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Curso de Jurisprudência
Prof. Fábio Outra- Aula 02
SUMÁRIO PÁGINA
Observações sobre a aula 01
Imunidades 02
m
Assunto extra 30
o
Lista das Questões Comentadas em Aula 33
c
Gabarito das Questões Comentadas em Aula 38
il .
Observações sobre a Aula
a s
b r
-
Olá , prezado candidato (a)!
o
rs
Como vão os estudos? Como não temos edital na praça, a melhor receita
é manter a disciplina e o foco neste momento . Em breve, você colherá os
u
frutos da sua dedicação!
nc
Na aula de hoje, daremos continuidade ao estudo da jurisprudência
relativa às limitações constitucionais ao poder de tributar, abordando as
o
imunidades.
.c
Trata-se de um tema farto de jurisprudência, muitas vezes oscilantes.
w
Sendo assim, é muito importante guardar a literalidade de como o STF
já se posicionou, pois normalmente é assim que cai em provas.
w
haja jurisprudência sobre ele, há grandes chances de vir a ser cobrado na sua
prova!
Vamos começar .. .
1 - IMUNIDADES
m
(STF, RMS 22.192, Rei. Min. Celso de Mello, julgamento em 28-11-1995,
o
Primeira Turma, DJ de 19-12-1996)
. c
il
Embora o texto constitucional, no art. 195, § 7º, se refira a uma isenção,
s
trata-se claramente de uma imunidade. O que fazer diante de questões
literais que mencionem, ipsis litteris, o dispositivo constitucional? É mais
ra
prudente seguir como consta no texto da CF/88, sempre analisando
todas as alternativas!!
- b
Qualquer dispensa constitucional de pagamento de
o
tributos é imunidade, ainda que o Constituinte tenha se
~eOção
rs
dito de outra forma!
u
Obs.: A cópia literal do dispositivo deve ser encarada
c
como correta, caso a banca não mencione a
n
iurisorudência.
o
.c
Sobre a diferença entre isenção e imunidade, o STF assim já decidiu:
w
" Ementa: ( ... ) A criação de imunidade tributária é matéria típica do
texto constitucional enquanto a de isenção é versada na lei ordinária ;
w
não há, pois, invasão da área reservada à emenda constitucional quando a
lei ordinária cria isenção. O Poder Público tem legitimidade para isentar
w
contribuições por ele instituídas, nos limites das suas atribuições".
m
Ainda que em gozo de imunidade tributária, a pessoa jurídica não está
o
dispensada de cumprir obrigações acessórias e de se submeter à fiscalização
. c
tributária .
il
Comentário: Conforme entendimento esposado pelo STF, o fato de a pessoa
s
jurídica gozar de imunidade tributária não a exime da obrigação de cumprir
a
obrigações acessórias. Questão correta.
b r
Por fim , encerramos este tópico, citando o entendimento do STF acerca
-
das imunidades tributárias quando há substituição tributária :
o
rs
A responsabilidade ou a substituição tributária não alteram as
premissas centrais da tributação, cuja regra-matriz continua a incidir
u
sobre a operação realizada pelo contribuinte. Portanto, a imunidade
c
tributária não afeta, tão-somente por si, a relação de
n
responsabilidade tributária ou de substituição e não exonera o
o
responsável tributário ou o substituto. Recurso extraordinário conhecido,
.c
mas ao qual se nega provimento.
w
Julgamento em 30/06/2009)
w
qual ficou responsável pelo recolhimento da obrigação tributária, na condição
de responsável tributário ou substituto. Perceba que seria ilógico não haver
tributação, já que o contribuinte, na verdade, não estava imune.
Compreendido?
De acordo com o STF, o fato de uma entidade de educação sem fins lucrativos
estar imune, por expressa disposição constitucional, não a exime do dever de
recolher o tributo, caso seja eleita, por lei, como responsável pela obrigação
tributária.
A imunidade recíproca está prevista no art. 150, VI, a, da CF/88 . Como foi
m
dito no início da aula anterior, tal imunidade configura verdadeira
o
cláusula pétrea (ADI 939/DF), pois ela protege a autonomia financeira dos
c
entes federados, sustentando o pacto federativo.
il .
a s
A imunidade tributária recíproca é princípio garantidor da Federação , motivo
r
pelo qual não pode ser restringida nem mesmo por emenda constitucional.
- b
Comentário: Conforme estudamos, a imunidade recíproca constitui cláusula
o
pétrea. Por esse motivo, não é possível haver proposta de emenda
rs
constitucional com o objetivo de abolir ou restringir tal princípio. Questão
correta.
c u
Sobre a imunidade recíproca, o STF já decidiu:
o n
Ementa: TRIBUTARIO. ICMS. SERVIÇOS DE ENERGIA ELÉTRICA.
.c
MUNICÍPIO. CONTRIBUINTE DE FATO. IMUNIDADE RECÍPROCA. ART. 150,
VI, A, DA CONSTITUIÇÃO. INAPLICABILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I - A
imunidade do art. 150, VI, a, da Constituição somente se aplica ao
w
imposto incidente sobre serviço, patrimônio ou renda do próprio ente
w
beneficiado, na qualidade de contribuinte de direito. II - Como o
Município não é contribuinte de direito do ICMS relativo a serviços de energia
w
elétrica, não tem o benefício da imunidade em questão, uma vez que esta
não alcança o contribuinte de fato . Precedentes. III - Agravo regimental
improvido.
1Questão04 - FD/INÉDITA/2014
m
a Suprema Corte decidiu que não haveria imunidade. Questão correta.
c o
Por outro lado, quando se trata de tributos diretos, há coincidência entre a
.
figura do contribuinte de fato e o contribuinte de direito. Sobre este caso,
il
temos o seguinte julgado:
a s
"Ementa: ( ... )A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, a da
r
Constituição aplica-se às operações de importação de bens realizadas
b
por municípios, quando o ente público for o importador do bem
-
(identidade entre o "contribuinte de direito" e o "contribuinte de
o
fato") . Compete ao ente tributante provar que as operações de importação
rs
desoneradas estão influindo negativamente no mercado, a ponto de violar o
art. 170 da Constituição. Impossibilidade de presumir risco à livre-iniciativa e
à concorrência. Agravo regimental ao qual se nega provimento."
c u
(STF, AI 518.405-AgR/RS, Segunda Turma, Rei. Min. Joaquim Barbosa,
n
Juloado em 06/04/2010)
o
.c
A Suprema Corte também já decidiu no sentido de que a imunidade
recíproca alcança o IOF incidente sobre aplicações financeiras dos entes
w
federados bem como o rendimento decorrente de tais aplicações :
w
"A garantia constitucional da imunidade recíproca impede a incidência de
w
tributos sobre o patrimônio e a renda dos entes federados. Os valores
investidos e a renda auferida pelo membro da federação é imune de
impostos. A imunidade tributária recíproca é uma decorrência pronta e
imediata do postulado da isonomia dos entes constitucionais, sustentado pela
estrutura federativa do Estado brasileiro e pela autonomia dos Municípios."
o m
. c
posicionamento firmado pelo STF, ser invocado na hipótese de contribuições
il
previdenciárias.
s
Comentário: Questão bem tranquila. A imunidade recíproca não se aplica às
a
contribuições previdenciárias. Questão correta.
b r
Também entendeu o STF que a imunidade recíproca não alcança as taxas:
o -
"EMENTA: ( ... ) II. - A imunidade tributária recíproca -- C.F., art. 150,
rs
VI, a -- somente é aplicável a impostos, não alcançando as taxas. III.
- R.E. conhecido e improvido.
c u
(STF, RE 364.202/RS, Segunda Turma , Rei. Min. Carlos Velloso, julgamento
n
em 05/10/2004)
o
.c
' Questão 06 - INÉDITA/2014
w
De acordo com a Constituição Federal de 1988, é vedado à União, aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios instituir tributos sobre patrimônio, renda
w
ou serviços, uns dos outros .
w
Comentário: Pegadinha de prova! O candidato fica com o texto constitucional
tão gravado na memória, que, quando se depara com uma questão literal, já a
considera como correta, sem observar os pequenos detalhes. Perceba que a
vedação diz respeito apenas aos impostos, e não aos tributos como um
todo. Questão errada.
o m
. c
il
I Questão 07 - ESAF/PGFN/2012
s
Sociedade de economia mista prestadora de serviço público de água e esgoto
a
r
não é abrangida pela imunidade tributária recíproca.
b
Comentário: Conforme verificamos no caso da CAERD, as SEM prestadoras de
-
serviço público de água e esgoto estão abrangidas pela imunidade recíproca. A
o
questão, portanto, está errada.
rs
I Questão 08 - INÉDITA/2014
c u
De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a Casa da Moeda
n
do Brasil (CMB) , empresa pública delegatária do serviço público de emissão de
o
papel moeda, cunhagem de moeda metálica, fabricação de fichas telefônicas e
.c
impressão de selos postais, é considerada imune pelo art. 150, VI, a, da
CF/88.
w
Coment ário: A Casa da Moeda do Brasil foi alcançada pela imunidade
w
recíproca, conforme decisão do STF, no julgamento do Recurso Extraordinário
610.517-AgR/RJ. Questão correta.
w
I Questão 09 - ESAF/PGFN/2012-Adaptada
I Questão 10 - ESAF/PROC.-TCE-G0/2007
m
empresas públicas que exerçam atividades econômicas não estão abrangidas
o
pela imunidade recíproca. A questão está errada.
. c
Além de tais casos, acompanhe os seguintes julgados:
s
"EMENTA: ( ... )2 . A prestação de ações e serviços de saúde por sociedades
il
a
de economia mista corresponde à própria atuação do Estado, desde que a
r
empresa estatal não tenha por finalidade a obtenção de lucro. 3. As
b
sociedades de economia mista prestadoras de ações e serviços de saúde,
-
cujo capital social seja majoritariamente estatal, gozam da
o
imunidade tributária prevista na alínea " a " do inciso VI do art. 150
rs
da Constituição Federal. 3. Recurso extraordinário a que se dá
provimento, com repercussão geral."
u
(STF, RE 580.264/RS, Pleno, Rei. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em
c
16/12/2010)
o n
Sendo assim, SEM prestadora de serviços de saúde, cujo capital seja
.c
majoritariamente estatal, goza da imunidade recíproca.
w
"Ementa: ( .. . ) 1. Recurso extraordinário interposto de acórdão que
considerou tributável propriedade imóvel utilizada pela Petrobrás para a
w
instalação e operação de condutos de transporte de seus produtos. Alegada
w
imunidade tributária recíproca, na medida em que a empresa- agravante
desempenha atividade sujeita a monopólio. 2. É irrelevante para definição
da aplicabilidade da imunidade tributária recíproca a circunstância de
a atividade desempenhada estar ou não sujeita a monopólio estatal."
o m
. c
I Questão 11 - ESAF/PGFN/2012
s il
É relevante para definição da aplicabilidade da imunidade tributária recíproca a
a
circunstância de a atividade desempenhada estar ou não sujeita a monopólio
r
estatal.
- b
Comentário: Conforme entendimento do STF, é irrelevante para definição da
aplicabilidade da imunidade recíproca o fato de a atividade desempenhada pela
o
entidade estar sujeita ou não a monopólio estatal. Questão errada.
rs
Ademais, a imunidade recíproca também alcança a OAB, embora esta não
u
seja considerada uma entidade pertencente à administração pública indireta:
nc
"EMENTA: ( ... ) 1. A imunidade tributária gozada pela Ordem dos
o
Advogados do Brasil é da espécie recíproca (art. 150, VI, a da
.c
Constituição), na medida em que a OAB desempenha atividade própria de
Estado (defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de
w
direito, dos direitos humanos, da justiça social, bem como a seleção e
controle disciplinar dos advogados). 2. A imunidade tributária recíproca
w
alcança apenas as finalidades essenciais da entidade protegida. O
reconhecimento da imunidade tributária às operações financeiras não impede
w
a autoridade fiscal de examinar a correção do procedimento adotado pela
entidade imune. O reconhecimento da imunidade tributária às
operações financeiras não impede a autoridade fiscal de examinar a
correção do procedimento adotado peta entidade imune. Constatado
desvio de finalidade, a autoridade fiscal tem o poder-dever de
constituir o crédito tributário e de tomar as demais medidas legais
cabíveis."
lQuestão 12 - ESAF/PGFN/2012
m
mas deve constituir o crédito tributário. Nunca se esqueça do parágrafo único
o
do art. 142. Você deve visualizar a questão, observando detalhes que
c
mencionam outros assuntos da disciplina! Questão errada.
il .
s
seleto rol de entidades abrangidas pela imunidade recíproca, não faz com
que a Caixa de Assistência dos Advogados, mesmo integrando a
ra
estrutura da OAB, esteja imune. Sobre o assunto, veja o julgado a seguir:
- b
"Ementa: ( ... ) 1. O fato da Caixa de Assistência dos Advogados
o
integrar a estrutura maior da OAB, não implica a extensão da
rs
imunidade tributária recíproca (art. 150, VI, "a", da Constituição Federal)
conferida a esta, dada a dissociação entre as atividades inerentes à atuação
u
da OAB e as atividades providas em benefício individual dos associados."
c
(STF, RE 662.816-AgR/BA, Primeira Turma, Rei. Min. Luiz Fux, Julgado em
n
28/02/2012)
o
'
.c
' Questão 13 - INÉDITA/2014
w
Da mesma forma que o STF concedeu imunidade recíproca à OAB, por
w
desempenhar atividade própria de Estado , a Corte também estendeu a
limitação constitucional à Caixa de Assistência de Advogados, por pertencer a
w
estrutura da OAB.
o m
c
lucrativo, não há que se falar em imunidade, como segue o entendimento do
.
Supremo Tribunal Federal:
s il
a
tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos
r
serviços com intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, § 30 da
b
Constituição . O recebimento de remuneração pela prestação dos serviços
-
confirma, ainda, capacidade contributiva. A imunidade recíproca é uma
o
garantia ou prerrogativa imediata de entidades políticas federativas,
rs
e não de particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo,
serviços públicos mediante concessão ou delegação, devidamente
u
remunerados." (Trecho da Ementa)
c
"Nesse sentido, tanto os o bjetivos como os objetivos como os efeitos
n
do reconhecimento da aplicação da imunidade recíproca são
o
passíveis de submissão ao crivo jurisdicional , em um exame de
.c
ponderação e proporcionalidade não bastando a constatação objetiva de
natureza pública do serviço que se está a tributar." (Trecho do Voto do
w
Min. Joaquim Barbosa)
w
(STF, Plenário, ADI 3.089/DF, Rei. Min. carlos Britto, Julgamento em
13/02/2008)
w
I Questão 14 - ESAF/PGFN/2012
m
que a eventual exploração de unidade agroindustrial, desapropriada, em área
de conflito social, está no âmbito de sua destinação social em setor relevante
o
para a vida nacional.
. c
il
(STF, RE 242.827/PE, Primeira Turma, Rei. Min. Menezes Direito, Julgado em
02/09/2008)
a s
r
É valido destacar que, excetuando-se os entes federados, as demais
entidades somente estão abrangidas pela imunidade recíproca, no que se
- b
refere ao patrimônio, renda e serviços vinculados a suas finalidades essenciais:
o
rs
"O julgado recorrido contempla a conclusão de que a União não está
condicionada ao ônus de comprovar vinculação do bem tributado a
u
uma finalidade pública , o que somente ocorre nos casos das
autarquias e fundações instit uídas e mantidas pelo poder público no
c
que se refere à tributação do patrimônio, renda e serviços vinculados
n
a suas finalidades essenciais. Esse entendimento está em consonância
o
com a jurisprudência desta Corte que tem se posicionado no sentido de
.c
reconhecer a imunidade recíproca constante do art. 150, VI, a, da Carta
Magna aos entes da administração direta e, somente no que refere ao
w
alcance da imunidade recíproca às autarquias e fundações instituídas e
mantidas pelo poder público é que aparece a restrição concernente à
w
vinculação do imóvel às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes,
na exata dicção da norma constitucional."
m
que se encontram alugados. 4. A imunidade prevista no art. 150, VI,
"b", CF, deve abranger não somente os prédios destinados ao culto,
o
mas, também, o patrimônio, a renda e os serviços "relacionados com
. c
as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas."
il
(STF, RE 325.822/ SP, Pleno, Rei. Min. limar Galvão, Julgado em
s
18/ 12/2002)
ra
De acordo com o STF, a imunidade religiosa aplica-se também aos
- b
imóveis alugados, de propriedade da entidade religiosa, desde que a renda
auferida seja aplicada nas finalidades essenciais da referida entidade.
o
rs
Ademais, a Suprema Corte, dando entendimento extensivo à imunidade
religiosa , entende que os cemitérios que consubstanciam extensões
u
destas entidades também são alcançados pela vedação constitucional
c
em tela:
o n
"Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho
.c
religioso estão abrangidos pela garantia contemplada no artigo 150
da Constituição do Brasil . Impossibilidade da incidência de IPTU em
relação a eles."
w
w
(STF, RE 578.562/BA, Pleno, Rei. Min. Eros Grau , Julgado em 21/05/2008)
w 191!!!!!=======
ão
Perceba que não são todos os cemitérios que estão
abrangidos pela imunidade, mas apenas aqueles que são,
de fato, mera extensão da entidade religiosa.
l Questão 15 - ESAF/ISS-RJ/2010
Comentário: Podemos dizer, com base no que estudamos até agora, que a
interpretação dessa imunidade, de acordo com o STF, é ampla (pois abrange
I Questão 16 - CESPE/Juiz-TJ-CE/2012
o m
c
religiosa alcança também o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com
.
as finalidades essenciais das entidades religiosas. Questão errada .
s
abrangidas pela imunidade religiosa, conforme a decisão transcrita a seguir:
il
ra
b
" ( ... ) III - A imunidade tributária conferida pelo art. 150, VI, b, é restrita
-
aos templos de qualquer culto religioso , não se aplicando à
o
maçonaria, em cujas lojas não se professa qualquer religião . IV -
rs
Recurso extraordinário parcialmente conhecido, e desprovido na parte
conhecida."
u
(STF, RE 562.351/RS, Primeira Turma, Rei. Min. Ricardo Lewandowski,
c
Julgamento em 04/09/ 2012)
w
maçônicas.
w
Comentário: O STF já decidiu que a imunidade religiosa é restrita aos templos
w
de qualquer culto religioso, não se aplicando à maçonaria, em cujas lojas não
se professa qualquer religião. Questão errada.
Essa imunidade está prevista no art. 150, VI, c, da CF/88, com a seguinte
redação:
m
Para dirimir as dúvidas, é necessário recorrer ao entendimento do STF
o
acerca do assunto, conforme vemos a seguir:
. c
il
"Conforme precedente no STF (RE 93.770, Munoz, RTJ 102/304) e na linha
da melhor doutrina, o que a Constituição remete à lei ordinária , no
s
tocante à imunidade tributária considerada, é a fixação de normas sobre a
a
constituição e o funcionamento da entidade educacional ou
r
assistencial imune ; não, o que diga respeito aos lindes da imunidade,
b
que, quando susceptíveis de disciplina infraconstitucional, ficou
-
reservado à lei complementar. "
o
rs
(STF, Pleno, ADI-MC 1.802/DF, Rei. Min. Sepúlveda Pertence, Julgamento em
27/08/1998)
c u
Vale ressaltar que, da mesma forma como tem ocorrido com a imunidade
n
religiosa, o STF tem sido bastante flexível na análise da vinculação
o
asseverada no art. 150, § 4°, da CF /88. Nesse sentido, vamos citar, a
.c
partir de agora, alguns julgados, da própria Corte, que já foram ou que há
grandes chances de serem cobrados em prova. Portanto, atenção total,
candidato!
w
w
SÚMULA STF 724 - Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao
IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150,
w
VI, c, da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas
atividades essenciais de tais entidades.
I Questão 18 - CESPE/JUIZ-TJ-CE/2012
I Questão 19 - CESPE/JUIZ-TJ-PA/2012
m
quando alugado a terceiros, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas
atividades essenciais dessa entidade.
co
Comentário: No mesmo ano, o CESPE cobrou essa assertiva duas vezes. Na
presente questão, a Súmula 724 foi transcrita, de forma que a questão está
il.
correta.
as
No mesmo sentido, temos o seguinte julgado:
br
INSTITUIÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. EXIGÊNCIA DE IMPOSTO PREDIAL E
TERRITORIAL URBANO SOBRE IMÓVEL DE PROPRIEDADE DA ENTIDADE.
ALEGAÇÃO DE QUE O ÔNUS PODE SER TRANSFERIDO AO INQUILINO ( ... )
-
Tratando-se de imunidade constitucional, que cobre patrimônio, rendas e
so
(STF, RE 257. 700/MG, Primeira Turma , Rei. Min. limar Galvão, Julgamento
em 13/6/2000)
nc
institucionais.
w
Além disso, ainda que os imóveis estejam sendo utilizados como escritório
e residência de membro da entidade, continuam imunes:
m
Instituições de educação e assistência social sem fins lucrativos ( ... ). O f ato
de os imóveis estarem sendo utilizados como escritório e residência
de membros da entidade não afasta a imunidade prevista no art. 150,
co
VI, alínea c, § 4°, da CF."
il.
08/02/2000)
as
Destaque-se que o STF também já considerou imune a renda obtida pelo
SESC com a venda de ingressos de cinema público em geral, conforme vemos
abaixo:
br
EMENTA: IMUNIDADE TRIBUTARIA. CF, ART. 150, VI, C. SERVIÇO SOCIAL
-
DO COMERCIO - SESC. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS. PRESTAÇÃO DE
so
continua imune. I sso é o que você deve guardar para a prova, tanto no
que se refere à imunidade religiosa como na que estamos tratando
neste tópico.
Sendo assim, pense comigo: uma instituição imune pelo art. 150, VI, c,
possui um terreno baldio, para o qual não foi dada nenhuma finalidade. Estaria
tal terreno imune sobre os IPTU? É claro que não, pois não está relacionado à
finalidade da entidade. Vejamos:
(STF, RE 375. 715-ED/DF, Segunda Turma, Rei. Min. Ellen gracie, Julgamento
em 31/08/2010)
m
I Questão 20 - INÉDITA/2014
co
O simples fato de uma entidade estar enquadrada no art. 150, VI, "c 111 da
CF/88 torna os imóveis desta imunes ao IPTU. Nesse sentido, os terrenos
il.
baldios também são alcançados pela imunidade.
as
finalidades essencia is da entidade, para aplicação da imunidade prevista no
art. 150, VI, "c 11 • Por isso, os terrenos baldios, sem qualquer destinação
específica, não são imunes ao IPTU. Questão errada.
br
O STF também já considerou imune em relação ao ICMS incidente sobre a
comercialização de bens produzidos pelas entidades previstas no art. 150, VI,
-
e:
so
(STF, RE 203. 755/ES, Segunda Turma, Rei. Min. Carlos Velloso, Julgamento
em 17/09/1996)
m
compreende as aquisições de produtos no mercado interno , desde
que os bens adquiridos integrem o patrimônio dessas entidades
co
beneficentes. 2. Agravo regimental improvido.
il.
Julqamento em 30/09/2008)
as
No que se refere à figura do contribuinte de fato (adquirente de
mercadorias ou serviços), o entendimento do STF é o mesmo aplicável à
imunidade recíproca (também visto nesta aula):
Julqamento em 19/10/2010)
o
m
utilizadas na prestação de seus serviços específicos. II - Agravo
improvido.
co
(STF, AI 669.257-AgR/RS, Primeira Turma , Rei. Min. Ricardo Lewandowski,
Julgamento em 17/03/2009)
il.
Temos ainda o seguinte:
as
EMENTA: IOF. Imunidade tributária . Instituição de educação sem fins
lucrativos. A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c, da Constituição,
br
estende-se ao imposto sobre operações financeiras. Precedente: RE
230.128-AgR, 1ª T., 8.10.2002, Ellen Gracie, DJ 8.11.2002.
-
(STF, RE 192.899/MG, Primeira Turma, Rei. Min. Sepúlveda Pertence,
so
Julgamento em 20/06/2006)
ur
m
que cobram contribuição dos seus beneficiários, também não estão
albergadas pela imunidade ora em apreço . Previdência não é assistência
social e, portanto, o STF entende descabida essa equiparação.
co
Por outro lado, caso a entidade fechada de previdência privada não cobre
contribuição dos seus beneficiários e seja custeada apenas com recursos do
il.
patrocinador, é possível considerá-la imune. Sobre o tema, segue abaixo
importante súmula do STF:
as
SÚMULA STF 730 - A imunidade tributária conferida a instituições de
assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, VI, c, da Constituição,
exaustiva.
(STF, RE 202 .149/RS, Primeira Turma, Rei. Min. Menezes Direito, Julgamento
em 26/04/2011)
o
caso em análise refere-se à extensão da imunidade cultural
também às peças sobressalentes para equipamentos de preparo e
m
acabamento de chapas de impressão offset para jornais.
co
Conforme a ementa do RE 202.149/RS, a imunidade tributária
cultural pode ser considerada ampla, sendo utilizada como instrumento de
estímulo à cultura.
il.
No entanto, não era esse o entendimento do STF até então. Cite-se,
as
como exemplo, o texto restritivo da Súmula 657:
periódicos.
- br
os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e
respeito dos outros insumos - que não sejam papel - bem como dos
maquinários.
ur
I Questão 23 - INÉDITA/2014
No que se refere à imunidade prevista no art. 150, VI, "d", da CF/88, apesar
de o texto constitucional se referir apenas aos livros, jornais, periódicos e o
papel destinado a sua impressão, o entendimento do STF é o de que a
imunidade alcança também a tinta utilizada para impressão de jornal.
Você deve estar se perguntando nesse momento : "o que eu devo levar
para a prova?" Boa pergunta, meu amigo!
m
da Suprema Corte, o ideal é que você decore os objetos que estão sendo
tratados em cada julgado. A banca tenderá a cobrar a literalidade.
co
Sendo assim, caso a questão mencione tinta para jornal, você vai
considerar não imune. Se, por outro lado, o examinador redigir a assertiva,
dizendo que a imunidade cultural é ampla, abrangendo produto, maquinário
il.
e insumos, você considera imune! Combinado?
as
Acrescente-se que não há proteção constitucional à prestação de serviços
de composição gráfica a terceiros :
br
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE. LIVRO, JORNAL,
PERIÓDICO E O PAPEL DESTINADO À RESPECTIVA IMPRESSÃO. PRETENDIDA
-
EXTENSÃO AOS SERVIÇOS DE COMPOSIÇÃO GRÁFICA E DE IMPRESSÃO
POSTOS À DISPOSIÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR. IMPOSSIBILIDADE.
so
interessados .
nc
I Questão 24 - CESPE/JUIZ-TJ-CE/2012
.c
está errada.
m
de créditos e direitos de natureza financeira). Recurso conhecido e provido.
co
(RE 206. 774, Rei. Min. limar Galvão, iulqamento em 3/8/1999)
il.
STF é firme no sentido de que os serviços de distribuição de livros,
jornais e periódicos não são considerados imunes :
as
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINARIO.
TRIBUTÁRIO. ISS. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ALÍNEA " D" DO INCISO VI DO
ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO
br
REPUBLICANA. DISTRIBUIÇÃO
PERIÓDICOS, REVISTAS, PUBLICAÇÕES, JORNAIS E LIVROS. NÃO
ABRANGÊNCIA. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que me
- DE
m
De acordo com o STF, " os álbuns de figurinhas e os respectivos
co
cromos adesivos estão alcançados pela imunidade tributária prevista
no art. 150, VI, "d", da Constituição Federal".
il.
A referida imunidade também abrange as apostilas:
as
"EMENTA: IMUNIDADE. IMPOSTOS. LIVROS, JORNAIS, PERIODICOS E PAPEL
DESTINADO À IMPRESSÃO. APOSTILAS. O preceito da alínea "d" do inciso VI
do artigo 150 da Carta da República alcança as chamadas apostilas,
br
veículo de transmissão de cultura simplificado."
I Questão 25 - CESPE/JUIZ-TJ-ES/2011
nc
ter sido considerada correta pelo CESPE. Poderíamos até forçar algumas
interpretações, mas isso não vem ao caso. Questão errada.
w
I Questão 26 - INÉDITA/2014
m
O fato de as edições das listas telefônicas veicularem anúncios e publicidade
afasta o benefício constitucional da imunidade.
co
Comentário: Não foi isso que estudamos. De acordo com o STF, o fato de as
listas telefônicas veicularem anúncios não afasta a imunidade do art. 150, VI,
il.
"d". O objetivo da publicidade é permitir a divulgação das listas a custo zero
para os assinantes. Questão errada.
as
No entanto, é de se ressaltar que os encartes de propaganda com
exclusiva índole comercial não podem ser considerados imunes, como vemos a
seguir:
- br
"EMENTA: TRIBUTARIO. ENCARTES DE PROPAGANDA DISTRIBUIDOS COM
JORNAIS E PERIÓDICOS. ISS. ART. 150, VI, d, DA CONSTITUIÇÃO. Veículo
so
publicitário que, em face de sua natureza propagandística , de exclusiva
índole comercial, não pode ser considerado como destinado à cultura
e à educação, razão pela qual não está abrangido pela imunidade de
ur
m
Sobre o assunto, o CESPE já cobrou a seguinte assertiva:
co
I Questão 27 - CESPE/PROCURADOR-MP-TCDF/2013
il.
Conforme jurisprudência do STF fundamentada no princípio da seletividade,
operações e bens relacionados à saúde são imunes a tributação .
as
Comentário : Não há que se alegar que os bens essenciais ao ser humano
devem ser imunes, por conta do princípio da seletividade. Há outros princípios
br
que devem ser levados em consideração, como o da capacidade contributiva,
da concorrência e da livre iniciativa. Questão errada.
-
Outro ponto a ser destacado diz respeito à imunidade sobre as
so
12/08/20 10)
lQuestão 28 - INÉDITA/2014
O STF entende que a imunidade referente às contribuições soc1a1s e
contribuições de intervenção no domínio econômico sobre receitas decorrentes
de operações de exportação abrange também a Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido, dado que o lucro pressupõe receita.
m
Comentário: O entendimento do STF é o de que somente a operação
diretamente relacionada à exportação está imune à tributação. Questão
co
errada.
il.
importante destacar alguns entendimentos já firmados pelo STF e que foram
objeto de cobrança na última prova para Auditor-Fiscal da Receita Federal,
as
aplicada em 2014.
Assistência Social).
De acordo com o que foi exposto, o STF entende que não ofende a CF/88
a exigência de emissão e renovação periódica do CEBAS . Neste caso, não há
direito adquirido ao regime jurídico relativo à imunidade tributária, isto
é, em caso de renovação, a entidade se sujeita às novas leis que porventura
tenham alterado os requisitos e condições para renovação do CEBAS.
m
adequar aos requisitos legais naquele momento. Posteriormente, na época da
renovação, não há alegação de direito adquirido ao regime jurídico
anterior, ou seja, devendo se sujeitar à legislação superveniente .
co
Vamos ver como a ESAF cobrou ?
il.
I Questão 29 - ESAF/AFRFB/2014
as
O entendimento do Supremo Tribunal Federal, no que toca à imunidade de que
gozam as entidades beneficentes de assistência social, é no sentido de que a
br
jurisprudência do STF é no sentido de afirmar a existência de direito adquirido
ao regime jurídico da imunidade das entidades filantrópicas .
-
Comentário: Não há direito adquirido ao regime jurídico da imunidade. Nesse
so
I Questão 30 - ESAF/AFRFB/2014
m
normativo.
co
(STF, Primeira Turma, RMS 22.192/DF, Rei. Min. Celso de Mello, Julgamento
em 28/11/1995)
il.
Sobre tal assunto, a ESAF já se manifestou da seguinte maneira:
as
' Questão 31 - ESAF/AFRFB/2014
br
gozam as entidades beneficentes de assistência social, é no sentido de que
tratando-se de imunidade - que decorre, em função de sua natureza mesma,
do próprio texto constitucional -, revela-se evidente a absoluta impossibilidade
-
jurídica de, mediante deliberação de índole legislativa, restringir a eficácia do
so
preceito.
2 - ASSUNTO EXTRA
.c
buscar prepará-lo ao máximo para ser aprovado nesse concurso. Por esse
motivo, mesmo não se tratando de jurisprudência, trago até você uma grande
novidade na seara do Direito Tributário, passível de ser cobrada em provas.
w
m
O que isso significa? A emenda trouxe mais uma imunidade
tributária.
co
Sabendo que imunidade é uma forma de não incidência
constitucionalmente qualificada, qual seria, portanto, a limitação imposta ao
Estado pela EC 75/2013? Ora, está vedado a todos os entes federativos
il.
instituir impostos (e não tributos, como as bancas adoram cobrar) sobre
fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras
as
musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral
interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou
arquivos digitais que os contenham.
br
Destaque-se que a etapa de replicação industrial de mídias ópticas
de leitura a laser foi excepcionada, não estando, por conseguinte,
-
imune aos impostos.
so
consideração que a grande maioria dos CDs e DVDs fabricados no Brasil sai da
Zona Franca de Manaus, o que houve foi a tentativa de manter aquele pólo
industrial atrativo para as empresas.
nc
cobrar este assunto. Eu diria que elas vão permanecer estendendo aos tributos
a imunidade que só abrange impostos, considerando incorreta a assertiva.
w
m
> Abrange os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham;
> A etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser não está
imune.
co
il.
I Questão 32 - INÉDITA/2014
as
Com o advento da Emenda Constitucional 75/2013, conhecida como PEC da
Música, os fonogramas e videofonogramas produzidos no Brasil estão imunes
de impostos.
br
Comentário: Nem todos os fonogramas e videofonogramas produzidos no
Brasil estão imunes de impostos, mas apenas aqueles de autores brasileiros ou
-
interpretados por artistas brasileiros. Lembre-se de que caso os fonogramas
so
sejam de artistas brasileiros, mas não tenham sido produzidos no Brasil, não
há imunidade sobre eles. Questão errada.
ur
I Questão 01 - CESPE/PROMOTOR-MP-RR/2011
m
Ainda que em gozo de imunidade tributária, a pessoa jurídica não está
dispensada de cumprir obrigações acessórias e de se submeter à fiscalização
co
tributária.
il.
De acordo com o STF, o fato de uma entidade de educação sem fins lucrativos
as
estar imune, por expressa disposição constitucional, não a exime do dever de
recolher o tributo, caso seja eleita, por lei, como responsável pela obrigação
tributária.
br
I Questão 03 - CESPE/JUIZ FEDERAL-5ª REGIÃ0/2013
-
so
previdenciárias.
w
I Questão 07 - ESAF/PGFN/2012
I Questão 08 - INÉDITA/2014
m
papel moeda, cunhagem de moeda metálica, fabricação de fichas telefônicas e
impressão de selos postais, é considerada imune pelo art. 150, VI, a, da
co
CF/88.
I Questão 09 - ESAF/PGFN/2012-Adaptada
il.
A imunidade recíproca, em alguns casos, pode ter como efeito colateral
as
relevante a relativização dos princípios da livre concorrência e do exercício de
atividade profissional ou econômica lícita.
I Questão 10 - ESAF/PROC.-TCE-G0/2007
- br
A empresa pública Caixa Econômica Federal, que exerce atividade econômica,
so
I Questão 11 - ESAF/PGFN/2012
nc
I Questão 12 - ESAF/PGFN/2012
w
I Questão 13 - INÉDITA/2014
I Questão 14 - ESAF/PGFN/2012
m
objetiva da propriedade do bem.
co
I Questão 15 - ESAF/ISS-RJ/2010
il.
culto" tem interpretação ampla e finalística.
as
I Questão 16 - CESPE/Juiz-TJ-CE/2012
br
Ao interpretar o dispositivo constitucional que veda a instituição de imposto
sobre templos de qualquer culto, o STF entende que a imunidade limita-se aos
prédios destinados ao culto.
-
so
I Questão 17 - INÉDITA/2014
maçônicas.
nc
I Questão 18 - CESPE/JUIZ-TJ-CE/2012
lucrativos, não se aplica aos imóveis alugados a terceiros, ainda que o valor
deles decorrente seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.
w
I Questão 19 - CESPE/JUIZ-TJ-PA/2012
w
quando alugado a terceiros, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas
atividades essenciais dessa entidade.
I Questão 20 - INÉDITA/2014
O simples fato de uma entidade estar enquadrada no art. 150, VI, "c", da
CF/88 torna os imóveis desta imunes ao IPTU. Nesse sentido, os terrenos
baldios também são alcançados pela imunidade.
m
f Questão 22 - CESPE/JUIZ-TJ-PA/2012
co
A imunidade tributária conferida pela CF a instituições de assistência social
sem fins lucrativos somente alcança as entidades fechadas de previdência
il.
social privada se houver contribuição dos beneficiários.
f Questão 23 - INÉDITA/2014
as
No que se refere à imunidade prevista no art. 150, VI, " d", da CF/88, apesar
br
de o texto constitucional se referir apenas aos livros, jornais, periódicos e o
papel destinado a sua impressão, o entendimento do STF é o de que a
imunidade alcança também a tinta utilizada para impressão de jornal.
-
so
I Questão 24 - CESPE/JUIZ-TJ-CE/2012
f Questão 25 - CESPE/JUIZ-TJ-ES/2011
o
f Questão 26 - INÉDITA/2014
w
l Questão 28 - INÉDITA/2014
m
f Questão 29 - ESAF/ AFRFB/2014
co
O entendimento do Supremo Tribunal Federal, no que toca à imunidade de que
gozam as entidades beneficentes de assistência social, é no sentido de que a
il.
jurisprudência do STF é no sentido de afirmar a existência de direito adquirido
ao regime jurídico da imunidade das entidades filantrópicas.
as
I Questão 30 - ESAF/AFRFB/2014
br
O entendimento do Supremo Tribunal Federal, no que toca à imunidade de que
gozam as entidades beneficentes de assistência social, é no sentido de que a
exigência de renovação periódica do CEBAS, por parte das entidades
-
filantrópicas, a cada três anos, ofende o disposto na Constituição Federal.
so
I Questão 32 - INÉDITA/2014
w
de impostos.
w
1 CORRETA
m
2 CORRETA
3 CORRETA
4 CORRETA
co
5 CORRETA
6 ERRADA
il.
7 ERRADA
8 CORRETA
9 ERRADA
as
10 ERRADA
11 ERRADA
12 ERRADA
13
14
- br
ERRADA
CORRETA
15 CORRETA
so
16 ERRADA
17 ERRADA
18 ERRADA
ur
19 CORRETA
20 ERRADA
21 ERRADA
nc
22 ERRADA
23 ERRADA
24 ERRADA
o
,.-
' 25 ERRADA
.c
26 ERRADA
27 ERRADA
w
28 ERRADA
29 ERRADA
30 ERRADA
w
31 ERRADA
32 ERRADA
w