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UFPA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ICEN - INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS


PPGCC – PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA
COMPUTAÇÃO – 2014.2 – MESTRADO

ORIENTADOR: PROF. DR. CARLOS RENATO LISBOA FRANCÊS


CO-ORIENTADOR: DOUTORANDO CARLOS PATRICK ALVES

EDINALDO J.C. LA-ROQUE


edinaldo.laroque@gmail.com
http://www.lprad.ufpa.br

TUTORIAL - SIMULAÇÃO DE CENÁRIO DE REDE LTE – VOIP E


VIDEOCONFERÊNCIA COM OPNET MODELER

Tutorial contendo laboratório com simulação


de cenário de Rede LTE envolvendo a
configuração dos serviços de VoIP e
Videoconferência, usando o simulador
discreto OPNET Modeler, versão 17.5
(Educational Version).

BELÉM
novembro/2014
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
1. INSTALANDO UM SERVIDOR DE APLICAÇÃO ........................................... 5
1.1 Duplicando um cenário .................................................................................. 5
1.1.1 Visualizando a lista de cenários existentes ................................................ 5
1.1.2 Duplicação de cenário ................................................................................ 6
1.2 Selecionando um servidor ethernet ............................................................... 7
1.3 Selecionando um tipo de link de dados para o servidor ................................ 8
1.4 Conectando o servidor ao backbone IP ......................................................... 9
2. CONFIGURANDO UMA APLICAÇÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA ............... 11
2.1 Selecionando o configurador de aplicações .................................................. 11
2.2 Configurando aplicação de videoconferência de alta resolução .................... 12
2.3 Selecionando o configurador de perfis .......................................................... 13
2.4 Configurando um perfil para videoconferência .............................................. 14
2.5 Instalando a aplicação de videoconferência no servidor ............................... 15
2.6 Configurando um UE como cliente de videoconferência ............................... 17
2.7 Renomeando um UE cliente de videoconferência ......................................... 18
2.8 Selecionando estatísticas para avaliar o desempenho da videoconferência 19
2.8.1 Selecionando estatísticas para as eNodeBs .............................................. 19
2.8.2 Selecionando estatísticas para UE de videoconferência ............................ 21
2.9 Compilando o cenário com videoconferência ................................................ 24
2.10 Visualizando os resultados da videoconferência ......................................... 25
3. AVALIANDO UE DE VIDEOCONFERÊNCIA COM TRAJETÓRIA
ESPECÍFICA ....................................................................................................... 28
3.1 Definindo trajetória específica para UE_Videoconf_Client ............................ 28
3.2 Visualizando as definições da trajetória para UE_Videoconf_Client ............. 33
3.3 Simulando e visualizando resultados para UE com trajetória definida .......... 34
4. CONFIGURANDO UMA APLICAÇÃO VOIP COM QOS ................................ 36
4.1 Duplicando cenário ........................................................................................ 36
4.2 Visualizando as pré-configurações de QoS para LTE ................................... 37
4.3 Configurando aplicação VoIP com qualidade PCM 64 Kbps ......................... 39
4.4 Configurando um perfil para a aplicação VoIP .............................................. 40
4.5 Instalando a aplicação VoIP nos UEs ............................................................ 42
4.5.1 Selecionando UEs que farão VoIP ............................................................. 42
4.5.2 Configurando o nível de QoS para os UEs de VoIP ................................... 43
4.5.3 Configurando UEs como servidores VoIP .................................................. 46
4.5.4 Aplicando as configurações nos UEs selecionados ................................... 48
4.5.5 Identificando os UEs configurados para VoIP ............................................ 49
4.5.6 Selecionando estatísticas para avaliar o desempenho do VoIP ................. 50
4.6 Compilando o cenário com videoconferência e VoIP .................................... 53
4.7 Visualizando os resultados da aplicação VoIP .............................................. 54
4.7.1 Visualizando os resultados para o UE_0_1_1_VoIP .................................. 54
4.7.2 Visualizando os resultados específicos de VoIP ........................................ 56
4.7.3 Visualizando os resultados específicos de controle de admissão .............. 58
CONCLUSÃO ...................................................................................................... 61
INTRODUÇÃO

Este documento tem por objetivo servir de tutorial básico sobre o uso do
software simulador de eventos discretos, o OPNET Modeler, versão 17.5 (Educational
Version), de maneira a proporcionar um rápido aprendizado por parte de iniciantes na
área de simulação de redes LTE. O conteúdo aqui apresentado não tem a pretensão
de aprofundar ou esgotar os conhecimentos sobre essa ferramenta complexa e
bastante completa, mas apenas de servir como ponto de partida para aqueles que
precisam reduzir o tempo de aprendizado do simulador para, então, poder focar na
investigação da tecnologia objeto de estudo e na geração de resultados para as suas
pesquisas.

Os conteúdos abordados neste tutorial são a continuação do conteúdo abordado no


primeiro tutorial, cujo nome é: TUTORIAL - SIMULAÇÃO DE CENÁRIO BÁSICO DE
REDE LTE COM OPNET MODELER.

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1. INSTALANDO UM SERVIDOR DE APLICAÇÃO

1.1 Duplicando um cenário

1.1.1 Visualizando a lista de cenários existentes

A duplicação de cenário pode ser usada quando se objetiva manter o cenário


inicial (baseline) intacto por uma questão de segurança (cópia do cenário inicial), que,
por exemplo, permita voltar ao ponto de partida sem erros inseridos posteriormente à
criação desse ponto inicial do projeto; ou por uma questão de separar etapas
evolutivas dos experimentos de simulação; ou ainda (e talvez um dos motivos mais
importantes) para que se possa ter um cenário inicial padrão e compará-lo com um
outro cenário que, por exemplo, represente uma evolução do cenário padrão. Essa
comparação poderá se dar através de gráficos contendo curvas de ambos os cenários.
Este último recurso não será abordado neste tutorial.

Neste tutorial, o objetivo da duplicação de cenário é meramente o de criar


instâncias evolutivas separadas, à medida em que vamos tornando nossos cenários
mais completos e complexos. Por exemplo, esse recurso nos permite revisitar os
vários estágios evolutivos de nossos projetos de simulação no OPNET Modeler.

Então, antes de duplicarmos um cenário, precisamos visualizar a lista de


cenários já criados. Para isso, basta selecionar a opção Scenarios / Manage
Scenarios, conforme abaixo:

O resultado é uma janela que mostra o número do cenário, o seu nome, o


status de salvo ou não-salvo, o status da coleta de resultados (up to date indica que o
cenário foi simulado e encontra-se com os resultados atualizados) e o tempo de
simulação.

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1.1.2 Duplicação de cenário

Para duplicar um cenário é necessário estar com esse cenário selecionado, o


que pode ser feito com as teclas de atalho Ctrl-1 para o cenário 1, Ctrl-2 para o
cenário 2, e assim sucessivamente. Também pode-se utilizar a opção Scenarios /
Switch to Scenario.

Então, com o cenário selecionado, escolha a opção Scenarios / Duplicate


Scenario ou tecle Ctrl+Shift+D e dê um nome para a cópia do cenário que está sendo
criado. No exemplo abaixo, o cenário baseline (cenário atualmente selecionado) está
sendo clonado com o nome de “VoIP e Videoconferencia”.

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Após a duplicação, além do cenário inicial de número 1 (baseline), teremos
mais um cenário, com as seguintes informações:

• Número (#): 2
• Nome do cenário: VoIP e Videoconferência
• Status de salvamento: não-salvo
• Status de coleta de resultados: não-coletado (uncollected)
• Duração da simulação: 5.0 minutos

1.2 Selecionando um servidor ethernet

Clique na paleta de objetos, conforme indicado na figura abaixo à esquerda, e


dentre os modelos de nó de rede, selecione o nó fixo ethernet_server, conforme figura
abaixo à direita:

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Atribua um nome ao servidor de aplicação, conforme mostrado abaixo. No
exemplo, optou-se por um nome sugestivo (Apl_Server).

1.3 Selecionando um tipo de link de dados para o servidor

Novamente na paleta de objetos, faça uma busca pela palavra-chave link


através do campo Search by name e clique no botão Find Next. Para o nosso
exemplo, o tipo de link de dados escolhido foi um link duplex Ethernet de 10 Gbps.

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1.4 Conectando o servidor ao backbone IP

Agora, basta arrastar o ícone do link de dados da paleta de objetos e fazer a


conexão do backbone IP (nuvem IP, no exemplo) ao servidor de aplicação Apl_Server.

Além disso, precisamos verificar se o backbone IP e o servidor são conectáveis


entre si. Ou seja, precisamos verificar se os dois nós a serem conectados apresentam
os mesmos tipos de interface de rede e protocolos, e se essas interfaces estão
disponíveis. Por exemplo, não podemos conectar uma simples porta de antena a uma
porta ethernet, bem como não podemos conectar uma porta que fala o protocolo PPP
a uma porta que fale o protocolo ATM. Portas e protolos precisam ser compatíveis
entre si.

→ →

Para nos certificarmos de que estamos fazendo as conexões de maneira


correta, usamos a opção Topology / Verify Link (Ctrl-L). No nosso exemplo, o resultado
da verificação indica que todos os links e caminhos estão conectados adequadamente.

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A figura abaixo indica que o nosso cenário 2 (VoIP e Videoconferencia)
recebeu a instalação de um servidor de aplicação diretamente conectado ao backbone
IP.

Caso houvesse um erro de conexão do servidor à nuvem IP, teríamos a figura


de um “X” em cima da linha do link de dados.

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2. CONFIGURANDO UMA APLICAÇÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA

Para que possamos instalar aplicações nos nós de uma rede LTE simulada no
OPNET Modeler, primeiramente precisamos configurar essas aplicações
separadamente para, só então, vinculá-las a nós clientes e nós servidores.

2.1 Selecionando o configurador de aplicações

Para incluir o configurador de aplicações (Application Config) em nosso


cenário, basta selecioná-lo a partir da paleta de objetos e arrastá-lo para o nosso
cenário.

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2.2 Configurando aplicação de videoconferência de alta resolução

Uma vez no cenário, precisamos editar as propriedades do configurador de


aplicações e adicionar as aplicações com suas configurações desejadas (figura
anterior).

Neste primeiro exemplo, a aplicação a ser configurada é uma videoconferência,


com vídeo de alta resolução, conforme mostrado nas figuras abaixo:

Observe que para cada aplicação adicional, acrescentamos uma linha na


propriedade Application Definition / Number of Rows. Uma vez acrescentada a linha,
basta atribuir um nome à aplicação (ou conjunto de aplicações) que estamos
configurando. No nosso caso, as seguintes configurações foram feitas:

Number of Rows 1
Name Videoconf_Hi_Res
Videoconferencing High Resolution Video

Essas configurações são o suficiente. Basta clicar no botão OK para salvar.

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2.3 Selecionando o configurador de perfis

Para incluir o configurador de perfis (Profile Config) em nosso cenário, basta


selecioná-lo a partir da paleta de objetos e arrastá-lo para o nosso cenário. Podemos
ver o configurador de perfis como uma espécie de agrupador de aplicações que
atendem a determinados perfis de usuários.

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2.4 Configurando um perfil para videoconferência

Uma vez no cenário, precisamos editar as propriedades do configurador de


perfis (figura anterior) e adicionar aplicações que foram pré-definidas no configurador
de aplicações.

Neste primeiro exemplo, o perfil a ser criado é para usuários de


videoconferência, com vídeo de alta resolução, conforme mostrado nas figuras abaixo:

Observe que para cada perfil adicional, acrescentamos uma linha na


propriedade Profile Configuration / Number of Rows. Uma vez acrescentada a linha,
basta atribuir um nome ao perfil que estamos criando. No nosso caso, as seguintes
configurações foram feitas:

Number of Rows 1
Profile Name Videoconf_Hi_Res_profile
Applications / Number of Rows 1
Name Videoconf_Hi_Res

As demais propriedades foram mantidas em seus valores default. No entanto,


vale a pena mencionar que esse perfil inclui uma aplicação (Videoconf_Hi_Res) cuja
execução é iniciada 100 segundos após o início da simulação, e dura por todo o tempo
de execução da simulação, sendo executada uma única vez após o instante do seu

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início. Ou seja, a aplicação não é iniciada e parada várias vezes durante a simulação.
Ela roda apenas uma vez.

2.5 Instalando a aplicação de videoconferência no servidor

Com a aplicação configurada e alocada em um perfil, agora basta editar as


propriedades dos nós de rede que funcionarão como clientes (usuários da aplicação)
ou servidores (provedores da aplicação para os usuários) e vincular o perfil desejado
ao nó de rede.

Primeiramente, iremos instalar a aplicação de videoconferência, através de seu


perfil, no servidor de aplicação Apl_Server. Isso é feito adicionando-se uma linha na
propriedade Applications / Application: Supported Profiles / Number of Rows e
atribuindo-se o nome de perfil (Profile Name) Videoconf_Hi_Res_Profile.

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No entanto, isso não basta para que o nó de rede se comporte como servidor
de uma aplicação. Para isso, é necessário editar a propriedade Application: Supported
Services e incluir o nome da aplicação definida no configurador de aplicações
Application Config), conforme mostrado abaixo:

A partir deste ponto, podemos afirmar que o nó de rede Apl_Server agirá como
servidor de aplicação de videoconferência (Videoconf_Hi_Res).

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2.6 Configurando um UE como cliente de videoconferência

Para que um nó de rede se comporte como cliente de um servidor de


aplicação, precisamos editar suas propriedades, indicando tanto os destinos
preferenciais onde rodam as aplicações (Applications / Application: Destination
Preference) quanto os perfis de aplicações suportadas (Applications / Application:
Supported Profiles).

A figura abaixo e à direita mostra que o endereço (destino preferencial) para a


aplicação Videoconf_Hi_Res é Wireless Subnet_0.Apl_Server. Ou seja, o servidor de
aplicação está na subrede 0 (zero) de uma rede wireless.

Além do endereço de destino do servidor, precisamos configurar os perfis de


aplicações suportadas para este UE (cliente), que no caso é Application: Supported
Profiles: Videoconf_Hi_Res_Profile, conforme mostrado abaixo:

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2.7 Renomeando um UE cliente de videoconferência

Para facilitar o rastreamento do UE usuário de videoconferência no cenário


LTE, é desejável que esse UE tenha um nome sugestivo, que indique o tipo de serviço
que ele consome da rede.

No exemplo abaixo, o UE_0_4_2 (UE da subrede 0, eNodeB 4, ID 2) é


renomeado para UE_Videoconf_Client.

A mudança de nome do UE acima facilitará a localização dos resultados


(estatísticas) coletados durante a simulação, relativos ao lado cliente do serviço de
videoconferência.

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2.8 Selecionando estatísticas para avaliar o desempenho da videoconferência

Com servidor de aplicação (Apl_Server) e cliente (UE_Videoconf_Client)


configurados com o serviço de videoconferência de alta resolução
(Videoconf_Hi_Res), agora precisamos selecionar algumas métricas para avaliar o
comportamento da rede diante dessa carga, que é a aplicação videoconferência.

Essa operação será feita tanto nas eNodeBs, por onde o UE cliente de
videoconferência pode transitar, quanto no nó cliente do serviço em questão
(UE_Videoconf_Client).

2.8.1 Selecionando estatísticas para as eNodeBs

Para as eNodeBs, é necessário configurar individualmente a seleção de


estatísticas para cada uma delas, conforme mostrado na figura abaixo:

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Neste exemplo, as estatísticas coletadas para as eNodeBs serão as seguintes:

• LTE
 Load (bits/sec)
 Load (packets/sec)
• LTE PHY
 Downlink BLER
 Downlink Packets Dropped (packets/sec)
 Downlink SNR (dB)
 PDCCH Utilization (%)
 PDSCH Utilization (%)
 PUSCH Utilization (%)
 Uplink BLER
 Uplink Packets Dropped (packets/sec)
 Uplink SNR (dB)

Atenção: esse processo deve ser repetido para cada eNodeB presente no cenário.

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2.8.2 Selecionando estatísticas para UE de videoconferência

Para o UE cliente de videoconferência, o processo de seleção de estatísticas é


similar ao das eNodeBs, conforme mostrado na figura abaixo:

Como existe apenas um UE configurado para acessar a aplicação de


videoconferência, o UE_Videoconf_Client, esse processo será realizado apenas uma
vez, em comparação com as eNodeBs onde o processo precisa ser repetido para cada
estação base existente no cenário.

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Para o UE cliente de videoconferência, selecionaremos não apenas métricas
relativas ao rádio acesso LTE, mas também métricas específicas da aplicação de
videoconferência:

• LTE
 Associated eNodeB
 Handover
 Load (bits/sec)
 Radio Link Failures
 Scanned eNodeB
 Throughput (bits/sec)
 Throughput (packets/sec)
• LTE PHY
 Associated eNodeB RSRP (dBm)
 Associated eNodeB RSRQ (dB)
 Best Operational Wideband MCS Index
 DL Carrier Frequency (GHz)
 Downlink BLER
 Downlink Packets Dropped (packets/sec)
 Downlink SNR (dB)
 Pathloss (dB)
 Scanned eNodeB RSRP (dBm)
 Tx Power per Physical Resource Block (dBm)
 Uplink BLER
 Uplink Packets Dropped (packets/sec)
 Uplink SNR (dB)
• Videoconferencing
 Packet Delay Variation
 Packet End-to-End Delay (sec)
 Traffic Received (bytes/sec)
 Traffic Sent (bytes/sec)

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As telas a seguir mostram as métricas selecionadas para o dispositivo móvel
UE_Videoconf_Client:

Help sobre as métricas:

Observe que quando você clica sobre uma métrica, normalmente (quando
disponível) é apresentado um texto de ajuda sobre o item clicado. No exemplo acima,
o texto de ajuda é sobre a métrica Throughput (packets/sec), que indica que essa
métrica refere-se ao tráfego entrega da camada LTE para as camadas mais altas
deste nó, em bits por segundo.

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2.9 Compilando o cenário com videoconferência

Para este experimento, faremos uma simulação com duração de apenas 5


minutos, com um único seed (uma única simulação) e sem o recurso de depuração
(OPNET Simulation Debugger(ODB)).

Clique no botão Run para realizar a compilação e a simulação.

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2.10 Visualizando os resultados da videoconferência

A simulação levou 3 minutos e 36 segundos para ser concluída. Para um


tempo simulado de 5 minuitos, 20.335.599 eventos foram gerados a uma velocidade
média de 93.942 eventos por segundo.

Para visualizar os resultados com base nas métricas pré-selecionadas, clique


no botão Results Browser, conforme indicado na figura acima.

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Para avaliar o desempenho da aplicação de videoconferência de alta
resolução, configurada nesse cenário, geramos gráficos empilhados a partir das
seguintes métricas, do ponto de vista do cliente móvel UE_Videoconf_Client:

• eNodeB associada ao dispositivo móvel;


• Taxa de pacotes descartados no downlink;
• Intensidade de sinal ente UE e eNodeB associada (RSRP);
• Tráfego recebido pelo UE;
• Tráfego enviado pelo UE;

A partir dos gráficos acima, podemos fazer algumas observações:

• A simulação iniciou-se após terem transcorridos 100 segundos. Esse tempo


é configurável e, normalmente, pode ser visto como o tempo necessário
para o sistema se estabilizar antes da simulação de eventos realmente

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começar. No entanto, o tráfego de dados só iniciou-se após uns 5 a 7
segundos após a seleção da eNodeB 4.
• O usuário de videoconferência se manteve o tempo todo dentro do raio de
cobertura da eNodeB 4.
• A taxa máxima de perda de pacotes não ultrapassou 7 pacotes.
• Embora a potência do sinal (RSRP) tenha caído mais da metade (-98 dBm
– (-94 dBm) = -4 dB, onde cada 3 dB corresponde à metade da potência), a
eNodeB 4 manteve tanto o tráfego transmitido quanto o tráfego recebido
acima de 500.000 bytes por segundo (ou 500.000 bytes/seg x 8 bits =
4.000.000 bits/seg = 4 Mbps).
• O tráfego enviado (sentido uplink) pelo UE mostrou-se mais estável
(praticamente plano) em comparação com o tráfego recebido pelo UE
(sentido downlink), que mostrou variação aproximada de + ou - 20.000
bytes/seg em torno dos 500.000 bytes/seg.

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3. AVALIANDO UE DE VIDEOCONFERÊNCIA COM TRAJETÓRIA ESPECÍFICA

Diferentemente dos demais dispositivos móveis, que assumem trajetórias


aleatórias dentro dos limites de cobertura das 4 eNodeBs, neste ponto do tutorial
iremos configurar uma trajetória específica para o UE_Videoconf_Client.

3.1 Definindo trajetória específica para UE_Videoconf_Client

Podemos sobrescrever a trajetória aleatória inicialmente definida para o


UE_Videoconf_Client, clicando com o botão direito do mouse sobre o UE e
selecionando a opção Define Trajectory.

Agora, precisamos definir um nome para a nova trajetória do


UE_Videoconf_Client, que será inserida na propriedade Trajectory name. O nome
definido para a trajetória foi UE_Videoconf_Client_Traj, conforme mostrado na figura
abaixo.

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Após clicar em Define Path, a seguinte tela surgirá, onde podemos definir a
velocidade para o trecho inicial do trajeto. Neste caso, foi definida a velocidade de 30
km/h (velocidade veicular).

O primeiro trecho do trajeto é definido clicando-se sobre o UE a arrastando-se


até o segundo ponto desejado.

No exemplo acima, o primeiro trecho do trajeto fará com que o


UE_Videconf_Client se movimente da área de cobertura da eNodeB 4 e entre na área
da eNodeB 1, o que forçará o handover entre células, que é a garantia de mobilidade
de um UE por entre as células, mantendo-se a conexão do dispositivo móvel com a
rede.

Para continuar definindo trechos adicionais para o trajeto, clique em Continue.

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O segundo trecho do trajeto forçará o UE a sair da área de cobertura da
eNodeB 1 e passar brevemente pela borda da célula mantida pela eNodeB 3,
obrigando um handover para a eNodeB 3, cuja conexão terá curta duração até que
entre na área de cobertura da eNodeB 2.

Iremos definir mais um terceiro trecho para este trajeto. Clique no botão
Continue.

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Finalmente, o terceiro trecho do trajeto fará com que o dispositivo móvel
UE_Videoconf_Client permaneça na célula mantida pela eNodeB 2, porém movendo-
se nas proximidades da borda dessa célula em trajetória que se aproxima da torre
onde encontra-se a antena da eNodeB 2.

Neste ponto, podemos encerrar a edição do trajeto UE_Videoconf_Client_Traj,


clicando no botão Complete.

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Como resultado final desse processo, obtem-se uma trajetória para o
dispositivo móvel UE_Videoconf_Client que obriga este UE a atravessar todas as 4
células criadas para este cenário LTE.

Este recurso pode ser bastante interessante para avaliar o comportamento de


uma aplicação (videoconferência, neste caso), quando forçamos o UE a afastar-se de
sua estação base de conexão inicial (eNodeB 4, neste caso), passando por áreas de
cobertura de domínio de outras eNodeBs, com diferentes cargas de usuários,
diferentes níveis de utilização (usuários consumindo larguras de banda diferentes pelo
uso de aplicações leves, pesadas, etc) e/ou capacidades diferentes dessas outras
eNodeBs (20 MHz, 10 MHz, 5 MHz, 3 MHz e 1.4 MHz, por exemplo).

A definição de trajetórias é um recurso valioso para escapar da aleatoriedade


de certos parâmetros, como a mobilidade dos UEs, por exemplo, para que possamos
fazer uma investigação em um ambiente mais controlado. Neste caso, podemos
avaliar o comportamento de várias métricas à medida em que o usuário se aproxima
ou se afasta do centro de uma célula, como: recursos consumidos (largura de banda),
relação sinal/ruído (SNR), intensidade do sinal (RSRP), qualidade do sinal (RSRQ),
throughput das aplicações, etc.

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3.2 Visualizando as definições da trajetória para o UE_Videoconf_Client

Podemos visualizar e/ou alterar informações sobre uma trajetória definida para
um UE. Para isso, basta clicar com o botão direito do mouse sobre um ponto qualquer
da trajetória e selecionar a opção Edit Trajetory.

Como resultado, teremos uma janela que mostra informações sobre a


trajetória, como:

• As posições iniciais para cada trecho no plano cartesiano (X,Y);


• A distância percorrida em cada trecho do trajeto;
• O tempo de travessia para cada trecho do trajeto;
• A Velocidade usada em cada trecho.

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3.3 Simulando e visualizando resultados para UE com trajetória definida

Desta vez, aumentaremos o tempo de simulação de 5 para 10 minutos,


mantendo um único seed (simulação única).

Observa-se que com o tempo de simulação duplicado e com uma trajetória


definida, a quantidade de eventos gerados saltou de 20 para 49 milhões, com um
tempo transcorrido de 9 minutos e 14 segundos.

UFPA PPGCC 2014.2 – LPRAD – Tutorial – Simulação de Cenário de Rede LTE – VoIP e Videoconferência com OPNET Modeler 34
Observe que, conforme planejamos através da definição de uma trajetória, o
UE_Videoconf_Client partiu da eNodeB 4, onde permaneceu aproximadamente uns 12
segundos, fez handover para a eNodeB 1, onde permaneceu por uns 3 minutos,
entrou na área da eNodeB 3 (terceiro handover), onde permaneceu por mais uns 25
segundos, e finalmente fez handover para a eNodeB 2, onde permaneceu pela resto
do tempo de simulação, que foi quase de 5 minutos do total de 10 minutos.

Outra observação importante, indicada pelas duas setas na figura abaixo, é


que no instante aproximado de 4 minutos e 45 segundos, houve uma falha de link de
rádio, indicado pelo ponto cuja eNodeB apresenta ID = -1. Ou seja, nesse instante,
nenhuma eNodeB (-1) estava selecionada.

Em todo esse trajeto, o throughput (taxa de bits nominal menos o overhead)


ficou pouco acima dos 4 Mbps.

Outra observação importante é que, segundo o gráfico acima, a degradação da


qualidade do sinal (RSRQ) foi determinante para o processo de handover.

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4. CONFIGURANDO UMA APLICAÇÃO VOIP COM QOS

Para que possamos configurar uma aplicação (VoIP ou outra qualquer) com
garantia de qualidade de serviço (QoS – Quality of Service), precisaremos ativar o
controle de admissão através de Dedicated EPS Bearers (canais virtuais dedicados
aos quais o QoS está vinculado).

4.1 Duplicando o cenário

A fim de manter intacto nosso experimento de cenário LTE com


videconferência, iremos duplicar o cenário 2, criando o cenário 3, onde configuraremos
a aplicação VoIP com QoS.

Usando a opção Scenarios / Duplicate Scenario (Ctrl-Shift-D), faremos a


clonagem do cenário 2 (VoIP e Videoconferência) para o cenário 3 (VoIP e
Videoconferência 2), conforme mostrado abaixo:

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Como resultado, teremos a seguinte lista de cenários criados:

Observe que o cenário 3 consta como não-salvo (unsaved) e com resultados


não-coletados (uncollected).

4.2 Visualizando as pré-configurações de QoS para LTE

A partir da paleta de objetos, clique e arraste o objeto lte_attr_definer_adv para


o cenário.

Neste tutorial, usaremos este recurso apenas para visualizar de onde virão as
configurações relativas a QoS quando configurarmos nossas EPS Bearers (canais
virtuais dedicados aos quais o QoS está vinculado).

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Conforme podemos observar na figura abaixo, temos 4 definições default de
EPS Bearers, cujos nomes são: Platinum, Gold, Silver e Bronze. Isso já vem pré-
configurado no OPNET Modeler.

Para a aplicação VoIP, usaremos a definição Gold de EPS Bearer, que nos
garantirá os seguintes parâmetros relativos a QoS para uma aplicação:

Identificador de Classe de QoS 1 (GBR – Taxa de Bit Garantida)


Prioridade de Retenção de Alocação (ARP) 1 (alta prioridade)
Garantia de Taxa de Bit para Uplink 96 Kbps
Garantia de Taxa de Bit para Downlink 96 Kbps
Taxa de Bit Máxima para Uplink 96 Kbps
Taxa de Bit Máxima para Downlink 96 Kbps

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4.3 Configurando aplicação VoIP com qualidade PCM 64 Kbps

Da mesma forma como foi feito para a aplicação videoconferência, precisamos


editar as propriedades do configurador de aplicações e adicionar a aplicação VoIP
com qualidade PCM 64 Kbps, conforme mostrado na figura abaixo:

Essas configurações são o suficiente. Basta clicar no botão OK para salvar.

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4.4 Configurando um perfil para a aplicação VoIP

Da mesma forma como foi feito para a aplicação videoconferência, edite as


propriedades do configurador de perfis e adicione um perfil para a aplicação VoIP.

Conforme mostrado abaixo, além do perfil Videoconf_Hi_Res_Profile, agora


passaremos a ter também o perfil VoIP_Profile. Para finalizarmos essa configuração,
precisamos vincular o perfil VoIP Profile à aplicação de nome VoIP.

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A figura abaixo mostra o resumo das configurações de perfil para as 2
aplicações (Videoconf_Hi_Res e VoIP).

Observe que a aplicação VoIP se iniciará após 5 segundos do início da


simulação (100 + 5 segundos), permanecendo em execução até o fim da simulação.

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4.5 Instalando a aplicação VoIP nos UEs

A aplicação VoIP será instalada em 1 UE de cada célula. Ou seja, teremos 2


pares de dispositivos móveis fazendo chamadas de voz via VoIP. Então, de um total
de 8 UEs, 4 estarão rodando a aplicação VoIP.

4.5.1 Selecionando UEs que farão VoIP

Com a tecla Ctrl pressionada, clique em cada um dos dispositivos móveis,


conforme mostrado na figura do cenário abaixo:

Então, com o ponteiro do mouse sobre um dos UEs, clique no botão direito do
mouse e selecione a opção Edit Attributes.

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4.5.2 Configurando o nível de QoS para os UEs de VoIP

Em um cenário LTE, a qualidade de serviço (QoS) é definida através de EPS


Bearers, que são como túneis virtuais aos quais se pode vincular classes de QoS.

Assim, com os UEs que farão VoIP já selecionados, incluiremos uma linha de
configuração em LTE / EPS Bearer Configurations, conforme indicado na figura
abaixo:

Para a linha adicionada (Row 0), o nome do Bearer selecionado foi Gold. Esse
perfil de QoS consta da lista de perfis pré-definidos para LTE no OPNET Modeler,
conforme mostrado no item 4.2:

Identificador de Classe de QoS 1 (GBR – Taxa de Bit Garantida)


Prioridade de Retenção e Alocação (ARP) 1 (alta prioridade)
Garantia de Taxa de Bit para Uplink 96 Kbps
Garantia de Taxa de Bit para Downlink 96 Kbps
Taxa de Bit Máxima para Uplink 96 Kbps
Taxa de Bit Máxima para Downlink 96 Kbps

Observaremos nos gráficos que apesar da taxa de bit garantida ser de 96


Kbps, a aplicação VoIP PCM não deverá consumir nada além de 64 Kbps, pois essa é
a característica dessa qualidade de voz. O perfil gold de QoS apenas determina que
os 96 Kbps não deverão ser ultrapassados.

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Basicamente, além do perfil de QoS (Gold, no caso), no nível mais alto da
árvore de propriedades, um EPS Bearer apresenta mais 4 itens configuráveis:

• TFT Packet Filters;


• Radio Bearer RLC Configuration (2 linhas = uplink e downlink);
• Action If Not Admitted (ação caso o bearer não seja admitido);
• Radio Bearer PDCP Configuration.

A figura abaixo mostra esses itens:

O TFT (Traffic Flow Template) Packet Filters é um conjunto de filtros de


pacotes associados a um EPS Bearer. Para o nosso caso, os valores indicam que os
filtros usarão o campo Tipo de Serviço IP (IP ToS), do cabeçado dos pacotes IP, para
detectar o tipo de serviço. O tipo de serviço ficará configurado como qualquer um (any)
e a direção será tanto para entrada quanto para saída de pacotes (bidirectional).

Os valores para o item Radio Bearer RLC (Radio Link Control) Configuration
permanecerão no default, tanto no sentido uplink quanto no sentido downlink.

Com relação ao item Action If Not Admitted, faremos a opção pelo descarte dos
pacotes, caso o EPS Bearer não seja admitido pelo sistema.

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Observe que para o item Radio Bearer PDCP Configuration, o tempo de espera
para que pacotes sejam descartados será de 50 milissegundos, e o repasse de
informações sobre handover permanecerá ativado (enabled). Esses valores serão
usados tanto no sentido uplink quanto no sentido downlink.

Essas configurações são suficientes para termos VoIP com QoS com as
seguintes características: Classe de QoS 1 (taxa de bit garantida), ARP 1 (alta
prioridade para o serviço) e taxa máxima de bit de 96 Kbps bidirecional (uplink e
downlink).

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4.5.3 Configurando UEs como servidores VoIP

Além dos UEs selecionados se comportarem como iniciadores de chamadas


VoIP (clientes), eles serão configurados também como fornecedores do serviço VoIP
(servidores). Ou seja, os UEs selecionados poderão tanto fazer quanto receber
chamadas VoIP.

Para configurar os UEs como servidores VoIP (atendedores), selecione


Applications / Application: Supported Services / Edit.

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Então, conforme mostrado na figura abaixo, insira uma linha para o serviço
VoIP e certifique-se de que o campo Description esteja no estado Supported.

Neste ponto das configurações, a aplicação VoIP está completamente


configurada e pronta para ser aplicada aos 4 UEs, que ficarão preparados tanto para
iniciar quanto para receber chamadas de voz, usando o recurso de voz sobre IP
(VoIP).

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4.5.4 Aplicando as configurações nos UEs selecionados

Para que as configurações de VoIP com QoS sejam aplicadas aos UEs
selecionados, basta marcar a opção Apply to selected objects e clicar no botão OK.

Após clicar em OK, a janela abaixo aparecerá, avisando que as configurações


serão aplicadas a múltiplos objetos e que essa operação não poderá ser revertida.
Confirme a operação, clicando no botão Yes.

Após isso, no canto inferior esquerdo da janela do cenário, aparecerá a


indicação do número de objetos alterados, conforme mostrado na figura a seguir:

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4.5.5 Identificando os UEs configurados para VoIP

A fim de facilitar a identificação dos UEs configurados com o serviço VoIP, no


momento de visualizar os resultados a partir das metricas que serão selecionadas
para esses UEs, é conveniente tornar os nomes dos UEs mais sugestivos. No nosso
exemplo, optamos por adicionar o sufixo _VoIP a cada UE, conforme mostrado na
figura que segue:

A alteração do nome de cada UE envolvido com o serviço VoIP é feita clicando-


se com o botão direito do mouse sobre cada UE, e selecionando-se a opção Set
Name.

A partir deste ponto, podemos facilmente identificar os dispositivos móveis que


executarão a aplicação de videoconferência e de VoIP, bem como os demais
dispositivos que estarão presentes e ativos no cenário, porém sem rodar nenhuma
aplicação, nem prover qualquer tipo de serviço para a rede.

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4.5.6 Selecionando estatísticas para avaliar o desempenho do VoIP

Para cada UE com a aplicação VoIP configurada, precisamos selecionar as


estatísticas para avaliação de desempenho.

Isso é feito clicando-se com o botão direito do mouse sobre cada UE, e
selecionando a opção Choose Individual DES Statistics, conforme mostrado a seguir:

Atenção: essa operação deverá ser repetida para cada UE de interesse.

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Então, primeiramente iremos selecionar algumas métricas LTE:

• Associated eNodeB;
• EPS Bearer Delay (sec);
• EPS Bearer Traffic Received (bits/sec);
• EPS Bearer Traffic Sent (bits/sec);
• Handover Delay (sec);
• Radio Link Failures;
• Throughput (bits/sec).

As métricas acima referem-se somente ao LTE propriamente dito. Ou seja,


somente métricas de rádio acesso, sem considerar nenhuma aplicação
especificamente.

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Para selecionar métricas específicas da aplicação de voz, a partir da subárvore
Voice Application, selecione o seguinte:

• Jitter (sec);
• MOS Value (teste subjetivo de medida de qualidade de voz);
• Packet Delay Variation;
• Packet End-to-End Delay (sec);
• Traffic Received (bytes/sec);
• Traffic Sent (bytes/sec);

Com todas as métricas selecionadas para coleta de estatísticas relativas aos


UEs rodando VoIP, agora basta clicar no botão OK.

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4.6 Compilando o cenário com videoconferência e VoIP

Para este experimento, faremos uma simulação com duração de 10 minutos,


com um único seed (uma única simulação) e sem o recurso de depuração (OPNET
Simulation Debugger(ODB)).

Clique no botão Run para realizar a compilação e a simulação.

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4.7 Visualizando os resultados da aplicação VoIP

A simulação levou 16 minutos e 48 segundos para ser concluída. Para um


tempo simulado de 10 minuitos, 78.636.938 eventos foram gerados a uma velocidade
média de 77.999 eventos por segundo.

Para visualizar os resultados com base nas métricas pré-selecionadas, clique


no botão Results Browser, conforme identificado na figura acima.

4.7.1 Visualizando os resultados para o UE_0_1_1_VoIP

Para avaliar o desempenho da aplicação VoIP, configurada nesse cenário,


geramos gráficos empilhados a partir das seguintes métricas, do ponto de vista do
cliente móvel UE_0_1_1_VoIP:

• LTE
• Associated eNodeB (eNodeB associada ao dispositivo móvel);
• Throughput (bits/sec);
• LTE PHY
• Associated eNodeB RSRQ (dB) (qualidade de sinal);

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A partir dos gráficos empilhados criados pela seleção de 3 métricas, podemos
fazer algumas observações sobre o comportamento do UE_0_1_1_VoIP, no que se
refere ao processo de handover, throughput e qualidade de sinal.

Por exemplo, podemos observar que a aplicação VoIP iniciou-se em torno de 5


segundos após o início da simulação (conforme programamos), que ocorreu no
instante 100 segundos, com a seleção da eNodeB 1, que permaneceu selecionada
desde o instante 100 segundos até aproximadamente o instante 7 minutos e 40
segundos. Porém, aproximadamente no instante 5 minutos, ocorreu uma brevíssima
falha de link de rádio, indicada pelo círculo no gráfico da enodeB associada.

Também, podemos observar que devido à degradação da qualidade de sinal


(RSRQ), aproximadamente no instante 7 minutos e 40 segundos ocorreu handover
para a eNodeB 4, nela permanecendo até o fim da simulação (10 minutos).

Quanto ao throughput, a taxa de bit oscilou entre 125.000 e 200.000 bits/seg,


aproximadamente, sendo que as menores taxas ocorreram próximo ao ponto de
handover.

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4.7.2 Visualizando os resultados específicos de VoIP

A seguir, alguns gráficos relativos espeficicamente à aplicação VoIP rodando


no UE_0_2_1_VoIP.

Atenção: nesta versão do tutorial, não entraremos nos detalhes de análise dos
próximos gráficos por motivo de exiguidade de tempo.

Gráfico de MOS Value (teste subjetivo de medida de qualidade de voz)

Gráfico de variação de atrazo de pacote

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Gráfico de retardo de pacote fim-a-fim

Gráfico de tráfego recebido (bytes/segundo)

Gráfico de tráfego enviado (bytes/segundo)

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4.7.3 Visualizando os resultados específicos de controle de admissão

A seguir, alguns gráficos relativos espeficicamente à coleta de estatísticas de


controle de acesso LTE (Dedicated EPS Bearers).

Esse processo deve ser repetido para cada eNodeB, caso seja desejável obter
resultados de controle de admissão para cada eNodeB presente no cenário LTE.

Atenção: nesta versão do tutorial, não entraremos nos detalhes de análise dos
próximos gráficos por motivo de exiguidade de tempo.

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Gráfico de controle de admissão para a eNodeB 1

Gráfico de controle de admissão para a eNodeB 2

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Gráfico de controle de admissão para a eNodeB 3

Gráfico de controle de admissão para a eNodeB 4

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CONCLUSÃO

Este tutorial mostrou um passo-a-passo do uso da ferramenta de simulação


OPNET Modeler, versão 17.5 (Educational Version), representando uma extensão do
cenário básico LTE configurado no tutorial anterior (TUTORIAL - SIMULAÇÃO DE
CENÁRIO BÁSICO DE REDE LTE COM OPNET MODELER), porém incluindo a
configuração de serviços de videoconferência, VoIP, criação de trajetos, controle de
admissão LTE (QoS), usando tecnologia LTE, incluindo a coleta de estatísticas,
compilação do cenário, execução da simulação, visualização e interpretação de alguns
gráficos de resultados básicos.

O principal objetivo deste documento é reduzir a curva de aprendizado para


iniciantes em simulação discreta, usando como ferramenta o software simulador
OPNET Modeler.

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