Estágio voluntário: que tem voluntas, que tem vontade. O contrato em que o
trabalhador quer realizar uma prestação de estágio.
Há duas finalidades nesse contrato e elas devem ser validadas como requisitos
formais. Exigência material:
a) Que o estágio realize na prática o aporte teórico subministrado pela
instituição de ensino. O legislador propõe com essa ideia é se propor o conhecimento do
que se realiza na prática o que se aprende na instituição de ensino. Fazer anotações,
anotações e outras atividades diverge do direito. Assim, há desvio de finalidade.
b) Que o estágio garanta sociabilidade, um aperfeiçoamento das relações
intersubjetivas entre sujeitos.
É necessário que esteja matriculado numa instituição de ensino, recebendo teoria de
ensino médio, profissionalizante ou superior. Deve estar estudando. Não há estágio de
sujeito não matriculado e com frequência assídua em instituição de ensino. Toda relação de
estágio é triangular, pois exige um tomador, uma instituição de ensino e o estagiário.
Essa relação deve ser formalizada em contrato escrito, assinado pelos três.
O último requisito formal é de que a instituição faça a fiscalização do trabalho do
estagiário.
Quais são os parâmetros dessa fiscalização? A confecção de relatórios. Ao menos 1
por semestre, ou 2 por ano.
Todos esses requisitos devem se formalizar, assim como os materiais.
Não têm o piso Estadual de salário: a norma mais favorável não se aplica em
alguns Tribunais.
O 13º pode ser pago em 1/12 avos, de mês a mês. E a convenção não pode diminuir
abaixo do mínimo.
Direitos específicos: de jornada de trabalho. Há 3 direitos específicos.
Adicional noturno é de 25%. Entretanto, os rurais não têm redução de jornada
noturna.
Atividade pecuária: o trabalho noturno está compreendido das 20h00 às 4h00 da
matina do dia seguinte.
E nas atividades agrícolas? Das 21h00 às 5h00.
O intervalo intrajornada é definido pelos costumes da região.
Ao salário-utilidade: a residência, energia elétrica e o espaço para cultivo de
produtos de economia familiar não é considerado salário-utilidade, ainda que a concessão
seja gratuita, desde que exista contrato de comodato homologado pelo sindicato.
O cidadão não tem o valor do aluguel embutido no salário. Não se cobra, não se
traduz como salário.
Há consórcio de empregadores rurais que permitem a contratação de um
empregado para prestar em único contrato de emprego serviços a diversos patrões em
regime de consórcio.
Então 4 ou 5 fazendeiros que são vizinhos, por exemplo, podem contratar um
tratorista, desde que haja o contrato de consórcio (feito apenas por pessoa física), e um
dos consortes deve ser eleito para administrar esse consórcio.