ESTÁTICO: Ele resulta num comportamento semelhante a uma roda excêntrica, já que o setor mais pesado do
conjunto roda/pneu/câmara de ar dará golpes contra o solo a cada volta da roda. As trepidações do
desbalanceamento estático são até certo ponto absorvidas pela suspensão, contudo tenderão a causar desgaste
mais rápido dos rolamentos do cubo e amortecedores.
DINÂMICO: Ele produz uma alternância do pneu no curso do sistema de direção, resultando num esmerilhamento
da rodagem contra o solo em dois pontos, a 90 graus do setor desbalanceado. Mesmo que este
desbalanceamento, devido às absorções do sistema de direção, não chegue a gerar um SHIMMY perceptível ao
volante causará um desgaste mais acelerado dos terminais de direção, rolamento do cubo e desgaste localizado na
banda de rodagem do pneu.
CAUSAS DA GEOMETRIA DE DIREÇÃO INCORRETA NO VEÍCULO
CONVERGÊNCIA
CONVERGÊNCIA: É o fechamento na parte da frente das rodas. Durante a marcha
em retilíneo do veículo é indispensável que haja em perfeito paralelismo tanto
entre rodas dianteiras com traseiras, para que os pneus não sofram arrastamento.
Caso o veículo trabalhe com uma convergência fora das especificações do
fabricante os pneus sofrerão um desgaste prematuro e irregular, devido ao
contínuo arrastamento das rodas e apresenta um desgaste semelhante a escama.
Uma convergência de 3 mm acima do especificado equivale a um arraste lateral
de 2 metros por cada Km percorrido. Variação na altura da suspensão pode afetar
as medidas de
Caso o veículo trabalhe com uma divergência fora das especificações do fabricante os
pneus sofrerão um desgaste prematuro e irregular, devido ao contínuo arrastamento
das rodas e apresenta um desgaste semelhante a escama. Uma divergência de 3 mm
acima do especificado equivale a um arraste lateral de 2 metros por cada Km
percorrido. Variação na altura da suspensão pode afetar as medidas de convergência.
CAMBER (CAMBAGEM)
CASTER
CASTER: É o ângulo formado pela inclinação longitudinal do pino mestre ou da
linha imaginária que passa pelos pivôs em relação a um plano vertical. Tal ângulo tem a
finalidade de permitir o retorno das rodas dianteiras à sua posição primitiva (reta à frente),
depois de efetuada uma curva. Os valores prescritos pelos fabricantes para do CASTER
normalmente tem um valor mínimo e máximo Se o ângulo de CASTER estiver irregular e
seu valor de inclinação não for correto para as duas rodas dianteiras, o veículo tenderá a
desviar para o lado cuja roda estive mais atrasada, provocando o arrastamento da mesma e
consequentemente reduzindo a vida útil da banda de rodagem do pneu. E também poderá
ocorrer a vibração (EFEITO SHIMMY) durante a marcha retilínea (marcha à frente).
a) Quando Insuficiente:
· Reduz a estabilidade direcional em alta velocidade
· Reduz o esforço direcional requerido em baixa velocidade
b) Quando Excessivo:
· Aumenta a estabilidade direcional em alta velocidade
· Aumenta o esforço direcional requerido em baixa velocidade
· Pode causar vibrações laterais em alta velocidade
c) Quando diferente lado a lado:
· Pode causar tendências no veículo de “puxar” para o lado de menor
CASTER e também apresentará problema em frenagens violenta
DIVERGÊNCIA EM CURVAS
DIVERGÊNCIA EM CURVAS: É a diferença entre os ângulos assumidos
pelas rodas dianteiras durante as curvas. A divergência em Curva e obtida pela
posição angular dos braços da barra de ligação (barra de direção) em relação ao eixo
longitudinal do veículo e deve ser medido somente após o ajuste correto do ângulo de
Convergência ou Divergência.
Durante uma curva, a roda do lado interno a curva inclina um pouco mais do que a
roda externa, afim de evitar atrito (arraste) excessivo dos pneus com o solo.
RAIO DE GIRO
A limitação dos ângulos de esterçamento é feita em batentes instalados
nas mangas de eixo esquerda e direita.
RAIO DE GIRO: É a distância entre o ponto de contato do pneu com o
solo e a projeção de eixo direcional.
PARARELISMO TOTAL
PARALELISMO TOTAL: Significa que as quatro (4) rodas estão
paralelas entre si, estas por sua vez, paralelas à linha central do veículo
e o volante centrado, esta situação é considerada ideal para a condução
de um veículo.
SET BACK
SET BACK: Representa o “ATRASO“ de uma das rodas dianteira ou seja, a distância que
uma roda está atrasada em relação à outra.
O ângulo de Set Back é formado entre a linha geométrica central e perpendicular da
linha do eixo dianteiro (pode ser medido em graus e em mm) SET BACK Positivo quando
a roda do lado esquerdo está à frente da roda direita, e Negativo quando a roda direita
está à frente da roda esquerda.
EFEITOS DO SET BACK: O ângulo do Set Back superior a 5 mm pode fazer com que o
veículo puxe para o lado da roda atrasada, bem como gerar instabilidade durante as
frenagens.
ÂNGULO DE IMPULSO
Este ângulo pode ser ajustado através da cruzeta existente no final da coluna de
direção, para isso será necessário que o veículo esteja na condição reta à frente
ou seja na condição de trabalho, desencaixe a cruzeta do eixo da caixa de direção,
posicione o volante centralizado e retorne ao encaixe.
CENTRALIZAÇÃO DA CAIXA DE DIREÇÃO
Este ângulo pode ser corrigido e ou ajustado da seguinte maneira, remova o terminal
da barra de direção (curta) do lado onde o terminal é recambiável, coloque o veículo
na condição marcha à frente ou seja na condição de trabalho, gire todo o volante
para um lado, marque um ponto comum no volante e outro no painel de
instrumento, comece a girar o volante para o lado contrário contando os números de
voltas, deste total divida por 2 (dois) retorne o volante na quantidade de volta após a
divisão, com o veículo marcha à frente tente encaixar o terminal caso não encaixe
automaticamente, proceda da seguinte maneira, aumentado e ou diminuindo os fios
de rosca no terminal até que este venha encaixar-se livremente, depois e só
centralizar o volante.
VERIFICAÇÃO DE EMPENO DE CHASSI