EMENTA
Aborda o estudo dos processos de transformação do espaço e da paisagem urbana na escala municipal através do projeto integrado de desenho
urbano para territórios consolidados com significado histórico de destaque. Discute os fundamentos conceituais e metodológicos do projeto na
escala setorial e a aliança entre o ambiente construído e o ambiente natural.
COMPETÊNCIAS
I – VISÃO SISTÊMICA – Articular saberes da profissão com o contexto cultural, ambiental, social e global para compreender a realidade e resolver
problemas.
II – PENSAMENTO ANALÍTICO – analisar e interpretar sistematicamente os dados a fim de solucionar problemas.
III – COMUNICAÇÃO – Comunicar, interpretar e produzir textos orais e escritos do meio acadêmico e profissional.
IV – TRABALHO EM EQUIPE – Realizar trabalhos em conjunto, possuindo flexibilidade para lidar com diferentes perfis de pessoas, reconhecendo
a interdependência para o alcance dos objetivos comuns.
V – PRÁTICA ÉTICA – Agir de forma justa, correta e tomando decisões adequadas aos seus valores e princípios.
VI – PRÁTICA CIDADÃ – Exercer a cidadania tendo a consciência de que ações individuais afetam a sociedade como um todo.
VII - INOVAÇÃO – Buscar soluções viáveis e inovadoras na resolução de situações-problema.
VIII – DOMÍNIO TECNOLÓGICO – Usar a tecnologia para resolver problemas e produzir conhecimento.
X – CRIATIVIDADE – Gerar ideias para a criação de conceitos e soluções em design.
XI – VISÃO ESTÉTICA – Integrar a estética ao conjunto de valores que dá sentido e identidade à obra.
XV – ELABORAÇÃO DE PROJETOS – Criar e desenvolver projetos de arquitetura e urbanismo que satisfaçam integralmente os requerimentos do
ser humano, da sociedade, do meio-ambiente da estética, da realidade econômica e cultural.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
1. Adquirir os fundamentos da legislação urbanística do município;
2. Compreender a divisão administrativa do município: diferentes papéis das suas regiões, dados socioeconômicos e cartas municipais
disponíveis;
3. Desenvolver os conceitos de centro principal, centro secundário, centro expandido, periferia e região metropolitana;
4. Ampliar repertório que leve à compreensão e análise crítica de intervenções praticadas em áreas centrais de cidades brasileiras, sul-
americanas e em outros territórios;
5. Analisar os usos do solo urbano, formas, densidade de ocupação, equipamentos e sistemas de circulação em áreas urbanas centrais, bem
como os processos de renovação, degradação, adensamento e segregação nas estruturas urbanas;
6. Desenvolver instrumental conceitual e projetual necessário para o desenvolvimento de propostas de intervenção em áreas urbanas
caracterizadas como centro expandido, em que se observa: alta complexidade, infraestrutura consolidada, referências de diversas etapas
históricas sobrepostas, potencialidades e problemas que solicitam a intervenção urbanística.
7. Discutir as demandas atuais da cidade, englobando questões como sustentabilidade urbana (mobilidade, água, agricultura urbana,
mudanças climáticas etc), mudança de vocação econômica e o papel do espaço público.
precários;
VI – Realizar leitura e preparar uma sistematização sobre o texto indicado para debate na aula
seguinte;
centro histórico;
Entrega exercício 1A, lançamento exercício 1B
III – Ilustrar os conceitos do texto estudado com exemplos de diferentes localidades no centro histórico;
IV – Comparar as características descritas pelo texto com a área de intervenção a ser estudada;
V – Estimar quais são os principais desafios da área de intervenção;
VI – Preparar e organizar informações para o diagnóstico da área a ser estudada;
Prefeitura da cidade
Competências
Objetivos de Aprendizagem
Relacionadas
I – Identificar os elementos de constituição do centro histórico discutidos e verificados em laboratório; I, II, IV, V e VI
II –Reconhecer elementos de uso e ocupação do solo, questões socioeconômicas e ambientais relevantes;
III –Interpretar quais seriam os principais conflitos e desafios na área de intervenção;
IV – Esquematizar uma hierarquia de problemas e potenciais na área de intervenção;
V – Avaliar com os frequentadores do centro histórico quais são as prioridades de intervenção;
VI – Integrar ao mapa-base e tabelas elementos colhidos em campo
Interação com pedestres e moradores
4 –ÁREA DE INTERVENÇÃO: VISITA TÉCNICA
VI – Formular uma estrutura conceitual que associe diretrizes com o diagnóstico da área de intervenção
Contextualização dos processos urbanos
representação gráfica
b. Brainstorming: debate sobre as periferia: a retórica ambiental e os
metodologias: limites da política urbana. Revista
c. Blackboard Learn: fórum que relaciona Estudos avançados n. 25 (71), 2011
Regional da Subprefeitura e Plano Local (ou Plano de Bairro) para a área de intervenção;
Lançamento ex. 4- 1:2.000: projeto em equipe
c. Check List: alunos elencam quais são as principais levantadas pelos grupos.
ocorrências de problemas e potencialidades
identificados pelos grupos
Competências Relacionadas
Objetivos de Aprendizagem
I – Lembrar das principais vertentes de intervenção em centros históricos I, II, III, IV e X
II – Classificar quais intervenções são pertinentes à realidade estudada;
III – Escolher quais são as diretrizes mais coerentes e próximas ao contexto da área;
IV – Esquematizar quais são as estratégias para retrofit de edificações tombadas;
Desenvolvimento e Apresent. parcial ex. 4- 1:2.000: partido do projeto
V – Avaliar quais são os principais impasses para a não recuperação de patrimônio edificado;
Debate sobre projetos urbanos com recorte sobre patrimônio
VI – Construir um banco de dados espacializado com relação dos imóveis tombados na área.
10– ANÁLISE DE PROJETOS URBANOS – PATRIMÔNIO E RETROFIT
mobilidade;
VI – Desenvolver estratégias de ação, a partir da análise conjunta dos planos setoriais
IV – Testar as ações para que não existam conflitos entre os planos e as estratégias definidos pelo grupo;
V – Julgar quais as ações pertinentes para a área de intervenção;
VI – Montar no mapa as ações espacializadas no projeto no programa de geoprocessamento e desenho
arquitetonico;
Prova Substitutiva
IBLIOGRAFIA BÁSICA
VILLAÇA, F. São Paulo: segregação urbana e desigualdade. in Revista Estudos Avançados 25, 2011; pp 37-58. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142011000100004 (Acesso em Outubro de 2010)
MARICATO, E. Metrópoles desgovernadas. Revista Estudos avançados n. 25 (71), 2011. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-40142011000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt (Acesso em Outubro de
2010)
Martins, M. L. R. São Paulo, centro e periferia: a retórica ambiental e os limites da política urbana. Revista Estudos avançados n. 25 (71),
2011 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142011000100005
(Acesso em Outubro de 2010)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARTALINI, Vladimir. Os córregos ocultos e a rede de espaços públicos urbanos. Arquitextos, São Paulo, ano 09, n. 106.01, Vitruvius, mar.
2009 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.106/64
CEZÁRIO, R.C., CAETANO, R. C. Metrópoles brasileiras: o reflexo da segregação sócio-espacial. Disponível em:
www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/ENGEO/article/download/1670/853
HARVEY, David. O direito à cidade: A qualidade da vida urbana virou uma mercadoria. Há uma aura de liberdade de escolha de serviços,
lazer e cultura – desde que se tenha dinheiro para pagar. Revista Piauí. Edição 82, julho 2012. Disponível em:
http://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-direito-a-cidade/
MARICATO, Ermínia. A cidade e o automóvel. Revista Ciência & Ambiente, v.37, p.5-12, 2008. Disponível em:
https://erminiamaricato.files.wordpress.com/2012/09/revista-ciencia-e-ambiente.pdf
RONIK, R. e KLINTOWITZ, D. (I)mobilidade na cidade de São Paulo. Revista Estudos avançados n. 25 (71), 2011. Disponível em:
www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/ENGEO/article/download/1670/853