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ROMANTISMO

O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos do final
do século XVIII que foram a Revolução Industrial que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas
técnicos decorrentes do aumento de produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-
de-obra, e pela Revolução Francesa que lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos individuais
fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos e do Cidadão.
O Romantismo se caracterizou como uma reação ao Neoclassicismo do século XVIII e historicamente situa-se
entre 1820 e 1850. Enquanto os artistas neoclássicos voltaram-se para a imitação da arte greco-romana e dos mestres
do Renascimento italiano, submetendo-se às regras determinadas pelas escolas de belas-artes, os românticos
procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista. Assim, de
modo geral, podemos afirmar que a característica mais marcante do Romantismo é a valorização dos sentimentos tais
como: Liberdade, Igualdade e Fraternidade e da imaginação como princípios da criação artística, objetivando o mundo,
o romântico, tende a subjetivar o mundo exterior pela idealização da realidade.
Ao lado dessas características mais gerais, outros valores compuseram a estética romântica, tais como o
sentimento do presente, o nacionalismo e a valorização da natureza.

A pintura romântica

Ao negar a estética neoclássica, a pintura romântica aproxima-se das formas barrocas (Valorização das cores
e do claro-escuro e Dramaticidade). Assim, os pintores românticos, como Goya, Delacroix, Turner e Constable,
recuperam o dinamismo e o realismo que os neoclássicos haviam negado.
Outro elemento que podemos observar nos quadros românticos é a composição em diagonal, que sugere
instabilidade e dinamismo ao observador.
A cor é novamente valorizada e os contrastes de claro-escuro reaparecem, produzindo efeitos de
dramaticidade.
Quanto aos temas, os fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas despertaram maior
interesse do que os da mitologia greco-romana. Além disso, a natureza, relegada a pano de fundo das cenas
aristocráticas pelo Neoclassicismo, ganha importância. Ela mesma passa a ser o tema da pintura. Ora calma, ora
agitada, a natureza exibe, na tela dos românticos, um dinamismo equivalente às emoções humanas.
As primeiras manifestações românticas na pintura ocorreram quando Francisco Goya passou a pintar depois
de começar a perder a audição.

Goya: a luta pela liberdade

Francisco José Goya y Lucientes (1746-1828) trabalhou temas diversos: retratos de personalidades da corte
espanhola e de pessoas do povo (A Família Real e A Leiteira de Bordéus), os desastres da guerra (O Colosso), a ação
incompreensível de monstros (Saturno Devorando um Filho) e cenas históricas.

Os desastres da guerra é uma série de 82 gravuras realizadas entre 1810 e 1815.


Um quadro de temática como Saturno devorando seu filho, por exemplo, apresenta
uma série de emoções para o espectador que o fazem se sentir inseguro e angustiado. Goya
cria um jogo de luz-e-sombra, linhas de composição diagonais e pinceladas "grosseiras" de
forma a acentuar a situação dramática representada.
Mitologia: Cronos casou com a sua irmã Reia, que lhe deu seis filhos (os crónidas):
três mulheres, Héstia, Deméter e Hera e três homens, Hades, Posídon e Zeus.
Como tinha medo de ser destronado por causa de uma maldição de um oráculo,
Cronos engolia os filhos ao nascerem. Comeu todos, exceto Zeus, que Reia conseguiu salvar
enganando Cronos ao enrolar uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a
troca.
Quando Zeus cresceu, resolveu vingar-se de seu pai, solicitando para esse feito o
apoio de Métis- a Prudência - filha do titã Oceano. Esta ofereceu a Cronos uma poção mágica,
que o fez vomitar os filhos que tinha devorado.
Então Zeus tornou-se senhor do céu e divindade suprema da terceira geração de
deuses da mitologia grega, ao banir os titãs para o Tártaro e afastar o pai do trono. Segundo
as palavras de Homero, Zeus prendeu-o com correntes no mundo subterrâneo, onde foi
encontrado, após dez anos de luta encarniçada, pelos seus irmãos, os titãs, que tinham
pensado poder reconquistar o poder de Zeus e dos deuses do Olimpo[5].

Dessa variedade temática, vamos destacar uma cena histórica que é reconhecidamente um símbolo das lutas
pela liberdade.

Os Fuzilamentos de 3 de maio - Goya (1808) Guernica – Picasso (1937)

No século XIX, a pintura de temas históricos já era considerada um gênero definitivo. Entretanto, Goya soube
alterar fundamentalmente o modo de retratar o conteúdo histórico, dando-lhe um caráter mais geral.
Um bom exemplo disso é a sua obra Os Fuzilamentos de 3 de Maio. Esse quadro representa o fuzilamento,
em 3 de maio de 1808, por soldados franceses, de cidadãos espanhóis contrários à ocupação de seu país pelo
Imperador Napoleão I. Observando essa pintura podemos notar, pelo jogo de luz e sombra, que se trata de uma
composição diagonal. A luz concentrada sobre o homem de camisa branca, com os braços abertos e levantados, nos
dá a certeza da morte iminente e já vivida pelos companheiros tombados no chão. O tratamento dado pelo artista à
pintura é importante na medida em que universaliza o tema da repressão política, superando o fato particular da
Espanha. Goya consegue isso acentuando o contraste entre o aspecto individualizado dos homens
que vão morrer e o aspecto anônimo dos soldados que matam, representados sem rosto. O fuzilamento ocorrido em 3
de maio de 1808 é, então, apenas um pretexto para Goya expressar, de forma geral, as lutas da liberdade contra a
tirania. No dizer de Lionello Venturi, "a pintura de Goya é um símbolo eterno da revolta popular contra a opressão''.

Curiosidade: Muitos pesquisadores acreditam que Picasso inspirou-se na obra Os Fuzilamentos de 3 de maio de 1808
do também pintor espanhol Francisco Goya. Nessa obra retrata uma circunstância trágica acontecida na Espanha,
mais precisamente em Montana Del Príncipe Pio, nos arredores da capital, que foi o fuzilamento de espanhóis realizado
na rua pelo exército de Napoleão.
Ao estabelecermos um paralelo, notamos a semelhança entre as pinturas, mas com um detalhe: no quadro de
Picasso, os braços do homem estão voltados para cima, como se para deter as bombas que caem do céu, num
momento de desespero. No quadro de Goya, do lado direito, sobre um fundo de tom escuro e pesado, uma fileira de
soldados aponta seus fuzis para um grupo de pessoas ajoelhadas à esquerda. No centro, uma lanterna no chão projeta
uma luz temerosa sobre um homem que, de camisa branca e calça bege, ergue os braços em direção aos atiradores.
Como se estivesse pedindo clemência.
Existe nesse momento uma relação intertextual com “Guernica” e “Os Fuzilamentos de 3 de maio”, pois as
duas pinturas retratam a população espanhola inocente em estado de sofrimento e massacrada por forças militares
estrangeiras. Na pintura, é muito comum que os pintores mencionem outras obras dentro das suas. Assim, o pintor
demonstra nas suas produções artísticas, expressões de seu mundo pessoal e do mundo onde ele está inserido.
Eugène Delacroix: a multidão agitada nas ruas

Aos 29 anos , Eugène Delacroix ( 1799-1863) viveu uma importante experiência para a sua arte. Ele visitou
Marrocos como membro da comitiva do embaixador da França, com a missão de documentar os hábitos e costumes
das pessoas daquela terra. A visão que Delacroix teve de Marrocos e que retratou em seu quadro é a da realidade
misturada ao mistério e ao exotismo.
Relacionada com essa experiência vivida em terras estrangeiras está a tela A Agitação de Tânger, importante
pelos elementos pictóricos que prenunciam o impressionismo: o céu transparente, a luz intensamente refletida nas
casas, em oposição às áreas de sombra. Do ponto de vista temático, o artista revela-se entusiasmado com o movimento
da multidão reunida na rua.

O francês Eugène Delacroix é considerado um pintor romântico por excelência, suas obras apresentam forte
comprometimento político e o valor da pintura é assegurada pelo uso das cores, das luzes e das sombras, dando-nos
a sensação de grande movimentação.
Aliás, esse tema de multidões agitando-se nas ruas também foi trabalhado por Delacroix no seu quadro mais
conhecido: A Liberdade Guiando o Povo Esse trabalho foi realizado pelo artista como exaltação da Revolução de 1830.
Apesar do forte comprometimento político e particularizador da obra, o valor pictural é assegurado pelo uso das cores
e das luzes e sombras.

Sua tela A Liberdade guiando o povo reúne o vigor e


o ideal românticos em uma obra que estrutura-se em um
turbilhão de formas. O tema são os revolucionários de
1830 guiados pelo espírito da Liberdade (retratados aqui por
uma mulher carregando a bandeira da França. Seu quadro,
muitas vezes tomado como um símbolo das lutas populares e
republicanas, foi feito por inspiração do movimento que levou
Luís Felipe ao trono da França. Esta é provavelmente a obra
romântica mais conhecida.

“Se eu não vivi pela pátria pelo menos pintarei por ela”.

Destaques da obra “A Liberdade Guiando o Povo”:

 A liberdade: representada como uma deusa clássica, sinónimo de virtude e eternidade. No entanto, os seus traços
robustos são comuns ao povo francês, há pelos nas axilas e a mulher não flutua sobre o campo de batalha, mas
mistura-se a ele, sujando as próprias mãos. Empunha uma arma moderna – um mosquete.
 Os cadáveres: os mortos são membros da guarda de elite do rei. Por ser uma guerra civil, os revolucionários lutam
contra pessoas muito próximas a eles, seus vizinhos e conterrâneos. O realismo dos cadáveres é inspirado em
obras de Antoine-Jean Gros, pintor que Delacroix admirava.
 Homem sem calças: outro fator que torna a obra complexa e ambígua é a presença deste cadáver desnudado,
um homem desprovido da sua dignidade. As suas roupas foram roubadas, e provavelmente pelos revoltosos.
Outros personagens do quadro apresentam-se com objetos roubados dos cadáveres. Assim, mesmo entre aqueles
que lutam pela liberdade, há atitudes censuráveis.
 As bandeiras: duas bandeiras são retratadas no quadro, uma empunhada pela liberdade, e outra sobre a Catedral
de Notre Dame. A bandeira tricolor foi utilizada na Revolução Francesa de 1789 e nas guerras de Napoleão. Após
a derrota deste em Waterloo, a bandeira não foi mais utilizada. O regresso deste símbolo é carregado de emoção,
como se o povo reconquistasse o seu orgulho, após a restauração da monarquia.
Curiosidades:

A pintura inspirou a Estátua da Liberdade, em Nova York,[8], que foi dado para os Estados Unidos
como um presente dos franceses, 50 anos depois do quadro ter sido pintado. A estátua, que segura uma
tocha na mão, tem uma posição mais estável, ao contrário da mulher na pintura.
Uma versão gravada desta pintura, junto com uma representação do próprio Delacroix, foi destaque
na nota de 100 francos no início dos anos 90.
A pintura teve ainda influência na música clássica; o americano George Antheil intitulada na "Sinfonia
n º 6 - After Delacroix", afirmou que o trabalho foi inspirado pelo quadro.

A paisagem romântica

A pintura paisagística já havia se desenvolvido no século XVIII, mas foi no período romântico que ganhou nova
força, principalmente na Inglaterra. A paisagem romântica inglesa caracteriza-se, de um lado, por seu realismo e, por
outro, pela recriação das contínuas modificações das cores da natureza causadas pela luz solar. Segundo alguns
historiadores da arte, essa segunda característica permite-nos afirmar que os paisagistas ingleses do século XIX
anteciparam-se em algumas décadas aos impressionistas franceses.

Turner: a máquina começa a ganhar espaço na paisagem natural

Joseph Mallord William Turner (1775-1851) representou os grandes movimentos da natureza, mas por meio
do estudo da luz que a natureza reflete, procurou descrever uma certa "atmosfera" da paisagem.
Exemplos disso são as telas O Grande Canal, Veneza e Chuva, Vapor e Velocidade.Na primeira (fig. 18.10),
Turner combina a representação fiel da realidade com sua "atmosfera". Os tons claros, como o amarelo e o laranja,
são mantidos puros, isto é, não foram neutralizados com o branco. Por isso, eles parecem mais brilhantes,
principalmente se vistos em oposição às áreas de cor que foram neutralizadas. O efeito geral é uma paisagem com um
brilho tal que levou John Constable a chamar as telas desse período de Turner de "visões douradas".

O Grande Canal, Veneza (1835) Mar em Tempestade (1810)


Lançar-se em "aventuras" ao embarcar em navios com destino aos polos, por exemplo, tornou-se uma forma de
inspiração para alguns artistas, Turner refletiu este espírito em obras como Mar em tempestade onde o retrato de
um fenômeno da Natureza é usado como forma de atingir os sentimentos supracitados.

Em Chuva, Vapor e Velocidade (1844), Turner substituiu a


representação dos detalhes pelas formas essenciais da locomotiva e
dos trilhos sobre os arcos de um grande viaduto. Sua preocupação
principal são as cores brilhantes concentradas no centro da tela. Um
aspecto interessante nesta obra é a locomotiva, pois é uma das
primeiras vezes que a arte registra a presença da máquina. Parece ser
a tomada de consciência do artista de que a máquina invadiu o espaço
natural e começou a fazer parte do universo da pintura.

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