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Espiritualidade Teresiana – Aula 9

O Senhor da paz e da alegria esteja no nosso coração, para que


possamos continuar, com Teresa de Jesus, este pequeno curso sobre
o “Livro da Vida”.

Você deve ter percebido que nós não passamos por todos os
capítulos, mas centramos nossa atenção principalmente, em um
determinado grupo de capítulos, do capítulo 11 até 22, que são tão
importantes do “Livro da Vida”, em que neles estão um pouco do seu
ensino desse grande mistério da oração.

Vale muito aprender a rezar e ser uma pessoa que descobre a


intimidade com o Senhor, fazer Dele o centro da nossa vida, o amigo,
o companheiro, o esposo, Aquele com que nós todos os dias podemos
dialogar. A nossa atitude deve ser uma atitude de disponibilidade,
para que Deus possa com Seu Santo Espírito penetrar todas as
nossas fibras e transformar-nos em sua presença amorosa.

A oração é fundamental, por isso que a comparação teresiana que


nós temos visto nestas aulas é a comparação da água. A água que
deve regar o jardim de nossa alma, para que ela possa florescer,
para que ela possa produzir os seus frutos e para que Jesus possa
passear nesse jardim, que é seu, para se deleitar do perfume das
flores da virtude.

Imagens bonitas, mas que ao mesmo tempo, comprometem a cada


um de nós a não pensarmos que a oração depende somente de Deus.
É o encontro da liberdade de Deus que nos chama a oração.

Afinal, Jesus é o grande orante, é aquele que passava a noite em


oração, que subia a montanha, ia ao deserto para estar a sós com o
Pai. Mas a oração, também depende da nossa determinação, isto é, a
nossa coragem de não desanimar.

A perseverança é a característica fundamental de Teresa de Ávila.


Prosseguir o caminho, ir em frente, não importa o que os outros

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possam dizer, não importam as dificuldades ou as tentações, o que


importa é seguir em frente, para através da oração, desse diálogo
amoroso com Deus, desse estar com o Senhor, de procurar a Sua
vontade, nós possamos, verdadeiramente, ser pessoas orantes.

Por isso, no capítulo 22 do “Livro da Vida”, Teresa aborda os temas


que são muito importantes, da oração e da humanidade de Jesus. Ela
tenta evitar e explicar melhor para nós, alguns erros que existiam
naquele tempo. Havia quem dizia que, a pessoa que chegasse a certo
grau de oração, deveria esquecer a Santíssima humanidade de Jesus
e espiritualizar essa própria oração. E Teresa diz aqui, que nós jamais
podemos rezar esquecendo a Santíssima humanidade de Jesus,
porque pensar em Jesus em nossa oração é fundamental, procurar
recolher-se Nele, acolher o Senhor e sentir a presença do seu amor.

Trata-se de uma oração saborosa, a qual o próprio Deus ajuda de


grande deleite, em se encontrar recolhida Nele. Ora, esta imagem de
“estar recolhida” Nele, significa centralizar toda nossa atenção neste
grande mistério do amor infinito de Deus.

“Vendo-me com tais proveitos e gostos, não havia o que me fizesse


voltar à Humanidade, a qual, para falar a verdade me parecia um
impedimento. Ó Senhor de minha alma e Bem meu, Jesus Cristo
crucificado! Não me recordo uma única vez, dessa opinião que tive
sem sentir pesar; parece-me que cometi uma grande traição, embora
por ignorância.” (“Livro da Vida” cap.22 §3)

Não pensar em Jesus, principalmente, na Paixão de Jesus, sempre foi


considerado um disparate para Teresa.

No parágrafo 4, Teresa diz: “Sempre fui muito devota de Cristo


(porque isto aconteceu depois, sendo pouco tempo que durou essa
opinião)”, de se afastar da humanidade de Jesus, “sempre voltava ao
costume de alegrar-me com esse Senhor, em especial, quando
comungava. Quisera ter sempre diante dos olhos Seu retrato, a Sua

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imagem, já que não podia tê-Lo tão gravado em minha alma, como
desejava.” (“Livro da Vida”, cap.22 §4)

Observe como este conselho teresiano é fundamental,


principalmente, depois da comunhão. Teresa fecha os olhos do corpo,
abre os olhos da alma, contemplando e falando com Jesus que está
em seu coração.

Teresa gostava muito de mandar pintar em seus mosteiros imagens


da paixão do Senhor Jesus, do Cristo Ressuscitado ou mesmo outras
imagens de Dele, porque isso muito lhe ajudava a sentir essa
presença viva de Cristo. “Quisera ter sempre diante dos olhos o Seu
retrato e a Sua imagem, já que não podia ter-Lo tão gravado na
minha alma como desejava. Será possível, Senhor meu, que tenha
estado por um instante no meu pensamento a idéia de que me
havíeis de impedir alcançar o maior bem? De onde me vieram todos
os bens senão de Vós? Nem quero pensar que fui culpada disso,
porque muito me lastimo, sendo a causa, por certo, a ignorância; e
Vós quisestes, por Vossa bondade, remediá-la, dando-me alguém
para me tirar deste erro”. (“Livro da Vida” cap.22 §4)

Teresa recorda que está convencida, que tudo isto, ajuda ela a
procurar ao Senhor e senti-lo mais perto da sua vida quando pensa
Nele. Por outro lado, quando não pensa em Jesus, isto é também, um
impedimento que afasta Dele.

Teresa nos mostrou e insistiu, neste capítulo 22, como é importante


esse grande amor que devemos ter para com Jesus.

Que Teresa mestra da oração, nos ensine os caminhos da oração, o


diálogo e amor ao Nosso Deus.

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