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SISTEMA COMUNICATIVO

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

1) Emissor, locutor ou remetente: é aquele que transmite a mensagem; que diz algo a
alguém. (pode ser um único indivíduo ou um grupo);

2) Receptor, destinatário ou interlocutor: é aquele a quem a mensagem é destinada,


podendo ser uma pessoa ou um grupo também;

3) Mensagem: é o conteúdo das informações transmitidas na forma de linguagem;

4) Canal de comunicação ou contato: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida;

5) Código: é um conjunto de signos convencionados socialmente para se estabelecer a


transmissão do conteúdo (da mensagem);
INTERLOCUÇÃO
INTERLOCUÇÃO
Evidências

E nessa loucura de dizer que não te quero Diz que é verdade, que tem saudade
Vou negando as aparências Que ainda você pensa muito em mim
Disfarçando as evidências Diz que é verdade, que tem saudade
Mas pra que viver fingindo Que ainda você quer viver pra mim
Se eu não posso enganar meu coração?
Eu sei que te amo! Chitãozinho e Xororó
Chega de mentiras
De negar o meu desejo
Eu te quero mais que tudo
Eu preciso do seu beijo
Eu entrego a minha vida
Pra você fazer o que quiser de mim
Só quero ouvir você dizer que sim!
INTERLOCUÇÃO

Discurso é a língua no ato, na sua execução


individual.

Intencionalidade discursiva são as intenções, mais


ou menos evidentes, dos interlocutores que fazem
parte de uma interação verbal.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM

A comunicação faz parte de nosso dia a dia. Estamos o tempo


todo enviando e recebendo informações de variadas formas e
com diferentes intenções. Nesse processo, os interlocutores
têm sempre uma intenção ou objetivo, por isso a linguagem
se modifica conforme a situação.
FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA

Quando o que está em foco são as emoções e os sentimentos


do locutor (emissor) a mensagem, podemos afirmar que a
função predominante é a emotiva ou expressiva. Há uma
visão subjetiva em relação ao tema abordado, centrada nas
impressões particulares. São comuns marcas gramaticais que
ratificam essa subjetividade presente, como o uso da primeira
pessoa em pronomes e verbos, as interjeições, os pontos de
exclamação, as reticências, a adjetivação intensa.
Mil voltas o mundo tem Cheguei (cheguei)
Mas tem um ponto final Cheguei chegando, bagunçando a zorra toda
Eu sou o primeiro que canta E que se dane, eu quero mais é que se exploda
Eu sou o carnaval Porque ninguém vai estragar meu dia
Avisa lá, pode falar
A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu Que eu cheguei (cheguei)
A cor dessa cidade sou eu Cheguei chegando, bagunçando a zorra toda
O canto dessa cidade é meu E que se dane, eu quero mais é que se exploda
Porque ninguém vai estragar meu dia
Não diga que não me quer Avisa lá, pode falar
Não diga que não quer mais
Eu sou o silêncio da noite Ludmilla
O sol da manhã
Daniela Mercury
FUNÇÃO APELATIVA OU CONATIVA

Quando o que está em foco é o interlocutor, podemos afirmar


que temos o predomínio da função apelativa. Como o próprio
nome já diz, essa função da linguagem “apela” para a atenção
do receptor da mensagem, de forma a persuadi-lo. Para que se
estabeleça essa interlocução, ou seja, essa “conversa”, notam-
se marcas, como vocativos, verbos no modo imperativo,
predomínio da segunda pessoa, tudo para influenciar, envolver
e convencer esse destinatário. É comum perceber sua presença
em anúncios publicitários, por exemplo, em que se tenta
chamar a atenção de consumidores para determinado produto.
FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA

Quando o que está em foco é a informação a ser passada,


temos o predomínio da função referencial. Essa função está
centrada no contexto em si. O objetivo é mostrar a realidade
de maneira objetiva e direta, o que ratifica o predomínio da
denotação (sentido literal). É típica de textos científicos,
informativos e jornalísticos.
As ruas do Rio amanheceram repletas de militares neste domingo. Na Zona Sul, dezenas de militares
circulavam já nas primeiras horas desta manhã. A abertura da operação aconteceu à meia-noite deste
domingo, mas os carros começaram a trafegar no fim da madrugada. São 88 mil homens escalados para
proporcionar tranquilidade aos Jogos entram em campo. Eles trabalharão pelos próximos 63 dias, duração da
prova mais desafiadora dentre todas as modalidades: a garantia da paz. Somente no Rio serão 67.500
homens, que formarão o maior esquema de segurança já montado na história da cidade.

As operações de patrulhamento contarão com um arsenal de tamanho gigantesco: as Forças Armadas


utilizarão 12 navios, 1.169 carros, jipes e caminhões, 70 veículos blindados, 28 helicópteros, 48 embarcações
de pequeno ou médio porte e 174 motocicletas. Isso sem contar os equipamentos das outras corporações
encarregadas de acompanhar cariocas, turistas e as 205 delegações que participarão do evento.

O Globo
FUNÇÃO POÉTICA

Quando o que está em foco é a construção da mensagem,


temos o predomínio da função poética. Nessa função, existe
uma maior preocupação com a forma da mensagem, com a
arrumação das palavras. A função poética está voltada para a
organização do texto, buscando explorar recursos, como a
métrica, a rima, a sonoridade, a conotação.
FUNÇÃO FÁTICA

Quando o que está em foco é o estabelecimento da


comunicação, temos o predomínio da função fática. Nessa
função, existe a preocupação em manter contato com o
receptor, testando o canal comunicativo. É o primeiro contato
com o destinatário. Expressões usadas quando pessoas se
cumprimentam, como “bom dia” ou “tudo bem?”, ou ainda
situações de conversação por telefone, por exemplo, (“Alô!”)
representam a função fática da linguagem.
Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down the high society

Elis Regina
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA

Quando o que está em foco é o próprio código, temos o


predomínio da função metalinguística. Há metalinguagem
quando a linguagem “fala” sobre si mesma e se autoexplica.
Podemos afirmar que, na chamada função metalinguística, o
emissor pretende explicar o código através do próprio código.
É o caso de dicionários e de gramáticas, por exemplo.
prova | s. f.
3ª pess. sing. pres. ind. de provar
2ª pess. sing. imp. de provar

pro·va |ó|
substantivo feminino
1. O que serve para estabelecer a verdade de um .fato ou de asserção.
2. Testemunha, indício, sinal.
3. Ensaio, experiência.
4. Provação, transe, aperto, situação difícil.
5. .Ato de tomar uma pequena porção de um todo para avaliar o seu
estado.
6. [Aritmética] Segunda operação que faz ajuizar da .exatidão da
primeira.
7. [Tipografia] Folha impressa na qual se indicam as .correções a fazer.
8. [Jurídico, Jurisprudência] Demonstração da verdade dos .fatos
alegados em juízo.
9. [Fotografia] Exemplar obtido por reprodução fotográfica.

"prova", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-


2013,
1 - (ENEM-2007)

O canto do guerreiro
Macunaíma
Aqui na floresta
(Epílogo)
Dos ventos batida,
Acabou-se a história e morreu a vitória.
Façanhas de bravos
Não havia mais ninguém lá. Dera tangolomângolo na tribo
Não geram escravos,
Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de um em um.
Que estimem a vida
Não havia mais ninguém lá. Aqueles lugares, aqueles
Sem guerra e lidar.
campos, furos puxadouros arrastadouros meios-
— Ouvi-me, Guerreiros,
barrancos,
— Ouvi meu cantar.
aqueles matos misteriosos, tudo era solidão do deserto...
Valente na guerra,
Um silêncio imenso dormia à beira do rio Uraricoera.
Quem há, como eu sou?
Nenhum conhecido sobre a terra não sabia nem falar da
Quem vibra o tacape
tribo nem contar aqueles casos
Com mais valentia?
tão pançudos. Quem podia saber do Herói?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
Mário de Andrade.
— Guerreiros, ouvi-me;
— Quem há, como eu sou?
Gonçalves Dias.
Considerando-se a linguagem desses dois textos, verifica-se que

a) a função da linguagem centrada no receptor está ausente tanto no primeiro quanto no segundo texto.

b) a linguagem utilizada no primeiro texto é coloquial, enquanto, no segundo, predomina a linguagem formal.

c) há, em cada um dos textos, a utilização de pelo menos uma palavra de origem indígena.

d) a função da linguagem, no primeiro texto, centra-se na forma de organização da linguagem e, no segundo,


no relato de informações reais.

e) a função da linguagem centrada na primeira pessoa, predominante no segundo texto, está ausente no
primeiro.
2 - (Enem Cancelado-2009)

Sentimental
Ponho-me a escrever teu nome
com letras de macarrão.
No prato, a sopa esfria, cheia de escamas 4 e debruçados na
mesa todos contemplam
esse romântico trabalho.
Desgraçadamente falta uma letra, 7 uma letra somente para
acabar teu nome!
— Está sonhando? Olhe que a sopa esfria!
Eu estava sonhando...
E há em todas as consciências este cartaz amarelo: "Neste
país é proibido sonhar.“

ANDRADE, C. D. Seleta em Prosa e Verso. Rio de Janeiro: Record, 1995.


Com base na leitura do poema, a respeito do uso e da predominância das funções da linguagem no texto de
Drummond, pode-se afirmar que

a) por meio dos versos "Ponho-me a escrever teu nome“ (v.1) e "esse romântico trabalho" (v.5), o poeta faz referências ao seu
próprio ofício: o gesto de escrever poemas líricos.

b) a linguagem essencialmente poética que constitui os versos "No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e
debruçados na mesa todos contemplam" (v.3 e 4) confere ao poema uma atmosfera irreal e impede o leitor de
reconhecer no texto dados constitutivos de uma cena realista.

c) na primeira estrofe, o poeta constrói uma linguagem centrada na amada, receptora da mensagem, mas, na
segunda, ele deixa de se dirigir a ela e passa a exprimir o que sente.

d) em "Eu estava sonhando..." (v. 10), o poeta demonstra que está mais preocupado em responder à pergunta feita
anteriormente e, assim, dar continuidade ao diálogo com seus interlocutores do que em expressar algo sobre si mesmo.

e) no verso "Neste país é proibido sonhar." (v. 12), o poeta abandona a linguagem poética para fazer uso da função referencial,
informando sobre o conteúdo do "cartaz amarelo" (v.11) presente no local.
3-

(ENEM 2014)

Ave a raiva desta noite


A baita lasca fúria abrupta
Louca besta vaca solta
Ruiva luz que contra o dia Tanto e tarde madrugada.

LEMINSKI, P. Distraídos venceremos. São Paulo:


Brasiliense, 2002 (fragmento).
No texto de Leminski, a linguagem produz efeitos sonoros e jogos de imagens. Esses jogos caracterizam a
função poética da linguagem, pois:

a) objetivam convencer o leitor a praticar uma determinada ação.

b) transmitem informações, visando levar o leitor a adotar um determinado comportamento.

c) visam provocar ruídos para chamar a atenção do leitor.

d) apresentam uma discussão sobre a própria linguagem, explicando o sentido das palavras.

e) representam um uso artístico da linguagem, com o objetivo de provocar prazer estético no leitor.
4 - (ENEM 2015)

14 coisas que você não deve jogar na privada

Nem no ralo. Elas poluem rios, lagos e mares, o que contamina o ambiente e os animais. Também deixa
mais difícil obter a água que nós mesmos usaremos. Alguns produtos podem causar entupimentos:

cotonete e fio dental;


medicamento e preservativo;
óleo de cozinha;
ponta de cigarro;
poeira de varrição de casa;
fio de cabelo e pelo de animais;
tinta que não seja à base de água;
querosene, gasolina, solvente, tíner.

Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns deles, como óleo de cozinha, medicamento e tinta, podem
ser levados a pontos de coleta especiais, que darão destinação final adequada.
MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta Sustentável, jul.-ago. 2013 (adaptado).
O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido, além do foco no interlocutor, que caracteriza a função conativa da
linguagem, predomina também nele a função referencial, que busca

a) despertar no leitor sentimentos de amor pela natureza, induzindo-o a ter atitudes responsáveis que
beneficiarão a sustentabilidade do planeta.

b) informar o leitor sobre as consequências da destinação inadequada do lixo, orientando-o sobre como fazer o
correto descarte de alguns dejetos.

c) transmitir uma mensagem de caráter subjetivo, mostrando exemplos de atitudes sustentáveis do autor do texto
em relação ao planeta.

d) estabelecer uma comunicação com o leitor, procurando certificar-se de que a mensagem sobre ações de
sustentabilidade está sendo compreendida.

e) explorar o uso da linguagem, conceituando detalhadamente os termos usados de forma a proporcionar


melhor compreensão do texto.
5 - (ENEM 2011)

É água que não acaba mais

Dados preliminares divulgados por pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) apontaram o
Aquífero Alter do Chão como o maior depósito de água potável do planeta. Com volume estimado em 86 000
quilômetros cúbicos de água doce, a reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e
Amapá. “Essa quantidade de água seria suficiente para abastecer a população mundial durante 500 anos”, diz
Milton Matta, geólogo da UFPA. Em termos comparativos, Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água
do Aquífero Guarani (com 45 000 quilômetros cúbicos). Até então, Guarani era a maior reserva subterrânea do
mundo, distribuída por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Época. Nº 623, 26 abr. 2010.


Essa notícia, publicada em uma revista de grande circulação, apresenta resultados de uma
pesquisa científica realizada por uma universidade brasileira. Nessa situação específica de
comunicação, a função referencial da linguagem predomina, porque o autor do texto prioriza

a) as suas opiniões, baseadas em fatos.

b) os aspectos objetivos e precisos.

c) os elementos de persuasão do leitor.

d) os elementos estéticos na construção do texto.

e) os aspectos subjetivos da mencionada pesquisa.


6-
Os objetivos que motivam os seres humanos a estabelecer comunicação determinam, em uma situação de
interlocução, o predomínio de uma ou de outra função de linguagem. Nesse texto, predomina a função que
se caracteriza por

a) tentar persuadir o leitor acerca da necessidade de se tomarem certas medidas para a elaboração de um
livro.

b) enfatizar a percepção subjetiva do autor, que projeta para sua obra seus sonhos e histórias.

c) apontar para o estabelecimento de interlocução de modo superficial e automático, entre o leitor e o


livro.

d) fazer um exercício de reflexão a respeito dos princípios que estruturam a forma e o conteúdo de um
livro.

e) retratar as etapas do processo de produção de um livro, as quais antecedem o contato entre leitor e obra.
7 - (ENEM-2006)

A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele e quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquemáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério. Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1979.
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de
variação de usos da linguagem em

a) situações formais e informais.

b) diferentes regiões dos pais.

c) escolas literárias distintas.

d) textos técnicos e poéticos.

e) diferentes épocas.
GABARITO:

1–C
2–A
3–E
4–B
5–B
6–D
7–A

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