao longo do período de projeto. Seria demasiadamente rigoroso, no
entanto, supor que toda a infraestrutura existente apresentará problemas.
Existirão redes em PVC e FoFo que superarão facilmente os 50 anos de vida útil.
Pelos motivos expostos, cerca de quatro por cento das ligações de esgoto
existentes atualmente serão renovadas ao longo do período de projeto, num total
aproximado de 3.000 unidades, segundo evolução compatível com o critério de
antigüidade. Da mesma forma, as redes coletoras serão renovadas em cerca de
seis por cento da extensão atual, num total aproximado de 30 km. A Tabela 101
apresenta o escalonamento adotado para a renovação de redes e ligações de
esgoto, bem como os respectivos montantes financeiros.
Noesquemaaseguirsereproduz graficamenteessefluxo.
Paraamodelagem(previsãodocomportamentofuturo)decadaumdesses
componentesénecessáriorealizarextensoprocessodeplanejamento,envolvendo
todososfatores queos influenciam.Assim:
5.11.1.b Financiamento
São modeladosanoaano,considerandoasnecessidades financeiras globais
e as receitas arrecadadas, além dos critériosde financiamentodas principais
agênciasdecrédito normalmenteconsideradas paraesse fim.Asnecessidades
financeirasdecorremda modelagemdo Custeio,dos Investimentos,dosImpostose
do Serviçoda Dívida, melhor analisadaa seguir.
5.11.1.c. Custeio
É modeladoanoa anoconsiderandobasicamente quatrofatores:Pessoal,
EnergiaElétrica,Produtos QuímicoseOutras Despesas.Esteúltimoincluiextensa
listade fatoresde custo,cujo detalhamentoéirrelevante,emfacedapossibilidade,
amplamenteconfirmadapelaprática,deselheatribuirum valorcomo porcentagem
dasoma dos outros três.Seocaso emestudopossuir algumacaracterísticapeculiar
5.11.1.d. Investimentos
São modelados ano a ano como decorrência direta do conjunto de
intervenções, de todotipo, quecaracterizamoPMES.São definidosemfunção
dessasintervenções as quais,porsua vez, resultam docompromissodeprestação
deserviçoadequado,expressopor especificaçõese metas correspondentes.
5.11.1.f. Impostos
São modeladosano a ano, em função das suas próprias características
regulamentares.
Assimorganizadoofluxodecaixa, resultaumconjunto de30 valoresde
saldo,cujosignificadoprecisasercompreendidoàluz de determinadosparâmetros de
matemática financeira. Definem-se nositens a seguir quais sãoesses indicadores
e a importância de cada um na avaliação dos resultados decada alternativa.
5.11.1.j. Eqüity
Éo volumede recursos financeiros que deveseraportadoexternamente
(portanto forado âmbitodas receitase despesasintrínsecasàprestação doserviço)
paracobrir valores negativos dosaldo anual.
AanulaçãodovalorpresentelíqüidodofluxopermiteacomparaçãoentreaTIReumataxade
referênciaderentabilidade(taxa dedesconto)quedeve balizara remuneraçãoaceitável.Valoresde TIR
maioresdoqueataxadedesconto sãoadmissíveisnoscasosdeempreendimentosmarcados pelo
espectro de inseguranças e de riscos maiores do que os fatores considerados no
estabelecimentodataxadedesconto.Valoresinferioresàtaxadedescontonãosãoadmissíveis,
poisimplicariamahipótese deumprestadordeserviçoaceitarremuneração inferior a um mínimopré-
estabelecido.
Taxadeinadimplência;
Consumodeenergiaelétrica;
Consumodeprodutos químicos;
Salários,benefícios eleis sociais;
Despesasdiversas.
Asmodelagens serealizam com baseno melhor conhecimento técnico
possível,sempreapoiadoporexperiênciaoperacionalobtidadosprópriossistemas
envolvidos oupor comparaçãocomoutros sistemas semelhantes.
Apesardocuidadocomqueasmesmassãoconduzidas,ésemprepossívela
ocorrênciadedesviosdarealidadefuturaemrelaçãoàsprevisões,sobretudopela
eventualcarênciadedadoseinformaçõesdos próprios serviços emanálise.
Asmodelagensrealizadasconstituemnaturalfundamentoparaadefiniçãode
parâmetros e condiçõescontratuais,sendo normala preocupaçãocom as
consequências quetais desvios possamcausar.
Essaquestãoseequacionapelapráticadaregulaçãoeconômica,atividade
pelaqualosfluxosdecaixasãoanualouperiodicamenterefeitos,utilizando-seos
valoresefetivamente realizadosnoperíodoanterioràrevisãoereavaliando-seas
modelagensparaoperíodoaindaporvir,mantendo-seospressupostoscontratuais
referentesaoperíodocompletode30anos.Assim,quaisquerdesviosemrelaçãoao
planejado,passíveisdeensejarrevisãodeparâmetroscontratuais,serãoavaliados no
âmbito do sistema de regulação em contexto de completa racionalidade e
transparência.
Dessaforma,aentidadereguladorapodemonitoraroequilíbrioeconômico-
financeirodoserviçorepresentadopelaTIRcontratualouVPLcontratual,preservandoos
direitosenvolvidosefazendocumprirosdeveresdosagentesrelevantes,asaber:
PoderPúblico,EntidadePrestadoradoServiçoeUsuário.
Ano Hab/Dom Ano Hab/Dom Ano Hab/Dom Ano Hab/Dom Ano Hab/Dom
2011 3,6698 2017 3,5312 2023 3,3926 2029 3,2541 2035 3,1155
2012 3,6467 2018 3,5081 2024 3,3695 2030 3,2310 2036 3,0924
2013 3,6236 2019 3,4850 2025 3,3465 2031 3,2079 2037 3,0693
2014 3,6005 2020 3,4619 2026 3,3234 2032 3,1848 2038 3,0462
2015 3,5774 2021 3,4388 2027 3,3003 2033 3,1617 2039 3,0231
2016 3,5543 2022 3,4157 2028 3,2772 2034 3,1386 2040 3,000
multas,serviçosdecorteereligação,serviçoscomerciaiseoperacionais,ligações,
extensões de rede etc. Adotou-se um percentual de 4% sobre ofaturamento
referente àscontas de esgoto.
5.12.3.c. Adimplência
Inicialmenteéimportantedefiniroconceitodeinadimplêncianostermosem
queéutilizadanesteestudo.Sãoestabelecidos dois conceitosdistintos:
Inadimplênciaemrelaçãoaovencimentodaconta:refere-
seaosvaloresquenão sãorecebidos
pelaadministraçãodosserviçosatéadatadevencimentoda
conta.Paraumamelhorapuraçãodareceita,foramdefinidostrêsperíodosde
avaliação:orecebimentoematéummês(pagamentoemdia,assumindoqueo
prazodevencimentodascontasnuncaserásuperioraummês),ematédois
meses(pagamentocomummêsdeatraso) eterceiro,noterceiromês.
Inadimplênciatotal:representaarealperdadefaturamento,ouseja,créd
itosque
sópodemserrecebidosatravésdeprocessosjudiciais,nemsemprevantajosos
paraaadministraçãooucomprazoderecebimentodemasiadamentealongado.A
somados dois tipos considerados perfazacontadobalanço“Contas areceber de
usuários”.
Paraacategoriapúblicadefine-seumprocedimentodiferenciado,poisnem
sempreocortedofornecimentoéaplicáveleoprocessoderecebimentoésempre
maislento,demandando,invariavelmente,longosprocessosdenegociaçãocomas
entidades.Paraessacategoria,define-seumprazomédioderecebimentode12
meses,assumindo-seumaperdadefinitivade1%.
Comoagestãodosistemacomercialéresponsabilidadedaconcessionária do
esgotamento sanitário,ashipótesesdeinadimplênciaassumidasnesteestudo
sãoequivalentesao planejamentoeconômico-financeiropropostonarepactuação,
constantesdaTabela 110.
5.12.3.d. Hidrometria
Atualmente, 100% dasligações sãodotadasdehidrômetro.
Asubstituiçãoregulardoshidrômetros
constituiresponsabilidadedaconcessionáriadoesgotamentosanitário,onerandooflux
odecaixadooperadordo esgotamentosanitário esistemacomercial.
Asubstituiçãoconsideraatrocade12,5%dos hidrômetrosanualmente.
Incremento da Extensão da Taxade Coeficiente de Índice de Qesgoto da Q médio Qmédio diário Qdia maior Qhora de
Q infiltração
Ano rede coletora Rede de infiltração retornode perdas micromedição diário produzido produção maior produção
(l/s)
(m) Esgoto(m) (L/sxkm) esgoto comerciais (%) (l/s) s/infiltr. (l/s) (l/s) (l/s) (l/s)
2010 - 528.437
2011 11.031 539.468 0,0005 0,8 14,89% 269,73 529,65 486,79 756,53 853,88 1.145,96
2012 11.022 550.490 0,0005 0,8 14,77% 275,24 541,76 497,43 772,68 872,17 1.170,63
2013 10.947 561.437 0,0005 0,8 14,66% 280,72 553,91 508,09 788,81 890,42 1.195,28
2014 8.366 569.803 0,0005 0,8 14,55% 284,9 563,82 516,66 801,56 904,90 1.214,89
2015 8.295 578.098 0,0005 0,8 14,43% 289,05 573,19 524,73 813,77 918,72 1.233,56
2016 10.453 588.551 0,0005 0,8 14,32% 294,28 585,34 535,32 829,59 936,66 1.257,85
2017 10.408 598.958 0,0005 0,8 14,21% 299,48 597,80 546,17 845,65 954,89 1.282,59
2018 10.328 609.286 0,0005 0,8 14,09% 304,64 609,84 556,62 861,26 972,58 1.306,55
2019 10.255 619.541 0,0005 0,8 13,98% 309,77 622,40 567,52 877,29 990,79 1.331,30
2020 10.180 629.721 0,0005 0,8 13,86% 314,86 634,59 578,06 892,92 1.008,53 1.355,37
2021 9.431 639.152 0,0005 0,8 13,75% 319,58 650,05 591,54 911,12 1.029,43 1.384,36
2022 9.371 648.522 0,0005 0,8 13,64% 324,26 666,18 605,62 929,88 1.051,00 1.414,37
2023 5.136 653.658 0,0005 0,8 13,52% 326,83 677,48 615,27 942,10 1.065,16 1.434,32
2024 5.046 658.704 0,0005 0,8 13,41% 329,35 688,54 624,69 954,04 1.078,98 1.453,80
2025 4.996 663.700 0,0005 0,8 13,30% 331,85 700,04 634,48 966,33 1.093,23 1.473,92
2026 4.900 668.600 0,0005 0,8 13,18% 334,3 711,63 644,35 978,65 1.107,52 1.494,12
2027 4.829 673.429 0,0005 0,8 13,07% 336,71 722,83 653,83 990,55 1.121,32 1.513,62
2028 4.757 678.186 0,0005 0,8 12,96% 339,09 734,81 664,01 1.003,10 1.135,90 1.534,30
2029 4.670 682.857 0,0005 0,8 12,84% 341,43 746,21 673,63 1.015,06 1.149,78 1.553,96
2030 4.583 687.440 0,0005 0,8 12,73% 343,72 757,72 683,33 1.027,05 1.163,71 1.573,71
2031 4.567 692.007 0,0005 0,8 12,61% 346 769,73 693,45 1.039,46 1.178,15 1.594,22
2032 6.772 698.779 0,0005 0,8 12,50% 349,39 781,94 703,74 1.053,13 1.193,88 1.616,13
2033 9.530 708.310 0,0005 0,8 12,38% 354,15 794,89 714,60 1.068,76 1.211,68 1.640,44
2034 9.526 717.836 0,0005 0,8 12,25% 358,92 807,15 724,82 1.083,74 1.228,70 1.663,60
2035 9.542 727.378 0,0005 0,8 12,13% 363,69 819,74 735,31 1.099,00 1.246,06 1.687,24
2036 9.530 736.908 0,0005 0,8 12,00% 368,45 832,09 745,55 1.114,01 1.263,12 1.710,45
2037 9.551 746.459 0,0005 0,8 11,88% 373,23 845,17 756,43 1.129,66 1.280,94 1.734,80
2038 9.550 756.009 0,0005 0,8 11,75% 378 858,38 767,39 1.145,40 1.298,87 1.759,31
2039 9.544 765.553 0,0005 0,8 11,63% 382,78 872,28 778,94 1.161,72 1.317,51 1.784,88
2040 9.544 775.097 0,0005 0,8 11,50% 387,55 885,18 789,58 1.177,13 1.335,05 1.808,79
5.12.4.l. Alugueis
Apartir dos balançosdaconcessionáriaidentificam-se valoresaserem
discriminadoscomo aluguéis, em razãodaconveniênciadefazê-lo emface da
legislaçãotributária. Napropostacomercial da concessionária esse item foi
classificado como Outras Despesas.
Seguindoa compatibilidade coma Repactuaçãoassumida em2010,será
mantidoum gastoanual de R$2.542.474,08(valor aatualizado para2011).
5.12.4.r. Re-pavimentação
Seguindoacorrespondênciaà repactuaçãode2010, foiconsiderada uma
área média de 0,84m² de pavimentoaser reposto porserviçoefetuado,com um
preçode R$ 64,00por m². Tais valoresestão em conformidadecomaqueles
constantesno balancete de 2010.
5.12.5. Investimentos
Osinvestimentoscompreendemtodosos gastosassociadosao cumprimento
das metas deprestação deserviçoadequado,paraasatisfaçãodos requisitosde
regularidade, continuidade, eficiência,atualidade, generalidade,
segurança,cortesia
emodicidadedetarifas.Osinvestimentosconsideradosnesterelatório
compreendemosseguintes tópicos:
I. Coleta e afastamento de esgoto (redes e ligações novas para
7
Éimportantefazeressadiferenciaçãoparapoderidentificaraextensãoderedeeasligaçõesque
efetivamenteonerarãooorganismooperador,emfacedacorretaapropriaçãodecustosaseucargo,
aserconsiderada no planejamentoeconômico-financeirodo serviço.
Redesimplantadasporterceirosemempreendimentosimobiliários,taiscomol
oteamentos, condomíniose conjuntos habitacionais
Nos
novosempreendimentosimobiliáriosaimplantaçãodainfraestruturadeáguae
esgoto é responsabilidade doempreendedorque devefazê-laàssuas
expensas,
segundodiretrizesfornecidaspeloorganismooperadoredeacordocomprojeto
técnico previamente aprovado. Após a implantação dessas redes são
incorporadas aos sistemas semquaisquer ônus paraoorganismooperador.
A implantaçãodasnovasligaçõesaolongodosanospodesedar,
relativamenteàs respectivas redes,das seguintesformas:
Nocasodasredesaseremimplantadasemempreendimentosimobiliáriosde
interessedoPoderPúblicoeemprogramasdeexpansãosãoestabelecidosos
seguintes critérios:
Redes:Paravaloraçãodocustodasredes,adota-seque10%dasextensões
serãoexecutadas nodiâmetrode200mmeorestanteem150mm;
Ligações:assume-seque,nocasodeprogramasdeexpansão,100%dasnovas
ligaçõesserãogratuitas,nãohavendocobrançadequalquernatureza. As
ligações nãoincluemacaixadeinspeçãodoesgoto.
Extensão de rede por Extensão de rede crescimentovegetativo por Extensão de rede do crescimento vegetativo pelo Extensão de rede demanda reprimida pelo
Ano prolongamento empreendedores privados operador operador
m Investimento m Valor m Investimento m Investimento
2011 900 R$ 337.806,00 4.634 R$ 1.661.415,71 2.201 R$ 826.248,74 3.295 R$ 1.237.090,65
2012 855 R$ 320.915,70 4.633 R$ 1.712.006,59 2.079 R$ 780.370,33 3.455 R$ 1.296.858,18
2013 825 R$ 309.655,50 4.649 R$ 1.700.616,93 1.971 R$ 739.814,21 3.502 R$ 1.314.730,07
2014 765 R$ 287.135,10 4.586 R$ 1.651.882,79 1.842 R$ 691.210,27 1.172 R$ 440.261,32
2015 735 R$ 275.874,90 4.594 R$ 1.654.943,42 1.738 R$ 652.277,11 1.228 R$ 460.942,48
2016 705 R$ 264.614,70 4.634 R$ 1.649.473,07 1.648 R$ 618.395,77 3.466 R$ 1.301.207,77
2017 675 R$ 253.354,50 4.626 R$ 1.649.747,78 1.542 R$ 578.803,14 3.564 R$ 1.337.819,71
2018 630 R$ 236.464,20 4.606 R$ 1.639.728,87 1.444 R$ 542.115,12 3.647 R$ 1.368.892,98
2019 600 R$ 225.204,00 4.580 R$ 1.633.452,96 1.343 R$ 504.118,40 3.732 R$ 1.400.788,02
2020 570 R$ 213.943,80 4.547 R$ 1.623.042,11 1.244 R$ 466.933,17 3.819 R$ 1.433.423,69
2021 495 R$ 185.793,30 4.235 R$ 1.631.607,45 1.088 R$ 408.427,87 3.612 R$ 1.356.061,04
2022 465 R$ 174.533,10 4.231 R$ 1.645.242,95 1.015 R$ 381.102,82 3.659 R$ 1.373.558,08
2023 405 R$ 152.012,70 3.876 R$ 1.652.523,72 855 R$ 321.089,22 0 R$ 0,00
2024 375 R$ 140.752,50 3.874 R$ 1.657.345,15 797 R$ 299.275,77 0 R$ 0,00
2025 360 R$ 135.122,40 3.900 R$ 1.665.256,38 735 R$ 276.045,49 0 R$ 0,00
2026 330 R$ 123.862,20 3.895 R$ 1.670.708,27 675 R$ 253.356,19 0 R$ 0,00
2027 300 R$ 112.602,00 3.903 R$ 1.673.766,16 626 R$ 234.907,21 0 R$ 0,00
2028 285 R$ 106.971,90 3.909 R$ 1.679.783,20 563 R$ 211.423,17 0 R$ 0,00
2029 255 R$ 95.711,70 3.904 R$ 1.678.183,69 512 R$ 192.125,36 0 R$ 0,00
2030 225 R$ 84.451,50 3.897 R$ 1.679.543,32 462 R$ 173.314,41 0 R$ 0,00
2031 210 R$ 78.821,40 3.944 R$ 1.699.007,33 413 R$ 154.990,38 0 R$ 0,00
2032 285 R$ 106.971,90 5.948 R$ 1.717.426,24 539 R$ 202.344,82 0 R$ 0,00
2033 225 R$ 84.451,50 5.469 R$ 1.731.492,55 432 R$ 162.058,41 3.404 R$ 1.277.897,99
2034 195 R$ 73.191,30 5.511 R$ 1.751.128,84 367 R$ 137.898,68 3.452 R$ 1.295.915,40
2035 165 R$ 61.931,10 5.562 R$ 1.764.802,33 305 R$ 114.432,61 3.510 R$ 1.317.609,83
2036 135 R$ 50.670,90 5.595 R$ 1.782.239,65 240 R$ 90.052,10 3.560 R$ 1.336.308,93
2037 105 R$ 39.410,70 5.646 R$ 1.795.411,45 181 R$ 67.999,97 3.619 R$ 1.358.418,29
2038 60 R$ 22.520,40 5.687 R$ 1.810.628,00 124 R$ 46.641,51 3.678 R$ 1.380.588,39
2039 30 R$ 11.260,20 5.720 R$ 1.824.712,41 65 R$ 24.448,60 3.729 R$ 1.399.683,10
2040 0 R$ 0,00 5.760 R$ 1.836.163,28 4 R$ 1.501,36 3.780 R$ 1.418.785,20
Total 12.165 R$4.566.011,10 140.552 R$50.923.282,60 27.052 R$10.153.722,21 66.883 R$25.106.841,12
TOTAL DE INVESTIMENTOEMNOVAS REDES DE ESGOTO–R$39.826.574,43
5.12.6.a. Impostos
OsvaloresconsideradosparacálculodosimpostossãoapresentadosnaTabela
118.
5.12.6.b. Inflação
Oestudonãoprevêaincidênciadeinflação.Osefeitosinflacionáriosque
ocorrerãono decorrerdoperíododeprojetodeverãoserabsorvidosporreajustes
periódicosdastarifas.
5.12.6.c. Financiamentos
Discriminação Esgoto
Contrapartida 10,37%
5.12.6.d. Depreciação
Foramconsideradosostemposdedepreciaçãorelacionadosna
paraasseguintes situações:
Cálculodoimpostoderenda;
Determinaçãodostemposevaloresdereposiçãodebensclassificadoscomo
investimentonaoperação,comoveículos,hardwareetc.
Tempo de depreciação
Item
(anos)
Hardware 5
Software 5
Equipamentos de comunicação 5
Equipamentos de laboratório 5
Mobiliário e equipamentos de escritório 5
Veículos leves 5
Ligações de água (inclusive hidrômetros e cavaletes) 10
Veículos pesados e equipamentos automotivos 10
Equipamentos para a operação 10
Equipamentos eletro-mecânicos 10
Automações 10
Estações elevatórias e boosters (civil + eletromecânica) 15
Construção civil combinado com eletromecânica com
25
predominância de construção civil
Redes de água e esgotos em geral 30
Ligações de esgotos 30
Travessias em geral 30
Estruturas e edificações 30
ETE – lodos ativados 30
Tabela 122: Resultados do fluxo de caixa descontado para a Concessão com5,31% de aumento na
matriz tarifária
Mauá- Esgotamento Sanitário
Aumento de 5,31% naTarifa paraTIRde 18%
Taxa de Desconto(%) 11
TaxaInterna de Retorno–TIR(%) 18,0
ValorPresenteLíquido–VPL(R$) 11.789.696,80
Payback Simples(anos) 15
Outros valoreshistóricosepresentes
Item ValorHistórico(R$) ValorPresente(R$)
Faturamento 2.122.105.658,03 516.031.012,24
Arrecadação 2.019.606.441,75 486.997.952,26
Custeio(comjurosesemdepreciação) 1.297.501.943,18 349.892.165,01
Investimentos emesgoto 224.540.273,85 140.492.252,84
Investimentos na operação 0,00 0,00
Investimentototal 224.540.273,85 140.492.252,84
Impostos 272.623.377,52 59.298.458,90
Empréstimos 143.413.875,36 105.187.556,37
Equity 28.928.687,51 16.870.105,10
Faturamento
Arrecadação
Custeio
Investimento
Imposto
Fluxo de Caixa
FaturamentoEsgoto (R$)
Fat. ESGOTO Cat. Fat. ESGOTO Cat.
Fat. ESGOTO Cat. Fat. ESGOTO Cat. Fat. ESGOTO Cat. Fat. ESGOTO Cat. FaturamentoTotal Faturamento Faturamento
Ano Entidades Grandes
Residencial Comercial Industrial Público ESGOTO SERVIÇOS TOTAL
Assistenc. Consumidores
2011 24.937.842,96 6.767.412,96 2.586.777,48 3.995.301,12 74.024,40 1.300.219,08 39.661.578,00 1.586.463,12 41.248.041,12
2012 25.483.045,80 7.332.184,20 2.823.162,72 4.107.985,80 73.713,12 1.539.981,60 41.360.073,24 1.654.402,93 43.014.476,17
2013 26.012.724,48 7.488.079,68 2.987.335,44 4.166.932,80 73.401,60 1.796.909,52 42.525.383,52 1.701.015,34 44.226.398,86
2014 26.423.263,68 7.608.483,72 3.133.034,88 4.222.277,16 73.089,60 2.164.876,08 43.625.025,12 1.745.001,00 45.370.026,12
2015 33.652.071,60 7.729.364,40 3.282.256,80 4.279.575,60 91.122,72 2.362.249,20 51.396.640,32 2.055.865,61 53.452.505,93
2016 34.308.996,72 7.880.090,76 3.449.259,12 4.360.115,52 105.607,32 2.670.666,24 52.774.735,68 2.110.989,43 54.885.725,11
2017 34.971.425,88 8.028.380,76 3.637.402,56 4.439.877,96 105.154,80 3.115.866,00 54.298.107,96 2.171.924,32 56.470.032,28
2018 35.630.595,36 8.179.160,64 3.826.246,32 4.491.566,28 104.702,04 3.467.187,48 55.699.458,12 2.227.978,32 57.927.436,44
2019 36.288.028,44 8.324.949,72 4.017.378,24 4.544.668,56 118.937,76 3.972.460,80 57.266.423,52 2.290.656,94 59.557.080,46
2020 36.944.781,12 8.473.271,88 4.225.887,12 4.619.054,76 118.422,48 4.366.689,60 58.748.106,96 2.349.924,28 61.098.031,24
2021 37.862.140,56 8.677.336,56 4.331.246,40 4.743.977,52 118.422,48 4.366.689,60 60.099.813,12 2.403.992,52 62.503.805,64
2022 38.793.308,88 8.893.664,64 4.438.906,32 4.869.554,76 118.422,48 4.514.391,84 61.628.248,92 2.465.129,96 64.093.378,88
2023 39.444.507,60 9.044.533,20 4.504.249,92 4.944.860,64 118.422,48 4.659.758,88 62.716.332,72 2.508.653,31 65.224.986,03
2024 40.100.566,56 9.199.069,08 4.588.273,56 5.019.512,04 118.422,48 4.659.758,88 63.685.602,60 2.547.424,10 66.233.026,70
2025 40.760.424,24 9.340.926,24 4.655.917,80 5.118.845,16 118.422,48 4.806.545,52 64.801.081,44 2.592.043,26 67.393.124,70
2026 41.425.238,88 9.496.167,72 4.739.941,44 5.193.496,56 118.422,48 4.951.912,56 65.925.179,64 2.637.007,19 68.562.186,83
2027 42.094.833,84 9.651.409,20 4.805.285,04 5.268.802,44 118.422,48 4.951.912,56 66.890.665,56 2.675.626,62 69.566.292,18
2028 42.771.929,76 9.807.923,88 4.889.308,68 5.367.481,08 133.759,08 5.097.279,60 68.067.682,08 2.722.707,28 70.790.389,36
2029 43.449.974,40 9.962.612,04 4.974.296,28 5.442.434,16 133.759,08 5.097.279,60 69.060.355,56 2.762.414,22 71.822.769,78
2030 44.132.300,40 10.118.911,92 5.041.576,68 5.543.984,16 133.759,08 5.097.279,60 70.067.811,84 2.802.712,47 72.870.524,31
2031 44.822.770,08 10.278.879,12 5.125.964,16 5.618.635,56 133.759,08 5.242.646,64 71.222.654,64 2.848.906,19 74.071.560,83
2032 45.521.303,52 10.438.078,20 5.210.951,76 5.717.968,68 133.759,08 5.388.013,68 72.410.074,92 2.896.403,00 75.306.477,92
2033 46.146.368,88 10.577.975,40 5.444.206,44 5.787.251,88 147.736,08 6.167.605,92 74.271.144,60 2.970.845,78 77.241.990,38
2034 46.785.060,12 10.726.218,72 5.695.304,04 5.855.064,12 147.088,56 6.673.631,88 75.882.367,44 3.035.294,70 78.917.662,14
2035 47.423.264,52 10.865.480,40 5.949.985,80 5.896.259,76 146.440,68 7.367.927,40 77.649.358,56 3.105.974,34 80.755.332,90
2036 48.065.992,32 11.013.982,80 6.205.070,76 5.939.402,04 145.794,36 7.916.855,76 79.287.098,04 3.171.483,92 82.458.581,96
2037 48.716.588,40 11.153.784,72 6.499.550,64 6.004.047,00 145.146,48 8.674.729,92 81.193.847,16 3.247.753,89 84.441.601,05
2038 49.355.395,20 11.301.925,68 6.777.584,64 6.091.090,56 144.498,60 9.463.968,00 83.134.462,68 3.325.378,51 86.459.841,19
2039 50.007.834,24 11.451.131,76 7.076.016,96 6.107.436,24 158.038,44 10.492.764,48 85.293.222,12 3.411.728,88 88.704.951,00
2040 50.667.927,36 11.599.268,40 7.376.365,32 6.167.660,88 157.329,36 11.145.018,36 87.113.569,68 3.484.542,79 90.598.112,47
TOTAL 1.203.000.505,80 281.410.658,40 142.298.743,32 153.925.120,80 3.628.001,16 153.493.076,28 1.937.756.105,76 77.510.244,22 2.015.266.349,98
VPL 295.888.332,37 72.153.131,97 33.062.785,36 39.943.759,11 880.392,57 29.257.319,28 471.185.720,65 18.847.428,82 490.033.149,47
PerfildeArrecadação
Ano Faturamento TOTAL (R$) Arrecadação TOTAL (R$) Perda de Faturamento(R$) Índice Arrecadação (%) Arrec.MédiaMensal(R$/mês)
2011 41.248.041,12 34.091.725,20 1.850.581,25 82,65 2.840.977,10
2012 43.014.476,17 40.924.689,08 1.924.805,11 95,14 3.410.390,76
2013 44.226.398,86 42.161.245,08 1.972.766,25 95,33 3.513.437,09
2014 45.370.026,12 43.274.594,89 2.013.015,18 95,38 3.606.216,24
2015 53.452.505,93 50.694.956,41 2.406.952,30 94,84 4.224.579,70
2016 54.885.725,11 52.303.261,74 2.463.054,99 95,29 4.358.605,15
2017 56.470.032,28 53.829.328,17 2.521.271,86 95,32 4.485.777,35
2018 57.927.436,44 55.258.118,01 2.578.021,67 95,39 4.604.843,17
2019 59.557.080,46 56.826.325,67 2.637.168,85 95,41 4.735.527,14
2020 61.098.031,24 58.288.047,47 2.695.471,79 95,40 4.857.337,29
2021 62.503.805,64 59.571.336,58 2.760.763,60 95,31 4.964.278,05
2022 64.093.378,88 61.090.139,14 2.829.311,08 95,31 5.090.844,93
2023 65.224.986,03 62.238.966,37 2.877.064,52 95,42 5.186.580,53
2024 66.233.026,70 63.199.639,22 2.924.480,50 95,42 5.266.636,60
2025 67.393.124,70 64.287.625,47 2.972.640,61 95,39 5.357.302,12
2026 68.562.186,83 65.430.157,55 3.022.292,98 95,43 5.452.513,13
2027 69.566.292,18 66.387.423,37 3.069.486,01 95,43 5.532.285,28
2028 70.790.389,36 67.534.774,26 3.120.929,04 95,40 5.627.897,85
2029 71.822.769,78 68.543.112,77 3.169.549,94 95,43 5.711.926,06
2030 72.870.524,31 69.516.631,48 3.217.875,67 95,40 5.793.052,62
2031 74.071.560,83 70.691.498,73 3.269.126,75 95,44 5.890.958,23
2032 75.306.477,92 71.849.678,11 3.321.084,60 95,41 5.987.473,18
2033 77.241.990,38 73.747.446,60 3.383.905,21 95,48 6.145.620,55
2034 78.917.662,14 75.363.630,62 3.444.735,27 95,50 6.280.302,55
2035 80.755.332,90 77.164.861,17 3.507.199,16 95,55 6.430.405,10
2036 82.458.581,96 78.804.608,25 3.568.678,79 95,57 6.567.050,69
2037 84.441.601,05 80.697.891,69 3.634.928,98 95,57 6.724.824,31
2038 86.459.841,19 82.628.739,51 3.700.789,72 95,57 6.885.728,29
2039 88.704.951,00 84.870.815,81 3.771.239,52 95,68 7.072.567,98
2040 90.598.112,47 86.655.728,92 3.837.398,45 95,65 7.221.310,74
TOTAL 2.015.266.349,98 1.917.926.997,34 88.466.589,65 - -
VPL 490.033.149,47 462.462.815,52 21.733.614,35 - -
Custeio 1 (R$)
Ano Salário Direto Benefícios e LeisSociais RHTotal Energia Elétrica Produtos Químicos Transporte e Disposição de Lodo-Esgoto SubTotal
2011 3.168.000,00 3.749.961,60 6.917.961,60 46.719,54 0,00 0,00 6.964.681,14
2012 3.200.938,03 3.788.950,34 6.989.888,37 46.951,80 0,00 0,00 7.036.840,17
2013 3.234.041,57 3.828.135,01 7.062.176,58 47.184,06 0,00 0,00 7.109.360,64
2014 3.247.862,36 3.844.494,67 7.092.357,03 47.416,32 0,00 0,00 7.139.773,35
2015 3.652.303,88 4.323.232,10 7.975.535,99 2.858.394,22 2.756.438,03 5.252.077,02 18.842.445,26
2016 3.667.779,85 4.341.551,01 8.009.330,86 2.888.087,56 2.810.017,05 5.354.165,71 19.061.601,18
2017 3.683.255,82 4.359.869,92 8.043.125,74 2.918.232,30 2.864.416,99 5.457.818,58 19.283.593,61
2018 3.698.731,79 4.378.188,82 8.076.920,62 2.947.533,80 2.917.283,41 5.558.549,48 19.500.287,31
2019 3.734.069,84 4.420.018,47 8.154.088,30 2.977.615,35 2.971.568,43 5.661.983,38 19.765.255,46
2020 3.749.628,57 4.438.435,33 8.188.063,90 3.006.964,69 3.024.521,85 5.762.880,04 19.982.430,48
2021 3.765.187,30 4.456.852,20 8.222.039,50 3.041.094,77 3.086.169,68 5.880.342,93 20.229.646,88
2022 3.780.746,03 4.475.269,07 8.256.015,10 3.076.260,03 3.149.700,13 6.001.392,93 20.483.368,19
2023 3.796.304,76 4.493.685,94 8.289.990,69 3.099.266,42 3.191.118,01 6.080.309,96 20.660.685,08
2024 3.811.863,48 4.512.102,81 8.323.966,29 3.121.737,62 3.231.562,59 6.157.372,46 20.834.638,96
2025 3.888.498,10 4.602.815,20 8.491.313,30 3.144.861,30 3.273.193,76 6.236.695,91 21.146.064,27
2026 3.904.305,11 4.621.525,96 8.525.831,06 3.168.023,98 3.314.895,88 6.316.154,52 21.324.905,44
2027 3.961.160,41 4.688.825,58 8.649.985,99 3.190.424,42 3.355.211,77 6.392.971,82 21.588.594,00
2028 3.977.132,94 4.707.732,26 8.684.865,19 3.214.032,70 3.397.724,27 6.473.974,54 21.770.596,70
2029 4.013.795,13 4.751.129,29 8.764.924,42 3.236.535,82 3.438.226,89 6.551.147,63 21.990.834,76
2030 4.029.850,41 4.770.133,93 8.799.984,34 3.259.097,29 3.478.835,62 6.628.522,92 22.166.440,17
2031 4.045.905,70 4.789.138,57 8.835.044,27 3.282.447,83 3.520.879,38 6.708.632,50 22.347.003,98
2032 4.061.960,98 4.808.143,21 8.870.104,19 3.308.149,97 3.567.199,86 6.796.890,86 22.542.344,88
2033 4.183.119,78 4.951.558,88 9.134.678,66 3.337.486,00 3.620.129,05 6.897.741,37 22.990.035,08
2034 4.220.692,32 4.996.033,50 9.216.725,82 3.365.617,67 3.670.867,97 6.994.418,57 23.247.630,03
2035 4.279.616,60 5.065.782,17 9.345.398,77 3.394.268,67 3.722.551,35 7.092.895,33 23.555.114,12
2036 4.338.871,92 5.135.922,69 9.474.794,61 3.422.459,81 3.773.398,40 7.189.778,56 23.860.431,38
2037 4.398.458,28 5.206.455,06 9.604.913,34 3.451.838,76 3.826.405,66 7.290.777,83 24.173.935,59
2038 4.458.375,67 5.277.379,28 9.735.754,94 3.481.383,03 3.879.713,58 7.392.349,96 24.489.201,51
2039 4.497.106,84 5.323.225,36 9.820.332,20 3.512.021,98 3.935.012,31 7.497.715,37 24.765.081,86
2040 4.557.600,00 5.394.831,12 9.952.431,12 3.540.951,40 3.987.202,03 7.597.156,91 25.077.741,46
TOTAL 117.007.163,47 138.501.379,35 255.508.542,79 83.433.059,11 87.764.243,95 167.224.717,09 593.930.562,94
VPL 31.369.097,36 37.131.600,53 68.500.697,89 17.269.383,52 17.470.480,53 33.288.000,12 136.528.562,06
Custeio 2 (R$)
Ano SubTotal Manutenção de Hidrômetros Repavimentação Consultoria DespesasBancárias Despesas comPromoção SubTotal
2011 6.964.681,14 517.104,00 232.888,32 931.294,00 1.418.558,40 143.185,25 10.207.711,11
2012 7.036.840,17 531.510,00 237.726,72 931.294,00 1.458.129,60 139.143,94 10.334.644,43
2013 7.109.360,64 543.354,00 242.618,88 931.294,00 1.490.630,40 105.403,11 10.422.661,03
2014 7.139.773,35 549.822,00 246.382,08 931.294,00 1.508.256,00 73.566,81 10.449.094,24
2015 18.842.445,26 556.206,00 250.145,28 931.294,00 1.525.737,60 86.181,43 22.192.009,57
2016 19.061.601,18 562.464,00 254.983,68 931.294,00 1.543.003,20 83.685,22 22.437.031,28
2017 19.283.593,61 568.680,00 259.822,08 931.294,00 1.560.124,80 86.126,93 22.689.641,42
2018 19.500.287,31 574.854,00 264.768,00 931.294,00 1.577.016,00 88.412,99 22.936.632,30
2019 19.765.255,46 580.944,00 269.660,16 931.294,00 1.593.705,60 90.922,12 23.231.781,34
2020 19.982.430,48 586.866,00 274.659,84 931.294,00 1.610.179,20 87.432,07 23.472.861,59
2021 20.229.646,88 592.914,00 279.283,20 931.294,00 1.626.624,00 89.357,00 23.749.119,08
2022 20.483.368,19 598.920,00 283.960,32 931.294,00 1.643.097,60 91.635,21 24.032.275,32
2023 20.660.685,08 604.968,00 286.594,56 931.294,00 1.659.556,80 93.358,45 24.236.456,89
2024 20.834.638,96 610.890,00 289.121,28 931.294,00 1.675.972,80 88.479,49 24.430.396,53
2025 21.146.064,27 616.896,00 291.755,52 931.294,00 1.692.374,40 90.002,68 24.768.386,87
2026 21.324.905,44 622.902,00 294.282,24 931.294,00 1.708.761,60 91.602,22 24.973.747,50
2027 21.588.594,00 628.866,00 296.862,72 931.294,00 1.725.120,00 86.303,65 25.257.040,37
2028 21.770.596,70 634.746,00 299.443,20 931.294,00 1.741.464,00 87.795,21 25.465.339,11
2029 21.990.834,76 640.710,00 302.023,68 931.294,00 1.757.750,40 89.106,05 25.711.718,89
2030 22.166.440,17 646.590,00 304.604,16 931.294,00 1.773.993,60 90.371,62 25.913.293,55
2031 22.347.003,98 652.638,00 307.184,64 931.294,00 1.790.380,80 84.829,80 26.113.331,22
2032 22.542.344,88 658.644,00 311.109,12 931.294,00 1.806.912,00 86.219,61 26.336.523,61
2033 22.990.035,08 664.734,00 316.753,92 931.294,00 1.823.558,40 88.496,94 26.814.872,34
2034 23.247.630,03 670.866,00 322.506,24 931.294,00 1.840.363,20 90.436,36 27.103.095,83
2035 23.555.114,12 676.998,00 328.366,08 931.294,00 1.857.283,20 92.597,83 27.441.653,23
2036 23.860.431,38 683.256,00 334.279,68 931.294,00 1.874.361,60 94.565,53 27.778.188,19
2037 24.173.935,59 689.556,00 340.354,56 931.294,00 1.891.569,60 96.837,47 28.123.547,22
2038 24.489.201,51 695.898,00 346.536,96 931.294,00 1.908.921,60 99.154,49 28.471.006,56
2039 24.765.081,86 702.282,00 352.826,88 931.294,00 1.926.417,60 101.844,98 28.779.747,32
2040 25.077.741,46 708.666,00 359.224,32 931.294,00 1.944.043,20 103.986,87 29.124.955,85
TOTAL 593.930.562,94 18.573.744,00 8.780.728,32 27.938.820,00 50.953.867,20 2.821.041,33 702.998.763,79
VPL 136.528.562,06 5.012.939,22 2.310.782,66 8.096.476,86 13.752.166,00 863.497,87 166.564.424,68
Custeio3(R$)
DespesaEsgoto
Despesas Despesascom Outras Despesas(% DespesaGerenciam.Obras- Juros- Tx.Risco- Tx.Adm.-
Ano SubTotal Tratadopor SubTotal
comSeguros Aluguel sobreRH+PQ+EE) Esgoto(R$) Financiamentos Financiamentos Financiamentos
3os(R$)
2011 10.207.711,11 89.815,20 2.880.969,72 2.367.991,59 756.315,70 170.422,78 0,00 0,00 0,00 16.473.226,10
2012 10.334.644,43 504.234,68 2.880.969,72 2.392.525,66 823.961,65 1.413.564,29 1.733.337,01 945.456,60 433.334,24 21.462.028,28
2013 10.422.661,03 581.235,13 2.880.969,72 2.417.182,62 893.731,02 1.645.598,76 5.859.245,32 1.133.137,68 1.464.811,39 27.298.572,67
2014 10.449.094,24 444.788,71 2.880.969,72 2.427.522,94 961.608,49 1.270.717,58 9.415.795,05 600.773,52 2.353.948,79 30.805.219,04
2015 22.192.009,57 145.252,17 2.880.969,72 4.620.725,20 298.677,40 373.052,44 11.063.805,49 188.909,76 2.765.951,44 44.529.353,19
2016 22.437.031,28 30.725,01 2.880.969,72 4.660.528,06 304.483,02 0,00 9.206.351,53 0,00 2.832.816,11 42.352.904,73
2017 22.689.641,42 30.622,02 2.880.969,72 4.700.763,51 310.377,60 0,00 8.940.278,29 0,00 2.750.944,76 42.303.597,32
2018 22.936.632,30 30.426,53 2.880.969,72 4.740.190,86 316.106,01 0,00 8.650.686,51 0,00 2.661.836,72 42.216.848,65
2019 23.231.781,34 30.287,40 2.880.969,72 4.795.112,51 321.988,13 0,00 8.335.497,52 0,00 2.564.852,32 42.160.488,94
2020 23.472.861,59 30.168,72 2.880.969,72 4.834.647,15 327.725,97 0,00 7.992.448,66 0,00 2.459.295,39 41.998.117,20
2021 23.749.119,08 28.232,90 2.880.969,72 4.878.763,34 334.405,90 0,00 7.619.077,48 0,00 2.344.408,16 41.834.976,58
2022 24.032.275,32 28.046,65 2.880.969,72 4.923.871,59 341.289,82 0,00 7.212.703,59 0,00 2.219.365,98 41.638.522,67
2023 24.236.456,89 9.918,29 2.880.969,72 4.957.327,54 345.777,71 0,00 6.770.409,98 0,00 2.083.271,20 41.284.131,33
2024 24.430.396,53 9.533,35 2.880.969,72 4.990.270,61 350.160,13 0,00 6.289.021,59 0,00 1.935.146,86 40.885.498,79
2025 24.768.386,87 9.190,55 2.880.969,72 5.069.185,24 354.671,13 0,00 5.765.082,94 0,00 1.773.929,66 40.621.416,11
2026 24.973.747,50 8.791,93 2.880.969,72 5.102.975,31 359.189,82 0,00 5.194.832,84 0,00 1.598.462,36 40.118.969,48
2027 25.257.040,37 8.445,56 2.880.969,72 5.166.511,54 363.558,30 0,00 4.574.177,80 0,00 1.407.485,34 39.658.188,63
2028 25.465.339,11 8.095,29 2.880.969,72 5.200.851,54 368.164,80 0,00 3.898.662,52 0,00 1.199.627,67 39.021.710,65
2029 25.711.718,89 7.735,51 2.880.969,72 5.249.493,62 372.553,51 0,00 3.163.437,78 0,00 973.397,31 38.359.306,34
2030 25.913.293,55 7.380,60 2.880.969,72 5.282.891,87 376.953,72 0,00 2.363.225,90 0,00 727.170,18 37.551.885,54
2031 26.113.331,22 7.091,78 2.880.969,72 5.317.046,30 381.509,43 0,00 1.492.282,59 0,00 459.178,86 36.651.409,90
2032 26.336.523,61 8.014,36 2.880.969,72 5.353.454,37 386.528,54 0,00 544.423,97 0,00 167.499,59 35.677.414,16
2033 26.814.872,34 23.767,20 2.880.969,72 5.471.379,86 392.263,75 0,00 0,00 0,00 0,00 35.583.252,87
2034 27.103.095,83 23.632,60 2.880.969,72 5.526.091,90 397.761,63 0,00 0,00 0,00 0,00 35.931.551,68
2035 27.441.653,23 23.556,48 2.880.969,72 5.597.154,39 403.361,85 0,00 0,00 0,00 0,00 36.346.695,67
2036 27.778.188,19 23.431,41 2.880.969,72 5.668.021,96 408.871,45 0,00 0,00 0,00 0,00 36.759.482,73
2037 28.123.547,22 23.383,44 2.880.969,72 5.740.273,64 414.615,12 0,00 0,00 0,00 0,00 37.182.789,14
2038 28.471.006,56 23.286,71 2.880.969,72 5.812.929,53 420.391,37 0,00 0,00 0,00 0,00 37.608.583,89
2039 28.779.747,32 23.202,25 2.880.969,72 5.870.904,61 426.383,34 0,00 0,00 0,00 0,00 37.981.207,24
2040 29.124.955,85 23.110,33 2.880.969,72 5.943.398,75 432.038,42 0,00 0,00 0,00 0,00 38.404.473,07
TOTAL 702.998.763,79 2.245.402,76 86.429.091,60 145.079.987,61 12.945.424,73 4.873.355,85 126.084.784,36 2.868.277,56 37.176.734,33 1.120.701.822,59
VPL 166.564.424,68 1.404.922,53 25.046.553,16 35.101.791,06 4.530.077,43 3.562.511,65 49.701.340,27 2.103.751,17 14.228.069,77 302.243.441,72
Custeio 4 (R$)
Outorga Uso Análise Reposição de Manutenção Financiamentos Taxa Sistema de CUSTEIOTOTAL CUSTEIOTOTAL
Ano Depreciação
da Água Laboratorias Difusores da ETE Anteriores Administração Regulação semDeprec. comDeprec.
2011 0,00 0,00 0,00 0,00 2.430.677,62 1.443.681,44 0,00 412.480,41 20.760.065,57 20.760.065,57
2012 0,00 0,00 0,00 0,00 2.430.677,62 1.505.506,67 113.819,34 430.144,76 25.828.357,33 25.942.176,67
2013 0,00 0,00 0,00 0,00 2.430.677,62 1.547.923,96 527.734,60 442.263,99 31.719.438,24 32.247.172,84
2014 0,00 0,00 0,00 0,00 2.430.677,62 1.587.950,91 1.571.854,53 453.700,26 35.277.547,83 36.849.402,36
2015 78.963,77 56.640,00 0,00 0,00 2.430.677,62 1.870.837,71 2.310.967,45 534.525,06 49.500.997,35 51.811.964,80
2016 80.498,86 56.640,00 402.264,00 1.501.224,34 2.430.677,62 1.921.000,38 6.880.328,56 548.857,25 49.294.067,18 56.174.395,74
2017 82.057,23 56.640,00 402.264,00 1.530.286,49 1.422.699,48 1.976.451,13 7.008.349,42 564.700,32 48.338.695,97 55.347.045,39
2018 83.571,94 56.640,00 402.264,00 1.558.534,31 1.422.699,48 2.027.460,28 7.141.488,62 579.274,36 48.347.293,02 55.488.781,64
2019 85.127,40 56.640,00 402.264,00 1.587.542,17 1.422.699,48 2.084.497,82 7.279.791,04 595.570,80 48.394.830,61 55.674.621,65
2020 86.644,05 56.640,00 402.264,00 1.615.826,18 1.422.699,48 2.138.431,09 7.424.016,76 610.980,31 48.331.602,31 55.755.619,07
2021 88.410,08 56.640,00 402.264,00 1.648.760,86 1.422.699,48 2.187.633,20 7.574.860,38 625.038,06 48.266.422,26 55.841.282,64
2022 90.230,45 56.640,00 402.264,00 1.682.708,92 0,00 2.243.268,26 7.723.454,57 640.933,79 46.754.568,09 54.478.022,66
2023 91.416,21 56.640,00 402.264,00 1.704.822,21 0,00 2.282.874,51 7.879.269,29 652.249,86 46.474.398,12 54.353.667,41
2024 92.574,80 56.640,00 402.264,00 1.726.428,81 0,00 2.318.155,93 7.937.612,18 662.330,27 46.143.892,60 54.081.504,78
2025 93.767,35 56.640,00 402.264,00 1.748.668,77 0,00 2.358.759,36 7.997.195,66 673.931,25 45.955.446,84 53.952.642,50
2026 94.962,82 56.640,00 402.264,00 1.770.963,01 0,00 2.399.676,54 8.058.465,99 685.621,87 45.529.097,72 53.587.563,71
2027 96.117,53 56.640,00 402.264,00 1.792.497,23 0,00 2.434.820,23 8.121.265,46 695.662,92 45.136.190,54 53.257.456,00
2028 97.335,31 56.640,00 402.264,00 1.815.207,68 0,00 2.477.663,63 8.186.231,31 707.903,89 44.578.725,16 52.764.956,47
2029 98.495,85 56.640,00 402.264,00 1.836.850,47 0,00 2.513.796,94 8.253.692,06 718.227,70 43.985.581,30 52.239.273,36
2030 99.659,29 56.640,00 402.264,00 1.858.547,55 0,00 2.550.468,35 8.324.014,86 728.705,24 43.248.169,97 51.572.184,83
2031 100.863,49 56.640,00 402.264,00 1.881.004,66 0,00 2.592.504,63 8.397.820,81 740.715,61 42.425.402,29 50.823.223,10
2032 102.189,95 56.640,00 402.264,00 1.905.741,87 0,00 2.635.726,73 8.476.618,37 753.064,78 41.533.041,48 50.009.659,85
2033 103.706,60 56.640,00 402.264,00 1.934.025,88 0,00 2.703.469,66 8.576.797,88 772.419,90 41.555.778,91 50.132.576,79
2034 105.160,18 56.640,00 402.264,00 1.961.133,66 0,00 2.762.118,17 8.916.329,34 789.176,62 42.008.044,30 50.924.373,64
2035 106.640,92 56.640,00 402.264,00 1.988.748,12 0,00 2.826.436,65 9.310.205,94 807.553,33 42.534.978,69 51.845.184,63
2036 108.097,41 56.640,00 402.264,00 2.015.910,19 0,00 2.886.050,37 9.781.335,53 824.585,82 43.053.030,52 52.834.366,05
2037 109.616,00 56.640,00 402.264,00 2.044.230,40 0,00 2.955.456,04 10.367.120,78 844.416,01 43.595.411,59 53.962.532,37
2038 111.143,32 56.640,00 402.264,00 2.072.713,47 0,00 3.026.094,44 11.146.568,66 864.598,41 44.142.037,53 55.288.606,19
2039 112.726,93 56.640,00 402.264,00 2.102.246,10 0,00 3.104.673,29 12.310.903,95 887.049,51 44.646.807,07 56.957.711,02
2040 114.222,23 56.640,00 402.264,00 2.130.132,01 0,00 3.170.933,94 14.631.129,01 905.981,12 45.184.646,37 59.815.775,38
TOTAL 2.514.199,95 1.472.640,00 10.056.600,00 45.414.755,35 21.697.563,12 70.534.322,26 222.229.242,35 20.152.663,48 1.292.544.566,76 1.514.773.809,11
VPL 500.479,87 316.693,89 2.010.473,46 8.459.542,17 13.094.295,80 17.151.160,24 42.053.818,26 4.900.331,49 348.676.418,64 390.730.236,90
InvestimentosEsgoto (R$)
Plano de Obras Ligações Rede Coletora RenovaçãoRede e Lig. Investimento TOTAL Investimento Financiável Empréstimo Inv.Rec.Próprios
Ano
Esgoto Esg.(CV+DR) (DR+CV) Esgoto Esgoto Esgoto Esgoto Esgoto
2011 5.680.759,44 475.001,36 2.401.145,39 424.614,00 8.981.520,19 7.609.529,17 0,00 8.981.520,19
2012 47.118.809,76 481.899,72 2.398.144,21 424.614,00 50.423.467,69 49.123.607,44 47.272.827,60 3.150.640,09
2013 54.853.291,92 481.406,98 2.364.199,77 424.614,00 58.123.512,67 56.883.352,59 56.656.886,04 1.466.626,63
2014 42.357.252,60 278.398,10 1.418.606,69 424.614,00 44.478.871,39 43.320.675,92 30.038.674,44 14.440.196,95
2015 12.435.081,36 276.427,14 1.389.094,49 424.614,00 14.525.216,99 13.425.098,72 9.445.487,28 5.079.729,71
2016 0,00 463.668,34 2.184.218,24 424.614,00 3.072.500,58 2.024.422,21 0,00 3.072.500,58
2017 0,00 467.610,26 2.169.977,35 424.614,00 3.062.201,61 2.073.352,65 0,00 3.062.201,61
2018 0,00 470.566,70 2.147.472,30 424.614,00 3.042.653,00 2.115.758,94 0,00 3.042.653,00
2019 0,00 474.015,88 2.130.110,43 424.614,00 3.028.740,31 2.159.479,74 0,00 3.028.740,31
2020 0,00 477.957,80 2.114.300,65 424.614,00 3.016.872,45 2.204.433,91 0,00 3.016.872,45
2021 0,00 448.393,40 1.950.282,22 424.614,00 2.823.289,62 2.112.781,80 0,00 2.823.289,62
2022 0,00 450.857,10 1.929.194,00 424.614,00 2.804.665,10 2.139.148,16 0,00 2.804.665,10
2023 0,00 94.113,34 473.101,92 424.614,00 991.829,26 424.614,00 0,00 991.829,26
2024 0,00 88.693,20 440.028,27 424.614,00 953.335,47 424.614,00 0,00 953.335,47
2025 0,00 83.273,06 411.167,89 424.614,00 919.054,95 424.614,00 0,00 919.054,95
2026 0,00 77.360,18 377.218,39 424.614,00 879.192,57 424.614,00 0,00 879.192,57
2027 0,00 72.432,78 347.509,21 424.614,00 844.555,99 424.614,00 0,00 844.555,99
2028 0,00 66.519,90 318.395,07 424.614,00 809.528,97 424.614,00 0,00 809.528,97
2029 0,00 61.099,76 287.837,06 424.614,00 773.550,82 424.614,00 0,00 773.550,82
2030 0,00 55.679,62 257.765,91 424.614,00 738.059,53 424.614,00 0,00 738.059,53
2031 0,00 50.752,22 233.811,78 424.614,00 709.178,00 424.614,00 0,00 709.178,00
2032 0,00 67.505,38 309.316,72 424.614,00 801.436,10 424.614,00 0,00 801.436,10
2033 0,00 427.698,32 1.524.407,90 424.614,00 2.376.720,22 2.075.516,17 0,00 2.376.720,22
2034 0,00 431.640,24 1.507.005,38 424.614,00 2.363.259,62 2.104.866,60 0,00 2.363.259,62
2035 0,00 437.060,38 1.493.973,53 424.614,00 2.355.647,91 2.139.372,27 0,00 2.355.647,91
2036 0,00 441.495,04 1.477.031,93 424.614,00 2.343.140,97 2.170.389,87 0,00 2.343.140,97
2037 0,00 447.900,66 1.465.828,96 424.614,00 2.338.343,62 2.206.295,95 0,00 2.338.343,62
2038 0,00 454.306,28 1.449.750,30 424.614,00 2.328.670,58 2.242.755,51 0,00 2.328.670,58
2039 0,00 460.219,16 1.435.391,89 424.614,00 2.320.225,05 2.275.646,94 0,00 2.320.225,05
2040 0,00 466.132,04 1.420.286,56 424.614,00 2.311.032,60 2.309.038,50 0,00 2.311.032,60
TOTAL 162.445.195,08 9.530.084,34 39.826.574,41 12.738.420,00 224.540.273,83 206.961.663,06 143.413.875,36 81.126.398,47
VPL 118.750.388,43 3.176.988,58 14.873.369,78 3.691.506,04 140.492.252,84 132.563.247,71 105.187.556,37 35.304.696,46
Impostos (R$)
Resultado Contribuição Imposto de Despesas(Pessoa
Ano Arrecadação Depreciação Base IR PIS COFINS Imposto TOTAL
Operacional Social Renda Jurídica)
2011 34.091.725,20 0,00 30.692.616,17 893.929,52 9.932.550,22 2.459.137,56 267.808,59 3.131.300,44 46.719,54 6.752.176,11
2012 40.924.689,08 113.819,34 37.389.258,41 1.030.237,32 11.447.081,36 2.837.770,34 278.549,08 3.256.881,58 160.771,14 7.403.438,32
2013 42.161.245,08 527.734,60 38.559.997,96 568.154,23 6.312.824,75 1.554.206,19 283.734,62 3.317.512,50 574.918,66 5.723.607,54
2014 43.274.594,89 1.571.854,53 39.665.157,58 253.417,93 2.815.754,83 679.938,71 284.379,91 3.325.057,40 1.619.270,85 4.542.793,95
2015 50.694.956,41 2.310.967,45 46.711.597,01 0,00 -5.100.367,39 0,00 313.840,44 3.669.518,96 5.169.361,67 3.983.359,40
2016 52.303.261,74 6.880.328,56 48.581.083,75 0,00 -7.593.312,17 0,00 293.262,51 3.428.915,48 9.768.416,12 3.722.177,99
2017 53.829.328,17 7.008.349,42 49.989.493,50 0,00 -5.357.551,68 0,00 302.532,43 3.537.302,24 9.926.581,72 3.839.834,67
2018 55.258.118,01 7.141.488,62 51.311.448,86 0,00 -4.177.333,05 0,00 310.949,69 3.635.719,47 10.089.022,42 3.946.669,16
2019 56.826.325,67 7.279.791,04 52.759.102,56 0,00 -2.915.519,06 0,00 320.447,88 3.746.775,23 10.257.406,39 4.067.223,11
2020 58.288.047,47 7.424.016,76 54.108.015,87 0,00 -1.647.603,51 0,00 329.335,82 3.850.695,78 10.430.981,45 4.180.031,60
2021 59.571.336,58 7.574.860,38 55.290.588,91 0,00 -550.693,29 0,00 337.271,03 3.943.476,64 10.615.955,15 4.280.747,67
2022 61.090.139,14 7.723.454,57 56.693.411,84 199.385,06 2.215.389,56 529.847,39 346.408,82 4.050.318,49 10.799.714,60 5.125.959,76
2023 62.238.966,37 7.879.269,29 57.763.634,22 306.897,05 3.409.967,21 828.491,80 352.601,93 4.122.730,22 10.978.535,71 5.610.721,00
2024 63.199.639,22 7.937.612,18 58.647.810,88 410.967,51 4.566.305,69 1.117.576,42 358.628,90 4.193.199,44 11.059.349,80 6.080.372,27
2025 64.287.625,47 7.997.195,66 59.646.912,38 512.484,30 5.694.270,00 1.399.567,50 365.631,94 4.275.081,15 11.142.056,96 6.552.764,89
2026 65.430.157,55 8.058.465,99 60.699.962,56 640.115,88 7.112.398,68 1.754.099,67 372.682,03 4.357.512,96 11.226.489,97 7.124.410,54
2027 66.387.423,37 8.121.265,46 61.581.418,68 749.156,62 8.323.962,44 2.056.990,61 378.654,92 4.427.349,77 11.311.689,88 7.612.151,92
2028 67.534.774,26 8.186.231,31 62.635.088,92 888.311,92 9.870.132,44 2.443.533,11 386.035,81 4.513.649,53 11.400.264,01 8.231.530,37
2029 68.543.112,77 8.253.692,06 63.565.678,06 1.019.376,45 11.326.405,03 2.807.601,26 392.161,52 4.585.273,18 11.490.227,88 8.804.412,41
2030 69.516.631,48 8.324.014,86 64.460.419,98 1.159.941,15 12.888.234,97 3.198.058,74 398.368,18 4.657.843,32 11.583.112,15 9.414.211,39
2031 70.691.498,73 8.397.820,81 65.544.217,12 1.324.889,48 14.720.994,18 3.656.248,54 405.543,40 4.741.738,21 11.680.268,64 10.128.419,63
2032 71.849.678,11 8.476.618,37 66.609.137,07 1.493.952,93 16.599.477,03 4.125.869,26 412.891,11 4.827.649,93 11.784.768,34 10.860.363,23
2033 73.747.446,60 8.576.797,88 68.357.910,81 1.640.280,10 18.225.334,49 4.532.333,62 424.630,09 4.964.905,69 11.914.283,88 11.562.149,50
2034 75.363.630,62 8.916.329,34 69.866.184,12 1.704.762,93 18.941.810,31 4.711.452,58 433.132,15 5.064.314,35 12.281.947,01 11.913.662,01
2035 77.164.861,17 9.310.205,94 71.550.665,36 1.773.493,27 19.705.480,75 4.902.370,19 442.330,58 5.171.865,23 12.704.474,61 12.290.059,27
2036 78.804.608,25 9.781.335,53 73.091.088,35 1.823.104,97 20.256.721,91 5.040.180,48 450.156,11 5.263.363,78 13.203.795,34 12.576.805,34
2037 80.697.891,69 10.367.120,78 74.871.523,76 1.881.809,26 20.908.991,81 5.203.247,95 459.047,17 5.367.320,75 13.818.959,54 12.911.425,13
2038 82.628.739,51 11.146.568,66 76.702.608,62 1.927.260,20 21.414.002,23 5.329.500,56 466.907,28 5.459.223,60 14.627.951,69 13.182.891,64
2039 84.870.815,81 12.310.903,95 78.858.048,74 1.971.030,40 21.900.337,76 5.451.084,44 473.733,16 5.539.033,91 15.822.925,93 13.434.881,91
2040 86.655.728,92 14.631.129,01 80.680.581,27 1.877.832,55 20.864.806,14 5.192.201,53 470.769,21 5.504.378,44 18.172.080,41 13.045.181,73
TOTAL 1.917.926.997,34 222.229.242,35 1.776.884.663,32 26.050.791,03 262.110.853,64 71.811.308,45 11.112.426,31 129.929.907,67 305.662.301,46 238.904.433,46
VPL 462.462.815,52 42.053.818,26 426.929.244,83 4.461.607,95 36.199.007,04 12.259.202,09 2.799.614,66 32.733.956,02 59.323.201,78 52.254.380,72
Faturamento
Arrecadação
Custeio
Investimento
Imposto
FluxodeCaixa
FaturamentoEsgoto(R$)
Fat.ESGOTOCat. Fat.ESGOTOCat. Fat.ESGOTOCat. Fat.ESGOTOCat. Fat.ESGOTOCat.En Fat.ESGOTOCat.Gra Fatur
Ano Residencial Comercial Industrial Público tidadesAssistenc ndesConsumidores E
2011 26.269.205,04 7.126.957,08 2.724.208,08 4.207.448,16 77.955,84 1.369.262,52 41.7
2012 26.837.999,04 7.721.659,56 2.973.089,16 4.326.120,84 77.628,00 1.621.758,24 43.5
2013 27.395.356,08 7.885.619,28 3.145.947,72 4.388.181,00 77.300,16 1.892.328,36 44.7
2014 27.834.081,60 8.012.472,84 3.299.423,52 4.446.490,56 76.972,32 2.279.836,20 45.9
2015 35.428.987,80 8.139.736,44 3.456.568,68 4.506.783,96 95.963,04 2.487.691,80 54.1
2016 36.127.105,80 8.298.614,52 3.632.392,32 4.591.608,00 111.216,84 2.812.482,24 55.5
2017 36.826.029,48 8.454.539,16 3.830.547,24 4.675.612,56 110.740,68 3.281.324,64 57.1
2018 37.514.734,32 8.613.478,56 4.029.429,72 4.730.057,16 110.263,68 3.651.303,84 58.6
2019 38.208.318,00 8.766.953,16 4.230.693,12 4.785.965,04 125.255,28 4.183.406,64 60.3
2020 38.900.924,76 8.922.989,16 4.450.298,64 4.864.274,52 124.713,36 4.598.571,84 61.8
2021 39.866.856,24 9.137.884,44 4.561.252,92 4.995.829,20 124.713,36 4.598.571,84 63.2
2022 40.847.327,64 9.365.694,12 4.674.630,00 5.128.073,16 124.713,36 4.754.117,52 64.8
2023 41.533.005,96 9.524.570,04 4.743.443,64 5.207.376,96 124.713,36 4.907.203,92 66.0
2024 42.223.801,80 9.687.307,92 4.831.929,24 5.285.991,48 124.713,36 4.907.203,92 67.0
2025 42.918.597,36 9.836.694,00 4.903.165,68 5.390.598,12 124.713,36 5.061.785,28 68.2
2026 43.618.612,44 10.000.174,92 4.991.651,28 5.469.212,64 124.713,36 5.214.871,68 69.4
2027 44.323.660,92 10.163.655,84 5.060.464,92 5.548.516,44 124.713,36 5.214.871,68 70.4
2028 45.036.608,04 10.328.477,52 5.148.950,52 5.652.433,80 140.864,76 5.367.958,08 71.6
2029 45.750.553,56 10.491.375,72 5.238.451,32 5.731.366,08 140.864,76 5.367.958,08 72.7
2030 46.469.007,12 10.655.971,20 5.309.304,60 5.838.307,20 140.864,76 5.367.958,08 73.7
2031 47.196.035,52 10.824.428,64 5.398.173,36 5.916.921,72 140.864,76 5.521.044,48 74.9
2032 47.931.554,64 10.992.077,16 5.487.674,16 6.021.528,36 140.864,76 5.674.130,88 76.2
2033 48.590.185,44 11.139.440,64 5.733.259,32 6.094.528,68 155.583,96 6.495.123,96 78.2
2034 49.264.569,72 11.295.760,56 5.997.706,56 6.165.922,68 154.902,60 7.028.013,72 79.9
2035 49.927.807,80 11.442.460,80 6.265.896,00 6.209.316,96 154.220,04 7.759.180,56 81.7
2036 50.615.362,80 11.598.678,48 6.534.500,40 6.254.764,92 153.538,68 8.337.261,24 83.4
2037 51.291.397,20 11.745.903,60 6.844.647,96 6.322.812,24 152.856,12 9.135.377,28 85.4
2038 51.965.914,32 11.902.008,00 7.137.512,76 6.414.489,12 152.174,76 9.966.528,96 87.5
2039 52.654.845,24 12.058.822,68 7.451.717,88 6.431.688,12 166.434,48 11.049.954,36 89.8
2040 53.351.442,48 12.215.002,92 7.767.995,16 6.495.120,84 165.686,04 11.736.841,08 91.7
TOTAL 1.266.719.888,16 296.349.408,96 149.854.925,88 162.097.340,52 3.820.723,20 161.643.922,92 2.040
VPL 311.578.565,24 75.983.920,10 34.818.539,81 42.064.531,84 927.157,93 30.810.950,69 496.1
PerfildeArrecadação
Ano Faturamento TOTAL(R$) Arrecadação TOTAL(R$) Perda de Faturamento (R$) Índice Arrecadação
2011 43.446.038,19 35.909.049,14 1.949.233,48 82,65
2012 45.300.585,03 43.099.937,47 2.027.114,09 95,14
2013 46.576.121,90 44.401.286,68 2.077.585,72 95,33
2014 47.787.248,12 45.579.867,39 2.120.309,34 95,38
2015 56.280.360,99 53.377.648,93 2.534.239,02 94,84
2016 57.796.356,51 55.076.695,89 2.593.654,22 95,29
2017 59.465.945,51 56.685.101,98 2.655.019,79 95,32
2018 60.995.237,97 58.184.781,15 2.714.507,46 95,39
2019 62.712.614,89 59.837.172,14 2.776.855,88 95,41
2020 64.336.243,17 61.377.345,78 2.838.298,30 95,40
2021 65.816.512,32 62.728.646,82 2.907.049,57 95,31
2022 67.490.338,03 64.327.951,64 2.979.229,27 95,31
2023 68.681.926,44 65.537.677,51 3.029.513,09 95,42
2024 69.743.385,63 66.549.259,11 3.079.441,47 95,42
2025 70.964.975,95 67.694.914,19 3.130.153,46 95,39
2026 72.196.005,77 68.898.010,50 3.182.436,92 95,43
2027 73.253.318,49 69.906.001,99 3.232.130,40 95,43
2028 74.542.304,43 71.114.172,22 3.286.299,55 95,40
2029 75.629.392,30 72.175.946,86 3.337.496,65 95,43
2030 76.732.669,48 73.201.052,30 3.388.382,86 95,40
2031 77.997.367,22 74.438.196,61 3.442.349,71 95,44
2032 79.297.743,16 75.657.766,04 3.497.060,79 95,41
2033 81.336.446,88 77.656.645,37 3.563.236,24 95,48
2034 83.103.150,87 79.360.591,82 3.627.400,09 95,50
2035 85.029.237,45 81.249.154,32 3.692.721,97 95,55
2036 86.833.870,78 82.985.609,91 3.758.012,49 95,57
2037 88.912.714,18 84.971.233,51 3.827.308,13 95,57
2038 91.040.173,04 87.006.086,11 3.896.767,93 95,57
2039 93.406.001,27 89.368.689,04 3.971.034,36 95,68
2040 95.401.372,06 91.249.949,31 4.040.790,13 95,65
TOTAL 2.122.105.658,03 2.019.606.441,73 93.155.632,38 -
VPL 516.031.012,24 486.997.952,26 22.886.531,32 -
Custeio 1 (R$)
Ano Salário Direto Benefícios e LeisSociais RHTotal Energia Elétrica Produtos Químicos Transporte e
2011 3.168.000,00 3.749.961,60 6.917.961,60 46.719,54 0,00
2012 3.200.938,03 3.788.950,34 6.989.888,37 46.951,80 0,00
2013 3.234.041,57 3.828.135,01 7.062.176,58 47.184,06 0,00
2014 3.247.862,36 3.844.494,67 7.092.357,03 47.416,32 0,00
2015 3.652.303,88 4.323.232,10 7.975.535,99 2.858.394,22 2.756.438,03
2016 3.667.779,85 4.341.551,01 8.009.330,86 2.888.087,56 2.810.017,05
2017 3.683.255,82 4.359.869,92 8.043.125,74 2.918.232,30 2.864.416,99
2018 3.698.731,79 4.378.188,82 8.076.920,62 2.947.533,80 2.917.283,41
2019 3.734.069,84 4.420.018,47 8.154.088,30 2.977.615,35 2.971.568,43
2020 3.749.628,57 4.438.435,33 8.188.063,90 3.006.964,69 3.024.521,85
2021 3.765.187,30 4.456.852,20 8.222.039,50 3.041.094,77 3.086.169,68
2022 3.780.746,03 4.475.269,07 8.256.015,10 3.076.260,03 3.149.700,13
2023 3.796.304,76 4.493.685,94 8.289.990,69 3.099.266,42 3.191.118,01
2024 3.811.863,48 4.512.102,81 8.323.966,29 3.121.737,62 3.231.562,59
2025 3.888.498,10 4.602.815,20 8.491.313,30 3.144.861,30 3.273.193,76
2026 3.904.305,11 4.621.525,96 8.525.831,06 3.168.023,98 3.314.895,88
2027 3.961.160,41 4.688.825,58 8.649.985,99 3.190.424,42 3.355.211,77
2028 3.977.132,94 4.707.732,26 8.684.865,19 3.214.032,70 3.397.724,27
Custeio 2 (R$)
Manutenção de
Ano SubTotal Hidrômetros Repavimentação Consultoria DespesasBancárias
Custeio 4 (R$)
Outorga Uso Análise Reposição de Manutenção Financiamentos Taxa Sistem
Ano da Água Laboratorias Difusores da ETE Anteriores Administração Depreciação Regul
2011 0,00 0,00 0,00 0,00 2.430.677,62 1.520.611,34 0,00 434.46
2012 0,00 0,00 0,00 0,00 2.430.677,62 1.585.520,48 113.819,34 453.00
2013 0,00 0,00 0,00 0,00 2.430.677,62 1.630.164,27 527.734,60 465.76
2014 0,00 0,00 0,00 0,00 2.430.677,62 1.672.553,68 1.571.854,53 477.87
2015 78.963,77 56.640,00 0,00 0,00 2.430.677,62 1.969.812,63 2.310.967,45 562.80
2016 80.498,86 56.640,00 402.264,00 1.501.224,34 2.430.677,62 2.022.872,48 6.880.328,56 577.96
2017 82.057,23 56.640,00 402.264,00 1.530.286,49 1.422.699,48 2.081.308,09 7.008.349,42 594.65
2018 83.571,94 56.640,00 402.264,00 1.558.534,31 1.422.699,48 2.134.833,33 7.141.488,62 609.95
2019 85.127,40 56.640,00 402.264,00 1.587.542,17 1.422.699,48 2.194.941,52 7.279.791,04 627.12
2020 86.644,05 56.640,00 402.264,00 1.615.826,18 1.422.699,48 2.251.768,51 7.424.016,76 643.36
2021 88.410,08 56.640,00 402.264,00 1.648.760,86 1.422.699,48 2.303.577,93 7.574.860,38 658.16
2022 90.230,45 56.640,00 402.264,00 1.682.708,92 0,00 2.362.161,83 7.723.454,57 674.90
2023 91.416,21 56.640,00 402.264,00 1.704.822,21 0,00 2.403.867,43 7.879.269,29 686.81
2024 92.574,80 56.640,00 402.264,00 1.726.428,81 0,00 2.441.018,50 7.937.612,18 697.43
2025 93.767,35 56.640,00 402.264,00 1.748.668,77 0,00 2.483.774,16 7.997.195,66 709.64
2026 94.962,82 56.640,00 402.264,00 1.770.963,01 0,00 2.526.860,20 8.058.465,99 721.96
2027 96.117,53 56.640,00 402.264,00 1.792.497,23 0,00 2.563.866,15 8.121.265,46 732.53
2028 97.335,31 56.640,00 402.264,00 1.815.207,68 0,00 2.608.980,66 8.186.231,31 745.42
2029 98.495,85 56.640,00 402.264,00 1.836.850,47 0,00 2.647.028,73 8.253.692,06 756.29
2030 99.659,29 56.640,00 402.264,00 1.858.547,55 0,00 2.685.643,43 8.324.014,86 767.32
2031 100.863,49 56.640,00 402.264,00 1.881.004,66 0,00 2.729.907,85 8.397.820,81 779.97
2032 102.189,95 56.640,00 402.264,00 1.905.741,87 0,00 2.775.421,01 8.476.618,37 792.97
2033 103.706,60 56.640,00 402.264,00 1.934.025,88 0,00 2.846.775,64 8.576.797,88 813.36
2034 105.160,18 56.640,00 402.264,00 1.961.133,66 0,00 2.908.610,28 8.916.329,34 831.03
2035 106.640,92 56.640,00 402.264,00 1.988.748,12 0,00 2.976.023,31 9.310.205,94 850.29
2036 108.097,41 56.640,00 402.264,00 2.015.910,19 0,00 3.039.185,48 9.781.335,53 868.33
2037 109.616,00 56.640,00 402.264,00 2.044.230,40 0,00 3.111.945,00 10.367.120,78 889.12
2038 111.143,32 56.640,00 402.264,00 2.072.713,47 0,00 3.186.406,06 11.146.568,66 910.40
2039 112.726,93 56.640,00 402.264,00 2.102.246,10 0,00 3.269.210,04 12.310.903,95 934.06
2040 114.222,23 56.640,00 402.264,00 2.130.132,01 0,00 3.339.048,02 14.631.129,01 954.01
TOTAL 2.514.199,95 1.472.640,00 10.056.600,00 45.414.755,35 21.697.563,12 74.273.698,04 222.229.242,35 21.221.0
VPL 500.479,87 316.693,89 2.010.473,46 8.459.542,17 13.094.295,80 18.061.085,43 42.053.818,26 5.160.3
InvestimentosEsgoto (R$)
Plano de Obras Ligações Esg.(CV+DR)- Rede Coletora (DR+CV) RenovaçãoRede e Investimento TOTAL Investimen
Ano Esgoto(R$) operador (R$) operador(R$) Lig. Esgoto(R$) Esgoto(R$) FinanciávelEsgo
2011 5.680.759,44 475.001,36 2.401.145,39 424.614,00 8.981.520,19 7.609.529,1
2012 47.118.809,76 481.899,72 2.398.144,21 424.614,00 50.423.467,69 49.123.607,
2013 54.853.291,92 481.406,98 2.364.199,77 424.614,00 58.123.512,67 56.883.352,
2014 42.357.252,60 278.398,10 1.418.606,69 424.614,00 44.478.871,39 43.320.675,
2015 12.435.081,36 276.427,14 1.389.094,49 424.614,00 14.525.216,99 13.425.098,
2016 0,00 463.668,34 2.184.218,24 424.614,00 3.072.500,58 2.024.422,2
8. DRENAGEM URBANA
6.1.2.a. Macrodrenagem
Mauá situa-se num sítio formado por morros, picos íngremes e por
profundos vales alagadiços. A drenagem natural é formada por dois cursos
d’água principais: rio Tamanduateí e o ribeirão Guaió. Além disso, o município é
drenado pelos córregos Taboão, Barroca, Capitão João e Corumbé, afluentes do
rio Tamanduateí; e pelos córregos Boa Vista, Bom Retiro e Comprido, afluentes
do ribeirão Guaió.
O processo de ocupação do município, ao longo dos anos, ocorreu de
forma desordenada e desprovida de planejamento urbano. Como resultado da
acentuada impermeabilização do solo, o aumento do escoamento superficial em
detrimento do volume infiltrado durante as tormentas contribuiu para a incidência
de enchentes. A ocupação das áreas de várzeas dos cursos d’água também
contribuiu para o surgimento de novas áreas inundáveis.
A RMSP sofre de maneira geral com as inundações pelo mesmo processo
histórico de ocupação do solo. De forma a minimizar os prejuízos e combater as
enchentes nos municípios da RMSP, através de uma abordagem integrada em
todas as principais sub- bacias da bacia hidrográfica do Alto Tietê, foi
elaborado em 1998 o Plano Diretor de Macrodrenagem da bacia do Alto
Tietê – PDMAT. O Plano visa complementar as necessárias obras de melhoria
hidráulica dos rios Tietê e Tamanduateí com um conjunto de soluções modulares,
por sub-bacias, que permitem a execução por etapas.
Com base nos estudos até então elaborados pelo Governo do Estado, por
meio do Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, a Região
Metropolitana de São Paulo possui, atualmente, 51 piscinões em operação e 2 em
construção (um pelo DAEE e outro pela Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos),
destinados ao armazenamento das águas das chuvas, principalmente as pesadas
chuvas do verão (DAEE, 2012).
Atualmente, no município de Mauá existem construídos sete reservatórios de
detenção (Error: Reference source not found). Juntas essas obras hidráulicas
totalizam volume de reservação superior a um milhão de metros cúbicos,
conforme apresentado no .
r
erio
sup
ateí
ndu
ma
Ta
do
ia
Bac
na
tos
pos
pro
se
nte
ste
exi
rios
ató
erv
Res
79:
ura
Fig
6.1.2.b. Microdrenagem
A área urbana conta com sarjeta e sarjetão nas ruas, sendo as principais
estruturas hidráulicas responsáveis pela coleta e destino das águas superficiais
provenientes das chuvas. Também foram observadas bocas de lobo, porém não
se tem bem definido para qual galeria são conduzidas as águas pluviais. O
município não dispõe de um cadastro para a verificação de quais áreas são
efetivamente atendidas, incluindo extensão de galerias, posição de poços-de-
visita e bocas-de-lobo, bem como, condições operacionais atualizadas.
Em relação aos terrenos mais altos e com maior declividade no perímetro
urbano, existe somente a drenagem superficial, pois não foram detectadas bocas-
de-lobo. Assim, o escoamento superficial direto proveniente das áreas urbanas
altas se encaminha naturalmente para as baixas aumentando o volume das águas
pluviais que passam por ali, contribuindo para o aparecimento de poças d’água e
de pequenas inundações na malha viária contribuindo com a sua deterioração
(Figura 86), além de comprometer a qualidade de vida da população local.
Método Racional: Para bacias que não são complexas e tenham até
2
2 km de área de drenagem e período de retorno menor ou igual a 50 anos. Este
método foi introduzidoem1889 e é largamente utilizadonosEstadosUnidos e em
outros países. Emborafreqüentemente esteja sujeito a críticas acadêmicas
por sua simplicidade, continua sendo bastante aceito, notadamente para as
obras de microdrenagem em bacias pouco complexas. O Método Racional
adequadamente aplicado conduz a resultados satisfatórios em projetos de
drenagem urbana que tenham estruturas hidráulicas como sarjetas, sarjetões,
bocas-de-lobo e galerias, ou ainda para estruturas hidráulicas projetadas em
pequenas áreas rurais.
O método pode ser apresentado sob a seguinte fórmula:
Q =166,67. C. A. i (eq. 1)
Onde:
Q = Vazão máxima oudeprojeto [Q] =l/s
C = Coeficientedeescoamentosuperficial,
funçãodousoeocupaçãodosolo
I = Intensidadedechuva [I] = mm/min
A = Áreadabacia decontribuição [A] =ha
isto é: 0,9
Qp0,278*C*I*A *k (eq. 2)
Onde:
Qp = vazãodepico decheia [Qp] =m3/s
Ci = coeficiente deescoamento superficial
I = intensidadedachuva [I] = mm/h
A = áreadabacia decontribuição [A] = km2
k = coeficiente dedistribuiçãoespacial dachuva
Sendo:
Q = Qb+Qp (eq.3)
Mas:
Qb=0,10.Qp
Logo:
Q =1,1.Qp (eq.4)
0,9
V=(0,278*C *i*tc*3600*A *k)*1,5 (eq.5)
Onde:
V = volumetotaldeescoamentosuperficial [m]
QP = vazãodepico decheia [m/s]
Qb = vazãodebase [m/s]
Q = vazãodeprojeto [m/s]
Usoe
Tempode Intensidade ocupaçãodosolo Vazão
Cod. Sub-bacia concentração de chuva UsoUrb. UsoUrb. máxima
(min) (mm/hora) denso disperso (m³/s)
(%) (%)
A CórregodoOratório 66,74 73,79 80 20 61,82
B RioTamanduateí 139,99 46,06 85 15 193,81
C CórregoItrapoã 48,38 88,28 0 100 23,94
D CórregodoTaboão 116,33 52,15 99 1 82,76
E CórregoCap.João 70,36 71,53 100 0 39,68
F CórregoCorumbé 42,49 94,42 11 89 47,61
G Tamanduateí1 65,37 74,68 53 47 90,68
H CórregodoMoinho 41,03 96,09 15 85 62,81
I RioGuaió² 91,28 61,00 10 90 78,24
Nota:
1–PorçãomontantedorioTamanduateí,antes daconfluênciacom ocórregoCorumbé.
2–Incluindoa bacia dos seus cursos d’águaformadores:córregoMoinhoecórrego SampaioVital.
6.3.2. Princípios
As estruturas de microdrenagem são responsáveis por coletar e dar o
destino adequado as águaspluviais em termos de ruas e quadras, enquanto que a
macrodrenagem responde pela solução em nível de bacia hidrográfica, ou seja,
quanto aos leitos de cursos d’água perenes que são receptores.
Indubitavelmente, a macrodrenagem é composta por estruturas hidráulicas de
porte comocanais, bacias de retenção etc., mesmo assim há carência de
informações cadastrais. A situação da microdrenagem composta por sarjeta,
sarjetão, boca- de-lobo e galeria é ainda mais carente.
A deficiência encontrada quanto à sistematização de dados cadastrais
a cerca das estruturas hidráulicas em drenagem urbana também tem sua causa,
em parte, devido à falta de uma norma brasileira que tratasse das mesmas, seja
micro ou macrodrenagem. O que se encontra sãonormasestaduais,diretrizes de
órgãos como aCompanhiade Desenvolvimento Urbano de São Paulo –
CDHU e mesmo normas municipais, a qual foi aqui adotada.
Na realidade são mencionadas somente normas referentes a tubos de
concreto, mas não há uma padronização ou requerimentos mínimos quanto a
procedimentos de cálculo, dimensionamento, etc.. Dessa forma, são encontradas
estruturas hidráulicas razoavelmente diferentes, mas que possuem o mesmo
objetivo. É o caso, por exemplo, dos muros de ala, responsáveis pela descarga de
águas pluviais em galerias ou linhas de drenagem.
Microdrenagem
O sistema de microdrenagem ou coletor de águas pluviais é aquele
composto pelos pavimentos das ruas, guias e sarjetas, bocas de lobo, rede de
galerias de águas pluviais e, também, canais de pequenas dimensões. O sistema
é dimensionado para o escoamento de vazões de 2 a 10 anos de período de
retorno. Quando bem projetado e com manutenção adequada, praticamente
elimina as inconveniências ou as interrupções das atividades urbanas que advém
das inundações e das interferências de enxurradas. Esse serviço é tipicamente
municipal e é o primeiro a receber as águas pluviais e encaminhá-las aos corpos
receptores.
De uma maneira geral, como não há cadastro da microdrenagem e os
problemas mais corriqueiros referem-se à falha dessa estrutura, que atrapalha o
cotidiano da cidade, é proposto o cadastramento do que existe, bem como, a sua
implantação generalizada, iniciando pelas áreas mais críticas.
As áreas críticas, que apresentam falhas em relação à microdrenagem,
ocorreriam por causa das chuvas intensas, que dependendo da frequência podem
ser evidenciadas uma ou mais vezes por ano, no último caso tornando-se um
problema corriqueiro. Nessas condições, a origem estaria na falta de estruturas
hidráulicas em si, e quando da sua existência, em sistemas subdimensionados ou
precários em questão de limpeza e/ou manutenção. É corriqueiro pontos
inundarem e após a limpeza da galeria, não acontecerem mais.
Apesar da existência de registros de pontos de inundação esses não
estão associados a provável causa, sendo assim, também se propõe a criação de
registro de eventos de inundação, com uma breve descrição do ocorrido e causas
observadas “in loco”. Esse procedimento facilitará a revisão futura deste plano ora
em proposição, pois passará a contar com informações recolhidas de forma mais
criteriosa.
Macrodrenagem
- Leitos de infiltração
Disposição local - Bacias de percolação
- Pavimentos porosos
- Telhados
Controle de entrada
- Estacionamentos
Controle na fonte
- Valas
- Depressões secas
Detenção na origem - Lagos escavados
- Reservatórios de concreto
- Reservatório tubular
- Rede de galerias
- Reservatório tubular
Detenção em linha - Reservatórios de concreto
Controle a jusante - Túnel em rocha
- Reservatório aberto
Quadro 25: Síntese das Técnicas Compensatórias Disponíveis, com suas Funções, Vantagens e Desvantagens.
Característica Variável de
Técnica Aplicação Função Vantagens Desvantagens
geométrica Dimens.
Deter o volume - Custos de implantação, reparação
excessivo e
Volume de
Bacia de de cheia para que manutenção.
Área ocupada cheia a Macrodrenagem - Execução em área fora da
detenção não haja pico de - Sedimentação de
amortecer cidade, logo menos cara.
vazão em trecho materiais grosseiros e
urbano de rios lixo.
Volume a - Encontrar sítio adequado.
- Execução em parques ou
Bacia de infiltrar e - Comatação com o tempo e
Área ocupada Microdrenagem Infiltrar parte do áreas afins no ambiente
infiltração permeabilidade necessidade de recuperação com
volume de chuva urbano
do solo troca de materiais.
Volume a - Execução em parques, - Encontrar sítio adequado.
Trincheira
infiltrar e canteiros do sistema viário, - Comatação com o tempo e
Comprimento de Microdrenagem Infiltrar parte do
permeabilidade calçadas ou áreas afins no necessidade de recuperação com
detenção volume de chuva
do solo ambiente urbano troca de materiais.
Volume a - Execução em parques, - Encontrar sítio adequado.
Trincheira
infiltrar e canteiros do sistema viário, - Comatação com o tempo e
Comprimento de Microdrenagem Infiltrar parte do
permeabilidade calçadas ou áreas afins no necessidade de recuperação com
infiltração volume de chuva
do solo ambiente urbano troca de materiais.
- Encontrar sítio adequado.
Volume a - Execução em parques,
- Comatação com o tempo e
Vala de infiltrar e canteiros do sistema viário,
Infiltrar parte do necessidade de recuperação com
Comprimento detenção permeabilidade Microdrenagem calçadas ou áreas afins no
volume de chuva troca de materiais.
do solo ambiente urbano
- Menor capacidade.
- Encontrar sítio adequado.
Volume a - Execução em parques,
- Comatação com o tempo e
Vala de infiltrar e canteiros do sistema viário,
Infiltrar parte do necessidade de recuperação com
Comprimento infiltração permeabilidade Microdrenagem calçadas ou áreas afins no
volume de chuva troca de materiais.
do solo ambiente urbano
- Menor capacidade.
Fonte: adaptado de BAPTISTA, M. et. all. (2005)
Quadro 30: Demanda por sistemas de microdrenagem - perfil plano (até 5%)
PERFIL
Área PLANO Incremento Reforma Reforma
Bocas Incremento Extensão de Incremento Poços de Reforma Formação de
Prazo selecionada de lobo visita poços de Bocas de galerias poços de
bocas de lobo galerias (m) galerias resíduo (m³)
(ha) (un) (un) visita lobo (un) (m) visita (un)
Imediato
(2013) 97,30 389 389 7.297,65 7.297,65 73 73 19 4,87 5 2.335
Curto
(2014 - 2016) 291,91 1168 778 21.892,95 14.595,30 219 146 58 14,60 15 7.006
Médio
(2017 - 2026) 632,46 2530 1362 47.434,72 25.541,77 474 255 126 31,62 32 15.179
Longo
(2027 - 2043) 973,02 3892 1362 72.976,49 25.541,77 730 255 195 48,65 49 23.352
Quadro 31: Demanda por sistemas de microdrenagem - perfil misto (de 5 a 30%)
PERFIL MISTO
Quadro 32: Demanda por sistemas de microdrenagem - perfil ondulado (acima de 30%)
PERFIL ONDULADO
Área Bocas de Incremento Poços de Reforma Reforma Reforma
Extensão de Incremento Incremento Formação de
Prazo selecionada lobo bocas de visita Bocas de galerias poços de
galerias (m) galerias poços de visita resíduo (m³)
(ha) (un) lobo (un) lobo (un) (m) visita (un)
Imediato
(2013) 27,21 27 27 952,47 952,47 10 10 5 1,36 1 54
Curto
(2014 - 2016) 81,64 82 54 2.857,40 1.904,94 29 19 16 4,08 4 163
Médio
(2017 - 2026) 176,89 177 95 6.191,04 3.333,64 62 33 35 8,84 9 354
Longo
(2027 - 2043) 272,13 272 95 9.524,68 3.333,64 95 33 54 13,61 14 544
INVESTIMENTO
Prazo Bocas de Lobo Galerias Poços de Visita Cadastro Total p/ expansão do sistema
Imediato
R$ 1.717.441,65 R$ 19.965.733,98 R$ 739.756,04 R$ 15.397.023,25 R$ 37.819.954,93
(2013)
Curto R$ 3.434.883,31 R$ 39.931.467,97 R$ 1.479.512,08 R$ 0,00 R$ 44.845.863,35
(2014 - 2016)
Médio R$ 6.011.045,78 R$ 69.880.068,94 R$ 2.589.146,14 R$ 0,00 R$ 78.480.260,87
(2017 - 2026)
Longo
R$ 6.011.045,78 R$ 69.880.068,94 R$ 2.589.146,14 R$ 0,00 R$ 78.480.260,87
(2027 - 2043)
com o entorno urbano. Para o município de Mauá, mesmo com sua função
importante de amortecimento de cheia comoum todo na bacia do rio
Tamanduateí, os piscinões precisam ter ao mesmo tempo uma função urbana, de
lazer, por exemplo, bem como o já afirmado, se articular com o entorno. Sem
essas diretrizes, ospiscinões tornam-se como uma “chaga” urbana, uma estrutura
hidráulica com características importantes de amortecimento de cheias, mas mal
inseridas no tecido urbano. A falta de manutenção faz com lixo se acumule,
criando condições de abrigo e alimentação de vetores prejudiciais à saúde
humana como ratos, baratas, moscas e mosquitos.
Mesmo já estando previstas obras específicas para a macrodrenagem,
propõem-se neste PMDU a execução de estudos específicos para aprimorar o
quadro de gestão. O município apresenta áreas críticas de inundação em alguns
pontos do seu território como levantado durante o diagnóstico. Nesse sentido,
sugere-se a execução de Estudo Hidrológico para avaliar a capacidade da calha
dos cursos d’água, a partir da realização de levantamentos batimétricos e
planialtimétricos, inclusive com o cadastro das interferências e a verificação da
capacidade hidráulica das travessias. Estima-se que o custo total para execução
desses estudos no município seja da ordem de R$ 1.500.000,00 (um milhão e
quinhentos mil reais).
Outro estudo importante seria o de concepção e localização das unidades
compensatórias de drenagem urbana. Levaria em consideração a técnica hoje
empregada em países europeus devidamente adaptada, considerando ainda o
levantamento dos tipos de solo existentes no território de Mauá. Assim, seriam
propostas e localizadas essas unidades nas várias sub-bacias que compõem os
municípios. Estima-se esse estudo custaria cerca de R$750 mil (setecentos e
cinquenta mil reais).
A manutençãode áreas verdes no município também merece destaque
para garantir infiltração daságuas das chuvas. Mesmo passando por intenso
processo de urbanização com a impermeabilização do solo, Mauá ainda conta
com áreas preservadas. Sugere-se que as seguintes áreas identificadas no
zoneamento do Plano Diretor – Área de Proteção e recuperação Ambiental –
APRM, Zona de Ocupação Controlada – ZOC, Áreas Especiais de Interesse
Ambiental – AEIA – sejam fiscalizadas e tenham suas característicasde
preservação mantidas.
Seguindo essa diretriz de manutenção de áreas verdes, é interessante a
realização de estudos para a implantação de Parques lineares nas áreas de
várzea ainda preservadas, para evitar inclusive sua ocupação urbana, pois se
tratam de áreas mais sujeitas a inundações. Também aqui seria necessário
um estudo de zoneamento e caracterização desses parques lineares, com custo
orçado em torno de R$ 500 mil (quinhentos mil reais).
O município já realiza alimpeza dos cursos d’água, mastorna-se
necessário que essas ações sejam planejadas e acompanhadas de programas de
sensibilização da população. Os programas visam educar a população quanto à
gestãodos resíduos sólidos, evitando, assim, que os mesmos sejam lançados nos
cursos d’água poluindo suas águas e comprometendo a capacidade dos seus
leitos. Também seria necessário para mostrar à população o efeito negativo de
jogar lixo nas ruas, pois comprometem a capacidade hidráulica tanto de micro
como da macrodrenagem.
Custo Total
DespesasOpera
Prazo Investimento Total
cionais
Imediato (2013) R$ 825.331,11 R$ 37.819.954,93 R$ 38.645.286,03
Curto (2014 - 2016) R$ 2.475.993,32 R$ 44.845.863,35 R$ 47.321.856,68
Médio (2017 - 2026) R$ 6.154.252,20 R$ 78.480.260,87 R$ 84.634.513,07
Longo (2027 - 2043) R$ 9.832.511,07 R$ 78.480.260,87 R$ 88.312.771,94
hídricos.
6.6.1. Município
A vazão de pico de cheia depende diretamente do uso e ocupação do
solo, que é de responsabilidade municipal. Apesar da legislação ambiental em
vigor ser restritiva quanto à ocupação de áreas de preservação permanente –
APP, incluindo as várzeas, áreas de risco quanto às inundações adicionais devem
ser estabelecidas, não permitindo a ocupação urbana. Essa medida preventiva
de âmbito municipal evitará que no futurosejam necessárias grandes intervenções
estruturais, em geral bem mais caras e de manutenção complexa.
Igualmente importante é evitar a excessiva impermeabilização do solo por
meio do código de obras municipal, bem como a implantação de técnicas
compensatórias de drenagem urbana.
O conjunto de medidas preventivas, constituído pela não ocupação de
várzeas e o emprego de técnicas compensatórias, proporcionará ao município
custos menores de investimento, operação e manutenção do sistema de
drenagem urbana, pois são tomadas em geral medidas estruturais para correção
de situações problemáticas. Portanto, medidas preventivas devem ser tomadas o
quanto antes.
A partir das visitas a campo e das informações locais, ficou evidenciada a
carência de informações relativas ao sistema de drenagem que não permitem
neste primeiro plano de drenagem urbana uma avaliação mais exata da sua
eficiência, bem como detecção segura dos pontos críticos perante o
empoçamento de água e as inundações. Além disso, as atribuições relevantes
encontram-se em diversos órgãos dificultando o gerenciamento, aqui incluindo
operação e manutenção.
A falta de um órgão específico no município para a gestão da drenagem
urbana e interfaces com os municípios vizinhos que compartilham mesma bacia
de contribuição e a mesma Unidade de Gestão dos Recursos Hídricos, bem como
de rubrica específica para essa infraestrutura são elementos que dificultam o
planejamento e a ação para resolução dos problemas encontrados.
A formação de um Departamento de Drenagem Urbana ou um setor
específico para gestão integrada do sistema contribuiria para a melhoria das
condições atuais do sistema, desde que possua rubrica orçamentária própria.
Essedepartamento atuaria apoiado em um Sistema de Informações Geográficas
onde as ações estruturais e não estruturais, bem como de planejamento estejam
apoiadas e registradas em banco de dados georreferenciados. Nesse ambiente
computacional, os registros de inundações, as ações e as obras seriam inseridos,
propiciando um avanço consistente na gestão do serviço, bem como uma
aplicação mais eficiente dos recursos públicos. Os planos municipais futuros de
drenagem já contariam com uma base de informações bem mais rica do que a
atualmente disponível, resultando, portanto, numa melhoria significativa no
controle dos dados e informações disponíveis.
O departamento atuaria na coleta de dados de drenagem urbana,
atualizando-as em tempo adequado. Iniciaria o cadastro topográfico informatizado
da rede de drenagem existente, com suporte de banco de dados georreferenciado
do sistema de micro e macrodrenagem com registro dos dados de implantação,
manutenção e operação com entradas de atualização permanente. Como
resultado, a obtenção de informações confiáveis referentes ao sistema de
drenagem existente, subsidiaria a consecução de ações de manutenção corretiva
Sendo:
IMicro: Índice de Eficiência de Microdrenagem;
VA: Quantidade de vias que alagam com Precipitação TR< 5 anos;
VTotal: Número total de vias do município.
Após a implementação do SIG-DRENAGEM e inserção do cadastro da
rede de microdrenagem e monitoramento da precipitação será possível obter o
valor deste indicador.
Metas
Indicadores gerenciais de Situação
Intervalo Cálculo
drenagem urbana atual
2015 2020 2025 2030 2035 2040
Rúbrica específica de drenagem 0 – 0,5 Não 0,0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
Existência de ente específico
0 – 0,5 Não 0,0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
com
atividades de
Indicador definidas
Gestão em lei
dos
0 – 1,0 - 0,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Serviços
(ICGDU) de cadastro
Existência
0 – 0,5 Não 0,0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
atualizado da
infraestrutura
Alcance do cadastro 0 – 0,5 0% 0,0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
Indicador composto do
0 – 1,0 - 0,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
cadastro de
microdrenagem
Indicador urbana do
de Prestação (ICCDU)
0 – 2,0 - 0,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0
Serviço
(IPSDU = ICGDU + ICCDU)
Verifica-se no que a gestão atual do serviço de drenagem ainda é
insuficiente e requer aprimoramento. O município alcançará um gerenciamento
adequado em curto prazo (2 anos) quando o alcance do cadastro atingir toda a
área urbana.
No horizonte do plano, o índice Icad = (Vias Cad/ Vias total) teria a seguinte
distribuição:
Metas
Índice de informatização da Situação
Intervalo
microdrenagem urbana atual
2015 2020 2025 2030 2035 2040
viária urbana de forma manter o índice igual a 1,0 ao longo do horizonte do plano.
6.8.1. Diagnóstico
Conforme apontado pelo diagnóstico do sistema de drenagem de Mauá,
há ocorrências de áreas críticas perante a inundação, principalmente na bacia do
rio Tamanduateí. Já existem obras implantadas para o amortecimento das cheias
como os reservatórios de detenção. De qualquer forma, o sistema de gestão
precisa ser sempre mais aprimorado, principalmente nos eventos de maior
intensidade.
Ações emergenciais
o Comunicação aos órgãos de controle ambiental e Defesa Civil;
o Reparo das instalações danificadas;
o Comunicação à Polícia.
7. RESIDUOS SÓLIDOS
Notas
¹ A diminuição do índice de cobertura da coleta em relação à edição anterior se deve a uma
alteração
metodológica. Em 2010 e anos antecedentes, a cobertura foi considerada apenas para a
população urbana, que contava com praticamente 100% de coleta. Para 2011 o novo índice
foi construído utilizando dados de população total (urbana + rural).
² Índice de resíduos potencialmente coletados
Fonte: SNIS (2010, 2011)
7.1.3.
PanoramadosResíduosSólidosnaRegiãoMetropolitanadeSãoPaulo -
RMSP
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) localiza-se a sudeste do
Estado de São Paulo e éconstituída por 39 Municípios. Possui uma área total de
8.051 km², que corresponde aaproximadamente 3% do território paulista.
Ao norte estão os Municípios de Caieiras, Cajamar, Francisco Morato,
Franco da Rocha e Mairiporã;ao nordeste encontram-se Arujá, Guarulhos e Santa
Isabel; a leste localizam-se os Municípios deBiritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos,
Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá,Salesópolis e Suzano. A
sudeste encontra-se a "Região do Grande ABC", composta por Diadema, Mauá,
Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e
São Caetano doSul; a sudoeste estão os Municípios de Embu, Embu-Guaçu,
Itapecerica da Serra, Juquitiba, SãoLourenço da Serra e Taboão da Serra; a oeste
estão os Municípios de Barueri, Carapicuíba, Cotia,Itapevi, Jandira, Osasco,
Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista; e
naregião central localiza-se o Município de São Paulo.
A RMSP está entre os cinco maiores aglomerados do mundo e é a maior
metrópole brasileira; suaárea urbana cresceu aproximadamente três vezes em
quatro décadas, passando de 874 km² de 1962para cerca de 2.000 km² em 2006.
Segundo dados IBGE (2010), a RMSP conta atualmente com19.672.852
habitantes.
De acordo com o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares –
ano de referência 2011(CETESB, 2012), a Região Metropolitana de São Paulo
com seus 39 Municípios produz, atualmente,cerca de 15.873,80 t/dia de resíduos
sólidos urbanos que são destinados a 8 aterros diferentes(Caieiras, Santa Isabel,
Mauá, Santana da Parnaíba, Itapevi, Embu, Guarulhos e São Paulo),
Título Tema
Lei Estadual Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente no
nº 997/1976 estado de São Paulo
Decreto Estadual Regulamenta a Lei nº 997/76, que dispõe sobre a prevenção e
nº 8.468/76 o controle da poluição do meio ambiente
Dá nova redação ao Título V e ao Anexo 5 e acrescenta os
Decreto Estadual
Anexos 9 e 10 ao Regulamento da Lei nº 997/76, aprovado
nº 47.397/02
pelo Decreto nº 8.468/76, que dispõe sobre a prevenção e o
controle da poluição do meio ambiente
Dispõe sobre a Política Estadual de Saneamento (Vigente
Lei
apenas parcialmente, pois revogada pela Lei estadual
nº 7.750/92
1025/2005)
Transforma a Comissão de Serviços Públicos de Energia -
CSPE em Agência Reguladora de Saneamento e Energia do
Lei
Estado de São Paulo – ARSESP, dispõe sobre os serviços
nº 1025 de 2007
públicos de saneamento básico e de gás canalizado no
Estado,
Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define
princípios e diretrizes, objetivos, instrumentos para a gestão
integrada e compartilhada de resíduos sólidos, com vistas à
Lei Estadual prevenção e ao controle da poluição, à proteção e à
nº 12.300/06 recuperação da qualidade do meio ambiente, e à promoção da
saúde pública, assegurando o uso adequado dos recursos
ambientais no estado de São Paulo. Revoga a Lei nº
11.387/03
Cria Grupo de Trabalho para regulamentar a Lei nº 12.300/06,
Resolução SMA
que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define
nº 34/06
princípios e diretrizes
Resolução SMA Dispõe sobre a exigência ou dispensa do RAP para aterros e
nº 51/97 usinas de reciclagem e compostagem
Resolução SMA Procedimentos para licenciamento ambiental de aterros de
nº 41/02 resíduos inertes e da construção civil
Procedimentos para gerenciamento e licenciamento de
Resolução SMA
sistemas de tratamento e disposição final de resíduos sólidos
nº 33/05
de serviço de saúde
Aprova as diretrizes básicas e regimento técnico para
Resolução SS/SMA
apresentação e aprovação do plano de gerenciamento de
nº 1/98
resíduos sólidos de serviço de saúde
Resolução Conjunta
Estabelece classificação, diretrizes básicas e regulamento
SS-SMA/SJDC – SP
técnico sobre resíduos de serviços de saúde animal (RSSA)
nº 1/04
Resolução CETESB Dispõe sobre padrões de emissões para unidades de
nº 07/97 incineração de resíduos sólidos de serviços de saúde
Resolução Conjunta Dispõe sobre a tritura ou retalhamento de pneus para fins de
SMA/SS nº 1 disposição em aterros sanitários e dá providências correlatas
Título Tema
Lei Estadual Dispõe sobre o descarte final de produtos potencialmente
nº 10.888/01 perigosos de resíduos que contenham metais pesados.
Resolução SMA Dispõe sobre o licenciamento ambiental da atividade de
nº 39/04 dragagem.
Portaria CVS Institui norma técnica que estabelece procedimentos para
nº 16/99 descarte de resíduos Quimioterápicos.
Resolução Dispõe sobre procedimentos para o licenciamento ambiental
nº 54/04 no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente.
Dispõe sobre o licenciamento prévio de unidades de
recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos, a que se
Resolução SMA
refere à Lei Federal nº7.802/89, parcialmente alterada pela Lei
nº 7/06
nº 9.974/00, e regulamentada pelo Decreto Federal nº
4.074/02.
Decreto Estadual
Proíbe o lançamento de resíduos sólidos a céu aberto.
nº 52.497/70
Resolução CETESB Dispõe sobre padrões de emissão para unidades de
nº 7/07 incineração de RSS
Decreto Regulamenta a Lei n0 12.300 que institui a Política Estadual
nº 54.645/09 de Resíduos Sólidos
Resolução SMA Estabelece diretrizes e condições para a operação e o
nº 079/09 licenciamento da atividade de tratamento térmico de resíduos
sólidos em Usinas de Recuperação de Energia - URE
Decreto Institui o Programa Estadual de Implementação de projetos de
nº 57.817/2012 resíduos sólidos e dá providências correlatas.
¹ Nota: A Câmara Técnica de Resíduos é um espaço criado pelo Conselho Municipal de Meio
Ambiente e congrega ações de váriassecretarias atuantes na temática dos resíduos bem como
com os atores sociais envolvidos com o tema na cidade.
Quant
Serviço Especificações
.
Caminhão PBT mínimo 16 toneladas, equipado
5 com caixa compactadora de capacidade
Coleta e Transporte de mínima de 15m³
Resíduos Sólidos Caminhão PBT mínimo de 23 toneladas,
Domiciliares, inclusive 7 equipado com caixa compactadora dotada de
de Feiras Livres capacidade mínima de 19m³
2 Contêiner metálico sobre rodízios com
capacidade mínima de 1,20m³
Coleta e Transporte de 1 Veículo de tração 4x4 com carroceria tipo gaiola
Resíduos em e capacidade mínima de 4m³
Caçambas Brooks, Caminhão PBT mínimo de 14 toneladas
2 equipado com poliguindaste com capacidade
incluindo Áreas de
Difícil Acesso mínima de 5 toneladas
20 Caçamba estacionária com volume mínimo de
armazenamento de 4m³
Coleta e Transporte de
Resíduos sólidos 1 Caminhão mínimo de 4 toneladas, equipado
Oriundos do Sistema de com Baú de no mínimo 20 m³ para coleta
Saúde
Caminhão PBT mínimo de 14 toneladas
Varrição Mecanizada equipado com varrição mecânica dotado de
1
sistema de sucção, com capacidade mínima de
4m³
Caminhão PBT mínimo de 14 toneladas,
Limpeza, Lavagem e equipado com pipa com capacidade mínima de
Desinfecção de Áreas 2
6.000 Litros
Pós Feiras-Livres
Lavagem de Vias,
Logradouros Públicos e Caminhão PBT mínimo de 14 toneladas
1 equipado com pipa com aspersores com
afins
capacidade mínima de 6.000 Litros
Quant
Serviço Especificações
.
Capinação Manual Caminhão PBT mínimo de 14 toneladas
1 equipado com caçamba basculante com
capacidade mínima de 5m3
Coleta e Transporte de Caminhão PBT mínimo de 14 toneladas
resíduos em áreas de 4 equipado com caçamba basculante com
disposição irregular capacidade mínima de 5m3
1 Pá carregadeira CAT 930 ou similar
Caminhão PBT mínimo de 12 toneladas ,
Poda de Galhos de 1 equipado com carroceria de madeira com
Árvores e Afins
capacidade mínima de 07m³
1 Moto serra
Caminhão com
dispositivo de vácuo 1 Caminhão com dispositivo de vácuo
para limpeza de Bocas
de Lobo e afins
2 Trator de esteira D6 ou similares
1 Pá carregadeira CAT 930 ou similar
1 Retro escavadeira 580 ou similar
Destinação Final de 1
Resíduos Sólidos Escavadeira de esteira Poclain ou similar
através de Aterro 1 Motoniveladora 120 B ou similar
Sanitário
1 Rolo Compactador CA 25 ou similar
Caminhão basculante PBT mínimo de 23
2 toneladas, equipado com basculante de
capacidade mínima de 10 m³
1 Balança eletrônica de capacidade mínima de 60
toneladas
Figura 96: Histórico de geração de resíduos nos diferentes setores de coleta (2005 a 2010)
Fonte: Prefeitura Municipal de Mauá
Figura 97: Histórico de geração de resíduos nos diferentes setores de coleta (2005 a 2010)
Fonte: Prefeitura Municipal de Mauá
Figura 98: Histórico de geração de resíduos nos diferentes setores de coleta (2005 a 2010)
Fonte: Prefeitura Municipal de Mauá
Setores de Coleta
O Município de Mauá é dividido em 32 setores de coleta, sendo que 10
desses setores tem a coletarealizada às segundas, quartas e sextas-feiras no
período diurno e outros 6 no período noturno, nosmesmos dias. Para os demais
dias da semana (terças, quintas e sábados) tem-se 10 setores de coletacom
recolhimento diurno e 6 setores com a coleta sendo realizada no período noturno.
A frequênciadas atividades pode ser observada na Tabela seguinte.
Varrição Manual
No Município de Mauá, a varrição é realizada de forma manual nos
espaços públicos e consiste nosserviços de recolhimento e remoção dos resíduos
sólidos dispostos de forma irregular em vias,logradouros públicos, em lixeiras
públicas, sarjetas, canteiros e passeios pavimentados. Sãorealizados nos dois
lados das vias públicas, observando um faixa de 1,20 (um vírgula vinte) metro
delargura em cada lado. Os resíduos são acondicionados em recipiente lutocar
(Figura 102) de 100 litrosde capacidade volumétrica, revestido internamente por
sacos plásticos.
medição é realizada por quilometro eixo davia, portanto vias com pista dupla e
com calçadão tem sua extensão considerada dobrada.
Plano de Varrição
Em relação à varrição diária (realizada de segunda a sábado no período
diurno), são cobertos 52,58km entre avenidas, ruas, praças e calçadas.
Na Tabela 130 e Figura 103 são apresentados os quantitativos -
quilômetros varridos por ano - para operíodo de 2004 a 2010.
Varrição Mecanizada
Os serviços de varrição mecanizada realizam a limpeza em vias principais
e avenidas com canteirocentral, sendo executados com varredeira mecânica no
período noturno.
A quantidade média varrida é de 400 (quatrocentos) km/eixo/mês, sendo
considerados para ocálculo os passeios existentes com, no mínimo, uma faixa
com largura nominal de um metro aolongo das sarjetas, a ser medido a partir da
face vertical dos meio-fios, sendo que em vias queapresentem pista dupla, o
cálculo observa as pistas individualmente.
Limpeza de Piscinões
O serviço de Limpeza de Piscinões consiste na retirada de resíduos
depositados nesses locais,trazidos pelas galerias ou dispostos de forma irregular,
e que oferecem risco de obstrução econsequente prejuízo à função destes
equipamentos.
Para a limpeza dos 04 (quatro) reservatórios estratégicos para contenção
das águas pluviaisexistentes no Município são utilizados 01 (um) caminhão PBT
de 14 toneladas equipado comcaçamba basculante com capacidade mínima de
5m3, 01 (uma) Pá carregadeira sobre pneus CAT 930ou similar e 01 (uma)
Escavadeira Hidráulica Poclain CR 80 ou similar.
Pintura de Guias
O serviço de pintura de guias consiste na sinalização de guias e meio fios
com cor branca, com vistasa possibilitar a identificação destas vias pela
população.
A pintura dos meio-fios, utilizando emulsão de cal hidratada com fixador,
deve ser aplicadaobservando a quantidade mínima de 3000 (três mil) metros de
guias por mês. Para a execuçãodesses serviços, são utilizados equipamentos de
sinalização de homens trabalhando na via e outrosequipamentos de proteção,
além de uniforme.
Raspagem de Sarjetas
O serviço de Raspagem de Sarjetas consiste na remoção de terra e
gramíneas presentes nas sarjetas.
A programação dessa atividade é fornecida pela Prefeitura Municipal de
Mauá, por meio daSecretaria de Serviços Urbanos em comunicado expresso.
É utilizado 01 (um) caminhão PBT mínimo de 14 toneladas, com caçamba
basculante de capacidademínima de 5 m³.
Capinação Manual
Os serviços de capinação são realizados em calçadas e outras áreas
públicas e consiste na eliminaçãodo mato, capim e ervas daninhas, preservando a
limpeza e aparência dos espaços nos quais édesenvolvido.
Para esse serviço é utilizado um 01 (um) caminhão PBT mínimo de 14
toneladas, equipado comcaçamba basculante com capacidade mínima de 5m³.
interrupção da drenagem.
Para a realização desta atividade é disposto 01 (um) caminhão dotado de
dispositivo a vácuo eequipe necessária ao manejo dos equipamentos.
Projeto ECOPONTOS
O projeto ECOPONTOS foi criado em função da existência de práticas de
descarte irregular dediversos tipos de resíduos, principalmente pequenas
reformas e móveis, nas margens dos rios ecórregos, em terrenos desocupados e
Projeto PEV
Os PEVs – Postos de Entrega Voluntária de Materiais Recicláveis, foram
implantados, inicialmente,pelo Projeto Mauá Reciclando, iniciado em 1999. Ao
longo dos anos, o número de PEVs foi ampliado,totalizando, em agosto de 2011,
39 unidades em escolas e próprios públicos, além de outros locais.
O objetivo deste projeto é propiciar, à comunidade, locais para entrega de
recicláveis em pequenasquantidades, alocados em espaços de uso ou visitação
contínuos.
Projeto AGIR-MAUÁ
O projeto AGIR-MAUÁ é um sistema de gerenciamento integrado de
resíduos recicláveis que conciliaoferta de trabalho, capacitação profissional e
preservação do meio ambiente, incentivando oempreendedorismo de tecnologias
voltadas à reciclagem.
O projeto tem como objetivos:
• Criar atrativos para a instalação de empresas que utilizam matérias-
primas recicladas em seus processos de fabricação, reduzindo custos
de transporte e fortalecendo a economia local;
• Gerar empregos diretos e indiretos que aqueçam a economia da
região;
• Incentivar a inovação tecnológica e o empreendedorismo;
• Reduzir custos com a destinação final de resíduos;
• Incluir, de forma gradual, os catadores locais;
• Promover o nivelamento educacional aos cooperativados;
• Promover a inclusão digital e cursos de qualificação profissional.
Considerando a produção do Pólo Petroquímico de Capuava, somado à
vocação do Município nacadeia produtiva do plástico, sua localização estratégica,
facilidade logística, existências de áreaslivres e os incentivos fiscais municipais,
Mauá tem grande potencial de exploração comercial derecicláveis.
Segundo informações das Secretarias de Desenvolvimento Econômico e
Social (SDES) e MeioAmbiente (SMA), o projeto atua em 5 frentes, detalhadas a
seguir.
a) Coleta seletiva
Realizada por meio da entrega voluntária nos PEVs. O projeto atua hoje
com 39 PEVs (37 escolasmunicipais e dois prédios públicos), 4 condomínios e 21
empresas. Periodicamente, são feitas novasinclusões.
b) Unidade de Triagem
Atualmente encontra-se instalada uma unidade de triagem para a
COOPERMA e está em fase deinstalação uma segunda unidade para uso da
COOPERCATA quando esta estiver regularizada. Nesteslocais (galpões) é
c) Rede de comercialização
Com a estruturação da coleta seletiva e das cooperativas, a Secretaria de
DesenvolvimentoEconômico e Social (SDES) atua no fortalecimento de uma rede
de comercialização de recicláveis eno trabalho conjunto entre as cooperativas
para obterem grandes volumes que permitamnegociação direta com as indústrias
que fazem uso desta matéria-prima.
d) Beneficiamento do plástico
A proposta é que as cooperativas atuem no beneficiamento do plástico,
fornecendo matéria-primaàs empresas que atuam na transformação do plástico.
e) Comercialização direta às empresas
Formação de parcerias entre as cooperativas e empresas recicladoras.
base contratual dimensionaa quantidade de 82.800 t/ano, sendo que a base real
dessa geração, levantada no diagnóstico, foi de91.560 toneladas. Ressalta-se
que esses valores referem-se aos resíduos coletados nos caminhõescoletores
compactadores conforme o relatório de pesagem no aterro sanitário. A coleta e
transportede resíduos em caçambas Brooks, incluindo áreas de difícil acesso, que
na base contratualapresentam 3.960 toneladas, alcançou os valores de 4.489,84
toneladas/ano. Portanto, em funçãodessa evolução o valor de coleta em 2010
totalizou R$ 6.814.509,38.
O custo com aterro sanitário somou, em 2010, o total de R$ 6.833.491,37
apresentando umaevolução de 17,6% em relação aos valores contratuais.
Com referência aos resíduos de serviços de saúde a quantidade gerada,
em 2010, foi de 373,9toneladas, a um custo de R$ 1.118.923,43, em função do
preço praticado a partir de março/2010para a coleta/transporte/tratamento (R$
3.155,00/tonelada).
Para a varrição manual o diagnóstico apresentou o quantitativo de 32.156
km varridos, portanto,3.356 km a mais em relação à referência contratual de
28.800 km. Quanto à varrição mecanizada, oquantitativo praticado em 2010 foi de
2.062,26 km varridos, a um custo de R$ 157.829,67.
O quantitativo de horas para o serviço de lavagem de vias para o ano de
2010 totalizou 1.102 horas,estando previsto no contrato 2.280 horas.
Com relação aos serviços de limpeza pública, o valor total em 2010 foi de
R$ 23.521.683,22 emcontrapartida ao apresentado como referência na Tabela 14
(R$ 20.856.551,64), justificado pelosaumentos dos quantitativos juntamente com
o preço praticado para resíduos de serviços de saúde.
A composição dos custos dos serviços de limpeza executados no
Município de Mauá em 2010, portipo de serviço, é apresentado na Figura 117.
IBGE 2010, o Cenário 1 apresenta uma taxa decrescimento de geração per capita
de 1% ao ano, sendo o cenário positivo, ideal a ser alcançado – epossível - se
aplicadas medidas de minimização da geração e instituído um efetivo e
contínuoprograma de Educação Ambiental, com vistas principalmente a
diminuição da geração de resíduos.
O Cenário 2 projeta uma geração de 2,14% ao ano, taxa média de
geração de resíduos no Municípionos últimos 6 anos (2004 a 2010). Essa
situação representa um cenário negativo, devendo serevitado, de acordo com o
preconizado pela legislação atual, a qual postula a minimização da geraçãocomo
fator de fundamental importância.
Universalização
De acordo com a Lei nº 11.445/2007, deve-se buscar a ampliação
progressiva do acesso de todos osdomicílios aos serviços públicos de
saneamento básico conforme suas necessidades, e comprestação de serviços
realizada da maneira mais eficaz possível. Entende-se por saneamento básico"o
abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos
resíduos sólidosrealizados de forma adequada à saúde pública e à proteção do
meio ambiente".
A universalização dos serviços de limpeza urbana, que implica na
ampliação do atendimento a todosos munícipes (inclusive nas áreas de difícil
acesso), requer logística tecnicamente definida eestruturada, tanto para os
Quadro 53: Diretriz de Reestruturação do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos
Quadro 54: Diretriz de Reestruturação do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos (continuação)
Quadro 56: Diretriz de Programas de Redução e Minimização de Resíduos – Resíduos de Construção Civil
Quadro 57: Diretriz de Programa de Valorização e Reaproveitamento de Resíduos (Fração Orgânica e Rejeitos)
Quadro 59: Diretriz de Promoção do Controle Social e fortalecimento da Câmara Técnica de Resíduos
ambiental.
Ressalta-se que para o Escopo 1 foram subtraídos os materiais
retirados na coleta seletiva, nosatuais índices de recuperação deste Programa.
No caso dos Escopos 2 e 3 foi utilizado o Cenário 1 do Estudo de
Geração de Resíduos comtaxa média de crescimento de 1%, subtraída a
quantidade de resíduos retirada pelo Programade Coleta Seletiva que deverá
crescer progressivamente de acordo com as metas estipuladaspara o
Município de Mauá (3% - Ano 1; 6% - Ano 5; 12% - Ano 9; 20% - Ano 16).
Portanto, considerando os aspectos apresentados acima, a diferença
entre os Escopos para ovalor desse serviço no final de 30 anos será de R$
109.454.439,95, conforme pode serverificado na Figura 119.
Escopos propostos.
Com relação às caçambas, projeta-se a reposição de 10% a cada ano
e de todos osequipamentos a cada 5 anos, com início no Ano 3.
áreas, mas propõe amelhoria dos serviços por meio da inclusão de equipes
especiais de coletores para apoio aorecolhimento dos resíduos em ruas nas
quais o caminhão não tem acesso. Para esse novoserviço estão sendo
projetadas 3 equipes especiais com 3 coletores cada. Essas equipesespeciais
trabalharão como apoiadores da equipe convencional de coleta.
No quadro a seguir, é possível verificar os custos desse serviço
especial de coletores para ospróximos 30 anos.
o Papeleiras
o Limpeza de Feiras
o Lavagem (manual e mecanizada) de vias e logradouros públicos
o Capina de áreas públicas
o Coleta e transporte de resíduos de áreas de disposição irregular
Para esse conjunto de serviços são projetados os custos a seguir.
Papeleiras
Em relação às papeleiras, são apresentados os seguintes custos:
Limpeza de feiras
Em relação à limpeza de feiras, são apresentados os seguintes custos:
Limpeza de piscinões
Em relação à limpeza de piscinões, são apresentados os seguintes
custos:
Centrais de Triagem
Quanto às centrais de triagem tem-se os seguintes custos:
Ecopontos
Em relação aos Ecopontos, são apresentados os seguintes custos:
R$ 25.000,00 cada.
Para a composição dos custos nos Escopos 2 e 3 estão sendo
considerados também os custos dereposição de 100% dos equipamentos nos
Ecopontos (R$ 6.000,00 por Ecoponto) e a readequaçãodos 12 Ecopontos
existentes (Anos 1 e 2). Na Tabela, portanto, é possível verificar a distribuição
doscustos para implantação e manutenção dos Ecopontos no período de 30
anos.
Quanto à mão de obra para os Ecopontos, tem-se os seguintes custos:
Quadro 102: Destinação de Resíduos para Unidade de Recuperação de Energia (URE) e Disposição Final em Aterro
Sanitário – Escopo 3
Quadro 105: Indicadores para a reestruturação do sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
Quadro 106: Indicadores para a reestruturação do sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
(continuação)
Quadro 107: Indicadores para implementação dos Programas de Redução e Minimização de Resíduos – Coleta Seletiva
Quadro 108: Indicadores para implementação dos Programas de Redução e Minimização de Resíduos – Coleta Seletiva
(continuação)
Quadro 109: Indicadores para a implementação dos programas de redução e minimização de resíduos – Resíduos da
Construção Civil
Quadro 111: Indicadores para o Programa de Educação Ambiental Permanente e Comunicação Social
Soluções Consorciadas
Ressalta-se a importância da elaboração do Plano Municipal de
Resíduos Sólidos em Mauá, não somente em atendimento à nova legislação e
o planejamento local, mas também pelo seu impacto regional considerando a
representatividade do Município no contexto intermunicipal e sua atuação
destacada no Consórcio Intermunicipal Grande ABC. O Consórcio tem um
papel fundamental na busca de soluções para os problemas locais e regionais
em diversas áreas e, especialmente, em resíduos sólidos. Caberá ao
Consórcio desenvolver parcerias entre os Municípios para a implementação de
soluções conjuntas, tanto no tratamento dos resíduos quanto no fortalecimento
de programas de coleta seletiva. É de extrema importância que o Município de
Mauá, conjuntamente com os demais Municípios integrantes do Consórcio,
com base no atual Plano, lidere as discussões ainda em pauta nos governos
federal e estadual, em torno da implementação da logística reversa e inclusão
dos catadores, dentre outros assuntos de extrema relevância para uma nova
gestão de resíduos no país.
7.9 Definições
Na área de resíduos sólidos são empregadas diversas definições para
os mais variados termos. Com o objetivo de facilitar o entendimento e de
padronização dos conceitos, alguns termos utilizados nesse trabalho são
apresentados conjuntamente as suas definições no quadro a seguir.
489/527
PREFEITURA MUNICIPAL DE MAUÁ
490/527
PREFEITURA MUNICIPAL DE MAUÁ
Termo/Sigla Definição
Gerador de resíduos Pessoa física ou jurídica de direito público ou direito
sólidos privado, que gera resíduos sólidos por meio de seus
produtos e atividades, inclusive consumo, bem como a
que realiza ações que envolvam o manejo e o fluxo de
resíduos sólidos (Decreto nº 54645/2009)
Gerenciamento de Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente,
resíduos sólidos nas etapas de coleta, transporte, transbordo,
tratamento e destinação final ambientalmente
adequada dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com
plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos
sólidos, exigidos na forma desta Lei (Lei nº
12.305/2010)
Conjunto de ações encadeadas e articuladas aplicadas
aos processos de segregação, coleta, caracterização,
classificação, manipulação, acondicionamento,
transporte, armazenamento, recuperação, reutilização,
reciclagem, tratamento e disposição final dos resíduos
sólidos (Decreto nº 54645/2009)
Gestão associada Associação voluntária de entes federados, por convênio
de cooperação ou consórcio público, conforme disposto
no art. 241 da Constituição Federal (Lei nº 11.445/2007)
Gestão de resíduos Conjunto de decisões estratégicas e de ações voltadas
sólidos à busca de soluções para os resíduos sólidos,
envolvendo políticas, instrumentos e aspectos
institucionais e financeiros (Decreto nº 54645/2009)
Gestão integrada de Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções
resíduos sólidos para os resíduos sólidos, de forma a considerar as
dimensões política, econômica, ambiental, cultural e
social, com controle social e sob a premissa do
desenvolvimento sustentável (Lei nº 12.305/2010)
Limpeza urbana e Conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações
manejo de resíduos operacionais de coleta, transporte, transbordo,
sólidos tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo
originário da varrição e limpeza de logradouros e vias
públicas (Lei nº 11.445/2007)
Logística reversa Instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos
e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição
dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação final ambientalmente
adequada (Lei nº 12.305/2010)
491/527
PREFEITURA MUNICIPAL DE MAUÁ
Termo/Sigla Definição
Órgão ambiental O órgão ambiental estadual responsável pelo
licenciamento e pela fiscalização (Decreto nº
54645/2009)
Padrões sustentáveis Produção e consumo de bens e serviços de forma a
de produção e atender as necessidades das atuais gerações e permitir
consumo melhores condições de vida, sem comprometer a
qualidade ambiental e o atendimento das necessidades
das gerações futuras (Lei nº 12.305/2010)
Prestação Aquela em que um único prestador atende a 2 (dois) ou
regionalizada mais titulares (Lei nº 11.445/2007)
Reciclagem Processo de transformação dos resíduos sólidos que
envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-
químicas ou biológicas, com vistas à transformação em
insumos ou novos produtos, observadas as condições e
os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do
Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa (Lei nº
12.305/2010)
Recuperação de Retorno da área degradada a uma forma de utilização,
áreas degradadas de acordo com um plano pré-estabelecido para uso do
solo, que vise à obtenção de estabilidade do meio
ambiente (Decreto nº 54645/2009)
Rejeitos Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as
possibilidades de tratamento e recuperação por
processos tecnológicos disponíveis e economicamente
viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a
disposição final ambientalmente adequada (Lei nº
12.305/2010)
Resíduos que não apresentam qualquer possibilidade
de reciclagem, reutilização e recuperação, devendo ser
encaminhados para disposição final (Decreto nº
54645/2009)
Resíduos sólidos Material, substância, objeto ou bem descartado
resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja
destinação final se procede, se propõe proceder ou se
está obrigado a proceder, nos estados sólido ou
semissólido, bem como gases contidos em recipientes
e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos
d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível (Lei nº 12.305/2010)
Resíduos sólidos de Aqueles que, por suas características de
interesse periculosidade, toxicidade ou volume, possam ser
considerados relevantes para o controle ambiental
(Decreto nº 54645/2009)
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Termo/Sigla Definição
Responsabilidade Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas
compartilhada pelo dos fabricantes, importadores, distribuidores e
ciclo de vida dos comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos
produtos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos
sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os
impactos causados à saúde humana e à qualidade
ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos,
nos termos desta Lei (Lei nº 12.305/2010)
Reutilização Processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem
sua transformação biológica, física ou físico-química,
observadas as condições e os padrões estabelecidos
pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do
SNVS e do Suasa (Lei nº 12.305/2010)
Subsídios Instrumento econômico de política social para garantir a
universalização do acesso ao saneamento básico,
especialmente para populações e localidades de baixa
renda (Lei nº 11.445/2007)
Universalização Ampliação progressiva do acesso de todos os
domicílios ocupados ao saneamento básico (Lei nº
11.445/2007)
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Por fim, o último gráfico (Figura 132) desta seção apresenta uma
comparação entre a participação da arrecadação de IPTU de Mauá em relação
aos municípios de mesmo porte demográfico (300 mil a 500 mil habitantes) 8do
estado de São Paulo, para dados de 2011, num total foram incluídos na
amostra 11 municípios.
Bauru, Carapicuíba, Diadema, Franca, Itaquaquecetuba, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Piracicaba,
Santos, São José do Rio Preto e São Vicente.
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Figura 136- Participação Média das Despesas por funções (%) por Mandatos
Figura 137- Finanças Públicas Mauá X Média dos Municípios de mesmo porte
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Por fim, no último gráfico desta subseção (Figura 140), é feita uma
comparação entre a receita tributária per capita versus a arrecadação de IPTU
per capita.
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8.2.4 FINANCIAMENTO
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MARQUESNETO,FlorianodeAzevedo.Anovaregulaçãodosserviçospúblicos.RevistadeDireitoAdministrativ
o,nº 228.RiodeJaneiro,Renovar,FGV,abr./jun.2002,p.14.
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9.2.1 Regulaçãointerna,aabranger:
8. Apresentar-secomoneutro.Trata-
sedaequidistânciaqueoentereguladordevemanteremfacedosinteres
sesregulados,incluídosaítambémosinteressesdoPoder Público.
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Segundonos informamMarcosViniciusPóeFernandoLuizAbrucio:“Apesar
dehaverummodelobásicoquepermeiaasagênciasreguladoras,éumequívocopartirdopressupostoque,adespe
itodos contextospolíticosehistóricosdasburocracias
edossetores,oformatoinstitucionalederegrastenhalevadoasagênciasasecomportaremdamesmaforma.Aimpl
antaçãodeummodeloinstitucionalnãolevanecessariamentearesultadossemelhantes,comopodeserinferidodo
sresultadosdesteestudo.”ABRUCIO,FernandoLuiz;PÓ,MarcosVinicius.Desenhoefuncionamentodosmecanis
mosdecontroleeaccountabilitydasagênciasreguladorasbrasileiras:semelhançasediferenças.Rev.Adm.Públic
avol.40no.4Rio deJaneiroJuly/Aug. 2006.
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Nostermosdo§1ºdoartigo23daLeifederalnº11.445/2007:“Aregulaçãodeserviçospúblicosdesaneame
ntobásicopoderáserdelegadapelostitularesaqualquerentidadereguladoraconstituídadentrodoslimites
dorespectivoEstado,explicitando,noatodedelegaçãodaregulação,aformadeatuaçãoeaabrangênciadasa
tividadesaseremdesempenhadaspelaspartesenvolvidas.”
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AZEVEDOMARQUES,Florianode.DiscricionariedadeeRegulaçãoSetorial–
Ocasoconcretodosatosdeconcentraçãoporreguladorsetorial,inOPoderNormativodasAgênciasReguladoras,
AlexandreSantosdeAragão(coordenador),RiodeJaneiro,Forense,2006,páginas669a704.
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• RealizaçãodeSemináriosePalestrasemparceriacominstituiçõesdeensinoe
entidades dasociedadecivil;
• Anúncios e publicações nos diversos meios de comunicação: jornal,
rádio, televisão,
• Capacitações e Treinamentos para servidores e demais participantes
dos sistemas de regulação e fiscalização e conselhos municipais de
políticas públicas;
• Elaboração de uma cartilha explicativa do Plano;
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AÇÕES JUDICIAIS
Situação Impossível saber pelos poucos dados on-line somados à falta de instrução do PAD²
Último Andamento Petição juntada em 17.06.2013
775.
Valor Estimado da Ação 668.446,55 ( último valor apresentado em 2012)
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Último Andamento No dia 13.07.2009: Após despacho proferido retorno ao Cartório de Origem
Valor Estimado da Ação R$ 12.151.691,34
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Obs¹ São valores da Causa estipulados inicialmente pelo autor, e não possuem sentença ainda,
devendo ocorrer o devido cálculo sobre o valor arbitrado
Obs²:
A carência de informações de alguns PAD's que possuem apenas algumas cópias esparsas
de peças tornam impossível suprir tais dados, se fazendo necessário, se assim preferir,
vista dos autos no Fórum e até tirada de xerox para melhor instruir os PAD's para futuras
consultas
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Plano Diretor de Abastecimento de Água do Município de Mauá 2010 (PSI – Engenharia S/S
Ltda.);
Plano Municipal de Saneamento de Diadema 2012 (Referência para o Ministério das Cidades na
Região do Grande ABC).
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– SAMA.
BRASIL. Lei n.º 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico. Disponível em: <http://legislacao.planalto.gov.br> Acesso em: 16 mar. 2010.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MAUÁ - PMM. Parque Ecológico Gruta Santa Luzia. Disponível
em: <http://www.maua.sp.gov.br/Secretarias/MeioAmbiente/ Gruta.aspx>. Acesso em: 30 out.
2012b.
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BOA HORA, Aterro Boa Hora. Disponível em: http://www.boahora.com.br. Acessado em julho de
2011.
BRASIL. Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
BRASIL. Lei Nacional de Saneamento Básico: perspectivas para as políticas e a gestão dos
serviços públicos. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.
Programa de Modernização do Setor Saneamento. Brasília: Editora, 2009.
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 2009. Institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm.
BRASIL. Lei nº 11.107, de 06 de abril de 2005. Dispõe sobre as normas gerais de contratação de
consórcios públicos e outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm
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CETESB. Inventário estadual de resíduos sólidos domiciliares 2011. São Paulo. CETESB, 2012.
Disponível em http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/residuos-solidos/residuosSolidos2011.zip.
Acessado em Agosto de 2011
FIGUEIREDO, PJM. Resíduo sólido, sociedade e ambiente. In: Gestão pública de resíduo sólido
urbano: compostagem e interface agro-florestal. Botucatu: FEPAF – Fundação de Estudos e
Pesquisas Agrícolas e Florestais, 2009.
HAMADA J. Política nacional de resíduos sólidos. In: I SICOM – Simpósio sobre Compostagem –
“Ciência e Tecnologia”; 2004 ago 19-20; Botucatu (SP). Botucatu: Universidade Estadual Paulista;
2004. p. 1-14
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