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Critérios para imputação de responsabilidade administrativa em decorrência de

incêndios1 em canaviais
PONTUAÇÃO
CRITÉRIOS OBSERVAÇÕES
Mínima Máxima
i) o aceiro mínimo admitido é de até 3 metros, desde que mantido limpo;
ii) a mantença de aceiros limpos permanentemente descaracteriza a omissão do
responsável pela lavoura implantada quanto ao atencioso necessário para
precaver-se de incêndios;
iii) aceiros sem manutenção não pontuam;
iv) os carreadores são admitidos como aceiros;
v) aceiros de até 3 metros, com manutenção, recebem3 pontos; acima de 3
1. Aceiros de APP, RL, metros, com manutenção, 5 pontos.
UC ou de Maciços 3 5 vi) as dimensões dos aceiros são as mesmas quando do emprego do fogo
Florestais licenciado; a pontuação majoritária para aceiros maiores coaduna-se com a
assunção da proteção e recuperação das áreas especialmente protegidas por parte
do setor sucroenergético, no processo de licenciamento;
vii) aceiros parcialmente limpos são aferidos e pontuados de acordo com a
percepção do policial;
viii) também são aferidos e pontuados em consonância com a percepção do
policial ambiental os aceiros possuidores de dimensões variadas.

i)o aceiro mínimo admitido é o que possui dimensões entre 3 e 7 metros;


ii) ) a mantença de aceiros limpos perenemente descaracteriza a omissão do
responsável pela lavoura implantada quanto ao atencioso necessário para
precaver-se de incêndios, principalmente nos locais de maior risco;
iii) aceiros sem manutenção não pontuam;
2. Aceiros de
iv) os carreadores são admitidos como aceiros;
estradas/rodovias
v) aceiros com dimensões entre 3 e 7 metros, com manutenção, recebem 3 pontos;
municipais, estaduais 3 5
acima de 7 metros, com manutenção, 5 pontos;
ou federais, estradas
vi) ressalta-se que há impedimento de 15 metros para o emprego do fogo próximo
movimentadas etc.
de rodovias, portanto, as dimensões deste critério guiam-se por esta premissa;
vii) aceiros parcialmente limpos são aferidos e pontuados de acordo com a
percepção do policial;
viii) também são aferidos e pontuados em consonância com a percepção do
policial ambiental os aceiros possuidores de dimensões variadas.

i) ainda que a mantença de equipes de vigilância adequadamente treinadas e


equipadas para o controle da propagação do fogo seja obrigatória quando do
emprego efetivo do fogo para a colheita, considerando-se o risco incendiário
inerente aos canaviais, pode-se concluir ser razoável, admissível ou exigível
mantê-las cotidianamente;
ii) salienta-se que no processo de licenciamento ambiental de qualquer
3. Combate ao incêndio 3 8
empreendimento do setor sucroenergético deve ser adotado plano de prevenção de
queimadas acidentais, bem como auxílio no combate de incêndios em áreas com
cobertura vegetal, mediante a integração de suas próprias brigadas;
iii) o critério é aferido por meio de indícios de combate ao incêndio, atestados in
loco pelo policial ambiental e/ou por meio de provas apresentadas pelo
responsável da área atingida pelo fogo;
iv) a quantidade de equipes utilizadas no combate, bem como a existência e
implementação do PAM (Programa de Apoio Mútuo), também são consideradas
para efeitos de pontuação;
v) o menor combate ao incêndio é suficiente para pontuar minimamente (3
pontos); mas se há mais de uma equipe participante com a consequente
implementação do PAM, a pontuação éde 8 pontos;
vi) se houve o combate ao incêndio realizado por uma única equipe, mas
organizada pelo PAM, de 6 pontosé a pontuação.

i) por “obstáculos” deve-se entender quaisquer barreiras construídas com o


objetivo de reduzirem a acessibilidade aos canaviais (cercas, valetas, mourões
etc.) por malfazejos;
ii) se existentes os obstáculos, somam-se 2 pontos; se inexistentes, não se
4. Obstáculos atribuem pontos;
limitadores do acesso iii) é certo que referidos obstáculos não impedem os incêndios, contudo, podem
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ao canavial atingido desmotivar eventuais incendiários;
pelo incêndio iv) é provável que as cercas, por exemplo,dificultem as atividades agrícolas
canavieiras, mas, salutar o reconhecimento de que ao menos as divisórias de
propriedades rurais e as lindeiras às estradas movimentadas podem ser mantidas;
v) suas ausências facilitam a ocorrência de incêndios, fazem transparecer omissão
quanto à vigilância do canavial.

i) a reincidência deve ser motivo de preocupação, pois, em muitos casos, a


sinergia entre os descuidos pelo canavial leva ao incêndio reiterado;
ii) se o incêndio no canavial fiscalizado for reincidente retiram-se 2 pontos até
então somados;
5. Área reincidente -2 0
iii) a reincidência de incêndio impende descaso ou ausência de intervenção
preventiva no lugar onde se deu a repetição;
iv) ainda que não seja critério diretamente relacionado ao incêndio, ele mitiga
outros critérios, daí a pontuação negativa.

i) este critério tem por objetivo incidir na mitigação da responsabilidade pelo


incêndio canavieiro, uma vez que quanto menor o teor de umidade relativa do ar
maior a probabilidade de ocorrê-lo;
6. Teor de umidade
0 1 ii) assim, 1 ponto é atribuído ao canavial tomado por incêndio, se naquele dia a
relativa do ar
umidade relativa do ar estava abaixo de 25%;
iii) se o percentual estiver acima de 25%, não se pontua.

i) o ideal é que em pontos estratégicos existam torres de observação, contudo,


diante da dificuldade técnico-financeira para instalá-las, admite-se a observação
rotineira postada em lugares em que a visibilidade seja suficiente para o
acionamento rápido das equipes de combate a incêndios;
7. Pontos de ii) importante a prévia comunicação aos órgãos ambientais da localização desses
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observação pontos, bem como de que forma se dá a observação;
iii) pontua-se com 2 pontos o incêndio que atinja canavial que possua prévia
observação;
iv) este critério é aferido in loco pelo policial ambiental e/ou por meio de provas
apresentadas pelo responsável da área acometida pelo fogo.

i) entende-se por “Monitoramento” o conjunto de esforços direcionados à


vigilância dos canaviais, de forma rotineira, por meio de presença física,
monitoramento eletrônico, imagens etc.;
8. Monitoramento 0 3
ii) este critério é aferido in loco pelo policial ambiental e/ou por meio de provas
apresentadas pelo responsável da área acometida pelo fogo;
iii) se há monitoramento do canavial, pontua-se com 3 pontos
iv) a vigilância aqui apregoada é a razoável, admissível ou exigível, não se busca
necessariamente a presença física por todo o tempo, mas sim a manifestação de
preocupação com a própria coisa, de modo a criar sensação de que a qualquer
tempo pode ser surpreendido o incendiário;
v) a vigília afasta a omissão, distancia o nexo de causalidade, por isso, planejar as
áreas prioritárias para o monitoramento é ação que corrobora com os objetivos do
Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais;
vi) não se pode olvidar que a omissão configura-se na inobservância de preceitos
legais (leis, decretos, resoluções etc.) e igualmente no dever de vigilância para
evitar o incêndio.

i) os critérios são concorrentes, simultâneos e individualmente não produzem o


efeito cobiçado; assim, este critério é importante para o afastamento do nexo
causal, quando se alia a outros;
9. Fogo iniciado na ii) tem por objetivo explicitar que se a origem do incêndio deu-se em propriedade
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propriedade ou lugar diverso daquele onde se deram seus efeitos, somado a outros critérios,
não há motivos para o não rechaçamento da ligação entre o proprietário e fogo;
iii) sendo assim, o incêndio com origem em propriedade diversa da fiscalizada
pontua-se com 3 pontos.

i) se o incêndio acomete cana-de-açúcar em estágio de colheita prematuro,


consequentemente, não includente do Plano de Corte, admite-se a mitigação de
responsabilidade sobre ele;
ii) a premissa de que o proprietário esteja a suportar certo prejuízo deve
prevalecer, ainda que o diminua através da colheita da lavoura atingida pelo
incêndio;
10. Estágio do canavial 0 3
iii) ressalta-se que o fato de o proprietário colher a cana-de-açúcar atingida pelo
incêndio em estágio inapropriado não deve pressupor aproveitamento econômico,
mas sim amenização de prejuízos;
iv) a incidência de outros critérios oferta a este o gradiente valorativo justo;
v) pontua-se com 3 pontos o canavial atingido por incêndio cuja altura da cana-
de-açúcar alcance até 1,5 metros.

i) o diagnóstico das lavouras é imprescindível para o exercício futuro de práticas


mitigadoras ou extintoras do risco ambiental;
ii) o risco imposto pela atividade canavieira é latente, não apenas as queimadas
controladas são um risco para o meio ambiente e saúde humana, a lavoura em si,
se descuidada, pode ser considerada uma atividade de risco para o meio ambiente
ou para os direitos de outrem;
iii) neste sentido, a confecção do Mapa de criticidade de incêndio permite ao
11. Mapa de pontos responsável pelo canavial estabelecer cronograma para a adoção de medidas
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críticos para incêndio cautelares contra incêndio a curto, médio e longo prazo;
iv) em hipótese alguma o Mapa de criticidade de incêndio deve ser usado em
desfavor do responsável pelo canavial, pois sua existência demonstra o cuidado
ou preocupação com o risco que sua lavoura impõe aos bens ambientais e aos de
outrem;
v) se o canavial acometido por incêndio faz parte de Mapa de criticidade recebe 1
ponto, contudo, se há implementação de alguma medida preventiva naquele
canavial em virtude do Mapa, a pontuação é de 5 pontos.

i) a julgar pelo risco maior que as cidades suportam quando da proximidade


12. Aceiro de amiúde dos canaviais, é salutar o argumento de que o maior distanciamento afasta
perímetro urbano ou os riscos ambientais, patrimoniais e para a saúde humana;
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aglomeração ii) se o aceiro for maior ou igual a 15 metros, pontua-se com 3 pontos;
residencial iii) se o aceiro, além de possuir dimensão igual ou maior que 15 metros, encontra-
se devidamente limpo, pontua-se com 5 pontos;
iv) tomou-se como base para estipular as dimensões do aceiro a analogia, são
iguais às referentes às linhas de transmissão de energia e às de rodovias.

i) o aceiro mínimo admitido é de até 3 metros, desde que mantido limpo;


ii) a mantença de aceiros limpos permanentemente descaracteriza a omissão do
responsável pela lavoura implantada quanto ao atencioso necessário para
precaver-se de incêndios;
iii) aceiros sem manutenção não pontuam;
13. Aceiros de divisa de iv) os carreadores são admitidos como aceiros;
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propriedade v) aceiros deaté 3 metros, com manutenção, recebem 4 pontos; acima de 3
metros, com manutenção, 5 pontos;
vi) aceiros parcialmente limpos são aferidos e pontuados de acordo com a
percepção do policial;
vii) também são aferidos e pontuados em consonância com a percepção do
policial ambiental os aceiros possuidores de dimensões variadas.

i) o aceiro mínimo admitido é de até 3 metros, desde que mantido limpo;


ii) a mantença de aceiros limpos permanentemente descaracteriza a omissão do
responsável pela lavoura implantada quanto ao atencioso necessário para
precaver-se de incêndios;
iii) aceiros sem manutenção não pontuam;
14. Aceiros de
4 5 iv) os carreadores são admitidos como aceiros;
carreadores
v) aceiros de até 3 metros, com manutenção, recebem 4 pontos; acima de 3
metros, com manutenção, 5 pontos;
vi) aceiros parcialmente limpos são aferidos e pontuados de acordo com a
percepção do policial;
vii) também são aferidos e pontuados em consonância com a percepção do
policial ambiental os aceiros possuidores de dimensões variadas.
1. Por incêndio entende-se o fogo no canavial de autoria desconhecida, não autorizado pela autoridade competente, acidental ou
criminoso.

Informações adicionais:

a) Os critérios foram estabelecidos considerando-se a praxis policial ambiental; os conceitos e princípios de


Direito Ambiental; a legislação que rege o assunto, principalmente a relacionada ao licenciamento
ambiental para o setor sucroenergético e; jurisprudências do Tribunal de Justiça de São Paulo e do Superior
Tribunal de Justiça;
b) Os critérios são aplicados exclusivamente para os casos de incêndios em canaviais (vide definição acima);
c) Para não ser sancionado administrativamente o responsável pelo canavial acometido pelo incêndio, a soma da
pontuação dos critérios deve atingir pelo menos 16 pontos;
d) Os critérios têm por finalidade valorar o ambiente fático, de acordo com a sinergia criada entre eles, pois de
maneira individual, possivelmente, não são aptos para estabelecerem o nexo causal;
e) Os critérios também são considerados nos Atendimentos Ambientais.

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