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CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES

A classificação dos crimes pode ser legal  oudoutrinária. Legal é o nome atribuído ao delito pela lei. É
também chamada de  rubrica marginal. Doutrinária é o nome dado pelos estudiosos do Direito às infrações
penais. É o objeto de estudo do presente tópico.
Segundo a doutrina, as classificações podem utilizar alguns critérios:

1. QUANTO À QUALIDADE DO SUJEITO ATIVO:

a) Crimes comuns  ougerais:  são aqueles que podem ser  praticados por qualquer pessoa, não se
exigindo condição especial[1]. Ex: homicídio.
b) Crimes próprios ouespeciais: são aqueles em que o tipo penal exige uma situação fática ou jurídica
diferenciada por parte do sujeito ativo[2]. Admitem coautoria a participação. Ex: peculato, somente praticado por
funcionário público.
Os crimes próprios podem ser divididos em puros, que são aqueles cuja ausência da qualidade especial
do sujeito ativo leva à atipicidade do fato; e impuros, cuja ausência da elementar diferenciada desclassifica o
delito.
c) Crimes de mão própria, de atuação pessoalou  de conduta infungível:  são aqueles que somente
podem ser praticados pela  pessoa expressamente indicada no tipo penal. Ex: falso testemunho. Apenas
admitem participação, não aceitando coautoria, pois não de delega a prática da conduta infracional a terceira
pessoa.

2. QUANTO À ESTRUTURA DA CONDUTA DELINEADA PELO TIPO PENAL:

a) Crime simples: é aquele que se amolda em umúnico tipo penal. Ex: furto.
b) Crime complexo:resulta da união de dois ou mais tipos penais. Ex: roubo (furto + ameaça; furto +
lesão corporal).

3. QUANTO A RELAÇÃO ENTRE A CONDUTA E O RESULTADO NATURALÍSTICO:

a) Crimes materiais oucausais: são aqueles em que o tipo penal aloja em seu interioruma conduta e um
resultado necessário, cuja consumação reclama esse resultado. Ex: homicídio (necessita da morte).
b) Crimes formais, de consumação antecipada ou de resultado cortado: o tipo penal contém em seu
bojo uma conduta e um resultado naturalístico, mas este último é desnecessário para a consumação. Ex:
extorsão mediante seqüestro (não necessita a efetiva vantagem sobre a extorsão), ameaça, extorsão.

*       STJ. Súmula 96. O Crime de extorsão consuma-se, independentemente da obtenção da vantagem


indevida.
c) Crimes de mera conduta ou de simples atividade: o tipo penal se limita a descrever uma conduta
sem resultado algum. Ex: Ato obsceno.

4. QUANTO AO MOMENTO EM QUE SE CONSUMA O CRIME:

a) Crime instantâneo  oude estado:  a consumação se verifica em um  momento determinado, não se
prolonga no tempo. Ex: furto.
b) Crime permanente: aconsumação se prolonga no tempo, por vontade do agente. O ordenamento
jurídico é agredido reiteradamente.
Subdividem-se em:necessariamente permanentes, que exige, para a consumação, a manutenção da
ação contrária ao Direito por tempo relevante, v.g., sequestro; e eventualmente permanentes, que são crimes
instantâneos, mas a ofensa ao bem jurídico tutelado se prolonga no tempo, v.g., furto de energia elétrica.
c) Crime instantâneo de efeitos permanentes:  osefeitos de delito subsistem após a consumação,
independentemente da vontade do agente. Ex: bigamia, homicídio.
d) Crime a prazo:  aconsumação exige a fluência de determinado período. Ex: seqüestro em que a
privação de liberdade dura mais de quinze dias (CP, art. 148, §1º, III).

5. QUANTO AO NÚMERO DE AGENTES ENVOLVIDOS:

a) Crimes unissubjetivos, unilaterais, monossubjetivos  ou  de concurso eventual:  são praticados


por um único agente, admitindo-se concurso. Ex: homicídio.
b) Crimes plurissubjetivos, plurilateraisou  de concurso necessário:  otipo penal reclama a
pluralidade de agentes, que podem ser coautores oupartícipes.
Esses crimes subdividem-se em: (1) crimes bilaterais (ou de encontro), onde o tipo penal reclama dois
agentes cujas condutas tendem a se encontrar, ex: bigamia; (2)crimes coletivos (ou de convergência), onde o
tipo penal reclama a existência de três ou mais agentes, ex: rixa (condutas contrapostas) ou quadrilha ou bando
(condutas paralelas).

*       Não se deve confundir os crimes plurissubjetivos com os  crimes de  participação
necessária. Estes podem ser praticados por uma única pessoa, não obstante o tipo penal
reclame a participação necessária de outra pessoa, que atua como sujeito passivo e não é
punido, ex: rufianismo, CP, art. 230.
c) Crimes eventualmente coletivos:  são aqueles em que, não obstante o seu caráter unilateral,
adiversidade de agentes atua como causa de majoração da pena. Ex: furto qualificado.

6. QUANTO AO NÚMERO DE VÍTIMAS:

a) Crime de subjetividade passiva única:tipo penal tem uma única vítima. Ex: estupro.
b) Crimes de dupla subjetividade passiva: o tipo penal prevê a existência de duas ou mais vítimas.
Ex: violação de correspondência (remetente e destinatário).

7. QUANTO AO GRAU DE INTENSIDADE DO RESULTADO:

a) Crime de dano ou delesão: a consumação somente se efetiva com a lesão do bem jurídico tutelado.
Ex: lesões corporais.
b) Crime de perigo:consumam-se com a meraexposição do bem jurídico tutelado a uma situação de
perigo.
Subdividem-se em:crime de perigo abstrato(basta a prática da conduta, havendo presunção juris et de
jure  de exposição a perigo de dano, ex: tráfico de drogas),  de perigo concreto  (consuma-se com a efetiva
comprovação da exposição a perigo, ex: crime de perido para a vida ou saúde de outrem, art. 132), de perigo
individual  (atinge uma pessoa ou um determinado número de pessoas, ex: perigo de contágio venéreo),  de
perigo comum ou coletivo (o perigo já está ocorrendo, ex: abandono de incapaz), de perigo iminente(o perigo
está prestes a ocorrer)e de perigo futuro ou mediato(o perigo se projeta para o futuro, ex: porte ilegal de
arma).

8. QUANTO AO NÚMERO DE ATOS EXECUTÓRIOS QUE INTEGRAM A CONDUTA:

a) Crime unissubsistente: a conduta se revela mediante um único ato de execução, capaz, por si só, de
produzir a consumação. Não admite tentativa. Ex: crimes contra a honra praticados com o emprego da palavra.
b) Crime plurissubsistente: a conduta se exterioriza por meio de dois ou mais atos, que devem somar-
se para produzir a consumação. Ex: homicídio praticado com golpes de faca.

9. COM RELAÇÃO À FORMA COMO É PRATICADO O CRIME:


a) Crime comissivo oude ação: é praticado medianteconduta positiva. Ex: roubo.
b) Crime omissivo  ou  de omissão:  cometido por meio de uma  conduta negativa, uma inação.
Subdividem-se em:
    Crime omissivo próprio ou puro:  a omissão  está contida no tipo penal, prevendo a
conduta negativa como forma de praticar o delito.Não há dever jurídico de agir, portanto,
qualquer pessoa que se encontre na posição indicada pelo tipo penalresponderá apenas pela
omissão, e não pelo resultado naturalístico. Ex: omissão de socorro, art. 135.
    Crime omissivo impróprio, espúrio ou comissivo por omissão:  o tipo penal aloja uma
conduta positiva, e o agente, quetem o dever jurídico de evitar o resultado, realiza uma
conduta negativa,respondendo penalmente pelo resultado naturalístico. Ex: mãe que mata
filho por não amamentá-lo.
    Crime omissivo por comissão:  nesse caso, há umaação provocadora da omissão.
Grande parte da doutrina não reconhece essa categoria de delito.
    Crime omissivo "quase-impróprio": essa classificação, ignorada pelo direito penal pátrio,
diz respeito à omissão que não produz lesão ao bem jurídico, mas apenas um perigo de lesão,
abstrato ou concreto.
c) Crime de conduta mista: o tipo penal é composto de duas fases distintas, uma inicial positiva e outra
final, omissiva. Ex: apropriação de coisa achada e omissão em devolvê-la (CP, art. 169, parágrafo único, inciso
II).

10. QUANTO AO MODO DE EXECUÇÃO:

a) Crime de forma livre: admitem qualquer meio de execução. Ex: ameaça, art. 147.


b) Crime de forma vinculada: somente pode ser praticado através dos meios indicados pelo tipo penal.
Ex: perigo de contágio venéreo (CP, art. 130).

11. QUANTO AO NÚMERO DE BENS JURÍDICOS ATINGIDOS:

a) Crimes mono-ofensivos: ofendem a um único bem jurídico. Ex: furto (viola o patrimônio).


b) Crimes pluriofensivos: atingem dois ou mais bens jurídicos. Ex: latrocínio (vida e patrimônio).

12. QUANTO À EXISTÊNCIA AUTÔNOMA DO CRIME:

a) Crimes principais:aqueles que  possuem existência autônoma, independendo da prática de crime


anterior. Ex: estupro.
b) Crimes acessórios, de fusão ou  parasitários:dependem da prática de crime anterior  para a sua
existência. Ex: receptação (CP, art. 180).

*       Segundo o Código Penal, a extinção da punibilidade do crime principal não se estende ao


acessório (CP, art. 108).

13. QUANTO À NECESSIDADE DE EXAME DE CORPO DE DELITO COMO PROVA:

a) Crime transeunte ou de fato transitório:  são aqueles que não  deixam vestígios materiais. Ex:
ameaça, calúnia, desacato. Nesse caso, não se realiza perícia.
b) Crime não transeunte  ou  de fato permanente:  deixam vestígios materiais. Ex: homicídio. Nesse
caso, a falta de exame de corpo de delito acarreta anulidade da ação penal.

14. QUANTO AO LOCAL EM QUE O CRIME É PRATICADO:


a) Crimes à distância:são aqueles em que conduta e resultado ocorrem em países diversos. Ante a
adoção da teoria da ubiqüidade quanto ao lugar do crime, a conduta ou o resultado ocorrendo em território
nacional, aplica-se a legislação penal pátria.
b) Crimes plurilocais: aconduta e o resultado se desenvolvem em comarcas diversas, sediadas no
mesmo país. Nesse caso, opera-se a teoria do resultado adotada pelo CPP, em seu art. 70, como competência
para aplicação da lei penal.
c) Crimes em trânsito:somente uma parte da conduta ocorre em outro país, sem lesionar ou expor a
perigo bem jurídicos das pessoas que nele vivem. Ex: Argentino envia carta com ofensa a americano, e a carta
passa por território brasileiro.

15. QUANTO AO VÍNCULO EXISTENTE ENTRE OS CRIMES:

a) Crimes independentes: não apresentam nenhuma ligação com outros delitos.


b) Crimes conexos:ocorre uma  ligação dos delitos entre si. Essa conexão pode
serpenal ou processual. A conexão penal, que nos interessa, divide-se em:
    Conexão teleológica ou ideológica:  o crime é praticado para  assegurar a execução de
outro delito.
    Conexão consequencial ou causal:  o crime é cometido na seqüência de outro,  para
assegurar a impunidade, ocultação ou vantagem de outro delito.
Essas duas espécies possuem previsão legal, servindo como agravantes do crime (em caso de homicídio,
servem como qualificadoras), CP, art. 61.
    Conexão ocasional:  o crime é praticado comoconseqüência da ocasião, proporcionada
pela prática do crime antecedente. Ex: estupro praticado após o roubo. Trata-se de criação
doutrinária, sem amparo legal.

16. QUANTO À LIBERDADE PARA INICIAR A AÇÃO PENAL:

a) Crimes condicionados: a inauguração da persecução penal depende de uma condição objetiva de


procedibilidade. A legislação expressamente indica essa hipótese.
b) Crimes incondicionados: ainstauração da persecução penal é livre, podendo o Estado iniciá-la sem
nenhuma autorização.
No direito penal e processual penal em nosso ordenamento pátrio é que, quando o tipo penal estabelecer
espécie de crime condicionado, ou seja, que dependerá de condição objetiva de procedibilidade para a
instauração da ação penal, ele mesmo expressamente o indicará. Não havendo menção expressa a respeito,
aplica-se a regra geral de crime incondicionado, ou seja, a ação penal será pública incondicionada, não
requerendo nenhuma condição para que o Estado inicie a persecução penal.

17. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES:

 Crime gratuito: é o crime praticado sem motivo conhecido. Não se confunde com motivo fútil, pois
neste há motivação, porém, desproporcional ao crime praticado.
 Crime de ímpeto: é o cometido sem premeditação, como decorrência da reação emocional repentina.
  Crime exaurido:  é aquele que o agente, após alcançada a consumação, insiste em  agredir o bem
jurídico já ferido. Não constitui novo crime, mas apenas no desdobramento da conduta perfeita e acabada.
 Crime de circulação:é o praticado em veículo automotor, a título de dolo ou culpa.
 Crime de atentado ou de empreendimento: é aquele que a lei pune igualmente o delito consumado
e sua forma tentada. Ex: CP, art. 352 – “evadir-se, ou tentar evadir-se...”.
 Crime de opinião ou de palavra: cometido comexcesso abusivo na manifestação do pensamento,
seja pela forma escrita ou verbal.
  Crime multitudinário:  é aquelepraticado pela multidão, em tumulto. A lei não define o que seria
multidão, assim, analisa-se o caso concreto. No direito canônico, exigia-se, no mínimo, 40 pessoas.
  Crime vago:  é aquele em que o  sujeito passivo é destituído de personalidade jurídica, como a
família, sociedade, etc.
  Crime internacional:aquele que  o Brasil, portratado ou convençãodevidamente incorporado ao
ordenamento pátrio, se comprometeu a punir. Ex: CP, art. 231 – tráfico de pessoas.
 Crime de mera suspeita, sem ação ou mera posição: o agente não realiza a conduta, mas é punido
pela suspeita  despertada em seu modo de agir[3].  Não encontrou amparo em nossa doutrina. De forma
temerária, exemplifica-se a contravenção penal do art. 25 – posse de instrumento usual na prática de furto.
  Crime inominado:  é aquele que  ofende regra ética ou cultural  consagrada pelo Direito Penal,
embora não definido como infração penal. Não é aceito por ferir o princípio da reserva legal[4].
 Crime habitual: é o que se consuma com a prática reiterada e uniforme de vários atos que revelam
um indesejável estilo de vida do agente. Ex: CP, art. 282 – medicina ilegal.
  Crime profissional:  é o crime  habitual cometido com finalidade lucrativa. Ex: CP, art. 230 –
rufianismo.
 Quase-crime: na verdade, não há crime. É o nome doutrinário do crime impossível e da participação
impunível.
 Crime subsidiário: é o que somente se verifica se o fato não constituir crime mais grave. Ex: CP,
art. 163 – crime de dano. Nelson Hungria o chama “soldado de reserva”.
 Crime hediondo: é todo delito que se enquadra no art. 1º da Lei 8.072/1990, na forma consumada ou
tentada. Adoção do critério legal.
 Crime de expressão:é o que se caracteriza pela existência de um processo intelectivo interno do
autor. Ex: CP, art. 342 – falso testemunho.
  Crime de intenção:  é aquele que o agente  quer e persegue o resultado que não precisa ser
alcançado para a sua consumação. Ex: CP, art. 159 – extorsão mediante seqüestro.
 Crime de tendência ou de atitude pessoal: é aquele que a atitude pessoal e a tendência interna do
agente delimitam a tipicidade ou não da conduta praticada. Ex: toque do ginecologista.
 Crime mutilado de dois atos ou tipos imperfeitos de dois atos: é aquele que o sujeito pratica o delito
com afinalidade para obter um benefício posterior. Ex: falsidade para cometer outro crime.
 Crime de ação violenta: é o cometido mediante o emprego deviolência ou grave ameaça. Ex: roubo.
 Crime de ação astuciosa: é o praticado por meio de fraude, engodo. Ex: estelionato.
 Crime falho: é a denominação doutrinária datentativa perfeita ou acabada. O agente esgota os meios
executórios, mas a consumação não se dá por circunstancias alheias à sua vontade.
 Crime putativo, imaginário ou erroneamente suposto: aquele onde o agente acredita ter realmente
praticado um crime, mas na verdade, houve um  indiferente penal. Trata-se de um não-crime porerro de
tipo, erro de proibiçãoou por obra de agente provocador.
 Crime remetido: é o que se verifica quando o tipo penal faz referencia a outro crime, que passa a
integrá-lo. Ex: CP, art. 304 – fazer uso de documento falso.
  Crime de responsabilidade:  dividem-se em  próprios  (crimes comuns ou especiais)
e impróprios(infrações administrativas), que redundam em sanções políticas.
  Crime obstáculo:  é aquele que retrata  atos preparatórios, mas foram tipificados como crimes
autônomos pelo legislador. Ex: CP, art. 288 – quadrilha ou bando.
  Crime progressivo:  é aquele que enseja  sucessivas violações a bens jurídicos, de maneira
gradativa, até chegar ao mais grave. Observa-se, nesse caso, o princípio da consunção, havendo a absorção
do menos grave pelo mais grave[5]. ex: lesão corporal e homicídio.
 Progressão criminosa: verifica-se com amutação do dolo do agente, que, inicialmente, desejava o
delito menos grave, mas, após a sua consumação, decide progredir na conduta, praticando o mais grave.
Também aplica-se o princípio da consunção.
  Crime de impressão:são aqueles que provocam determinado estado de ânimo, de  impressão na
vítima. Subdividem-se em crimes de inteligência (praticados mediante o engano), crimes de vontade (recaem
na vontade da vítima quanto à sua autodeterminação) ou  crimes de sentimento  (incidem nas faculdades
emocionais da vítima).
 Crimes militares: são os tipificados pelo Código Penal Militar (Decreto-Lei 1.001/1969). Subdividem-
se empróprios[6] (exclusivamente militares, ex: deserção) eimpróprios (previstos tanto no CPM quanto no CP,
ex: furto). Há também os crimes militares em tempo de paz(CPM, art. 9º) e os crimes militares em tempo de
guerra(CPM, art. 10).
 Crimes falimentares:são os tipificados pela Lei de falências (Lei 11.101/2005).
 Crimes funcionais oudelicta in officio: são aqueles que o tipo penal exige seja oautor funcionário
público. Dividem-se em  próprios  (cuja condição funcional é indispensável para a tipicidade do ato)
e impróprios (se ausente a qualificação funcional, desclassifica-se para outro delito).

[1] Fala-se em crimes bicomuns, que são aqueles que não exigem qualquer condição especial, tanto para quem os
pratica quanto para quem seja o sujeito passivo.
[2]  Existem, ainda, os crimes bipróprios, que exigem condição especial tanto do sujeito ativo quanto do sujeito
passivo, v.g., infanticídio.
[3] Esse conceito foi idealizado por Vicenzo Manzini, na Itália.
[4] Idealizado pelo uruguaio Salvagno Campos.
[5] Nesses casos, os delitos menos graves, absorvidos pelo delito de maior monta, são chamados de crimes de
ação de passagem.
[6] Há entendimentos na doutrina afirmando que crime militar próprio seria aquele cuja ação penal somente possa
recair sobre um militar.

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