Anda di halaman 1dari 14

Defensores de Arton

Capítulo 0

“Desperte.”
Era como se ele pudesse ouvir alguém chamando-o. O garoto abriu os olhos.
Estava escuro. Talvez fosse de noite? Mas não estava escuro como o breu, havia
luz. Uma chama acima de sua cabeça. A chama foi acessa. Uma vela. Não apenas uma
vela, mas uma série de pequenas velas espaçadas em intervalos regulares em uma linha
ao longo da parede que parecia se estender para sempre. Onde foi isso?
Por algum motivo era difícil de respirar. Ele tocou a parede e encontrou-a dura e
áspera. Não era realmente uma parede, era uma rocha, e o que podia esperar-se por dormir
em rochas, suas costas e quadris estavam doloridos. Talvez ele estivesse em uma caverna?
Com certeza se parecia com uma. Uma caverna? Por que ele estava em uma caverna?
As velas estavam posicionadas bem acima dele, então ele se levantou e estendeu
as mãos, ele provavelmente teria sido capaz de alcança-las. No entanto, era tão escuro
que ele só podia ver o comprimento de seu braço em sua frente e quase nada sob seus pés.
Ele podia sentir outras presenças com ele. Se ele ouvisse atentamente, ele poderia
perceber o som fraco de respiração. Outras pessoas? O que ele faria se fosse outra coisa?
Ele não sabia, mas seria terrível. De alguma maneira, o som parecia ser de outra pessoa.
“Há mais alguém aqui?”, ele gritou, timidamente e um pouco temeroso.
“Sim.” A resposta veio imediatamente. Uma voz masculina.
“Eu estou aqui.”, outra voz, feminina, respondeu.
“Hum”, disse outra voz masculina em resposta.
“Eu também pensei nisso”, alguém disse.
“Quantos estão aqui?”
“Por que não tenta contar?”
“Mais importante, onde estamos?”
“Quem sabe...”
“Será que ninguém reconhece este lugar?”
“O que diabos é isso?”
Ele estava confuso. O que foi isso? Por que ele estava aqui? Por quê? Quanto
tempo ele já tinha estado aqui?
O garoto agarrou firmemente em seu peito, como se estivesse tentando arrancar
alguma coisa. Ele não sabia. Quanto tempo ele tinha estado aqui, porque ele estava aqui?
Quando pensava nisso, parecia que alguma parte de seu cérebro estava perto de encontrar
a resposta, mas rapidamente desaparecia antes que ele pudesse compreender. Ele não
sabia. Isto irritou-o. Ele não sabia de nada.
“Não é possível ficar aqui para sempre”, disse alguém. Uma voz masculina,
rouca e baixa.
Ele podia ouvir o som de pés sobre o chão. Parecia que o orador se levantara.
“Onde você está indo?”, perguntou uma voz feminina.
“Vou tentar seguir as velas nesta parede”, ele respondeu completamente com
naturalidade.
Não era o cara com medo? Por que não foi ele o mais perturbado com aquela
situação? O homem, de pé, distante duas velas daquele garoto, era bastante alto. Ele podia
ver um pouco da cabeça do homem, iluminado pela luz de velas. Seu cabelo não era negro,
era prateado.
“Eu também vou”, uma das garotas afirmou.
“Eu acho que também irei”, disse outra pessoa. Uma voz masculina.
“V-vamos em frente! Eu também irei com vocês!”, disse outro garoto.
“Há também um caminho levando ao lado oposto”, alguém disse. A voz estava
um pouco rouca, mas provavelmente era um homem. “Não há velas por ali.”
“Se você quiser segui por esse caminho, ninguém está impedindo-o”, o garoto de
cabelo prateado disse com desdém, andando.
Parecia que todos estavam seguindo o rapaz de cabelos prateados. Se assim fosse,
o garoto também deveria. Ele não tinha nenhum desejo de ser deixado para trás sozinho,
e rapidamente alcançou os outros. Ele caminhava com dificuldade, com uma mão tocando
a parede de pedra. O chão não era reto, mas um pouco irregular, embora ainda fosse
relativamente fácil de percorrer.
Havia pessoas em frente e atrás dele, mas ele não tinha ideia de quem eles eram.
A partir de suas vozes porém, ele estava descobrindo que todos eram bastante jovens.
Mesmo que seja apenas uma pessoa ou duas, talvez haja alguém que eu conheça... ele
pensou.
Alguém que ele conhece? Um parente? Um amigo? Ninguém veio à mente. Não,
não era isso. Mais precisamente, era como se as faces conectadas com as palavras
“amizade” ou “amigo” estavam prestes a vir à tona em sua mente, mas desapareciam antes
que ele pudesse agarrá-las. Ele não sabia. Não era apenas seus amigos, mas até mesmo
sua família. Ele não sentia-se como se as lembranças haviam sido esquecidas. Ele sentia-
se mais como se sua mente embaralhasse quando deveria ter sido capaz de se lembrar.
“...Talvez seja melhor não pensar sobre isso”, disse o garoto, para ninguém em
particular.
A resposta veio de alguém atrás dele. Definitivamente, uma voz jovem. “Não
pensar sobre o quê?”
“Não, nada. Realmente nada. Isto é...”
Nenhuma coisa? Mesmo? Realmente não era nada? O que era “isto”?
O garoto balançou a cabeça. Em algum ponto, eles pareciam ter parado de se
moverem. Continuar andando. Eles precisavam manter o ritmo. Era melhor não pensar
em nada. Ele tem a sensação de que quanto mais tentava se lembrar, mais viria a equecer.
A fila de velas continuou. Quando iria acabar, ele não sabia. Até que ponto eles
andaram? Provavelmente uma boa distância. Na realidade, talvez nem tanto. Ele não
poderia dizer. Ele tinha perdido a noção de tempo e extensão.
“Há algo aqui”, alguém à frente dele disse. “É brilhante. Uma lâmpada?”
“Está fechado”, disse o garoto de cabelo prateado, para que outra pessoa
respondesse: “Talvez seja o caminho para a saída!”
Instantaneamente o rapaz sentia seus pés mais leves. Mesmo que não conseguisse
ver nada, ele tinha a sensação de que eles estavam indo no caminho certo. O ritmo de
todos acelerou e logo eles poderiam vê-la. Mais brilhante do que qualquer vela, era uma
lâmpada pendurada na parece. A luz que emanava estava iluminando algo que de fato
parecia um portão.
O garoto de cabelo prateado colocou a mão sobre o portão e balançou-o. Ele
também se parecia com uma espécie de gangster adolescente. “Eu vou abrir”, ele afirmou.
E quando deu um puxão, o portão se abriu com um rangido.
“Whoa!”, várias pessoas gritaram ao mesmo tempo.
“Nós podemos sair daqui?”, disse uma garota, logo atrás do cara. Seu traje era
bastante chamativo e berrante.
O garoto de cabelo prateado deu alguns passos para frente através do portão.
“Escadas. Nós podemos ir para cima.”
As escadas levavam a um corredor estreito, que dava em uma outra escadaria de
pedra. Não havia velas, mas a luz estava vindo de algum lugar. Todos formaram uma
linha e subiram um passo de cada vez. No topo havia um outro portão, mas desta vez ele
não se mexia.
O garoto de cabelo prateado bateu nele várias vezes com o punho. “Tem alguém
ai? Abra o portão!”, ele gritou. Ele parecia bastante irritado.
A garota trás dele se juntou, gritando do fundo de seu pulmão. “Tem alguém ai!?
Abra o portão!”
“Ei! Abra o portão!”, a pessoa atrás dele, um garoto com cabelo curto
desarrumado, também gritou.
Algo aconteceu pouco tempo depois. O garoto de cabelo prateado pegou a mão
dele e se afastou um pouco. Parecia que alguém havia chegado. Os outros também se
calaram. Um som podia ser ouvido e o portão se abriu.
“Saia”, disse alguém. De alguma forma, o garoto sabia que pertencia ao homem
que destrancou o portão.
As escadas levaram a uma sala feita de pedra. Não havia janelas, mas as lâmpadas
mantiveram o quarto bem iluminado. Junto com as escadas que levavam até aqui, havia
um outro conjunto de escadas que iam para outro andar. O quarto tinha uma aparência
primitiva e cheirava mal; ele não se parecia com nada lá fora. O homem que tinha aberto
o portão estava vestido estranhamente bem. E por estranhamente, isso significava que as
coisas que abrangem a totalidade de seu corpo não eram roupas. Elas eram feitas de metal
e... Isso era realmente uma... Armadura?
E a coisa que estava cobrindo a cabeça do homem... O garoto realmente queria
chama-lo de elmo de guerra. O objeto prendido na cintura do homem, que não era um
pedaço de pau. Possivelmente uma espada? Armadura, elmo e espada. Que era foi isso?
Ou, considerando todo o resto, isso deve ter sido a menor de suas preocupações?
Quando o homem blindado puxou algo na parede, as paredes e o chão tremeram
um pouco, e um som repercutiu por toda a sala. Uma parte da parede se moveu, abrindo-
se lentamente. A pedra saiu do caminho e um buraco retangular apareceu.
“Saia”, disse o homem blindado, mais uma vez, entrando na abertura.
O garoto de cabelo prateado foi primeiro, seguido pela garota exagerada. Todos
os outros foram logo em seguida, como se tivessem sido puxados, pisando do lado de fora.
LADO DE FORA. Desta vez, eles realmente estavam do lado de fora. Era o entardecer
ou amanhecer? O céu fracamente se estendia em todas as direções. Eles estavam em uma
colina alta, e atrás deles, uma torre enorme tocava o céu. Era o edifício em que estavam
momentos antes? Ou talvez fosse mais correto dizer que eles haviam estado debaixo da
torre...
Contando o número de pessoas presentes, haviam oito homens, incluindo o garoto
de cabelo prateado, o garoto de cabelo curto e ele mesmo, e quatro mulheres, incluindo a
garota exagerada para um total de doze ao todo. Ainda estava escuro para que ele não
conseguisse distinguir as características de todos, mas a constituição, roupas, estilos de
cabelo e características faciais eram visíveis. O garoto não conhecia uma única pessoa
aqui.
“Isso parece uma cidade”, alguém disse. Ele tinha o cabelo sedoso e um físico
esguio. Ele estava apontando para algo além da colina.
Olhando naquela direção, o garoto podia ver prédios agrupados em conjunto. Uma
cidade. Certamente se parecia com uma, pelo menos. Tinha que ser uma cidade.
Circundando a cidade, uma cerca, não, não é uma cerca. Algo imponente e resistente que
se parecia com um muro.
“Parece mais um castelo do que uma cidade”, disse um rapaz magro, usando
óculos escuros.
“Um castelo”, o garoto murmurou para si mesmo. Porque sua voz soava como se
não fosse dele mesmo?
“Então... onde é isso?”, uma garota tímida e delicada, logo atrás dele, perguntou
nervosamente.
“Não adianta perguntar, eu não sei”, respondeu o garoto.
“Ah, desculpe. Alguém sabe onde estamos?”
Ninguém sabia de nada. A menos que todos estivessem conspirando para dar
problemas à garota tímida ou estivessem escondendo informações por algum motivo,
ninguém tinha a menor ideia.
“Sério?”, disse o garoto de cabelo bagunçado, esticando seus braços no ar.
“Ah!”, disse um outro garoto vestindo uma camisa listrada. Ele bateu palmas.
Havia uma espécie de aura de sorte e felicidade sobre ele. “Por que não perguntar ao
cara blindado que estava de guarda?”
Todos voltaram sua atenção para o portão. Foi então que eles notaram. O portão
estava ficando mais e mais estreito. Pedras estavam saindo do chão, selando a abertura
pouco a pouco.
“Segure-a”, o garoto sortudo correu em direção ao portão em pânico, mas não
conseguiu chegar a tempo. O portão desapareceu e agora era impossível dizer a diferença
do resto da parede. “Espera aí, como isso é possível? Quem está fazendo isso, apenas
pare...”, disse ele, batendo na parede com ambos os punhos. Nada aconteceu.
Pouco tempo depois, ele desistiu e caiu no chão.
“Isso não pode ser bom”, uma garota com cabelos compridos amarrados em
tranças disse. Ela pronunciou suas palavras de maneira incorreta, com ênfase na sílaba
errada.
“Isso é real?”, o garoto de cabelo bagunçado repousando sua cabeça sobre os
joelhos. “Sério? Sério...?”
“Lá estão eles, perfeitamente a tempo!”, a voz estridente de uma garota ecoou em
torno deles.
Quem era? Havia quatro garotas. A garota exagerada, a de transas, a tímida e,
finalmente, uma menina ainda menor do que ela, provavelmente 4’9”. A voz feminina
estridente não parece pertencer à garota exagerada, a das tranças ou a tímida.
Provavelmente não era nem sequer a voz da garota pequena.
“Todo mundo apareceu, vieram visitar. Onde, você diz? Aqui, eu digo!”
“Onde!?”, o garoto sortudo gritou, ficando em pé.
“Nããããão corra, nããããão grite, nããããão abaixe sua cabeça, nããããão exponha
seu cabelo.” Por alguma razão, a voz parecia vir de trás da torre. “Cha-lalalalalaaan,
cha lalalalalaaan, lalan...” Cantarolando uma melodia, uma outra garota mostrou sua
cabeça para fora da torre. Seu cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo, uma espécie
de moda country.
“Olá. Como você está? Bem-vindo a Grimgal. Eu sou Hiyomu, por favor, permita-
me ser o seu guia. Prazer em conhece-lo. Prazer em conhece-la também? Kyapeeeee.”
“O jeito como ela fala me irrita”, um garoto disse em agitação, seu maxilares
estavam cerrados com força.
“Wah!” Hiyomu encolheu-se por um segundo, em seguida, colocou a cabeça para
fora novamente. “Muito assustador. Muito assustador. Por favor, não fique tãããããão
bravo. Ok? Ok? Ok? Ok?”
O garoto agitado estalou a língua para ela. “Então não me irrite!”
“Ennnteeennndaaa!” Hiyomu saiu de perto da torre e fez reverência na frente de
todos. “Hiyomu vai se comportar corretamente de agora em diante! Cuidadosamente
pensará em suas maneiras! Isso está correto? Está certo? Kyoheee!”
“Você está fazendo isso de propósito!”
“Ops, ele descobriu! Ops, ops, por favor, não fique bravo, por favor, não bata,
por favor não chute, Hiyomu não gosta de dor em geral. Ela quer ser tratada
Carinnnhooosameeenteee. Então, eu posso continuar com a conversa? Eu posso fazer o
meu trabalho?”
“Apresse-se e vá em frente”, disse o garoto de cabelo prateado em voz baixa. Ao
contrário do garoto agitado, ele não parecia obviamente zangado; no entanto o som de
sua voz era bastante ameaçador.
“Bem, então.” Hiyomu abriu um largo sorriso. “Eu vou continuar com meu
trabalho, ok?”
O céu estava ficando mais brilhante a cada momento e já era muito mais claro que
há alguns momentos atrás. Não estava de noite, era de manhã. A noite estava se
transformando no amanhecer.
“Por enquanto, por favoooooor venha comigo. Ou eu vou deixar você pra tr-”
Os rabos de cavalo de Hiyomu oscilaram de um lado para outro enquanto ela
caminhava em direção a eles. A estrada levava da torre até a colina. Ambos os lados da
estrada de terra preta estavam cercados de capim, e nos campos ao redor do monte, um
enorme número de grandes rochas brancas estavam espalhadas no chão. A sua quantidade
era excessiva e parecia que foram organizadas em algum tipo de padrão, como se alguém
tivesse colocado propositadamente lá.
“Hey, aquilo é...”, o garoto de cabelo bagunçado aprontou para as rochas. “Será
que aquilo são lápides?”
O rapaz estremeceu. Agora que o garoto de cabelo bagunçado tinha mencionado
isso, pareceu que haviam letras esculpidas nas pedras. Algumas pedras ainda tinham
flores colocadas na frente delas. Túmulos. Poderia toda essa colina ser um cemitério?
Hiyomu, seguindo na frente do grupo, não se preocupou em virar-se para olhá-lo.
“Hehehe”, ela riu. “Talvez. Quem sabe. Mas não se preocupe, não a necessidade de se
preocupar agora. Não é como se tivesse chegado o tempo de alguém aqui. É ótimo que o
tempo ainda não chegou certo, certo? Hehehehehe...”
O garoto agitado estalou a língua para ela novamente e chutou o chão. Ele parecia
muito zangado, mas pretendia segui Hiyomu onde quer que ela estava os levando. O
garoto de cabelo prateado já estava seguindo-a, e, logo atrás, o garoto de óculos, a garota
exagerada e a garota pequena.
O garoto sortudo gritou: “Oi! Oi! Eu também, eu também!” E começou a correr
atrás do garoto de cabelo prateado, apenas para tropeçar e cair.
Não parecia como se houvesse qualquer outra opção a não ser seguir, mas onde
Hiyomu tinha a intenção de levá-los? Onde? O garoto suspirou e voltou a olhar par ao
céu. “Wha”, ele chiou.
O que foi aquilo?
Estava posicionado muito baixo no céu, mas não poderia ser o sol. Era grande
demais para ser uma estrela, e, além disso, já tinha começado a diminuir. A forma era
algo entre uma meia-lua e uma lua crescente. Falando nisso, talvez fosse a lua. Mas se
fosse, também seria estranho...
“É vermelho.”
O garoto piscou várias vezes e olhou novamente. Não importa quantas vezes
olhava, era o tom de vermelho rubi. Atrás dele, a garota tímida engasgou. Ele olhou para
trás e viu que ela também estava olhando para a lua.
“O que”, a garota de cabelos em tranças também parecia ter notado. Obrigou-se
a piscar algumas vezes, em seguida uma risadinha. “Lua-sama, você está tão vermelho
carmesim ~ yan. Então, muito bonito.”
O garoto de cabelos sedosos olhou para a lua carmesim posicionada no céu
amanhecido e sua expressão tornou-se um espanto.
“Whoa”, disse o garoto de cabelo bagunçado com olhos arregalados.
Um garoto excessivamente alto, mas aparentemente bem-educado grunhiu em um
tom baixo de admiração.
O rapaz não sabia onde eles estavam, de onde ele era, ou como chegara aqui. Ele
não conseguia se lembrar de qualquer coisas relacionada. Mas havia uma coisa que ele
estava absolutamente certo. De onde ele vinha, a lua não era vermelha. Um lugar que não
estava aqui.
A lua que estava vermelha era... Sobrenatural.

Capítulo 1

Havia áreas onde edifícios feitos de pedra cobriam as ruas, e outras onde esses
edifícios eram feitos apenas de madeira. A rua de paralelepípedos estava cheia de tantas
voltas e reviravoltas que era difícil ver onde levava. Água lamacenta descia de vias
estreitas ao longo de ambos os lados da larga estrada, mas não em grande quantidade.
Agora e depois, um cheiro que poderia ser lixo humano entra em seus narizes, mas depois
de um tempo andando, ninguém parecia mais nota-lo.
Hiyomu liderou o grupo de doze para a cidade que era visível no topo da colina.
Segundo ela, a cidade se chamava Altana. O grupo passou por um grande número do que
parecia serem os moradores, como seria esperado em uma cidade, mesmo que ainda fosse
muito cedo. O povo da cidade olhou para os recém-chegados como se fossem animais
exóticos. Mas o contrário também era verdade, já que os habitantes estavam todos
vestidos de maneira tão estranha. Suas roupas eram muito mais simples, sem enfeites e
muito pobres, se comparadas com a deles próprios.
“É este lugar...”, o garoto sortudo começou. “Quero dizer, este lugar é como um
país estrangeiro?”
“Ahh...”, o garoto de cabelo bagunçado inclinou a cabeça para o lado como se
isso respondesse tudo. “Um país estrangeiro. País? Espere, de que país eu sou? Estranho,
eu não me lembro. Eu não sei onde moro ou... Por quê?”
“Você não percebeu ainda?”, o garoto de cabelo prateado disse em um tom baixo.
“Eu não me lembro de nada além do meu próprio nome.”
Algo sobre a forma deles se expressarem incomodou o garoto. Não me lembro. A
conotação seria diferente para algo que tinha simplesmente esquecido. Talvez, assim
como ele, quando o garoto de cabelo prateado tentou lembrar certas memórias, elas
também desapareceram antes que ele pudesse agarrá-las.
“Nome?”, o garoto de cabelo bagunçado bateu no peito. “Ranta é o meu nome...
Err, eu não me lembro de mais nada. Minhas memórias se foram? Sério?” Parecia com
algo que um cara sábio diria em uma comédia entre dois homens.
“Meu nome é... Haruhiro, eu acho.”
O garoto de cabelo bagunçado, Ranta, derrubou-o de forma exagerada. “Você
acha? Não me diga que você nem sequer sabe seu próprio nome! Nós sabemos apenas
isso, certo? Toda essa conversa é sobre não lembrar nada além de nossos próprios nomes,
lembra?”
Esse garoto. Esse garoto era extremamente irritante, Haruhiro pensou, olhando o
garoto de cabelo prateado enquanto andava atrás de Hiyomi. Qual era o nome do cara de
cabelo prateado? Ele queria saber, mas tinha medo de perguntar. Haruhiro não estava
evitando perguntar ao garoto de cabelo prateado de propósito, então, instantaneamente,
perguntou ao garoto de cabelos sedosos ao seu lado. “E você?”
[Deixe o Roleplay rolando com os personagens se apresentando]
Elevada acima do edifício, estava uma bandeira com uma lua crescente vermelha
em um campo branco, e o mesmo símbolo apareceu na placa. “Forç e Res va da Fron
ira de Al a a” estava escrito ali, mas algo não parecia certo. Ao olhar mais de perto, ele
percebeu que partes das palavras estavam desbotadas e algumas letras tinham caído.
“Tada!” Hiyomu apontou para a placa. “Nós finalmente chegamos! Este é aquele
lugar famoso! A Força de Reserva da Fronteira de Altana, sede as Crimson Moon.”
“Crimson Moon”, Haruhiro respirou, olhando para o sinal, mais uma vez. Com
efeito, se as letras que faltavam fossem adicionadas de volta lia-se: Força de Reserva da
Fronteira de Altana, Crimson Moon.
“Vamos continuar!” Alertados por Hiyomu, eles entraram no prédio e
descobriram que o interior parecia muito com um pub. O quarto era espaçoso, equipado
com mesas e cadeiras, e havia um balcão servindo na parte de trás. Atrás do balcão estava
um homem com os braço cruzados na frente do peito. Ninguém mais estava presente.
“Este é o lugar onde Hiyomu deixa vocês!” Hiyomu curvou-se para o homem
atrás do balcão. “Bri-chan, você poderia fazer a gentileza de explicar-lhes os detalhes
assim por diante e assim por diante como de costume?”
“Certo”, o homem chamado Bri simplesmente respondeu, acenando para Hiyomu
com uma mão, sua barriga balançando com o movimento do aceno.
“Então, se vocês me dão licença, bye-bye!”
A tensão na sala parecia aumentar depois que a porta se fechou atrás de Hiyomu.
Talvez fosse devido a forma como Bri olhava para eles, como se estivesse realizando uma
inspeção. Não, não “talvez”. Era definitivamente por causa de Bri. Ele era estranho. Muito
estranho.
Bri se inclinou para frente, colocou os cotovelos no balcão e apoiou o queixo no
topo dos dedos cruzados. Haruhiro notou que ele tinha uma covinha no queixo. E, além
disso, a cor de seu cabelo. Verde. E que talvez ele usasse batom, apesar a cor de seus
lábios serem negros. Ele tinha sobrancelhas espessas e longas cercando olhos azuis... Um
lindo céu azul, o que os tornou incrivelmente assustadores. Seu rosto estava coberto muito
fortemente com maquiagem, e as maçãs do rosto foram destacados com blush vermelho
brilhante.
Mas não importa o quanto Haruhiro olhasse para ele, era definitivamente um
homeo.
“Hum... Muito bom”, Bri disse balançando a cabeça. Ele endireitou-se e continuou,
“Bem-vindos, jovens gatinhos. Brittany é o meu nome. Eu sou o comandande, ou ‘chefe’,
se preferirem, da Força de Reserva da Fronteira de Altana, Crimsom Moon. Vocês
podem me chamar de ‘comandante’ ou Bri-chan. Qualquer coisa que use, certifique-se
de usar carinhosamente, como uma criança à sua mamãe. Entenderam?”
“Comandante.” O garoto de cabelo prateado caminhou até o balcão e inclinando
a cabeça para um lado, exigiu: “Responda-me. Eu sei que este lugar é chamado Altana.
O que é o Exército da Fronteira? O que são as Forças Reservas? Porque estou aqui?
Você sabe, não é?”
“Você tem coragem!” Bri comentou agradavelmente, rindo. “Eu gosto de
crianças como você. Qual o seu nome?”
“Renji. E eu não gosto de homos como você.”
“É assim mesmo?”
O que aconteceu depois, Haruhiro não entendeu direito. Os movimentos de Bri
não foram apenas rápidos, eles foram suaves como manteiga e quase casuais.
“Renji. Deixe-me lhe dar alguns coselhos”, Bri disse, estreitando os olhos.
Somente depois de um tempo, Haruhiro percebeu o que havia acontecido. Bri estava
segurando a ponta de uma faca bem debaixo do queixo de Renji. “Ninguém que me
chamou de homo viveu por muito tempo. Você parece um garoto esperto, então, deve
entender o que estou dizendo. Ainda quer me irritar?”
“Sério?” Renji respondeu. Haruhiro engasgou quando Renji agarrou a faca com
a mão nua. Ele estava segurando-a com firmeza suficiente na palma da mão para mantê-
la fixa no lugar; sangue estava escorrendo profundamente de seu polegar. “Eu nunca tive
qualquer intenção de viver uma vida longa de qualquer maneira e não é da minha
natureza recuar de ameaças. Se você pretende me matar, então me mate, Comandante
Homo.”
“Eventualmente...” Bri lambeu seus lábios pintados de preto e acariciou a
bochecha de Renji. “Eu vou fazer perfeitamente. De novo e de novo. De uma maneira
que você nunca ira esquecer.”
“Hey, hey”, o garoto sortudo, Kikkawa, se inseriu entre Renji e Bri. “Vocês dois
não acabaram de se conhecer? Não há nenhum ponto na luta ao longo de um mal-
entendido. Vamos apenas perdoar e esquecer! Ser felizes e nos dar bem, ok? Ok? Pelo
meu bem!”
“Pelo seu bem?” Renji zombou, enquanto observava. No entando ele soltou a
faca.
Bri também retirou a faca, limpando a lâmina ensanguentada com um pano.
“Sempre parece ter alguns imprudentes em cada grupo. Oito garotos e quatro garotas.
Poucas mulheres, mas desse jeito é melhor de qualquer forma. Os homens tendem a ser
melhores na batalha, então não há problema.”
As sobrancelhas de Manato se estreitaram. “Batalha?”
“Você me ouviu”, Bri riu suavemente. No entanto o som dessa palavra enjoou
Haruhiro. “Batalha”
“Este lugar é a sede da Força de Reserva, assim sendo...” Manato olhou para
baixo. “Nós somos soldados voluntários?”
“Muito bem!” Bri aplaudiu lentamente. “Você mostra muito potencial.
Precisamente correto. Todos vocês podem ser tornar soldados voluntários. Embora vocês
tenham a opção de recusar.”
“Você pode escolher tudo”, disse Bri, sacudindo o dedo indicador levemente para
eles. “Pegue a minha oferta ou a deixe. E a minha oferta e a seguinte: Seja um membro
da Força de Reserva da Fronteira de Altana, sede da Crimsom Moon. Bem, para começar,
vocês serão estagiários, o que significa que irão aprender como se tornarem soldados
autossuficientes.”
“Exatamente o quê”, a garota exagerada perguntou estando assustada, “fazem os
membros da Força de Reserva?”
“Lutar, é claro!” Bri balançou a mão em aborrecimento, como se estivesse
relutante em explicar. “Aqui na fronteira, nós, humanos, batalhamos contra as outras
raças e as coisas que chamamos de monstros. O trabalho do Exército da Fronteira é
matar os monstros e proteger nossas fronteiras. Mas, para ser honesto, não é uma tarefa
fácil. O Exército da Fronteira tem as mãos cheias apenas em manter Altana como base
avançada. É aí que nós, a Força de Reserva, entramos.”
“Em outras palavras”, disse o garoto de óculos, empurrando-os até a ponta de seu
nariz, “enquanto o Exército da Fronteira fica para trás e protege a cidade, a Força de
Reserva sai para acabar com seus números. Estou certo?”
“Simplificando...”, disse Bri, estendendo as mãos e, em seguida, abrindo-as como
se uma flor desabrochasse. Ele estava fazendo isso para parecer bonito, mas na realidade,
só parecia bastante preocupado. “Atualmente, nós somos uma parte regular do Exército
da Fronteira. Proteger a fronteira não é apenas sobre defesa. Expedições são enviadas
para abater nossos inimigos onde se escondem. No entanto, essas operações em pequena
escala não são algo para o grande exército regular. Mover em força tão pequena exige
planejamento e preparação logística, linhas de abastecimento, etc. E é aí que nós somos
diferentes.”
Kikkawa assentiu com entusiasmo, talvez excessivamente, em cada palavra de Bri.
“E como nós somos diferentes?”
“Nós, a Força de Reserva”, Bri cruzou as mãos e girou os dedos. “Somos móveis
e adaptáveis. Nós nos esgueiramos, infiltramos, batemos e corremos. Nós enfraquecemos
a capacidade do inimigo de lutar. Mesmo que fôssemos cooperar com o exército regular,
não iríamos empregar as mesmas táticas. Estamos organizados em pequenos grupos de
certa de 3 a 6 pessoas, e cada grupo usa sua própria inteligência, capacidade de recolher
informações e julgamento quando enfrenta inimigos. Isto é o que nós,a Força da Reserva
da Crimson Moon, fazemos e como operamos.”
“E...” Renji flexionou os dedos de sua mão direita. O sangramento parecia ter
parado. “E se recusássemos sua oferta em entrar?”
Bri inclinou a cabeça para um lado, e em seguida, empurrou seus quadris para trás
e para frente. Ele estava tentando ser engraçado ou estava fazendo uma ameaça em algum
tipo de forma cômica? De qualquer forma, era realmente um pouco assustador. “Nada.
Eu disse isso antes, vocês podem escolher. Se você optar por não se tornar um membro
da Força de Reserva, você pode sair daqui agora e nunca mais voltar.”
“Nesse caso, eu acho que vou passar”, disse Ranta. Ele passou as mãos pelo seu
cabelo bagunçado. “Eu ainda não sei o que exatamente está acontecendo, mas sou um
pacifista por natureza.”
“Eu vejo”, disse Bri. “Tchau então querido! Vá pela sombra e cuidado.”
“É isso!?” Ranta, que tinha feito seu caminho até a porta, parou e virou seus pés.
“Você é tão frio quanto Haruhiro! Mas, espere um segundo, se eu sair agora, o que devo
fazer?”
“Eu não assumo qualquer responsabilidade em relação a isso”, Bri riu. “Se você
não quiser se tornar um membro da Crimsom Moon, você está livre para ir. Se decidir
se alistar como aprendiz, você receberá dez pratas de mim. Isso é o suficiente para viver
por enquanto, eu acho.”
“Pratas?” Os olhos de Manato arregalaram quando procurou em seus bolsos
alguma coisa. “Eu esqueci... dinheiro.”
Haruhiro também procurou nos bolsos da frente e de trás de sua calça e tirou as
mãos vazias. Ele não tinha dinheiro.
“Meio período”, Ranta gemeu amassando seu rosto. “Preciso encontrar um
emprego de meio período. Talvez. Temporariamente...”
“Boa sorte”, disse Bri com um encolher de ombros exagerado. “Outros trabalhos
disponíveis são muito mais difíceis do que o de um soldado voluntário. Mesmo se alguém
fosse contratá-lo, seus salários seriam tão baixos que você mal iria ganhar a vida. Você
também começaria como, praticamente, um escravo para o seu mestre.”
“Guh”, Kikkawa deu um tapa no lado da cabeça. “Eu não sou bom em ser um
escravo. Eu acho que não há escolha além de seguir pelo caminho de soldado novato?”
“Eu já falei, se deve ou não recorrer, é com cada um de vocês”, disse Bri,
apontando o dedo para todos eles, um por um.
Renji deu um longo suspiro. “Então me diga, em termos práticos, o que eu tenho
que fazer.”
“Oh Renji, você me decepcionou. Não estava ouvindo? Você vai lutar usando seu
próprio bom senso, capacidade de recolher informações e julgamento. É assim que
funciona.”
“Então, você está me dizendo que estamos supostamente para descobrir o que
devemos fazer como estagiários em nosso próprio país?”
“Em poucas palavras.” Bri assentiu com a cabeça, colocando objetos semelhantes
à moedas coloridas vermelhas e pequenas bolsas de couro no balcão, até que haviam doze
conjuntos no total. Bri pegou um dos objetos semelhantes à moedas, que retratavam uma
lua crescente em relevo.
“Isso servirá como identificação, e um símbolo de que você é um estagiário da
Crimsom Moon. Esta será a única prova de que você é um estagiário, por isso, não o
percam. Bem, carregar o tempo todo também não é uma boa ideia, mas, de qualquer
maneira, quando você tem os meio para comprar o seu contrato de serviço por vinte
pratas, em seguida, você irá se tornar um membro da Crimsom Moon, com todos os
privilégios e distinções relacionadas.”
“Espere um minuto”, disse o garoto de cabelo raspado, com rebeldia. “Você está
fazendo-nos pagar o dinheiro para nos alistarmos como voluntários?”
“Sim, há algo de errado nisso?”
“Isso é inaceitável.”
“Você seria capaz de comprar comida, roupas ou qualquer coisa sem dinheiro?
Não reclame sobre algo, porque não tem dinheiro. Se não gosta disso, apenas vá morrer
em outro lugar.”
Renji sorriu. “Mesmo quando a vida é um inferno, ainda custa dinheiro, heim?”
“Inferno?” Bri inclinou a cabeça para um lado, não familiarizado com a palavra.
“Algo assim, suponho. Dito isto, tudo o que vocês precisam descobrir é o que fazer e
onde ir a partir daqui. Agora é com vocês, mas seria sábio fazer como sua primeira
prioridade a compra de seus contratos com a Crimsom Moon.”
[Deixem que decidam quem fará parte ou não. Quem entrar boa aventura, quem não
entrar, adeus personagem e até a próxima!]
“Parabéns”, Bri aplaudiu, estampando um sorriso. “Vocês todos agora se
tornaram estagiários da Crimsom Moon. Trabalhem duro e se tornem independentes o
mais rapidamente possível, ok? Quando vocês se tornarem membros oficiais, ainda
podem voltar e falar comigo se tiverem alguma coisa que queiram discutir.”
[Se resolverem ficar por ali decidindo o que fazer ou amolando o Bri]
“Por quanto tempo”, disse Bri, abafando um bocejo, “Todos vocês planejam ficar
aqui? Eu sou uma pessoa ocupada e tenho trabalho a fazer. Se vocês estão aqui só para
ficar, eu vou jogá-los fora.”

Anda mungkin juga menyukai