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rEDSR.-\L DO P.H•.\
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Reitor Carlos Edi!son de Almetda Martéschy or:f (');:-n
Vic~·reitor Horacio
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ed.ufpa ED[TORADA
PSICOLOGIA
UNIVERSlDADE FEDERAL PAÚ
,
Diretora Simone Neno
'--, ----\ E POLITICAS SOCIAIS:
CONSELi-IO EDITORJAL ~
Presidente
Vice-presideme
fosé Carlos Chaves da Cunha
Antonio Gomes Moreira Maués
temas em debate
Titulares Maria EmUla de Lima Tost~s
Samia Deml.::hki
Organizadores
Simone Neno
y'falkyría ;\lydia Grahl P-asso, Magno e Silva Isabel Fernandes Oliveira
Oswaldo Hajime Yamamoto
Suplentes André Luiz :\.marante Mesquita
Raf:!.el Charnbouleyron
.'>t ed:ufpa
2014
Copyright·g) ~o l.j. by amores
Sumário
Psicologia e
Oliveira, Oswaldo '(amamoto (organizadores). Belém: e·i.ufpa,
:::.oq.
243 p.
ISBN 978-85-2.47-05:n-2
Apresentação 17
Isabel Fernandes de Oliveira
Oswaldo Hajime Yamamoto
Dtreitos reservados
~d.ufpa - Editora da Universidade F~d<!ral do Pará
Definindo o Campo de Estudo:
Rua Corrêa. <) 1 21
Cidade Professor Jose da Silveira Netto
as Políticas Sociais Brasileiras
S~tOr Básico, Guamá
óóon-uo, Bdém-Pará-Brasil
Oswaldo HaJime Yamamoto
Sec,~taria: 35 91 32.01'7994 Isabel Fernandes de Oliveira
www.:.lfpa.beieditora
editora'Jilufpa. br
Psicólogos(as) no sus: a Convivência
Impresso no Brasil .....................·47
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"'OptM IItO<lUZldO • iMrtIr
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FS~C005648 .~
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Psicólogos(as) no sUS: a Convivência
cessária com as Políticas de Saúde
Isaac Brigagão
do Nascimento
INTRODUÇÃO
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di5Cti-tiía-fetaçWÍ:B.tf'ÍflsecaentTe- <t crtUâ~-ãO ~1pstc6to-gOS{â$7-no~e-onco ínfe-c~ci:Dsas.-DcDutro lado, novas formulações quanto i atenção à saúde foram
texto das políticas públicas de saúde e um conjunto articulado de princípios pro\'ocadas pelas demandas oriundas das classes trabalhadoras no que diz res·
que orientam as ações de saúde no Brasil. O texto está organizado do seguinte peito à seguridade social e à melhoria das condições de trabalho.
modo: iniciamos com um breve apanhado sobre o processo histórico de cons No Brasil, as questões de saúde pública também estiveram associadas à
trução do Sistema Único de Saúde (sus) e as principais características des organiza,~ão de serviços sanitários e de medidas n.em sempre bem aceitas pela
se sistema. A seguir, discutimos os princípios que pautam a atenção à saúde, população, como a '\/acinação compulsóna contra a varíola no início do sé·
pontuando a articulação entre estes e o trabalho interdisciplinar. A partir dessa culo xx (Fernandes, 1999). A .0iledicin.J. curativa, por sua vez; pdf8. além dos
discussão, apresentamos alguns dados sobre a inserção dos(as) psicólogos(as) ~erviços presta.dos pelas Santas Casas e por médicos privados, foi sendo vaga
no campo da saúde e os desafios que precisam ser enfrentados no processo rosamente estruturada, priorizando-se as classes trabalhadoras mais organizJ.
de formação desses profissionais, para que seja possível ampliar as interfaces das. Foi esse o modelo instituído pela Lei Eloy Chaves, de 1913, com foco na
entre as políticas públicas de saúde e a Psicologia. seguridade social e, marginalmente, no cuidado à saúde. Trata-se das famosas
"caL'Cas", instituídas para categorias profissionais.
Após a Segunda Guerra Nlundial, pelo exemplo de outros países, assim
À REORIENTAÇÃO DA ATENÇ •.\O A SAÚDE COM BASE NOS PRINCÍPIOS como por pressões de órgãos internacionais, como a Organização Pan-Ame
E DIRETRIZES DO SUS ricana de Saúde e a Organização .!\lundial da Saúde (criadas, respectivamen
te, em 1943 e 1948), foram feitos esforços de unificação desses serviços. Não
Desde 1990,com a aprovação da Lei n. 8.080 que instituiu o SUS, temos o privi cabe aqui discorrer sobre o histórico das diversas reorientações da estrutura de
légio de contar com um sistema de atenção à saúde de acesso universal. Porém] oferta de serviços de saúde e nem das heranças malditas desse passado - por
o acesso a esses serviços nem sempre foi fácil e a plena instalação do sus ainda exemplo, a concomitància de serviços privados e estatais; a compra de leitos
nào está assegurada, sobretudo no que diz respeito ao seu financiamento e hospitalares privados e a desconfiança pública a respeito da efetividade dos
gerenciamento. serviços estatais. Há uma bibliografia específica sobre o tema (por exemplo,
O tempo longo da atenção à saúde em nosso país, tal como aconteceu em Cohn, 100Ó). Porém, listamos na Tabela 1, alguns dos marcos dessa trajetóri.a
outros países, esteve profundamente imbricado com o tipo de serviços estru de unificação paulatina dos serviços de saúde que resultou na proposta do sus.
turados e oferecidos por instituições religiosas: as enfermarias de conventos
medievais e, mais tarde, as Santas Casas da modernidade clássica] modelos Tabela 1 - Cronologia da atencio à saúde no Brasil
hoje ainda tão presentes. A Revolução Industrial, no fim do século XVIII e em
D.U_-\. LEGISLAÇ.-\O
meados do século XIX, trouxe muitas transformações. De um lado, essas mu
danças derivam dos avanços da :tY'1edicina, seja na vertente do tratamento das Lei Eloy Chaves: Cacos de Apcl 5entadoria e Pensões. Eram orglnizadas por
19 2 3 empresas, de natureza civil e privada, responsáveis ~eios beneficios pecuniá
doenças - o que propiciou, entre outras inovações, a reestruturação da insti rios e serviços de saúde para os empregados de erupresas específicas
tuição hospitalar (Foucault, 1995) -] seja pelo enfrentamento necessário de
Institutos de Aposentadoria e Pensôes ([.-\ps): institutos de seguridade social
questões prementes de saúde pública, como saneamento e controle de doenças 1930
organizados por categorias profissionais
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Sistema Nacional de Prevídencia Social e Assist~ncia Social tentativa deve contemplar as diferentes dimensões do processo saúde-doença e
1977
de racionalizacão da atenção à saúde) fornecimento de ações e serviços que possam garantir a promoção da saúde,
1978 Conferência Mundial de Saúde de Alma-Ata c a proteção, cura e reabilitação diante dos agravos à saúde. E a equidade visa
do Conselho Consultivo da ~dministração da Saúde Previdenciá a oferta de ações promotoras de saúde, de modo a considerar necessidades
1981 ria (Conasp), que eiaborou um novo plano de reorientação da Assistência específicas de cada segmento da população, ou seja, por esse princípio a
Médica
dade é reinterpretada tomando por base a "discriminação positiva". Em outras
1986 VIII Conferência Nacional de Saúde trata-se de balizar a oferta de serviços segundo o princípio de dar
1988 Aprovação da nova Constituicão Brasileira mais a quem mais necessita.
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:;0 PSICOLOGL\ E POL!T!CAS SOCL-\lS ... n<;TrnT nr,n.<;( ~,,) /\in ~lr.".
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1~ c)A
de. Para o reconhecimento
como ttrn dos i'!i'rn!"l'lil
da diversidade da
das Doliticas de saú
emen
está acontecendo com ele. No contexto da básica, tem-se discutido a que há essenciais na necessidade de saúde de seus grupos} é
da chamada "responsabilização" dos(as) profissionais pelos casos. que os governos críem Ruben lvIattos afirma que
Isso dizer que estes devem assumir a responsabilidade pelo caso e
os acompanhar, mesmo quando há o encaminhamento para serviços de refe
n~(')hl",rn~ de saúde, Oll
rências. Preceitua-se, assim, que tenha todas as informacões
um certo grupo }-'V}Jllid'_iV!ld.l 2001, p.
sobre os casos que o que será um de referência para
dentro do sistema de saúde
o da tamb~m procura que as
Vale ressaltar que os(as) psicólogos(as) também atuam como gestores e
de saúde tenham um foco ampliado e diretrizes que respondam
como profissionais de recursos humanos. Essa atuação também se pauta pelo
às demandas de diferentes grupos específicos no campo da saúde. Essas po
princípio da integralídade e, de fato, a é um dos maiores entraves do
líticas atuam tanto na assistência à saúde medidas curativas) como na
sus. Porém, se pensarmos a gestão de maneira ampliada, todos(as) os(as) pro
promoção da saúde com medidas que, além de serem preventivas, possibilitem
fissionais que compõem as equipes de saúde também podem propor novos
à população ativamente dos processos de melhoria da qualidade de
modos de organizar os serviços.
vida para todos. Os(as) profissionais da incluindo DsícóIO(lQs( po
Situação 2 clem colaborar, de diversos modos, nesse processo de formulação de }iVUL1i..á:'
Uma pequena reestruturação ocorreu no contexto de uma maternidade que não
a permanência de acompanhante no alojamento que é coletivo, ou específicas: atuando nos canais oficiais de (conselhos de saúde e
é um espaço com vários leitos. Apesar de a legislação esse direito, conferências de saúde); identificando necessidades de saúde de grupos
a da maternidade afirmava que. quando o acompanhante era do sexo mascu
ficas; participando do processo coletivo de de uma pauta polítlca
lino, tinva a privacidade das outras mulheres. Um dos membros da equipe
à Direção que dividisse o espaço com divisórias de um metro e meio. Essa foi uma para a busca de soluções para esses problemas; realizando pesquisas e pro
e barata que permitiu a de um espaço privativo para que mães duzindo conhecimentos que possam subsidiar a criação de políticas públicas.
e pals pudessem cuidar do bebê nos primeiros dias de vida. As responsáveis pelo setor
Vale frisar ainda qUe o sus e muitas das de saúde que temos são
garantem que houve uma mudança significativa no clima do lugar: as mães e os bebes
tornaram-se mais calmos e felizes, o que, para a eqUipe, também foi satisfatório, pois resultado da ativa de profissionais da saúde, de militantes de mo
houve diminuido de demandas a ela encaminhadas. vimentos sociais, de usuários e de seus familiares.
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)-r PS[COLOGIA E POLÍTtCAS SOCV.. IS ... PSICÓLOGOS( AS) NO SUS... )
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11
11,
dos }á haV'ia um de Ofgttfil:ZaçaO-f.:l:e
pre de que modo as em saúde podem ser desumanizado entre humanos e não humanos que se estabelecem no processo dê
ras, uma vez que o Ob)etlvo principal delas é, ou deveria ser, o tratamento e a
cura dos sofrimentos humanos. O que ocorre é que muitas no campo da Embora a L.l.llHJ.lHLal;-av das de saúde possa ser considerada um
saúde estão orientadas nceD'::Ot~S do modelO biomédico e pela busca de do da foi formulada e em
ÇU.llllll<l.I.,-ClU dos sintomas e UV'-'H'-<:l':>. 2003, a Política Nacional de da e da Gestão na Saúde.
A biomédiCl como um desvio de variáveis Como anrmam Benevides e Eduardo Passos,
biológicas em à norma. Este modelo, fundamentado em uma me·
não se confundir com um pnnClptO e a llU1UCl.l11<"Cl.';C<V
canicista, considera os fenômenos complexos como constituídos por princípios sim-
de saúde deve estar efetivando, no concreto das
de causa-efeito, cartesiana entre mente e corpo, análise do
do SllS. Uma política se orienta por princíptOs,
a.l,~,-!c"U'C.lJ minimizando os aspectos sociais, e comport3men
_•.~,.,.,",r'.cta também com modos de fazer, com processos efetivos de
& Franco, 1999, pp. ó50-5
de realidade (Benevides & Passos, 2005, p.
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~
assistente odontólo:;w, nutri
Para e demais que compõem as
cionista. educador físico, de saúde e fisioterapeuta.
de a interdisciplinaridade requisita uma abertura para dialogar com ou·
Assim, no cotidiano orofissional. um;:) eGuioe multidisciolinar realiza ati
troS campos do saber e atuar de forma a ampliar as possibilidades de interven
vidades diretamente relacionadas à sua formacão disciplinar, sem interferir na
com recursos teóricos e metodOlO!llCOS que possam ser
um do outro, e realizar reuniões para discutir um caso que todos es- com a na construção de Nesse contexto, um '-"-'-U.l.I./JlV
i, .
o Banco de dados do Cl'iES é a base de in na Tabela 2, qUe DS ues estabeleclmentos que congre
formações para o de eSlaDeleClmentos e "~;,~~.,;,, a eles vinculados U~lI.UIU~U') nessa eram os Centros de Saúde/
e é também usado para orientar a remuneração dos procedimentos aos estabe Básicas de Saúde os Ambulatórios .... vI_"_'-_1'""1 ........
lecimentos e aos orofissionais. A despeito dos oroblemas encontrados quanto dos, com 12,37'10, e os Centros de Psicossocial com 11,3
as do essa análise UlJ,">.'I1I l i II uma visão de uma que atuavam em con
da e de dos 144°7 L.!;JlI...UlUl:: trabalhadores na rede de mas também atendiam a clientela encaminhada sus.
Saúde vinculados ao sus na em que foi realizada a pesquisa. Os dados das entrevistas telefànicas realizadas com uma amostra de 342
A Tabela :2 apresenta o número e o percentual de estabelecimentos com pSlCiJlUlSu.) versaram sobre: local de trabalho, tipo de vinculo com o sus, ativi
jJ~ll.-UlUOU;:', considerando, o tipo e nível de do dades desenvolvidas. forma principais demandas de atendimento,
saúde saúde mental, programas especiais e demais serviços. Ull.-ljJCl.l;:' fundamentos teóricos e metodológicos do tra
realizado, reconhecimento do trabalho por outros profissionais e pela
Tabela 2 Percentual de estabelecimentos com U~lI.UIU\!U~
população atendida. Essas informações trouxeram subsídios valiosos para
por tipo de serviço
Procedimentos! Consultório 531 5,76 maior percentagem de profissionais psi; a segunda com 34ó profissionais de
Outros Procedimentos/Clínicas 30 7 3,33 voltados ao uso de álcool e drogas (CFP, e a terceira com 472
Regulação!Gestão 75 0,81 psicólogos(as) que atuavam em
Penitenciárias llÓ 1,26 A maioria desses profissionais, nas três pesquisas, atuava em organiza
TOTAL 9215 100,00 ções públicas ou filantrópicas (e sem fins lucrativos) e, em grande medida.
"Fonte: Banco de Dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, 2006 (Spink. 2007). havia feito especialização ou outro tipo de formação pós-graduada, a fim de se
',""
Os Desafios para a
em Saude. Esses programas contribuem para que se dêsenvolvam novas
A leitura ampliada de saúde teve múltiplas nos diferentes níveis cas de e para qUê os cursos de d.UUd,\..dlJ efetivamente possam formar
do sistema, o que favoreceu a abertura para que diferentes profissionais pudes" profissionais para atuar no sus.
sem atuar neste campo e para que se implementasse um modelo interdiscipli~ Outro Programa é o das Residências ~lultiprofissionais em Área Profis
nar de atenção à saúde. sional dê Saúde, criado peta Lei n. 11.1:!9, de 30 dê junho de 2005, que se
Nesse contexto, é fundamental formar profissionais capazes de compreen destina a profissionais nas diversas profiss,jcs de saúde que querem
der a comolexidade do campo da saúde e de desenvolver de atuação aprofundar seus conhecimentos sobre o sus e aprimorar a atuação em sua área
em consonância com os princípios do sus. Assím, o DróDrio sus incluiu em nesse campo. Nesses programas profissionais, recém-formados re
'.~
der outros esforços nos cursos de em Psicologia para, as relacionadas ao processo saúde e doença e coloca a Psicolo
garantir uma formação articulada com os princípios do sus e as necessidades diante de desafios como, por exemplo, a necessidade de
de saúde da população. As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de de práticas tradicionais de atuação pautadas por discursos psicologizantes e
Psicologia (aprovadas em 2004) são generalistas e, apesar de se referirem à for reducionistas, a ampliação do diálogo com outras disciplinas, entre outros.
mação para atuação no campo da não incluem as habilidades necessárias Para enfrentar esses desafios, muitos(as) psicólogos(as) têm buscado especia
para agir no enquadre da saúde coletiva e do Sistema Único de Saúde lizações e pós-graduações. No entanto, parece-nos fundamental que os cursos
& Luzio, 2008). de graduação em Psicologia assumam o compromisso de formar profissionais
Diante desse cenário e da importância de princípios como a para atuar no sus, razão pela qual é necessário que invistam na reflexão sobre
dade e a humanização para a organização dos serviços e das ações de saúde, as políticas de saúde e nas parcerias com os serviços públicos de saúde. Ou
faz-se necessário mobilizar os agentes formadores para que esses princípios que atravessem as fronteiras de um modelo de formação centrado em
incluídos na formação em Psicologia e nas desenvolvidas por clínicas-escola e aceitem o desafio de incluir a realidade dos serviços de saúde
psicólogos(as) no cotidiano dos "",,,·,,,,-r.c !lO processo de em Psicologia.
Defendemos que os princípios do 5US, assim como suas diretrizes opera
cionais, não se apliquem apenas aos públicos de saúde. Integralida
"-HJJ~"."""'-'\.JJ..,"" FINAIS humanização, interdisciplinaridade, rnatriciamento, clínica ampllaaa, por
C.\,:::ll1IJIV, são modos de atuação que extrapolar a atenção à saúde
o SUS, modelo reconhecido internacionalmente, é resultado de um processo
de usuários do sus e, no caso da Psicologia, podem servir de parâ
democrático de discussão das necessidades da brasileira, envol
metros para repensar criticamente a a.LL.I.<l.\".<l.V nesse e em outros campos de
vendo diversos atores sociais. Os vrincíDios e as diretrizes buscam viabilizar a
profissionais.
atenção integral à saúde, possibilítar o acesso universal e garantir a C:y'UIUd.U<:
. "..1
. ..
if
J.l.>J.-'Jc'--.n.';,""'..., DE LE:kTURA :'1 ctad-e-na Saúde COletiva. paraleitu
ra por sua relevante contribuição no debate de temas como a
construção do campo da Psicologia da Saúde, práticas dos(as)
CAMPOS, G. VV, MINAYO, M. C. S., AKER,),IAN, M., DRUMOND JÚ
psicólogo(as) e a formação profissional, a regulamentação das
NIOR, M. & CARVALHO, Y. M. Tratado de Saúde Coletiva. DrClhs:50e:s, o trabalho em multiprofissional e exemplos
São Paulo/Rio de Janeiro: HuciteclFiocruz. de pesquisas cientIficas produzidas
Esta coletànea conta com em vários temas re Social e a saúde.
lacionados à perspectiva da Saúde Coletiva. Está organizada
em quatro partes. A primeira, intitulada "Abrindo o
situa o ponto de vista dos organizadores da coletânea, abor
dando questões históricas, relações com o ambiente e o de
senvolvimento e a problemática da formação e em
n
saúde. A segunda parte, "Ciências Sociais e Saúde , voltada
à interdisciplinaridade própria da Saúde Coletiva, assinala
as contribuições de várias disciplinas que concorrem para
a formatação do campo da Saúde Coletiva. A terceira par
te, "Epidemiologia e Saúde Coletíva~ problematiza questões
relacionadas ao risco e à vulnerabilidade, desigualdades so
ciais e vigilância. Finalmente, a quarta parte, "Política,
e atenção em saúde", volta-se a questões de gestão e
zação dos serviços. Essa abrangência de temas e a presença
de autores especialistas de várías áreas fazem desse tratado
referência essencial para que estão se iniciando nesse
campo de e buscam fazê-lo na perspectiva interdisci
da Saúde Coletiva.
:'<t,
DE FILMES
MOORE, M. Sicko. Estados Unidos da A.mérica: The ALMEIDA FILHO, N. ransdisciDiínaridade e saúde coletiva. Ciência e Saúde
Coletiva, 5-20.
vVeinstein Company.
AUvlEIDA FILHO, N. (2007)·
Este documentário tem como foco o sistema de saúde dos Es·
[égias ou velhos impasses do paradigma da complexidade
tados Unidos, mas também uma leitura sobre a saúde
M. D. Rocha (Orgs.), Psicologia: novas direções no diálogo com outros campos de
em outros países, como Canadá, e Cuba. O filme
saber 27-/2). São Paulo: Casa do Psicólogo.
possibilita ampliar a reflexão acerca das nas
cas de saúde e das questões do direito à saúde. BENEVIDES, R. & PASSOS, E. Humanização na saúde: um novo modismo? In
389-394·
BRASIL. (19~15). Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da
MINISTÉRIO DA SAÚDE, ORGANIZAÇAo PAN-AMERICANA. DA SA.ú·
União, anexo, 5 out. 1988.
DE, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, FUNDAÇÃO EUCLIDES
BRASIL. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a
DA CUNH-~, & TAPAJÓS, R. (Diretor). (2006). Políticas de Saúde no promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
Brasil: um século de luta pelo direito asaúde. Brasília: Tapíri Cine serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção
matográfica. Recuperado em 19 de março de 2014, de http://W''t.I1v. I, 20 set. 1990.
youtube.com/watch ?v=cSwIL.JW8X8 BRASIL. Lei n. 11.129, de 30 de junho de 2005. Instituí o Programa Nacional de In
clusão de Jovens - ProJovem; cria o Conselho Nacional da Juventude CNJ e a
Este documentário conta a história das políticas de saúde no
Secretaria Nadonal de Juventude; altera as Leis n. 10.683, de 28 de maio de 2003,
Brasil até a implementação do sus. O filme permite uma leitu
e 10-4::!.9, de 24 de abril de 2002; e dá outras providências. Diário Oficial da União,
ra da saúde no pais, ao longo do século xx, e da importância
I,1 )U1. 200 5·
Q
(Orgs.), Tratado de saúde coletiva (pp. 231-258). São Paulo: Hucitec; PJo de
Fiocruz.
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CONSELHO FEDER.<U DE PSICOLOGL'-\. (2009, julho). Atuação dos psicólogos em
sobre álcool e outras drogas: relatório descritivo preliminar de pesquisa. Re
cuperado em 12 de fevereiro de 2012, de http://crepop.poLorg.br/novo/wp-con
tent/uploads/ 2010/11/Rel_descri_AD. pdf
~ -::.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGL<. dOSPS;Cólogos"o-,_sen;fosl SPINK,M. Ap$-1.COlogza em dzálogo com o SUS:Dmtlca Oroi1ss1onat e
de Saúde relatório descritivo preliminar de pes.p produção acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo.
quisa. Recuperado em 12 de fevereiro de 201:~ de http:~/crepop ..poLorg.br/novo/ :':J 'NORLD HEALTH ORGANIZATlON. Constitution of' ihe
..
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