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de l a co-oficialización del g u a r a n i en 1992.

P a r a elio, recorta u n corpus REPRESENTACIONES SOCIOLINGÙISTICAS Y CONSTRUCCIÓN


de textos normativos, de debates previos y posteriores a l a sanción de l a DE IDENTIDADES COLECTIVAS EN EL MERCOSUR
Constitución y de l a R e f o r m a E d u c a t i v a y de sucesivas evaluaciones oficia-
les, en el que detecta ciertas r e g u l a r i d a d e s d i s c u r s i v a s que se conforman a Elvira Naruaja de Arnoux
p a r t i r de diversas (y divergentes) tradiciones historiogràficas y represen- Instituto de L i n g u i s t i c a
taciones sobre las lenguas g u a r a n i y espanola. Formulaciones ligadas a l a U n i v e r s i d a d de Buenos A i r e s
autenticidad, a l a i d e n t i d a d n a c i o n a l y a categorias comò lo propio/lo ajeno
a t r a v i e s a n estos discursos y e n t r a n en confrontación, en muchos casos, con
las ligadas a l uso extenso que tienen las lenguas en el t e r r i t o r i o paraguayo
y en otros E s t a d o s de l a región.
Como u n indicio mas de l a refiexión r e a l i z a d a que trasciende los t e r r i -
torios nacionales y del intercambio que se viene intensificando en el espacio E s casi u n l u g a r comùn s e n a l a r l a i m p o r t a n c i a en l a e n s e n a n z a de
académico de paises del Cono S u r , cabe s e n a l a r que este l i b r o -proyectado lenguas (en el tipo de aprendizajes y en sus logros) de las representaciones. 1

en el àmbito mas abarcador del equipo que compone el y a mencionado P I C T Sabemos, ademàs, que estas i n t e r v i e n e n en l a construcción de las identi-
2 0 0 6 - 0 1 6 6 9 - , h a sido organizado y coordinado por tres investigadores: dos dades y a que conforman u n a p a r t e de los i m a g i n a r i o s sociales, necesarios
de l a U n i v e r s i d a d de Sào P a u l o y u n a de l a U n i v e r s i d a d de Buenos A i r e s . p a r a reconocerse y reconocer a l otro, y hacer posibles y l e g i t i m a r las ac-
Hemos escrito este pròlogo a seis manos gracias a l a generación de i n t e r - ciones colectivas. T o d a implementación de politicas linguistico-educativas
cambios v i r t u a l e s , m e t o n i m i a s de los respectivos cuerpos que h a b i t a n dos debe, a s i , tenerlas en cuenta. E s t o es p a r t i c u l a r m e n t e necesario cuando se
ciudades de està región del continente: Sào P a u l o y Buenos A i r e s . generan, en u n àmbito determinado, cambios significativos en l a relación
entre lenguas derivados de transformaciones sociales que inciden en el es-
M a r i a Teresa C e l a d a - A d r i a n Pablo F a n j u l - S u s a n a N o t h s t e i n tatuto de a l g u n a s de ellas o en l a necesidad de su aprendizaje a causa de los
nuevos contactos que se establecen. E n el mundo a c t u a l , el proceso de glo-
balización y las integraciones regionales a él asociadas h a n desestabilizado
el espacio de las lenguas nacionales en u n doble movimiento, de i n t r o d u c -
ción de las lenguas de los otros y de expansión de las lenguas propias. E s t o
h a incidido en las representaciones que se t e n i a n de las diferentes lenguas
aunque los cambios sean lentos comò lo son h a b i t u a l m e n t e aquellos que
afectan l a subjetividad.
E n este trabajo, luego de u n a ràpida refiexión acerca del papel de las
lenguas en las integraciones regionales, focalizaremos, en p r i m e r lugar,
las representaciones acerca del portugués - l e n g u a cuya e n s e n a n z a debe
extenderse a otros paises del M e r c o s u r debido a l a consolidación de l a i n -
t e g r a t i o n r e g i o n a i - i l u s t r a n d o con comentarios de lectores aparecidos en
d i a r i o s argentinos on line el d i a en que se anunció l a promulgación de l a
ley de oferta obligatoria de portugués en las escuelas s e c u n d a r i a s . E n u n
segundo momento, a p a r t i r de l a posición a d q u i r i d a por el g u a r a n i , rele-
varemos a l g u n a s representaciones de està lengua - e n relación, también,

1. D e n i s e Jodelet (1989: 36) define l a representación social o colectiva comò " u n a for-
m a de conocimiento s o c i a l m e n t e e l a b o r a d a y c o m p a r t i d a que tiene u n a m e t a pràc-
t i c a y que coopera en l a construcción de u n a r e a l i d a d comùn a u n conjunto social".

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con las de o t r a s - ancladas en l a m e m o r i a histórica p a r a g u a y a , t a l corno politica, p a r a lo c u a l s e r i a necesario c o n s t r u i r , corno lo hicieron los Estados,
se exponen en textos politicos y en las orientaciones c u r r i c u l a r e s p a r a l a una i d e n t i d a d colectiva que p o s i b i l i t a r a formas a m p l i a s de participación.
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e n s e n a n z a m e d i a . Recordemos que el g u a r a n i es coofìcial en P a r a g u a y , se L a U n i o n E u r o p e a insiste en este recorrido m i e n t r a s que el N a f t a lo elude.


le h a reconocido s u estatuto de " i d i o m a oficial a l t e r n a t i v o " e n l a p r o v i n c i a E n ese sentido, son reveladoras las palabras de J i i r g e n H a b e r m a s y J a c -
a r g e n t i n a de C o r r i e n t e s y h a recibido diferentes apoyos p a r a que se lo con- ques D e r r i d a (2003) que destacan l a i m p o r t a n c i a p a r a l a consolidación de
sidere l e n g u a oficial del M e r c o s u r a l lado del espanol y del portugués. E n l a U n i o n E u r o p e a del "sentimiento de u n i o n politica":
las observaciones finales i n s i s t i r e m o s sobre l a i m p o r t a n c i a de c o n s t r u i r u n
E n cierto modo l a población tendrà que " a m p l i a r " sus i d e n t i -
i m a g i n a r i o colectivo en el c u a l l a ensenanza de las lenguas de l a región es
dades n a c i o n a l e s y darles u n a dimensión europea. L a s o l i d a r i d a d
n e c e s a r i a pero no suficiente.
del c i u d a d a n o del E s t a d o n a c i o n a l l i m i t a d o a l a s o l i d a r i d a d con l a
p r o p i a nación [...] deberà extenderse en el f u t u r o a los c i u d a d a n o s
europeos de otras naciones. E s t o p l a n t e a l a cuestión de l a " i d e n t i -
Las lenguas en el proceso de integración regional dad europea". L a conciencia m i s m a de u n destino politico comùn y
u n a p e r s p e c t i v a convincente de u n f u t u r o comùn...
E n el largo proceso de construcción de los Estados nacionales, l a len-
g u a c o m i i n se fue a f i r m a n d o comò uno de los aspectos que sostenia l a exis- L a construcción de l a "identidad europea" impone politicas l i n g u i s t i -
tencia de l a nación a m e d i d a que se i m p l e m e n t a b a n los modos de exten-
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cas p l u r i l i n g u e s sostenidas en politicas mediàticas y escolares que h a g a n
derla en u n t e r r i t o r i o que c l a u s u r a b a n las fronteras. E n elio colaboraron, posible que los futuros ciudadanos comprendan a los otros, puedan expre-
entre otros, el aparato burocràtico, l a escuela y los medios gràfìcos. A l a vez sarse en l a lengua de otros y ser capaces de elaborar estrategias de a p r e n -
que l a l e n g u a comiin (y l a c u l t u r a escrita) c o n s t i t u i a u n a necesidad de las dizaje de otras lenguas.
sociedades i n d u s t r i a l e s y de las nuevas formas de participación politica, se E n el caso del Mercosur, ese proceso se ve facilitado porque conviven
l a presentaba comò l a manifestación mas c l a r a de l a identidad c u l t u r a l del
dos lenguas m a y o r i t a r i a s , el espanol y el portugués, que se e n t r e l a z a n con
pueblo de l a nación que se v i n c u l a b a y expresaba sus opiniones a través de
lenguas a m e r i n d i a s que, en muchos casos, tienen hablantes a uno y otro
ella.
lado de las fronteras estatales. L a s politicas l i n g u i s t i c a s que se e n c a r e n de-
E n las u l t i m a s décadas, el proceso de globalización, a l r e q u e r i r l a con- ben contemplar d i s t i n t a s modalidades de b i l i n g u i s m o espaiiol/portugués
formación de entidades mas a m p l i a s (por lo menos en el plano econòmico), y de desarrollo de las lenguas a m e r i n d i a s , y deben a r t i c u l a r s e con politi-
h a cuestionado l a supuesta homogeneidad y los l i m i t e s de los Estados n a - cas c u l t u r a l e s que a t i e n d a n a l papel de las lenguas en l a construcción de
cionales haciendo visibles las diferencias c u l t u r a l e s i n t e r n a s y destacando las identidades colectivas.* L a ampliación que propone U n i o n de Naciones
la porosidad de las fronteras. E s t o h a llevado, a s i m i s m o , a i n t e r r o g a r sobre
el papel de las lenguas en l a ampliación del espacio comunicacional, en las
e s t r u c t u r a s de mercado extendidas y en los modos de organización politicos. 3. B r u n o O l l i v i e r (2007: 35) define, desde u n a p e r s p e c t i v a sociològica, l a i d e n t i d a d
L a conformación de las integraciones regionales comò e s t r u c t u r a s comò " u n s i s t e m a de representaciones y de referencias que e l i g e n actores o grupos
de actores. E l l a es r e s u l t a d o de u n a construcción. Toda i d e n t i d a d es compatible con
que a s e g u r a n el d i n a m i s m o econòmico p l a n e t a r i o por sus cierres y por l a
otras identidades. E n la transmisión y elección de las i d e n t i d a d e s , los procesos de
competencia entre ellas h a planteado o t r a vez el t e m a de l a estabilización identificación pueden c u m p l i r u n papel".
4. B r u n o O l l i v i e r (2007: 77) r e s a l t a l a i m p o r t a n c i a de las l e n g u a s en l a construcción
2. A l respecto, es i n t e r e s a n t e s e n a l a r lo que C h r i s t i a n L a g a r d e (2008: 65) a f i r m a de identidades: " L a l e n g u a es el p r i m e r m e d i o de comunicación entre los hombres y
respecto de l a i d e n t i d a d l i n g u i s t i c a : " L a reivindicación de u n a i d e n t i d a d l i n g u i s t i c a el m a s u n i v e r s a l . P o r esa condición j u e g a u n papel p a r t i c u l a r en l a construcción de
a p e l a a menudo a las r a i c e s . E s t o s i g n i f i c a que l a c o r m m i d a d l i n g u i s t i c a u b i c a e n las i d e n t i d a d e s , y eso e n mùltiples niveles. A través de l a l e n g u a se forma l a m e m o -
p r i m e r l u g a r s u p r e s e n c i a , preferentemente t a n lejana comò posible, sobre u n t e r r i - r i a que sostiene los s i s t e m a s i d e n t i t a r i o s y se t r a n s m i t e n los contenidos n a r r a t i v o s
torio d e t e r m i n a d o e i n v o c a s u condición de autòctona. Se p r e s e n t a , lo m i s m o que s u que son los f u n d a m e n t o s de las identidades. E s l a l e n g u a l a que e s t r u c t u r a , a través
l e n g u a y s u c u l t u r a , comò i n s c r i p t a en u n a c o n t i n u i d a d transhistórica no solo i n i n - de sus p a l a b r a s , las representaciones y los estereotipos que v a n a v e h i c u l i z a r las
t e r r u m p i d a sino también i n a l t e r a b l e . N o es necesario destacar que tales situaciones identidades. E l l a constituye el p r i m e r medio, en l a h i s t o r i a de los i n d i v i d u o s corno
corresponden m a s a l campo de los i m a g i n a r i o s que a l de lo concreto...". e n l a de los g r u p o s , de d i s t i n g u i r el nosotros (aquellos que comprendo, que h a b l a n

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S u r a m e r i c a n a s ( U n a s u r ) exige también considerar el inglés y el neerlandés Representaciones en torno a la ensenanza
corno lenguas oficiales. 5
del portugués en la Argentina
L o que sostiene este trabajo es, entonces, el convencimiento de que
n u e s t r a integración r e g i o n a l , cuyos l i m i t e s geogràficos dependen de los L a Repùblica A r g e n t i n a promulgò en enero de 2009 u n a ley r e f e n d a
progresivos acuerdos, debe c o n s t r u i r u n entramado i d e n t i t a r i o que h a g a a l a oferta obligatoria de portugués en l a e n s e n a n z a m e d i a (que se deberà
posibles formas de participación p o l i t i c a , en lo c u a l el aprendizaje de l a completar en 2016) con caràcter optativo p a r a los estudiantes, muy próxi-
l e n g u a del otro ( A r n o u x , 2008a) cumple u n a función decisiva no solo por- m a a l a b r a s i l e n a , de 2005, respecto del espanol. Se destaca que "en el
que p e r m i t e a m p l i a r las redes comunicativas sino también por el juego de caso de las escuelas de las provincias fronterizas con l a Repùblica Fede-
resonancias c u l t u r a l e s a l que cada l e n g u a està a s o c i a d a y que los e n u n - 6
r a t i v a de B r a s i l corresponderà su inclusión desde el nivel p r i m a r i o " . Se
ciados a c t i v a n diversamente. A p r e n d e r o t r a l e n g u a es i n t r o d u c i r s e progre- establece, ademàs, que el Instituto N a c i o n a l de Formación Docente "elabo-
sivamente en esos juegos que v a n modelando l a subjetividad en tensión y r a r e e implementarà u n p i a n p l u r i a n u a l de promotion de l a formación de
acuerdo con l a l e n g u a y l a c u l t u r a propias. Està dinàmica m u l t i p l i c a d a
7
profesores en i d i o m a portugués, p a r a el periodo 2008-2016, incluyendo u n
en el espacio sudamericano hace posible pensar en l a conformación de u n esquema de formación c o n t i n u a en servicio, de aplicación progresiva, p a r a
i m a g i n a r i o colectivo que sostenga el ejercicio de u n a nueva c i u d a d a n i a . 8
l a e n s e n a n z a del portugués" y que el M i n i s t e r i o de Educación, C i e n c i a y
Tecnologia "invitarà a las universidades a promover ofertas académicas de
formación de profesorado de i d i o m a portugués, que se i n t e g r e n a l citado
p i a n p l u r i a n u a l " . Se p l a n t e a , también, "el desarrollo de p r o g r a m a s no con-
vencionales de e n s e n a n z a del i d i o m a portugués en el marco de l a educación
l a m i s m a lengua) de los otros (aquellos que no h a b l a n l a m i s m a l e n g u a y que por lo
t a n t o son diferentes)". permanente". A s i m i s m o , se considera l a implementación de u n p r o g r a m a
5. E l t r a t a d o de constitución de U n a s u r (2008) d e t e r m i n a : " L o s i d i o m a s oficiales de
"que contemple los siguientes aspectos: a) homologar titulos; b) o r g a n i z a r
l a U n i o n de Naciones S u r a m e r i c a n a s seràn el c a s t e l l a n o , e l inglés, e l portugués y el p r o g r a m a s formativos complementarios; c) adecuar l a legislación p a r a i n -
neerlandés" (articulo 23). V e r a l respecto A r n o u x (2008b). corporar docentes de otros paises del M e r c o s u r ; d) ejecutar las acciones
6. Stéphane R o b e r t (1997: 28) h a b l a del "espesor d e l lenguaje" corno de u n a t e r c e r a sistemàticas de intercambio de docentes entre l a Repùblica A r g e n t i n a y l a
dimensión mas a l l a de l a sintagmàtica y de l a p a r a d i g m a t i c a . C o m p r e n d e "los v a -
lores referenciales de u n t e r m i n o , que son codificados c u l t u r a l m e n t e [,..|, también
Repùblica F e d e r a t i v a del B r a s i l ; e) concretar l a realización de s e m i n a r i o s
las d i v e r s a s «resonancias» de l a s p a l a b r a s l i g a d a s a l contexto f i s i c o - c u l t u r a l a l c u a l sobre politicas de e n s e n a n z a de los idiomas; f ) crear u n grupo de trabajo de
e s t a n asociadas: u n i v e r s o s referenciales (los diferentes sentidos de blue en francés especialistas p a r a f o r m u l a r propuestas orientadas h a c i a el desarrollo de
estàn asociados a diferentes universos) pero también connotaciones v a r i a b l e s ( b i a n -
co se asocia en chino a l dueio) y escenarios que f u n c i o n a n corno telón de fondo (por u n a politica de idiomas en l a región".
ejemplo, los tipos de relaeiones m e r c a n t i l e s v a r i a b l e s detràs de los términos que r e - T a n t o l a ley a r g e n t i n a comò l a b r a s i l e n a responden a las necesidades
m i t e n a l comercio). [...| E l espesor del lenguaje p e r m i t e efectos de r e s o n a n c i a no solo actuales de l a integración regional que acentùa, comò hemos esbozado a n -
entre l e x e m a s s i n o también entre enunciados".
tes, los intercambios y los emprendimientos comunes y que requiere no solo
7. E n relación con l a e n s e n a n z a de l e n g u a s y l a problemàtica de l a i d e n t i d a d v e r
C o r a c i n i (2003). l a formación de futuros funcionarios b i l i n g u e s sino también l a compren-
sión de l a o t r a l e n g u a por sectores cada vez mas extendidos de l a población. !1
8. P a r a S a n d r a Pesavento (2008) l a idea de c i u d a d a n i a es c e n t r a i en u n a p r o p u e s t a
de M e r c o s u r c u l t u r a l : " E n l a m e d i d a en que t r a b a j a con los pueblos i n t e g r a n t e s de A l d e c l a r a r el caràcter optativo p a r a los estudiantes, l a legislación se h a
l a región, con l a s diferentes identidades nacionales que se f o r m a r o n , con l a s a l v a - i n c l i n a d o por c i e r t a f o r m a de l i b e r a l i s m o glotopolitico. Pero p a r a que u n a
g u a r d a de los bienes c u l t u r a l e s comunes, entendidos corno p a t r i m o n i o y v e l a n d o
p o r l a preservación de l a m e m o r i a de u n pasado, el énfasis de l a p r o p u e s t a recae
sobre l a formación de c i u d a d a n o s en situación de d e m o c r a c i a . M e m o r i a , i d e n t i d a d 9. E s t o h a i n c i d i d o y a en el s i s t e m a educativo: escuelas técnicas, por ejemplo, h a n
e h i s t o r i a i m p l i c a n l a participación de los i n d i v i d u o s e n u n a p r o p u e s t a comùn. L a i n t r o d u c i d o l a e n s e n a n z a de portugués m o t i v a d a s por l a d e m a n d a de egresados, de
p e r s p e c t i v a que n e c e s a r i a m e n t e debe a c o m p a n a r estas i n i c i a t i v a s a l u d e a l a e d u - a l g u n a s de sus especialidades, por empresas brasilerias. L o m i s m o o c u r r e con c a -
cación p a t r i m o n i a l , a la adopción de la ensenanza oficial de la lengua del «otro» en r r e r a s t e r c i a r i a s cuyas s a l i d a s laborales se h a n activado o diversificado g r a c i a s a
las escuelas [...1, a l a ampliación del i n t e r c a m b i o de l i t e r a t u r a a u t o r i z a d a entre los
l a intensificación de los i n t e r c a m b i o s con B r a s i l , desde t u r i s m o y h o t e l e r i a h a s t a
paises d e l M e r c o s u r " .
diplomacia.

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decididamente l a m e d i d a ; otras también l a apoyan pero s i n establecer u n a
m e d i d a corno està no fracase se requiere u n a sensibilización de l a población
relación con t a l proceso. Està poca v i s i b i l i d a d del v i n c u l o entre l a i n t e -
y a que posiblemente los vineulos existentes, que desde hace pocos anos se
h a n hecho v i s i b l e s , no sean suficientes p a r a poblar las aulas donde l a oferta gración regional y l a decisión glotopolitica de e n s e n a n z a del portugués se
se realice. m u e s t r a incluso en uno de los comentarios aprobatorios que alude a él:

P a r a poder i m p l e m e n t a r politicas de sensibilización es i m p o r t a n t e A s i g n o enorme i m p o r t a n c i a a todo lo que rodea e l M e r c o s u r y


e v a l u a r las representaciones asociadas con las lenguas. E n ese sentido h e - l a U n i o n L a t i n o a m e r i c a n a p a r a nuestro p a i s . Quizàs, y s i n quizà,
mos relevado el contenido de los comentarios de lectores registrados en l a quizà, n u e s t r a p r i m e r i s i m a e s t r a t e g i a se entreteje con nuestros
pàgina del d i a r i o argentino La Nación (Lanacion.comY el 17 de enero de 0
logros e n comùn con B r a s i l p r i n c i p a l m e n t e y e l resto de los paises
h e r m a n o s . L o decidido concuerda, e n lo suyo, con està l i n e a de p e n -
2009 cuando i n f o r m a que " e l portugués se convirtió ofìcialmente en u n a
samiento. j A L B R I C I A S E N T O N C E S !
l e n g u a que l a s escuelas estatales de nivel medio del pais deben i n c l u i r en
s u oferta educativa y que sera optativa p a r a los estudiantes". S i bien l a
L a còpula r e s a l t a el v i n c u l o entre l a integración r e g i o n a l y el proyecto
m u e s t r a es reducida, s u i n m e d i a t e z con l a noticia periodistica y s u con-
politico amplio a l que se designa corno "Union L a t i n o a m e r i c a n a " , lo que de
dición p r e v i a a posibles discusiones publicas en los medios acerca de l a
a l g u n a m a n e r a retoma con el s i n t a g m a "paises hermanos". E s t o ìnscribe l a
m e d i d a y de s u alcance l a hacen interesante e, incluso, representativa de
intervención en u n a m e m o r i a d i s c u r s i v a l a t i n o a m e r i c a n i s t a que no es por
las representaciones d o m i n a n t e s en u n sector de l a población, e n este caso,
los lectores del periodico que se i n t e r e s a n por el t e m a y que se consideran cierto d o m i n a n t e en el resto de las intervenciones. S i n embargo, el volver
en condiciones de e m i t i r u n a opinion (un nùmero i m p o r t a n t e son docentes). sobre el "quizà", en u n gesto metadiscursivo, m u e s t r a u n a refiexión e n m a r -
También el a n o n i m a t o , que a s e g u r a el uso de seudónimos, p e r m i t e c i e r t a c i l a que s i bien a n c i a e n u n a perspectiva p r e v i a ("Asigno enorme i m p o r t a n -
espontaneidad de aquellos que se sienten interpelados por l a noticia y d i s - cia...") pareciera d e s c u b r i r l a i m p o r t a n c i a politica de l a l e n g u a ("concuerda,
puestos a posicionarse e n relación con e l l a . L o s discursos son, por cierto, en lo suyo, con està l i n e a de pensamiento").
espacios privilegiados p a r a reconocer l a s representaciones s o c i o l i n g u i s t i - E n l a segunda intervención, l a e s c r i t u r a c o n f i r m a también u n a posi-
cas s i atendemos, ademàs de lo que los enunciados dicen, a vacilaciones, ción p r e v i a :
reformulaciones, énfasis, asociaciones o a los entornos l i n g u i s t i c o s de los L o que p a s a muchachos que l a integración v a e n serio y no se
segmentos que se refieren especificamente a a l g i i n aspecto del lenguaje. l i m i t a solo a lo c o m e r c i a l . Celebro l a i n i c i a t i v a .
De u n t o t a l de t r e i n t a y dos intervenciones (de veintiséis participantes) ' 1

Merece destacarse cierto tono m i l i t a n t e de s u p e r i o r i d a d ("mucha-


solo tres asocian l a información con el proceso de integración y apoyan 12

chos"), e l énfasis asertivo ("va en serio") y el compromiso eufòrico personal


del cierre ("celebro l a iniciativa").
10. H e m o s considerarlo también los comentarios que r e g i s t r a n otros dos d i a r i o s ori
line: La Gaceta de T u c u m à n , d e l 18 de diciembre de 2008 y Perfil de l a m i s m a fecha. E l tercer caso responde ademàs a l a objeción que aparece r e i t e r a d a -
E n otras notas a l pie s e n a l a r e m o s los comentarios que, a nuestro c r i t e r i o , comple- mente, l a f a l t a de profesores:
m e n t a n o se d i f e r e n c i a n de los de La Nación, que s o n los m a s numerosos y que c u -
bren u n espectro m a s a m p l i o . Celebro l a i n i c i a t i v a . N o s ayudarà a l a integración con nues-
tro vecino p a i s . Y aprenderemos a h a b l a r e l verdadero portugués
11. C o n s i d e r a m o s solo l a s i n t e r v e n c i o n e s porque e n a l g u n o s casos e l m i s m o p a r t i c i -
p a n t e a b o r d a otro aspecto o porque i n s i s t e en lo que dijo antes y esa participación y no el p o r t u n o l . Sobre l a oferta de profesores, puedo decir que los
r e i t e r a d a es u n dato también i n t e r e s a n t e . Debemos a c l a r a r también que a l g u n a s de hay... [enumera a l g u n a s i n s t i t u c i o n e s que d a n los t i t u l o s corres-
las i n t e r v e n c i o n e s c o n s i d e r a n d i s t i n t o s problemas y otras se a l e j a n del eje temàtico pondientes].
y se d e s p l a z a n h a c i a l a situación de l a educación o de los docentes.
12. E n La Gaceta solo h a y u n a referencia i n d i r e c t a : "Recomiendo l a l e c t u r a de «Los
i d i o m a s d e l Mercosur» d e l l i n g u i s t a Roberto B e i n , www.revistatodavia.com.ar Ino-
también e n n u e s t r a e n s e n a n z a s e c u n d a r i a . M e parece que esas actitudes s o n de
taslbeinltextobein.htm" y, e n Perfil, ademàs de u n a n o t a i g u a l a l a a n t e r i o r , e l co-
e x t r e m a i m p o r t a n c i a p a r a hacer c o n que nuestros paises c a m i n e n j u n t o s h a c i a u n
m e n t a r i o de u n a lectora b r a s i l e n a : "Soy b r a s i l e n a y me encantó saber que fue a p r o -
m a y o r d e s a r r o l l o politico, econòmico y c u l t u r a l e n relación a los E s t a d o s U n i d o s y a
v a d a l a l e y de e n s e n a n z a o b l i g a t o r i a d e l portugués e n l a A r g e n t i n a . A n o s antes
otros paises d e s a r r o l l a d o s " (sic).
B r a s i l tomo u n a decisión semejante haciendo con que el espanol f u e r a obligatorio

[23]
[22 1
E x p o n e algo riabituai: los que estàn de acuerdo con l a e n s e n a n z a del Està ùltima intervención expone l a s dudas sobre l a implementación 14

portugués por razones politicas d e s e s t i m a n el a r g u m e n t o del bajo nùmero recordando otras i n i c i a t i v a s a n t e r i o r e s (cursos intensivos de verano, c u r -
15

de docentes a s i comò muchos de los que estàn en desacuerdo p l a n t e a n esto sos ràpidos de reciclaje de los profesores de francés e n profesores de p o r t u -
corno problema. Por o t r a p a r t e v a l o r a n l a v a r i e d a d l e g i t i m a ("portugués") y gués, profesorado de portugués a distancia) que no t u v i e r o n n i l a c o n t i n u i -
r e c h a z a n lo que consideran u n a v a r i e d a d h i b r i d a : "no portunol". dad n i l a efectividad esperadas, entre otras razones porque no se habilitó l a
O t r a intervención en respuesta a u n caso de desaprobación m a r c a d a e n s e n a n z a de portugués e n las escuelas s e c u n d a r i a s .
("Antes que portugués e n s e n a r i a chino o alemàn primero": notablemente, E n cuanto a l a desaprobación, està r a r a m e n t e se expone tajantemente,
el seudónimo que sostiene està afirmación es "sin_nacion") no se refiere a lo que es interesante porque m u e s t r a u n avance en l a aceptación d e l por-
l a integración sino a l a p r o x i m i d a d geogràfica con B r a s i l : tugués y l a f a l t a de argumentos contundentes en contra de su ensenanza.
C u a n d o antes d e l M e r c o s u r se p l a n t e a b a l a necesidad del aprendizaje del
Sin_nación: acaso C h i n a o A l e m a n i a son paises l i m i t r o f e s de
Argentina? portugués, e r a m a y o r i t a r i a m e n t e cuestionada y los defensores debian d a r
l a r g u i s i m a s explicaciones justificatorias. E n l a s intervenciones considera-
O t r a s intervenciones a p r u e b a n con mayor o menor entusiasmo y t i e -
13 das el cuestionamiento adopta modalidades diversas.
nen comò d e s t i n a t a r i o i n d i r e c t o las autoridades educativas: E n el caso siguiente l a p r o x i m i d a d con jergas o variedades despresti-
giadas, cuyo ùltimo miembro es el lenguaje carcelario ("tumbero"), m u e s t r a
j A t r a b a j a r ! E r a h o r a de que e l P O R T U G U É S t u v i e r a s u es-
pacio y se a b r i e r a c a m i n o e n n u e s t r a sociedad! A v e r s i a h o r a t a m -
el gesto despectivo, que se proyecta también a los a l u m n o s :
bién se p u e d e n i m p l e m e n t a r t a l l e r e s abiertos a l a c o m u n i d a d de P a r a los a l u m n o s que no satisfechos con e l portugués a s p i r e n
los a d u l t o s , desde l a s escuelas (padres, m a d r e s , abuelas, etc.) S e r a a a m p l i a r aùn m a s s u formación e n i d i o m a s se deberàn p r e p a r a r
posible con bajo costo? M B . también cursos de j e r i g o n z a . l u n f a r d o , cocoliche, alvesre y t u m b e r o .

M m m m . . . S u i n a m e n t e i n t e r e s a n t e . E s u n a p e n a que se des-
E n otro, l a expresión "lo ùnico que le f a l t a " ubica a l portugués e n el
conozca que l a ley y a e x i s t i a y desde 1951. F u e t e m a de u n a c a r t a
grado màximo del desastre educativo porque el entorno l i n g u i s t i c o y el con-
de lectores e n este m i s m o d i a r i o e n m a r z o de 1992. E s a c a r t a s u r -
gió a r a i z de u n a escuela de v e r a n o o r g a n i z a d a p o r e l M i n i s t e r i o texto argentino p e r m i t e n i n t e r p r e t a r comò u n a i r o n i a el " a n d a t a n bien l a
de Educación de nuestro p a i s , e n l a que p a r t i c i p a m o s v e i n t i c u a t r o educación m e d i a " que i n i c i a el comentario:
docentes (uno por jurisdicción) p a r a t r a b a j a r e l M e r c o s u r desde los
A n d a t a n bien l a educación m e d i a , que d e c i d i e r o n que lo ùni-
aspectos educativos y c u l t u r a l e s .
co que le f a l t a es aprender portugués.

13. E n los otros dos periódicos, los comentarios que a p r u e b a n l a m e d i d a lo f u n d a -


14. E s t a s dudas se exponen también e n u n comentario de La Gaceta: " E s t a r i a b u e n a
m e n t a n , e n g e n e r a l , e n l a i m p o r t a n c i a d e l aprendizaje de otras l e n g u a s : " e l a p r e n -
l a implementación r e a l . Pero cada vez que se h a b l a de implementación p r o g r e s i v a d a
dizaje de l e n g u a s e x t r a n j e r a s nos p e r m i t e tener acceso a nuevas formas de v e r e l
miedo, a s i sucedió con l a L e y F e d e r a i y que paso luego...".
m u n d o , cada pueblo tiene s u m a n e r a de ser y s u e s c a l a de valores. Solo podremos
conocer esas m a n e r a s de v e r e l m u n d o s i e s t u d i a m o s la/s lengua/s e n cuestión"; " M e 15. R o b e r t o B e i n (1999: 198-199) s e n a l a que "en 1935, a p a r t i r de l a v i s i t a de G e -
parece perfecto que se diete portugués. N o p a s a por s i nos g u s t a o no, sino por l a s tùlio V a r g a s a l a A r g e n t i n a , se i n c o r p o r a r o n cursos de portugués a l a s a c t i v i d a d e s
p u e r t a s que nos puede a b r i r saber otro lenguaje" {La Gaceta). " S o y profesora de de extensión del I n s t i t u t o de E n s e n a n z a S u p e r i o r e n L e n g u a s V i v a s «Juan Ramon
i d i o m a (especificamente de portugués pero p o d r i a serio de c u a l q u i e r otro porque me Fernàndez». L a ley 12.766 de 1942 permitió l a inclusión d e l portugués comò l e n g u a
g u s t a n todos) y pienso que los i d i o m a s , p a r a f r a s e a n d o a S l l c h u , no «sirven para» s i - o p t a t i v a e n e l ùltimo ano de l a escuela s e c u n d a r i a y creo l a càtedra de portugués e n
no que «sirven porque»: porque nos dejan a b r i r l a cabeza, tener acceso a l a a l t e r i d a d , los i n s t i t u t o s de profesorado. E n 1954 se i n s t a l o e l Profesorado de Portugués e n e l
a lo diferente, a otras formas de pensar, a otras Weltenschauung o cosmovisiones"; L e n g u a s V i v a s , y ese m i s m o ano e l gobierno b r a s i l e n o creò e n B u e n o s A i r e s e l C e n -
"Ademàs, los i d i o m a s no s o n i m p o r t a n t e s por s u u t i l i d a d , sino p o r p e r m i t i r n o s e l tro de E s t u d i o s B r a s i l e n o s , con e l fin de d i f u n d i r l a l e n g u a y l a c u l t u r a b r a s i l e n a s .
a c e r c a m i e n t o a otras c u l t u r a , lo que, a u n q u e no creas, te v a a p e r m i t i r r e f l e x i o n a r E n 1971, e l portugués se incorporò comò s e g u n d a l e n g u a o p t a t i v a e n los ùltimos dos
sobre t u p r o p i a c u l t u r a y (re)conocerte corno i n d i v i d u o dentro de t u sociedad" (Perfil). anos del n i v e l medio e n c u a t r o escuelas de l a C a p i t a l F e d e r a i " .

I 24] 125 1
E n ambos casos, l a desvalorización del portugués surge mas de lo que E n otros casos se r e c u r r e a l a estrategia de poner en el frente de l a es-
los enunciados dicen de los juegos discursivos de los entornos en los que l a cena los pobres aprendizajes en espanol u otras a s i g n a t u r a s que, a criterio
referencia a l a l e n g u a se i n s e r t a . de los lectores, deberia ser el centro de las preocupaciones educativas. Se
E n a l g u n a s intervenciones, l a desconfianza ante l a nueva n o r m a se desplaza, a s i , el foco y no se cuestiona directamente el portugués:
desplaza a l a esfera g u b e r n a m e n t a l :
DIGO Y O , iCUÀNDO S E V A N A D E J A R D E J U G A R A L A S
Se i m p l e m e n t a este ano l a m e d i d a o es m a r k e t i n g p a r a elec- F I G U R I T A S L O S E S P E C I A L I S T A S E N EDUCACIÓN Q U E H A
ciones? V a n a e n s e i i a r e n serio o v a n a d a r m e d i a h o r a a l a semana? CONTRATADO E L MINISTERIO Y A LOS C U A L E S SE L E S
V a a ser gratis? PAGA M U Y BIEN? Y V A N A T O M A R E N SERIO U N A EDUCA-
CIÓN Q U E V I E N E H A C I E N D O A G U A P O R T O D O S L A D O S . . .
M A N I A L E G I S L A T I V A el m a l a r g e n t i n o creer que todo se PRIMERO H A G A N QUE SE ENSENE BIEN A LEER Y A ES-
a r r e g l a con u n a ley obvio que después n a d i e cumple. A n t e l a t r e - CRIBIR Y SOBRE TODO A INTERPRETAR E L CASTELLANO,
m e n d a c r i s i s que a f r o n t a m o s los legisladores siempre t a n activos YA Q U E L O S PIBES A U N FINALIZANDO S E C U N D A R I O NO
a h o r a estaràn p r e p a r a n d o l a ley del derecho a ser felices. S A B E N , Y DESPUÉS N O S P O N E M O S T O D O S A H A C E R E X P E -
RIMENTOS NUEVOS.
E n otros casos el portugués es desvalorizado, aunque no descartado,
frente a l a i m p o r t a n c i a que se le a s i g n a a l inglés: u; ICriticol a u n s i s t e m a que no està p r e s t a n d o atención a lo que
los chicos n e c e s i t a n , y se p i e n s a n que con poner u n i d i o m a m a s ,
L a M E J O R o n d a con los b r a z u c a s y e l portugués... pero r e a l -
que es necesario d a d a l a c e r c a n i a que tenemos con B r a s i l , no d i s -
mente s e r i a M U C H O m a s ùtil el que les enseiien INGLÉSI... P o r -
ponen soluciones efectivas en otras m a t e r i a s bàsicas.
tugués... ùtil en B r a z i l y P o r t u g a l . . . INGLÉS... ùtil en T O D O E L
MUNDO!
E n este ùltimo comentario, el reconocimiento de l a necesidad del por-
E n el n i v e l del significante gràfico, las mayùsculas refuerzan l a apre- tugués se ubica sintàcticamente en l a r e l a t i v a e x p l i c a t i v a y l a c r i t i c a se
ciación del inglés, a s i comò, en contraste, las m i n i i s c u l a s ubican a l por- desplaza a l s i s t e m a educativo.
tugués en u n a situación s u b o r d i n a d a . L o despectivo de " b r a z u c a s " vuelve E n muchas intervenciones, corno y a hemos v i s t o también antes, apa-
irònico " l a mejor onda" y u s a r " B r a z i l " con zeta ubica a l enunciador comò rece el t e m a de l a f a l t a de docentes, a lo que se agrega el reiterado cuestio-
sujeto de l a otra lengua. Ademàs, restringe su uso a los paises donde es namiento a las decisiones de las autoridades educativas y a u n a dinàmica
lengua m a y o r i t a r i a y no a v i z o r a l a posibilidad de expansión del portugués que no busca l a excelencia:
o l a i m p o r t a n c i a de su conocimiento en otros paises latinoamericanos. N O T E N E M O S D O C E N T E S . . . o sea v a m o s a i m p l e m e n t a r
B u e n i s i m a l a i n i c i a t i v a a u n q u e creo que se le d e b e r i a d a r algo con gente i m p r o v i s a d a , p u e s t a por los s i n d i c a t o s (corno s i e m -
p r i o r i d a d a l inglés. G u s t e o no es l a l e n g u a i n t e r n a c i o n a l . Y con pre), que daràn u n c u r s i l l o de actualización (para el beneficio de
respecto a l portugués, bueno, s i , està bien. A h o r a . . . de dónde v a n dos o tres...) y s i tenemos suerte a docentes de l e n g u a . . . (bah, a l
a s a l i r los profesores? p r i n c i p i o , luego se v a n a p r e n d e r otros...).

L a concesiva atenùa l a afirmación i n i c i a l y a s i g n a el m a t i z concesivo A veces se cuestiona el caràcter de optativo , o porque los a l u m n o s no
17

a los retomes "bueno, s i , està bien". Està aceptación p a r c i a l es afectada v a n a a s i s t i r o porque v a n a i r pocos y està situación es, a criterio de los que
negativamente por l a p r e g u n t a de cierre que i n s c r i b e , en su formulación, exponen està posición, laboralmente i n j u s t a con los profesores de inglés:
u n a respuesta negativa de l a que se infiere l a i n v i a b i l i d a d de l a propuesta.

16. E n los c o m e n t a r i o s a l a nota de La Gaceta también encontramos: "Portugués??? 17. También e n La Gaceta: "Soy profesora de inglés y pienso que s i los n i n o s no es-
Y comò p a r a que?, d e b e r i a n e s t u d i a r inglés que es el i d i o m a m a s hablado en el M u n - t u d i a n u n i d i o m a que es obligatorio, r e a l m e n t e creen que estudiaràn uno optativo?
do, i n c l u s o m a s que el espanol, no creo que seas u n a buena i d e a " (sic). E s t o es u n a pérdida de tiempo y de dinero".

[261 [27]
NO SE P U E D E I M P L E M E N T A R M A T E R I A S OPTATIVAS... el pais en està etapa cumple u n papel i m p o r t a n t e . L a s objeciones relevadas
cuando les v a a e n t r a r en l a cabeza que l a m a y o r i a de los pibes hoy pueden ser los puntos de p a r t i d a de u n a c a m p a n a que i l u s t r e acerca de l a
d i a v a a l a escuela por tres razones a) p a r a corner, b) p a r a cobrar
i m p o r t a n c i a del portugués tanto en el s i s t e m a educativo comò en los medios.
l a beca c) p a r a tener u n t i t u l o que s i r v a , no i m p o r t a c u a l , el m a s
fàcil mejor. E s t o deja u n a refiexión: ^'.quién v a a a s i s t i r a c u r s a r
l a m a t e r i a , còrno se v a a e v a l u a r s i no es c u r r i c u l a r y obligatoria?
Representaciones del guarani en Paraguay en
Te cuento, ademàs, que en l a s épocas gloriosas antes de l a relación con otras lenguas (portugués, espanol)
"reforma", e n l a s escuelas nacionales se d i c t a b a n inglés, francés e
i t a l i a n o . L a s clases m a s populosas e r a n l a s de inglés (he tenido U n aspecto insoslayable en l a refiexión glotopolitica sobre el M e r c o -
t r e i n t a y dos, c u a n d o e l profe de francés t e n i a cinco y el de i t a l i a n o
s u r es el l u g a r del g u a r a n i , p a r t i c u l a r m e n t e en l a cuenca del P i a t a (donde
dos). E s o s i , todos cobràbamos lo m i s m o .
constituye u n v i n c u l o c u l t u r a l destacable entre B o l i v i a , B r a s i l , A r g e n t i n a
y P a r a g u a y , y donde tiene l a c a r a c t e r i s t i c a de ser u n a lengua i n d i g e n a h a -
S i consideramos l a t o t a l i d a d de las intervenciones en relación con l a b l a d a también por u n a sociedad que no lo es). Abordaremos, entonces, a l -
información periodistica podemos s e n a l a r que l a e x p l i c i t a aprobación a l a g u n a s representaciones asociadas con el g u a r a n i , en P a r a g u a y , en relación
m e d i d a solo se expone en seis casos (de u n total de t r e i n t a dos). E l cuestio- con el portugués y, en p a r t e , con el espanol. E l i a s d e r i v a n no solo del papel
n a m i e n t o d o m i n a n t e se centra, salvo en u n numero reducido de o r i e n t a - histórico del g u a r a n i comò simbolo de l a identidad n a c i o n a l p a r a g u a y a sino
ciones a r g u m e n t a t i v a s desvalorizadoras, en l a menor i m p o r t a n c i a que se también de l a posición a c t u a l del P a r a g u a y en el M e r c o s u r que l l e v a , en
le a s i g n a respecto del inglés , en aspectos de l a implementación, en l a s i -
13
algunos casos, a l rechazo del portugués en tanto asociado a l avance no
tuación existente en otros campos del hacer educativo o en l a desconfianza solo econòmico sino también t e r r i t o r i a l de B r a s i l . E s t o lo expresó el a c t u a l
acerca de las autoridades. E n general, son proyecciones h a c i a otros objetos presidente L u g o en su c a m p a n a electoral a l decir:
que t i e n e n s u origen e n u n a reticencia frente a l a m e d i d a .
L o s ladrones de l a p a t r i a , los v e n d e p a t r i a , los que q u i e r e n
Creemos, entonces, que p a r a r e a l i z a r las tareas que l a ley sobre l a beneficiar a los extranjeros y a otros paises, los que quieren que
oferta obligatoria de portugués impone es necesario a c t u a r sobre las re- en el Paraguay se hahle en portugués antes que en guarani, esos no
presentaciones sociales de està l e n g u a acentuando su i m p o r t a n c i a politica tendràn cabida en este p a i s , este sera de todos los p a r a g u a y o s . ' 20

(que solo r e g i s t r a n tres intervenciones) o, incluso, el interés l a b o r a l (al que


n i n g u n o de los casos considerados se refiere, t a l vez porque muchos de los E n relación con las representaciones del M e r c o s u r , que inciden en las
que i n t e r v i e n e n son docentes y conocen el fracaso de otras i n i c i a t i v a s o por- de las lenguas en contacto, C l a u d i o K a t z (2006: 64) s e n a l a , por u n lado,
que no ven l a integración regional corno u n espacio que movilice el mundo que el "el M e r c o s u r carece de l e g i t i m i d a d social. Ningùn sector p o p u l a r lo
laboral). S i el portugués se presenta comò u n a a s i g n a t u r a optativa - l a
19 percibe genuinamente corno u n a institución favorable a sus intereses. E n el
d u d a es si v a a competir con el inglés o v a a ser u n complemento o v a a a l - mejor de los casos es v i s t o corno u n a abstracción l e j a n a o comò u n a preocu-
t e r n a r con u n abanico de l e n g u a s - se necesita que los alumnos y los padres pación de funcionarios y empresarios". " E l mejor de los casos" es cómo se
opten por ella y p a r a esto l a sensibilización respecto de lo que i m p l i c a p a r a lo percibe en A r g e n t i n a , donde comò hemos v i s t o no se evidencia salvo en
pocos casos u n compromiso emocional. Pero en el P a r a g u a y c u y a economia
es mas fràgil y que soporta l a geografia d i s c r i m i n a t o r i a de las a l i a n z a s
18. U n caso p a r t i c u l a r es u n comentario de La Gaceta que propone e s t u d i a r u n a l e n -
g u a a b o r i g e n : " C h a y n a k a n . S u m a j y a c h a s p a s i m i t a s a p i k u n a y c h i s k a n m a n . ( A s i es. del c a p i t a l i s m o , el M e r c o s u r no resuelve el ahogo histórico, t a l comò a
21

S e r i a mejor que e s t u v i e r a n aprendiendo l a l e n g u a de sus raices)".


19. E n La Gaceta hay referencias a l interés l a b o r a l pero no especificamente por el 20. http:Ilfernandolugo.blogspot.com (fecha de c o n s u l t a : 20 de enero de 2008).
d e s a r r o l l o del M e r c o s u r : " E l m u n d o està globalizado y el que tiene m a y o r conoci- 21. A l respecto, K a t z (2006:44) observa: " P a r a g u a y e x p o r t a a B r a s i l y A r g e n t i n a l a s
m i e n t o en l e n g u a s e x t r a n j e r a s tiene mejor n i v e l de competencia l a b o r a l . A s i està el m i s m a s m a t e r i a s p r i m a s que antes v e n d i a a otros paises. A s i m i s m o c o m p r a a estas
mercado l a b o r a l , s i tenés inglés o portugués o otras L . E . estàs e n v e n t a j a d e l que dos naciones l a s m a n u f a c t u r a s que a n t e s i m p o r t a b a desde otros lugares. P e r o , a
solo tiene inglés". d i f e r e n c i a de U r u g u a y , h a debido elevar los aranceles e x t r a regionales, puesto que

128] [29]
s u m a n e r a el discurso de L u g o lo enuncia. U n a politica de e n s e n a n z a de u n discurso que i n s t a u r a u n enunciador colectivo, a n a l i z a r e m o s cómo se
lenguas e n el M e r c o s u r no puede desconocer estos factores que le a s i g n a n despliega u n a relación entre las lenguas (en este caso, espanol, g u a r a n i ,
valores negativos a u n a de las lenguas m a y o r i t a r i a s , el portugués, y que portugués e inglés). Se t r a t a de u n texto de 2006 producido en P a r a g u a y que
a p r e c i a n en el g u a r a n i no l a p o s i b i l i d a d de v i n c u l o con los otros paises de circuló a m p l i a m e n t e por Internet cuyo titulo es jPedimos el fin del "apar-
l a región (lo que u n a p o l i t i c a d e s t i n a d a a l a integración r e g i o n a l deberia theid linguistico" paraguayo! /Basta de doscientos anos de discriminación!
acentuar) sino su asociación histórica con l a defensa n a c i o n a l frente a esos P r e v i o a l t i t u l o , aparece u n a frase repetida en cuatro lenguas, que
mismos paises. corresponden a las d i s t i n t a s versiones del manifiesto:
Debemos senalar, ademàs, que p a r a el E s t a d o paraguayo el portugués
ES. jPEDIMOS E L F I N D E L "APARTHEID LINGUISTICO"
no es v i s u a l i z a d o corno l e n g u a de l a integración y no se le a s i g n a n i n g u n
PARAGUAYO!
t r a t a m i e n t o d i f e r e n c i a l respecto de las otras lenguas extranjeras en el sis-
G N . j R O J E J U R E O P A HAGUÀ PARAGUÀIPE N E ' E N E M -
t e m a educativo. E n relación con l a e n s e n a n z a de lenguas en l a escuela me-
BOYKE!
d i a (los tres ùltimos anos después de los nueve de l a educación bàsica) se EN. W E D E M A N D T H E E N D OF "LINGUISTIC APART-
establece ( M i n i s t e r i o de Educación y C u l t u r a , 2006: 33): HEID" IN PARAGUAY!
PT. P E D I M O S O F I M DO " A P A R T H E I D LINGUISTICO"
P a r a el d e s a r r o l l o de l a competencia c o m u n i c a t i v a en l a E d u -
PARAGUAIO!
cación M e d i a , se propone l a e n s e n a n z a de l a s dos l e n g u a s oficiales
del P a r a g u a y , e l c a s t e l l a n o y el g u a r a n i , y por lo menos u n a l e n g u a
e x t r a n j e r a que e n està R e f o r m a E d u c a t i v a se presenta o p c i o n a l iQué aspectos merecen destacarse?
p a r a las i n s t i t u c i o n e s educativas. L a s l e n g u a s e x t r a n j e r a s , cuyos E n p r i m e r lugar, l a ubicación del portugués posterior a l inglés cuando
p r o g r a m a s de e n s e n a n z a ofrece el M i n i s t e r i o de Educación y C u l - se p o d r i a esperar por c e r c a n i a geogràfica y c u l t u r a l que estuviera antes. E l
t u r a son: alemàn, francés, inglés, i t a l i a n o y portugués. espanol abre l a serie comò lengua del E s t a d o pero expone u n a deficiencia
léxica: debe r e c u r r i r a l inglés, lo m i s m o que el portugués p a r a d e s i g n a r l a
Como vemos, el portugués aparece en u n simple listado con las otras discriminación sociolinguistica. L a s dos lenguas que aparecen autosuficien-
lenguas extranjeras y no se a n u n c i a n medidas especiales comò l a que v a tes son el g u a r a n i (que no necesita r e c u r r i r a l inglés) y el inglés. P a r a u n
a i m p l e m e n t a r A r g e n t i n a o l a que y a implementò B r a s i l respecto del cas- lector hispanohablante (primer receptor previsto) r e s a l t a ademàs l a homo-
tellano. geneidad de l a l i n e a en inglés: no se a n u n c i a con I N sino con E N . S i bien se
J e a n W i d m e r (2004:6) se renere a l a i m p o r t a n c i a de " l a relación con h a r e c u r r i d o a l código i n t e r n a c i o n a l , l a ausencia de d i s t a n c i a respecto del
las l e n g u a s " senalando que està " p a r t i c i p a de l a a r q u i t e c t u r a del espacio inglés se proyecta sobre el enunciador por el hecho, ademàs de que este h a
publico, es decir, de l a m a n e r a corno l a colectividad se m a n i f i e s t a a sus necesitado r e c u r r i r a l inglés p a r a v e r b a l i z a r el a r g u m e n t o centrai: se vive
miembros en tanto que espacio i n t e r n o , en tanto que horizonte simbòlico u n " a p a r t h e i d " l i n g u i s t i c o en P a r a g u a y . L a e x t r a n e z a del t e r m i n o en i n -
de deliberaciones y de decisiones politicas. L a relación con las lenguas no glés se acentua porque sus resonancias r e m i t e n a otro espacio c u l t u r a l y su
d e t e r m i n a i n m e d i a t a m e n t e los comportamientos, sino el horizonte en el presencia solo se j u s t i f i c a en el caso de u n d e s t i n a t a r i o globalizado p a r a el
c u a l se constituye su experiencia social". c u a l los matices no son demasiado i m p o r t a n t e s , suponiendo el manejo de u n
Debemos agregar que los discursos exponen esa relación y, a su vez, a l inglés bàsico y de u n a c u l t u r a mediàtica. E s e grueso trazo en l a apelación
definir j e r a r q u i a s y lugares modelan las representaciones sociales de las aparece también en el segmento que retoma el enunciado del titulo (jPedi-
lenguas convocadas. Retomando l a situación p a r a g u a y a pero considerando mos el fin del "apartheid linguistico" paraguayo!) y se refuerza por su reite-
ración en el texto. Notablemente, las comillas a l m i s m o tiempo que m a r c a n
y a e r a u n a economia m u y a b i e r t a . S u p e q u e n a i n d u s t r i a tiende a ser d e m o l i d a por l a conformación de u n neologismo terminologico n a t u r a l i z a n el inglés, lo
l a competencia b r a s i l e n a , y el c a m p e s i n a d o - q u e constituye l a m i t a d de l a p o b l a - presentan corno u n préstamo aceptado que no requiere ser marcado comò
c i ó n - sufre las consecuencias de està c o n c u r r e n c i a . E l M e r c o s u r le i m p i d e a P a r a -
guay a p r o v e c h a r s u ubicación p a r a obtener ventajas en l a distribución de l a r e n t a
lo otro, adecuàndose a lo global de l a red. E n l a reformulación i n t e r n a que
hidroeléctrica". el titulo s u m i n i s t r a (/Basta de doscientos arìos de discriminación/) el p a s a r

[30] 131]
de "pedimos el fin" a e n u n c i a r el "basta de" r e s a l t a el gesto m i l i t a n t e y con soberania del pais". L a s diferencias son también significativas. L u g o opta
l a equivalencia semàntica que expone orienta y a u t o r i z a l a explicación h i s - por focalizar con i n s i s t e n c i a a los pobres, no a los paraguayos en general,
tórica: el " a p a r t h e i d " presente es l a expresión de u n a discriminación de dos- y asignarles l a condición de los que defendieron l a p a t r i a . E l otro texto no
cientos anos. Se inscribe, a s i , en u n a m e m o r i a d i s c u r s i v a cuestionadora del establece este recorte y v a c i l a : esos "miles de paraguayos" representados
proceso independentista. A l m i s m o tiempo, l a opción por "discriminación" metonimicamente por l a l e n g u a ("el g u a r a n i salvò l a patria"), que d e r r a m a -
(termino clave de l a d i s c u r s i v i d a d politicamente correcta) parece adecuarse ron su sangre son en verdad los otros ("contra ellos") aunque el "nosotros",
mas a l a situación a l a que el texto alude en otro momento: discriminación no involucrado en l a gesta èpica, comparta l a l e n g u a ("nuestra lengua"). Por
de los hablantes de g u a r a n i que conforman los sectores populares del P a r a - o t r a p a r t e , l a valoración negativa de l a etapa de v i d a independiente, a u n -
guay. Pero este es u n a r g u m e n t o secundario, lo que se quiere s e n a l a r es l a que se centre en l a l e n g u a , no aparece en L u g o que r e i v i n d i c a en muchos de
exclusión del g u a r a n i de las funciones de lengua de E s t a d o (es l a l e n g u a l a sus discursos l a figura de R o d r i g u e z de F r a n c i a y de los Lopez, hombres de
que sufre el " a p a r t h e i d " y no los sectores mas pobres de l a población) y, so- E s t a d o que defendieron l a independencia del P a r a g u a y , y recupera a s i esa
bre todo, de l e n g u a oficial del M e r c o s u r corno lo sefiala el nombre de l a c a m - o t r a m e m o r i a , l a de l a independencia nacional.
p a n a en l a que este texto se i n s c r i b e " G u a r a n i , l e n g u a oficial del Mercosur". E n l a refiexión de u n s o c i o l i n g i i i s t a comò B a r t o m e u Melià (2004) t a m -
S i el marco politico es el Mercosur, asombra -corno senalamos a n t e s - el bién aparecen las referencias épicas en relación con l a l e n g u a mostrando
c u a r t o l u g a r asignado a l portugués y el p r i v i l e g i o otorgado a l inglés, salvo que son nùcleos fuertes y c o n s t a n t e s en las representaciones asociadas
22

que se considere comò u n espacio t r a n s i t o r i o en el c a m i n o de l a integración con el g u a r a n i : "Como h a b i a sucedido en l a G u e r r a G r a n d e , también l a


c o n t i n e n t a l corno parece senalarlo, a l reconocerlo, este tramo: "<^Qué vamos G u e r r a del Chaco (1932-1935) contribuyó a l a conservación y l a defensa
a hacer p a r a que el g u a r a n i sea l e n g u a oficial a todos los efectos del E s t a d o del g u a r a n i comò expresión de lo nacional y propio". S i n embargo, a r t i c u l a
paraguayo, del M e r c o s u r y de nuestro espacio interamericano?", donde el diferentemente l a relación g u a r a n i / castellano a l e n f a t i z a r el peso social
"nosotros" de pertenencia solo se aplica a este u l t i m o . E s t a s vacilaciones histórico del g u a r a n i en l a sociedad p a r a g u a y a h a s t a bien avanzado el siglo
en el encuadre politico (Estado paraguayo, Mercosur, A L C A ) son también X X (no e r a u n a l e n g u a excluida) y m o s t r a r el papel r e s t r i n g i d o del c a s t e l l a -
significativas y m u e s t r a n , por u n lado, que el M e r c o s u r no se h a consoli- no en su caràcter de lengua a d m i n i s t r a t i v a :
dado corno, por lo menos, horizonte de expectativas aceptado a m p l i a m e n t e De l a documentación histórica se deduce que en todo el tiempo
y en el marco del c u a l también se pueda c o n s t r u i r u n a identidad y, por el colonial y a u n en el p r i m e r siglo de independencia, el g u a r a n i era
otro, que el enunciador colectivo del texto parece considerarlo u n a i n s t a n - de uso o r d i n a r i o y cotidiano comò l e n g u a coloquial e n l a casa y en l a
cia t e m p o r a r i a respecto de l a conformación de u n espacio "interamericano". calle, cuando l a l e n g u a c a s t e l l a n a , s i bien l e n g u a oficial de l a a d m i -
S i v i n c u l a m o s el manifiesto con otro t r a m o del discurso de L u g o hay nistración de gobierno, no contaba con los medios p a r a perpetuarse
aspectos del espesor semàntico de l a l e n g u a o de l a m e m o r i a histórica a l a y, menos, p a r a d e s a r r o l l a r s e . L o s intentos por c a m b i a r està s i t u a -

que apela que c o m p a r t e n , en p a r t i c u l a r las referencias a las gestas heroi- ción por p a r t e del E s t a d o fueron i r r e l e v a n t e s y poco fructiferos.

cas, en l a p r i m e r a de las cuales P a r a g u a y enfrentó a los actuales socios del


Mercosur. E l manifiesto dice: O t r o nucleo de l a m e m o r i a histórica de l a l e n g u a es l a relación con
las misiones jesuiticas que aparece v a l o r a d a en el manifiesto a l que nos
E l g u a r a n i salvò l a P a t r i a en las dos g u e r r a s que nos h a n
desangrado, en 1865-1870 y en 1932-1935. L u c h a n d o en g u a r a n i ,
miles de paraguayos d e r r a m a r o n generosamente su sangre p a r a
22. Recordemos que H e n r i B o y e r (2008:100) retomando planteos de l a psicologia
defender l a P a t r i a y el bienestar de todos. U n a p a t r i a que se cons- s o c i a l i d e n t i f i c a "dos conjuntos de c o n s t i t u y e n t e s de l a representación: el s i s t e m a
truyó contra ellos, contra su l e n g u a , contra n u e s t r a l e n g u a . c e n t r a i , cerrado, que g a r a n t i z a a l a representación su e s t a b i l i d a d y u n s i s t e m a pe-
rifèrico cuyos rasgos, de n a t u r a l e z a c o n t e x t u a l y por lo t a n t o inestables, p e r m i t e n
l a a d a p t a b i l i d a d de l a representación". M a s adelante (p. 102) s e n a l a que " l a se-
L u g o , por su p a r t e , sefiala: " H a llegado el d i a de l a u n i d a d . Porque paración f u n c i o n a l entre nùcleo c e n t r a i y s i s t e m a perifèrico es f u n d a m e n t a l p a r a
este cambio lo realizaràn los pobres, en l a g u e r r a del 70, en l a g u e r r a del a s e g u r a r tanto l a p e r t i n e n c i a sociocognitiva corno l a flexibilidad de uso de t a l r e -
presentación".
Chaco, los hijos de los pobres fueron los que defendieron el suelo patrio, l a

[32] [33]
referimos y que es r e i v i n d i c a d a en muchas de las "defensas" del g u a r a n i . A l Observaciones finales
respecto, el manifiesto dice:
A lo largo de l a exposición r e a l i z a d a en el presente capitulo hemos
E l nuevo E s t a d o P a r a g u a y o nacido e n 1811 p o d i a h a b e r
querido s e n a l a r las dificultades que enfrenta l a implementación de l a en-
a s u m i d o l a tradición " n a c i o n a l " de las reducciones j e s u i t i c a s de
s e n a n z a de las lenguas de l a región en los paises en los que no t e n i a n , por
" g o b e r n a r u n p a i s " en g u a r a n i - e x p e r i e n c i a t r u n c a d a en f o r m a
diferentes razones, u n a presencia destacada en los sistemas educativos. E n
b r u s c a y b r u t a l e n 1767, solo c u a r e n t a y c u a t r o anos antes de l a
i n d e p e n d e n c i a - y h a b e r c o n s t r u i d o u n E s t a d o e n g u a r a n i y en cas- ese sentido, hemos planteado l a i m p o r t a n c i a de atender a las representacio-
tellano. nes sociolinguisticas que, segùn W i d m e r (2004), acompanan l a "arquitec-
t u r a del espacio publico" cuando se elaboran propuestas glotopoliticas que
Melià (2006), por s u p a r t e , m u e s t r a corno esa tradición no se i m p o n i a involucren l a e n s e n a n z a de lenguas. L o s ejemplos de los que hemos p a r t i d o
en todo el t e r r i t o r i o y a que "el g u a r a n i del P a r a g u a y criollo (delimitado m u e s t r a n , por o t r a p a r t e , en dichas representaciones l a pobre presencia de
incluso geogràficamente h a s t a l a s a l i d a de los jesuitas) se reproducia de u n i m a g i n a r i o s o c i a l de integración r e g i o n a l que evalue positivamente el
24

m a n e r a i m p r o v i s a d a y n a t u r a i s i n estar regido por n i n g u n a n o r m a t i v i d a d proyecto y con el c u a l sectores amplios se s i e n t a n identificados, de t a l m a -


n i estandarización", a l contrario del g u a r a n i j e s u i t a de las misiones " t r a - n e r a que puedan v a l o r a r desde u n a perspectiva politica las lenguas en j u e -
bajado m e d i a n t e procedimientos de tècnica l i n g u i s t i c a " : e s c r i t u r a , gramà- go p a r a que estas i n t e g r e n progresivamente el repertorio l i n g u i s t i c o propio.
ticas y diccionarios; que creò a s i " u n nuevo lenguaje que a l cabo de u n siglo Queremos i n s i s t i r , ademàs, en que l a construcción de u n i m a g i n a r i o
se d i s t i n g u i a profundamente del g u a r a n i de espanoles y mestizos". sudamericano no se v a a llevar adelante por el mero hecho de que se i m p o n -
ga l a ensenanza de l a lengua del vecino, incluso cuando se logren ciertos
C o n estos ejemplos en relación con el portugués, el g u a r a n i y el caste-
aprendizajes comunicativos. L a s lenguas no i n t e r p e l a n por su sola presen-
llano e n P a r a g u a y queriamos recordar còrno las lenguas estàn asociadas
cia a los i n d i v i d u o s , es decir, no construyen subjetividades sino en l a me-
con representaciones que i m p l i c a n dimensiones v a l o r a t i v a s y que se v i n - 23

d i d a en que estén asociadas a d i s c u r s i v i d a d e s que son las que les a s i g n a n


c u l a n con diferentes representaciones del universo social. L a afirmación
sentido histórico e inciden en l a conformación de las identidades colectivas.
del g u a r a n i y el rechazo del portugués o su ubicación s u b o r d i n a d a a s i lo
De a l l i que l a politica l i n g u i s t i c a deba i n s c r i b i r s e en u n a politica c u l t u r a l
d e m u e s t r a n pero deben i n t e r p r e t a r s e a l a l u z de los trayectos históricos y
2 5

a t e n t a a l a integración regional.
de las situaciones presentes que los o r i g i n a n . L o interesante también, p a r -
S i nos proponemos desarrollar, desde l a escuela s e c u n d a r i a , u n a nueva
t i c u l a r m e n t e en los ejemplos en relación con el g u a r a n i , es que si bien desde
c i u d a d a n i a corno parecen indicarlo las resoluciones en el campo educativo,
d i s t i n t a s posiciones podemos encontrar nùcleos compartidos que r e m i t e n a
u n a comùn m e m o r i a histórica hay diferencias i m p o r t a n t e s que dependen
24. C h a r l e s T a y l o r (2004: 37) s e n a l a diferenciando i m a g i n a r i o s o c i a l de t e o r i a so-
de l a ubicación social o politica desde donde los enunciados que t e m a t i z a n c i a l : "Adopto el t e r m i n o i m a g i n a r i o 1) porque me renerò concretamente a l a f o r m a
l a l e n g u a se producen. L a introducción del g u a r a n i y del portugués en los e n que las personas corrientes «imaginan» s u entorno s o c i a l , algo que l a m a y o r i a de
las veces no se e x p r e s a e n términos teóricos, sino que se m a n i f i e s t a a través de imà-
paises de l a región en los cuales no son lenguas oficiales exige considerar
genes, h i s t o r i a s y leyendas. P o r otro lado, 2) a menudo l a t e o r i a es el coto p r i v a d o de
esas representaciones y reconocer, a l a vez, que no son ajenas a l a l u c h a u n a p e q u e n a m i n o r i a , m i e n t r a s que lo i n t e r e s a n t e del i m a g i n a r i o s o c i a l es que lo
politica que es l a que e x p l i c a a menudo los valores que se les a s i g n a n . c o m p a r t e n a m p l i o s g r u p o s de personas, s i no l a sociedad e n s u conjunto. Todo lo c u a l
nos l l e v a a u n a t e r c e r a d i f e r e n c i a : 3) el i m a g i n a r i o social es l a concepción colectiva
que hace posibles las pràcticas comunes y u n s e n t i m i e n t o a l t a m e n t e c o m p a r t i d o de
legitimidad".
25. E n relación con esto es i l u s t r a t i v o lo que S t u a r t H a l l (2009: 31) p l a n t e a acerca
23. E n ese sentido, P i e r r e B o u r d i e u (1982) destaca cómo las representaciones socio- de las identidades nacionales: " L a s identidades n a c i o n a l e s son el r e s u l t a d o y no el
l i n g u i s t i c a s , es decir, a q u e l l a s referidas a "objetos l i n g u i s t i c o s " (lenguas, v a r i e d a - o r i g e n de las c u l t u r a s nacionales. N o se debe considerar que hay identidades n a c i o -
des, h a b l a s , acentos, r e g i s t r o s , géneros, modos de leer o de e s c r i b i r , etc.) i m p l i c a n n a l e s que se e x p r e s a n en c u l t u r a s n a c i o n a l e s . E s preferible p e n s a r que s i se c u e n t a
evaluaciones sociales de esos objetos y de los sujetos con los que se los asocia e i n - l a h i s t o r i a de u n a c u l t u r a comò n a c i o n a l , se produce u n a i d e n t i d a d c u l t u r a l u n i f i c a -
ciden e n las identidades sociales en l a m e d i d a en que i n s t a u r a n clasiflcaciones que da. L a i d e n t i d a d es u n resultado de l a c u l t u r a y no el o r i g e n de l a c u l t u r a . Se l a debe
h a c e n v i s i b l e s los grupos p a r a s i y p a r a los otros. s i t u a r a l final de u n proceso".

[35 1
[34]
la e n s e n a n z a de l a l e n g u a portuguesa en los paises hispanohablantes o del Referencias bibliogràflcas
espanol e n B r a s i l o del g u a r a n i mas a l l a del P a r a g u a y es, por cierto, nece-
s a r i a pero no suficiente. Debemos reflexionar y posicionarnos respecto del A K N O U X , E . N a r v a j a de (2008a), " E l conocimiento del otro e n el proceso de
universo c u l t u r a l de referencia a l que apelaremos no solo e n las clases de integración r e g i o n a l . Propuestas p a r a l a e n s e n a n z a media", e n D . d a
l e n g u a sino en las otras - p a r t i c u l a r m e n t e , e n las àreas de h u m a n i d a d e s y H o r a y R . M a r q u e s de L u c e n a (orgs.), Politicas linguisticas ria America
ciencias s o c i a l e s - donde se pueda i n t r o d u c i r el conocimiento y el aprecio del Latina, Joào Pessoa, I d e i a - E d i t o r a U n i v e r s i t a r i a .
otro próximo y m o s t r a r los mùltiples aspectos que compartimos. P o r o t r a - (2008b), " A m b i t o s p a r a e l espanol: recorridos desde u n a perspectiva
p a r t e , ese otro no es solo, p a r a el caso argentino, el brasileno o el paraguayo glotopolitica", Reverte, N° 6, F a c u l d a d e de Tecnologia de I n d a i a t u b a
sino también los restantes paises sudamericanos. E s decir que l a e n s e n a n - (Brasil), e/p.
za del portugués o del g u a r a n i deberà e n t r a r en u n conjunto de estrategias B E I N , R. (1999), " E l p l u r i l i n g u i s m o corno r e a l i d a d l i n g u i s t i c a , corno represen-
pedagógicas que t i e n d a n a conformar u n i m a g i n a r i o colectivo s u d a m e r i c a - tación sociolingùistica y comò estrategia glotopolitica", en E . A r n o u x y R .
no. Solo a s i se podrà a v a n z a r en u n a participación politica que alcance u n a B e i n , Pràcticas y representaciones del lenguaje, Buenos A i r e s , Eudeba.
dimensión m a s a m p l i a que l a de los Estados nacionales y que postule y lieve B O U R D I E U , P. (1982), Ce que parler veut dire. L'economie des échanges linguis-
adelante u n a s o l i d a r i d a d entre las diferentes zonas. Solo a s i Uegarà a ser tiques, P a r i s , F a y a r d .
a s u m i d o colectivamente el proyecto de u n a comùn integración r e g i o n a l . 26
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26. A l respecto es i n t e r e s a n t e lo que s e n a l a D o m i n i q u e W o l t o n (2005: 171) e n r e l a - France.
ción con l a f r a n c o f o n i a y con E u r o p a : " L a francofonia es u n b u e n ejemplo t a n t o de l a
K A T Z , C. (2006), El rediseho de America Latina.. ALCA, Mercosur y ALBA,
i m p o r t a n c i a de l a d i v e r s i d a d c u l t u r a l comò de s u s d i f i c u l t a d e s . U n a l e n g u a comùn
no a l c a n z a p a r a l o g r a r u n a comunicación i n t e r c u l t u r a l , s i no hay ademàs u n proyec- Buenos A i r e s , L u x e m b u r g .
to que establezca u n v i n c u l o con l a s diferencias étnicas, c u l t u r a l e s , r e l i g i o s a s . D e l L A G A R D E , C . (2008), Identità, langue et nation. Qu'est-ce qui se joue avec les
m i s m o modo, e n s i m e t r i a con E u r o p a , l a a u s e n c i a de u n a l e n g u a comùn no i m p i d e
langues?, C a h o r s , T r a b u c a i r e .
a u n proyecto politico t r a s c e n d e r l a s diferencias de todo tipo. E n ambos casos, l a
l e n g u a es u n elemento c e n t r a i de l a comunicación o de l a incomunicación, pero, en M E L I À , B . (2004), " V i t a l i d a d y dolencias de l a l e n g u a g u a r a n i en e l P a r a -
el caso de l a francofonia, no b a s t a p a r a c r e a r u n proyecto de cooperación. P o r elio, guay", http://www.datamex.com.py/guarani/opambae_reiltembihai
la f r a n c o f o n i a y E u r o p a s o n dos ejemplos que m u e s t r a n , e n situaciones simétricas,
- (2006), " L a c r i s i s del b i l i n g u i s m o en el P a r a g u a y " , Congreso de C a r t a g e n a ,
la r e a l i d a d de l a incomunicación y l a p o s i b i l i d a d de u n a c o n v i v e n c i a , a condición de
que h a y a u n proyecto que c o m p a r t i r . E n u n caso, con u n a a u s e n c i a de l e n g u a que R A E , Paneles y ponencias: " E l espanol e n convivencia con las lenguas
obliga a u n proyecto m a y o r y, e n e l otro, con u n a l e n g u a comùn que no a l c a n z a p a r a indigenas de A m e r i c a " .
s u p e r a r l a s d i f e r e n c i a s sociales, p o l i t i c a s y r e l i g i o s a s . L a f a c i l i d a d de los i n t e r c a m -
M I N I S T E R I O D E E D U C A C I Ó N Y C U L T U R A D E L P A R A G U A Y (2006), La educación bi-
bios o l a v i s i b i l i d a d de l a s sociedades de u n a s con respecto a otras no s o n factores
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