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POSMAT:

Introdução aos
Materiais
Poliméricos e
Compósitos

Claudinei Rezende Calado

A ciência dos materiais estuda o desenvolvimento e


geração de conhecimento fundamental sobre os diversos
materiais, tentando compreender o seu comportamento em
função de sua estrutura interna e dos processos utilizados
em seu processamento.

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A engenharia dos materiais está ligada à utilização desse
conhecimento na viabilização e otimização de processos
de transformação dos materiais em produtos finais.

Introdução

 Os Materiais podem ser classificados como:


 Metais
 Polímeros
 Cerâmicas
 Biomateriais
 Semicondutores
 Novos Materiais
 Compósitos

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Introdução
 Por conveniência, a maioria dos materiais de
engenharia podem ser classificados ou
divididos em 3 classes principais :
 Metais
 Polímeros
 Cerâmicos

 E uma classe composta


 Compósito

 Materiais metálicos

Os materiais metálicos são substâncias inorgânicas


compostas por um ou mais elementos metálicos e
podem também conter elementos não-metálicos, como
o oxigênio, carbono e nitrogênio.

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 Propriedades

• Os seus átomos estão arranjados no espaço de


forma ordenada, “estrutura cristalina”.
• Boa resistência mecânica e podem ser
deformados permanentemente sob a ação de
forças externas.
• Bons condutores de calor e eletricidade.

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 Materiais cerâmicos

Os materiais cerâmicos são substâncias


inorgânicas compostas por elementos metálicos e
não-metálicos, como por exemplo o oxigênio,
carbono, nitrogênio, fósforo e enxofre.

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 Propriedades

• São altamente resistentes ao calor.


• Podem apresentar arranjo ordenado (cristalino) e
desordenado (amorfo), dependendo do tipo de
átomo envolvido e à forma de obtenção do
material.
• As ligações químicas presentes nestes materiais
são as covalentes e iônicas.

 Em função do arranjo atômico e das ligações


químicas presentes, os materiais cerâmicos
apresentam:

 elevada resistência mecânica


 alta fragilidade
 alta dureza,
 grande resistência ao calor
 isolantes térmicos e elétricos.

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Nas últimas décadas, uma gama bastante variada
de novos materiais cerâmicos foi desenvolvida.
Tais materiais caracterizam-se, principalmente,
pelo controle de suas composições, das
dimensões de suas partículas e do processo de
produção dos componentes.

Como resultado desse procedimento, é possível


produzir dispositivos de alta resistência mecânica
e resistentes a elevadas temperaturas, o que
possibilita a aplicação destes materiais em
máquinas térmicas, onde o aumento do
rendimento está ligado ao aumento da
temperatura de trabalho

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 Materiais poliméricos

A principal característica que os diferencia das outras


duas classes de materiais está relacionada à presença
de uma cadeia molecular de grande extensão,
constituídas principalmente por carbono.

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 Em função do arranjo atômico e das ligações
químicas presentes, os materiais poliméricos
apresentam:

 baixa densidade
 baixa resistência ao calor
 isolantes térmicos e elétricos, semi-condutores e
condutores.

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 O arranjo da cadeia polimérica (linear, ramificada ou
tridimensional), controla as propriedades do
material polimérico.
 Devido principalmente ao tipo de interação química
existente entre as cadeias poliméricas.

 Embora esses materiais não apresentem arranjos


atômicos semelhantes ao cristalino, alguns podem
exibir regiões com grande ordenação atômica
(cristalinas), chamadas de cristalitos, envolvidas por
regiões de alta desordem (não-cristalina ou amorfa).

 Desta forma os polímeros podem ser semicristalinos


ou amorfos.
 Semicristalino: Regiões cristalinas em uma matriz amorfa.

 Amorfo: Regiões amorfas.

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 Materiais compósitos

Classe de materiais compostos por uma


fase contínua (matriz) e uma fase dispersa (reforço
ou modificador), contínua ou não, cujas propriedades
são obtidas a partir da combinação das propriedades
dos constituintes individuais (regra da mistura).

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O que são Polímeros?
Polímeros são macromoléculas compostas pela repetição de uma
unidade básica, chamada mero.

Por exemplo, o Polietileno (PE), produzido a partir do monômero


etileno (ou eteno), é composto pela repetição de milhares de
unidades (meros)

–(CH2-CH2)- :

O que são Polímeros?

Onde n (Grau de Polimerização)


normalmente é superior a 10.000. Ou
seja, uma molécula de polietileno é
constituída da repetição de 10.000 ou
mais unidades -(CH2-CH2)-.

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O que são meros?

É a menor unidade química fundamental que representa


o polímero por meio de n repetições.

Como é obtido o Monômero?

- Petróleo e Gás Natural;

- Hulha,carvão mineral ou carvão de pedra;

- Produtos Naturais

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Petróleo e Gás Natural
 É a fonte mais importante
 Por meio da destilação fracionada do óleo cru são
obtidas as seguintes frações:
 GLP,
 Nafta,
 Gasolina,
 Querosene,
 óleo Diesel,
 graxas parafinicas,
 óleos lubrificanres.
 piche

Petróleo e Gás Natural

 A fração de interesse para a produção de polímeros


é o nafta.

 Esta fração é craqueada a 800ºC gerando


moléculas de massas molares menores que podem
ser saturadas e insaturadas.

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Petróleo e Gás Natural

 As moléculas insaturadas são empregadas nas


síntese por adição para a obtenção de polímeros.
 Exemplo: etileno, etileno, propileno, butadieno, buteno,
isobutileno

Petróleo e Gás Natural

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Petróleo e Gás Natural

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Obtenção do
monômero cloreto de vinila (MVC)

 A produção do monômero cloreto de vinila


(MVC) é realizada por meio de duas rotas
principais.
 A rota do eteno/cloro ou processo balanceado
é a mais amplamente utilizada em escala
mundial, enquanto a rota do acetileno teve
importância até meados da década de 1960,
principalmente na Europa Ocidental.

Obtenção do
monômero cloreto de vinila (MVC)

 Apesar de a rota do acetileno apresentar a vantagem de


menor custo de instalação da planta de produção, o
custo do acetileno derivado do petróleo é maior que o do
eteno, o que a torna economicamente pouco viável.

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Processo balanceado

 Essa reação normalmente se processa a temperaturas na faixa de


50 a 70oC e sob pressões de 4 a 5 atm nos processos de fase
líquida, enquanto nos processos de fase gasosa a temperatura e a
pressão variam, espectivamente, entre 90 e 130oC e 7 e 10 atm.

Processo balanceado

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Rota do acetileno

Rota do Etano

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Hulha e carvão mineral

 Quando submetida a uma desulação seca, pode-se


obter os gases de hulha, amônio, alcatrão da hulha
e coque (resíduo).

 Do gás de hulha é possível se separar etileno.

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Hulha e carvão mineral

Fontes Naturais
 As classes apresentadas abaixo, se empregados na
produção de polímeros comerciais.
 Celulose

 Borracha Natural

 Óleo de manoma

 Álcool etílico

 Óleo de soja

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Fontes Naturais
 Celulose

Fontes Naturais
 Borracha natural

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Fontes Naturais
 Óleo de mamona
 Nylon 11

 Álcool etílico
 Eteno = Polietileno

 Óleo de soja
 Nylon 9

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Porque os polímeros são
materiais interessantes?
 Leveza
 Flexibilidade
 Baixas Temperaturas de Processamento.
 Ajuste Fino de Propriedades através de Aditivação
 Baixas Condutividades Elétrica e Térmica
 Maior Resistência a Corrosão
 Porosidade
 Reciclabilidade
 Alta resistência ao impacto

 Leveza
 Mais leves que metais ou cerâmica. Ex: PE é 3 vezes
mais leve que o alumínio e 8 vezes mais leve que o aço.
 Motivação para uso na indústria de transportes,
embalagens, equipamentos de esporte...

Flexibilidade
 Alta flexibilidade, variável ao longo de faixa bastante
ampla, conforme o tipo de polímero e os aditivos usados
na sua formulação;

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 Baixas Temperaturas de Processamento.
 Conformação de peças requer aquecimento entre T.amb e
250oC. Alguns plásticos especiais requerem até 400oC.
 Baixo consumo de energia para conformação.

 Os equipamentos mais simples e não tão caros quanto para


metais ou cerâmica.

 Ajuste Fino de Propriedades através de Aditivação


 Cargas inorgânicas minerais inertes (ex. CaCO3)
permitem reduzir custo da peça sem afetar
propriedades. Exemplo: piso de vinil/cadeiras de jardim
(PP), que contém até 60% de cargas.
 Aditivos conhecidos como plastificantes podem alterar
completamente as características de plásticos como o
PVC e borrachas, tornando-os mais flexíveis e tenazes.
 A fabricação de espumas é feita através da adição de
agentes expansores, que se transformam em gás no
momento da transformação do polímero, quando ele se
encontra no estado fundido.

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 Baixas Condutividades Elétrica e Térmica
 Polímeros são altamente indicados para aplicações
onde se requeira isolamento elétrico. Explicação:
polímeros não contém elétrons livres, responsáveis pela
condução de eletricidade nos metais.
 A adição de cargas especiais condutoras (limalha de
ferro, negro de fumo) pode tornar polímeros fracamente
condutores, evitando acúmulo de eletricidade estática,
que é perigoso em certas aplicações.

 Há polímeros especiais que são bons condutores,


polímeros condutores. O Prêmio Nobel de Química do
ano 2000 foi concedido a cientistas que sintetizaram
polímeros com alta condutividade elétrica.

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 Maior Resistência a Corrosão
 As ligações químicas presentes nos plásticos
(covalentes/Van der Walls) lhes conferem maior
resistência à corrosão por oxigênio ou produtos
químicos do que no caso dos metais (ligação metálica)
 De maneira geral, os polímeros são atacados por
solventes orgânicos que apresentam estrutura similar a
eles. Ou seja: similares diluem similares.

 Baixa Condutividade Térmica


 A condutividade térmica dos polímeros é cerca de mil
vezes menor que a dos metais. Logo, são altamente
recomendados em aplicações que requeiram isolamento
térmico, particularmente na forma de espumas.
 Mesmo explicação do caso anterior: ausência de
elétrons livres dificulta a condução de calor nos
polímeros.

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 Porosidade
 O espaço entre as macromoléculas do polímero é
relativamente grande. Isso confere baixa densidade ao
polímero, o que é uma vantagem em certos aspectos.
 Esse largo espaçamento entre moléculas faz com que a
difusão de gases através dos plásticos seja alta. Em
outras palavras: esses materiais apresentam alta
permeabilidade a gases, que varia conforme o tipo de
plástico.

 Porosidade
 A principal conseqüência deste fato é a limitação dos
plásticos como material de embalagem, que fica patente
no prazo de validade mais curto de bebidas
acondicionadas em garrafas de PET. Por exemplo, o
caso da cerveja é o mais crítico.
 Essa permeabilidade, contudo, pode ser muito
interessante, como no caso de membranas poliméricas
para remoção de sal da água do mar.

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 Reciclabilidade
 Alguns polímeros, como termorrígidos e borrachas, não
podem ser reciclados de forma direta: não há como
refundí-los ou depolimerizá-los.
 A reciclagem de polímeros termoplásticos, apesar de
tecnicamente possível, muitas vezes não é
economicamente viável devido ao seu baixo preço e
baixa densidade.

 Reciclabilidade
 Problema adicional: o plástico reciclado é encarado
como material de segunda classe, ao contrário do que
ocorre com aço ou mesmo o alumínio.
 Nos casos em que a reciclagem do polímero não for
possível, sempre é possível queimá-lo, transformando-o
em energia, em incineradores ou alto-fornos. Esta última
saída é mais favorável, pois o carbono do polímero seria
usado na redução do minério.

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 Alta resistência ao impacto
 Tal propriedade, associada à transparência, permite
substituição do vidro em várias aplicações.
 Quais seriam?
 lentes de óculos (em acrílico ou policarbonato), faróis de
automóveis (policarbonato), janelas de trens de subúrbio,
constantemente quebradas por vândalos (policarbonato);

Materiais Avançados
 São materiais empregados em aplicações de alto
desempenho e tecnologia.

 Os Materiais Avançados são materiais que apresentam


novas estruturas com propriedades superiores aos
materiais convencionais.

 Este podem ser obtidos como resultado de um projeto


inovador, uma técnicas de produção e/ou de
processamento.

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Materiais Avançados
 A intensa procura de materiais com desempenho
melhorado é determinada pelas necessidades da
sociedade nas mais diferentes áreas do conhecimento.

Classificação de materiais avançados

 Biomateriais
 Nanomateriais
 Semicondutores

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Por que os polímeros demoraram tanto a surgir,
viabilizando-se comercialmente apenas nos últimos 50
anos?
Polímeros são compostos orgânicos, ou seja, baseados
em átomos de carbono, produzidos por reações químicas de
grau relativamente alto de sofisticação.

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Por isso, até o século passado, somente era possível utilizar
polímeros produzidos naturalmente, pois não havia
tecnologia disponível para promover reações entre os
compostos de carbono.

Até o século passado, os principais materiais estudados


eram:
a borracha, a goma-laca e a gutta-percha, extraídos de
vegetais.

 Por volta de 1860, já havia a moldagem industrial de


plásticos naturais reforçados com fibras, como a
goma-laca e a gutta-percha
 Naturais (derivados de plantas e animais)
Como madeira, borracha, algodão, lã, couro, seda...
proteínas, enzimas, celulose.

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 1828: WOHLER (Alemanha) sintetiza uréia em
laboratório, derrubando a teoria da Força Vital. Com isto,
as pesquisas sobre química orgânica se multiplicam,
criando a base para o desenvolvimento dos materiais
poliméricos, através da alteração de polímeros naturais
de modo a torná-los mais adequados a certas aplicações.

 1839: GOODYEAR (E.U.A.) descobre a vulcanização da


borracha natural.

 1835-1900: Grande progresso no desenvolvimento de


derivados de celulose, tais como o nitrato de celulose
(nitrocelulose), celulóide (nitrocelulose plastificada com
cânfora) e fibras de viscose.

 1910: Começa a funcionar a primeira fábrica de rayon nos


E.U.A.

 1924: Surgem as fibras de acetato de celulose.

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 1838: REGNAULT (França) polimeriza o cloreto de vinila
(PVC) com auxílio da luz do sol. O PVC se tornaria
comercial apenas em 1927.

 1898: EINHORN & BISCHOFF descobrem, sem querer, o


policarbonato. Esse material só voltou a ser desenvolvido
em 1950.

 1907: BAEKELAND (E.U.A.) sintetiza resinas de fenol-


formaldeído (baquelite). É o primeiro plástico totalmente
sintético que surge em escala comercial

 1924: STAUDINGER desvenda as estruturas do polietileno


e da borracha natural.

 1928: CAROTHERS (Du Pont) & FLORY sintetizam o


neoprene, os poliésteres e as poliamidas.

 Anos 50: ZIEGLER & NATTA desenvolvem catalisadores


eficientes para polimerização por adição, permitindo um
grande incremento da produção de PE, PP, POM, PET, PC
e copolímeros.

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