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Chuvas destroem em Nampula

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Categoria: Nacional
Publicado em 16 janeiro 2018
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As chuvas intensas acompanhadas de ventos fortes que


fustigam a província de Nampula desde a última segunda-feira, já destruíram várias infra-estruturas
como escolas, estradas, pontes, redes de energia eléctrica, barcos de pesca e casas, em vários pontos
daquela região do país.

Os distritos da Ilha de Moçambique, Mossuril, Monapo, Larde, Moma e Angoche, são os que estão
a ser mais flagelados com as chuvas torrenciais, e consequentemente onde se notam os grandes
danos matérias e infra-estruturais causados pelo mau tempo.

A situação levou a que o governador da província de Nampula, Victor Borges, se deslocasse, de


emergência, ontem, ao distrito da Ilha de Moçambique, para acompanhar a situação.

Naquele distrito as chuvas destruíram mais de 10 barcos de pesca, incluindo as respectivas redes,
o que deixou sem alternativas de sobrevivência dezenas de pessoas que viviam à custa da actividade
piscatória.

Em consequência das intensas chuvas o distrito encontra-se completamente privado de energia


eléctrica, porque 28 postes que suportam as linhas de distribuição tombaram ao longo da estrada
Monapo/Ilha de Moçambique. Essa situação está igualmente a condicionar o abastecimento de
água à Ilha.
Ainda na Ilha de Moçambique o mau tempo destruiu as coberturas das escolas primárias e
completas, sendo uma localizada em Lumbo, parte continental, com salas da aula, e outra na parte
insular. Nesta última das 11 salas que dispõe, 10 ficaram afectadas, por as chapas de zinco terem
sido removidas por completo pelos ventos fortes.

Em Monapo e Meconta, fala-se de muitas casas de construção precária que foram destruídas pelas
chuvas. A nossa Reportagem testemunhou, ao longo da estrada nacional número 8, que atravessa
aqueles distritos, o cenário desolador da destruição de casas destruídas e outras ainda alagadas por
causa das chuvas.

No distrito de Mossuril, o cenário que se vive é quase idêntico ao da Ilha de Moçambique, pois 10
postes da rede eléctrica não aguentaram com a fúria das chuvas. No mesmo distrito, concretamente
na zona de Naguema, Victor Borges viu in loco o corte da estrada Naguema/Chocas-Mar, que
também dá acesso à vila sede distrito. Corte resulta da destruição de uma grande ponte construída
sobre o rio Muecate.

O corte da estrada inviabilizou a visita de monitoria do governador provincial à Mossuril, depois


de ter sido informado de que lá também a situação de destruição de infra-estruturas é igualmente
muito preocupante.

“Já tínhamos conhecimento de que havia de acontecer isto na nossa província, por isso, na segunda-
feira fizemos uma reunião para traçar estratégias e para que face à ocorrência deste tipo de
situações, ficássemos em prontidão. Por enquanto não temos dados completos sobre os estragos
causados pelas chuvas, porque ainda não fizemos um balanço geral da situação. Porém, logo à
partida, os danos em infra-estruturas e económicos serão elevados. Situação idêntica está a ocorrer
em Monapo, Moma, Angoche, Larde e Mossuril”, disse Victor Borges, falando a jornalistas na Ilha
de Moçambique.

Aquele governante lamentou também o facto de o bairro de valor histórico de Litini, se encontrar
alagado, e muitas casas, tanto da parte insular como continental, terem sido destruídas. Garantiu
que o governo vai trabalhar a partir de agora, porque precisa de agir imediatamente, com vista a
repor o fornecimento de energia eléctrica à ilha.
Enquanto os 28 postes tombados não são repostos, a alternativa do governo é de disponibilizar um
gerador de grande capacidade. O dirigente assegurou que algumas pessoas que viram as suas casas
destruídas na ilha vão ser acomodadas numa escola.

Mouzinho de Albuquerque

AMEAÇA DE CHEIAS: Equipas de salvamento posicionadas no Baixo Licungo

ESTÃO já posicionadas as equipas de busca e salvamento, bem como seis pontes móveis para
socorrer as mais de 37 mil pessoas que poderão ser afectadas pelas inundações em caso de
ocorrência de chuvas acima de duzentos milímetros em vinte quatro horas ao longo das bacias de
Licungo e Lugela, na província da Zambézia.

O director regional centro do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, Belém Monteiro, disse
que equipas da Unidade de Protecção Civil (UNAPROC) foram posicionadas nos distritos de
Mocuba, Maganja da Costa, Pebane, Namacurra e Nicoadala, na bacia de Licungo, bem como no
Chire, afluente do Zambeze, para socorrer as populações em caso de inundações.
Segundo Monteiro, estão disponíveis barcos, 120 toneladas de cereais, tendas, material de higiene
e outros meios de socorro que poderão ser mobilizados em caso de necessidade.

O director regional do INGC afirmou que apesar dos níveis das bacias hidrográficas manterem-se
ainda abaixo dos níveis de alerta, está a ser feita uma monitoria rigorosa na região norte da
Zambézia, que compreende os distritos de Mocuba, Pebane, Maganja da Costa, Ile e Gilé, bem
como para o interior da província, para que não haja surpresas.

Está prevista para breve a chegada de seis estruturas móveis para serem usadas em caso de queda
de estruturas de pontes e pontecas, com vista a não interromper o trânsito rodoviário.

Neste momento, segundo ainda o nosso entrevistado, há um trabalho de mobilização e


sensibilização, através dos comités locais de gestão de risco para manter o alerta junto das
comunidades.

Neste momento a província de Nampula está a ressentir-se das chuvas abundantes no distrito de
Larde, razão para preocupação no distrito vizinho de Pebane, na Zambézia.

Entretanto, o Conselho Técnico de Emergência reuniu-se segunda-feira com a sociedade civil para
solicitar o apoio das confissões religiosas, associações locais e outros segmentos na evacuação das
famílias que voltaram a construir ao longo das margens dos rios Licungo e Lugela.

Dados apurados pelo “Notícias” indicam que mais de 1500 famílias regressaram, nos últimos dois
anos, das zonas de reassentamento para as de risco de calamidades. Só na cidade de Mocuba são
mais de 7500 pessoas que estão em risco de inundações nos bairros Sacra e CFM.

Entretanto, os membros da sociedade civil pediram ao Governo para fazer um levantamento mais
pormenorizado sobre as razões que levam as pessoas a regressar para as zonas de risco.

Numa primeira avaliação, os membros da sociedade civil indicaram a falta de infra-estruturas


sociais, como unidades sanitárias, escolas, água, saneamento, electricidade, transporte e outros.

A este respeito, a presidente do Conselho Municipal de Mocuba, Beatriz Gulamo, justificou-se


dizendo que as casas que os visados reconstruiram nas zonas de risco não têm água nem energia.
“Fica difícil ter essas infra-estruturas quando as pessoas estão a sair”, disse, para depois acrescentar
que a construção de qualquer infra-estrutura, no contexto da execução de políticas públicas
municipais, passa pela existência de população.

Entretanto, ainda ontem brigadas destacadas para a região estiveram no Licungo e Lugela a fazer
o mapeamento das rotas de evacuação em caso de inundações

Depressão tropical deixa 20 mil pessoas sem casas no norte de Moçambique

Lusa17 Jan, 2018, 17:04 | Mundo

Mais de 20 mil pessoas perderam as suas casas na sequência de uma depressão tropical que atingiu,
na segunda-feira, o norte de Moçambique, informou hoje o porta-voz do Instituto Nacional de
Gestão de Calamidades.

Falando durante uma conferência de imprensa em Maputo, Paulo Tomás disse que, com a chuva e
ventos fortes na região, a instituição contabilizou 4.110 casas destruídas nos distritos de Monapo,
Mossuril, Meconta e Ilha de Moçambique, província de Nampula, norte do país.

As autoridades não registaram vítimas mortais, mas há um grupo de 250 pessoas isoladas em
Sagane, na Ilha de Moçambique, tendo sido acionada a Unidade Nacional de Proteção Civil para
assistir estas famílias, um processo que já está em curso nos pontos mais afetados.

"O sistema desloca-se para a costa, estando, neste momento, a afetar as zonas costeiras das
províncias de Nampula e Cabo Delgado [norte do país]", alertou o porta-voz, acrescentando que
"há probabilidade de ocorrência de descargas atmosféricas em todas as províncias do norte do país".
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades contabiliza ainda danos em 45 salas de aula, 32
embarcações e 38 postes de eletricidade.

O mau tempo na região começou na segunda-feira, com rajadas de vento a atingirem 85


quilómetros por hora, além de descargas atmosféricas e chuvas fortes, acima dos 200 milímetros
em 24 horas.

Entre outubro e abril, Moçambique é atingido por cheias, fenómeno justificado pela sua localização
geográfica, a jusante da maioria das bacias hidrográficas da África Austral, mas, paradoxalmente,
o sul do país é igualmente afetado por secas prolongadas.

Para fazer face ao atual período chuvoso em Moçambique, o INGC precisa de mil milhões de
meticais (mais de 14 milhões de euros).

O Governo moçambicano emitiu um alerta laranja, que serve para intensificar as ações de
monitorização e prontidão.

As autoridades moçambicanas preveem para a época de chuvas 2016/2016 três cenários


distribuídos pelo território moçambicano, nomeadamente chuva, ventos fortes e seca.

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