Linha de Pesquisa: Subjetividade, memóó ria e históó ria
Disciplina: PGL510109 – Rastrós das históó rias cólóniais Professora: Dra Susan de Oliveira Curso: Maó scaras de ÁÁ frica: Intróduçaã ó aó pensamentó africanó cóntempóraâ neó
Ementa do Curso: Á ideó ia de ÁÁ frica. Tradiçaã ó cultural, etnófilósófia e
epistemólógias indíógenas. Á históó ria cómó feitiçaria. Á universalidade da filósófia. Negritude e crióulidade. Á dupla cónscieâ ncia. O tempó heterógeâ neó, a póó s-cólóâ nia e ó devir-negró. Áfrófóbia, negrófóbia e necrópólíótica. Ubuntu, eó tica cósmópólita e afrópólitanismó.
Programa: O cursó visa abórdar ó pensamentó africanó de Frantz Fanón a Áchille
Mbembe – incluíódó ó sentidó em que Mbembe recupera Fanón aó cóntempóraâ neó – e, atraveó s desse percursó, próblematizar e questiónar a órigem, a tradiçaã ó e a autenticidade cómó elementós necessaó riós aà representaçaã ó da identidade africana bem cómó aà s cóndiçóã es de póssibilidade da filósófia africana: Pór que e quandó tais elementós saã ó requerimentós episteâ micós? Qual ó lugar da tradiçaã ó e das epistemólógias indíógenas nó pensamentó africanó cóntempóraâ neó? O que ó pensamentó africanó precisa recusar e assumir para alcançar ó seu própóó sitó uó ltimó de descólónizaçaã ó? Fanón prepara ó caminhó para a descólónizaçaã ó dó negró em paraleló aà descólónizaçaã ó de ÁÁ frica, questóã es córrelatas, mas naã ó ideâ nticas e naã ó redutíóveis uma aà óutra tal qual cónsensós em tórnó da negritude e dó pan-africanismó fizeram crer. Cabe cónsiderar, pórtantó, a disjunçaã ó e as especificidades entre a pólíótica da descólónizaçaã ó em ÁÁ frica e a pólíótica da descólónizaçaã ó dó negró na diaó spóra, mas tambeó m cónsiderar que a escravidaã ó, a cólónizaçaã ó e ó apartheid cónstituem a unidade metafíósica dó naã ó-ser óu dó ser aprisiónadó aó seu “nóme racial” (Mbembe). Ássim, ÁÁ frica e Negró servem aà manutençaã ó da metafíósica da diferença (ócidental) que ós cóndicióna aà repetiçaã ó desse “nóme racial” óferecendó em tróca a “legitimidade” que sóó ócórre mediante ó recónhecimentó de sua representaçaã ó cómó tradiçaã ó e autenticidade que reitera ó ó seu lugar na metafíósica da diferença. O pensamentó africanó póó s-cólónial e diaspóó ricó rómpem esse cicló viciósó e trabalham elucidandó exatamente ó significadó dessa cóncessaã ó aà tradiçaã ó africana que refórça ó essencialismó mascaradó na legitimidade bem cómó apresenta as diferentes e fragmentaó rias fórmas da cónscieâ ncia (Gilróy) e da autóinscriçaã ó negras/africanas na cónfiguraçaã ó cóntempóraâ nea dós saberes cómó das fóbias e da precarizaçaã ó sócial e instituciónal das demócracias (em ÁÁ frica e nó Ocidente) frente aós desafiós póó s- cólóniais e póó s-multiculturais.
Avaliações individuais: Seminaó rió cóm apresentaçaã ó óral e trabalhó final escritó. Bibliografia:
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Obs: Póderaã ó ócórrer inclusóã es e ajustes na bibliógrafia.