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Folha de rosto
Título
Resumo
Palavras-chave
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E vai além, afirmando não apenas a crítica daquele momento, mas o
desenvolvimento da sociedade em direção a modelos semelhantes àqueles. São obras do
século XX, que nos ajudam a compreender mesmo a realidade atual.
Para Lukács (1998) a obra de arte, e, portanto a literatura, deve estar ligada de
maneira intima à vida. O realismo crítico, afirma o marxista húngaro, é a verdadeira arte
capaz de fazer aquele que se depara e deleita com ela abrir os olhos e dar um passo
rumo à emancipação dos seus sentidos e da compreensão da própria realidade.
Embora o fantástico, em um primeiro momento, possa não parecer realista2, é
preciso compreender que para Lukács (2011) o realismo “não é a superfície
imediatamente percebida do mundo exterior, não é a soma dos fenômenos eventuais,
casuais e momentâneos” (p.103). O autor põe o realismo no dentro da teoria da arte,
mas combate um naturalismo que tenda à mimese ou à reprodução fotográfica.
Portanto, nosso problema de estudo se concentra no realismo crítico com
referencial marxista, tendo como objeto a literatura fantástica lançada nos últimos 20
anos no Brasil. Assim, pretendemos compreender um pouco da totalidade histórica a
partir da literatura fantástica brasileira, bem como seu desenvolvimento e situação
sóciohistóricos.
Objetivos
Para Georg Lukács a crítica e o conhecimento sobre arte estão longe de ser algo
isolado. A estética, a ética e a ontologia são dimensões fundamentais para a
compreensão da totalidade e do ser humano. Tertulian (2008) afirma que:
A concepção estética de Lukács se apoia evidentemente em toda uma
filosofia da gênese e da constituição da subjetividade humana. O
conceito de mimeis não deve enganar: longe de atribuir à arte a missão
de evocar a realidade em sua neutralidade e sua indiferença, em sua
exterioridade, os acentos decisivos estão colocados na vocação da arte
para intensificar a subjetividade, para criar, segundo a fórmula
significativa de Lukács, uma ‘ênfase’ da subjetividade. A
particularidade mais tocante de sua estética é, como já observamos, a
lógica da articulação dos teoremas estéticos a partir de uma ontologia
da existência social e da epistemologia correspondente (p.252).
Cronograma de execução
Referencias bibliográficas