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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências e Tecnologia

Unidade Acadêmica de Física

Professor: Aércio Ferreira de Lima

Disciplina: Mecânica Clássica II

1ª Lista: Capítulo 2

Alberto Silva Pereira

20811642

Campina Grande – PB

2011
PROBLEMAS

1. Mostre que um campo central só tem orbitas circulares estáveis se .

Para isto devemos analisar duas condições ao qual o potencial deve satisfazer

Sendo que o potencial efetivo é dado por

Então da derivada primeira tiramos que

Da derivada segunda tiramos que

Substituindo o valor a que encontramos através da primeira derivada temos que

Como queríamos demonstrar.

2. Para uma força central cuja intensidade varia exatamente com o inverso do quadrado da
distância em relação ao centro, a trajetória é limitada e necessariamente fachada. Se os
apsides pressionarem lentamente indica um comportamento para a lei de força ligeiramente
diferente da lei do inverso do quadrado da distância. Este efeito, contudo é muito pequeno e
somente precessões lentíssimas nos seus periélios foram observadas. A maior delas é a do
periélio de Mercúrio que avança 564 segundos arco por século. Um cálculo clássico mais
detalhado fornece 531 segundos de arco por século (um erro de 7,5% em relação ao valor
observado). Essa dificuldade de 43 segundos de arco é uma dificuldade não resolvida na
mecânica newtoniana. Considere uma partícula que se move sobre a ação de uma força
central

Onde é uma constante positiva e é uma constante pequena. Considere o caso de um


movimento confinado com , sendo o momento angular da partícula.

a) Mostre que a trajetória é uma equação do tipo

Que representa uma elipse que pressiona. Dê as expressões para em termos de .

Nosso trabalho se resume a resolver a seguinte integral

1
Onde

Com isso a expressão para a trajetória fica

Fazendo a seguinte mudança de variável

Então

Chegamos a essa expressão completando quadrado. Fazendo uma nova mudança de variável

Então a expressão acima toma a seguinte forma

Aqui podemos usar a seguinte substituição trigonométrica

Então

Onde fizemos a constante de integração como sendo nula. Voltando para a variável , temos que

Com isso a equação da trajetória toma a seguinte forma

2
Organizando os termos acima encontramos

Agora comparando a equação acima com

tiramos que

b) Determine o sentido da precessão para e para .

3. Considere um oscilador harmônico com freqüência dependente do tempo, cuja lagrangeana


é .

a) Se a função satisfaz a equação diferencial

Prove que

É constante do movimento (Lewis Jr. & Riesenfeld 1969).

Para mostramos que o invariante é constante de movimento basta verificarmos se sua derivada total é nula,
mas podemos antes disso obter através da lagrangeana dada a seguinte equação de movimento

assim

Mas , então

3
Como queríamos demonstra.

b) Um exemplo de interesse em cosmologia é , com constante.


Mostre que, neste caso, uma solução para é

Onde e são funções de Bessel de primeira e segunda espécies,


respectivamente (Lemos & Natividade 1987).

Substituindo a expressão proposta para a freqüência encontramos a seguinte equação diferencial

Então uma forma de mostrarmos é substituirmos a solução proposta na equação acima e verificarmos se a
mesma é satisfeita.

4. Considere um sistema de partículas em interação com a lagrangeana , onde


e V só depende das distâncias entre as partículas. Mostre que,
sob uma transformação de Galileu , , a lagrangeana transformada só difere
de uma certa função . Tomando infinitesimal, mostre que a ação é quase
invariante e, como conseqüência da versão generalizada do teorema de Noether, obtenha a
constante de movimento , onde é o momento linear total, M é a massa total e
é o vetor posição do centro de massa do sistema.

Derivando as relações de Galileu temos que

Com o resultado acima substituímos na lagrangiana obtendo que

Como a velocidade não varia podemos concluir que a função adicional a lagrangeana por meio da
transformação de Galileu depende apenas das seguintes variáveis

Como queríamos demonstrar.

A ação é definida como sendo

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Isso mostra que a ação é quase invariante quando consideramos a velocidade infinitesimal. Como a ação é
quase invariante podemos aplicar o teorema de Noether na sua forma generalizada

Onde os termos e , encontramos por uma simples comparação com as equações

Com isso substituindo esses valores no teorema de Noether encontramos que

Onde o termo , então a demonstrar o que nos foi proposto.

5. Um sistema com dois graus de liberdade tem lagrangeana

Com constantes.

a) Prove que a lagrangeana – e, conseqüentemente, a ação – é invariante sob


transformações infinitesimal , . Usando o teorema de
Noether, prove que a quantidade A definida por

É constante do movimento.

Temos a seguinte transformação

Com isso temos que

Isso mostra que a lagrangeana é invariante, logo a ação também será como podemos ver a seguir

Aqui a ação é invariante não precisamos, portanto usar a forma generalizada do teorema de Noether, basta
observar que

Onde temos as seguintes correspondências


5
Então utilizando a seguinte forma para o teorema de Noether

Temos que ao substituir as expressões encontramos

Por comparação mostramos que a quantidade é constante do movimento.

b) Introduzindo as novas coordenadas generalizadas e definidas por e


, mostre que uma das novas coordenadas não aparece na lagrangeana
expressa em termos de . Prove que a quantidade A do item anterior é
proporcional ao momento conjugado a essa coordenada cíclica e interprete
geometricamente todo o procedimento realizado.

Com a substituição

Com as equações acima podemos expressar em de , fazendo uma simples soma algébrica

Com isso temos

Então como podemos ver esta faltando a coordenada . Para mostrarmos que a quantidade é
proporcional ao momento conjugado na coordenada devemos verificar se

Como queríamos demonstrar.

6. Uma partícula de massa e carga elétrica move-se num campo magnético uniforme
, cujo potencial vetor é .

a) Mostre que as equações de Lagrange para a partícula equivalem a e


determine em termos de .

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Nós temos que a lagrangeana de uma partícula carregada num campo magnético é dada por

Nós sabemos que

Com isso encontramos que a lagrangeana toma a seguinte forma

Com a lagrangiana acima encontraremos três equações de movimento

Seguindo o mesmo raciocínio encontramos para e que

Podemos ver que o fato do campo magnético ser dado na forma , implica que o produto vetorial do
vetor unitário com as outras componentes levara as componentes perpendiculares ao plano, assim

Onde concluímos que

Como queríamos demonstrar.

b) Exprima a lagrangeana em coordenadas cilíndricas e mostre que, embora


seja coordenada cíclica, a componente do momento angular não é
conservada. Explique.

Para fazer isto vamos lembrar que as coordenadas cartesianas para cilíndricas têm a seguinte forma

Com isso substituindo na lagrangiana temos que

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A partir da equação de Lagrange em coordenadas cilíndricas encontramos que

7. Uma partícula de massa e vetor posição move-se no potencial coulombiano ou


gravitacional , onde .

a) Mostre que o vetor de Laplace-Runge-lenz

É constante de movimento, onde é o vetor momento angular.

Torna-se prático para este sistema colocarmos em coordenada polar, onde

Assim, derivando vetor temos que

Sendo

Visto que vamos considerar como sendo uma orbita que velocidade angular uniforme. Com isso
encontramos que

Logo o vetor de Laplace-Runge-lenz é constante de movimento.

b) Mostre que está contido no plano da orbita.

Para isto faremos o produto escalar do vetor com o vetor unitário caso o resultado seja nulo isso
mostrara que o vetor esta no mesmo plano e perpendicular a , então

Isso se deve ao fato de os vetores serem perpendiculares entre si.

c) Tomando o produto escalar de por , deduza a equação da orbita. Sugestão:


.

Realizando o produto escalar encontramos que

d) Mostre que a excentricidade é dada por e que aponta ao longo do eixo


maior da orbita elíptica.

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Nós sabemos que no geral a equação de uma cônica é dada por

Onde representa a excentricidade da cônica. Comparando a equação acima com o nosso resultado obtido
por meio do potencial vetor, temos que a excentricidade será

O vetor sempre aponta na direção do eixo maior da orbita elíptica em virtude de sempre estar
perpendicular ao vetor que representa a variação angular e como podemos ver sua componente está na
direção do vetor , com isso o vetor fica sempre apontando na mediana dos vetores o que o faz
sempre apontar na direção do eixo maior da orbita elíptica.

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