das Normas de
Auditoria
Médica e Enfermagem
2018
Sumário
Acupuntura ........................................................................................................................................................................... 6
Alergia e Imunopatologia ......................................................................................................................................... 11
Anatomia Patológica .................................................................................................................................................... 15
Anestesiologia ................................................................................................................................................................... 21
Cardiologia .......................................................................................................................................................................... 25
Cirurgia Plástica ............................................................................................................................................................. 58
Cirurgia Torácica ............................................................................................................................................................ 61
Cirurgia Geral/Cirurgia do Aparelho Digestivo .................................................................................... 69
Consulta ................................................................................................................................................................................ 73
Dermatologia ...................................................................................................................................................................... 77
Fisiatria/Fisioterapia ................................................................................................................................................... 83
Ginecologia e Obstetrícia ........................................................................................................................................ 98
Hemoterapia .................................................................................................................................................................... 116
Nefrologia .......................................................................................................................................................................... 127
Normas Gerais .................................................................................................................................................................141
Nutrologia .......................................................................................................................................................................... 148
Neurocirurgia/Ortopedia/Cirurgia de Coluna ....................................................................................... 161
Oftalmologia .................................................................................................................................................................. 168
Otorrinolaringologia ................................................................................................................................................ 189
Radioterapia ..................................................................................................................................................................... 211
Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia (SADT) ................................................................. 230
Urologia .............................................................................................................................................................................. 298
Acupuntura
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Critérios de autorização
Regras de autorização
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• Autorizado para clientes com contratos regulamentados pela Lei nº 9656/98, sem
limitação para a realização de sessões de acupuntura.
Não cobertura
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Contraindicações
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Observações
Referências bibliográficas
1. Chou R. Subacute and chronic low back pain: Pharmacologic and noninterventional
treatment. Literature review current through: Sep 2014. This topic last updated: Oct
20, 2014. Disponível em: <https://www.uptodate.com>.
2. Telha MAP, Freitas GJ, SÁ, Wagner WB. Estimulação elétrica nervosa transcutânea na
recuperação sensitiva pós-acidente vascular encefálico. Revista eletrônica novo
enfoque. 2012; 15.
3. Zizic TM, Hoffman KC, Holt PA, Hungerford DS, O’Dell JR, Jacobs MA et al. The treat-
ment of osteoarthritis of the knee with pulsed electrical stimulation. J Rheumatol.
1995; 22(9):1757.
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Alergia e
Imunopatologia
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O diagnóstico das doenças alérgicas é feito primariamente por história clínica detalhada
e pelo exame físico. Para a confirmação do diagnóstico, é necessário demonstrar a
presença de IgE específico contra alérgenos envolvidos na história clínica e, quando
possível, comprovar a participação desse(s) alérgeno(s) no desencadeamento dos
sintomas e sinais.
Os testes cutâneo-alérgicos devem obedecer às normas científicas para sua realização e
interpretação e devem ser realizados por médico especialista em alergia e imunologia.
Um teste positivo depende da presença do anticorpo IgE, da concentração de alérgeno
testado, da liberação de mediadores químicos pelos mastócitos e da reatividade da pele
aos mediadores.
Um teste alérgico positivo significa apenas sensibilização (presença de IgE específico
para o alérgeno testado) e não faz o diagnóstico de doença alérgica. O diagnóstico de
doença alérgica se faz ao se estabelecer a relação entre a manifestação clínica e a
presença do IgE específico.
Isso é importante para evitar o pedido indiscriminado de baterias de antígenos que
podem confundir o diagnóstico e que impõem restrição desses alérgenos aos pacientes,
sem impacto na doença (especialmente alérgenos alimentares).
Os testes cutâneos de leitura imediata são largamente utilizados, seguros, baratos, têm
maior sensibilidade, resultados imediatos, fácil execução, resultados visíveis e úteis para
orientação ao paciente e se correlacionam com a pesquisa de IgE in vitro.
A determinação de IgE específica (código 4.03.07.25-5 - IgE, grupo específico, cada –
pesquisa e/ou dosagem ou 4.03.07.26-3 - IgE, por alérgeno (cada) pesquisa e/ou dosagem)
no soro tem a mesma finalidade dos testes cutâneos de leitura imediata. São comparáveis
em relação à eficácia, à sensibilidade e à especificidade no diagnóstico clínico rotineiro. O
teste in vitro apresenta algumas desvantagens, como o tempo de execução, custo e
menor sensibilidade para alguns alérgenos. Entretanto, existem algumas condições de
exceção em que o teste in vitro é a melhor alternativa: pacientes em uso de
anti-histamínicos, corticóide oral ou outras medicações que possam interferir com testes
cutâneos e sem possibilidades de suspendê-los: pacientes com dermatite atópica ou
dermografismo extensos com acometimento em área do teste; pós-quadro de anafilaxia
(até seis semanas); quando o teste in vivo pode oferecer risco de reações sistêmicas:
especialmente venenos de insetos, látex e alimentos; situações em que é importante
confirmar o teste cutâneo. Em resumo: são utilizados como exceção ao teste in vivo
quando há os impeditivos anteriores para sua realização.
A disponibilidade de realização de IgE específica pelo laboratório também pode
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Provas imunoalérgicas
Teste de contato
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denominada bateria padrão brasileira. Esta, com base nas duas primeiras, foi adaptada ao
Brasil para ser usada como rotina na investigação de dermatite de contato e é composta
por 30 substâncias contactantes.
Assim, remuneramos o teste de contato ou teste de contato com fotossensibilização – até
30 substâncias através dos códigos (4.14.01.42-5 – Testes de contato – até 30 substâncias
ou 4.14.01.44-1 – Testes de contato por fotossensibilização – até 30 substâncias), que é a
bateria padrão brasileira.
Outras substâncias, acima de 30, podem ser necessárias e temos comercializado
atualmente, no Brasil, bateria para cosméticos e higiene pessoal (11 substâncias), bateria
de corticóides (6 substâncias) e bateria de alimentos (10 substâncias).
Imunoterapia alérgeno-específica
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Anatomia
Patológica
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Os códigos citados são da Tabela TUSS e as instruções gerais são da CBHPM aprovadas
como normas de Intercâmbio e comentários.
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Exemplos
1. Ressecção de melanoma ou tumores cutâneos com mais de 3 cm
A peça é codificada com 4.06.01.21-8 – Procedimento diagnóstico em peça cirúrgica ou
anatômica complexa 1 x. Caso haja ressecção de uma ou mais margens da ferida
cirúrgica e enviado em separado, codifica-se cada uma delas com o código 4.06.01.22-6 –
Procedimento diagnóstico em grupos de linfonodos, estruturas vizinhas e margens de
peças anatômicas simples ou complexas (por margem) – máximo de três margens – 1 x
por peça adicional (máximo três – lateral direita, lateral esquerda e profunda).
2. Colectomia parcial
Para a peça intestinal, usa-se o código 4.06.01.21-8 – Procedimento diagnóstico em peça
cirúrgica ou anatômica complexa 1 x. Para o mesentério, usa-se o código 4.06.01.22-6 –
Procedimento diagnóstico em grupos de linfonodos, estruturas vizinhas e margens de
peças anatômicas simples ou complexas (por margem) – máximo de três margens 1 x.
4. Histerectomia simples
Útero: remunera-se com o código 4.06.01.20-0 – Procedimento diagnóstico em peça
anatômica ou cirúrgica simples 1 x.
Colo uterino: remunera-se com o código 4.06.01.22-6 – Procedimento diagnóstico em
grupos de linfonodos, estruturas vizinhas e margens de peças anatômicas simples ou
complexas (por margem) – máximo de três margens 1 x.
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5. Conização
A peça do colo remunera-se com o código 4.06.01.21-8 – Procedimento diagnóstico em
peça cirúrgica ou anatômica complexa.
Caso seja retirado fragmento do endo e exocérvice, remunera-se com o código
4.06.01.22-6 – Procedimento diagnóstico em grupos de linfonodos, estruturas vizinhas e
margens de peças anatômicas simples ou complexas (por margem) – máximo de três
margens 2 x.
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Anestesiologia
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1. Consulta pré-anestésica
Porte Anestésico
0 Anestesia local
1 3A
2 3C
3 4C
4 6B
5 7C
6 9B
7 10C
8 12A
e. O porte anestésico “0” significa não participação do anestesiologista.
f. Nos atos cirúrgicos em que haja indicação de intervenção em outros órgãos
através do mesmo orifício natural, a partir da mesma via de acesso ou dentro da
mesma cavidade anatômica, o porte a ser atribuído ao trabalho do anestesiologista
será o que corresponder, por aquela via, ao procedimento de maior porte, acrescido
de 50% dos demais atos praticados.
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Cardiologia
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Classe III: Condições nas quais há evidência e/ou aceitação geral de que o
procedimento/tratamento não é útil/efetivo e que, em alguns casos, pode ser prejudicial.
1. Métodos diagnósticos
Códigos
4.01.01.03-7 - Teste ergométrico computadorizado (inclui ECG basal
convencional)
4.01.01.04-5 - Teste ergométrico convencional - 3 ou mais derivações
simultâneas
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Por decisão do CNA, faz parte da planilha de baixo risco e foi tratado como exceção para
procedimentos que possuem diretrizes de utilização, sendo liberado de forma
automática.
1.2 Ecodopplercardiograma
Códigos
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1.4 Holter
Indicações de acordo com II Diretrizes Brasileiras em Cardiogeriatria. Arq. Bras. Cardiol.
2010; 95 (3 supl.2): 1-112.
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Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 29
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 30
Códigos
2.01.02.01-1 – Holter de 24 horas - 2 ou mais canais – analógico
2.01.02.02-0 – Holter de 24 horas - 3 canais – digital
Deve ser liberado de acordo com a diretriz de utilização 67 da Resolução Normativa 428
da ANS.
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implicações ocupacionais.
Referência Bibliográfica: Guidelines for the diagnosis and management of syncope (version
2009) - The Task Force for the Diagnosis and Management of Syncope of the European
Society of Cardiology (ESC).
Guidelines for the diagnosis and management of syncope (version 2009)-The Task Force for
the Diagnosis and Management of Syncope of the European Society of Cardiology (ESC).
Códigos
4.07.01.06-9 – Cintilografia do miocárdio perfusão – repouso
4.07.01.05-0 – Cintilografia do miocárdio necrose (infarto agudo)
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Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 33
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 34
9. Gibbons RJ. Noninvasive diagnosis and prognosis assessment in chronic coronary artery
disease: stress testing with and without imaging perspective. Circ Cardiovasc Imaging.
2008 Nov;1(3):257-69;
10. Hachamovitch R, Berman DS, Kiat H, Cohen I, Cabico JA, Friedman J, Diamond GA.
Exercise myocardial perfusion SPECT in patients without known coronary artery disease:
incremental prognostic value and use in risk stratification. Circulation. 1996 Mar
1;93(5):905-14.
11. Hachamovitch R, Berman DS, Kiat H, Bairey CN, Cohen I, Cabico A, Friedman J, Germano
G, Van Train KF, Diamond GA. Effective risk stratification using exercise myocardial
perfusion SPECT in women: gender-related differences in prognostic nuclear testing. J Am
Coll Cardiol. 1996 Jul;28(1):34-44.
12. Cerci MS, Cerci JJ, Cerci RJ, Pereira Neto CC, Trindade E, Delbeke D, da Cunha CL, Vitola
JV. Myocardial perfusion imaging is a strong predictor of death in women. JACC Cardiovasc
Imaging. 2011 Aug;4(8):880-8. doi: 10.1016/j.jcmg.2011.06.009.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 35
Códigos
4.07.01.07-7 – Cintilografia sincronizada das câmaras cardíacas – esforço
4.07.01.08-5 – Cintilografia sincronizada das câmaras cardíacas – repouso
Consiste na aquisição sincronizada do SPECT com o ECG e, com isso, além da informação
sobre a perfusão miocárdica em stress físico ou farmacológico e em repouso, obtêm-se
informações da função miocárdica: quantificação da fração de ejeção do VE, volumes
sistólico e diastólico do VE, estudo da função regional, como as análises da
movimentação e do espessamento das paredes miocárdicas.
Deve ser liberado de acordo com a Diretriz de Utilização 3 da Resolução Normativa 428
da ANS.
3. ANGIOTOMOGRAFIA CORONARIANA
1. Cobertura obrigatória quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios
(realização apenas em aparelhos multislice com 64 colunas de detectores ou mais):
a. avaliação inicial de pacientes sintomáticos com probabilidade pré-teste de 10 a 70%
calculada segundo os critérios de Diamond Forrester revisado1, como uma opção aos outros
métodos diagnósticos de doença arterial coronariana, conforme tabela a seguir:
Probabilidade pré-teste em pacientes com dor torácica (%)
Angina típica Angina atípica Dor não anginosa
Idade
Homem M ulher Homem M ulher Homem M ulher
30-39 59,1 22,5 28,9 9,6 17,7 5,3
40-49 68,9 36,7 38,4 14 24,8 8
50-59 77,3 47,1 48,9 20 33,6 11,7
60-69 83,9 57,7 59,4 27,7 43,7 16,9
70-79 88,9 67,7 69,2 37 54,4 23,8
>80 92,5 76,3 77,5 47,4 64,6 32,3
b. dor torácica aguda, em pacientes com TIMI RISK 1 e 2, com sintomas compatíveis com
síndrome coronariana aguda ou equivalente anginoso e sem alterações isquêmicas ao ECG
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 36
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 37
11. Gibbons RJ, Balady GJ, Bricker JT, et al. ACC/AHA 2002 guideline update for exercise
testing: summary article: a report of the American College of Cardiology/American Heart
Association Task Force on Practice Guidelines (Committee to Update the 1997 Exercise
Testing Guidelines). Circulation 2002;106:1883-92.
12. Gibbons RJ, Abrams J, Chatterjee K, et al. ACC/AHA 2002 guideline update for the
management of patients with chronic stable angina--summary article: a report of the
American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice
Guidelines (Committee on the Management of Patients With Chronic Stable Angina).
Circulation 2003;107:149-58.
Observações:
Pacientes assintomáticos: não têm indicação de serem submetidos à tomografia de
coronárias.
Pacientes com sintomas atípicos de doença coronariana (dor atípica) e com muito
baixa probabilidade pré-teste de doença coronariana não devem ser submetidos à
angiotomografia de coronárias, porque os riscos relacionados à exposição ionizante
superam os benefícios.
Pacientes sintomáticos que apresentem risco intermediário para doença
coronariana de acordo com uma estratificação inicial baseada em dados clínicos e que
manifestem alterações pouco esclarecedoras ao teste ergométrico e/ou à cintilografia
miocárdica. Nestes casos, um exame de angiotomografia negativo pode encerrar a
propedêutica e evitar uma angiografia invasiva.
Pacientes sintomáticos com alta probabilidade pré-teste de doença coronariana
determinada por dados clínicos e por informações obtidas ao teste ergométrico ou à
cintilografia miocárdica NÃO são candidatos à angiotomografia coronariana, porque
certamente tais pacientes necessitarão de avaliação angiográfica invasiva (cateterismo
cardíaco).
2 Cardiologia intervencionista
Código
3.09.18.01-4 – Estudo eletrofisiológico com ou sem sensibilização
farmacológica
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 38
Indicações
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 39
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 40
6 Cardiomiopatia hipertrófica
O papel do EEF na cardiomiopatia hipertrófica não está definido.
Cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito: as manifestações arrítmicas da
cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito são variáveis. O papel na
determinação do prognóstico dos portadores de extrassístoles frequentes ou de TV não
sustentada não está estabelecido. A gravidade da doença pode influenciar a resposta ao
estímulo eletrofisiológico.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 41
Indicação Classe IIa, nível de evidência B: o EEF pode ser usado nos pacientes com
síncope, sem doença estrutural cardíaca, quando bradiarritmias ou taquiarritmias são
suspeitadas e nos quais a avaliação diagnóstica não-invasiva não foi conclusiva.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 42
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 43
Códigos
Cateterismo cardíaco D e/ou E com ou sem
cinecoronariografia/cineangiografia com avaliação de
3.09.11.04-4
reatividade vascular pulmonar ou teste de sobrecarga
hemodinâmica
Cateterismo cardíaco D e/ou E com estudo cineangiográfico e
3.09.11.05-2
de revascularização cirúrgica do miocárdio
Cateterismo cardíaco direito com estudo angiográfico da
3.09.11.06-0
artéria pulmonar
Cateterismo cardíaco E e/ou D com cineangiocoronariografia
3.09.11.07-9
e ventriculografia
Cateterismo cardíaco E e/ou D com cineangiocoronariografia,
3.09.11.08-7 ventriculografia e estudo angiográfico da aorta e/ou ramos
tóraco-abdominais e/ou membros
Procedimento ambulatorial diagnóstico com as seguintes indicações:
• Pacientes com angina limitante, mesmo estável;
• Síndromes coronarianas agudas instáveis, consideradas de alto risco (angina
refratária, aumento de enzimas, dor associada a novos desnivelamentos do segmento ST
ou a insuficiência cardíaca e arritmias graves);
• Pacientes na fase aguda do infarto do miocárdio com supradesnivelamento de ST,
que serão submetidos à angioplastia primária ou que evoluem com instabilidade
hemodinâmica ou isquemia persistente.
Os pacientes considerados de baixo risco clínico (angina de alívio rápido com medicação,
ausência de alterações eletrocardiográficas ou laboratoriais ou dor torácica atípica) po-
dem ser estratificados por métodos não-invasivos; se não houver indução de isquemia, a
cinecoronariografia não estará indicada e o tratamento clínico bem conduzido é ainda
adequado para um grande número de doentes.
Código
3.09.18.03-0 – Mapeamento eletroanatômico tridimensional
Deve ser liberado de acordo com a diretriz de utilização 53 da Resolução Normativa 428
da ANS.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 44
Deve ser liberado de acordo com a diretriz de utilização 36 da Resolução Normativa 428
da ANS.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 45
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 46
Pacientes com TVPC assintomática que apresentem boa resposta ao tratamento com
betabloqueador.
II – Síndrome do QT longo
Classe I
Pacientes com SQTLc (Síndrome do QT Longo Congênito), sobreviventes de parada
cardíaca e expectativa de vida de pelo menos 1 ano.
Classe IIa
Pacientes com SQTLc que evoluem com síncope ou TVS, apesar do uso de
betabloqueador em dose máxima tolerada e expectativa de vida de pelo menos 1 ano.
Classe IIb
Pacientes com SQTLc do tipo LQT2 ou LQT3 e expectativa de vida de pelo menos 1 ano.
Classe I
Pacientes com SB, sobreviventes de parada cardíaca e expectativa de vida de pelo menos
1 ano.
Classe IIa
Pacientes com SB e alterações eletrocardiográficas espontâneas, síncope e expectativa de
vida de pelo menos 1 ano.
Pacientes com SB e documentação de TVS espontânea que não provocou parada cardíaca
e expectativa de vida de pelo menos 1 ano.
Classe IIb
Pacientes com SB e alterações eletrocardiográficas induzidas por fármacos, síncope de
origem indeterminada e expectativa de vida de pelo menos 1 ano.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 47
Classe I
Pacientes com CMH que tenham apresentado TV/FV sustentada de causa não reversível
e expectativa de vida de pelo menos 1 ano.
Classe IIa
Pacientes com CMH que apresentem 1 ou mais fatores de risco maiores para MSC (morte
súbita cardíaca), como:
• Taquicardia ventricular sustentada (TVS) espontânea;
• História familiar de morte súbita em jovens;
• Síncope inexplicada;
• Espessura de parede ≥ 30mm;
• TV não sustentada (FC > 120 bpm ao Holter).
Classe I
Pacientes com CAVD que tenham apresentado TV/FV sustentada de causa não reversível
e com expectativa de vida de pelo menos 1 ano.
Classe IIa
Pacientes com CAVD com doença extensa, incluindo envolvimento do VE, associada à
história familiar de MSC em 1 ou mais membros, ou síncope de origem não determinada
e com expectativa de vida de pelo menos 1 ano.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 48
Código
3.09.04.06-4 – Implante de estimulador cardíaco artificial multissítio
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 49
Códigos
3.09.04.13-7 - Implante de marcapasso monocameral (gerador + eletrodo
atrial ou ventricular)
3.09.04.14-5 - Implante de marcapasso bicameral (gerador + eletrodo atrial e
ventricular)
Possuem Diretrizes de Utilização
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 50
b. tipo II, com QRS largo e localização abaixo do Feixe de His, permanente ou
intermitente, e irreversível, mesmo sem presença de sintomatologia relacionada ao
bloqueio;
c. com flutter/fibrilação atrial com documentação de resposta ventricular baixa em
pacientes com sintomas de baixo fluxo cerebral ou insuficiência cardíaca relacionados
à bradicardia;
d. tipo avançado, assintomático, permanente ou intermitente e irreversível ou persistente
após 15 dias de cirurgia cardíaca ou infarto agudo do miocárdio (IAM);
e. tipo II, QRS estreito, assintomático, permanente ou intermitente e irreversível;
f. com flutter atrial ou FA, assintomático, com frequência ventricular média abaixo de 40
bpm em vigília, irreversível ou por uso de fármaco necessário e insubstituível.
5. BAV de terceiro grau. Cobertura obrigatória quando houver documentação de um dos itens
abaixo:
a. permanente ou intermitente, irreversível, de qualquer etiologia ou local, com
sintomatologia de baixo fluxo cerebral ou insuficiência cardíaca relacionados à
bradicardia;
b. persistente após 15 dias de episódio de infarto agudo do miocárdio ou cirurgia
cardíaca, independente de presença de sintomatologia;
c. assintomático, irreversível, com QRS largo ou intra/infra-His, ou ritmo de escape
infra-His;
d. assintomático, irreversível, QRS estreito, com indicação de antiarrítmicos depressores
do ritmo de escape;
e. adquirido, irreversível, assintomático, com FC média < 40 bpm na vigília, com pausas >
3 segundos e sem resposta adequada ao exercício;
f. irreversível, assintomático, com assistolia > 3 segundos na vigília;
g. irreversível, assintomático, com cardiomegalia progressiva;
h. congênito, assintomático, com ritmo de escape de QRS largo, com cardiomegalia
progressiva ou com FC inadequada para a idade;
i. adquirido, assintomático, de etiologia chagásica ou degenerativa;
j. irreversível, permanente ou intermitente, consequente à ablação da junção do nó AV.
6. Bloqueios Intraventriculares. Cobertura obrigatória quando houver documentação de um
dos itens abaixo:
a. bloqueio de ramo bilateral alternante documentado com síncopes, pré-síncopes ou
tonturas recorrentes;
b. intervalo HV > 70 ms espontâneo ou com bloqueio intra ou infra-His induzido por
estimulação atrial ou teste farmacológico, em pacientes com síncopes, pré-síncopes
ou tonturas sem causa determinada;
c. pacientes assintomáticos com intervalo HV > 100 ms espontâneo;
d. bloqueios de ramo ou bifascicular, associados ou não a BAV de 1º grau, com episódios
sincopais sem documentação de BAVT paroxístico, em que foram afastadas outras
causas;
7. Síncope Neuro-Mediada. Cobertura obrigatória quando houver documentação de um dos
itens abaixo:
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Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 52
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 53
Recomendações:
1. Marcapasso unicameral deve ser primeira escolha no tratamento da bradicardia
sintomática em:
• Pacientes em que se antecipa limitação funcional importante, comorbidades
significativas e/ou expectativa de vida limitada
• Pacientes com fibrilação atrial permanente (escolha é unicameral ventricular)
3. Marcapasso bicameral pode ser considerado opção no tratamento nos demais casos da
bradicardia sintomática por doença do nó sinusal ou bloqueios atrioventriculares,
considerando-se expectativa de melhora de desfechos substitutos.
(Recomendações de Grau A)
Fonte: Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências – sumário das evidências e
recomendações para seleção de modelos de marcapassos nos bloqueios átrio
ventriculares e doença do nó sinusal: Unicamerais versus Bicamerais da Unimed Rio
Grande do Sul.
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Pergunta:
Os stents farmacológicos (eluidores de droga) são mais eficazes, efetivos e custo-efetivos
que os stents convencionais no tratamento da doença arterial coronariana em pacientes
adultos elegíveis para intervenção coronariana percutânea?
Evidências científicas: as evidências científicas de eficácia apresentadas pelo
demandante foram consideradas inadequadas.
Busca suplementar incluiu 14 revisões sistemáticas que avaliaram a comparação de stent
farmacológico versus stent convencional.
Conclusões quanto aos estudos:
- Quanto à mortalidade: não houve diferença estatisticamente significante entre os
pacientes que receberam stent farmacológico ou stent convencional nos dez estudos que
avaliaram a mortalidade em qualquer que fosse o tempo de seguimento – que variou
entre seis meses e cinco anos.
- Não houve diferença estatisticamente significante entre os pacientes que receberam
stent farmacológico ou stent convencional em dez estudos que avaliaram a incidência de
infarto agudo do Miocárdio (IAM) em até cinco anos de acompanhamento.
- Em todos os estudos, os stents farmacológicos (com sirolimo ou com paclitaxel)
apresentaram menor taxa de reintervenção que o stent convencional, em qualquer
tempo de seguimento.
- Trombose intra-stent: semelhante nos dois grupos, desde que os portadores de stents
farmacológicos recebam terapia antiplaquetária dupla por tempo prolongado.
- Diabéticos: mesmo padrão obtido para pacientes não diabéticos, com menor taxa de re-
intervenção para pacientes que utilizaram stent eluidor de sirolimo comparado a
pacientes que utilizaram stent convencional, porém sem diferença entre os grupos para
os desfechos de morte, morte ou IAM, IAM e trombose intra-stent.
Discussão
Estudos realizados no Brasil demonstraram que o uso do stent farmacológico não
apresenta uma razão de custo-efetividade favorável na perspectiva do SUS, porém,
quando utilizado o escore de propensão, o uso de stents farmacológicos foi custo-efetivo
para idosos, diabéticos e pacientes com lesões longas ou vasos de fino calibre.
Recomendação
Considerando as evidências avaliadas para um subgrupo específico, a Conitec
recomendou para o SUS a incorporação dos stents farmacológicos para as intervenções
endovasculares cardíacas e extracardíacas em pacientes diabéticos e com lesões em
vasos finos (lesões de calibre inferior a 2,5 mm e extensão maior do que 18 mm),
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 55
Recomendação
No paciente eletivo, o impacto fisiológico de uma obstrução coronariana deve ser
determinado por testes indutores de isquemia (teste ergométrico ou cintilografia
miocárdica) realizados, mais comumente, antes da angiografia, mas também após a
mesma. Entretanto, a decisão para tratar ou não uma obstrução coronariana em situações
agudas baseia-se unicamente em critérios angiográficos. A avaliação do fluxo
coronariano de reserva pode ser útil nestas situações agudas, ou seja, quando a
coronariografia detecta lesão aterosclerótica moderada no contexto de uma síndrome
coronariana aguda, representando uma forma de se determinar o impacto funcional
dessa obstrução, e assim, subsidiar a intervenção sobre a lesão em critérios também
funcionais e não só angiográficos.
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Contraindicações:
• Pacientes com angina estável, passíveis de se submeterem a teste indutor de
isquemia;
• Pacientes em fase aguda de infarto agudo do miocárdio, com
supradesnivelamento de segmento ST;
• Oclusão total de artéria coronariana;
• Pacientes com lesão obstrutiva única.
Referências bibliográficas
Diretrizes das indicações da ecocardiografia. Arq. Bras. Cardiol. 2009; 93 (6 supl. 3):
e265-e302. Disponível em:
<http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretriz_eco_9306supl3.asp>.
Olshansky B. Evaluation of syncope in adults. Version 18.3 [last literature review:] Jun 15,
2012. Disponível em: <http:// www.uptodate.com>.
Podrid PJ. Invasive cardiac electrophysiology studies: Tachyarrhytmias. Version 18.3. [last
literature review: set. 2010]. Acesso em: 14 jan. 2011. Disponível em:
<www.uptodate.com>.
2. Zipes et al. ACC/AHA/ESC 2006 guidelines for management of patients with
ventricular arrhythmias and the prevention of sudden cardiac death: a report of the
American College of Cardiology/American Heart Association Task Force and the
European Society of Cardiology Committee for Practice Guidelines (Writing Committee
to Develop Guidelines for Management of Patients With Ventricular Arrhythmias and
the Prevention of Sudden Cardiac Death). ACC/AHA/ESC Practice Guidelines J Am Coll
Cardiol. 2006; 48(5): e247-346.
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Cirurgia
Plástica
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2 Dermolipectomia
Código
3.01.01.27-1 – Dermolipectomia para correção de abdômen em avental
18. DERMOLIPECTOMIA
1. Cobertura obrigatória em casos de pacientes que apresentem abdômen em avental
decorrente de grande perda ponderal (em consequência de tratamento clínico para
obesidade mórbida ou após cirurgia de redução de estômago), e apresentem uma ou mais
das seguintes complicações: candidíase de repetição, infecções bacterianas devido às
escoriações pelo atrito, odor fétido, hérnias etc.
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Cirurgia
Torácica
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Principais indicações:
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E. Angina do peito
A simpatectomia pode ser indicada a pacientes selecionados, portadores de angina
intratável, doença coronária difusa, sem indicação para angioplastia ou qualquer tipo de
revascularização, ou naqueles já operados e sem condições clínico-cirúrgicas de serem
reoperados. Esses pacientes possuem péssima qualidade de vida e poucas opções de
tratamento; nesse seleto grupo, a simpatectomia bilateral pode ser indicada.
F. Fenômeno de Reynaud
Caracteriza-se por ataques episódicos de vasoespasmo em pequenas artérias e arteríolas
das regiões mais distais das extremidades, causada pelo frio, por estímulos emocionais
ou drogas. Classicamente manifesta-se pela sequência: palidez, cianose e rubor.
O tratamento é essencialmente clínico, porém a simpatectomia pode ser indicada em
raros casos, que a despeito do tratamento clínico adequado persiste a sintomatologia
intensa e lesões tróficas digitais de difícil cicatrização.
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• Aspirador de 3 mm;
• Clipador de 5 mm;
• Carga de clips metálicos.
Pode ser realizado com intubação seletiva (Carlens ou Robertshaw) ou não. Quando não, é
utilizado CO2.
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6 Segmentectomias
Códigos
3.08.03.15-2 – Segmentectomia (qualquer técnica)
3.08.03.23-3 – Segmentectomia por videotoracoscopia
Podem ser realizadas por via convencional – qualquer técnica ou por vídeo.
Habitualmente indicada para ressecção de nódulos periféricos e biópsias para elucidação
diagnóstica.
7 Endoscopia peroral
A endoscopia peroral – rígida ou flexível – é considerada procedimento fundamental no
diagnóstico e na terapêutica em pneumologia. Recomenda-se que seja feita por
profissionais adequadamente treinados nas indicações, na realização e no manejo das
complicações.
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E. Doenças obstrutivas:
1. Termoplastia endobrônquica no tratamento da asma;
2. Aplicação de válvulas para desinsuflação pulmonar no DPOC.
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C. Outras indicações:
1. Remoção de corpos estranhos;
2. Hemoptise (aspiração ou obstrução brônquica por balão);
3. Fístulas (agentes esclerosantes, cola biológica ou membranas);
4. Lavado terapêutico para proteinose alveolar;
5. Remoção de plugs mucosos em asma grave;
6. Drenagem de abscessos.
Códigos
4.02.01.03-1 – Broncoscopia com biópsia transbrônquica
É importante avaliar e discutir a indicação clínica da biópsia, bem como o conhecimento
dos laudos dos exames por imagem; não é raro a solicitação desse código sem a efetiva
realização da biópsia.
4.02.01.05-8 – Broncoscopia com ou sem aspirado ou lavado brônquico
bilateral. Esse código é aplicado na maioria das broncoscopias realizadas em UTI.
4.02.02.05-4 – Broncoscopia com biópsia transbrônquica com
acompanhamento radioscópico
4.02.02.59-3 – Retirada de tumor ou papiloma por broncoscopia
4.02.02.36-4 – Laringoscopia com microscopia para exérese de
pólipo/nódulo/papiloma
4.02.02.37-2 – Laringoscopia com retirada de corpo estranho de laringe/faringe
(tubo flexível)
4.02.02.39-9 – Laringoscopia/traqueoscopia com exérese de
pólipo/nódulo/papiloma
4.02.02.76-3 – Laringoscopia/traqueoscopia com laser para exérese de
papiloma/tumor
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Cirurgia Geral/Cirurgia do
Aparelho Digestivo
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1 Obesidade mórbida
Códigos
3.10.02.21-8 - Gastroplastia para obesidade mórbida - qualquer
3.10.02.28-5 - Colocação de banda gástrica por videolaparoscopia
3.10.02.39-0 - Gastroplastia para obesidade mórbida por videolaparoscopia
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Cirurgias experimentais
Qualquer cirurgia que não seja a banda gástrica ajustável, a gastrectomia vertical,
derivação gastrojejunal e Y de Roux, a cirurgia de Scopinaro ou de ‘switch duodenal’ são
consideradas experimentais e não devem ser indicadas.
2 Refluxo gastroesofágico
Códigos
3.10.01.26-2 - Refluxo gastroesofágico - tratamento cirúrgico (hérnia de hiato)
3.10.01.36-0 - Refluxo gastroesofágico - tratamento cirúrgico (hérnia de hiato)
por videolaparoscopia
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3 Hemorróidas
Esse código deverá ser remunerado apenas uma vez independentemente do número de
mamilos hemorroidários tratados.
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Consulta
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1 Consulta de retorno
2 Consulta obstétrica
As consultas deverão ser mensais até 28ª semana, quinzenais entre 28 e 36 semanas, e
semanais no termo (a partir de 37 semanas).
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4 Visita da alta
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As funções da nutricionista estão claramente definidas nas resoluções que estão vigentes
sobre as equipes multiprofissionais de terapia nutricional (EMTN), assim como na
resolução do CFN que dispõe sobre a sua atuação profissional.
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Dermatologia
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Introdução
Conceitos
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um fator genético. Costumam aparecer após os 30 anos de idade, sendo mais frequentes
em indivíduos caucasianos. Não apresenta risco de malignização.
Acrocórdons são pequenas lesões escuras, compridas, ligadas à pele por uma pequena
base. Acometem áreas de dobras, como axilas, regiões embaixo dos seios e pescoço. São
mais comuns em pessoas de meia-idade, afetando mais mulheres que homens. Alguns
acrocórdons podem desaparecer espontaneamente quando traumatizados. Não apresenta
risco de malignização.
Nevo rubi ou angioma rubi são pequenas lesões arredondadas de 1 a 5 milímetros, de
coloração avermelhada ou arroxeada. São pequenas alterações em vasos sanguíneos da
pele. Mais comuns em indivíduos caucasianos de meia-idade, sendo frequentes no
tronco. Não apresenta risco de malignização.
Vitiligo caracteriza-se pela redução no número ou na função dos melanócitos, células
localizadas na epiderme responsáveis pela produção do pigmento cutâneo – a melanina.
Essa despigmentação ocorre geralmente em forma de manchas brancas (hipocromia) de
diversos tamanhos e com destruição focal ou difusa. A doença pode surgir em qualquer
idade, sendo mais comum em duas faixas etárias: de 10 a 15 anos e de 20 a 40 anos.
Contudo, estresse físico, emocional e ansiedade são fatores comuns no desencadeamento
ou no agravamento da doença.
Queloide é um caso especial de cicatriz. Ocorre uma desordem fibroproliferativa
produzindo lesões fibroelásticas, salientes, rosadas, avermelhadas ou escuras e, às vezes,
brilhantes. Podem ocorrer na cicatrização de qualquer lesão da pele.
Alopecia areata é uma doença que provoca a queda de cabelo. A etiologia é
desconhecida, mas existem alguns fatores implicados, como a genética e a participação
autoimune. Quando isso acontece, o cabelo começa a cair, formando pequenas ou
grandes áreas sem cabelo.
Alguns procedimentos citados abaixo seguem regra de quantidade definida pela planilha
de baixo risco. Esses procedimentos são autorizados automaticamente, não sendo
submetidos à análise.
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não cabe autorizar em quantidade maior que um, já que o código engloba até 5 lesões, e
na maioria das vezes a cauterização para verruga se dá em torno de 3 sessões.
B. Código 3.01.01.20-4 – Criocirurgia (nitrogênio líquido) de neoplasias
cutâneas: é uma aplicação mais profunda de nitrogênio, procedimento a ser feito em
locais com cartilagem (nariz e orelha) ou em lesões extensas, em áreas de difícil
cobertura (obrigatória a colocação de enxerto) ou em pacientes sem condições clínicas
anestésicas. Como a própria descrição do código diz, deve ser usado apenas em câncer de
pele diagnosticado.
C. Código 2.01.04.07-3 – Crioterapia (grupo de até 5 lesões): indicado para
tratamento de: verrugas, ceratoses seborreicas, ceratoses actínicas, melanose solar
(estético), lesões suspeitas de CBC, lesões pré-malignas.
Recomendação: pacientes com idade maior ou igual a 60 anos. Excludente aos códigos:
3.01.01.29-8 – Eletrocoagulação de lesões de pele e mucosas e/ou 3.01.01.10-7 –
Cauterização química (por grupo de até 5 lesões).
D. Código 3.01.01.21-2 – Curativo de queimaduras – por unidade topográfica
(UT) – ambulatorial: deverá ser pago quando o paciente tiver sido atendido na
emergência, podendo ser liberado um curativo para cada unidade topográfica e
percentualizado em 100 + 70%. Em geral, é liberado o tratamento por um período de 5
dias.
A unidade topográfica (UT) compreende o segmento do corpo facilmente delimitável,
que tem uma área aproximada de 9% de superficie corpórea. No corpo humano, existem
11 UTs:
• Cabeça e pescoço;
• Cada um dos membros superiores;
• Face anterior do tórax;
• Face posterior do tórax;
• Abdômen;
• Nádegas (da cintura à raiz da coxa);
• Cada uma das coxas;
• Cada um dos conjuntos pernas e pés;
• Os genitais constituem uma UT à parte de (1%).
- Face, pescoço, mão, axila, regiões inguinais, joelhos, genitais, assim como as regiões em
que as lesões atingem estruturas profundas (tendões, vasos e ossos, quando isoladas),
cada um corresponde a 2 (duas) UT (devendo ser percentualizada em 100 + 70%).
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Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 81
Referências bibliográficas
1. Actinic keratosis: a clinical and epidemiological revision, An. Bras. Dermatol. 87(3):
2012.
2. Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, 2010, 6ª edição.
3. Sebastião A. P; Sampaio. Evandro A. Rivitti. Dermatologia. 2ª edição. São Paulo: Artes
Médicas, 2001.
4. Disponível em: <http://www.sbcd.org.br/pagina/1888>.
5. Freedberg IM, Eisen AZ, Wolff K, Austen KF, Goldsmith LA e Katz. Fitzpatrick’s
Dermatologyin general medicine. SI. 6 ª edição. Nova York: McGraw-Hill, 2003.
6. Major features of keloid scars, An. Bras. Dermatol. 69(6): 1994.
7. Resolução Normativa - RN nº 338, de 21 de outubro de 2013.
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Fisiatria/Fisioterapia
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 83
1. Introdução
Existe limitação do número de sessões permitidas para planos não regulamentados por
patologia no ano. Para os planos regulamentados pela Lei 9656/98, não existe o limite de
autorização, mas sugerimos o limite de 20 sessões em cada guia de serviço. Neste caso, ao
término das sessões, novas guias podem ser autorizadas e os resultados e as quantidades
de sessões serão avaliados.
Fisioterapia Hospitalar
CÓDIGO DESCRIÇÃO
Assistência fisiátrica respiratória em pré e pós-operatório de condições
2.01.03.06-9
cirúrgicas
Atendimento fisiátrico no pré e pós-operatório de pacientes para
2.01.03.09-3
prevenção de sequelas
Assistência fisiátrica respiratória em paciente internado com ventilação
2.02.03.01-2
mecânica
2.02.03.04-7 Assistência fisiátrica respiratória em doente clínico internado
Atendimento fisioterapêutico hospitalar ao paciente com disfunção
5.00.00.36-5
decorrente de alterações do sistema músculo-esquelético
Atendimento fisioterapêutico hospitalar ao paciente com disfunção
5.00.00.38-1
decorrente de alterações do sistema cardiovascular
Atendimento fisioterapêutico hospitalar ao paciente com disfunção
5.00.00.39-0
decorrente de queimaduras
Atendimento fisioterapêutico hospitalar ao paciente com disfunção
5.00.00.40-3
decorrente de alterações do sistema linfático e/ou vascular periférico
Atendimento fisioterapêutico hospitalar no pré e pós-cirúrgico e em
5.00.00.41-1
recuperação de tecidos
Atendimento fisioterapêutico hospitalar por alterações
5.00.00.42-0
endócrino-metabólicas
Atendimento fisioterapêutico hospitalar para alterações inflamatórias e/ou
5.00.00.45-4
degenerativas do aparelho genito-urinário, reprodutor e/ou proctólogico
Atendimento fisioterapêutico hospitalar ao paciente independente ou com
5.00.00.79-9 dependência parcial, com disfunção decorrente de lesão do sistema
nervoso central e/ou periférico
Atendimento fisioterapêutico hospitalar ao paciente dependente com
5.00.00.80-2
disfunção decorrente de lesão do sistema nervoso central e/ou periférico
Atendimento fisioterapêutico hospitalar ao paciente com disfunção
5.00.00.81-0 decorrente de alterações no sistema respiratório com assistência
ventilatória
5.00.00.82-9 Atendimento fisioterapêutico hospitalar ao paciente com disfunção
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 84
Fisioterapia respiratória
A função da fisioterapia visa ao restabelecimento precoce da função respiratória com
exercícios específicos para a expansão pulmonar, mobilizações de secreções, instalação,
fixação e monitorização da prótese ventilatória.
Códigos
2.02.03.01-2 - Assistência fisiátrica respiratória em paciente internado com ventilação
mecânica: no máximo 4 sessões ao dia; as demais somente serão remuneradas se houver
justificativa médica aceitável;
2.02.03.04-7 - Assistência fisiátrica respiratória em doente clínico internado: no máximo
2 sessões ao dia; as demais somente serão remuneradas se houver justificativa médica
aceitável.
Fisioterapia motora
A fisioterapia motora visa à execução de exercícios de mobilização global, facilitando o
movimento motor normal, inibindo posições viciosas, prevenindo as sequelas motoras
graves devido à prematuridade e/ou tempo prolongado de internação, além de
prevenção de úlceras de pressão e fenômenos tromboembólicos.
Código
2.01.03.09-3 - Atendimento fisiátrico no pré e pós-operatório de pacientes para
prevenção de sequelas: no máximo 2 sessões ao dia na UTI/unidade
coronariana/semi-intensiva (intermediária) e 1 sessão ao dia nas outras unidades de
internação. As demais com justificativa e/ou prescrição médica.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 85
Fisioterapia Ambulatorial
CÓDIGO DESCRIÇÃO
2.01.03.02-6 Amputação bilateral (preparação do coto)
2.01.03.03-4 Amputação bilateral (treinamento protético)
2.01.03.04-2 Amputação unilateral (preparação do coto)
2.01.03.05-0 Amputação unilateral (treinamento protético)
2.01.03.07-7 Ataxias
2.01.03.13-1 Biofeedback com EMG
2.01.03.15-8 Confecção de órteses em material termossensível (por unidade)
2.01.03.16-6 Confecção de prótese imediata
2.01.03.17-4 Confecção de prótese provisória
2.01.03.18-2 Desvios posturais da coluna vertebral
2.01.03.19-0 Disfunção vésico-uretral
2.01.03.20-4 Distrofia simpático-reflexa
2.01.03.21-2 Distúrbios circulatórios artério-venosos e linfáticos
2.01.03.22-0 Doenças pulmonares atendidas em ambulatório
2.01.03.24-7 Exercícios para reabilitação do asmático (ERAC) - por sessão coletiva
2.01.03.25-5 Exercícios para reabilitação do asmático (ERAI) - por sessão individual
2.01.03.26-3 Hemiparesia
2.01.03.27-1 Hemiplegia
2.01.03.28-0 Hemiplegia e hemiparesia com afasia
2.01.03.29-8 Hipo ou agenesia de membros
Lesão nervosa periférica afetando mais de um nervo com alterações
2.01.03.31-0
sensitivas e/ou motoras
Lesão nervosa periférica afetando um nervo com alterações sensitivas e/ou
2.01.03.32-8
motoras
2.01.03.34-4 Miopatias
Paciente com DPOC em atendimento ambulatorial necessitando reeducação
2.01.03.36-0
e reabilitação respiratória
Paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca, atendido em ambulatório,
2.01.03.37-9
duas a três vezes por semana
Pacientes com doença isquêmica do coração, atendido em ambulatório de
2.01.03.38-7
oito a 24 semanas
Pacientes com doença isquêmica do coração, atendido em ambulatório, até
2.01.03.39-5
oito semanas de programa
Pacientes com doenças neuro-músculo-esqueléticas com envolvimento
2.01.03.40-9
tegumentar
Pacientes sem doença coronariana clinicamente manifesta, mas considerada
2.01.03.41-7
de alto risco, atendido em ambulatório, duas a três vezes por semana
2.01.03.42-5 Paralisia cerebral
2.01.03.43-3 Paralisia cerebral com distúrbio de comunicação
2.01.03.44-1 Paraparesia/tetraparesia
2.01.03.45-0 Paraplegia e tetraplegia
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 86
2.01.03.46-8 Parkinson
2.01.03.47-6 Patologia neurológica com dependência de atividades da vida diária
2.01.03.48-4 Patologia osteomioarticular em um membro
2.01.03.49-2 Patologia osteomioarticular em dois ou mais membros
2.01.03.50-6 Patologia osteomioarticular em um segmento da coluna
2.01.03.51-4 Patologia osteomioarticular em diferentes segmentos da coluna
2.01.03.52-2 Patologias osteomioarticulares com dependência de atividades da vida diária
Recuperação funcional pós-operatória ou por imobilização da patologia
2.01.03.53-0
vertebral
2.01.03.56-5 Processos inflamatórios pélvicos
Queimados - seguimento ambulatorial para prevenção de sequelas (por
2.01.03.61-1
segmento)
2.01.03.62-0 Reabilitação de paciente com endoprótese
2.01.03.63-8 Reabilitação labiríntica (por sessão)
2.01.03.64-6 Reabilitação perineal com biofeedback
2.01.03.65-4 Recuperação funcional de distúrbios craniofaciais
Recuperação funcional pós-operatória ou pós-imobilização gessada de
2.01.03.66-2 patologia osteomioarticular com complicações neurovasculares afetando um
membro
Recuperação funcional pós-operatória ou pós-imobilização gessada de
2.01.03.67-0 patologia osteomioarticular com complicações neurovasculares afetando
mais de um membro
2.01.03.68-9 Retardo do desenvolvimento psicomotor
2.01.03.69-7 Sequelas de traumatismos torácicos e abdominais
2.01.03.70-0 Sequelas em politraumatizados (em diferentes segmentos)
2.01.03.71-9 Sinusites
Reabilitação cardíaca supervisionada. Programa de 12 semanas. Duas a três
2.01.03.72-7
sessões por semana (por sessão)
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 87
4 Hidroterapia
5 Fisioterapia uroginecológica
Exercício do assoalho pélvico – realizado pelo próprio cliente, no domicílio, após orienta-
ção médica.
Código 2.01.03.13-1 – Biofeedback com EMG: devem ser liberadas no máximo 10
sessões, que é o tempo para o correto aprendizado dos exercícios sob acompanhamento
especializado. O cliente vai aprender a força de contração do assoalho pélvico que ele
tem de fazer para obter o máximo de resposta para realizar os exercícios em casa.
Cones vaginais (pouco utilizado) – os cones são colocados dentro da vagina e têm peso
sucessivamente maiores, exigindo esforço para expulsá-los.
Eletroestimulação – pouco aceita pelo paciente e consiste na colocação de eletrodo anal
ou vaginal conectado à coluna (S1, S2, S3), que faz um arco reflexo estimulando a
musculatura anal ou vaginal. Utilizado para bexiga hiperativa.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 88
7 Reabilitação ortopédica
REABILITAÇÃO ORTOPÉDICA
2.01.03.02-6 Amputação bilateral (preparação do coto)
2.01.03.03-4 Amputação bilateral (treinamento protético)
2.01.03.04-2 Amputação unilateral (preparação do coto)
2.01.03.05-0 Amputação unilateral (treinamento protético)
Atendimento fisiátrico no pré e pós-operatório de pacientes para
2.01.03.09-3
prevenção de sequelas
2.01.03.18-2 Desvios posturais da coluna vertebral
2.01.03.34-4 Miopatias
Pacientes com doenças neuromusculoesqueléticas com envolvimento
2.01.03.40-9
tegumentar
2.01.03.51-4 Patologia osteomioarticular em diferentes segmentos da coluna
2.01.03.49-2 Patologia osteomioarticular em dois ou mais membros
2.01.03.48-4 Patologia osteomioarticular em um membro
2.01.03.50-6 Patologia osteomioarticular em um segmento da coluna
Patologias osteomioarticulares com dependência de atividades da vida
2.01.03.52-2
diária
2.01.03.65-4 Recuperação funcional de distúrbios craniofaciais
Recuperação funcional pós-operatória ou por imobilização da patologia
2.01.03.53-0
vertebral
Recuperação funcional pós-operatória ou pós-imobilização gessada de
2.01.03.67-0 patologia osteomioarticular com complicações neurovasculares
afetando mais de um membro
Recuperação funcional pós-operatória ou pós-imobilização gessada de
2.01.03.66-2 patologia osteomioarticular com complicações neurovasculares
afetando um membro
2.01.03.69-7 Sequelas de traumatismos torácicos e abdominais
2.01.03.70-0 Sequelas em politraumatizados (em diferentes segmentos)
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 89
8 Reabilitação neurológica
A área da reabilitação que visa ao estudo, ao diagnóstico e ao tratamento de distúrbios
neurológicos que envolvam as funções neuromotoras. Induz ações terapêuticas para
recuperação de funções, entre elas a coordenação motora, a força, o equilíbrio e a
coordenação.
REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA
2.01.03.07-7 Ataxias
2.01.03.26-3 Hemiparesia
2.01.03.27-1 Hemiplegia
2.01.03.28-0 Hemiplegia e hemiparesia com afasia
2.01.03.29-8 Hipo ou agenesia de membros
Lesão nervosa periférica afetando mais de um nervo com
2.01.03.31-0
alterações sensitivas e/ou motoras
Lesão nervosa periférica afetando um nervo com alterações
2.01.03.32-8
sensitivas e/ou motoras
2.01.03.42-5 Paralisia cerebral
2.01.03.43-3 Paralisia cerebral com distúrbio de comunicação
2.01.03.44-1 Paraparesia/tetraparesia
2.01.03.45-0 Paraplegia e tetraplegia
2.01.03.46-8 Parkinson
Patologia neurológica com dependência de atividades da vida
2.01.03.47-6
diária
2.01.03.63-8 Reabilitação labiríntica (por sessão)
2.01.03.68-9 Retardo do desenvolvimento psicomotor
9 Reabilitação cardíaca
Programa multidisciplinar aplicado aos pacientes que sofrem de cardiopatias, com o
objetivo de recuperar a performance cardiopulmonar, promover a prevenção de novos
eventos e apoiar o paciente desenvolvendo ações para a sua reinserção social.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 90
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca, atendido em
2.01.03.37-9
ambulatório, duas a três vezes por semana
Pacientes com doença isquêmica do coração, atendido em
2.01.03.38-7
ambulatório de oito a 24 semanas
Reabilitação cardíaca supervisionada. Programa de 12 semanas.
2.01.03.72-7
Duas a três sessões por semana (por sessão)
10 Reabilitação pulmonar
REABILITAÇÃO PULMONAR
2.01.03.22-0 Doenças pulmonares atendidas em ambulatório
Exercícios para reabilitação do asmático (ERAC) - por sessão
2.01.03.24-7
coletiva
Exercícios para reabilitação do asmático (ERAI) - por sessão
2.01.03.25-5
individual
Paciente com D.P.O.C. em atendimento ambulatorial necessitando
2.01.03.36-0
reeducação e reabilitação respiratória
Assistência fisiátrica respiratória em pré e pós-operatório de
2.01.03.06-9
condições cirúrgicas
11 Linfologia
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 91
REABILITAÇÃO CIRCULATÓRIA
2.01.03.21-2 Distúrbios circulatórios arteriovenosos e linfáticos
12 Queimados
Código
REABILITAÇÃO DE QUEIMADOS
Queimados - seguimento ambulatorial para prevenção de sequelas
2.01.03.61-1
(por segmento)
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 92
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 93
Ambulatorial: geral
Número de
Perfil do cliente/paciente Período
atendimentos
Consulta por hora (quantitativo)
Cliente/paciente de cuidados 1ª consulta e consultas posteriores
mínimos 2
(anamnese, exame físico e exames
Cliente/paciente estável sob o complementares)
ponto de vista clínico e
Atendimento por turno de 6 horas
fisioterapêutico, autossuficiente
(quantitativo)
nas necessidades humanas 12
Assistência prestada pelo fisioterapeuta ao
básicas
cliente/paciente individualmente
Exemplos: clientes/pacientes traumáticos, ortopédicos, reumatológicos, de clínica geral, em
pós-cirúrgico tardio e outros que se enquadrem no perfil de cliente/paciente de cuidados
mínimos
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 94
Número de
Perfil do cliente/paciente Período
atendimentos
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 95
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 96
Referências bibliográficas
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 97
Ginecologia e
Obstetrícia
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 98
1 Procedimentos ambulatoriais
A. Pesquisa HIV
Código
4.03.07.18-2 – HIV1 + HIV2 (determinação conjunta), pesquisa de anticorpos
B. Cardiotocografia
Código
2.02.02.01-6 – Cardiotocografia anteparto
Quando necessário, durante o trabalho de parto, o código abaixo pode ser cobrado:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 99
(A).”
E. Translucência nucal
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 100
H. Gravidez de alto risco: pode ter mais de uma consulta mensal. No caso de
pacientes com complicações obstétricas (placenta prévia, trabalho de parto prematuro
etc.) e acompanhamento simultâneo de outro especialista (pré-eclâmpsia com cardio
e/ou nefro, diabetes com endócrino etc.), as consultas extras com o obstetra deverão ser
acompanhadas de justificativa.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 101
K. Colposcopia
Código 4.13.01.10-2 Colposcopia (cérvice uterina e vagina)
Consiste na observação do colo uterino por meio de um aparelho dotado de lentes de
aumento e iluminação própria denominada colposcópio. É essencial na detecção de
lesões precursoras e malignas de colo do útero e para orientar a biópsia.
Equipamento para colposcopia: colposcópio binocular com vários aumentos, sendo o
menor de seis ampliações e filtro verde.
Indicações de colposcopia:
• Citologia suspeita ou positiva;
• Suspeita clínica de câncer invasor;
• Lesão por HPV (papiloma Vírus humano) em qualquer região do trato
geniturinário (TGU);
• Sinusorragia, pólipos, cervicites;
• Teste de Schiller positivo;
• Propedêutica de leucorreia recidivante;
• Delimitação topográfica de lesões;
• Terapêutica e acompanhamento de NIC (neoplasia intraepitelial cervical);
• Investigação de parceiras de homens com DST (doenças sexualmente
transmissíveis).
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 102
Quando solicitado pela paciente, o médico deve fornecer o laudo da colposcopia. Para
paciente que realizar a primeira colposcopia com um determinado médico e que vier a
consultar outro médico, se esse não aceitar o laudo fornecido pelo primeiro médico,
deverá justificar o motivo da não aceitação.
A colposcopia não deve ser utilizada para a triagem de neoplasia intraepitelial cervical de
acordo com a Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia,
disponível em: <http://www.colposcopia.org.br/consensos-e-guias>.
L. Vulvoscopia
Código 4.13.01.37-4 - Vulvoscopia (vulva ou períneo)
Não é um exame de triagem. É dirigido para anormalidades em exames citológicos
cervicais, queixas locais, como prurido, dor, queimação ou qualquer lesão vulvar de
etiologia não esclarecida. Deve ser registrado em laudo colposcópio e não está associado
à colposcopia de vagina, cérvice uterino.
N. Densitometria óssea
Códigos
4.08.08.12-2 Densitometria óssea (um segmento)
Densitometria óssea - rotina: coluna e fêmur (ou
4.08.08.13-0
dois segmentos)
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 103
A critério clínico, não há indicação para exame em mulheres com 75 anos ou mais, com
dois ou mais fatores clínicos independentes para fratura ou indicadores prévios de baixa
densidade óssea, pois o diagnóstico de osteoporose já é presumido nesses casos e o
exame não acrescentará dados para modificar a intervenção terapêutica.
O screening para osteoporose começa com a anamnese, buscando fatores de risco como:
idade avançada, histórico de fratura, terapia em longo prazo com corticóides, baixo peso,
história familiar de fratura de quadril, tabagismo, alcoolismo e osteoporose secundária
(hipogonadismo, hiperparatireoidismo, doenças intestinais).
O intervalo para repetição da densitometria deve ser suficiente para permitir alterações
significativas na densidade mineral óssea. Além disso, pequenas variações na densidade
mineral óssea podem se dever à variabilidade do método ou do aparelho utilizado, não
tendo significado clínico confiável.
Para pacientes que não estão em tratamento para osteoporose e nem em uso de
corticoide e que não apresentem doenças associadas à perda óssea significativa, um
intervalo mínimo de 5 anos para a repetição da densitometria deve ser considerado.
Para pacientes que estão recebendo tratamento, a alteração da densidade mineral óssea
não se correlaciona necessariamente com a resposta ao tratamento e nem com a redução
do risco de fraturas. A maioria das recomendações considera intervalos de pelo menos 2
anos para a repetição do exame, mesmo para pacientes em tratamento.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 104
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 105
analisar o volume uterino. Medidas uterinas normais: 90 cm³ - 140 cm³ (multíparas).
Considera-se o volume de 240 cm³ como limite para a indicação de histerectomia em
pacientes sem queixas. Quando o volume for menor, verificar se há relato de fluxo
menstrual aumentado e/ou prolongado e/ou irregular, dor pélvica e repercussões
hematológicas.
L. Histerectomia total ampliada
Código 3.13.03.11-0 - Histerectomia total ampliada – qualquer via (não inclui a
linfadenectomia pélvica)
Inclui a retirada do útero, seus anexos, terço superior da vagina e omento.
M. Histerectomia vaginal sem prolapso
A colpoplastia posterior não deve ser liberada separadamente, pois já está incluída no
procedimento (técnica cirúrgica). O procedimento não inclui:
• Fixação de cúpula no ligamento sacroespinhoso;
• Correção de enterocele/retocele/rutura perineal;
• Correção de incontinência urinária.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 106
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 107
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 108
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 109
2 Mastologia
A. Ultrassonografia de mama
B. Mamografia
De acordo com recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e American
Cancer Society (ACS), a mamografia para rastreamento deve ser anual a partir dos 40
anos. Exames mais frequentes deverão ter justificativas (presença de alterações em
exames anteriores ou ao exame clínico). Exames em pacientes com menos de 40 anos
podem estar justificados pela história familiar (parentes de 1º grau com câncer de mama
na pré-menopausa), alteração no exame físico e/ou ultrassom.
Não serão pagas incidências adicionais para a mamografia com manobra de Eklund.
C. Ressonância Magnética
Código 4.11.01.48-0 - RM - mama (bilateral)
De acordo com documento da Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências para
a RM de mama – rastreamento do câncer de mama –, deve ser restrita a pacientes
portadoras de mutações BRCA 1 e 2 e TP53 ou com história familiar de alto risco para Ca
de mama (recomendação de Grau 1B). Não há evidências sólidas que sustentem o
emprego da RM de mama para delimitação pré-cirúrgica do Ca de mama (recomendação
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 110
de Grau 1C).
D. Mamotomia
Códigos da Tabela 22
Mamotomia por estereotaxia (não inclui o exame de
4.08.08.28-9
imagem)
4.08.08.29-7 Mamotomia por US (não inclui o exame de imagem)
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 111
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 112
Medicina nuclear:
4.07.08.09-8 – Detecção intraoperatória radioguiada de linfonodo sentinela;
4.07.08.10-1 – Linfocintilografia.
Radiologia:
Códigos
4.08.08.19-0 - Marcação pré-cirúrgica por nódulo - máximo de 3 nódulos por mama, por
estereotaxia (não inclui exame de imagem)
4.08.08.20-3 - Marcação pré-cirúrgica por nódulo - máximo de 3 nódulos por mama, por US
(não inclui exame de imagem)
4.08.08.21-1 - Marcação pré-cirúrgica por nódulo - máximo de 3 nódulos por mama, por
RM (não inclui exame de imagem)
Medicina Nuclear:
Códigos
4.07.08.07-1 - Demarcação radioisotópica de lesões tumorais
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 113
Cirurgia:
Código 3.06.02.07-6 - Exérese de lesão de mama por marcação estereotáxica ou ROLL
J. SNOLL (Sentinel Node and Occult Lesion Localization): a utilização simultânea dos dois
métodos recebe a denominação de Snoll. Os códigos utilizados são:
Radiologia:
Marcação pré-cirúrgica por nódulo - máximo de 3 nódulos por
4.08.08.19-0
mama, por estereotaxia (não inclui exame de imagem)
Marcação pré-cirúrgica por nódulo - máximo de 3 nódulos por
4.08.08.20-3
mama, por US (não inclui exame de imagem)
Marcação pré-cirúrgica por nódulo - máximo de 3 nódulos por
4.08.08.21-1
mama, por RM (não inclui exame de imagem)
Medicina nuclear:
4.07.08.10-1 Linfocintilografia
4.07.08.07-1 Demarcação radioisotópica de lesões tumorais; (as injeções para ROLL e
BLS são feitas em locais diferentes)
4.07.08.09-8 Detecção intraoperatória radioguiada de linfonodo sentinela
4.07.08.08-0 Detecção intraoperatória radioguiada de lesões tumorais
Cirurgia:
3.06.02.07-6 Exérese de lesão de mama por marcação estereotáxica ou ROLL
3.06.02.28-9 Ressecção do linfonodo sentinela/torácica lateral
3.06.02.29-7 Ressecção do linfonodo sentinela/torácica medial
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 114
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 115
Hemoterapia
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 116
O sangue humano, não sendo objeto de comercialização, deverá ser suprido pelos
familiares e amigos do paciente beneficiado pela transfusão e pela comunidade em geral.
Os custos decorrentes da transfusão são referentes ao processamento, portes e
procedimentos realizados (quadros I, II, III e IV).
QUADRO I
QUADRO II
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 117
QUADRO III
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 118
QUADRO IV
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 119
Neste processamento não estão incluídos os valores de bolsa plástica utilizada por
hemocomponente e materiais descartáveis para aplicação (descrição e precificação AMB
92) e, portanto, podem ser cobrados como taxas:
Códigos
O porte atribuído ao ato médico transfusional refere-se à instalação do sangue e/ou seus
componentes no paciente sob responsabilidade do médico hemoterapeuta e o auxílio no
tratamento das reações adversas que possam ocorrer em decorrência da transfusão.
Cabe um porte para cada unidade hemoterápica aplicada ou retirada (como em sangria
terapêutica ou Plasmaférese Terapêutica Manual): 4.04.01.01-4 - Transfusão (ato médico
ambulatorial ou hospitalar).
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 120
SOROLOGIAS
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 121
COMPONENTES SANGUÍNEOS
A bolsa de sangue total coletada, tecnicamente satisfatória, poderá ser processada para a
obtenção de um ou mais dos seguintes componentes:
I - Eritrocitários;
II - Plasmáticos;
III - Plaquetários.
Concentrados de hemácias são os eritrócitos que permanecem na bolsa depois que
esta é centrifugada e o plasma extraído para uma bolsa-satélite.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 122
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 123
Na solicitação de plaquetas obtidas por aférese, somente uma unidade é suficiente para
reposição de plaquetas em um adulto.
Exemplo:
O uso de mais de uma unidade por dia ou uso sequencial de CP por aférese requer
justificativa pelo hematologista em prontuário médico ou quando solicitado pela
auditoria.
O kit para aférese já contempla a bolsa plástica. Desta maneira, não é justificada a
cobrança do código 8.00.43.92-5 - Taxa de utilização de bolsa plástica por unidade
hemoterápica.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 124
AFÉRESE
NAT TEST
O Teste de Amplificação de Ácidos Nucleicos (NAT) para detecção dos ácidos nucleicos
dos vírus HIV e hepatite C (HCV), promovendo a redução do período da janela
imunológica no caso do HIV de 19 – 22 dias para 10 dias e HCV de 60 dias para 11 dias.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 125
Conforme a mesma portaria, o código 4.03.07.16-6 – HIV – antígeno p24 – pesquisa e/ou
dosagem pode ser realizado em substituição ao código 4.04.03.28-9 – NAT/HIV por
componente hemoterápico – pesquisa e/ou dosagem.
Referências bibliográficas
- Portaria MS 158 de 4 de fevereiro de 2016 - Redefine o regulamento técnico de
procedimentos hemoterápicos.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 126
Nefrologia
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 127
Introdução
CONCEITOS
1 Definições
A insuficiência renal é definida como perda da função renal, podendo ser aguda ou
crônica, conforme definições a seguir:
Classificação da IRA:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 128
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 129
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 130
4 Indicações de diálise
Hiperpotassemia: acima de 5,5 meq/L com alterações ao ECG ou maior que 6,5 meq/L.
Hipervolemia: edema periférico, derrames pleural e pericárdico, ascite, hipertensão
arterial de difícil controle e insuficiência cardíaca refratária.
Uremia sintomática: a ureia é altamente tóxica nos vários tecidos e se manifesta no
sistema nervoso central (sonolência, tremores, coma e convulsões), no sistema
cardiovascular (pericardite e tamponamento pericárdico), nos pulmões (congestão
pulmonar e pleurite) e no aparelho digestivo (náuseas, vômitos e hemorragias digestivas).
Acidose metabólica grave
Outras: hipo ou hipernatremia, hipo ou hipercalcemia, hiperuricemia, hipermagnesemia,
hemorragias devido a distúrbios plaquetários, hipotermia e intoxicação exógena.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 131
Uremia no último
IRA na gravidez DP, HD
trimestre
Presentemente, não existem evidências substanciais sobre a superioridade de
qualquer um desses métodos para o tratamento dialítico de pacientes
Abreviações:
HD - hemodiálise
HDP - hemodiálise prolongada
DP - diálise peritoneal
UF - ultrafiltração
HF - hemofiltração contínua
HDC - hemodiálise contínua
HDF - hemodiafiltração contínua
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 132
REGULAÇÃO
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 133
3 Diretrizes AMB/CFM/ANS
Diretrizes da AMB – transplante renal: indicações e contraindicações – Sociedade
Brasileira de Nefrologia – 2006
Diretrizes da AMB – Sociedade Brasileira de Nefrologia para Insuficiência Renal
Aguda – Comitê de Insuficiência Renal Aguda – 2007
Diretrizes da AMB – Doença Renal Crônica (Pré-terapia Renal Substitutiva):
diagnóstico – Sociedade Brasileira de Nefrologia – 2011
Diretrizes da AMB – Doença Renal Crônica (Pré-terapia Renal Substitutiva): trata-
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 134
4.1 Hemodiálise
A. Acessos
1. Acesso vascular: o acesso vascular pode ser temporário ou permanente, natural ou com
cateteres e próteses.
2. Acesso temporário: mais usados para pacientes com IRA ou que precisam iniciar HD
crônica com urgência: cateter venoso duplo lúmen, de curta duração, que pode ser
implantado nas veias: subclávia, femural ou jugular, sendo a última preferencial.
O tamanho é conforme o peso do paciente:
3 kg - 6 kg: 7Fr 2L ou 7Fr 3L
6 kg – 30 kg: 8Fr 2L
> 25 kg: 9Fr 2L
> 40 kg: 12,5Fr 3L
3. Acesso permanente: para pacientes com IRC:
4. Fístula arteriovenosa (FAV) – cirurgia na qual é feita anastomose de uma veia e
uma artéria para suportar alto volume de sangue e alta pressão. É necessário tempo de
maturação de 3 a 6 semanas para utilização. A sobrevida da FAV a longo prazo é alta para
vasos com boas condições e cuidados específicos.
5. Próteses (PTFE - Politetrafluoretileno):
- Enxertos naturais (carótida bovina, veia umbilical, safena);
- Cateter de longa duração: Perm Catch.
B. Máquina de diálise: atualmente são utilizadas máquinas automatizadas, de vários
fabricantes.
C. Dialisador ou hemofiltro (membrana semipermeável): é escolhido em função da
superfície corporal do paciente (m2) e da quantidade de líquido que se pretende
ultrafiltrar:
Peso em Kg < 40 ---------------- área em m2 - 0,7
Peso em Kg > 40 < 60 --------- área em m2 - 0,9
Peso em Kg > 60 < 90 --------- área em m2 - 1,2
Peso em Kg > 90 ---------------- área em m2 - 1,4
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 135
MODELOS DE NEGOCIAÇÃO
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 136
sessão)
Diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC) por
mês/paciente 30008038
Diálise peritoneal automática (APD) - tratamento (agudo ou
crônico) 31008046
Diálise peritoneal automática (DPA) por mês (agudo ou
crônico) 31008119
Modelo 2: Gabarito
Descrição Código Qde Valor
Taxa de hemodiálise 30909031 1
Honorário médico 1
M ateriais Código Unidade Quantidade Valor
Agulha descartável 25 x 7 70438609 Unid 2
Agulha descartável 40 x 12 70438625 Unid 1
Agulha para fístula 16 71054634 Unid 2
Algodão em bolas
(torundas) Unid 10
Atadura de crepom 120 cm
x 1,8 m 70272220 Unid 1
Capilar para hemodiálise
(1/12) 7007253 Unid 1
Equipo macrogotas para
soro com rolete 7994213 Unid 1
Esparadrapo 10 x 4,5 - cada
10 cm 70612080 Unid 2
Fita micropore 25 mm x 10
m (cada 10 cm) 71197605 Unid 5
Gaze tipo queijo 70542430 Unid 1
Isolador de pressão 71059806 Unid 1
Linha de sangue arterial
para hemodiálise (1/12) 70390231 Unid 1
Linha de sangue venosa al
para hemodiálise (1/12) 7994212 Unid 1
Luva cirúrgica estéril 7992024 Unid 1
Máscara descartável Unid 1
Scalp g23 (kdl 23 G.G.C) 70525579 Unid 1
Seringa descartável 1 ml 7782589 Unid 1
Seringa descartável 3 ml 7782589 Unid 1
Seringa descartável 5 ml 7782589 Unid 2
Seringa descartável 10 ml 7782589 Unid 1
Seringa descartável 20 ml 7782589 Unid 1
Solução ácida para 9087645 Unid 1
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 137
hemodiálise
Solução básica para
hemodiálise Unid 1
Água para injeção 10 ml 92264042 FR 1
Ácido acético glacial (cada
10 ml) ML 10
Ácido fólico 5 mg (Afopic -
teuto) CP 1
Captopril 25 mg (genérico
Neo Química) 90283899 CP 1
Cloreto de sódio 0,9% 250
ml FR 2
Cloreto de sódio 0,9% 500
ml FR 4
Complexo b (E.M.S.) CP 1
Heparina 5.000 ui/0,25 ml
(Actiparin) 9087161 AMP 2
Hipoclorito de sódio 1% ML 250
Hipoclorito de sódio 10% ML 250
Metoclopramida 10
mg/2ml (genérico Halex
istar) AMP 1
Nifedipino retard 20 mg
(Nifedipress) CP 1
Proxitane 1% para
hemodiálise ML 300
Reagente para proxitane ML 1
Vitamina C 500 mg
(Medquimica) UNID 1
Total de medicamentos R$
Total geral do gabarito R$
Observações:
1. Hemofiltro ou capilar e as linhas arterial e venosa para HD são trocados a cada 12 sessões
para serviços cuja lavagem é manual ou até 20 sessões para lavagens automáticas.
2. Exames deverão ser cobrados à parte, quando utilizados.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 138
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 139
Referências bibliográficas
Bagshaw SM, Langenberg C, Bellomo R. Urinary biochemistry and microscopy in septic acute
renal failure: a systematic review. Am J Kidney Dis 2006;48:695-3. Berbece AN and Richardson
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Kidney Int. 2006;70(5):963-8.
Burdmann EA, Oliveira MB, Ferraboli R et al.: Epidemiologia. In Schor N, Boim MA, dos Santos
OFP (eds.): Insuficiência Renal Aguda – Fisiopatologia, Clínica e Tratamento, p 1. São Paulo,
Sarvier, 1997.
Chertow GM et al. Acute Kidney injury, mortality, length of stay, and costs in hospitalized pa-
tients. J Am Soc Nephrol 2005; 16:3365-3370.
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1976; 16:31-41.
Levey AS et al. A more accurate method to estimate glomerular filtration rate from serum
creatinine: a new prediction equation: Modification of diet in renal disease study group. Ann
Intern Med 1999; 130:461-470.
Sociedade Brasileira de Nefrologia – Diretrizes Brasileiras de Insuficiência Renal Aguda.
Sociedade Brasileira de Nefrologia – Diretrizes Brasileiras de Insuficiência Renal Crônica.
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Normas Gerais
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1. Tabela TUSS
Exemplos:
Código 1.01.01.01-2 – Consulta em consultório (no horário normal ou preestabelecido
Inicia com 1 – Capítulo de procedimentos gerais
2. Taxa de refeição
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4. Terapia oncológica
Não há pagamento de acréscimo de 30% para visitas hospitalares, mesmo nos horários de
urgência/emergência.
6. Pagamento de UCO
Para os procedimentos que constam na planilha de SADT que estão correlacionados de
CBHPM para CBHPM o valor da UCO é de R$ 9,20, que corresponde à UCO original de R$
11,50 com deflator de 20%.
No Intercâmbio Nacional não se paga UCO para os procedimentos que constam na
planilha de HM.
O teto máximo para cobrança de taxa de vídeo no Intercâmbio Nacional será o valor de
50% da UCO vigente, válida para procedimentos cirúrgicos e em procedimentos
diagnósticos que utilizam desta técnica.
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10. Obrigatoriedade de justificativa técnica para procedimento que não possui porte
anestésico
Não há necessidade de justificativa em conta nestes casos para procedimentos da tabela
de baixo risco, sendo responsabilidade da Unimed Executora a confirmação da
participação do anestesista através de conferência do relatório de anestesia devidamente
preenchido e assinado pelo profissional executante. Não cabe solicitação deste
documento para pagamento de honorário em Intercâmbio Nacional.
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19. Visitas no pós-operatório por médico clínico que não faz parte da equipe do
cirurgião
Não cabe remuneração de profissional clínico para visitas pós-operatórias sem que haja a
solicitação formal de parecer ou acompanhamento clinicamente justificado.
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Nutrologia
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A Nutrologia foi reconhecida como especialidade médica em 1978 pelo Conselho Federal
de Medicina (CFM).
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Codificação:
O médico assistente, mesmo especialista em TN, não optando pela atuação de outro
especialista em TN, só poderá cobrar honorários de visita hospitalar (1.0102.01-9) ou
procedimento de nutrologia realizado, não se admitindo a cobrança associada dos
honorários médicos em TN descritos a seguir, concomitante à visita hospitalar, já que
fazem parte das ações de saúde do paciente:
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I. Dietas
Dietas por via oral de acordo com a prescrição médica, exceto dietas enterais
industrializadas especiais (administradas por sonda naso ou orogástrica, gastrostomia,
jejunostomia ou ileostomia), dietas parenterais e complementos nutricionais. As fórmulas
infantis (fórmula infantil, fórmula infantil de seguimento, fórmula para a primeira
infância, as fórmulas AR (anti-regurtitação) e HA (hipoalergênica), bem como as fórmulas
de prematuros, independente da via de administração, estão incluídas nas diárias
hospitalares, mais o café da manhã do acompanhante.
O alimento/dieta, quando administrado por via oral, não sustenta remuneração dos
honorários específicos para TN. Inclui-se aí a utilização de dietas alimentares artesanais,
manipuladas ou industrializadas, complementos, suplementos e dietas enterais aplicadas
por via oral associadas ou não à alimentação.
São candidatos à NP os pacientes que não satisfazem suas necessidades nutricionais pela
via digestiva, por um tempo predefinido, considerando-se também seu estado clínico e
qualidade de vida.
Pacientes com necessidade nutricional normal ou aumentada, quando a via digestiva não
pode ser utilizada ou é ineficaz. Pode ser total ou complementar, quando está associada à
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utilização concomitante da via digestiva e pode ser administrada em veia central ou,
conforme a formulação, veia periférica.
Deve ser interrompida tão logo seja possível a alimentação efetiva pela via digestiva, e
deve ser avaliado o seu custo-benefício, em condições em que a recuperação do paciente
não seja possível.
Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou
combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada
para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizado exclusiva ou
parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes
desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar,
ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou
sistemas.
A nutrição enteral está indicada quando a via oral é proibitiva, ausente ou insuficiente,
devendo ser iniciada e interrompida conforme práticas médicas sustentadas e efetivas,
principalmente diante de alterações nutricionais que expõem os pacientes
imediatamente ou em futuro breve a riscos ou situações que comprometeriam a sua
recuperação.
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As dietas completas poliméricas são constituídas por uma fonte de proteínas integrais ou
parcialmente hidrolisadas, associadas a lipídios, carboidratos diversos, vitaminas e sais
minerais.
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As dietas completas oligoméricas são constituídas por uma fonte de proteínas sob a
forma de peptídeos de cadeia curta, enriquecidos com aminoácidos livres associadas a
lipídios, carboidratos sob a forma de monossacarídeos e oligossacarídeos de baixo peso
molecular, vitaminas e sais minerais. Aplica-se a pacientes com intolerância justificada e
documentada a fórmulas poliméricas.
Fórmula padrão: recomendada para quase todos os pacientes e contém nutrientes em sua
forma integral, em quantidades próximas às recomendações nutricionais para indivíduos
normais.
Observação:
A fibra é adicionada para controlar a diarreia ou constipação em pacientes que já estão
recebendo nutrição enteral por longo tempo.
Indicada para pacientes com restrição hídrica ou com demanda nutricional calórica
aumentada, e pode ser com ou sem fibra. Ex.: pacientes queimados, portadores de fibrose
cística, cardiopatias graves.
3 Fórmulas modificadas
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4 Complemento nutricional
1 Glutamina
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gastrointestinal. O intestino delgado é o órgão que mais consome a glutamina para sua
integridade e funcionamento.
Utilizada pelo rim para produzir amônia e criar um equilíbrio para evitar a acidose
metabólica.
De acordo com a SBNPE; ABN, 2011b - SOCIEDADE BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO
PARENTERAL E ENTERAL (SBNPE), ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA (ABN),
NUNES ALB, KOTERBA E, ALVES VGF, ABRAHÃO V, CORREIA MITD. Terapia
Nutricional no Paciente Grave. In: Projeto Diretrizes, Volume IX, São Paulo: Associação
Médica Brasileira; Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2011.
2 Arginina
3 Ômega 3
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Registros em prontuários
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3 Fórmulas da Fase 3 são fórmulas standards, com ou sem nutrientes opcionais, com
ou sem alegações funcionais, mas que não caracterizam indicação para necessidades
dietoterápicas específicas, para crianças de 12 a 36 meses de idade. Exemplos: Danone
(Aptamil 3 Premium); Nestlé (Nan Confort 3).
• Fórmula de proteína isolada de soja para crianças maiores de 6 meses com alergia
à proteína do leite de vaca (APLV) e intolerância à lactose
• Fórmulas extensamente hidrolisadas ou semi-elementares infantis (à base de
proteína hidrolisada do soro do leite, isenta de sacarose e glúten). Exemplos:
Pregomin®, Aptamil Pepti®, Alfaré®
• Fórmula elementar de aminoácidos (à base de aminoácidos livres). Exemplos:
Neocate LCP®, Amix®
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Referências bibliográficas
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2003;22:235-9.5. Portaria nº 135, de 8 de março de 2005, Diário Oficial da União.
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community. Proc Nutr Soc. 2000;59:469-76.
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7. Portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nº 272, de 8 de abril de 1998, que
aprova o regulamento Técnico da Nutrição Parenteral.
8. Resolução de Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nº 63, de
6 de julho 2000, que aprova o Regulamento Técnico da Nutrição Enteral.
9. Portaria nº 120, de 14 de abril de 2009.
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Neurocirurgia/Ortopedia/
Cirurgia da Coluna
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a. Tumor vertebral
A articulação facetária é uma articulação sinovial, envolvida por uma cápsula bem
vascularizada e inervada pelo ramo medial do ramo dorsal do nervo espinhal. A artrose
facetária pode levar a alterações patológicas, como esclerose do osso subcondral,
hipertrofia articular, estreitamento do espaço articular e formação de osteófitos.
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Observação:
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O bloqueio do ramo medial e a injeção facetária são utilizados como indicações para a
rizotomia/denervação facetária para diagnóstico da síndrome facetária.
Códigos complementares
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Radiologicamente, a angulação maior que 10º e/ou listese de 4 mm nas provas dinâmicas
de flexão e extensão são aceitos como critérios de instabilidade.
Radioscopia
Códigos
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Oftalmologia
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Introdução
I. Propedêutica oftalmológica
A. Consulta oftalmológica conforme CBHPM é constituída por: anamnese, refração,
inspeção das pupilas, acuidade visual, retinoscopia e ceratometria, fundoscopia,
biomicroscopia do segmento anterior, exame sumário da motilidade ocular e do senso
cromático.
• Biomicroscopia do segmento anterior ou fundoscopia sob midríase:
exame sumário da motilidade ocular e do senso cromático; é o exame do olho com o
auxílio do biomicroscópio, também conhecido como lâmpada de fenda. É parte
integrante do exame de rotina e permite a inspeção das estruturas do segmento anterior
com excelente aumento e iluminação adequada. Com lentes especiais, é possível
também o exame do fundo de olho;
• Biomicroscopia ou fundoscopia direta;
• Ceratometria: faz a medição da curvatura da córnea. É essencial na adaptação
de lentes de contato, na avaliação dos pacientes com ceratocone e no cálculo das lentes
intraoculares para pacientes candidatos à cirurgia de catarata;
• Medida da acuidade visual: exame mais básico e importante para uma
avaliação oftalmológica completa. O paciente é colocado a 20 pés (6 metros) de um
conjunto de letras, números ou símbolos (optotipos) e anota-se o menor que consegue ler.
O indivíduo com acuidade visual normal consegue identificar uma letra de 1 polegada
(2,4 cm) a esta distância, tem visão 20/20;
• Refração: procedimento para se determinar o erro refracional do olho (grau),
como miopia, hipermetropia e astigmatismo. Pode ser realizado sob cicloplegia (com uso
de colírio que paralisa a acomodação) ou dinâmica (com o “foco automático” em
funcionamento). O exame sob cicloplegia é fundamental para a refração em crianças que
têm um grande poder de acomodação (foco automático);
• Retinoscopia: é a análise da reflexão da luz na retina. Esse reflexo pode ser
observado, e a sua avaliação permite deduzir o estado refrativo e também a superfície
da retina. Esse aparelho não permite ver a retina, mas a luz que é refletida por ela.
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*Questão complexa
Exemplo de protocolo de estrabismo:
Uma criança é admitida no serviço de estrabismo:
• Se o caso for cirúrgico: serão pedidos 3 exames de motilidade ocular (no mínimo),
realizados em dias diferentes para programação cirúrgica;
• Se não for cirúrgico: serão necessários exames seriados da motilidade ocular para
acompanhamento (para controle de uso de óculos e tampão).
Como rotina, o oftalmologista estrabólogo necessita repetir esse exame várias vezes.
O correto seria pedir relatório (se o oftalmologista opera estrabismo, por exemplo, muito
provavelmente o pedido é pertinente).
Não se justifica de forma nenhuma um oftalmologista geral cobrar esse exame na
consulta, pois é programável e necessita de equipamento específico: sinoptóforo. Quem
realiza esse exame, geralmente, é o ortoptista técnico.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 171
hemorragias.
11. Código 4.15.01.01-2 - Mapeamento de retina (oftalmoscopia indireta) -
monocular: composto de dois exames: a oftalmoscopia binocular indireta (OBI) e a
biomicroscopia de fundo. A oftalmoscopia binocular indireta utiliza um aparelho com
fonte de luz adaptada à cabeça do médico. Ele projeta essa luz no fundo do olho do
paciente e sua imagem refletida é captada numa lente segurada pelo médico. A
biomicroscopia de fundo é realizada com o paciente sentado no aparelho, lâmpada de
fenda e o médico utiliza, em geral, uma lente de contato especial, provida de espelhos.
As indicações formais do mapeamento de retina, conforme SOB/CBO, são:
• No pré-operatório das cirurgias intraoculares (se a transparência do cristalino
permitir), cirurgias refrativas e de catarata;
• Nas entopsias (escotomas cintilantes, metamorfopsias, moscas volantes) agudas ou
crônicas;
• Nas médias e altas miopias;
• Antecedentes familiares ou pessoais de descolamento da retina;
• Traumas oculares;
• Retinopatias hipóxicas (diabetes, tromboses, doença de Eales (uveíte autoimune,
anemia falciforme, qualquer doença autoimune);
• Inflamações, quadros infecciosos e patologias de vítreo, retina, coroide e nervo
óptico.
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embora não se modifique bruscamente (a menos que haja um fator muito significativo,
como um trauma). Não se justifica a repetição do exame, exceto em situações especiais,
com justificativa médica.
15. Código 4.13.01.30-7- Potencial de acuidade visual – monocular:
pré-operatório de catarata, transplante de córnea, capsolotomia, hemorragia vítrea.
16. Código 4.01.03.63-6 – Potencial evocado visual (PEV): avaliação da função
visual em crianças (especialmente nas sindrômicas ou com déficits neurológicos),
doenças retinianas, do nervo óptico e das vias ópticas, doenças neurológicas.
17. Código 4.13.01.31-5 – Retinografia (só honorários) - monocular: indicação
precisa para papila escavada, suspeita de glaucoma, patologias do polo posterior. Doenças
coriorretinianas e do nervo óptico.
18. Código 4.14.01.27-1 - Teste de sensibilidade de contraste ou de cores -
monocular: pesquisa de doenças retinianas (cones e bastonetes), discromatopsias.
19. Código 4.14.01.30-1 - Teste provocativo para glaucoma - binocular:
investigação para o diagnóstico inicial de glaucoma.
20. Código 4.15.01.14-4 - Tomografia de coerência óptica - monocular:
diagnóstico e acompanhamento de doenças retinianas (especialmente as maculares) e da
coroide.
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Para indivíduos que apresentam fatores de risco para glaucoma, a frequência é maior:
Condition/Risk Factor Frequency of Evaluation
Risck factor for glaucoma (eg. Elevated IOP, family history of galucoma, African or Hispanic/Latino
descent)
Age 65 or older Every 6-12 months
Age 55-64 Every 1-2 years
Age 40-54 Every 1-3 years
Under 40 Every 2-4 years
Fonte: American Academy of Ophthalmology. Comprehensive Adult Medical Eye Evaluation,
Preferred Practice Pattern. San Francisco: American Academy of Ophthalmology, 2005.
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B. Cirurgias refrativas
São procedimentos ambulatoriais (PRK – Photo Refractive Keratectomy ou LASIK – Laser
In Situ Keratomileusis).
Códigos
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Códigos
3.03.06.02-7 - Facectomia com lente intraocular com facoemulsificação
3.03.06.03-4 - Facectomia com lente intraocular sem facoemulsificação
3.03.03.06-0 - Implante secundário de lente intraocular. Este procedimento poderá ser
solicitado devido a complicações durante a cirurgia de catarata que impeçam a implantação
da LIO.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 177
Não há cobertura para o implante de lentes fácicas para correção de altas ametropias
(Artisan e similares) e/ou para facectomias de caráter apenas refrativo. De acordo com a
Resolução CFM nº 1.622/01, a extração do cristalino transparente com finalidade
refrativa está entre os procedimentos considerados experimentais.
O protocolo pré-operatório inclui os seguintes procedimentos:
• Biometria ultrassônica monocular;
• Mapeamento de retina (se cristalino transparente) ou ecografia (para cristalino não
transparente).
Tais exames são excludentes nessas situações:
• Acuidade visual a laser (PAM) – apenas em pacientes com visão pior que 20/40;
• Microscopia especular da córnea monocular;
• Ceratoscopia computadorizada monocular – de acordo como Conselho Brasileiro
de Oftalmologia e FeCOOESO apenas em situações especiais.
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b. hidropsia da córnea;
c.associação com processo infeccioso local ou sistêmico em atividade;
d. síndrome de erosão recorrente da córnea.
E. Pterígio
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estudos preliminares indicam que a MMC tópica é uma opção segura e eficaz no
tratamento da neoplasia intraepitelial córneo-conjuntival (NIC) primária ou recidivada,
como tratamento único.
Códigos
3.03.01.10-6 Dermatocalaze ou blefarocalaze exérese - unilateral
3.03.01.18-1 Ptose palpebral - correção cirúrgica - unilateral
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G. Xantelasma
Códigos
3.03.01.08-4 - Correção cirúrgica de ectrópio ou entrópio
3.03.01.15-7 – Lagoftalmo – correção cirúrgica
3.03.01.05-0 – Cantoplastia lateral
3.03.01.06-8 – Cantoplastia medial
Atentar para o fato de que podem ser solicitados por analogia para correção estética das
pálpebras inferiores e bolsas de gordura palpebrais. Casos duvidosos devem ser
periciados.
Código
3.03.01.16-5 – Pálpebra – reconstrução parcial (com ou sem ressecção de
tumor)
Pode ser autorizado para lesões tumorais marginais grandes (maiores que um terço da
pálpebra) ou reconstruções relacionadas a danos funcionais severos (enxertos
palpebrais).
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K. Cirurgias de retina
Observações:
O código 3.03.07.12-0 - Vitrectomia via pars plana não deve ser pago como via de
acesso e, portanto, não deve ser pago em olhos já vitrectomizados previamente ou com
óleo de silicone.
Para o código 3.03.07.06-6 - Membranectomia epi ou subretiniana: é necessária a
evidenciação de membrana em exame (angiofluoresceinografia, OCT ou ecografia). Está
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preferencialmente na região macular. Ele pode ser cobrado em associação com o código
3.03.07.09-0 - Troca fluido gasosa, pois normalmente troca-se perfluoroctante líquido
(perfluorocarbono) por ar filtrado (constituindo a troca de fluido gasosa) e depois ar
filtrado.
O código 3.03.07.04-0 - Implante de silicone intravítreo é excludente ao
3.03.07.09-0 - Troca fluido gasosa (gás expansor).
Importante o auditor confirmar no prontuário a descrição cirúrgica e se os
procedimentos solicitados foram realmente executados (óleo de silicone) ou
intercorrências que impediram de realizá-los.
Existe a possibilidade de ter sido pedido mais procedimentos que realmente foram
necessários ou realizados) e vice-versa.
L. Cirurgias de vias lacrimais
M. Estrabismo
Códigos
Estrabismo ciclo vertical/transposição - monocular -
3.03.11.03-9
tratamento cirúrgico
3.03.11.04-7 Estrabismo horizontal - monocular - tratamento cirúrgico
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a. presença de isquemia macular que inviabilize a melhora visual comprovada pela medida
de acuidade visual e AFG;
b. evidência ou suspeita de hipersensibilidade a um dos agentes antiangiogênicos.
Grupo III
a. quando atingida a máxima acuidade visual, ou seja, acuidade visual estável por três
meses consecutivos;
b. quando a espessura foveal não houver diminuído (medida pela OCT) após três aplicações
mensais consecutivas.
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iniciais ou sequenciais, e a liberação de nova aplicação deve ser feita após análise da
última OCT realizada depois de cada aplicação.
De acordo com CNA, ata, são autorizadas três sessões de carga e, posteriormente,
uma a uma, conforme OCT. Necessário formulário padrão Unimed do Brasil.
Podem ser utilizados o ranibizumabe (Lucentis®), o bevacizumabe (Avastin®) e o
aflibercepte (Eylia®), liberados pela Anvisa.
III. Regulação
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Referências bibliográficas
Ministério da Saúde
BRATS
ANS
Parecer da Sociedade Brasileira de Oftalmologia
Parametrização segundo Manual de Consultas das Normas de Auditoria Médica e
Enfermagem da Unimed do Brasil
Regras do Manual de Intercâmbio Nacional Unimed do Brasil
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Otorrinolaringologia
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Otorrinolaringologia diagnóstica
• Alterações do equilíbrio.
• Alterações auditivas, notadamente quando sensorioneurais, unilaterais, sensação
de abafamento, flutuação da audição e zumbido.
• Síndromes neurológicas da fossa posterior, quando poderia ajudar na localização
do nível da lesão.
• Distúrbio de aprendizado em crianças, para se afastar de afecção vestibular.
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Códigos
II. Audiometria
4.01.03.43-9 - Impedanciometria
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A função da trompa de Eustáquio só pode ser avaliada por métodos indiretos e sua
disfunção pode ser causa de otite média crônica.
Este exame tem sido motivo de muitas pesquisas e não são factíveis na prática clínica
diária. Não há uma padronização para sua interpretação. Hoje substituído pela
timpanometria (impedanciometria).
V. Aparelhos auditivos
Não há cobertura para aparelhos auditivos, bem como para testes e manutenção dos
mesmos; exceto no caso de implante coclear e prótese ancorada em osso.
Registro da energia sonora gerada pelas células da cóclea (orelha interna) em resposta a
sons captados por um microfone colocado no conduto auditivo externo.
Avalia a função do sistema auditivo periférico, basicamente a cóclea, área mais afetada
na surdez neurossensorial.
Existem três tipos de emissões otoacústicas:
a. Espontâneas: presentes em aproximadamente 50% das orelhas humanas, mesmo
sem a apresentação de estímulo sonoro externo;
b. Evocadas transitórias: respostas provocadas por um estímulo transitório muito
breve e com faixa de frequência abrangente com objetivo de uma avaliação global
da cóclea;
c. Evocadas por produto de distorção: ocorrem quando a orelha é estimulada por
dois tons puros de frequências diferentes e simultâneas, respondendo com
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A Lei Federal 12.303/10 torna obrigatória a triagem auditiva com emissões otoacústicas
para todos os recém-nascidos, independentemente de fatores de risco, até o 28º dia de
vida.
A otoemissão acústica, cujo objetivo é avaliar a existência de função coclear dos ouvidos
independentemente da consciência do paciente, está sobreposto à audiometria e BERA
(se indicado).
Composto de:
- Córtex auditivo
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São captados por meio de eletrodos fixados na superfície do couro cabeludo, fronte,
lóbulos das orelhas ou mastoides, que são processados e aparecem em forma de ondas no
computador.
Avalia a passagem do estímulo elétrico oriundo da cóclea até o colículo inferior e a parte
neural retrococlear (componente neural do sensório neural).
São sete ondas, sendo as mais nítidas as ondas I (cóclea/porção distal do VIII par), III
(núcleos cocleares) e V (Lemnisco lateral).
1. Definir limiar auditivo eletrofisiológico para pacientes que não conseguem ou não
podem responder à audiometria convencional como portadores de distúrbios
neurológicos ou cognitivos e simuladores.
2. Estabelecer topodiagnóstico da perda auditiva – realizado em casos de perdas
auditivas neurossensoriais, sobretudo quando houver assimetria do padrão
auditivo entre as duas orelhas, definindo se o acometimento afeta a porção
retrococlear, o que pode se relacionar com lesões centrais e possibilidade de
afecção cerebral.
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VIII. Eletrococleografia
No adulto, a audiometria exclui patologia coclear não sendo necessários outros exames.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 197
Com endoscópio rígido introduzido pelo nariz, visualiza-se as cavidades nasais, meatos
naso-sinusais, ocasionalmente seios paranasais pelo óstio de drenagem destes seios e
cavum, incluindo esfíncter velofaríngeo e rinofaringe.
Com endoscópio flexível em nariz, visualiza-se exatamente as mesmas coisas que são
visualizadas pelo rígido.
A visualização da faringe e da laringe com endoscópio rígido é feita via cavidade oral;
além destas duas estruturas, visualiza-se estruturas vocais.
O endocópio flexível tem a vantagem de incomodar bem menos o paciente que realiza o
exame na cavidade nasal e ainda pode de uma só vez avaliar cavidades naso-sinusais,
faringe e laringe.
Qual escolher?
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 198
Se o problema for de nariz, seios paranasais, faringe e laringe, introduzir a fibra flexível
pelo nariz, já examinando o mesmo, e conduzi-la até a faringe e laringe. O aparelho é
removido e reintroduzido para examinar a outra cavidade nasal. O código de cobrança
deve ser o 4.02.01.25-2 - Videofaringolaringoscopia com endoscópio flexível. Sempre 1x.
Duração do exame: cerca de 10 minutos.
Não existe também qualquer justificativa para o código que só visualiza esfíncter
velofaríngeo, já que é avaliado através dos exames acima, como não se justifica a
cobrança de dois códigos, uma vez que todas as estrututras são visualizadas com a
utilização do mesmo aparelho e na mesma passagem.
O resultado do exame deve ser liberado para o paciente com laudo e imagens do exame
(CD/DVD/pendrive).
Otorrinolaringologia cirúrgica
1. Implante coclear
Códigos
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Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 200
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 201
A avaliação dos pacientes candidatos ao implante coclear é realizada por uma equipe
interdisciplinar, composta por médicos otologistas, fonoaudiólogos, psicólogos e outros.
Os critérios para autorização estão definidos no Anexo II da Lei 9656/98 atualizada pela
RN 428 da ANS e os formulários de autorização são de preenchimento obrigatório no
Intercâmbio Nacional (35ª ata do CNA).
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 202
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 203
2. Amigdalectomia lingual
Indicações absolutas
Hiperplasia adenotonsilar associada com:
• Apneia obstrutiva do sono;
• Déficit de ganho ponderal;
• Crescimento dentofacial anormal;
• Suspeita de malignidade;
• Tonsilite hemorrágica.
Indicações relativas
Hiperplasia adenotonsilar associada com:
• Obstrução das vias aéreas superiores;
• Disfagia;
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 204
• Prejuízo na fala;
• Faringotonsilite crônica ou recorrente;
• Abscesso peritonsilar;
• Portador de Streptococcus pyogenes grupo A-GAS;
• Halitose.
Fonte: Darrow, DH. Dilemas na abordagem das tonsilas. In: Sih, T; Chinski, A; Eavey, R;
Godinho, R. 5º Manual de Otorrinolaringologia da IAPO. São Paulo. 2006. p. 77-83.
4. Uvulopalatofaringoplastia (UPFP)
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 205
Códigos
Procedimento cirúrgico que visa substituir a cadeia ossicular ou ossículo lesado, ausente
ou desarticulado da cadeia por uma prótese parcial ou total, sintética ou homóloga
(cortical de osso da mastoide ou bigorna).
Para pagamento da reconstrução da cadeia ossicular, diagnóstico que pode ser realizado
no pré-operatório, é imprescindível descrever na folha de sala cirúrgica os achados
cirúrgicos e os materiais usados para reconstruir ou substituir o(s) ossículo(s), que podem
ser biológicos (ossículos, osso cortical, cartilagens e dentes), não biológicos (próteses de
teflon, titânio, aço) ou semibiológicos (hidroxiapatita, bioglass, ceravital etc.). Isto será
avaliado pela auditoria hospitalar com pagamento condicionado a esta avaliação descrita
em folha de sala.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 206
Quanto à presença de fibrose na cadeia ossicular, assim como em outros locais da orelha
média, é um achado comum nas cirurgias otológicas por processos inflamatórios e a sua
remoção faz parte do que chamamos de toilet da cavidade timpânica, o que se deve fazer
em todas as cirurgias otológicas, sem configurar reconstrução quando não há lesão
ossicular ou articular. Pesquisado em base de dados (Lilacs e Medline), não há nenhum
trabalho de reconstrução da cadeia ossicular que considere a remoção de fibrose como
reconstrução de cadeia ossicular.
Referências bibliográficas
Miniti, A.; Bento, RF.; Butugan, O. Otorrinolaringologia Clínica e Cirúrgica. Atheneu. São
Paulo, 2001.
Tomita, S.; Kós, AO.; Rodrigues, FA. Timpanoplastia e Reconstrução de Cadeia Ossicular.
In: Campos, CAH.; Costa, HOO. Tratado de Otorrinolaringologia. Vol. 5, Roca, São Paulo,
2003.
6. Estapedectomia/estapedotomia
Cirurgia que visa substituir o estribo fixo pela platina à janela oval, por uma prótese de
estapedectomia.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 207
Diagnóstico:
A otosclerose clássica fixa a platina do estribo (fenestral) e leva a uma perda auditiva
condutiva.
Eventualmente, o foco pode atingir também a cóclea (fenestral e coclear), originando
uma perda auditiva mista. Neste caso, a cirurgia só é indicada após alguns meses de
observação clínica, quando se tem certeza de que a perda sensorial não está mais
evoluindo.
Pode ocorrer também uma otosclerose coclear, neste caso com perda neurossensorial,
sem indicação de cirurgia. Neste último, indica-se o aparelho de amplificação sonora.
Códigos
8. Rinosseptoplastia funcional
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 208
“II - Procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos, bem como órteses e
próteses para o mesmo fim: todo aquele que não visa restaurar função parcial ou total de
órgão ou parte do corpo humano lesionada seja por enfermidade, traumatismo ou
anomalia congênita”. Fonte: lei 9656/98 RN 428
A única exceção que deve ser considerada é a insuficiência da válvula nasal, uma
situação mais rara, habitualmente iatrogênica por retirada excessiva da cartilagem lateral
inferior durante uma rinoplastia para afinamento da ponta nasal.
A válvula nasal é a região localizada entre 1,65 a 2,65 cm da narina, sendo constituída por
um orifício piriforme margeado pelo assoalho da cavidade nasal, pelo corpo cavernoso
do septo nasal e pela cabeça da concha nasal inferior, com seus respectivos plexos
vasculares sinusoides de tecido erétil. É a parte mais estreita das vias respiratórias, sendo
responsável por 50% da resistência total da via aérea durante a respiração nasal. Entre as
causas mais comuns de insuficiência valvular, como dito, está a iatrogênica. Porém,
distrofias musculares na região da válvula (mais raros) também podem originar
insuficiência, que é facilmente notada à inspeção pelo colabamento desta região (logo
atrás da asa nasal) durante a inspiração. Isto realmente leva a uma obstrução nasal
(funcional).
Principais indicações:
• Rinossinusopatias fúngicas
• Sinusites complicadas (ex. celulite periorbitária)
• Polipose nasal
• Tumores nasossinusais
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 209
A rinossinusite crônica (CRS) é definida como uma condição inflamatória que envolve os
seios paranasais e forros das passagens nasais, que persiste por 12 semanas ou mais.
Quanto aos achados tomográficos de espessamento mucoso dos seios paranasais, trata-se
de achado muito inespecífico, comumente encontrado em rinites alérgicas e não
alérgicas, resfriados, gripes etc. A associação deste achado tomográfico com sinusite
deverá ser baseada na história clínica, como episódios de sinusites recorrentes.
O código de aspiração auricular não se aplica à remoção de cerúmen, que tem codificação
específica, a qual engloba qualquer método de extração da cera, quais sejam: lavagem,
aspiração com aparelho específico ou extração mecânica com ganchos ou curetas.
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Radioterapia
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1 Introdução
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 212
Códigos
4.12.03.07-0 - Radioterapia convencional de megavoltagem com acelerador
linear com fótons e elétrons – por campo
4.12.03.08-9 - Radioterapia convencional de megavoltagem com acelerador
linear só com fótons – por campo
4.12.03.09-7 - Radioterapia convencional de megavoltagem com unidade de
telecobalto - por campo
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 213
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 214
Códigos
No caso de lesão única, sempre se dará a liberação inicial de RC nível I. Caso observe-se,
após o planejamento, a necessidade de utilização de isocentros suplementares, a
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 215
Códigos
Códigos
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 216
2.3.1 Megavoltagens
Códigos
Campos de tratamento utilizados para a aplicação de radiação. Podem ser de três origens
diferentes:
3. Aparelhos de cobalto;
4. Aparelhos de megavoltagem com energia exclusiva de fótons;
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 217
2.3.2. Simulação
Códigos
2.3.3. Planejamento
Códigos
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 218
Código
Visam conformar a radiação a partir do formato da lesão a ser irradiada e das áreas a
serem protegidas. Podem ser manufaturados a partir da liga metálica “cerrobend” ou
através de colimados multilâminas. Serão cobrados a partir do número de campos diários
liberados para o tratamento, para cada fase de aplicação de radioterapia planejada, na
quantidade máxima de um bloco por campo diário de tratamento.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 219
2.3.5. Cheque-filme
Código
Códigos
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 220
3.1 Alara: “as low as reasonably achievable” (tão baixo quanto razoavelmente
exequível)
Toda radiação em excesso é potencialmente prejudicial; não existe dose segura mínima
de radiação, quando não há, comprovadamente, benefício clínico advindo da sua
aplicação. A dose de radiação aplicada deve ser, portanto, a mínima possível,
razoavelmente factível. Da mesma maneira, o número de campos de tratamento deve,
por isso, ser o menor possível, também razoavelmente factível. Desde que respeitados os
melhores resultados de controle local e toxicidade, demonstrados na literatura
internacional.
3.4 Endpoints
Entende-se que são endpoints clinicamente relevantes, que justificam o próprio
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 221
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 222
Eventuais reanálises, no caso de discordância, podem ser sempre solicitadas. Neste caso,
o prestador deve mencionar o respaldo bibliográfico (literatuta obrigatoriamente
publicada em revista indexada) que justifica a sua conduta. Serão aceitos, nestas
circunstâncias, abstracts (resumos) ainda não publicados, desde que criticamente
analisados, após terem sido apresentados com nível adequado de detalhamento
metodológico, em congressos mundiais da especialidade (ASCO, ASTRO, ESMO, ESTRO,
Congresso Brasileiro ou Latino-Americano de Oncologia e/ou Radioterapia).
Manuais de Sociedade de Especialistas não submetidos à revisão de pares (peer-revie-
wed), consenso de especialistas (como o NCCN), documentos emitidos por Sociedades de
Especialistas não publicados em revistas indexadas ou, finalmente,
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 223
Referências bibliográficas
Chow E ZLSNea. Update on the systematic review of palliative radiotherapy trials for
bone.
Chow, E HKFGea. Palliative radiotherapy trials for bone metastases: a systematic review.
J Clin Oncol. 2007; 11: 1423-36. metastasis. Clin Oncol. 2012; p. 24: 112-24.
Delaney, G JSFCea. The role of radiotherapy in the cancer treatment. Cancer. 2005: p.
1129-37.
Hall, EJ WC. Radiation-induced second cancers: the impact of 3D-CRT and IMRT. Int J
Radiat Oncol Biol Phys. 2003: p. 83-8.
Halperin, EC WDPCBL. Principles and Practice of Radiation Oncology. 6th ed. New York:
LWW; 2013.
Hendee, WR EM. ALARA and an Integrated Approach to Radiation Protection. Sem Nucl
Med. 1986: p. 142-50.
Instituto Nacional de Câncer. [On-line]. [cited 2014 maio 23. Disponível em:
<http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/estimativa-24042014.pdf>]
Jadad, AR CDBG. A guide to interpreting discordant systematic reviews. CMAJ. 1997: p.
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JJ B. Practical and effective ALARA. Health Phys. 2010: p. 39-47.
J S. A review of the clinical evidence for intensity-modulated radiotherapy. Clin Oncol.
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Konski, A FSCE. Palliative radiation therapy. Semin Oncol. 2005: p. 156-64.
Lutz, ST CEHWea. A review of hypofractionated palliative radiotherapy. Cancer. 2007: p.
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Nishidai, T NYTMea. CT Simulator: a new 3D-plannining and simulating system for
radiotherapy: part I. Description of system. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 1990: p. 499-504.
Prasad, KN CWHM. Radiation protection in humans: extending the concept of as low as
reasonably achievable (ALARA) from dose to biological damage. Br J Radiol. 2004: p.
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Sackett, DL RWGJea. Evidence based medicine: what it is and what it isn’t. Br Med J.
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1996: p. 71-2.
Stroom, JC HB. Geometrical uncertainties, radiotherapy planning margins, and the
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Veldeman, L MIHFea. Evidence behind use of intensity-modulated radiotherapy: a
systematic review of comparative clinical studies. Lacet Oncol. 2008: p. 367-75.
Werf, EV VJLY. The cost of radiotherapy in a decade of technology evolution. Radiother
Onco. 2012: p. 148-53.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 225
Nome: _________________________________________________________Idade:_____________
Diagnóstico: ________________________________________________ Estadiamento:_________
Radioterapia:
Radical ( ) ou Paliativa ( )
Neoadjuvante ( ) Adjuvante ( ) Exclusiva ( ) Associada à QT ( )
Associada à terapia-alvo molecular ( )
No caso de radiocirurgia:
Nível I ( ) II ( ) III ( )
No caso de braquiterapia:
Inserções: ___________________________________ Dose por inserção: _________________ Gy
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 226
Nome: _________________________________________________________Idade:_____________
Solicitação adicional:_______________________________________________________________
Campos:__________________________________________________________________________
Blocos:___________________________________________________________________________
Progressão de técnica de tratamento para: ____________________________________________
Justificativa:
( ) Déficit de cobertura do volume-alvo
Enviar:
Histograma dose-volume comparativo (e tabelas correspondentes) onde conste a cobertura
do volume-alvo segundo os planejamentos:
- Planejamento liberado
- Planejamento solicitado
Justificativa por escrito esclarecendo os motivos da nova solicitação.
- Planejamento liberado
- Planejamento solicitado
Justificativa por escrito esclarecendo os motivos da nova solicitação.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 227
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 228
= 124)
Retroperitoneo (sacoma ou MTS) 100 C49 C77
Rim/Ureter/Suprarrenal C64 60
Sarcoma Kaposl (por localização) se
C46 40
mucosa = 80
Seios da face C31 95
Sítios CP C01-14 120
SNC (tumor primário) C72 70
Testículo C62 75
Timo C37 90
Tireoide C73 70
Tumores pediátricos (sarcomas) C49 100
Vagina C52 156
Vulva C51 105
Vesícula e vias biliares C23-24 100
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 229
Serviços auxiliares de
diagnóstico e terapia
(SADT)
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 230
1. Instruções gerais do Rol Unimed para os exames de imagem
1.3. Ultrassonografias
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 231
3. Hemoglobina glicada
O código 4.03.02.07-5 Hemoglobina glicada – (A1 total) – pesquisa e/ou dosagem está
incluso no código 4.03.02.73-3 – Hemoglobina glicada (fração A1c) – pesquisa e/ou
dosagem e deve ter periodicidade mínima de 90 a 120 dias, conforme protocolo
estabelecido pela sociedade, nos casos de acompanhamento.
4. Procedimentos endoscópicos
Códigos
4.02.02.03-8 - Endoscopia digestiva alta com biópsia e/ou citologia
4.02.02.61-5 - Endoscopia digestiva alta com biópsia e teste de urease
4.02.02.66-6 - Colonoscopia com biópsia e/ou citologia
4.02.02.69-0 - Retossigmoidoscopia flexível com biópsia e/ou citologia
4.02.02.72-0 - Retossigmoidoscopia rígida com biópsia e/ou citologia
4.02.02.05-4 - Broncoscopia com biópsia transbrônquica com acompanhamento
radioscópico
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4.5. Polipectomia
No caso de polipectomia (CBHPM 4.02.02.55-0 e 4.02.02.54-2), o pagamento deve ser
independente do número de pólipos.
5. Medicina nuclear
a) O procedimento 4.07.01.14-0 (Cintilografia do miocárdio perfusão - estresse físico)
não inclui o procedimento 4.01.01.04-5 (Teste ergométrico convencional – 3 ou
mais derivações simultâneas) nem o procedimento 4.01.01.03-7 (Teste
ergométrico computadorizado), que devem ser remunerados à parte, desde que
realizado por médico.
b) Quando necessário procedimento sob assistência de anestesista, a este será
atribuído porte 2, código 3.16.02.32-0.
c) Os exames que forem realizados por técnica tomográfica devem ser acrescidos em
50% no seu valor.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 234
6. Densitometria óssea
VLDL-colesterol = triglicerídeos ÷ 5
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 235
O exame foi desmembrado para atender a codificação TUSS e foi valorado de acordo
com o código equivalente da Tabela AMB, conforme abaixo:
Códigos
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 236
Abdômen total com Doppler colorido - não há razão de se fazer esse exame porque o
abdômen é muito vascularizado e o médico solicitante deve indicar o vaso a ser
estudado.
9.6. Dopplerfluxometria
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Códigos
+ 4.07.12.54-0 - T4 - Tiroxina*
+ 4.07.12.54-0 - T4 - Tiroxina*
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 238
16. RPG
O procedimento RPG não tem cobertura obrigatória, conforme RN 428. Quando for
excepcionalmente autorizado, deverá ser utilizado o código TUSS 5.00.00.44-6.
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20. Genética
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 240
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do “Tipo A”. Testes onde apenas os genes principais (core genes) são completamente
sequenciados, e outros genes possam conter áreas não sequenciadas deverão ser
denominados “Tipo B”. Os testes onde não se garante a cobertura completa de nenhum
gene do painel denominados “Tipo C” em geral não são recomendados para diagnóstico
clínico e por isso, não devem ser oferecidos pelas operadoras de planos de saúde e não são
considerados para constatação do atendimento da cobertura mínima obrigatória. Essa
nomenclatura de classificação do teste genético, em especial quando se trata de análise com
painel de genes, deve ser adotada pelos laboratórios executantes.
OBS geral 5: O material inicial a ser utilizado para o sequenciamento é o DNA.
OBS geral 6: Em caso de detecção de deleção de exon único no MLPA este resultado deve
ser confirmado com análise independente.
OBS geral 7: Para as diretrizes de oncogenética em que existam múltiplos indivíduos
afetados na mesma família, testar inicialmente e preferencialmente o indivíduo mais jovem
afetado pelo tumor típico do espectro avaliado. Quando houver uma mutação identificada na
família, familiares não afetados por câncer também poderão ser testados, conforme definido
em cada uma das diretrizes específicas. No entanto, em todas as situações de teste genético
em familiares, a cobertura será obrigatória somente quando o familiar a ser testado for
beneficiário de plano de saúde.
OBS geral 8: Testes genéticos preditivos em menores de idade (análise molecular para
doença genética em indivíduo sem evidência fenotípica da doença) devem ser realizados
apenas quando forem contemplados todos os seguintes itens:
a) a razão principal de realizar um teste preditivo em menor de idade deve ser em benefício
direto de saúde do menor. Não estão justificados testes preditivos quando não houver
intervenção justificável que modifique a história natural da doença ou situações de risco,
enquanto este for ainda menor de idade;
b) na medida do possível, e considerando a idade do menor, deve ser feita uma tentativa de
envolve-lo na decisão sobre a realização do teste, e quando possível obter seu
consentimento ou assentimento;
c) os pais ou responsáveis legais pelo menor devem participar tanto quanto possível no
processo de tomada de decisão acerca da realização do teste genético. Cabe aos pais ou
responsáveis fornecer ao menor, na medida do possível, informações sobre a condição
genética a ser testada e o risco genético, podendo haver auxílio e suporte de profissionais
especializados em aconselhamento genético no processo. Se a decisão dos pais ou
responsáveis não for no sentido de beneficiar diretamente o menor, então os profissionais da
saúde têm a responsabilidade de defender os interesses do menor no processo;
d) Aconselhamento genético pré- e pós-teste deve ser sempre realizado quando for
indicado teste genético preditivo em menores assintomáticos.
Referencias:
Lwiwski 2008
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 242
Borry et al 2009
Diretriz ESHG
Doenças ou síndromes de cobertura obrigatória referentes ao item a desta
Diretriz de Utilização:
110.1 - ACONDROPLASIA/HIPOCONDROPLASIA
1. Cobertura obrigatória para pacientes que apresentem baixa estatura desproporcionada
quando restarem dúvidas diagnósticas acerca da doença apresentada após a investigação
clínica e radiológica e for preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:
a. achados clínicos e radiológicos sugestivos de Acondroplasia (macrocrania com fronte
ampla e/ou rizomelia e/ou limitação da extensão dos cotovelos e/ou braquidactilia e/ou
configuração das mãos em tridente e/ou geno varo e/ ou ossos tubulares curtos e/ou
estreitamento da distância interpedicular da coluna espinhal e/ou hiperlordose lombar e/ou
ilíacos arredondados e acetábulos horizontalizados e/ou incisura sacro isquiática pequena
e/ou radioluscência femural proximal e/ou leves alterações metafisárias);
b. achados clínicos e radiológicos sugestivos de Hipocondroplasia (macrocrania com face
relativamente normal e/ou rizomelia e/ou mesomelia e/ou limitação da extensão dos
cotovelos e/ou leve frouxidão ligamentar e/ou mãos e dedos curtos e/ou geno varo e/ou
hiperlordose lombar e/ou deficiência intelectual e/ou acantose nigricans e/ou epilepsia do
lobo temporal e/ou osteoartrite em adultos e/ou encurtamento dos ossos longos com leve
alteração metafisária e/ou braquidactilia e/ou estreitamento da distância interpedicular da
coluna espinhal e/ou ilíacos encurtados e quadrados e/ou encurtamento do segmento distal
da ulna, alongamento do segmento distal da fíbula e/ou teto do acetábulo raso).
Método de análise:
1. Em caso de achados clínicos e radiológicos sugestivos de Acondroplasia, realizar análise
apenas das mutações específicas para Acondroplasia c.1138G>A e c.1138G>C no gene
FGFR3.
2. Em caso de achados clínicos e radiológicos sugestivos de Hipocondroplasia, realizar
análise apenas das mutações específicas para Hipocondroplasia c.1620C>A e c.1620C>G no
gene FGFR3.
110.2 - ADRENOLEUCODISTROFIA
1. Cobertura obrigatória para pacientes do sexo masculino com manifestações clínicas
(forma cerebral infantil, adolescente e do adulto, adrenomieloneuropatia e doença de
Addison) e diagnóstico bioquímico (dosagem de ácidos graxos de cadeia muito longa).
2. Cobertura obrigatória para pacientes do sexo feminino com manifestações clínicas de
adrenomieloneuropatia com diagnóstico bioquímico (dosagem de ácidos graxos de cadeia
muito longa) inconclusivo.
3. Cobertura obrigatória em crianças do sexo masculino assintomáticas, cuja mãe possua
diagnóstico molecular confirmado de heterozigota para adrenoleucodistrofia.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 243
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 244
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 245
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK1138/
2. de Castilhos RM, Furtado GV, Gheno TC, Schaeffer P, Russo A, Barsottini O, Pedroso JL,
Salarini DZ, Vargas FR, de Lima MA, Godeiro C, Santana-da-Silva LC, Toralles MB, Santos S,
van der Linden H Jr, Wanderley HY, de Medeiros PF, Pereira ET, Ribeiro E, Saraiva-Pereira ML,
Jardim LB; Rede Neurogenetica. Spinocerebellar ataxias in Brazil--frequencies and
modulating effects of related genes. Cerebellum. 2014 ;13:17-28.
3. Sequeiros J, Martindale J, Seneca S, Giunti P, Kämäräinen O, Volpini V, Weirich H,
Christodoulou K, Bazak N, Sinke R, Sulek-Piatkowska A, Garcia-Planells J, Davis M, Frontali M,
Hämäläinen P, Wieczorek S, Zühlke C, Saraiva-Pereira ML, Warner J, Leguern E, Thonney F,
Quintáns Castro B, Jonasson J, Storm K, Andersson A, Ravani A, Correia L, Silveira I, Alonso I,
Martins C, Pinto Basto J, Coutinho P, Perdigão A, Barton D, Davis M; European Molecular
Quality Genetics Network. EMQN Best Practice Guidelines for molecular genetic testing of
SCAs. Eur J Hum Genet. 2010 Nov;18:1173-6.
4. van de Warrenburg BP, van Gaalen J, Boesch S, Burgunder JM, Dürr A, Giunti P, Klockgether
T, Mariotti C, Pandolfo M, Riess O. EFNS/ENS Consensus on the diagnosis and management
of chronic ataxias in adulthood. Eur J Neurol. 2014 Apr;21(4):552-62.
110.6 - ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL – AME
1 .Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos que apresentem as formas
congênitas de Atrofia Muscular Espinhal (artrogripose múltipla congênita ou neuropatia
axonal congênita) com hipotonia grave e dependência de suporte respiratório.
2. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos com quadro clínico de atrofia
muscular espinhal do tipo I com início dos sintomas antes dos 6 meses de idade,
apresentando hipotonia grave, quando preenchidos pelo menos dois dos seguintes critérios:
a. atraso grave do desenvolvimento motor;
b. fasciculação da língua;
c. tremor postural dos dedos;
d. ausência de reflexos tendíneos;
e. ausência de perda sensória.
3. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos com quadro clínico de atrofia
muscular espinhal do tipo II com início dos sintomas entre 6 e 18 meses de idade, com
hipotonia ou fraqueza muscular progressiva e quando presentes pelo menos dois dos
seguintes critérios:
a. fasciculação da língua;
b. tremor postural dos dedos;
c. ausência de reflexos tendíneos;
d. ausência de perda sensória.
4. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos com quadro clínico de atrofia
muscular espinhal do tipo III com início dos sintomas após 18 meses de idade com fraqueza
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 246
muscular progressiva, quando presentes pelo menos dois dos seguintes critérios:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 247
2. Wang CH, Finkel RS, Bertini ES, Schroth M, Simonds A, Wong B, Aloysius A, Morrison L,
Main M, Crawford TO, Trela A. Consensus Statement for Standard of Care in Spinal Muscular
Atrophy J Child Neurol 2007 22: 1027 DOI: 10.1177/0883073807305788
110.7 - CÂNCER DE MAMA E OVÁRIO HEREDITÁRIOS - GENE BRCA1/BRCA2
1. Cobertura obrigatória para mulheres com diagnóstico atual ou prévio de câncer de mama
quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:
a. Diagnóstico de câncer de mama em idade ≤ 35 anos;
b. Diagnóstico de câncer de mama em idade ≤ 50 anos e mais um dos seguintes critérios:
I. um segundo tumor primário da mama (*);
II. ≥ 1 familiar de 1º, 2º e 3º graus com câncer de mama e/ou ovário;
c. Diagnóstico de câncer de mama em idade ≤ 60 anos se câncer de mama triplo negativo
(Receptor de estrogênio (RE), Receptor de progesterona (RP) e Receptor HER2 negativos);
d. Diagnóstico de câncer de mama em qualquer idade e mais um dos seguintes:
I. ≥ 1 familiar de 1º, 2º e 3º graus com câncer de mama feminino em idade ≤ 50 anos;
II. ≥ 1 familiar de 1º, 2º e 3º graus com câncer de mama masculino em qualquer idade;
III. ≥ 1 familiar de 1º, 2º e 3º graus com câncer de ovário em qualquer idade;
IV. ≥ 2 familiares de 1º, 2º e 3º graus do mesmo lado da família com câncer de mama em
qualquer idade;
V. ≥ 2 familiares de 1º, 2º e 3º graus do mesmo lado da família com câncer de pâncreas ou
próstata (escore de Gleason > 7) em qualquer idade.
(*) No caso de câncer de mama bilateral ou duas neoplasias primárias na mesma mama
(comprovado por laudos anatomo-patológicos), cada um dos tumores deve ser considerado
independentemente.
2. Cobertura obrigatória para mulheres com diagnóstico atual ou prévio de câncer de ovário
(tumor epitelial) em qualquer idade e independente da história familiar.
3. Cobertura obrigatória para homens com diagnóstico atual ou prévio de câncer de mama
em qualquer idade e independente da história familiar.
4. Cobertura obrigatória para pacientes com câncer de pâncreas e ≥ 2 familiares de 1º, 2º e 3º
graus do mesmo lado da família com câncer de mama e/ou ovário e/ou pâncreas ou próstata
(escore de Gleason ≥ 7) em qualquer idade.
5. Cobertura obrigatória para pacientes com câncer de próstata (escore de Gleason ≥ 7) e ≥ 2
familiares de 1º, 2º e 3º graus do mesmo lado da família com câncer de mama e/ou ovário
e/ou pâncreas ou próstata (escore de Gleason ≥ 7) em qualquer idade.
6. Cobertura obrigatória para teste das 3 mutações fundadoras Ashkenazi nos genes BRCA1
e BRCA2 em pacientes de origem judaica Ashkenazi quando preenchido pelo menos um dos
seguintes critérios:
a. câncer de mama em qualquer idade e independente da história familiar;
b. câncer de ovário em qualquer idade e independente da história familiar;
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 248
c. câncer de pâncreas em qualquer idade com ≥ 1 familiar de 1º, 2º e 3º. Graus com câncer de
mama, ovário, pâncreas ou próstata (escore Gleason ≥ 7).
7. Cobertura obrigatória para pacientes maiores de 18 anos, diagnosticados ou não com
câncer, independente do sexo, quando houver mutação deletéria em BRCA1 ou BRCA2 em
familiar de 1º, 2º e 3º graus.
8. Cobertura obrigatória para indivíduos com câncer de mama isolado, que tenham estrutura
familiar limitada. Estrutura familiar limitada é a ausência, em pelo menos um dos ramos
(materno ou paterno) da família, de pelo menos 2 mulheres familiares de 1o, 2o ou 3o graus
que tenha vivido além dos 45 anos de idade no momento da avaliação. Incluem-se nesta
descrição indivíduos que desconhecem dados de sua família biológica.
8. Cobertura obrigatória para indivíduos com câncer de mama, mas com estrutura familiar
limitada (ausência de 2 familiares de 1º, 2º ou 3º graus do
sexo feminino em uma das linhagens – materna ou paterna - que tenha vivido além dos 45
anos de idade).
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Nos casos em que a mutação genética já foi identificada na família, realizar apenas a
pesquisa da mutação específica. Para pacientes de origem
judaica Ashkenazi nos quais a mutação familiar for uma mutação fundadora, está justificada
a realização da análise das 3 mutações fundadoras
Ashkenazi ao invés da análise somente da mutação familiar pela possibilidade da ocorrência
de mais de uma mutação em genes BRCA em famílias
Ashkenazi. Se a família for de origem judaica Ashkenazi e a mutação familiar não for uma das
3 mutações fundadoras, ainda assim justifica-se
a realização do teste destas 3 mutações além da mutação que sabidamente segrega na
família.
2. Nos casos de pacientes elencados nos itens 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8 realizar o exame
Sequenciamento de Nova Geração de toda região codificadora de BRCA1 e BRCA2 e MLPA
de BRCA1 e BRCA2;
3. Nos casos de pacientes enquadrados no item 6, realizar teste das 3 mutações fundadoras
Ashkenazi nos genes BRCA1 e BRCA2, a saber: BRCA1 185delAG (c.66_67delAG, p.Glu23fs),
BRCA1 5382insC (c.5263insC, p.Gln1756fs), e BRCA2 6174delT (c.5946delT, p.Ser1982fs). Se
nenhuma destas mutações for identificada e outros critérios de elegibilidade forem
contemplados conforme descrito nos itens 1, 2, 3, 4, 5, 7 e 8, deve ser realizada a análise
seguindo os critérios de análise escalona descrito para cada item.
OBS 1: Pacientes enquadradas nesta diretriz e com sequenciamento e MLPA para BRCA1 e
BRCA2 negativos, devem ser referenciadas para Diretriz de Painel de câncer de mama e/ou
ovário.
OBS 2: Pacientes enquadradas nesta diretriz e que simultaneamente preencham os critérios
da Diretriz de Painel de câncer de mama e/ou ovário podem ser referenciadas diretamente
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2. Terhal PA et al. A Study of the Clinical and Radiological Features in a Cohort of 93 Patients
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1. http://www.nature.com/ejhg/journal/v21/n1/pdf/ejhg2012162a.pdf
2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK1494/
110.16 - DOENCAS RELACIONADAS AO GENE FMR1 (SÍNDROME DO X FRÁGIL,
SÍNDROME DE ATAXIA/TREMOR ASSOCIADOS AO X FRÁGIL - FXTAS E
FALÊNCIA OVARIANA PREMATURA - FOP)
1. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos com deficiência intelectual ou
atraso do desenvolvimento neuropsicomotor ou autismo apresentando pelo menos um dos
seguintes critérios:
a. História familial positiva de deficiência intelectual na linhagem materna;
b. Características físicas ou comportamentais sugestivas da síndrome do X frágil
2. Cobertura obrigatória para pacientes do sexo feminino com falência ovariana antes dos 40
anos (prematura) sem causa definida e após realização
de cariótipo, dosagem de LH e FSH.
3. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos com mais de 50 anos de idade
com quadro de ataxia cerebelar progressiva e tremor de
intenção com história familiar positiva de doenças relacionadas ao FMR1 e cujas causas
comuns não genéticas de ataxia tenham sido excluídas.
4. Cobertura obrigatória para familiar assintomático de 1º, 2º ou 3º graus de caso confirmado
através de diagnóstico molecular.
5. Cobertura obrigatória para familiar assintomático de 1º, 2º ou 3º graus de caso confirmado
clinicamente, quando o caso índice for falecido sem
confirmação molecular.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Pesquisa de mutação dinâmica por expansão de trinucleotídeos CGG no gene FMR1 por
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) por polimorfismo de
comprimento dos fragmentos de restrição em gel de agarose ou por eletroforese capilar.
2. Em caso de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) sugestivo de mutação completa ou
pré-mutação grande, confirmar por Método de Southern blot ou
eletroforese capilar.
110.17 – FEBRE FAMILIAR DO MEDITERRÂNEO
1. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos, independente da idade, que
preencham pelo menos um critério maior e um critério menor, ou dois critérios maiores.
2. Cobertura obrigatória, para pacientes de ambos os sexos, na ocorrência de amiloidose
renal secundária (AA) após os 15 anos de vida.
3. Cobertura obrigatória para pacientes sintomáticos de ambos os sexos, independente da
idade, quando houver mutação detectada em familiar de 1º, 2º ou 3º graus.
4. Cobertura obrigatória para indivíduo assintomático de ambos os sexos, independente da
idade, quando for detectada a mutação p.Met694Val, em familiar de 1º, 2º ou 3º graus.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 259
Critérios Maiores:
Ø Episódios de febre recorrente com serosite (peritonite, sinovite e pleurite)
Ø Amiloidose do tipo AA sem doença predisponente
Ø Resposta favorável à colchicina
Critérios Menores:
Ø Episódios de febre recorrente sem serosite
Ø Eritema similar a erisipela
Ø Familiar de primeiro grau com diagnóstico clínico de febre familiar do mediterrâneo
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Para os indivíduos enquadrados nas situações 1 e 2 – Sequenciamento completo do gene
MEFV, por Sanger ou sequenciamento de nova geração.
2. Para os indivíduos enquadrados na situação 3 – realizar primeiro pesquisa de mutação
familiar conhecida do gene MEFV; caso negativa, e apresente critérios para as situações 1 ou
2, proceder com o Sequenciamento completo do gene MEFV, por Sanger ou sequenciamento
de nova geração
3. Para os indivíduos enquadrados na situação 4 – realizar somente a pesquisa da mutação
p.Met694Val
Referências
1. Sari, I., M. Birlik, and T. Kasifoglu. 2014. Familial Mediterranean fever: An updated
review.European Journal of Rheumatology 1(1): 21–33.
2. Shohat M, Halpern GJ. Familial Mediterranean Fever. 2000 Aug 8 [Updated 2014 Jun 19].
In: Pagon RA, Adam MP, Ardinger HH, et al., editors.
3. GeneReviews® [Internet]. Seattle (WA): University of Washington, Seattle;1993-2016.
Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK1227/
110.18 - FIBROSE CÍSTICA E DOENÇAS RELACIONADAS AO GENE CFTR
1. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos com manifestações clínicas de
Fibrose Cística e pelo menos dois testes bioquímicos duvidosos ou normais realizados em
dias diferentes (dosagem de Cloro no suor normais ou limítrofes <60meq/l).
2. Cobertura obrigatória para recém-nascido com teste de triagem neonatal alterado para
fibrose cística (hipertripsinemia - IRT) em pelo menos duas dosagens realizadas em dias
diferentes.
3. Cobertura obrigatória para pacientes do sexo masculino com cariótipo normal e
azoospermia obstrutiva confirmada através de pelo menos dois espermogramas realizados
em dias diferentes e exame de imagem que demonstre agenesia de ductos deferentes.
4. Cobertura obrigatória para o aconselhamento genético de indivíduos assintomáticos e
sem história de pai ou mãe com Fibrose Cística, quando o parceiro/cônjuge tiver diagnóstico
bioquímico ou molecular de Fibrose Cística.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 260
1. Nos casos em que as mutações nos dois alelos do gene CFTR já tiverem sido identificadas
na família, realizar apenas a pesquisa destas mutações específicas.
2. Nos casos em que a mutação genética ainda não foi identificada na família, realizar análise
da mutação DF508 no gene CFTR.
3. Para os pacientes enquadrados no item 2, caso tenham uma ou nenhuma mutação DF508
realizar Sequenciamento bidirecional pelo método de Sanger ou Sequenciamento de Nova
Geração dos éxons do gene CFTR.
4. Para os pacientes enquadrados no itens 1, 3 ou 4, caso tenham uma ou nenhuma mutação
DF508 realizar painel para fibrose cística com pelo menos as seguintes mutações G542X,
S549R, G551D, Q552X G1244E, G1349D, G178R, G551S, S1251N, S1255P, S549N, no gene
CFTR. No caso do exame anterior ser negativo, realizar painel de pelo menos 32 mutações
para o sexo feminino e 32 mutações e pesquisa variantes poliT no intron 8 para o sexo
masculino.
Referências Bibliográficas:
1. Moskowitz SM, MD Chmiel JF, , Sternen DL, , Cheng E, , Cutting GR,. CFTR-Related
Disorders Includes: Congenital Absence of the Vas Deferens, Cystic Fibrosis. Thorax. 2006
Jul; 61(7): 627–635.
2. De Boeck K, Wilschanski M, Castellani C, Taylor C, Cuppens H, Dodge J, Sinaasappel M.Can
Fam Physician. 2012 Dec; 58(12): 1341–1345.
3. Schram CA. Atypical cystic fibrosis -Identification in the primary care setting. Eur J Hum
Genet. 2009 Jan;17(1):51-65.
4. Dequeker E1, Stuhrmann M, Morris MA, Casals T, Castellani C, Claustres M, Cuppens H,
des Georges M, Ferec C, Macek M, Pignatti PF, Scheffer H, Schwartz M, Witt M, Schwarz M,
Girodon E. Best practice guidelines for molecular genetic diagnosis of cystic fibrosis and
CFTR-related disorders--updated European recommendations. Cold Spring Harb Perspect
Med. 2012 December; 2(12
5. Ferec C, Cutting GR. Consensus on the use and interpretation of cystic fibrosis mutation
analysis in clinical practice J Cyst Fibros. 2008 May; 7(3): 179–196.
6. Castellani HC, Cuppens MM, Cassiman JJr, Kerem E, Durie P, Tullis E, Assael BM, Bombieri
C, Brown A, Casals T, Claustres M, Cutting GR, Dequeker E, J. Dodge, Doull I, Farrell P, Ferec C,
Girodon E, Johannesson M, Kerem B, Knowles M, Munck A, Pignatti PF, Radojkovic D, Rizzotti
P, Schwarz M, Stuhrmann M, Tzetis M, Zielenski J, Elborn JS Genet Med. 2008 December;
10(12): 851–868.
7. Moskowitz SM, Chmiel JF,. Sternen DL, Cheng E, Gibson RL, Marshall SG, Garry R. Cutting
GR. Clinical practice and genetic counseling for cystic fibrosis and CFTR-related disorders
Expert Rev Mol Diagn. 2014 Jun;14(5):605-22
http://www.uptodate.com/contents/cystic-fibrosis-clinical-manifestations-and-diagnosis?t
opicKey=PEDS%2F6367&elapsedTimeMs=0&view=print&displayedView=full (acesso em
09/03/2015)
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 261
8. Grosu DS, Hague L, Chelliserry M, Kruglyak KM, Lenta R, Klotzle B, San J, Goldstein WM,
Moturi S, Devers P, Woolworth J, Peters E, Elashoff B, Stoerker J, Wolff DJ, Friedman KJ,
Highsmith WE, Lin E, Ong FS. Clinical investigational studies for validation of a
next-generation sequencing in vitro diagnostic device for cystic fibrosis testing.
110.19 - HEMOCROMATOSE
1. Cobertura obrigatória para confirmação diagnóstica em pacientes nos quais as causas
secundárias de sobrecarga de ferro tiverem sido excluídas e haja persistência de índice de
saturação de transferrina maior que 45% em pelo menos duas dosagens.
Método de análise:
1. Detecção de mutações nos alelos C282Y e H63D do gene HFE por Reação em Cadeia da
Polimerase (PCR) com ou sem polimorfismo do comprimento dos fragmentos de restrição
(RFLP) ou PCR multiplex.
110.20 - HEMOFILIA A
1. Cobertura obrigatória para o aconselhamento genético, de pacientes do sexo masculino e
com diagnóstico bioquímico de hemofilia no caso em que parentes de 1º e 2º graus do sexo
feminino da linhagem materna tenham desejo de engravidar.
2. Cobertura obrigatória para o aconselhamento genético dos familiares do sexo feminino
em risco (possibilidade de ser portadora assintomática – doença recessiva ligada ao X),
apenas a partir do diagnóstico molecular do caso índice.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Nos casos em que a mutação genética já tenha sido identificada na família, realizar apenas
a pesquisa da mutação específica.
2. No caso da forma grave de hemofilia, realizar:
a. PCR longa (Long-range PCR) ou PCR inversa (Inverse-shifting IS-PCR) para a detecção da
inversão do íntron 22.
b. Sequenciamento Nova Geração dos 26 éxons do gene F8.
c. Nos casos em que o Sequenciamento Nova Geração não estiver disponível, realizar o
Sequenciamento bidirecional por Sanger dos 26 éxons do gene F8.
3. No caso da forma leve ou moderada de hemofilia, realizar o Sequenciamento bidirecional
por Sanger ou Sequenciamento de Nova Geração dos 26 éxons do gene F8.
110.21 - HEMOFILIA B
1. Cobertura obrigatória para o aconselhamento genético, de pacientes do sexo masculino e
com diagnóstico bioquímico de hemofilia, no caso em que parentes de 1º e 2º graus do sexo
feminino da linhagem materna tenham desejo de engravidar.
2. Cobertura obrigatória para o aconselhamento genético dos familiares do sexo feminino
em risco (possibilidade de ser portadora assintomática de doença recessiva ligada ao X),
apenas a partir do diagnóstico molecular do caso índice.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Nos casos em que a mutação genética já tenha sido identificada na família, realizar apenas
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 262
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 263
molecular de MEN1 .
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 264
Referências Bibliográficas:
1. Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar – Câncer Medular de Tireóide: Tratamento –
31/01/2011.
110.25 - OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
1. Cobertura obrigatória para pacientes sintomáticos com quadro clínico e radiológico
sugestivo de alguma das formas de apresentação da doença com ou sem histórico familiar,
com dosagem sérica de cálcio e fósforo normais e fosfatase alcalina normal ou aumentada
quando os seus genitores ou o indivíduo sintomático tenham desejo de engravidar.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Pesquisa da mutação única c-14C-T por Sequenciamento bidirecional pelo método
analítico de Sanger da região 5’UTR do gene IFITM5, apenas nos casos em que houver
calcificação da membrana interóssea do antebraço ou perna, deslocamento da cabeça do
rádio ou calo ósseo hiperplásico.
2. Realizar Sequenciamento de Nova Geração envolvendo os genes COL1A1, COL1A2, CRTAP,
LEPR1 e PPIB.
3. No caso de não estar disponível o Sequenciamento de Nova Geração, realizar
Sequenciamento por Sanger de maneira escalonada, conforme descrito abaixo:
I-Sequenciamento por Sanger do gene COL1A1.
II-Caso não seja encontrada alteração patogênica no item I, realizar Sequenciamento por
Sanger do gene COL1A2.
110.26 - PAINEL DE GENES PARA CÂNCER DE MAMA E/OU OVÁRIO
1. Cobertura obrigatória para mulheres com, diagnóstico atual ou prévio de câncer de ovário
epitelial quando preencherem critérios para pelo menos 2 das seguintes síndromes:
Síndrome de Câncer de Mama e Ovário Hereditários, Síndrome de Lynch e/ou Síndrome de
Peutz-Jeghers.
3. Cobertura obrigatória para mulheres com diagnóstico atual ou prévio de câncer de mama
quando preencherem critérios para pelo menos 2 das seguintes síndromes: Síndrome de
Câncer de Mama e Ovário Hereditários, Síndrome de Cowden, Síndrome de Li-Fraumeni,
Síndrome de Câncer Gástrico Difuso Hereditário e/ou Síndrome de Peutz-Jeghers.
4. Cobertura obrigatória para mulheres com diagnóstico atual ou prévio de câncer de mama
e/ou ovário epitelial com critérios para câncer de mama e ovário hereditários e que tenham
resultado negativo na análise de mutações germinativas de BRCA1 e BRCA2 por
sequenciamento e MLPA.
Método de análise:
1. Análise de DNA genômico com painel NGS incluindo os genes: ATM, BRCA1, BRCA2, BRIP1,
CDH1, CHEK2, MLH1, MSH2, MSH6, PALB2, PMS2, PTEN, RAD51C, RAD51D, STK11, TP53.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 265
2. Em caso de resultado negativo, se o painel NGS não estiver validado para análise de CNVs,
realizar análise com MLPA dos genes: BRCA1, BRCA2, CDH1, EPCAM, MLH1, MSH2, MSH6, ,
PALB2, STK11.
OBS1. Quando forem encontradas mutações patogênicas ou provavelmente patogênicas nos
genes BRCA1, BRCA2, CDH1, PALB2, PTEN, TP53, mesmo em pacientes assintomáticas, a
mastectomia redutora de risco, bem como a reconstrução das mama são de cobertura
obrigatória da mesma forma que a cobertura prevista para pacientes com diagnóstico de
câncer, quando indicado pelo médico assistente.
OBS2. Quando forem encontradas mutações patogênicas ou provavelmente patogênicas nos
genes BRCA1, BRCA2, BRIP1, MLH1, MSH2, MSH6, PMS2, , RAD51C, RAD51D, STK11 mesmo
em pacientes assintomáticas, a salpingo-ooforectomia redutora de risco, é de cobertura
obrigatória da mesma forma que a cobertura prevista para pacientes com diagnóstico de
câncer, quando indicado pelo médico assistente.
OBS3. Quando forem encontradas mutações patogênicas ou provavelmente patogênicas nos
genes ATM, BRCA1, BRCA2, CDH1,, PALB2, PTEN,, TP53, e que não tenham sido submetidas a
mastectomia redutora de risco, a realização de ressonância magnética periódica é de
cobertura obrigatória, quando indicado pelo médico assistente.
Referências sobre painel de genes.
1- NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology (NCCN Guidelines) Genetic/Familial
High-Risk Assessment: Breast and Ovarian Version 2.2016. Disponível em: www.NCCN.org
2- Norquist BM, Harrell MI, Brady MF, Walsh T, Lee MK, Gulsuner S, Bernards SS, Casadei S,
Yi Q, Burger RA, Chan JK, Davidson SA, Mannel RS, DiSilvestro PA, Lankes HA, Ramirez NC,
King MC, Swisher EM, Birrer MJ. Inherited Mutations in Women With Ovarian Carcinoma.
JAMA Oncol. 2016 Apr;2(4):482-90.
3- LaDuca H, Stuenkel AJ, Dolinsky JS, Keiles S, Tandy S, Pesaran T, Chen E, Gau CL, Palmaer
E, Shoaepour K, Shah D, Speare V, Gandomi S, Chao E. Utilization of multigene panels in
hereditary cancer predisposition testing: analysis of more than 2,000 patients. Genet Med.
2014 Nov;16(11):830-7. doi: 10.1038/gim.2014.40. Epub 2014 Apr 24.
4- Toss A, Tomasello C, Razzaboni E, Contu G, Grandi G, Cagnacci A, Schilder RJ, Cortesi L.
Hereditary ovarian cancer: not only BRCA 1 and 2 genes. Biomed Res Int. 2015;2015:341723.
5- Walsh T, Casadei S, Lee MK, Pennil CC, Nord AS, Thornton AM, Roeb W, Agnew KJ, Stray
SM, Wickramanayake A, Norquist B, Pennington KP, Garcia RL, King MC, Swisher EM.
Mutations in 12 genes for inherited ovarian, fallopian tube, and peritoneal carcinoma
identified by massively parallel sequencing. Proc Natl Acad Sci U S A. 2011 Nov
1;108(44):18032-7.
6- Melchor L, Benítez J. The complex genetic landscape of familial breast cancer. Hum
Genet. 2013 Aug;132(8):845-63.
7- Yurgelun MB, Allen B, Kaldate RR, Bowles KR, Judkins T, Kaushik P, Roa BB, Wenstrup RJ,
Hartman AR, Syngal S. Identification of a Variety of Mutations in Cancer Predisposition
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 266
Genes in Patients With Suspected Lynch Syndrome. Gastroenterology 2015 Sep; 149(3):
604-13.e20.
110.27 - POLIPOSE COLÔNICA
1. Cobertura obrigatória para pacientes com a forma clássica (mais de 100 pólipos) ou
atenuada (10 a 100 pólipos) de polipose colônica.
2. Cobertura obrigatória para o aconselhamento genético e teste da mutação familiar de
familiares de 1º, 2º e 3º graus após o diagnóstico molecular de mutação patogênica no gene
APC no caso índice.
3. Cobertura obrigatória para o aconselhamento genético de irmãos e irmãs de pacientes
que já tenham mutação patogênica identificada no gene MUTYH.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Nos casos em que a mutação já tenha sido identificada na família, realizar apenas a
pesquisa da mutação específica.
2. Nos casos não enquadrados no item acima, realizar o Sequenciamento de Nova Geração
dos éxons dos genes APC e MUTYH. .
3. Nos casos em que o diagnóstico não for estabelecido através do item anterior, realizar
MLPA (Multiplex Ligation dependent Probe Amplification) do gene APC.
OBS 1: Nos pacientes com polipose adenomatosa profusa (>100 pólipos) ou pólipos não
rastreáveis por colonoscopia e naqueles com mutação patogênica ou provavelmente
patogênica identificada em APC, a colectomia total é de cobertura obrigatória, quando
indicada pelo médico assistente.
110.28 - SÍNDROME CHARGE
1. Cobertura obrigatória pacientes de ambos os sexos com cariótipo normal e com pelo
menos 2 características maiores e pelo menos 2 características menores da síndrome
CHARGE.
Características maiores:
a. Microftalmia ou coloboma ocular (coloboma de íris e/ou retina e/ou coróide e/ou disco);
b. Atresia ou estenose de coana (uni ou bilateral);
c. Disfunção de nervo craniano (hiposmia e/ou anosmia e/ou paralisia facial e/ou hipoplasia
do nervo auditivo e/ou dificuldade de deglutição com aspiração);
d. Alterações de orelha característica de charge (orelha displásica, malformações ossiculares
em orelha média, malformação de mondini, anormalidades do osso temporal, ausência ou
hipoplasia de canais semicirculares).
Características menores:
a. Hipoplasia genital ou hipogonadismo hipogonadotrófico;
b. Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor;
c. Malformação cardiovascular;
d. Déficit de crescimento;
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e. Fenda orofacial;
f. Fístula traqueoesofágica;
g. Dismorfismos faciais.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Excluir anomalias cromossômicas no cariótipo
2. Pesquisa de mutação no gene CHD7 por Sequenciamento bidirecional por Sanger ou
Sequenciamento de Nova Geração
Referência Bibliográfica:
GeneReviews: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK1117/
110.29 - SÍNDROME DE ANGELMAN E SÍNDROME DE PRADER-WILLI
1. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos com atraso do desenvolvimento
e manifestações clínicas sugestivas da doença (fenótipo) de Síndrome de Angelman ou
Síndrome de Prader-Willi.
2. Cobertura obrigatória para o aconselhamento genético de familiar de 1º grau
assintomático do caso índice com diagnóstico molecular de mutação no gene UBE3A (para
Síndrome de Angelman).
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Nos casos de Síndrome de Angelman em que a mutação genética já tenha sido
identificada na família, realizar apenas a pesquisa da mutação específica no gene UBE3A.
2. Para confirmação diagnóstica em pacientes sintomáticos com suspeita de Síndrome de
Angelman ou Síndrome de Prader-Willi, realizar teste de metilação da região cromossômica
do gene SNRPN (15q11.2):
a. Se metilação alterada, realizar FISH (Hibridação In Situ Fluorescente) ou MLPA (Multiplex
Ligation-dependent Probe Amplification) para pesquisa de deleção da região 15q11.2
b. Se FISH (Hibridação In Situ Fluorescente) ou MLPA (Multiplex Ligation-dependent Probe
Amplification) forem normais, realizar Análise de Microssatélites para pesquisa de dissomia
uniparental da região 15q11.2.
3. Para confirmação diagnóstica em pacientes sintomáticos com suspeita de Síndrome de
Angelman e teste de metilação normal, realizar a pesquisa de mutações nos éxons do UBE3A
por Sequenciamento bidirecional pelo método analítico de Sanger ou Sequenciamento de
Nova Geração dos éxons do gene UBE3A.
110.30 - SINDROME DE COWDEN
1. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos com macrocefalia e pelo menos
um dos seguintes critérios:
a. Pelo menos um câncer do espectro da Síndrome de Cowden (câncer de mama, câncer de
endométrio, câncer de tireoide folicular);
b. Pelo menos uma lesão benigna típica da Síndrome de Cowden entendida como presença
de pelo menos um dos itens abaixo:
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5. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos com diagnóstico atual ou prévio
de uma lesão benigna típica da Síndrome de Cowden (múltiplos hamartomas
gastrointestinais, ganglioneuromas, pigmentação macular da glande do pênis,
triquilemomas, múltiplas queratoses palmo-plantares, papilomatose de mucosa oral,
inúmeras pápulas faciais) e mais três das lesões menores da Síndrome de Cowden
(Carcinoma de células renais, Câncer de cólon, Câncer de tireoide papilífero, ≥ 3 Acantoses
esofágicas glicogênicas, lipomas, lipomatose testicular, adenoma de tireoide, nódulo de
tireoide ou bócio multinodular de tireoide, anomalias vasculares incluindo múltiplas
anomalias venosas intracranianas de desenvolvimento, Déficit cognitivo com QI ≤ 75,
transtorno do espectro autista).
6. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos com diagnóstico de
Bannayan-Riley-Ruvalcaba ou doença de Lhermitte-Duclos no adulto.
7. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos sem macrocefalia com
diagnóstico atual ou prévio de pelo menos dois triquilemomas comprovados por biópsia.
8. Cobertura obrigatória para indivíduos maiores de 18 anos, diagnosticados ou não com
câncer, com ou sem achados clínicos da Síndrome de Cowden, independente do sexo,
quando houver mutação deletéria em PTEN em familiar de 1º, 2º ou 3º graus.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Sequenciamento bidirecional pelo método de Sanger ou Sequenciamento de Nova
Geração dos éxons do gene PTEN.
2. Se o item anterior for negativo, realizar MLPA.
3. Se os itens anteriores forem negativos, investigar mutações na região promotora do gene
por Sequenciamento bidirecional pelo método de Sanger ou outro método..
OBS 1: Nas pacientes em que forem encontradas mutações patogênicas ou provavelmente
patogênicas no gene PTEN, mesmo que assintomáticas, a mastectomia e a histerectomia
redutoras de risco, bem como a reconstrução das mamas são de cobertura obrigatória da
mesma forma que a cobertura prevista para pacientes com diagnóstico de câncer, quando
indicado pelo médico assistente. Caso a beneficiária não deseje realizar mastectomia a
ressonância magnética das mamas anual é de cobertura obrigatória.
Referências Bibliográficas:
1. Euhus DM, Robinson L. Genetic predisposition syndromes and their management. Surg
Clin North Am. 2013; 93(2):341-62. doi: 10.1016/j.suc.2013.01.005. Epub 2013 Feb 11.
2. Hampel H, Bennett RL, Buchanan A, Pearlman R, Wiesner GL. A practice guideline from the
American College of Medical Genetics and Genomics and the National Society of Genetic
Counselors: referral indications for cancer predisposition assessment. Genet Med. 2015
Jan;17(1):70-87. doi: 10.1038/gim.2014.147. Epub 2014 Nov 13.
1. Jelsig AM1, Qvist N, Brusgaard K, Nielsen CB, Hansen TP, Ousager LB. Hamartomatous
polyposis syndromes: a review. Orphanet J Rare Dis. 2014 Jul 15;9:101. doi:
10.1186/1750-1172-9-101.
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5. Cobertura obrigatória para pacientes de ambos os sexos com diagnóstico atual ou prévio
de rabdomiosarcoma anáplasico em qualquer idade e independente da história familiar de
câncer.
6. Cobertura obrigatória para pacientes com diagnóstico de câncer de mama ≤ 35 anos de
idade.
7. Cobertura obrigatória para o aconselhamento genético e teste da mutação familiar dos
familiares de 1º, 2º ou 3º graus assintomáticos quando o diagnóstico molecular de Síndrome
de Li-Fraumeni tiver sido confirmado na família.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
Para pacientes enquadrados nos itens 1, 2, 3, 4 e 5:
1. Análise da mutação específica p.Arg337His no gene TP53.
2. Se o item anterior for negativo, realizar Sequenciamento bidirecional por Sanger ou
Sequenciamento de Nova Geração dos éxons do gene TP53.
3. Se o item anterior for negativo, realizar pesquisa de rearranjos por MLPA.
Para pacientes enquadrados no item 6:
1. Realizar inicialmente a pesquisa de mutação dos genes BRCA1 e BRCA2 conforme método
escalonado descrito na diretriz específica de BRCA1 e BRCA2.
2. Não sendo identificadas mutações nos genes BRCA1 e/ou BRCA2, realizar a mutação
específica Arg337His no gene TP53.
3. Se a análise da mutação p.Arg337His for negativa, realizar Sequenciamento bidirecional
por Sanger ou Sequenciamento de Nova Geração dos éxons do gene TP53.
4. Se o item anterior for negativo, realizar pesquisa de rearranjos por MLPA.
Para pacientes enquadrados no item 7:
1. Nos casos de Síndrome de Li-Fraumeni em que a mutação genética já tenha sido
identificada na família, realizar apenas a pesquisa da mutação específica já identificada.
OBS 1: Nos pacientes em que forem encontradas mutações patogênicas ou provavelmente
patogênicas do domínio de ligação do gene TP53 (mutações clássicas), mesmo que
assintomáticos, a mastectomia redutora de risco, bem como a reconstrução das mamas são
de cobertura obrigatória da mesma forma que a cobertura prevista para pacientes com
diagnóstico de câncer, quando indicado pelo médico assistente. Caso a beneficiária não
deseje realizar mastectomia a ressonância magnética das mamas anual é de cobertura
obrigatória. Para portadoras da mutação p.Arg337His de TP53 a ressonância magnética das
mamas anual é de cobertura obrigatória.
110.33 - SÍNDROME DE LYNCH – CÂNCER COLORRETAL NÃO POLIPOSO
HEREDITÁRIO (HNPCC)
1. Cobertura obrigatória para pacientes com câncer colorretal que preencham um dos
Critérios de Bethesda listados abaixo:
a. Paciente diagnosticado com câncer colorretal com menos de 50 anos;
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c. Se o item anterior for negativo realizar MLPA para pesquisa de rearranjos MLH1 e MSH2
d. Se o item anterior for negativo realizar MLPA para pesquisa de rearranjos MSH6 e EPCAM
II. Se houver perda de expressão da proteína MLH1 ou MLH1+PMS2 na IHQ, realizar
pesquisa da mutação V600E do gene BRAF ou metilação do promotor do gene MLH1 no
tumor para diferenciar instabilidade de origem somática ou hereditária
a. Na ausência de mutação V600E do gene BRAF ou na ausência de metilação do promotor
do gene MLH1, realizar sequenciamento de nova geração NGS para MLH1, MSH2, MSH6 e
PMS2*.
b. Se o item anterior for negativo realizar MLPA para pesquisa de rearranjos MLH1 e MSH2
c. Se o item anterior for negativo realizar MLPA para pesquisa de rearranjos MSH6 e EPCAM
III. Se houver perda de expressão da proteína MSH2 ou MSH6 ou PMS2 ou dos quatro
marcadores na IHQ, realizar Sequenciamento de Nova Geração para MLH1, MSH2, MSH6 e
PMS2.
a. Se o item anterior for negativo realizar MLPA para pesquisa de rearranjos MLH1 e MSH2
b. Se o item anterior for negativo realizar MLPA para pesquisa de rearranjos MSH6 e EPCAM
c. Se resultado da investigação do item anterior for negativo, realizar MLPA para MLH1;
3. No caso de pacientes enquadrados no critério 2:
a. Realizar Sequenciamento de Nova Geração envolvendo os genes MLH1, MSH2, MSH6,
PMS2 e EPCAM.
b. Se o item anterior for negativo realizar MLPA para pesquisa de rearranjos MLH1 e MSH2
c. Se o item anterior for negativo realizar MLPA para pesquisa de rearranjos MSH6 e EPCAM
OBS 1: Nos pacientes em que forem encontradas mutações patogênicas ou provavelmente
patogênicas nos genes acima, mesmo que assintomáticos, a histerectomia e a
salpigo-ooforectomia redutoras de risco, devem ser discutidas entre a paciente e seu médico
assistente e caso optem pelas cirurgias estas devem ser de cobertura obrigatória da mesma
forma que a cobertura prevista para pacientes com diagnóstico de câncer. Pacientes com
mutação patogênica nos genes MLH1 ou MSH2 ou EPCAM devem realizar colonoscopia a
cada 1 ou 2 anos a partir dos 20 a 25 anos ou 2 a 5 anos antes do caso mais jovem
identificado na família. Pacientes com mutação patogênica nos genes MSH6 ou PMS2
devem realizar colonoscopia a cada 1 ou 2 anos a partir dos 25 a 30 anos ou 2 a 5 anos antes
do caso mais jovem identificado na família.
(*) OBS 2: O gene PMS2 apresenta pseudogenes de alta similaridade, dificultando o estudo
genético. O uso das técnicas usuais pode levar a falsos-positivos e falsos-negativos. O
método utilizado para estudo desse gene deve ser o PCR de longa distância (long-range
PCR), seguido de sequenciamento por NGS ou Sanger.
Referências Bibliográficas:
1. Gould-Suarez M1, El-Serag HB, Musher B, Franco LM, Chen GJ. Cost-effectiveness and
diagnostic effectiveness analyses of multiple algorithms for the diagnosis of Lynch
syndrome. Dig Dis Sci. 2014 Dec;59(12):2913-26.
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4. Nos casos em que o diagnóstico não for estabelecido através do item anterior, realizar
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Referências Bibliográficas:
1. Escore sistêmico: http://www.marfan.org/dx/score. Acessado em 19 de março de 2015
2. Arslan-Kirchner M, Arbustini E, Boileau C, Child A, Collod-Beroud G, De Paepe A, Epplen J,
Jondeau G, Loeys B, Faivre L. Clinical utility gene card for: Marfan syndrome type 1 and
related phenotypes [FBN1]. Eur J Hum Genet. 2010 Sep;18(9). doi: 10.1038/ejhg.2010.42.
Epub 2010 Apr 7.
110.35 - SÍNDROME DE NOONAN
1. Cobertura obrigatória para pacientes do sexo feminino com ou sem histórico familiar da
doença, quando o paciente apresentar manifestações clínicas sugestivas da doença e
excluída a Síndrome de Turner.
2. Cobertura obrigatória para pacientes do sexo masculino com ou sem histórico familiar da
doença, quando o paciente apresentar manifestações clínicas sugestivas da doença.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Realizar Sequenciamento de Nova Geração envolvendo os genes PTPN1, SOS1, RAF1, RIT1
e KRAS.
2. No caso de não estar disponível o Sequenciamento de Nova Geração, realizar
Sequenciamento por Sanger de maneira escalonada, conforme descrito abaixo:
a. Sequenciamento bidirecional por Sanger dos éxons do gene PTPN11.
b. Sequenciamento bidirecional por Sanger dos éxons do gene SOS1.
c. Sequenciamento bidirecional por Sanger dos éxons do gene RAF1.
d. Sequenciamento bidirecional por Sanger dos éxons do gene RIT1.
e. Sequenciamento bidirecional por Sanger dos éxons do gene KRAS.
110.36 - SÍNDROME DE RETT
1. Cobertura obrigatória para pacientes do sexo feminino e que apresentem inicialmente um
período de desenvolvimento normal e um período de regressão
do desenvolvimento neuropsicomotor seguido por recuperação parcial ou estabilização e
que se enquadrem em um dos itens abaixo:
a. Para as pacientes com Síndrome de Rett Clássica que preencham todos os critérios do
Grupo I e nenhum dos critérios do Grupo II;
b. Para as pacientes com Síndrome de Rett Atípica que preencham pelo menos 2 critérios do
Grupo I e 5 do Grupo III.
Grupo I (Critérios principais):
a. Perda total ou parcial de habilidades manuais intencionais adquiridas ao longo
b. Perda total ou parcial de fala ou habilidades de comunicação adquiridas ao longo do
desenvolvimento, como a lalação;
c. Alterações de marcha: dispraxia ou ausência da habilidade;
d. Movimentos estereotipados de mão.
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management and directions for future research. J Med Genet. 2010 Jul;47(7):436-44.
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Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 280
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 281
Referências:
1 - NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology (NCCN Guidelines) Genetic/Familial
High-Risk Assessment: Colorectal Version 2.2015. Disponível em: www.NCCN.org
2 – Syngal S, Brand RE, Church JM, Giardiello JM, Hampel HL, Burt RW. ACG Clinical
Guideline: Genetic Testing and Management of Hereditary Gastrointestinal Cancer
Syndromes. Am J Gastroenterol 2015; 110:223–262.
110.43 - SÍNDROME DE POLIPOSE JUVENIL
1. Cobertura obrigatória de realização da análise genética para pacientes com pelo menos
uma das seguintes características:
a. pelo menos 5 pólipos juvenis do colon e/ou reto confirmados por histologia;
b. qualquer número de pólipos juvenis quando localizados no trato gastro-intestinal
excluindo-se colon e/ou reto confirmados por histologia;
c. qualquer número de pólipos juvenis quando localizados no trato gastro-intestinal
confirmados por histologia em indivíduo com história familiar de síndrome de polipose
juvenil.
2. Cobertura obrigatória para familiares de 1º, 2º, ou 3º grau de um indivíduo com mutação
germinativa patogênica identificada nos genes BMPR1A ou SMAD4 (MADH4).
Método de análise genética utilizado de forma escalonada:
1. Nos casos em que a mutação genética já foi identificada na família, realizar apenas a
pesquisa da mutação específica. Se houver na família uma mutação em SMAD4 o teste de
um indivíduo em risco deve idealmente ser realizado nos primeiros 6 meses de vida devido
ao risco de telangiectasia hemorrágica hereditária.
2. Nos casos de pacientes com suspeita clínica ou diagnóstico clínico conforme critérios
acima, realizar
a. Sequenciamento de Nova Geração do promotor, de toda região codificadora e das junções
intron-exon dos genes BMPR1A e SMAD4. Se o Sequenciamento de Nova Geração não
estiver disponível realizar Sequenciamento bidirecional do promotor, de toda região
codificadora e das junções intron-exon por Sanger destes genes;
b. Em caso de resultado negativo no item “a” realizar MLPA de BMPR1A e SMAD4. Deleções
de um éxon simples devem ser confirmadas por um procedimento independente.
OBS. 1: Nos pacientes em que forem encontradas mutações patogênicas nos genes BMPR1A
ou SMAD4, mesmo que assintomáticos, a colonoscopia e esofagoduodenoscopia periódicas
são de cobertura obrigatória e devem ser realizadas conforme indicado pelo médico
assistente.
Referências:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 282
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 283
b. Caso o paciente tenha cariótipo normal realizar o FISH ou aCGH para detecção de
microdeleções submicroscópicas.
c. Caso o diagnóstico não tenha sido estabelecido através dos itens a e b realizar análise
molecular conforme descrito no item II dos métodos diagnósticos escalonados deste
subitem.
Referências:
1- Dimaras H, Kimani H, Dimba EAO, Gronsdahl P, White A, Chan HSL, Gallie BL.
Retinoblastoma. Lancet 2012; 379: 1436–46.
2- Lohmann D, Scheffer H, Gaille B. Best Practice Guidelines for Molecular Analysis of
Retinoblastoma. EMQN 2002. Disponivel em:
http://www.emqn.org/emqn/digitalAssets/0/239_RB.pdf
3- Devarajan B, Prakash L, Kannan TR, Abraham AA, Kim U, Muthukkaruppan V, Vanniarajan A.
Targeted next generation sequencing of RB1 gene for the molecular diagnosis of
Retinoblastoma. BMC Cancer. 2015 Apr 28;15:320.
4- Lohmann DR, Gallie BL. Retinoblastoma. 2000. Jul 18 [Updatec 2015 Nov 19]. In: Pagon
RA, Adam MP, Ardinger HH, et al., editors. Genereviews [Internet]. Seattle (WA): University of
Washington, Seattle; 1993-2016. Available from:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/br/books/NBK1452/
5- Jones, Kenneth Lyons, and David W. Smith. 1997. Smith's recognizable patterns of human
malformation. Philadelphia: Saunders.
110.45 - SÍNDROME DE VON-HIPPEL-LINDAU
1. Cobertura obrigatória da análise genética para pacientes de ambos os sexos, que
apresentem pelo menos duas das seguintes características:
a. Um ou mais hemangioblastomas da retina ou de cérebro
b. Diagnóstico de carcinoma de células claras renais
c. Feocromocitomas adrenais ou extra-adrenais
d. Tumores de saco endolinfático
e. Tumores neuroendócrinos do pâncreas.
f. Familiar de primeiro grau com história sugestiva de VHL
2. Cobertura obrigatória para o aconselhamento genético e análise molecular dos familiares
de 1º, 2º ou 3º graus assintomáticos de um indivíduo com mutação do gene VHL.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Nos casos em que a mutação genética já tenha sido identificada na família, realizar apenas
a pesquisa da mutação específica.
2. Nos casos que preenchem os critérios 1 e 2, realizar sequenciamento de Nova Geração de
toda região codificante e junções intron-exon do gene VHL.
3. Quando não for possível realizar o Sequenciamento de Nova Geração, realizar o
Sequenciamento por Sanger de toda região codificante e junções intron-exon do gene VHL.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 284
4. Nos casos em que o diagnóstico não for estabelecido através dos itens acima, realizar
MLPA (Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification) para o gene VHL. Deleções de
um éxon simples devem ser confirmadas por um procedimento independente.
Referências Bibliográficas:
1 - Gene Review GeneReviews® - NCBI Bookshelf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books
/NBK1463/
2 - Binderup ML, Bisgaard ML, Harbud V, Møller HU, Gimsing S, Friis-Hansen L, Hansen Tv,
Bagi P, Knigge U, Kosteljanetz M, Bøgeskov L, Thomsen C, Gerdes AM, Ousager LB, Sunde L;
Danish vHL Coordination Group. Von Hippel-Lindau disease (vHL). National clinical guideline
for diagnosis and surveillance in Denmark. 3rd edition. Dan Med J. 2013 Dec;60(12):B4763.
110.46 - SÍNDROME DE GORLIN (SÍNDROME DE CARCINOMAS
BASOCELULARES NEVÓIDES)
1. Cobertura obrigatória para pacientes que preenchem pelo menos:
a. dois (2) dos critérios maiores e um (1) dos critérios menores ou
b. um (1) dos critérios maiores e três (3) dos critérios menores.
Critérios Maiores:
a. Calcificação lamelar da foice
b. Ceratocistos odontogênicos (com confirmação histopatológica)
c. Pits Palmares e/ou plantares (dois ou mais)
d. Carcinoma basocelular único diagnosticado antes dos 30 anos ou múltiplos carcinomas
basocelulares (>5 ao longo da vida)
e. Familiar de 1º grau com de Síndrome de Gorlin
Critérios Menores:
a. Meduloblastoma na infância (tumor primitivo do neuroectoderma - PNET);
b. Cistos pleurais ou linfomesentéricos;
c. Macrocefalia (perímetro cefálico acima do percentil 97 para idade);
d. Fenda labial e/ou palatina;
e. Anormalidade em costelas ou vertebras (costela extra ou bífida, vertebra bífida);
f. Polidactilia pré- ou pósaxial;
g. Fibromas cardiacos ou ovarianos;
h. Anomalias oculares (catarata, alterações pigmentares do epitélio da retina, defeitos de
desenvolvimento como estrabismo, cisto orbital, microftalmia, hipertelorismo).
2. Cobertura obrigatória para realização do teste genético e aconselhamento genético para
familiares de 1º, 2º, ou 3º grau de um indivíduo com mutação germinativa patogênica
identificada no gene PTCH1.
Método de análise utilizado de forma escalonada:
1. Nos casos em que a mutação genética já foi identificada na família, realizar apenas a
pesquisa da mutação específica.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 285
2. Nos casos de pacientes com suspeita clínica ou diagnóstico clínico conforme critérios
acima, realizar sequenciamento de Nova Geração (NGS) de toda região codificadora e
junções intron-exon de PTCH1.
3. Quando não for possível realizar o Sequenciamento de Nova Geração, realizar o
Sequenciamento por Sanger de toda região codificante e junções intron-exon do gene
PTCH1.
4. Nos casos em que o diagnóstico não for estabelecido através dos itens acima, realizar
MLPA (Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification) para o gene PTCH1. Deleções de
um éxon simples devem ser confirmadas por um procedimento independente.
Referências Bibliográficas:
1. Hematol Oncol Clin North Am. 2010 October ; 24(5): 885–906.
doi:10.1016/j.hoc.2010.06.003
2. Lindor NM, Greene MH. The concise family handbook of family cancer syndromes. J Natl
Cancer Inst. 2008;38:01–093.
3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK1151/ acesso junho/2016
110.47 - ANEMIA DE FANCONI – SÍNDROME COM INSTABILIDADE
CROMOSSÔMICA ASSOCIADA A APLASIA MEDULAR, DEFEITOS CONGÊNITOS E
CÂNCER
1. Cobertura obrigatória da análise molecular para pacientes com suspeita de Anemia de
Fanconi (AF) definida pela presença de pelo menos um dos seguintes critérios:
a. Defeitos congênitos, especialmente do sistema esquelético predominantemente do eixo
radial associado ou não a manchas do tipo “café-com-leite” e déficit pondero-estatural;
b. Hipoplasia e/ou Aplasia da Medula Óssea envolvendo as três linhagens: hemácias,
plaquetas e leucócitos; na presença ou não dos defeitos congênitos;
c. Síndrome Mielodisplásica associada aos defeitos congênitos;
d. Câncer embrionário infantil (meduloblastoma, neuroblastoma, tumor de Wilms) e/ou
leucemia mielóide aguda associado aos defeitos congênitos;
e. Carcinoma de células escamosas de cabeça, pescoço e região genital associado aos
defeitos congênitos;
2. Cobertura obrigatória para realização do teste genético e aconselhamento genético para
familiares de 1o, 2o, ou 3o grau de um indivíduo com mutação germinativa patogênica
identificada em um dos genes relacionados a anemia de Fanconi.
Método de análise molecular de forma escalonada e conforme cenários clínicos específicos:
Nos casos enquadrados no item 2 em que a mutação já foi identificada na família, realizar
apenas a pesquisa da mutação específica
1. Realizar teste citogenético utilizando as drogas Mitomicina C (MMC) ou Diepoxibutano
(DEB) em culturas de linfócitos testando presença de instabilidade cromossômica DEB- ou
MMC-induzida.
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2. Se o item anterior for positivo e for necessária a definição do gene envolvido para fins de
aconselhamento genético, realizar o Sequenciamento de Nova Geração envolvendo os genes
FANCA, FANCG, FANCC, FACND2, FANCB, FACD1 (BRCA2), FANCN (PALB2), FANCO (RAD51C)
e FANCP (SLX4).
OBS. 1: A identificação de determinadas mutações em heterozigose (BRCA2, PALB2,
RAD51C e SLX4) aumenta a predisposição para câncer de mama e/ou ovário, portanto estes
indivíduos devem ser encaminhados para manejo de alto risco de câncer.
Referências:
1. Fanconi Anemia: Guidelines for Diagnosis and Management. Fourth Edition • 2014
(www.fanconi.org)
2. Anemia de Fanconi. Especificações Técnicas. Rede Nacional de Câncer Familial. Manual
Operacional. INCA. 22: 164-165, 2009. (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/controle_cancer;
http://www.inca.gov.br)
3. Sindromes de instabilidade cromossômica: anemia de Fanconi. Em: Citogenética
Humana/Sharbel Weidner Maluf, Mariluce Riegel e colaboradores. - Porto Alegre: Artmed
2011.pp:151-161
4. SnapShot: Fanconi Anemia and Associated Proteins. Anderson T. Wang & Agata
Smogorzewska doi.org/10.1016/j.cell.2014.12.031
5. Molecular analysis of Fanconi Anemia: the experience of the bone marrow failure study
group of the Italian Association of Pediatric onco-hematology. Daniela De Rocco e cols.
Haematologica 2014; 99(6):1022-1031.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 287
Pesquisa de mutação
Análise de DNA por sonda ou
4.05.03.06-2 dos genes BRCA1 e 2 -
PCR por locus, por amostra
PCR ou RFLP
Análise de DNA, por MPLA, por Pesquisa de rearranjos
4.05.03.15-1
sonda de DNA, por amostra dos genes BRCA1 e 2
Deficiência de Análise de DNA por sonda ou
4.05.03.06-2 Gene SERPINA 1
alfa-1-antitripsina PCR por locus, por amostra
Identificação de mutação por
Displasia sequenciamento do DNA, por Sequenciamento do
4.05.03.10-0
campomélica 100 pares de bases gene SOX9
sequenciadas, por amostra
Análise de DNA por sonda ou Íntron 1 dos genes
4.05.03.06-2
PCR por locus, por amostra DMPK e ZNF9
Análise de DNA pela técnica de
4.05.03.16-0 Southern blot, por sonda Íntron do gene DMPK
Distrofia miotônica
utilizada, por amostra
tipos I e II
Pesquisa de mutação
Distrofia miotônica, análise por do gene DMPK (DM
4.05.03.34-8
DNA tipo I) ou CNBP (DM
tipo II)
Análise de DNA por sonda ou
4.05.03.06-2 PCR
PCR por locus, por amostra
Análise de DNA pela técnica
Hemocromatose 4.05.03.05-4 multiplex por locus, por PCR multiplex
amostra
Hemocromatose, análise por
4.05.03.45-3 PCR ou RFLP
PCR
PCR longa (long-range
Análise de DNA por sonda ou
4.05.03.06-2 PCR) ou PCR inversa
PCR por locus, por amostra
(inverse-shifting PCR)
Identificação de mutação por
Hemofilia A sequenciamento do DNA, por Sequenciamento do
4.05.03.10-0
100 pares de bases gene F8
sequenciadas, por amostra
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 288
Sequenciamento do
gene correspondente
Identificação de mutação por
à
sequenciamento do DNA, por
4.05.03.10-0 mucopolissacaridose
100 pares de bases
de acordo com análise
sequenciadas, por amostra
enzimática
identificada
Mucopolissacaridose
Análise de DNA, por MPLA, por
4.05.03.15-1 Pesquisa de deleções
sonda de DNA, por amostra
Pesquisa de rearranjo
Análise de DNA por sonda ou
4.05.03.06-2 entre o gene IDS e o
PCR por locus, por amostra
pseudogene IDS2
Mucolipidosis tipo 4 - análise Sequenciamento do
4.05.03.67-4
da mutação gene GLB1
Análise de DNA por sonda ou Mutação específica
4.05.03.06-2
PCR por locus, por amostra por PCR
Neoplasia endócrina Identificação de mutação por Sequenciamento dos
múltipla - MEN2 sequenciamento do DNA, por éxons 5, 8, 10, 11, 13,
4.05.03.10-0
100 pares de bases 14, 15 e 16 do gene
sequenciadas, por amostra RET
Neoplasia endócrina Neoplasia endócrina múltipla Mutação específica
4.05.03.44-5
múltipla - MEN1 tipo 1, sangue total por PCR
Pesquisa de mutação
Análise de DNA por sonda ou
4.05.03.06-2 única c-14C-T por
PCR por locus, por amostra
PCR do gene IFITM5
Osteogênese
Identificação de mutação por
imperfeita Sequenciamento dos
sequenciamento do DNA, por
4.05.03.10-0 genes COL1A1 e
100 pares de bases
COL1A2
sequenciadas, por amostra
Identificação de mutação por PCR-DNA seguido de
Polipose
sequenciamento do DNA, por sequenciamento
adenomatosa 4.05.03.10-0
100 pares de bases automático do gene
familiar
sequenciadas, por amostra APC
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 289
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 290
Acrônimos
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 291
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 292
Formulário 1
Identificação do Paciente
Nome Data de Nascimento
Feminino Masculino
Ascendência do Paciente
Lado Materno
Outros:
Não
Existe parentesco entre os pais?
Não
Relate o histórico da gestação (Houve algum tipo de doença? Usou medicamento? Houve algum tipo de intervenção?)
Não se aplica
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 293
Dados clínicos
Exames anteriores pertinentes ao motivo (especialmente se houver algum teste genético prévio)
Exames comprobatórios conforme Diretriz de Utilização da ANS do Rol vigente para doença em estudo. Anexar cópia dos laudos:
Histórico de Câncer
Nenhum
Histórico Familiar
Família 1:
Família 2:
Família 3:
Família 4:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 294
Material coletado
CGH-Array
Observações:
Telefone do médico:
Data:
Data:
____________________________________________ ____________________________________________
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 295
Sim
Não
Dados Clínicos
Ferritina Resultado
Resultado 1: % Data:
Resultado 1: % Data:
Telefone do médico:
Data:
_____________________________________
21 Dosagem de K-RAS
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 296
50. K-RAS
1. Cobertura obrigatória para o diagnóstico de elegibilidade de pacientes com indicação de
uso de medicação em que a bula determine a análise de presença/mutação dos genes para o
início do tratamento.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 297
Urologia
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 298
Códigos
4.02.01.06-6 – Cistoscopia e/ou uretroscopia
3.11.03.03-0 – Biópsia endoscópica de bexiga (inclui cistoscopia)
Equipamentos necessários:
• Cistoscópio;
• Torre para endourologia: composta por microcâmera e monitor, fonte de luz, cabo
óptico, gravador de mídia ou impressora para registro de imagens;
• Pinça de biópsia endoscópica.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 299
Códigos:
Equipamentos necessários:
• Ureteroscópio (rígido ou flexível);
• Torre para endourologia;
• Pinça de biópsia para ureteroscópio.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 300
Códigos
3.11.02.03-4 - Cateterismo ureteral unilateral
4.08.07.02-9 - RX - Pielografia ascendente
Equipamentos necessários:
• Cistoscópio;
• Torre para endourologia.
Medicamentos:
• Não há indicação para antibioticoprofilaxia;
• Contraste radiológico.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 301
Equipamentos necessários:
• Cistoscópio;
• Torre para endourologia.
Medicamentos:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 302
Equipamentos necessários:
• Uretrótomo;
• Torre para endourologia.
M edicam entos:
Materiais especiais:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 303
Equipamentos necessários:
• Ressectoscópio completo;
• Torre para endourologia;
• Bisturi elétrico – fonte de energia;
• Evacuador vesical de fragmentos (Ellik ou similar).
Medicamentos:
• Antibioticoprofilaxia está indicada mantendo-se até 72 horas no pós-operatório
(Guidelines EAU, 2014, p. 64);
• Soro fisiológico para irrigação pós-operatória (quantidade prescrita pelo médico
assistente).
Códigos
3.12.01.01-6 - Ablação prostática a laser
3.12.01.05-9 - Eletrovaporização de próstata
3.12.01.08-3 - Hipertrofia prostática- hipertermia ou termoterapia
3.12.01.16-4 - Hipertrofia prostática- tratamento por diatermia
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 304
Códigos
3.12.01.06-7 - Hemorragia da loja prostática - evacuação e irrigação
3.12.01.07-5 - Hemorragia da loja prostática – revisão endoscópica
3.12.01.09-1 - Hipertrofia prostática - implante de prótese
3.12.01.10-5 - Hipertrofia prostática - tratamento por dilatação
Códigos
3.11.03.38-3 - Pólipos vesicais - ressecção cirúrgica
3.11.03.39-1 - Pólipos vesicais – ressecção endoscópica
3.11.03.44-8 - Tumor vesical - fotocoagulação a laser
3.11.03.45-6 - Tumor vesical - ressecção endoscópica
3.11.03.58-8 - Tumor vesical - ressecção a céu aberto
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 305
Equipamentos necessários:
• Ressectoscópio completo;
• Torre para endourologia;
• Bisturi elétrico ou laser – fonte de energia;
• Pinça de biópsia vesical (para áreas suspeitas e biópsia do leito);
• Evacuador vesical de fragmentos (Ellik ou similar).
Medicamentos:
• Antibioticoprofilaxia não está indicada;
• Antibioticoterapia está indicada, na vigência de infecção;
• Soro fisiológico para irrigação pós-operatória (quantidade prescrita pelo médico
assistente).
Equipamentos necessários:
• Cistoscópio ou nefroscópio rígido ou flexível (via supra púbica);
• Torre para endourologia;
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 306
• Litotriptor mecânico (de uso mais comum) ou outra fonte de energia para
litotripsia
intracorpórea (ultrassônica, pneumática, eletro-hidráulica ou laser);
• Evacuador vesical de fragmentos (Ellik ou similar).
Medicamentos:
• Antibioticoprofilaxia está indicada (cefazolina, ciprofloxacina ou norfloxacina);
• Antibioticoterapia está indicada, na vigência de infecção.
Códigos
3.11.03.05-7 - Cálculo vesical – extração endoscópica
3.11.03.09-0 - Cistolitotomia
3.11.03.13-8 - Cistolitotripsia percutânea (U.S., E.H., E.C.)
3.11.03.14-6 - Cistolitotripsia transuretral (U.S., E.H., E.C.)
3.11.03.56-1 - Cistolitotripsia a laser
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 307
Quanto à fonte de energia para a litotripsia, o laser é considerado o melhor método, por
ser efetivo em todos os tipos de cálculos, sendo também “padrão ouro” quando utilizado
ureteroscópio flexível (Guidelines EAU, Urolithiasis update april 2014, p. 34).
O uso rotineiro de cateter duplo J para procedimento não complicado e sem litíase
residual não é recomendado (Guidelines EAU, Urolithiasis update april 2014, p. 35).
Quando houver indicação para a colocação de cateter duplo J, esse ato deve ser pago
adicionalmente ao procedimento principal.
Para os auditores, vale lembrar que a cobrança de ureterolitotripsia, por corresponder a
valor maior de honorários, deve implicar a existência e efetiva utilização do litotridor
intracorpóreo.
Documentos necessários para autorização:
Laudo do exame de imagem que fundamentou a indicação.
Códigos
Equipamentos necessários:
• Ureteroscópio (rígido ou flexível);
• Torre para endourologia;
• Fonte de energia para litotripsia intracorpórea (ultrassônica, pneumática ou laser);
• Arco cirúrgico para radioscopia (pode ser necessário e deve ser previsto).
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 308
Medicamentos:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 309
complexos. Considerar que esse fato aumenta a utilização de materiais, o que também
ocorre em cirurgias bilaterais.
Para procedimento urológico em que for necessária a colocação de cateter duplo J, esse
ato deve ser pago adicionalmente ao procedimento principal, 50% ou 70 % do valor de
acordo com a via de acesso: cistoscópica ou nefroscópica.
Códigos
3.11.01.22-4 - Nefrolitotomia percutânea unilateral
3.11.01.57-7 - Nefrolitotripsia percutânea unilateral a laser
3.11.01.27-5 - Nefrolitotripsia percutânea unilateral (MEC., E.H., OU US)
3.11.02.05-0 - Colocação cistoscópica de duplo J unilateral
3.11.02.06-9 - Colocação nefroscópica de duplo J unilateral
Equipamentos necessários:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 310
Medicamentos:
• A antibioticoprofilaxia está indicada (cefazolina, ciprofloxacina, norfloxacina ou
conforme CCIH). Cabe observar que cálculos coraliformes, mesmo com cultura
negativa, são potenciais fontes de infecção e septicemia transoperatória (Guidelines
EAU, Urolithiasis update april 2014, p. 32-3).
• A antibioticoterapia está indicada na vigência de infecção ou cultura positiva.
Códigos
Equipamentos necessários:
• Cistoscópio;
• Ureteroscópio rígido ou flexível;
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 311
Medicamentos:
Equipamentos necessários:
• Cistoscópio (para cateterismo ureteral);
• Uretrótomo;
• Torre para endourologia;
• Faca de Sachse ou similar;
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 312
Medicamentos:
Equipamentos necessários:
• Torre para cirurgia videoendoscópica: composta por microcâmara e monitor, fonte
de luz, cabo óptico, insuflador de CO2 e gravador de mídia.
• Cabo para fonte de luz;
• Trocartes para os Portais (3 a 4);
• Agulha de Veress;
• Bisturi para laparoscopia com fonte geradora de energia, para corte ou coagulação;
• Instrumental básico para cirurgia videoendoscópica.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 313
• Luva LTA – duas (camisa para microcâmara mais cabo de luz e para a tesoura
ultrassônica);
• Tesoura ultrassônica (Ligasure® e Ultracision®, por exemplo);
• Trocarte descartável para punção inicial – conforme protocolo acordado com o
cirurgião – não é de utilização obrigatória;
• Clips metálicos para ligadura vascular;
• Clips Hem-o-lock nas cirurgias com abordagem do parênquima renal.
Medicamentos:
A nefrectomia parcial laparoscópica é indicada como “padrão ouro” para tumores renais
em estádio T1 tamanho até 4 cm, sendo também indicada para cistos renais Bosniak III e
IV (Urologia Brasil, 2013, p. 1.073, e Urologia Moderna, 2013, p. 384). A nefrectomia
radical é “padrão ouro” para tumores maiores que 7 cm, sendo que a linfadenectomia
hilar é suficiente, pois seu objetivo é o estadiamento; a linfadenectomia ampliada fica
restrita a pacientes com comprometimento linfonodal macroscópico (Urologia Moderna,
2013, p. 384). A nefroureterectomia radical é o tratamento padrão para tumores uroteliais
do trato urinário superior; nestes casos, a linfadenectomia tem indicação no
estadiamento, porém a extensão e número de linfonodos ainda permanecem sem
resposta objetiva (Urologia Brasil, 2013, p. 1.079 -81).
Códigos
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 314
Materiais específicos:
• Endobag® ou similar para retirada do tumor, quando pertinente;
• Clips Hem-o-lock em quantidade variada – mediante utilização.
Materiais específicos:
Códigos
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 315
Materiais específicos:
Cateter duplo J.
Materiais específicos:
Cateter duplo J.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 316
Códigos
3.12.01.14-8 - Prostatavesiculectomia radical laparoscópica
3.09.14.14-0 - Linfadenectomia pélvica laparoscópica
Materiais específicos:
Códigos
3.11.01.49-6 - Marsupialização laparoscópica de cisto renal unilateral
3.11.01.50-0 - Biópsia renal laparoscópica unilateral
3.11.02.49-2 - Ureterolitotomia laparoscópica unilateral
3.11.02.50-6 - Ureterólise laparoscópica unilateral
3.11.02.52-2 - Ureteroplastia laparoscópica unilateral
3.11.03.51-0 - Correção laparoscópica de incontinência urinária
3.11.03.54-5 - Neobexiga laparoscópica
3.11.03.55-3 - Diverticulectomia vesical laparoscópica
Códigos
3.11.03.33-2 - Incontinência urinária - "sling" vaginal ou abdominal
3.11.04.27-4 - Incontinência urinária masculina sling
Materiais específicos:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 317
Códigos
3.12.01.03-2 - Biópsia prostática – até 8 fragmentos
3.12.01.04-0 - Biópsia prostática – mais de 8 fragmentos
Materiais específicos:
Agulha de biópsia, que deverá ser remunerada integralmente se não for desmontável,
conforme a resolução da Anvisa RE nº 2.605.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 318
Medicamentos:
Após uma longa evolução técnica, desde a sua introdução no século passado, a
intervenção, como é feita na atualidade, foi sistematizada por Walsh. A prostatectomia
radical pode ser feita por via retropúbica ou perineal, quando por cirurgia aberta; ou
laparoscópica e robótica. A prostatectomia radical (independentemente da via de acesso)
é o “padrão ouro” para indivíduos com boa saúde e maior expectativa de vida (Urologia
Moderna, 2013 p. 507-19).
A linfadenectomia pélvica estendida tem respaldo na literatura para casos de alto risco e
alguns de risco intermediário, sendo que a linfadenectomia limitada (obturadora) não
tem mais indicação por não abranger as possibilidades de metástases (Guidelines EAU,
prostate cancer, update april 2014, p. 64).
A realização da linfadenectomia não é parte integrante do procedimento, devendo ser
remunerada à parte, conforme a via de acesso, quando realizada.
Códigos
3.12.01.11-3 - Prostatavesiculectomia radical
3.09.14.06-0 - Linfadenectomia pélvica
Medicamentos:
A LEOC está indicada como primeira opção de tratamento em pacientes com cálculos
renais sintomáticos, de tamanho igual ou maior que 5 mm e menores que 20 mm,
localizados em cálice médio e superior. Para cálice inferior, devem ser analisados a
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 319
Códigos
3.11.01.24-0 - Nefrolitotripsia extracorpórea - 1ª sessão
3.11.01.25-9 - Nefrolitotripsia extracorpórea - reaplicações (até 3 meses)
3.11.02.31-0 - Ureterolitotripsia extracorpórea - 1ª sessão
3.11.02.32-8 - Ureterolitotripsia extracorpórea - reaplicações (até 3 meses)
3.11.03.10-3 - Cistolitrotripsia extracorpórea - 1ª sessão
3.11.03.11-1 - Cistolitotripsia extracorpórea - reaplicações (até 3 meses)
Materiais específicos:
Medicamentos:
A antibioticoprofilaxia está indicada a pacientes com ITU prévia recente ou
cálculo de estruvita, sendo que os antibacterianos habitualmente usados são a
levofloxacina ou a ciprofloxacina; se houver cultura positiva, recomenda-se o tratamento
prévio da infecção.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 320
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 321
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 322
Códigos
3.11.04.28-2 - Incontinência urinária masculina – esfíncter artificial
3.11.04.27-4 - Incontinência urinária masculina – sling
Materiais específicos:
• Sling masculino – fita sling de polipropileno monofilamentado macroporosa ou de
fluoreto de polivinilideno (PVDF);
• Esfíncter artificial.
Códigos
3.14.01.10-4 - Implante de eletrodos cerebral ou medular
3.14.03.14-0 - Implante de gerador para neuroestimulação
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 323
Materiais específicos:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 324
Referências bibliográficas
Campbell-Walsh urology. 10th ed./editor-in-chief, Alan J. Wein; editors, Louis R.
Kavoussi [et al.], 2012.
Urologia Brasil: Nardi, Aguinaldo C. et al., Sociedade Brasileira de Urologia, PlanMark, Rio
de Janeiro, RJ: Sociedade Brasileira de Urologia, 2013.
Urologia Moderna: Reis, Rodolfo B. et al., Sociedade Brasileira de Urologia - Secção São
Paulo. Lemar, São Paulo, 2013
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 325
Fundamentos e
conceitos de auditoria
de enfermagem
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 326
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 327
1.1 Conceito
A. Auditoria
B. Auditoria em saúde
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 328
C. Auditoria em enfermagem
Consiste na avaliação sistemática da qualidade da assistência de enfermagem
prestada, por meio dos prontuários, além de acompanhamento do cliente ‘in loco’ e
verificação da compatibilidade entre o procedimento realizado e os insumos cobrados na
conta hospitalar, o que garante um pagamento justo, considerando o consumo e a
cobrança (GONÇALVES, 2016).
Diante disso, o enfermeiro auditor possui em suas atribuições possíveis algumas
das diversas atividades em auditoria; auditor hospitalar, em operadoras de saúde;
auditoria em gestão de custos e qualidade; facilitador em capacitações voltadas para
auditoria e custos; docência. Será responsável por levantamentos dos custos e da
qualidade assistencial subsidiando o direcionamento de metas gerenciais e decisões do
corpo diretivo da instituição, auxiliando também na mensuração da qualidade da
assistência de enfermagem que pode incentivar pesquisas baseadas em ações
registradas/avaliadas/comprovadas para construir um saber científico.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 329
1.2 Legislação
A auditoria em enfermagem está respaldada por uma vasta legislação, que abrange
também as suas diversas áreas de atuação, subsidiando os diversos órgãos,
governamentais e não-governamentais, para torná-los capazes de apoiar, cada vez mais,
as atividades desenvolvidas pelo setor (SANTANA e SILVA, 2009).
É importante destacar o respaldo da Lei do Exercício Profissional de Enfermagem,
a Resolução específica para auditoria emitida pelo Conselho Federal de Enfermagem
(COFEN) e, naturalmente, o próprio Código de Ética de Enfermagem.
A Lei do Exercício Profissional (Lei 7.498/86), que dispõe sobre a Regulamentação
do Exercício da Enfermagem e dá outras providências, regulamentada pelo Decreto
94.406/87 (BRASIL, 1987), em seu Artigo 11, inciso I, alínea h (no Decreto 94.406/87,
corresponde ao Artigo 8º, inciso I, alínea d), versa que o enfermeiro exerce todas as
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 330
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 331
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 332
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 333
equipe, salvo os casos previstos em lei, que objetive a garantia do bem-estar do ser
humano e a preservação da vida;
d) o enfermeiro auditor, quando em sua função, deve sempre respeitar os princípios
profissionais, legais e éticos no cumprimento de seu dever;
e) a competência do enfermeiro auditor abrange todos os níveis onde há a presença da
atuação de profissionais de enfermagem;
VIII - Havendo registro no Conselho Federal de Enfermagem de Sociedade de Auditoria
em enfermagem de caráter nacional, as demais organizações regionais deverão seguir o
princípio Estatutário e Regimental da Sociedade Nacional.
IX - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Enfermagem.
Lei 7.498, de 25 de junho de 1986
Art. 11º - Ao enfermeiro incumbe:
I- Privativamente:
a) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem.
Decreto-lei 94.406, de 8 de junho de 1987
Art. 8º - Ao enfermeiro incumbe:
I- Privativamente:
b) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem.
A. No convênio*:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 334
B. No hospital
C. Geral
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 335
• Não fazer julgamentos prévios sem ter pleno conhecimento dos fatos;
• Quanto à classificação:
• Quanto ao tipo:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 336
• Quanto à execução:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 337
• Quanto à forma:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 338
• Ser tolerante.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 339
Referências bibliográficas
GOMES, E.D.; ARAÚJO,A.F; BARBOZA, R.J. Auditoria: alguns aspectos a respeito de sua
origem. Rev. Científica eletrônica de Ciências Contábeis - ISSN: 1679-3870 Ano VII – nº 13 –
maio de 2009 – Periódicos Semestral, SP. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd179/auditoria-em-saude-uma-revisao-de-literatura.htm>.
Acesso em: 11 jul. 2017.
ITO, EE; SENES, AM; SANTOS, MAM; GAZZI, O; MARTINS, SAS. Manual de anotação de
enfermagem. São Paulo (SP): Atheneu; 2004.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 340
MORAIS, M.V.; BURMESTER, H. Auditoria em saúde. São Paulo: Saraiva, 2014. ISBN
978-85-02-22865-8.
PASSOS, M.L.; BORGES, C.T.; CAVALCANTE, M.B.P.T.; GURGEL, M.G.I.; COSTA, M.S.; ALVES,
M.D.S. Auditoria de enfermagem: conhecimento de profissionais em hospital público de
referência. Rev Rene. 2012; 13(5):1025-33.
SANTOS, C.A.; SANTANA, E.J.S.; VIEIRA, R.P.; GARCIA, E.G.; TRIPPO, K.V. A auditoria e o
enfermeiro como ferramentas de aperfeiçoamento do SUS. Rev. Baiana de Saúde Pública,
v.36, n.2, p.539-559 abr./jun. 2012.
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Papel do enfermeiro
auditor na Oncologia
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Introdução
A pele, o maior órgão do corpo, é indispensável para a vida humana e fundamental para o
perfeito funcionamento fisiológico do organismo. Está sujeita a sofrer agressões de
fatores patológicos intrínsecos e extrínsecos que causarão alterações na sua integridade,
como lesões cutâneas ou feridas, que podem levar à incapacidade funcional.
Ferida não significa apenas a perda da solução de continuidade, mas algo que estigmatiza
e causa desgaste ao indivíduo, pois, em sua maioria, o tratamento é oneroso e requer
investimento físico, emocional e financeiro do cliente A coleta de dados pela enfermeira
através da anamnese, entrevista e exame físico objetiva avaliar os riscos de integridade
da pele prejudicada do cliente, habilitando-a a determinar deficiências reais ou
potenciais e a investigar clientes em risco relacionados a fatores como estilo de vida,
situação emocional, doença e hospitalização.
O profissional de enfermagem está diretamente implicado no tratamento de feridas, em
serviços de atenção primária, secundária ou terciária, e deve manter a observação aos
fatores locais, sistêmicos e externos que condicionam o surgimento da ferida ou possam
interferir no seu processo de cicatrização. É responsável ainda pelo planejamento das
ações de enfermagem no que diz respeito à disponibilização de recursos materiais
adequados e seguros, além da capacitação da equipe e promoção de condições
ambientais e de trabalho adequadas. Para promover o cuidado e a segurança do paciente
hospitalizado com lesão cutânea e/ou risco de desenvolvê-la, é importante a inclusão de
instrumentos e indicadores de qualidade como estratégia, como esse guia (sujeito a
avaliações periódicas e reformulações visando atender os avanços tecnológicos e
científicos).
Objetivos
• Estabelecer subsídio técnico-científico para o tratamento e prevenção de lesões
cutâneas, definindo o papel do enfermeiro auditor e promovendo auxílio à
auditoria técnica e analítica de cobranças apresentadas ao Sistema Unimed;
• Dar suporte para avaliação do cliente com risco ou portador de lesões cutâneas e
atualizar sobre eventuais novas tecnologias;
• Promover a prevenção da ocorrência de úlcera por pressão (UPP) e outras lesões
da pele no atendimento aos portadores de lesões cutâneas do Sistema Unimed,
garantindo a melhoria da qualidade na prevenção e tratamento de feridas,
reforçando o papel do enfermeiro diante das novas tecnologias preventivas e
curativas de lesões cutâneas. Para tanto, considera-se a lei e resolução que
regulamentam o exercício profissional dos enfermeiros, editadas pelo Conselho
Federal de Enfermagem, e o Protocolo de Prevenção de Úlcera de Pressão, da
Anvisa.
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Registros fotográficos
ü Localização da lesão
Antes da lesão ser fotografada, o cliente deverá assinar o termo concordando com os
registros.
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Exame físico
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Avaliação do exsudato
A presença de exsudato no leito da ferida é uma reação natural do processo de
cicatrização. É frequente na fase inflamatória, por causa do extravasamento de
plasma em decorrência da vasodilatação dos pequenos vasos, provocada por
traumas. As características do exsudato, como volume, odor e cor, subsidiarão o
diagnóstico diferencial da ferida e sua infecção, podendo ser: sanguinolento,
serosanguinolento, seroso, purulento, purulento e verde com odor.
Feridas
Características da ferida
traumáticas/agudas
Tipo de ferida por corte do tecido produzido por um instrumento
cirúrgico cortante, de modo a criar uma abertura num espaço do
Feridas cirúrgicas
corpo ou órgão, produzindo drenagem do soro e sangue, que se
espera que seja limpa sem sinais de infecção
Lesão isquêmica (deficiência da circulação do sangue numa
parte do organismo) causada pela insuficiência arterial, mais
Úlcera arterial
frequentemente relacionada à aterosclerose, caracterizada pela
presença de ateroma (depósito localizado de lipídios,
carboidratos, componentes do sangue, tecido fibroso e cálcio)
Lesões da pele de difícil cicatrização por diminuição da
circulação do sangue. A insuficiência venosa crônica leva ao
desenvolvimento de alterações progressivas da pele, que
Úlcera venosa consistem na hiperpigmentação da pele e na dermatoesclerose
(enrijecimento da pele, perdendo toda a elasticidade). O estágio
mais avançado das alterações da pele é a formação da úlcera
venosa (de estase)
Causadas por objetos, meios mecânicos, ação perfurante, ação
Feridas traumáticas
cortante, ação contundente, ação perfuro-cortante.
Quando pontos da ferida operatória se rompem, mas não em
Deiscência
sua totalidade
Quando pontos da ferida operatória se rompem em sua
Evisceração
totalidade
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CATEGORIA CRITÉRIOS
- Aumento da exsudação;
- Exacerbação do odor;
- Aumento do tecido necrótico;
Úlcera neurotrófica - Aumento da área de hiperceratose;
- Sinais sistêmicos: hipertermia, calafrio, taquicardia e
inapetência, cultura positiva com contagem de colônias
maior que 10 (dez elevado a quinta) UFC.
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TIPO DESCRIÇÃO
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Oxigenoterapia hiperbárica
Avaliação
A avaliação e e indicação para a Terapia em Oxigênio Hiperbárica é realizada através da
metodologia da Escala USP de gravidade:
PONTOS
ITENS
1 PONTO 2 PONTOS 3 PONTOS
Idade < 25 anos 26 a 50 anos > 50 anos
Tabagismo Leve/moderado Intenso
Diabetes Sim
Hipertensão art. sist. Sim
< 30% da > 30% da superfície
Queimaduras
superficie corporal corporal
Osteomielites Sim com exposição óssea
Toxemia Moderada Intensa
Choque Estabilizado Instável
Infecção/secreção Pouca Moderada Acentuada
>Diâmetro DA > lesão < 5 cm 5 a 10 cm > 10 cm
Crepitação subcutânea < 2cm 2 a 6 cm > 6cm
Celulite 5 a 10 cm > 10 cm
Insuf. arterail aguda Sim
Insuf. arterial crônica Sim
Lesão aguda Sim
Lesão crônica Sim
FQ alteração linfática Sim
Amputação/desbridamento Em risco Planejada Realizada
Dreno de tórax Sim
Ventilação mecânica Sim
Períneo/mama /face Sim
Classificação em 4 grupos (I a IV) pela somatória dos pontos
GI < 10 pontos GII 11 a 20 pontos GIII 21 a 30 pontos GIV > 31 pontos
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Tipos de coberturas
Devem ser padronizadas na instituição, e poderão ser prescritas por enfermeiros, quando
houver comissão de curativos devidamente reconhecida na instituição.
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Nome do Desvantagem
Ação Indicação Observações
produto contraindicação
Fixação de
cateteres
vasculares;
Membranas ou Proporciona
proteção de pele
filmes semi ambientes úmidos,
íntegra e
permeáveis favoráveis à Trocar quando
escoriação;
cicatrização; perder a
prevenção de
Nome transparência
úlcera de pressão;
comercial: Possui deslocar da pele
cobertura de Feridas com muito
Opsite, permeabilidades ou se houver
incisões cirúrgicas exsudato;
Bioclusive, seletivas, sinais de infecção;
limpas com pouco feridas infectadas.
HydroFilm, permitindo ou quando
ou nenhum
Tegaderm, a difusão gasosa e necessário
exsudato;
Aguagard, evaporação da água; mediante
cobertura de
BlisterFilm, impermeável a justificativa.
queimadura de 1º
MeFilm, fluidos e
e 2º graus;
Poliskim microorganismos
cobertura de
áreas doadoras
de enxerto.
Hidropolimero
Trocar o curativo
Proporciona um
sempre que houver
Nome ambiente úmido e Queimadura de 3º
presença de fluido
comercial: estimula o grau; lesões com
nas bordas de
Allvyn, Askina debridamento vasculite ativa;
Tratamento de almofada de
Transorbent, autolítico; absorve o ferida colonizada
feridas abertas espuma ou no
Tielle Plus, exsudato e ou infectada com
não infectadas. máximo a cada 7
Mepilex, expande-se tecido
dias ou quando
Oprasorb, delicadamente à desvitalizado ou
necessário
Polymen, Tielle medida que absorve necrose.
mediante
Tielle Plus, o exsudato.
justificativa.
Elasto-Gel
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Nome do Desvantagem
Ação Indicação Observações
produto contraindicação
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M ODO DE UTILIZAÇÃO
PRODUTO M ODO DE USAR
Alginato de cálcio Lavar a ferida com S.F. a 0,9%
Remover exsudato e tecido desvitalizado, se
Nome comercial: necessário
Algodean, Aegacoll, Escolher o tamanho da fibra de alginato que melhor
Curasorb, Kaltost, se adapte ao leito da ferida
Melgisorb, Seasorb, Modelar o alginato no interior da ferida,
Sorbsan, umedecendo a fibra com solução fisiológica. Não
Sorbalgon, Sorbalgon deixar que a fibra de alginato ultrapasse a banda
Plus, Rescore da ferida, com o risco de prejudicar a epitelização
Calcicare, Tegagem Ocluir com cobertura secundaria estéril
Lavar a ferida com jatos de S.F. a 0,9%
Manter gaze de contato úmida com S.F. a 0,9% no
Curativo úmido
local
com solução
Ocluir com cobertura secundária estéril (gaze,
fisiológica a 0,9%
chumaço ou compressa seca)
Fixar
Lavar o leito da ferida com jatos de S.F. a 0,9%
Ácido Graxo Remover exsudato e tecido desvitalizado, se
Essencial (AGE) necessário
Nome comercial: Espalhar AGE pelo leito da ferida, úmido até a
Dersani, Ativoderm, próxima troca. Em feridas extensas, pode-se
AGE Derm, espalhar o AGE sobre o leito da ferida e utilizar
Sommacare, Saniskin, como cobertura primária gazes embebidas em
Hig Med. solução fisiológica a 0,9%
Fixar
Placa de
hidrocoloide Lavar o leito da ferida com jatos de S.F. a 0,9%
Secar a pele ao redor da ferida
Nome comercial: Escolher o hidrocoloide sefurando pelas bordas
Duoderm, Pressionar firmemente as bordas do hidrocoloide e
Hydrocoll, Tegasorb, massagear a placa para perfeita aderência. Se
Restore replicare, necessário, reforçar as bordas com micropore
Confeel, Askina, Datar
Biofilm
Membranas ou filmes
Limpar a pele ferida ou inserir
semipermeáveis
cateter com gaze e S.F. a 0,9%
Secar com gaze
Nome comercial:
Escolher o filme transparente do tamanho
Opsite, Bioclusive,
adequado à ferida, com diâmetro que ultrapasse a
Hydrofilm, Tegaderm,
borda
Aguagard, Blisterfilm,
Aplicar o filme transparente sobre a ferida
Mefilm, Poliskin
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Hidrogel
Lavar o leito da ferida com jatos de S.F. a 0,9%
Nome comercial:
Espalhar o gel sobre a ferida ou introduzir na cavidade assepticamente
Nu-gel, Elastogel, Punilon,
Ocluir a ferida com cobertura secundária estéril
Intransite gel, Dermagran,
Duoderm gel
Limpeza de incisões:
Limpar a incisão com gaze e solução fisiológica a 0,9%
Secar com gaze
Ocluir com gaze seca ou cobertura apropriada
Fixar
Solução fisiológica 0,9% e
Limpeza de drenos:
cobertura seca
Limpar o local de inserção do dreno com gaze e solução fisiológica a
0,9%
Secar com gaze
Ocluir com bolsa coletora ou cobertura de gaze seca
Fixar
Obs.: Esse procedimento só poderá ser realizado por médico ou enfermeiro especialista.
Responsabilidades:
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Variável Discriminação
1=não visível
Aspecto de 2=branco/cinza e/ou amarelo, não aderido, amolecida
tecido 3=amarelo, aderido, amolecida, retirável
necrótico 4=crosta negra, amolecida e aderida
5=crosta negra, rígida, firmemente aderida
1=não visível
2=<25% do leito da ferida está coberto
Extensão da
3=<25-50% do leito da ferida está coberto
necrose
4=>50% e 75% do leito da ferida está coberto
5=75-100% do leito da ferida está coberto
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1=Nenhum ou sanguinolento
2=Serosanguinolento, fino, aquoso, vermelho pálido/róseo
Aspecto do
3=Seroso, fino, aquoso, claro
exsudato
4=Purulento: fino ou espesso, opaco, amarelo
5=Francamente purulento: espesso, opaco, amarelo/verde com odor
1=Nenhum
2=Escasso (até 2 unidades de gazinha)
Quantidade de
3=Pequeno (até 5 unidades de gazinha)
exsudato
4=Moderado (até 10 unidades de gazinha)
5=Grande (acima de 10 unidades de gazinha)
1=Ausente;
2=Pequena intensidade
Dor 3=Média Intensidade
4=Alívio com analgésicos;
5=Sem alívio com analgésicos
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1=Ausente;
Gangrena
2=Presente
1=Ausente;
Maceração
2=Presente
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Glossário
AGE Óleo vegetal composto por ácido linoleico, ácido caprílico, ácido cáprico, vitamina A, E e
lecitina de soja
Alginato de cálcio Os alginatos são sais do polímero natural de ácido algínico das algas marinhas
marrons. Estes curativos são comercializados em embalagens individuais e estéreis e
são especialmente indicados para feridas cavitárias altamente exsudativas, devido ao
seu elevado poder de absorção e eficiente estímulo à granulação tecidual
Bota de UNA É o único tratamento de feridas que depende de avaliação especializada e prescrição
médica por ser de uso específico para úlceras venosas de perna e edema linfático,
podendo ser prejudicial se mal indicado
Cicatrização por primeira O tipo mais simples de fechamento de feridas é o primário. Ocorre quando a pele é
intenção cortada de maneira asséptica, limpa e as bordas são aproximadas pelas suturas ou
outros meios
Cicatrização por segunda É o processo de cicatrização de feridas abertas com grande espessura ou perda tecidual
intenção total. As feridas abertas se fecham por segunda intenção demandam mais tempo para
cicatrizar, quando comparadas com as de primeira intenção, uma vez que não há
aproximação das bordas. Além disso, elas necessitam de grande formação de tecido de
granulação no preenchimento do espaço morto até a contração e epitelização
Cicatrização por terceira Este processo de cicatrização assemelha-se ao de primeira e ao de segunda intenção. A
intenção ferida é deixada aberta por um determinado período, funcionando como cicatrização por
segunda intenção, sendo suturada posteriormente, como ferida de primeira intenção
Escara Crosta escura e mais ou menos espessa que se forma em pontos de pressão ou irritação
do corpo, em pacientes que permanecem por muito tempo no leito
Ferida Lesão que consiste em uma interrupção na continuidade dos tecidos devido a uma
causa externa (traumatismo, cirurgia etc.)
Hidrocoloide São curativos comercializados para tratamento de feridas limpas e prevenção de úlceras
de pressão. A camada externa destes curativos serve como barreira térmica a gases,
líquidos, microbiana e mecânica. A camada interna tem as propriedades de absorção de
exsudato, manutenção do pH ácido e manutenção de ambiente úmido, estimulando a
angiogênese e o desbridamento autolítico. Alivia a dor através da proteção das
terminações nervosas e não-aderência ao leito da ferida e é auto-aderente, dispensando
a utilização de curativos secundários
Hipóxia Baixo teor de oxigenação do sangue ou dos tecidos, podendo ser consequência da
interrupção da circulação
Úlcera Lesão secundária da pele ou de uma superfície mucosa, consistindo na perda da camada
epitelial e de, ao menos, parte das camadas subjacentes (derma, lâmina basal,
submucosal, em deterninada área, onde ocorreu inflamação ou necrose)
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 362
PRODUTO REGRA
Produtos para
Não será remunerado no Intercâmbio Nacional
hidratação da pele
Curativo com pressão Conforme estudo de medicina baseado em evidências, com recomendação de grau
negativa A (consultar Portal da Unimed do Brasil)
Para as coberturas que possuem prazo de troca definidas em bula pelo fabricante e
que eventualmente tenham substituição antes do prazo, é necessário justificativa
Coberturas feita em relatório do enfermeiro ou médico responsável constando a descrição das
condições da ferida que motivaram a troca em período inferior ao definido pelo
fabricante
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TIPOS DE COBERTURAS
Nome do Desvantagem
Ação Indicação Critérios para troca
produto contraindicação
Ácidos Graxos Promove quimiotaxia Tratamento de Feridas com O volume (ml) utilizado
Essenciais (AGE) (atração de leucócitos) feridas abertas. cicatrização por será remunerado
Nome e angiogênese primeira intenção (vide mediante relatório
comercial: (formação de novos classificação das descrevendo localização,
Dersani, vasos sanguíneos), feridas). aspecto e extensão da
Ativo-Derm, AGE mantém o meio úmido lesão.
Derm, Hig e acelera o processo
Med, AGE Curatec, de granulação tecidual.
Dermanutri, V
Declair
Placa de Estimula a Prevenção e Ferida infectada; Troca a cada 7 dias ou
hidrocoloide angiogênese e o tratamento de Ferida com tecido quando necessário
Nome debridamento feridas abertas não desvitalizado e mediante justificativa.
comercial: autolítico; infectadas. queimadura de 3º grau.
Duoderm, o Acelera o processo de
Hydrocoll, o granulação tecidual.
Tegasorb, o
Restore, Replicare,
Comfeel, Askina
Biofilm
Alginato de cálcio O sódio presente no Feridas abertas, Utilizar em lesões Trocar a cobertura
Nome exsudato e no sangue sangrantes, superficiais ou feridas secundária sempre que
comercial: interage com o cálcio altamentes sem ou com pouca estiver saturada;
Algodeam, presente no curativo exsudativas, com ou exsudação e lesões por Troca do curativo de
Acquacell, de alginato. A troca sem infecção, até a queimadura. alginato:
Curasorb, iônica: redução do ferida infectada, no
Kaltostat, auxilia no exsudato. máximo a cada 24 horas;
Melgisorb, debridamento feridas limpas com
Seasorb, Sorbsan, autolítico; sangramento a cada 48
Sorbalgon, tem alta capacidade horas ou quando
Sorbalgon Plus, de absorção; saturado; feridas limpas
Suprasorb, Restore resulta na formação de altamente exsudativas,
Calcicare, Tegagen um gel que mantém o quando saturada a
meio úmido para cobertura ou quando se
cicatrização; fizer necessário
induz a hemostazia. mediante justificativa.
Carvão ativado O carvão ativado Feridas infectadas Feridas limpas e lesões Trocar o curativo
Nome absorve o exsudato e exsudativas, com ou e queimaduras. secundário sempre que
comercial: filtra o odor; a prata sem odor. estiver saturado;
Actsorb Plus 25, exerce ação Trocar o curativo de
Carbo Flex, bactericida. carvão ativado a cada 48
Vliwaktiv ou 72 horas,
dependendo da
capacidade de absorção;
Quando a ferida estiver
sem infecção, a troca
deverá ser feita de 3 a 7
dias; ou quando
necessário mediante
justificativa.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 364
Nome do Desvantagem
Ação Indicação Critérios para troca
produto contraindicação
Hidrogel Amolece e remove o Remover crostas e Utilizar em pele Em feridas infectas,
Nome tecido desvitalizado tecidos desvitalizados íntegra e incisões trocar no máximo a cada
comercial: através de de feridas abertas. cirúrgicas fechadas. 24 horas;
Nu-Gel, elastogel, desbridamento necrose no máximo a
Purilon, Intrasite autolítico; cada 72 horas; ou
Gel, Dermagran, mantém o meio quando necessário
Duoderm Gel. úmido; mediante justificativa.
facilita a reidratação
celular e o
debridamento;
estimula a liberação
do exsudato.
Membranas ou Proporciona Fixação de cateteres Feridas com muito Trocar quando perder a
filmes ambientes úmidos, vasculares; exsudato; feridas transparência, deslocar
semipermeáveis favoráveis à proteção de pele infectadas. da pele ou se houver
Nome cicatrização; íntegra e escoriação; sinais de infecção; ou
comercial: possui prevenção de úlcera quando necessário
Opsite, Bioclusive, permeabilidades de pressão; mediante justificativa.
HydroFilm, seletivas, permitindo cobertura de incisões
Tegaderm, a difusão gasosa e cirúrgicas limpas com
Aguagard, evaporação da água; pouco ou nenhum
BlisterFilm, impermeável a fluidos exsudato;
MeFilm, Poliskim e microorganismos. cobertura de
queimadura de 1º e 2º
graus;
cobertura de áreas
doadoras de enxerto.
Sulfadiazina de Íon prata causa Queimadura. Hipersensibilidade ao Período de troca no
prata precipitação de produto. máximo a cada 12 horas
Nome proteínas e age ou quando a cobertura
comercial: diretamente na secundária estiver
Dermazine, membrana saturada; ou quando
Pratazine, citoplasmática da necessário mediante
Dermacerium, célula bacteriana, justificativa.
Pratacerium exercendo ação
bactericida pela
liberação de pequena
quantidade de prata
iônica.
Hidropolimero Proporciona um Tratamento de feridas Queimadura 3º grau; Trocar o curativo sempre
Nome ambiente úmido e abertas não lesões com vasculite que houver presença
comercial: Allvyn, estimula o infectadas. ativa; de fluido nas bordas de
Askina debridamento ferida colonizada ou almofada de espuma ou
Transorbent, Tielle autolítico. infectada com tecido no máximo a cada 7 dias
Plus, Mepilex, Absorve o exsudato e desvitalizado ou ou quando necessário
Oprasorb, expande-se necrose. mediante justificativa.
Polymen, Tielle delicadamente à
Tielle Plus, medida que absorve o
Elasto-Gel exsudato.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 365
Nome do Desvantagem
Ação Indicação Critérios para troca
produto contraindicação
Hidrogel com O gel propicia um Tratamento de áreas Utilizar em pele íntegra Periocidade de troca:
Alginato ambiente que necróticas secas, tecido e incisões cirúrgicas Necrose seca: máximo de 3
Nome favorece a desvitalizado mole, e fechadas. dias;
comercial: remoção da área ferida em fase de Necrose mole: 1 a 3 dias,
Nu-Gel, necrótica ou granulação/epitelização. dependendo do nível de
Elasto-Gel, desvitalizada, exsudato;
Purilon, Hydrosorb, estimulando a Lesão descamante: 1 a 3
Duoderm Gel formação do dias; ou quando necessário
Intrasite Gel tecido de mediante
granulação justificativa.
e epitelização. O
alginato aumenta
a absorção e sua
melhor
consistência,
aumenta o tempo
de permanência
do hidrogel na
ferida.
Papaína Provoca Tratamento de feridas Contato com metais, Trocar no máximo a cada
dissociação das abertas, limpas ou devido ao poder de 24 horas, ou com a
moléculas de infectadas; oxidação; saturação do curativo
proteínas, secundário; ou quando
resultando em Desbridamento de Tempo prolongado de necessário mediante
desbridamento tecidos desvitalizados. preparo devido à justificativa.
químico; instabilidade da Pode ser associada ao
enzima (que é de fácil carvão ativado ou
É bactericida e deterioração). hidrocoloide;
bacteriostático. Requer cobertura
secundária.
Concentração da papaína:
ferida necrótica 10%; ferida
com exsudato ou
purulenta de 4% a 6%;
ferida com tecido
granulado 2%.
Colagenase Nome Age Debridamento Ferida com cicatrização Aplicação conforme
comercial: Iruxol seletivamente enzimático suave e não por primeira intenção; prescrição.
Mono, degradando o invasivo a lesão. Utilizar em pacientes
Fibrinolisina, colágeno nativo sensíveis às enzimas.
Santyl da ferida.
Cobertura não Proporciona a não - Lesões superficiais Feridas com Produtos de
aderente estéril aderência da de queimaduras; áreas cicatrização por hidrocarbonetos saturados,
Nome ferida e permite o doadoras e receptoras primeira intenção; derivados do petróleo,
comercial: livre fluxo de de enxerto; áreas de feridas infectadas. podem causar irritação e
Adaptic, Inadine, exsudatos. lesões com necessidade reações granulomatosas;
Atrauman, da não-aderência do requer curativo secundário.
CarresynGauz curativo à lesão. Troca quando necessário
mediante justificativa.
Bota de UNA Facilita o retorno - Tratamento - Úlceras arteriais e - Troca semanal ou quando
Nome venoso e auxilia ambulatorial e úlceras arteriovenosas; necessário mediante
comercial: na cicatrização de domiciliar de úlceras - Presença de infecção justificativa.
FlexiDress úlceras. Evita o venosas de perna e ou miíase.
edema dos edema linfático.
membros
inferiores.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 366
Diárias e taxas
hospitalares
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 367
Diária hospitalar
Conceitos e definições:
Padrões de acomodações:
O referencial das definições de Diárias deverá ser seguido o preconizado pela ANS –
Agência Nacional de Saúde
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 368
• Quarto privativo: composto de quarto com acomodação para acompanhante sem
banheiro privativo.
• Suíte simples: composto de quarto com acomodação para acompanhante e
banheiro privativo.
• Suíte padrão: composto de quarto com acomodação para acompanhante, banheiro
privativo, com telefone.
• Suíte semi-luxo: aposento com banheiro privativo, acomodação para
acompanhante, telefone e ar-condicionado.
• Suíte luxo: aposento com banheiro privativo, acomodação para acompanhante,
telefone, televisão, ar-condicionado.
• Apartamento: aposento com banheiro privativo, ante-sala, acomodação para
acompanhante, telefone, televisão, ar-condicionado.
• Berçário: quarto com berços comuns para recém-nascidos (mãe internada).
• Berçário patológico: quarto para atendimento a recém-nascidos que requeiram
cuidados especiais (mãe internada ou não).
• Alojamento conjunto: acomodação do recém-nascido no aposento da mãe.
Segundo orientações do Ministério da Saúde, trata-se de um sistema hospitalar em
que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24
horas por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Tal sistema possibilita a
prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a orientação à mãe sobre a
saúde do binômio mãe e filho.
• Isolamento: alojamento especial para acomodação de pacientes por ordem médica
ou da comissão de controle de infecção hospitalar.
• Unidade de Terapia Semi-intensiva (UTSI): acomodação com instalações para mais
de um paciente, para tratamento intensivo, sem a presença médica permanente, de
acordo com a portaria 3.432 de 12/08/98, do Ministério da Saúde, em vigor.
• Unidade de Terapia Intensiva (UTI): unidade destinada à internação de pacientes
graves, que requerem atenção profissional especializada contínua, materiais
específicos e tecnologias necessárias ao diagnóstico, monitorização e terapia.
• Unidade de Terapia Intensiva (UTI adulto): acomodação com instalações para mais
de um paciente para tratamento intensivo, com presença médica permanente, de
acordo com a portaria 3.432 de 12/08/98, do Ministério da Saúde, em vigor, unidade
destinada à assistência a pacientes com idade acima de 14 ou acima de 18 anos,
sendo este critério definido de acordo com as rotinas hospitalares internas.
• Unidade de Terapia Intensiva (UTI neonatal): destinada à assistência a pacientes
com idade de 0 a 28 dias.
• Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI pediátrica): destinada à assistência a
pacientes com idade de 29 dias a 14 ou 18 anos, sendo este limite definido de
acordo com as rotinas hospitalares internas.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 369
Relação de composição de diárias hospitalares:
Diária de enfermaria, Diária de quarto coletivo, Diária de quarto privativo, Diária de suíte
(simples, padrão, semi-luxo e luxo), Diária de apartamento, Diária de berçário, Diária de
berçário patológico, Diária de hospital-dia, Diária de isolamento.
• Dieta via oral de acordo com a prescrição médica e fórmulas infantis (consultar
capítulo de nutrição)
• Dosador para medicação via oral; copos descartáveis; seringa dosadora descartável;
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 373
Hospital dia:
Conceito:
Critérios:
Caracterização de atendimentos de procedimentos cirúrgicos, diagnósticos e
terapêuticos em regime de hospital dia:
Códigos:
6.00.00.77-5 - Diária de hospital dia apartamento
6.00.00.78-3 - Diária de hospital dia enfermaria
6.00.00.79-1 - Diária de hospital dia psiquiatria
6.00.34.42-4 – Diária de hospital dia, independente da acomodação
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 374
Itens inclusos:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 375
Diárias de UTI
Itens inclusos:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 376
Diária global:
Conceito:
Composição básica:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 377
Ø Taxas diversas (administrativas, serviços, equipamentos, salas);
Ø Gases medicinais;
Ø Serviços próprios ou de terceirizados estão inclusos nas diárias;
Ø Honorários médicos (incluindo nutrólogo e demais especialistas) e honorário de
equipe multidisciplinar (fisioterapia, psicologia, nutrição, fonoaudiologia).
Ø Quimioterapia e imunoterapia;
Ø Oxigenioterapia hiperbárica;
Ø Remoções;
Ø Hemodinâmica;
Ø Terapias (hemodiálise, hemofiltração e/ou hemoterapia);
Ø Órtese e próteses;
Ø Despesas em centro cirúrgico.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 378
Diária semi-global:
Conceito:
Composição básica:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 379
Ø Serviços auxiliares diagnósticos (radiodiagnóstico, análises clínicas, anatomia
patológica, ultrassonografia, medicina nuclear, endoscopias/colonoscopias, ECG,
EEG, teste ergométrico, provas de função pulmonar, broncoscopias, ressonância
magnética, tomografia computadorizada, fonoaudiologia e demais procedimentos
de diagnose);
Ø Remoções;
Ø Materiais especiais,
Ø SADT.
Relação de códigos para cobrança de diária global e sem i-global no Intercâm bio
Nacional:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 380
Taxas hospitalares
Taxa de sala de observação
Códigos
6.00.33.68-1 - Taxa de sala de observação, até 6 horas: taxa destinada para
atendimentos em pronto-socorro com utilização de sala de observação por até 6 horas.
6.00.33.66-5 - Taxa de sala de observação, até 12 horas: taxa destinada para
atendimentos em pronto-socorro com utilização de sala de observação por mais de 6
horas. Excludente com a taxa 6.00.33.68-1.
Regras:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 381
Itens inclusos:
Regras:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 382
de medicamentos não cobertos. Nestes casos, caberá autorização da Unimed de
Origem.
Observações:
Imunobiológicos: a soma do valor do medicamento imunobiológico em conjunto com a
taxa de aplicação não pode ultrapassar o valor do medicamento na TNUMM (respeitada
a tributação local) acrescido do valor determinado pelo CNA para a referida taxa. Nesta
regra, é permitida a cobrança de taxas diferenciadas desde que o valor final da aplicação
(medicamento + taxa) não ultrapasse o valor teto estabelecido.
Itens inclusos:
Conceito:
Compreende a utilização de sala destinada à realização de procedimentos ambulatoriais,
executados por profissional médico e de enfermagem e que não demandem internação
hospitalar, realizadas fora do centro cirúrgico.
Refere-se a terapias e procedimentos médicos ou de enfermagem realizados em
ambulatório, desde que não haja outra taxa específica.
Código 6.00.23.38-4 - Taxa por uso/sessão de sala de procedimento
ambulatorial
A referida taxa NÃO deve ser cobrada associada a outras taxas, ou seja:
• Taxa de sala de procedimento em ambulatório + Taxa de sala cirúrgica.
• Taxa de sala de procedimento em ambulatório + Taxa de sala de observação.
• Taxa de sala de procedimento em ambulatório + 6.00.23.09-0 Taxa de sala
cirúrgica, porte anestésico 0.
• Taxa de sala de procedimento em ambulatório + 6.00.00.46-5 Taxa de sala
compacta de pequenos procedimentos.
• Taxa de sala de procedimento em ambulatório + 6.00.00.45-7 Taxa compacta de
sala de pequenas cirurgias.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 383
Taxa pertinente na cobrança dos seguintes procedimentos:
Regras:
Itens inclusos:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 384
Taxas de salas cirúrgicas
Taxa de sala por tempo cirúrgico (t1 a t13)/Taxa de sala cirúrgica, porte anestésico (0 a
8)/Taxa de sala cirúrgica, recuperação pós-anestésica,
Conceito:
Taxas de salas cirúrgicas visam remunerar os custos com espaço físico, acomodação,
recursos humanos, preparo, manipulação e administração de medicações em clientes
submetidos a procedimentos cirúrgicos e anestésicos, além de limpeza, esterilização,
desgaste, depreciação e manutenção dos equipamentos durante a efetiva utilização dos
recursos em sala cirúrgica.
Códigos: Os códigos das diárias e taxas hospitalares para trafegar Intercâmbio Nacional
constam nas abas aprovadas na Tabela 18 TUSS Unimed.
1- A tabela aprovada, que contempla o tempo cirúrgico por cirurgia, consiste no tempo
médio atribuído a cada procedimento, não sendo permitida cobrança de “hora adicional”
no Intercâmbio.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 385
2. O valor deve ser fixado a cada 30 minutos, excetuando-se o Tempo T2 que
corresponde a 45 minutos.
3. O procedimento ambulatorial quando realizado em centro cirúrgico (justificado) passa
para T1.
4. A complexidade tecnológica já está prevista no porte de sala.
5. Sugerimos que o valor referencial da taxa (tempo de 30 minutos) seja negociado
conforme o grau de complexidade ou nível de qualificação da instituição hospitalar.
7. A taxa de sala não varia de acordo com a acomodação do paciente.
v Terá como teto máximo o valor de 50% da UCO, que consta no Rol de
Procedimentos Médicos Unimed. O valor da UCO consta ROL Unimed, planilha de
SADT e deve ser considerado o valor sem redutor.
v Válido para procedimentos cirúrgicos e em procedimento diagnóstico. Serve para
todas as taxas de vídeo, independentemente da codificação utilizada para
cobrança.
v Cobrança de taxa de vídeo - paga-se 100% para a primeira taxa de vídeo e 50%
para o segundo procedimento (regiões anatômicas diferentes) limitadas a duas
taxas.
v Para cobrança de taxa de vídeo é necessário que a descrição do procedimento
contemple a realização do mesmo pela técnica por vídeo.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 387
Taxas de equipamentos no Intercâmbio Nacional
Ø Equipamentos de uso comum e contínuo no tratamento dos pacientes estão
incluídos na composição dos valores das diárias, taxas de sala em centro cirúrgico
ou salas fora do centro cirúrgico ou de exames de diagnósticos.
Ø Equipamentos de uso específico ou não contínuo serão cobrados de forma
independente, baseados na tabela 18 TUSS aba taxa de equipamentos e
deliberações pelo Colégio Nacional de Auditores.
Ø Não cabe cobrança concomitante de taxa de vídeo e taxa de uso de equipamento.
Taxa de comercialização
Conceito:
Taxa prevista para cobrança no Intercâmbio Nacional, visando atender a taxa de
comercialização de OPME (teto máximo 15%) sobre o valor da OPME, devendo ser
cobrada somente sobre material efetivamente utilizado em qualquer procedimento
efetuado.
Código 6.00.33.48-7 - Taxa de serviços de armazenamento, manipulação,
esterilização, dispensação, controle e aquisição de OPME
Regra:
Ø A referida taxa não deve/pode ser remunerada para reprocessamento de materiais,
sendo específica para comercialização de OPME.
Ø Deve ser cobrada somente sobre o OPME efetivamente utilizado em centro
cirúrgico, sala cirúrgica ambulatorial e hemodinâmica.
Ø Essa taxa só cabe para materiais de uso único não reprocessáveis desde que
efetivamente utilizados mediante apresentação da etiqueta de rastreabilidade.
Códigos
6.00.23.24-4 - Taxa por uso/sessão de sala de colonoscopia
6.00.23.28-7 - Taxa por uso/sessão de sala de endoscopia digestiva alta
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 388
Regras:
Ø Apropriada para a cobrança de taxas de sala de endoscopia alta,
reto/colonoscopia/retossigmoidoscopia.
Ø Em casos de realização de procedimento de endoscopia e colonoscopia no mesmo
momento, deverão ser cobradas/remuneradas as taxas de sala como 100% para a
maior e 50% para a menor taxa de sala.
Ø Taxa com TUSS específico para cobrança, não havendo pertinência de outras taxas
para realização do procedimento.
Ø Pertinente à cobrança de taxa de sala e de taxa de equipamento com ou sem vídeo
para os procedimentos endoscópicos do aparelho digestivo.
Itens inclusos:
Regra:
Ø Não se aplica para cobrança em paciente internado, devendo haver a cobrança
apenas de materiais e medicamentos.
Ø Não poderá qualquer outra taxa concomitantemente para a realização do
procedimento.
Ø Taxa com TUSS específico para cobrança, não havendo pertinência de outras taxas
para realização do procedimento.
Observações:
Ø Para administração dos medicamentos hormonioterápicos e bifosfonados não
cabe remuneração de taxa de sala de quimioterapia ou taxa de sala de observação.
A taxa definida para estes casos é a taxa de aplicação (6.00.15.29-2 ou
6.00.15.35-7).
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 389
Ø Bomba elastomérica: cabe remuneração da bomba elastomérica descartável para
infusão de medicamentos quimioterápicos, de acordo com a indicação.
Ø 6.00.18.62-3 - Taxa de preparo de quimioterápicos, por uso. Taxa será destinada
apenas para preparo de quimioterápicos em pacientes internados, para prestadores
de serviços terceirizados.
Itens inclusos:
Regras:
Ø Não se aplica para cobrança em pacientes internados, no qual deverá haver a
cobrança apenas de materiais e medicamentos.
Ø Não se aplica para cobrança em casos de administração de quimioterapia.
Ø Não poderá ser cobrado taxa de permeabilização de cateter + taxa de sala de
quimioterapia ou qualquer outra taxa concomitantemente para a realização do
procedimento.
Ø Não há obrigatoriedade de vínculo com HM e não há necessidade de autorização
prévia.
Ø Taxa única independentemente do número de procedimentos realizados.
Ø Taxa com TUSS específico para cobrança, não havendo pertinência de outras taxas
para realização do procedimento.
Observações:
Ø Agulha de HUBER no Intercâmbio Nacional. Cabe o pagamento da referida agulha
tanto para aplicação de medicação de qualquer natureza quanto para
heparinização de cateter totalmente implantável, no valor vigente da tabela
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 390
CTNPM na data do atendimento, independentemente da TNUMM (marca)
utilizada.
Itens inclusos:
Conceito:
Visa cobrir os gastos com colocação de gesso. Inclui espaço físico, iluminação (focos) de
qualquer tipo ou modelo, instrumental/equipamento básico e permanente na unidade,
instrumental/equipamentos de anestesia, leito próprio, mesa operatória, equipamentos
de proteção individual, bem como rouparia permanente e descartável.
Regras:
Ø No Intercâmbio Nacional, a cobrança é pertinente somente para atendimento
ambulatorial. Para pacientes internados não cabe a cobrança desta taxa.
Ø Taxa com TUSS específico para cobrança, não havendo pertinência de outras taxas
para realização do procedimento.
Observação:
Para os procedimentos de imobilização não gessada, serão remunerados somente os
insumos, não será remunerado taxa de sala.
Itens inclusos:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 391
Itens não inclusos:
Códigos
6.00.23.21-0 - Taxa por uso/sessão de sala de angiografia
6.00.23.32-5 - Taxa por uso/sessão de sala de hemodinâmica
Regras:
Ø Filme será remunerado conforme ROL Unimed.
Ø Intensificador será remunerado à parte conforme codificação da tabela 18 TUSS
Unimed.
Ø Os produtos médicos utilizados em procedimentos de hemodinâmica/angiografia
deverão seguir os critérios descritos na resolução vigente.
Ø Taxa com TUSS específico para cobrança, não havendo pertinência de outras taxas
para realização do procedimento, desde que realizados exames exclusivamente
para diagnóstico.
Itens inclusos:
Conceito:
Taxa destinada para realização de procedimentos de hemodiálise ambulatorial
(pacientes crônicos e agudos).
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 392
Visa cobrir os custos do espaço físico, da acomodação para o paciente, preparo
manipulação, administração de produtos e medicações, bem como limpeza, esterilização,
desgaste, depreciação e manutenção dos equipamentos.
Regras:
Ø A taxa de sala de hemodiálise não será remunerada no Intercâmbio Nacional em
casos de internação (Enf/Apt/UTI), exceto nas situações em que o cliente seja
deslocado ao serviço especializado (outro ambiente no mesmo serviço ou terceiro)
para realização do procedimento fora do leito hospitalar.
Ø Em casos onde a cobrança ocorrer em forma de pacote, a referida taxa não será
remunerada separadamente.
Ø Taxa com TUSS específico para cobrança, não havendo pertinência de outras taxas
para realização do procedimento.
Itens inclusos:
Conceito:
Taxa parametrizada para realização de atendimento ambulatorial para procedimentos de
hemoterapia transfusional.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 393
Regras:
Ø Não se aplica para cobrança em paciente internado, coleta e reserva de sangue.
Ø Taxa com TUSS específico para cobrança, não havendo pertinência de outras taxas
para realização do procedimento.
Códigos
80.04.392.5 - Taxa de utilização de bolsa plástica por unidade hemoterápica
80.04.390.9 - Taxa de utilização de descartáveis para aplicação de cada
unidade hemoterápica
Observação: taxas com valores definidos pelo Colégio Nacional de Auditores (CNA)
Itens inclusos:
Regras:
Ø Taxa única com TUSS específico para cobrança, não havendo pertinência de outras
taxas para realização do procedimento.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 394
Observações:
Ø Código não é honorário médico.
Ø O equipamento polissonógrafo está incluso na taxa de sala de polissonografia e
não será remunerado separadamente.
Ø Gases não inclusos na composição da taxa, devendo ser remunerados
separadamente.
Itens inclusos:
Conceito:
Taxa destinada para a remuneração do uso do equipamento em apartamento e
enfermaria quando clinicamente justificado.
Códigos
6.00.27.73-8 - Taxa de respirador BIPAP/CPAP, por dia
6.00.27.74-6 - Taxa de respirador BIPAP/CPAP, por hora
6.00.25.48-4 - Taxa de respirador BIPAP/CPAP, por uso
Regras:
Itens inclusos:
Conceito:
Esta taxa está prevista para atender pacientes em tratamento de doenças dermatológicas
associado com 2.01.04.12-0 – Fototerapia com UVA (PUVA) (por sessão) ambulatorial,
somente para prestadores jurídicos que possuam equipamento para fototerapia de corpo
inteiro.
Código 6.00.24.97-6 – Taxa de aparelho para fototerapia, por dia
Observações:
Esta taxa não se refere ao aparelho/equipamento para fototerapia convencional ou tipo
biliberço e bilispot, que estão inclusos na composição das diárias.
Itens inclusos:
Códigos
6.00.00.38-4 - Diária de acompanhante com refeição completa
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 396
6.00.00.47-3 - Diária de acompanhante somente com café da manhã
6.00.33.53-3 - Taxa de refeição de acompanhante (almoço ou jantar)
6.00.33.54-1 - Taxa de refeição de acompanhante (café da manhã ou café da
tarde)
Regras:
Ø Cabe cobrança de diária de acompanhante + taxa de refeição. Na acomodação
apartamento, não cabe cobrança de diária de acompanhante, apenas de refeição
(nos casos previstos por lei), pois a acomodação apartamento já prevê o
acompanhante, conforme composição de diária de apartamento.
Ø Não cabe remuneração de diária de acompanhante ou refeição para atendimento
de clientes não internados.
Ø Nos casos de cobrança com código de diária de acompanhante com refeição
completa, não poderá haver cobrança de refeições à parte.
Ø Taxa de refeição para acompanhante em UTI – definido que a cobrança será
devida em situações de acompanhante em UTI humanizada (a ser verificado pela
auditoria da Unimed Executora), desde que se preencham os critérios definidos
por lei.
Observações:
De acordo com a RN 167/08, a cobertura das despesas relacionadas a acompanhantes (de
crianças e adolescentes menores de 18 anos, de idosos a partir dos 60 anos de idade, de
portadores de necessidades especiais e de gestantes no trabalho de parto, parto e
pós-parto) compreenderá o total daquilo que for oferecido pelo prestador de serviço. Por
exemplo: se o hospital A credenciado da Operadora X oferece aos acompanhantes de
seus pacientes três refeições por dia, a Operadora X deverá custear as despesas destas
refeições. Se o hospital B, também credenciado da Operadora X, oferece aos
acompanhantes de seus pacientes apenas uma refeição por dia, a Operadora X deverá
custear as despesas referentes a esta refeição. Ou seja, quem define o que é ofertado ao
acompanhante é o prestador de serviços, cabendo à operadora apenas custear tais
despesas.
Observação:
Segundo a ANS, a existência e o valor dessa taxa deverão ser negociados entre a empresa
de planos de saúde e o prestador (hospital ou clínica).
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 397
Essa cobrança não poderá ser repassada à beneficiária, sob pena de descumprimento da
lei.
Taxa de nebulização
Conceito:
Taxa destinada para realização do procedimento de inalação/nebulização dentro ou fora
de internação hospitalar.
Códigos
6.00.22.96-5 - Taxa de sala/sessão de inalação/nebulização
6.00.00.49-0 - Taxa compacta de sala sessão de inalação
Observações:
Itens incluídos:
Ø SF 0,9%, independente do volume.
Ø Água destilada, independente do volume.
Ø Broncodilatadores inalatórios (bromidrato de fenoterol e brometo de
ipratrópio).
Ø Gases (ar comprimido, oxigênio e misturas).
Ø Espaço físico para realização do procedimento.
Ø Materiais descartáveis inerentes ao procedimento.
Regras:
Ø Taxa com TUSS específico para cobrança, não havendo pertinência de outras taxas
para realização do procedimento.
Ø Todas as outras medicações, exceto as descritas, poderão ser cobradas
separadamente.
Ø Este código se refere a cada sessão do procedimento e a cobrança deverá ser feita
de acordo com a quantidade de procedimentos realizados.
Ø Esta regra se aplica para cobrança em paciente internado e ambulatorial.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 398
Taxas de curativo ambulatorial
Conceito:
Taxa para procedimentos de curativos ambulatoriais.
Códigos:
6.00.34.0009 - Taxa por unidade de curativo grande: curativos grandes variando de
36 cm² a 80 cm² e extragrandes com mais de 80 cm², exemplo: úlcera de pressão (estágio
IV); ferida operatória com deiscência cirúrgica com grande exsudação; lesão traumática
com grande perda de partes moles e exposição de áreas nobres (feixe vasculo nervoso);
queimaduras de segundo grau profundo e terceiro grau; grandes incisões contaminadas;
grandes queimaduras com especificação de área e grau; infecções de esterno; cavidades
abertas, com lavagem, grandes fístulas e outros da mesma similaridade.
Observações:
Ø Coberturas especiais, pomadas e Ácidos Graxos Essenciais – AGE poderão
ser remuneradas separadamente.
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 399
Regras:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 400
Protocolo de troca de
dispositivos para o
Intercâmbio Nacional
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 401
Quadro de troca de dispositivos baseado no Manual da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – ANVISA, 2017.
Recomendações gerais:
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 402
M aterial Período Período médio de Observação
médio de troca neonatologia
troca adulto e pediatria
Cateter venoso 96 horas 96 horas (verificar Para pacientes neonatais e pediátricos, não trocar o
periférico observações referente cateter rotineiramente. Porém, é imprescindível que
a boas práticas em os serviços garantam as boas práticas recomendadas
pediatria e neste documento, tais como: avaliação rotineira e
neonatologia) frequente das condições do paciente, sítio de
inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo
de terapia prescrita, local de atendimento, integridade
e permeabilidade do dispositivo, integridade da
cobertura estéril e estabilização estéril (ANVISA 2017)
Substituir o cateter imediatamente em casos de
sinais de flebite ou obstruções do cateter
Remover o cateter periférico tão logo não haja
medicamentos endovenosos prescritos e caso o
mesmo não tenha sido utilizado nas últimas 24 horas
Remover o cateter periférico na suspeita de
contaminação, complicações ou mau funcionamento
Cateter arterial Não há Não há recomendação De forma geral, estes cateteres já não representam
periférico recomendação de troca programada uma forma eficaz de leitura após 4 dias
de troca
programada
Cateter venoso Não há Não há recomendação Retirar em caso de infecção local, febre sem foco
central recomendação de troca definido, exteriorização ou obstrução
(independente da de troca Não realizar troca pré-programada dos cateteres
forma de pré-programada centrais, ou seja, não substituí-los exclusivamente em
inserção) virtude de tempo de sua permanência (ANVISA, 2017)
Cateter venoso Não há Não há recomendação Retirar em caso de infecção local, febre sem foco
para hemodiálise recomendação de troca definido, exteriorização ou obstrução
de troca pré-programada
pré-programada
Cateter de longa Não há Não há recomendação Trocar quando sinais de peritonite, obstrução, mau
permanência recomendação de troca funcionamento ou sinais de infecção
semi-implantável pré-programada
Cateter PICC Não há Não há recomendação Retirar em caso de infecção local, febre sem foco
indicação de de troca definido, exteriorização ou obstrução
troca pré-programada
pré-programada
Cateter de Não há Não há recomendação Trocar quando sinais de peritonite, obstrução ou mau
Tenkoff recomendação de troca funcionamento
pré-programada
Cateter umbilical Não se aplica Até 5 dias Remover cateteres umbilicais quando não forem mais
arterial necessários ou se ocorrer uma complicação (ANVISA,
2017)
Cateter Umbilical Não se aplica 7 a no máximo 14 dias Remover cateteres umbilicais quando não forem mais
Venoso necessários ou se ocorrer uma complicação (ANVISA,
2017)
Agulha com A cada punção A cada punção Para as limpezas de cateter e nas quimioterapias
ponta de hubber ambulatoriais sistêmicas até 2 dias
(Surecan)
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 403
Cateter de longa Não há Não há indicação de Retirar em caso de infecção local, febre sem foco
permanência indicação de troca pré-programada definido, exteriorização ou obstrução
implantável troca
(port-a-cath) pré-programada
Cateter de longa Não há Não há indicação de Retirar em caso de infecção local, febre sem foco
permanência indicação de troca pré-programada definido, exteriorização ou obstrução
semi-implantável troca
pré-programada
Equipo para A cada 24 horas A cada 24 horas e evitar Trocar equipos de administração intermitente a cada
infusão e evitar ao ao máximo a 24 horas (ANVISA, 2017)
intermitente máximo a desconexão
desconexão 1 equipo a cada 24 horas por medicação administrada
Equipo para 96 horas 96 horas infusão Equipos de infusão contínua não devem ser trocados
infusão contínua infusão contínua em intervalos inferiores a 96 horas
COM UM contínua
(M ACROGOTAS/
M ICROGOTAS)
Equipo para 12 HORAS 12 horas Trocar o equipo e dispositivo complementar de
infusão continua (infusão infusões lipídicas a cada 12 horas (ANVISA, 2017)
COM UM lipídicas)
(M ACROGOTAS/
M ICROGOTAS)
(Drogas
Lipídicas)
Equipo para 96 horas – 96 horas – 24 horas no caso de administração de soluções
bomba de medicamento medicamento de uso lipídicas
infusão de uso continuo contínuo
Bolsa colostomia 7 dias 7 dias Trocar em caso de hiperemia local, secreção no sítio
com e sem placa ou vazamento
(não descartável)
Tubo orotraqueal Não há Não há recomendação Quando ocorrer obstrução ou mal funcionamento
recomendação de troca
de troca pré-programada
pré-programada
Cânula de Não há Não há recomendação Conf. Presc. Médica (CPM)
traqueostomia recomendação de troca
descartável de troca pré-programada
pré-programada
Cópia controlada pelo usuário – MB.007 – Versão 04 404
Cateter peridural Não há Não há recomendação Não há recomendação de troca pré-programada
recomendação de troca
de troca pré-programada
pré-programada
Sonda de 72 horas 72 horas Recomenda-se a troca do sistema fechado de
aspiração aspiração a cada 72 horas ou quando houver sujidade
sistema fechado ou mau funcionamento (ANVISA, 2017)
Sonda enteral Não há Não há recomendação Quando ocorrer obstrução ou mal funcionamento
recomendação de troca
de troca pré-programada
pré-programada
Sonda Folley Não há Não há recomendação Quando ocorrer obstrução ou mal funcionamento
recomendação de troca
de troca pré-programada
pré-programada
Bolsa coletora de Não há Não há recomendação Em caso de obstrução/sujidade
urina sistema recomendação de troca
fechado de troca pré-programada
pré-programada
Equipo multivias 96 horas Os equipos e dispositivos complementares devem ser
(Polifix) 96 horas trocados sempre nas trocas dos cateteres venosos
(periférico ou centrais) 96 horas
Equipo perfusor 96 horas 96 horas Aparato de fluxo contínuo e derivados devem ser
Set (Extensofix) trocados juntamente com os transdutores
Equipo para 1 equipo a cada 1 equipo a cada 24 1 equipo de dieta enteral para sistema aberto por dia
nutrição enteral 24 horas horas de internação hospitalar (troca a cada 24 horas)
Equipo para água 1 equipo a cada 1 equipo a cada 24 1 equipo de água para sistema aberto (em dieta
– dieta enteral 24 horas horas enteral) por dia de internação hospitalar (troca a cada
sistema aberto 24 horas)
Equipo para A cada bolsa A cada bolsa Trocar o equipo e dispositivo complementar de
nutrição nutrição parenteral a cada bolsa (ANVISA, 2017)
parenteral
Equipo para A cada bolsa A cada bolsa Trocar o equipo e dispositivo complementar de
administração de administração de hemocomponente a cada bolsa
sangue (ANVISA, 2017)
Seringa Não se aplica 1 a cada etapa da dieta 1 seringa de bomba perfusora a cada etapa de dieta
perfusora para oferecida oferecida em neonatologia
dieta em
neonatologia
Respiron Sem Sem recomendação de 1 por internação
recomendação troca
de troca
Cateter nasal 1 por internação 1 por internação Troca somente mediante justificativa
Frasco para dieta 1 frasco por 1 frasco por dieta
– sistema aberto dieta oferecida oferecida
Frasco para água 1 frasco ao dia 1 frasco ao dia
– sistema aberto
Protetor ocular Não se aplica 1 por internação Em casos de fototerapia
em fototerapia
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Referências bibliográficas:
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