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Esse artigo visa discutir e apresentar a criação, funcionamento, manutenção e viabilidade do uso de motores elétricos. Atendo-se a usar fontes confiáveis e informações de quem tem propriedade sobre o assunto. É de suma importância conhecer e disseminar informações sobre motores elétricos pois eles vêm conquistando cada vez mais espaço e destaque no cenário mundial. Os problemas ambientais causados pelas ações inconseqüentes e imprevistas do ser humano e a economia podem e devem ser vastamente abalados por essa tecnologia que conta com grandes nomes como Nikola Tesla em seu desenvolvimento e ocupa parte considerável das indústrias e do cotidiano de grande parte da população
Esse artigo visa discutir e apresentar a criação, funcionamento, manutenção e viabilidade do uso de motores elétricos. Atendo-se a usar fontes confiáveis e informações de quem tem propriedade sobre o assunto. É de suma importância conhecer e disseminar informações sobre motores elétricos pois eles vêm conquistando cada vez mais espaço e destaque no cenário mundial. Os problemas ambientais causados pelas ações inconseqüentes e imprevistas do ser humano e a economia podem e devem ser vastamente abalados por essa tecnologia que conta com grandes nomes como Nikola Tesla em seu desenvolvimento e ocupa parte considerável das indústrias e do cotidiano de grande parte da população
Esse artigo visa discutir e apresentar a criação, funcionamento, manutenção e viabilidade do uso de motores elétricos. Atendo-se a usar fontes confiáveis e informações de quem tem propriedade sobre o assunto. É de suma importância conhecer e disseminar informações sobre motores elétricos pois eles vêm conquistando cada vez mais espaço e destaque no cenário mundial. Os problemas ambientais causados pelas ações inconseqüentes e imprevistas do ser humano e a economia podem e devem ser vastamente abalados por essa tecnologia que conta com grandes nomes como Nikola Tesla em seu desenvolvimento e ocupa parte considerável das indústrias e do cotidiano de grande parte da população
JOÃO PEDRO MUFFATO NASCIMENTO SAMUEL JÚLIO DOS SANTOS SILVA WASHINGTON LUCIUS MILITÃO DOS SANTOS RACHID ARAÚJO Resumo Os motores elétricos são ferramentas desenvolvidas por grandes engenheiros e pesquisadores que desenvolveram o conceito de um motor que baseia-se no uso de eletricidade. Desde sua criação essa tecnologia apresenta resultados promissores e empolgantes, seu funcionamento é fundamentado nas leis de corrente elétrica e campos magnéticos. Hoje há uma gama de informações e proposições que ponderam e disscorrem quanto à sua manutenção. Além disso, esse motores são amplamente usados e aperfeiçoados com o passar do tempo o que amplia e diversifica os horizontes de suas aplicações juntamente com os resultados obtidos por essa tão comum e promissora tecnologia. Motores elétricos, campo magnético, corrente elétrica, Viabilidade econômica, Aplicação industrial, Aplicação automotiva. Palavras-chave: 1 Introdução Esse artigo visa discutir e apresentar a criação, funcionamento, manutenção e viabilidade do uso de motores elétricos. Atendo-se a usar fontes confiáveis e informações de quem tem propriedade sobre o assunto. É de suma importância conhecer e disseminar informações sobre motores elétricos pois eles vêm conquistando cada vez mais espaço e destaque no cenário mundial. Os problemas ambientais causados pelas ações inconseqüentes e imprevistas do ser humano e a economia podem e devem ser vastamente abalados por essa tecnologia que conta com grandes nomes como Nikola Tesla em seu desenvolvimento e ocupa parte considerável das indústrias e do cotidiano de grande parte da população Sejam nos carrinhos de controle remoto ou nas grandes prensas industriais, os motores elétricos estão presentes de forma grandiosa em nossas vidas. Se o desenvolvimento tecnológico e as grandes mentes da engenharia persistirem pelo
¹ Nome dos alunos que fizeram parte do trabalho
rumo que é apontado como o mais provável, essa tecnologia tende a dominar uma parcela muito maior de nossas vidas, revolucionando o mercado automobilístico. Portanto, é muito mais do que um privilégio e sim uma obrigação aprender, conhecer, discutir e disseminar informações sobre o uso, produção e benefícios dessa tecnologia. Esse artigo elaborado por dissentes da Universidade Federal de São João del Rei-MG. Visa não só cumprir o papel proposto pela Docente Shirley Dau, mas contribuir para a aquisição de conhecimento por parte de todos que têm acesso ao mesmo. 2 Base Teórica 2.1 História Tudo começa no ano de 41 a. C., quando o grego Tales de Mileto, trabalhando com resina fóssil e um pano, percebeu que ao esfregar os dois objetos, a resina atraía pequenos corpos que estavam no ambiente. Muito depois disso, o físico William Gilbert, no ano de 1600, deu continuidade ao trabalho de Mileto e descobriu que além da resina usada por Tales, outros materiais se comportariam semelhantemente ao serem friccionados. Essas descobertas de Tales e William, abriram caminho para novos estudos e inventos que surgiram. Em 1663, o alemão Otto Von Guericke construiu a primeira máquina eletrostática, que convertia energia mecânica em elétrica. No fim do século XVIII, descobriu-se, que por meio do princípio eletrostático, o contrário também poderia ser feito. Anterior a esta comprovação, o americano Benjamin Franklin, observou que a eletricidade poderia ser captada e também conduzida por meio do uso de fios. Em seguida ao término do século XVIII, Hans Christian Oersted e André Marie Ampère, um dinamarquês e o outro francês, respectivamente, deram o primeiro grande salto em relação ao surgimento do motor elétrico. Oersted, ao observar o comportamento de uma bússola perto de um condutor de energia elétrica, provou a influência da eletricidade no magnetismo. Ampère, em 1821, após Oersted ter concluído tal fato, completou o experimento, ao criar a “lei da mão direita” que usou uma agulha imantada ao se orientar no sentido da corrente como base. Inspirados pelas descobertas de Oersted e Ampère, os cientistas ingleses William Sturgeon e Michael Faraday, foram os responsáveis pelos últimos passos rumo à consolidação do motor elétrico, em 1825 Sturgeon inventou o eletroímã, essencial na construção de máquinas elétricas gigantes e Faraday descobriua indução eletromagnética, comprovando que Tales de Mileto há dois mil anos atrás estava certo. Entre 1831 e 1886, tempo gasto pra que o primeiro motor elétrico da história surgisse, não atrapalhou que outras máquinas com o mesmo princípio fossem elaboradas. Faraday criou um gerador, o inglês W. Ritchie inventou o computador, peça importante na fundamentação do motor elétrico, e o mecânico francês H. Pixii colocou tal invento em prática. Pixii construiu um gerador composto de um ímã em forma de ferradura que girava na frente de bobinas presas com um núcleo de ferro, no fim da mesma década, o alemão Moritz Hermann Von Jacobi, instalou um motor que era movido a pilhas galvânicas em uma lancha e transportou 14 pessoas durante algumas horas. Foi aí que se mostrou, pela primeira vez, que a energia elétrica podia ser utilizada em prol do trabalho mecânico, todavia o custo desse invento fez com que se tornasse um item de luxo. Werner Von Siemens, em 1866, havia criado um gerador de tensão elétrico com base no princípio de indução, construiu um dínamo, ou seja, uma máquina que converte força mecânica em corrente elétrica e provou que a tensão necessária para o magnetismo podia ser extraída do próprio enrolamento do rotor, assim, a máquina geraria a própria energia e não ficar dependente dos ímãs, o que tornou o gerador mais barato, que funcionava também como motor quando era alimentado por energia elétrica. Com isso, estavam fundamentadas as condições para uma maior disseminação do invento. Com o passar do tempo, invenções novas foram surgindo, no ano de 1879, Siemens em parceria com Johann George Halske, apresentou uma nova invenção: uma locomotiva movida por um motor elétrico de dois quilowatts. O motor, apesar de ser mais barato que antes, ainda possuía um custo elevado para ser produzido industrialmente, e ainda apresentava problemas técnicos. Uma parceria entre Galileu Ferraris, Nicolau Tesla e o alemão Friedrich Haselwander estava determinada em tornar a máquina mais viável, suas descobertas pareciam então solucionar os problemas inicialmente, mas logo se mostrariam inúteis. Em 1890, o cientista Michael Von, havia desenvolvido um motor trifásico de corrente alternada com potência contínua de 80 watts e rendimento de 80%. Equipamento este que mostrou-se ideal para os planos da indústria, apresentando alto rendimento, ótima partida, relativo silêncio enquanto funcionava e baixa complexidade, tornando-o mais seguro para a operaçõ. Um ano depois, o construtor russo já havia conseguido construir o novo equipamento em série. Junto a isso, começaram a surgir as primeiras indústrias de motores que logo se tornaram muitas. Os equipamentos se padronizaram e como passar do tempo foram diminuindo suas dimensões e peso, chegando ao estágio que se encontram hoje em dia, com peso inferior a 8% das máquinas de mesma potência fabricadas no início do século XIX. Diversos fatores foram necessários para que o desenvolvimento na área ocorresse. O primeiro pode ser associado aos estudiosos da área, que ao analisar mais a fundo os aspectos técnicos do motor elétrico, desenvolveram a teoria necessária para que construtores pudessem a partir delas realizar melhorias. O segundo fator deve-se à competição. Em busca de maiores parcelas do mercado, indústrias de motores estavam em busca de destaque, lançando equipamentos distintos da concorrência, que assim, eram colocados à disposição dos consumidores motores com potência igual, entretanto cada vez menor. A terceira razão foi o uso de matérias-primas mais nobres e apropriados na estrutura dos motores. A quarta e talvez mais importante razão foi a adoção do uso em grande escala dos motores pela população mundial que impulsionou os fabricantes a desenvolverem mais e melhores produtos. A seguir veremos mais a fundo os detalhes dos variados tipos de motores, seus respectivos funcionamentos e aplicações mais comuns no cotidiano industrial da sociedade moderna. 2.2.1 Funcionamento O motor elétrico funciona com base em princípios eletromagnéticos. O estudo do eletromagnetismo nos mostra que, quando há corrente elétrica em um condutor submetido a um campo magnético, haverá também o aparecimento de uma força. Isso é exatamente o que se precisa em um motor, uma força para exercer certo trabalho. A força pode, também, aparecer devido à atração e repulsão de imãs. Essa interação se deve á diferença entre dois pólos, um positivo e um negativo. Cada imã possui dois pólos sendo que os opostos se atraem e iguais se repelem. Essa propriedade, também, garante que o motor se mova. O motor elétrico usa, freqüentemente, eletroímã. Esse tem as mesmas propriedades do imã comum, porém, possuem algumas vantagens. Diferente do comum, ele depende de uma corrente elétrica para funcionar. Isso implica que ele pode ser intensificado, caso aumente a amperagem. Seu magnetismo só existirá caso haja corrente e, caso inverta o fluxo de elétrons, os pólos podem ser invertidos. Tipos de motores Motor de corrente continua primordial O motor elétrico primordial é composto de 2 imãs, sendo que, um pode ser tanto o imã comum ou um eletroímã e outro deve sempre ser esse último. Um deles será colocado na armação do motor recebendo o nome de campo magnético, já o outro é colocado no eixo de rotação e recebe o nome de armadura. Esse é, na verdade uma bobina que se comportará como um imã que, assim que for acionado, apresentará característica dos pólos do imã. Como já se sabe, os pólos opostos da bobina e do imã se atraem e a armação, colocada em um eixo para livre rotação, irá girar para alinhar os pólos opostos dessa forma:
Mesmo quando os pólos se alinham, no terceiro momento da figura, o motor
não para de girar. Esse fato é devido ao comutador que inverte os pólos do imã da armadura. Essa inversão é feita pela troca de sentido da corrente que passa pela bobina o que continuidade ao ciclo. O comutador funciona com duas conexões fixas, que recebem a corrente da fonte, feitas de grafite, chamadas de escovas. A bobina central possui dois condutores que giram junto com o rotor. Essa rotação possibilita que os conectores troquem de lugar ligando os conectores alternadamente às escovas o que inverte a corrente. Todo montado, a armadura irá causar movimento no rotor, eixo central. Essa energia mecânica poderá, então, ser usada para realizar trabalho. Motor de corrente alternada A energia fornecida pelas usinas elétricas é, geralmente, em forma de corrente alternada. Com isso o uso de motores que fazem uso dessa corrente se torna muito atrativo. Esse motor é composto por: um imã central, que manterá suas propriedades durante o funcionamento, e três eletroímãs que circundam o primeiro. Os três são ligados em uma corrente alternada. Essa ligação irá, naturalmente, mudar o sentido da correte o que garante mudança automática de polaridade. A oscilação da corrente dos eletroímãs ocorre na mesma freqüência. Para garantir que cada um apresente uma polaridade e,ou, intensidade, diferenciada, a mesma freqüência é, apenas, retardada em cada bobina. Esse atraso garante que os imãs se alterem sem nunca entrar em fase ou se sincronizar. O imã central irá girar buscando alinhar pólos opostos, porém como os campos ao redor dele irão sempre mudar, aquele do centro continuará girando. O giro, ligado ao rotor, poderá ser usado como força motriz para realizar trabalho. 2.2.2 Manutenção Quando pensamos em manutenção de motores precisamos de um motivo, e no caso dos motores elétricos o motivo é para manter a eficiência da maquina. Abaixo encontra-se um esquema que indica as perdas de energia em um motor elétrico
De acordo com o Me. Marco Antônio Ferreira Finocchio da UTFPR a manutenção de
motores elétricos se fundamenta em manter os motores em condições adequadas de funcionamento para que os mesmos não sofram falhas no funcionamento. Para o perfeito funcionamento dos motores elétricos são necessários alguns cuidados principais: • A ventilação adequada – Para o pleno funcionamento dos motores é necessária uma ventilação adequada de seu ambiente de trabalho pois certos ambientes sem ventilação podem acarretar em um sobreaquecimento do motor; • Cuidado com as variações de tensão – Uma variação momentânea de tensão causa um desequilíbrio térmico no motor que pode acarretar em queima das bobinas. Por isso deve se observar a tensão de entrada para o trabalho de motores elétricos; • Operação com partidas e paradas bem equilibradas – Devem ser evitadas as partidas muito demoradas e as frenagens por contracorrente pois estas sobreaquecem o motor; • Fixação correta dos motores e eliminação de vibrações – Os motores devem ser fixados de acordo com o constado no manual de usuário pois algumas vibrações causadas pela má instalação podem diminuir a eficiência do motor; • Lubrificação correta dos mancais – Um rolamento a temperatura de até 40°C tem vida útil de até 4 anos, mas a cada 10°C de aumento na temperatura, essa vida útil diminui em média 50%, é necessária uma boa manutenção nos mancais e rolamentos para impedir o sobreaquecimento e aumentar a vida útil dos motores. 2.3 Aplicação Os motores elétricos em suas diversas formas estão presentes em uma gama de aplicações desde sua criação. Seja como motor de corrente contínua ou alternada eles fazem parte da composição de ferramentas do cotidiano como, por exemplo: furadeiras, ventiladores, laminadores, prensas, elevadores, mas estão principalmente presentes na aplicação industrial e, de forma promissora, o emprego em meios de transporte. Mesmo havendo uma grande diferença entre os vários tipos de motores, eles cumprem uma mesma função. A função primordial de um motor é transformar determinado tipo de energia em força motriz, no caso de motores elétricos essa energia é a elétrica. Os motores elétricos apresentam diversas vantagens e desvantagens em relação aos seus principais concorrentes, os motores à combustão interna. O maior ponto negativo de um motor elétrico é seu investimento inicial, pois sua aquisição -por se tratar de uma ferramenta muito mais sofisticada- é bem mais custosa. Para efeito comparativo, vale ressaltar a pesquisa do Mestre em Ciências pelo Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP), Adalberto Felício Maluf Filho, que -dentre varias outras observações e resultados- apresenta um comparativo entre a compra de três diferentes tipos de motor, que apresentam "custo de aquisição maior, variando entre 70 a 150% para híbridos e elétricos em relação aos ônibus convencionais diesel (...)". Contudo, levando em conta os custos totais de manutenção e abastecimento o a própria pesquisa mostra que os ônibus com motores elétricos são economicamente vantajosos. Para ilustrar essa comparação podemos citar da mesma pesquisa que conclui que: Tomando como padrão as leis Brasileiras de transportes terrestres temos que para manter uma frota de 10 ônibus circulando por 5 anos, rodando 300Km por dia e 30 dias por mês os ônibus com propulsão elétrica apresentam um custo anual de R$ 265.867,81 por ônibus, contra R$ 273.471,00 dos que empregam motores a Diesel. Esses dados mostram que mesmo com o grande investimento inicial a tecnologia de motores elétricos oferece lucro superior em um curto espaço de tempo. Essa superioridade dos ônibus elétricos fica ainda mais evidente quando analisamos o período de 10 anos, visto que a vida útil de um ônibus a diesel é, pela lei, de no máximo 10 anos e que já para elétricos é de no máximo 20, temos que os gastos anuais -do 6º ao 10º ano- para manter cada ônibus da frota passam para R$ 161.471,00 contra R$ 273.471,00. No período total de 10 anos os ônibus elétricos foram 22% mais baratos do que os ônibus a diesel o que significa que eles são sim um investimento vantajoso Além disso, é muito importante ter em mente que automóveis com propulsão elétrica não apresentam nenhuma emissão poluente, o que os torna ainda mais vantajoso. Levando em conta ainda o consumo de combustível os motores elétricos, que carregam a fama de gastar muita energia, apresentam um consumo 60% menor na cidade de São Paulo, chegando até a 80% menor em Santiago - Vermelho=Consumo de Diesel; Roxo= Consumo elétrico-
Outra situação que é interessante quanto aos motores elétricos é na área
industrial. Segundo o site www.gestaonocampo.com.br o rendimento médio de um motor a combustão interna é de "25 a 30% e a maior parte da energia é dissipada em calor e ruídos", o que significa dizer que menos de um terço da energia gerada é aproveitada para o real propósito do motor, e sua maior parte ainda é gasta em ações que tornam o ambiente de trabalho inóspito aos trabalhadores pelas altas temperaturas e alto nível de ruídos que "podem ser altamente prejudiciais à saúde e bem estar do operador", completa o site. Comparando essas informações com as lançadas na cartilha de consumo da empresa WEG Motores elétricos podemos observar que os "motores elétricos produzido em 1960 apresentam rendimento médio de 88%” *. Isso significa dizer que motores elétricos produzidos a mais de 50 anos apresentam mais do que o dobro do rendimento de motores a combustão, o nível de ruído é consideravelmente menor - visto que motores elétricos só apresentam ruídos em más condições de uso- e o calor dissipado de trabalho é praticamente desconsiderado em comparação com motores a combustão- Pois o funcionamento dos elétricos e baseado na oscilação de campo magnético e corrente elétrica, enquanto os motores a combustão baseiam-se na queima de combustível em compressão. -Valendo ainda ressaltar que não há nenhuma emissão de gases, como o monóxido de carbono - que pode causar asfixia química-, no uso de motores elétricos. Ou seja, mesmo comparando motores com mais de cinco décadas de diferença na produção ainda obtemos melhores resultados nos elétricos. As vantagens dos motores elétricos ficam ainda mais contrastantes quando levamos em conta motores com datas semelhantes de produção. Comparando-se os modelos oferecidos pela WEG, maior empresa no cenário nacional, produzidos no ano de 2010 temos que o rendimento médio dos motores é de 95,5% o que se aproxima da perfeição. Com percas mínimas de energia -4,5%- obtem-se um motor que não desperdiça seu potencial energético com ações não pretendidas, tais como aquecer e produzir ruídos, e ainda cria-se um ambiente muito mais agradável e saudável. Entretanto tais benefícios não são novidade na indústria, que tanto por buscar bons resultados quanto lucro, já optam por esse tipo de motor há um certo tempo. 40% da produção de energia elétrica mundial é destinada às indústrias e no Brasil os motores elétricos são responsáveis por 68,3% consumo de energia dedicado às Indústrias, sendo seguido por Eletrotermia com 22,8%- responsável por aquecimento e refrigeração- e Iluminação com pouco mais de 5%. Esse tipo de motor ainda apresenta uma incrível durabilidade. Se traçarmos um panorama dos gastos que haverão em 10 anos de uso de um motor elétrico- que apresenta o melhor rendimento possível-apenas 1,5% deles serão destinados a manutenção "GRAFICO" Não é novidade alguma que o parque industrial é dominado por motores elétricos, isso é um sinal claro que esse é o tipo mais viável de motor. 3 - Conclusão Portanto, conclui-se que, os motores elétricos são o conjunto de tecnologias que foram desenvolvidas por importantes pensadores da modernidade e que carregam uma história repleta de desenvolvimentos e aplicações que já se consolidaram, a exemplo os parques industriais, e ainda têm horizontes a ser desbravado como o cenário automobilístico. Seu funcionamento é relativamente simples e pode ser explicado com uma teoria conjunta de conhecimentos físicos e matemáticos e sua manutenção dentre as conhecidas para motores é a menos complexa. Entretanto essa tecnologia ainda tem muito a ser aperfeiçoada e aplicada para que então cumpra o seu verdadeiro potencial. Fica então aos futuros grandes nomes da ciência a obrigação de viabilizar cada vez mais a aplicação de motores elétricos e ao grandes futuros empresários a oportunidade de investir em uma tecnologia que apresenta um caminho promissor na conquista de novos mercados. 7
REFERÊNCiA
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