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O documento resume os principais pontos sobre a morfologia e desenvolvimento de angiospermas, incluindo a germinação da semente, formação de tecidos, estrutura da raiz, caule e folha.
O documento resume os principais pontos sobre a morfologia e desenvolvimento de angiospermas, incluindo a germinação da semente, formação de tecidos, estrutura da raiz, caule e folha.
O documento resume os principais pontos sobre a morfologia e desenvolvimento de angiospermas, incluindo a germinação da semente, formação de tecidos, estrutura da raiz, caule e folha.
DENSENVOLVIMENTO E MORFOLOGIA DAS ANGIOSPERMAS A formação de tecidos em angiospermas Germinação da semente
➢ Uma semente madura abriga em seu interior o embrião e
substâncias nutritivas; estas podem estar armazenadas no endosperma, nos cotilédones ou em ambos, dependendo da espécie. Uma das extremidades do embrião constitui a radícula. Essas células compõem o meristema apical;
➢ Na extremidade oposta situa-se o caulículo, em cuja
extremidade há um meristema apical. Um pouco abaixo da extremidade do caulículo encontram-se os cotilédones –, especializados na transferência de nutrientes estocados na semente para o corpo do embrião;
➢ A região inferior do embrião, situada entre a radícula e o ponto
de implantação do cotilédone, é denominada hipocótilo. A formação de tecidos em angiospermas Germinação da semente
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A formação de tecidos em angiospermas Germinação da semente
➢ As sementes geralmente amadurecem ainda dentro dos frutos.
Em seu interior, o embrião encontra-se em estado de dormência. Após serem liberadas do fruto e encontrarem condições adequadas, as sementes iniciam o processo de germinação, que é a retomada do crescimento e da diferenciação do embrião.
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A formação de tecidos em angiospermas Germinação da semente
➢ A primeira estrutura a emergir da semente, após a ruptura da
casca, é a radícula, que logo se diferencia na raiz primária. Esta cresce em direção ao solo, ancorando a planta e iniciando a absorção de água e sais minerais por meio de pelos absorventes.
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A formação de tecidos em angiospermas Germinação da semente
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A formação de tecidos em angiospermas Diferenciação celular e principais tipos de tecidos
➢ Os tecidos meristemáticos presentes nas extremidades dos
caules e das raízes são chamados meristemas primários;
➢ Durante o desenvolvimento da planta, células já diferenciadas
para o exercício de funções específicas podem readquirir a capacidade de se dividir e originando meristemas. Estes, por surgirem a partir de tecidos já diferenciados, são denominados meristemas secundários. A formação de tecidos em angiospermas Diferenciação celular e principais tipos de tecidos
➢ A protoderme é a camada de células que reveste externamente
o embrião e que dará origem à epiderme, o primeiro revestimento da planta. O meristema fundamental originará o córtex. A região central do embrião, envolvida pelo meristema fundamental, diferencia-se em procâmbio (do latim pro, antes; e cambiare, trocar), que dará origem aos dois tecidos vasculares da planta: o xilema e o floema. A formação de tecidos em angiospermas Diferenciação celular e principais tipos de tecidos Fonte: Google imagens A formação de tecidos em angiospermas Diferenciação celular e principais tipos de tecidos ➢ Plantas jovens são revestidas por uma camada de células achatadas e bem encaixadas entre si, que constituem a epiderme. As células epidérmicas secretam substâncias impermeabilizantes que formam a cutícula, que evita a perda de água por transpiração. Fonte: Google imagens A formação de tecidos em angiospermas Diferenciação celular e principais tipos de tecidos
➢ Parênquima é a denominação genérica para tecidos vegetais
constituídos por células de paredes finas compostas basicamente de celulose. Os tecidos parenquimáticos preenchem os espaços entre os tecidos de revestimento e os tecidos condutores. As células parenquimáticas têm capacidade de desdiferenciação, podendo voltar a se dividir, o que tem papel importante na regeneração de lesões;
➢ Células de certos tecidos parenquimáticos podem acumular
amido e outras substâncias de reserva (parênquima de reserva). Plantas que flutuam na água costumam apresentar parênquimas especializados no acúmulo de gases entre as células (parênquimas aeríferos). A formação de tecidos em angiospermas Diferenciação celular e principais tipos de tecidos
➢ As plantas vasculares possuem ainda dois tecidos especializados
na sustentação esquelética do corpo vegetal: o colênquima e o esclerênquima;
➢ As células do colênquima estão organizadas em feixes
longitudinais no interior de raízes e caules, principalmente em partes jovens da planta.
➢ O esclerênquima é formado por células que morreram devido
ao próprio processo de diferenciação. Durante esse processo, as paredes celulares impregnaram-se de uma substância impermeável, a lignina, formando elementos de grande resistência. Esses elementos podem ser de dois tipos: fibras esclerênquimáticas e esclereídes. A formação de tecidos em angiospermas Diferenciação celular e principais tipos de tecidos ➢ Fibras esclerenquimáticas estão presentes em diversas partes da planta: caules, folhas, frutos e sementes. O revestimento duro das sementes e frutos de muitas espécies, como nozes, avelãs e cocos, é constituído principalmente por fibras esclerenquimáticas;
➢ Esclereídes têm forma variada e podem ser encontradas
isoladamente ou em grupo entre as células parenquimáticas.
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A formação de tecidos em angiospermas Diferenciação celular e principais tipos de tecidos ➢ O xilema é composto basicamente por dois tipos de elementos condutores da seiva mineral: as traqueídes e os elementos de vaso lenhoso, ambos constituídos por células mortas, das quais restaram apenas as paredes celulares espessas, impregnadas de lignina.
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A formação de tecidos em angiospermas Diferenciação celular e principais tipos de tecidos
➢ O floema é constituído por diversos tipos de célula. Além dos
elementos condutores da seiva orgânica – as células crivadas e os elementos de tubo crivado –, há também fibras e células parenquimáticas;
➢ As células crivadas e os elementos de tubo crivado recebem
essa denominação por apresentarem em suas paredes áreas com um grande número de poros, as áreas crivadas e as placas crivadas. Cada poro é atravessado por um plasmodesmo, uma fina ponte citoplasmática que comunica diretamente os citoplasmas de células vizinhas do floema. A formação de tecidos em angiospermas Diferenciação celular e principais tipos de tecidos
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Organização corporal das angiospermas Estrutura da raiz
➢ A extremidade de uma raiz é envolta por uma estrutura celular
em forma de capuz, a coifa. Esta protege do atrito com o solo a zona de multiplicação celular. Seguindo-se, encontra-se a zona de alongamento celular;
➢ À zona de alongamento segue-se a zona de maturação celular.
Na parte externa da planta, a zona de maturação pode ser identificada pela presença de grande número de pelos absorventes. Organização corporal das angiospermas Estrutura da raiz
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Organização corporal das angiospermas Estrutura do caule
➢ O caule liga e integra raízes e folhas. Além de constituir a
estrutura física onde se inserem raízes e folhas, o caule é o responsável pelo transporte de água e de substâncias orgânicas entre esses órgãos;
➢ Há espécies em que o caule cresce horizontalmente, na
superfície do solo ou enterrado. A grama e o morangueiro têm caules do tipo estolho que crescem horizontalmente sobre o solo, enquanto a bananeira e o bambu têm caules subterrâneos (rizomas). A batata-inglesa tem um rizoma dilatado, com células ricas em grãos de amido. Caules subterrâneos apresentam gemas, ou botões vegetativos, a partir dos quais podem se desenvolver ramos e folhas. A presença dessas estruturas permite distingui-los das raízes. Organização corporal das angiospermas Estrutura do caule
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Organização corporal das angiospermas Estrutura do caule
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Organização corporal das angiospermas Estrutura da folha
➢ As folhas se desenvolvem a partir dos primórdios foliares. À
medida que o primórdio foliar se desenvolve, os tecidos se diferenciam e se organizam em uma estrutura laminar altamente adaptada à captação de luz. Os tipos mais comuns de folha têm uma porção laminar expandida, o limbo, ou lâmina foliar, e um pedúnculo, o pecíolo, pelo qual o limbo se prende ao ramo caulinar;
➢ A folha é totalmente revestida por uma epiderme que, na
maioria das plantas, é formada por uma única camada de células. Entretanto, plantas adaptadas a regiões secas (xerófitas) podem apresentar uma epiderme constituída por várias camadas de células, que conferem proteção extra contra a perda de água. Organização corporal das angiospermas Estrutura da folha
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Referência bibliográfica
➢ AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia 2: Biologia dos
organismos. 4ª edição. São Paulo: Moderna, 2015. Coleção Moderna PLUS.