1ª Lista: Capítulo 2
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Campina Grande – PB
2011
PROBLEMAS
Para isto devemos analisar duas condições ao qual o potencial deve satisfazer
2. Para uma força central cuja intensidade varia exatamente com o inverso do quadrado da
distância em relação ao centro, a trajetória é limitada e necessariamente fachada. Se os
apsides pressionarem lentamente indica um comportamento para a lei de força ligeiramente
diferente da lei do inverso do quadrado da distância. Este efeito, contudo é muito pequeno e
somente precessões lentíssimas nos seus periélios foram observadas. A maior delas é a do
periélio de Mercúrio que avança 564 segundos arco por século. Um cálculo clássico mais
detalhado fornece 531 segundos de arco por século (um erro de 7,5% em relação ao valor
observado). Essa dificuldade de 43 segundos de arco é uma dificuldade não resolvida na
mecânica newtoniana. Considere uma partícula que se move sobre a ação de uma força
central
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Onde
Então
Chegamos a essa expressão completando quadrado. Fazendo uma nova mudança de variável
Então
Onde fizemos a constante de integração como sendo nula. Voltando para a variável , temos que
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Organizando os termos acima encontramos
tiramos que
Prove que
Para mostramos que o invariante é constante de movimento basta verificarmos se sua derivada total é nula,
mas podemos antes disso obter através da lagrangeana dada a seguinte equação de movimento
assim
Mas , então
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Como queríamos demonstra.
Então uma forma de mostrarmos é substituirmos a solução proposta na equação acima e verificarmos se a
mesma é satisfeita.
Como a velocidade não varia podemos concluir que a função adicional a lagrangeana por meio da
transformação de Galileu depende apenas das seguintes variáveis
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Isso mostra que a ação é quase invariante quando consideramos a velocidade infinitesimal. Como a ação é
quase invariante podemos aplicar o teorema de Noether na sua forma generalizada
Com constantes.
É constante do movimento.
Isso mostra que a lagrangeana é invariante, logo a ação também será como podemos ver a seguir
Aqui a ação é invariante não precisamos, portanto usar a forma generalizada do teorema de Noether, basta
observar que
Com a substituição
Com as equações acima podemos expressar em de , fazendo uma simples soma algébrica
Então como podemos ver esta faltando a coordenada . Para mostrarmos que a quantidade é
proporcional ao momento conjugado na coordenada devemos verificar se
6. Uma partícula de massa e carga elétrica move-se num campo magnético uniforme
, cujo potencial vetor é .
6
Nós temos que a lagrangeana de uma partícula carregada num campo magnético é dada por
Podemos ver que o fato do campo magnético ser dado na forma , implica que o produto vetorial do
vetor unitário com as outras componentes levara as componentes perpendiculares ao plano, assim
Para fazer isto vamos lembrar que as coordenadas cartesianas para cilíndricas têm a seguinte forma
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A partir da equação de Lagrange em coordenadas cilíndricas encontramos que
Sendo
Visto que vamos considerar como sendo uma orbita que velocidade angular uniforme. Com isso
encontramos que
Para isto faremos o produto escalar do vetor com o vetor unitário caso o resultado seja nulo isso
mostrara que o vetor esta no mesmo plano e perpendicular a , então
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Nós sabemos que no geral a equação de uma cônica é dada por
Onde representa a excentricidade da cônica. Comparando a equação acima com o nosso resultado obtido
por meio do potencial vetor, temos que a excentricidade será
O vetor sempre aponta na direção do eixo maior da orbita elíptica em virtude de sempre estar
perpendicular ao vetor que representa a variação angular e como podemos ver sua componente está na
direção do vetor , com isso o vetor fica sempre apontando na mediana dos vetores o que o faz
sempre apontar na direção do eixo maior da orbita elíptica.